Edição 578 | Ano IV

São Paulo / SP
Franquias buscam espaço na América Latina e na Ásia
A Ásia e a América Latina estão cada vez mais na rota de franquias que desejam internacionalizar a marca. Na América Latina, existem 328 unidades brasileiras - 47% das 694 que têm presença no exterior. A Ásia, que conta com 10% do total, também tem atraído redes, segundo a ABF (Associação Brasileira de Franchising). A ida para os países vizinhos deve-se principalmente à adaptação de produtos -menor, devido à afinidade cultural- e à facilidade logística, segundo especialistas. A Hope, de moda íntima, é exemplo de rede que aposta na América Latina: inaugura neste mês sua primeira franquia na Argentina. A marca conta com outras cinco unidades no exterior -duas em Israel e três em Portugal. As escolhas dos destinos foram pautadas pelo interesse de investidores locais, segundo o diretor comercial da marca, Carlos Eduardo Padula. "O maior desafio é aprender como o consumidor local vai olhar para a sua marca." O presidente da Água Doce Cachaçaria, Delfino Golfeto, concorda que o gosto do público do país de destino mereça atenção especial. Nos planos dele está a Colômbia. "Os sabores deles são muito próximo do nosso."
PARA FORA - Segundo o presidente da ABF, Ricardo Bomeny, a internacionalização intensificou-se nos últimos seis anos. "O franqueador no Brasil tem mais informação", justifica. A Ásia, afirma, está entre as praças que têm despertado interesse tanto por público quanto por crescimento dos países da região. A MegaMatte, de alimentação, é uma das redes que cogitam migrar para outro continente. Para isso, a marca tem investido em missões e visita feiras, segundo a diretora-executiva, Fátima Rocha. "Estamos mapeando as oportunidades", afirma. Os estudos mostraram que Macau, na China, é um dos destinos com potencial. "O chinês tem facilidade em aceitar qualquer produto, desde que não seja caro."
PROBLEMAS - Para a aterrissagem no exterior dar certo, é preciso estudar o mercado e os custos, indica Bomeny. O relacionamento com o franqueado também deve entrar na lista. O Spoleto, de alimentação, por exemplo, fechou duas unidades no México -em 2010 e 2011- por problemas com franqueados. "Enterramos a loja para a marca não ser queimada", diz Edwin Junior, gerente de expansão internacional do Grupo Umbria, que detém a marca. (Agência FolhaNews)

São Paulo / SP
Empresários vão aumentar preços em 2012
A cada troca de coleção, o empresário Jean Makdissi Júnior, 34, dono da Íntima Store, reajusta em 4% o preço das lingeries que vende. Neste fim de ano, no entanto, ele planeja aumento superior devido à inflação e ao custo da mão de obra. Para não afastar consumidores, o empreendedor negocia valores e formas de pagamento com fornecedores. "É a única maneira de nossa estrutura de custos não ter alta superior à que podemos repassar ao cliente", explica.
Como Makdissi Júnior, 42% dos empresários brasileiros planejam reajustar preços nos próximos 12 meses. É o que mostra pesquisa da consultoria Grant Thornton realizada no terceiro trimestre de 2011 com 11 mil donos de empresas de pequeno e médio portes em 39 países - 104 deles brasileiros. Em 2010, 29% pretendiam aumentar preços.
No Brasil, o crescimento econômico e a alta da inflação -previsão de 6,5% em 2011- foram responsáveis pelo resultado, diz Javier Martinez, coordenador do estudo. "Apesar do aumento de preços, os empresários não temem perder clientes." Pela pesquisa, 78% deles apostam em um fim de ano com faturamento maior. "O Natal e as férias influenciam o cenário otimista", avalia. Para Márcio Iavelberg, sócio da Blue Numbers, consultoria de negócios especializada em pequenas empresas, a carga tributária também influenciou os reajustes.
O aumento do IOF - Imposto sobre Operações Financeiras - para compras no exterior com cartão de crédito em março -que foi de 2,38% a 6,38%-, exemplifica, impactou o caixa dos importadores e resultou no repasse de custos aos consumidores. Donos de pequenas empresas são os mais prejudicados pelas variações econômicas e tributárias, diz Iavelberg. "Eles carecem de planejamento para lidar com gastos inesperados", considera. O repasse deve ser feito de forma "sutil" para não afastar a clientela, diz. Promoções para itens específicos e "reajustes esporádicos amenizam o impacto do aumento".
Os erros  - O encalhe de uma coleção de bijuterias foi o primeiro indício de que algo estava errado na estratégia de vendas da Dona da Bijux, diz o proprietário, Eduardo Oliveira, 28. Ao analisar o problema, o empresário descobriu que os artigos estavam 30% mais caros do que os da concorrência. "Os clientes elogiavam os produtos, mas devolviam todas as peças quando olhavam a tarja com o preço", conta.
O erro só não trouxe prejuízo porque, como a loja atende a atacado e a varejo, o giro de mercadorias é alto. "Hoje avalio todos os produtos e converso com os fornecedores antes de definir o quanto cobrar por eles", afirma. Falhas na definição de preços são comuns, principalmente devido à inexperiência, de acordo com o professor de marketing e vendas do Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa) Rafael D'Andrea.
O principal erro, no entanto, não é aumentar demais a margem de lucro dos produtos, como fez Oliveira, mas reduzi-la. "Donos de pequenas empresas acham que devem oferecer preço baixo para compensar a falta de estrutura da loja", analisa D'Andrea. Quando se erra para mais, o mercado costuma sinalizar rapidamente a inadequação, indica D'Andrea. "Os consumidores alertam o lojista quando deixam de comprar em seu estabelecimento."
Se o valor é inferior ao ideal, contudo, "demora para o empresário descobrir que poderia ter uma receita maior". Qualquer uma das falhas, porém, pode prejudicar a imagem da empresa, alerta Braulino dos Santos, consultor tributário e financeiro. "Cobrar menos pode causar apagão no estoque e prejudicar o orçamento da empresa; o contrário pode afastar consumidores." Em sua primeira experiência como empresária, Helena Toledo, 36, proprietária da Baby Stuff, de artigos para bebês, conheceu os efeitos de um erro de precificação. O giro rápido dos produtos foi o primeiro indicador do engano. Teve certeza da falha ao ver que, na concorrência, os mesmos artigos custavam até 10% mais, destaca. "Agendei encontros com várias empresas de uma vez só e passei a vender os produtos sem uma avaliação detalhada do quanto valiam", justifica a empresária. Para resolver o problema, ela subiu os preços. A medida, no entanto, causou surpresa entre os clientes, afirma. "Quem havia comprado produtos pelo valor anterior questionou o aumento."

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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação – São Paulo / SP
FGV afirma que índice que reajusta aluguel sobe na 1ª prévia do mês
O índice de preços mensurado pelo IGP-M - Índice Geral de Preços – Mercado -, usado como referência na maioria dos contratos de aluguel, subiu 0,45% na primeira prévia do mês de outubro, ante alta de 0,43% no mesmo período de setembro. No acumulado dos últimos 12 meses, a variação é de 6,86%, enquanto varia 4,61% no ano. O acumulado dos últimos 12 meses já chegou a 8,65%, em 29 de junho. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (10) pela FGV (Fundação Getulio Vargas). As prévias do IGP-M são apuradas em decêndios (períodos de dez dias). O IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo) apresentou variação de 0,63%, ante 0,49% no mês anterior. O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) registrou variação de 0,08%, ante 0,42% no mesmo período do mês anterior. Neste subgrupo, cinco das setes classes de despesas apresentaram desaceleração, com destaque para alimentação, que passou de 0,60% para -0,55%. As outras classes que perderam ritmo foram: vestuário (1,92% para 0,37%) saúde e cuidados pessoais (de 0,54% para 0,34%) e transportes (0,20% para 0,11%) e educação, leitura e recreação (0,16% para 0,09%). O INCC (Índice Nacional de Custo da Construção) registrou alta de 0,09%, ante 0,10% no mesmo período de setembro. A primeira leitura referente a outubro do indicador foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 e 31 de setembro.

Da redação – São Paulo / SP
RESUMO da Semana – 3 a 7 de outubro de 2011
IPC-S desacelera em seis capitais - O IPC-S de 30 de setembro de 2011 registrou variação de 0,50%, 0,08 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa divulgada na última apuração. Seis das sete capitais pesquisadas registraram decréscimo em suas taxas de variação.
Confiança de serviços tem 2ª queda consecutiva - O Índice de Confiança de Serviços (ICS) da Fundação Getulio Vargas recuou 0,4% entre agosto e setembro de 2011, ao passar de 130,8 para 130,3 pontos. Com a segunda queda consecutiva, o índice situa-se agora 3,0 pontos abaixo do mesmo mês do ano passado mas se mantém acima da média histórica de 125,2 pontos.
IGP-DI avança em setembro - O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou 0,75%, em setembro, taxa superior à registrada em agosto, de 0,61%. Em 12 meses, o IGP-DI variou 7,45%. No ano, a variação foi de 4,30%. Os três componentes do IGP-DI apresentaram as seguintes trajetórias na passagem de agosto para setembro: IPA, de 0,77% para 0,94%, IPC, de 0,40% para 0,50%, e INCC, de 0,13% para 0,14%.
IPC-C1 registra variação superior à do IPC-BR - O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) do mês de setembro apresentou variação de 0,55%. Com este resultado, o indicador acumula alta de 4,30%, no ano e 7,45%, nos últimos 12 meses. Em setembro, o IPC-BR registrou variação de 0,50%. A taxa do indicador nos últimos 12 meses ficou em 7,14%, nível abaixo do registrado pelo IPC-C1.

Agropecuária
Em setembro, safra de grãos fica 6,6% maior que safra recorde de 2010 - A safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas (caroço de algodão, amendoim, arroz, feijão, mamona, milho, soja, aveia, centeio, cevada, girassol, sorgo, trigo e triticale) indica produção da ordem de 159,4 milhões de toneladas, superior em 6,6% à safra recorde obtida em 2010 (149,7 milhões de toneladas) e 0,3% maior que a estimativa de agosto. É o que indica a nona estimativa do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) em 2011. (Fonte: IBGE)

Índices de Preços ao Consumidor
IPC da Fipe registra alta de 0,25% em setembro - A quarta quadrissemana de setembro do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apontou inflação de 0,25% na cidade de São Paulo, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O resultado representou aceleração ante 0,22% da prévia anterior. Nas sete classes de despesa que compõem o IPC da Fipe, os resultados apurados foram: Habitação (0,17%), Alimentação (0,37%), Transportes (0,06%), Despesas Pessoais (0,15%), Saúde (0,61%), Vestuário (0,64%) e Educação (0,05%). (Fonte: Fipe)

Preço da cesta básica cai em 9 capitais - Nove das 17 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica indicaram queda no custo dos produtos básicos em setembro. O salário mínimo necessário foi calculado em R$ 2.285,83 - o que corresponde a 4,19 vezes o mínimo em vigor, de R$ 545,00. O recuo mais significativo ocorreu nas cidades de Natal, João Pessoa e Aracaju, que registraram respectivamente variação de 6,17%, -2,85% e -2,19%. (fonte: Dieese)

IPCA de setembro fica em 0,53% - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) continuou subindo e apresentou variação de 0,53% em setembro, situando-se acima dos 0,37% de agosto em 0,16 ponto percentual. O acumulado do ano fechou em 4,97%, bem acima da taxa de 3,60% relativa a igual período de 2010. Considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 7,31%, o mais alto desde maio de 2005 (8,05%) e, portanto, acima dos 7,23% relativos aos doze meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2010, a taxa havia ficado em 0,45%. (fonte: IBGE)
INPC aumentou 0,45% em setembro - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC apresentou variação de 0,45% em setembro, pouco acima do resultado de 0,42% de agosto. Com isto, o acumulado do ano fechou em 4,61%, acima da taxa de 3,80% relativa a igual período de 2010. Considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 7,30%, abaixo dos doze meses imediatamente anteriores (7,40%). Em setembro de 2010 o INPC havia ficado em 0,54%. (Fonte: IBGE)

Indústria
PIM: Produção industrial varia -0,2% em agosto - Em agosto, o índice da produção industrial registrou variação negativa de 0,2% em relação a julho de 2011, na série livre de influências sazonais. Na comparação com igual período do ano passado, os índices da indústria foram positivos: 1,8% em agosto de 2010, resultado mais elevado desde maio último (2,5%), e 1,4% no acumulado do período janeiro-agosto de 2011. A taxa anualizada - índice acumulado nos últimos 12 meses - ficou em 2,3%. (Fonte: IBGE)

Produção industrial cai em 10 dos 14 locais pesquisados em agosto - Os índices regionais da produção industrial mostraram taxas negativas em 10 dos 14 locais pesquisados pelo IBGE entre julho e agosto, na série ajustada sazonalmente. Goiás (-6,6%) e Espírito Santo (-6,4%) apontaram os recuos mais acentuados. Os demais locais que registraram redução na produção acima da média nacional (-0,2%) foram Amazonas (-4,5%), Pernambuco (-3,0%), Bahia (-1,9%), Rio Grande do Sul (-1,5%), Pará (-1,2%), Minas Gerais (-1,1%) e região Nordeste (-0,9%). São Paulo apontou variação negativa de 0,1%. Com aumento na produção figuraram Paraná (7,0%), Rio de Janeiro (4,3%), Santa Catarina (1,9%) e Ceará (1,5%). (Fonte: IBGE)

(Fonte Geral: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas: e Abertura das Européias:

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia sobem por esperança de uma solução na Europa
As bolsas de valores asiáticas fecharam em leve alta nesta segunda-feira, dia 10/11, depois que os líderes de Alemanha e França prometeram revelar um plano para resolver a crise de dívida da zona do euro até o fim do mês.
- O índice MSCI das ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão avançava 1%.
- Os mercados de Tóquio estavam fechados para feriado.
- Os mercados da Austrália e da Coreia do Sul se valorizaram 0,92% e 0,38%, respectivamente, com ganhos limitados por declínios no setor financeiro e de construção.
- O índice referencial de Xangai perdeu 0,61%.
- O índice de Hong Kong fechou quase estável, em alta de 0,02%.
Análise - As commodities subiram, ajudadas pelo otimismo com a ação na Europa e por dados melhores que o esperado sobre a geração de emprego nos EUA, que aliviou temores de uma nova recessão na maior economia do mundo. Receios de uma possível desaceleração econômica na China têm irritado os mercados de Hong Kong e da China nos últimos meses, prejudicando as ações dos setores bancário, imobiliário e de recursos naturais, embora alguns players vejam agora uma oportunidade de compra. A chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, disseram após reuniões em Berlim no domingo que seu objetivo é criar uma resposta sustentável para os problemas da Grécia, concordar em como recapitalizar os bacos europeus e apresentar um plano para acelerar a coordenação econômica na zona do euro até a cúpula do G20 em Cannes, nos dias 3/11 e 4/11.

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MERCADO FINANCEIRO


Brasília/DF e São Paulo/SP
Spread bancário atinge maior nível em dois anos
A queda da taxa Selic, que indica os juros básicos da economia, não está se refletindo em juros menores para os tomadores finais de empréstimos e financiamentos. Esse movimento contraditório está sendo impulsionado pelo spread bancário (diferença entre as taxas que as instituições financeiras pagam para captar recursos e as que cobram do cliente final) que está no nível mais alto em dois anos, de acordo com o Banco Central.
Em agosto, segundo os dados mais recentes divulgados pelo BC, o spread atingiu 27,8% ao ano, percentual mais alto desde maio de 2009. Se for considerado apenas o crédito para as pessoas físicas, a diferença entre os juros de captação e aplicação correspondeu a 34,4% ao ano, maior nível desde julho de 2009. Em relação aos empréstimos para as empresas, o spread bateu recorde e alcançou 19% ao ano.
A diferença pode ser observada quando se compara a evolução das taxas usadas na captação, quando as instituições financeira pegam dinheiro emprestado dos correntistas e oferecem juros em aplicações como poupança e CDB, e nos juros cobrados na concessão de crédito. A taxa média de captação caiu de 12,3% ao ano em julho para 11,9% em agosto.
Esse movimento foi influenciado pelo corte de 0,5 ponto percentual na taxa Selic para 12% ao ano decidido pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central no fim de agosto. Os juros médios pagos pelos tomadores de empréstimos e financiamento, no entanto, não tiveram a mesma trajetória. A taxa média de aplicação, como o BC chama os juros dos clientes finais, permaneceu em 39,7% ao ano em agosto.
Inadiplência aumentou - De acordo com o professor de Finanças da Fundação Getulio Vargas (FGV) Fabio Gallo, a alta do spread bancário é explicada pelo aumento da inadimplência, que em agosto atingiu o maior nível desde maio de 2010 para as pessoas físicas e o maior nível desde outubro de 2009 para as empresas. "A inadimplência atinge fortemente o spread bancário. Sempre é assim, os bancos cobram de todos o que alguns clientes não pagam", diz Gallo.
As medidas de contenção do crédito tomadas pelo Banco Central no fim do ano passado, segundo o professor, influenciaram o aumento do spread no início do ano. Ele, no entanto, diz que essas ações atualmente têm pouco peso na diferença das taxas usadas na captação e nos empréstimos. "As medidas macroprudenciais já estão refletidas na taxa", explica. Na avaliação do especialista, o aumento da inadimplência é consequência da expansão do crédito experimentada nos últimos anos, acompanhada da falta de planejamento financeiro dos tomadores. "Os brasileiros, principalmente a nova classe C, se endividaram demais para consumir e não conseguem arcar com os financiamentos", declara.
O principal erro apontado pelo professor consiste em calcular a prestação com base nos anúncios das lojas, desconsiderando despesas extras como impostos, seguro e emplacamento de veículos. O economista afirma que o cadastro positivo, que relaciona os bons pagadores e está em vigor desde junho, deve frear o spread bancário. No entanto, ele diz que os efeitos levarão pelo menos um ano para serem sentidos. "É uma questão cultural. O cadastro positivo só se consolidará à medida que as pessoas e empresas aderirem [a ele]." (Agência Brasil)


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AGROBUSINESS


São Paulo / SP

Lei de terras a estrangeiros afeta crédito agrícola
A restrição legal instituída no Brasil contra a compra de terras por estrangeiros está afetando grandes operações de crédito agrícola de bancos com controle no exterior nos casos em que os contratos envolvem o registro de fazendas como garantia.
Empréstimos de centenas de milhões de reais em negociação entre bancos estrangeiros e agroindústrias brasileiras esbarraram na recusa de cartórios de registro de imóveis de aceitar alterar matrículas de terras que seriam colocadas como garantia do pagamento, afirmou o sócio de um grande escritório de advocacia brasileiro que assessora vários bancos estrangeiros.
"Talvez esse aspecto não tenha sido notado pelos órgãos do governo, pela AGU (Advocacia Geral da União), quando realizaram as mudanças na lei sobre compras de terras por estrangeiros", disse nessa quinta-feira Cesar Amendolara, sócio do Velloza & Girotto Advogados Associados.
Entre os clientes do escritório que estão tendo problemas para viabilizar operações deste tipo no Brasil estão o holandês Rabobank, o australiano Macquarie, o português Banif, o Banco Cargill, controlado pela gigante agrícola norte-americana, e até mesmo bancos tradicionais no Brasil, como o HSBC e o Santander, esse último que herdou a enorme carteira de crédito do Banespa quando o adquiriu. "A operação não sai, porque o banco não poderá executar a garantia (assumir a fazenda) em caso de não pagamento", acrescentou Amendolara.
O tema já foi levado ao governo pela ABBI (Associação Brasileira de Bancos Internacionais).
Como consequência do problema, bancos totalmente brasileiros, como os estatais, podem elevar suas fatias no mercado de crédito rural. Para viabilizar os negócios, os bancos estrangeiros teriam que optar por outras modalidades, mais complexas, de financiamentos.
P parecer da AGU  - A barreira aos estrangeiros veio em 2010, após membros do governo anterior, incluindo o presidente Lula, terem manifestado preocupação com o crescimento das aquisições de áreas agrícolas por empresas de outros países, em um momento de alta nos preços dos alimentos e de aumento da demanda global por commodities.
Um parecer da AGU que deu uma nova interpretação para uma lei antiga limitou as compras de terras por estrangeiros. As companhias com controle estrangeiro, se querem realizar uma aquisição de terra, são obrigadas a obedecer um rito, repleto de etapas e sem garantia de sucesso, uma vez que as regras não são claras, até para os órgãos públicos encarregados do processo. "Esse parecer acabou jogando a pressão toda pra cima dos cartórios de registros de imóveis, que com medo de fazer algo errado não estão registrando nada", afirmou o advogado.
O reflexo indireto da legislação, diz ele, é que o governo acaba prejudicando o financiamento de setores que buscava justamente estimular, como o de etanol. Produtores de grãos e de algodão também estão entre os grandes tomadores de empréstimos junto a bancos estrangeiros. O governo, de certa forma, está ciente dos vários problemas criados pela mudança legal e prepara mudanças, como informou uma fonte à Reuters recentemente. Mas alguns temem que, se as alterações forem muito amplas, e tiverem que passar pelo Congresso, será bastante demorado.
A venda dos ativos - Outro aspecto que está preocupando investidores estrangeiros que controlam empresas no Brasil donas de áreas agrícolas é a aparente incapacidade de venderem esses ativos para outras empresas estrangeiras, se assim desejarem. "Às vezes a empresa não consegue desinvestir. Você não pode proibir alguém de vender um ativo, isso fere a Constituição", disse Amendolara. O Brasil é um dos poucos países no mundo com capacidade de expandir sua área de cultivo de alimentos, fator que tem atraído a atenção de países preocupados com a segurança alimentar e a garantia de suprimento. (Agência Reuters)

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SETOR AUTOMOTIVO


São Paulo / SP
Montadoras querem incentivos para carro elétrico no Brasil
Para começar a produção de veículos elétricos no Brasil, as montadoras apontam a necessidade de incentivos do governo, como a redução de tributos. "Para fazer as coisas acontecerem no Brasil, necessitamos de uma parceria com o governo, dando incentivos para permitir que esses veículos entrem [no mercado], sejam acessíveis e atinjam escala suficiente para reduzir os custos", ressaltou o diretor de desenvolvimento de produtos da Ford na América do Sul, Matt O'Leary, em entrevista.
O diretor de engenharia da Mitsubishi no Brasil, Reinaldo Muratori, defendeu que, para viabilizar a fabricação, é preciso um período de adaptação com redução do imposto de importação e do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). Segundo ele, é indispensável "testar o mercado" antes de começar uma produção nacional. "O plano da Mitsubishi é, se o governo incentivar a parte dos impostos, a gente pode trazer uma frota razoável, colocar isso em teste e fazer um plano de produção local a médio prazo", disse Muratori após participar de debate no 20º Congresso e Exposição Internacionais de Tecnologia da Mobilidade (SAE Brasil).
A viabilidade da inclusão dos carros elétricos na matriz brasileira de transportes está em estudo pelo governo. De acordo com o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, é possível que o país tenha um projeto piloto para esse tipo de veículo.
Além do apoio governamental, o diretor de engenharia da Mitsubishi destacou que as empresas também terão de apostar na ideia para proporcionar a popularização dos veículos elétricos no país. "A montadora tem que subsidiar uma parte, enquanto se desenvolve maneiras de baratear o carro", explicou Muratori. Mesmo que o IPI e o imposto de importação fossem zerados, um carro elétrico da Mitsubishi, com autonomia de 160 quilômetros, ainda custaria cerca de R$ 100 mil. "O que é caro", admitiu o executivo.
Os carros híbridos, abastecidos com eletricidade ou combustíveis comuns, podem, no entanto, ser uma maneira mais fácil de os veículos elétricos conseguirem penetração no mercado brasileiro, na opinião de Matt O'Leary. "Costumamos pensar nos híbridos vindo primeiro, como uma maneira de atrair o interesse e trazer o preço para o patamar acessível", explicou o diretor da Ford.
A falta de tecnologia - Os incentivos para importação dos carros elétricos não são a única opção para a implementação desses veículos no país, na opinião do professor de engenharia de produção da Universidade de São Paulo (USP) Roberto Marx. "É uma tecnologia que, a princípio, o Brasil não domina completamente, mas isso poderia ser - com uma orientação mais forte nesse sentido e com incentivos - viabilizada em um espaço não muito longo de tempo", diz Marx. A tecnologia não é, no entanto, o único obstáculo para a implementação desse tipo de veículo no país. Leandro Lacerda lembra da necessidade de mão de obra específica. Ele é capitão da equipe de estudantes que expôs no SAE Brasil um protótipo de carro de corrida elétrico.
Desenvolvido por uma equipe do Centro Universitário da Fundação Educacional Inaciana, o projeto faz parte de uma iniciativa para incentivar trabalhos na área, de modo a formar profissionais especializados. "Não adianta ter carro elétrico no Brasil e ter que importar a mão de obra depois", ponderou. O carro, que deverá disputar uma competição com outros do mesmo tipo em 2012, é abastecido com 1,4 mil baterias de celular. Essa foi a maneira encontrada pelos estudantes para contornar a falta de insumos específicos para o funcionamento desse tipo de máquina. "As principais dificuldades são na parte de motores e baterias, que há muito tempo não ocorre muito desenvolvimento nessa área", destaca Lacerda.


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SERVIÇOS e VAREJO

Da redação – São Paulo / SP
Pernambucana Ferreira Costa investe em expansão
A rede varejista de materiais de construção Ferreira Costa não foge ao tradicional estilo recôndito adotado pela maioria das grandes varejistas do setor. Ainda mais se considerados os longos anos de existência da rede pernambucana, passada de pai para filho desde 1884, quando foi fundada no município de Garanhuns/PE. Some-se a isso o interesse crescente das gigantes do setor pelo mercado do Nordeste, região onde a economia cresce acima da média nacional nos últimos dez anos, puxada especialmente pelo consumo das famílias. A Ferreira Costa é considerada a maior varejista do Nordeste e a oitava do Brasil pelo ranking da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco). Para proteger sua posição em um mercado tradicionalmente competitivo - e cada vez mais atraente para as grandes redes do Sudeste -, a empresa está investindo em expansão. Devido à ainda grande pulverização do varejo de materiais de construção, a Ferreira Costa é líder regional com apenas três lojas, embora todas de grande porte. Juntas, as unidades de Garanhuns, Recife e Salvador somam uma área de vendas superior a 40 mil m², onde trabalham 1.800 pessoas. No início de 2012 será inaugurada a segunda loja no Recife/PE, com 16 mil m² de área de vendas, em um investimento de R$ 80 milhões. A empresa pretende também abrir uma segunda unidade na Bahia. A expansão da Ferreira Costa está sendo financiada com recursos próprios e empréstimos de instituições federais, basicamente Banco do Nordeste e BNDES.

Da redação – São Paulo / SP

H&M não vem para o Brasil antes de 2013
A sueca Hennes & Mauritz, segunda maior varejista de vestuário fast fashion do mundo, não descarta o Brasil como um mercado a ser explorado. O presidente da rede, Karl-Johan Persson, afirmou, em conferência com a imprensa na semana passada, que irá continuar a crescer nos mercados desenvolvidos e na China (onde ainda enxerga oportunidades de expansão), mas também analisa o mercado asiático e países como Brasil, Argentina, Austrália e África do Sul. Em 2012, a empresa chegará a dois novos mercados; Indonésia e Tailândia. A H&M já havia demonstrado interesse em abrir operações no Brasil em 2008, mas os planos foram adiados.

Da redação – São Paulo / SP
IMC amplia rede de restaurantes Frango Assado
A IMC – International Meal Company inaugurou uma unidade do Frango Assado na Rodovia Dom Pedro I, Km 66, sentido interior-capital. O novo complexo fica na cidade de Atibaia (SP), em frente ao Frango Assado da mesma rodovia, no sentido capital-interior, e em 1.100 m2 oferece restaurante, padaria, lanchonete, Espaço Kids, posto de gasolina e amplo estacionamento. O local funciona das 6h às 22h. A rede Frango Assado tem 21 unidades nas principais rodovias do Estado de São Paulo e faz parte do grupo IMC, também controlador das marcas RA Catering, líder de serviços de alimentação em aeroportos brasileiros; e Viena, no segmento de restaurantes e cafés.

Da redação – São Paulo / SP
Walmart cresce 4,2% no México em setembro
A Walmex, subsidiária mexicana do Walmart e maior varejista da América Central, disse que em setembro suas vendas em lojas abertas há mais de 12 meses avançaram 4,2% na comparação com o mesmo mês de 2010. O resultado ficou acima das expectativas do mercado financeiro, que giravam em torno de 3,6%.

Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Kalunga abre quarta loja no mercado carioca
A Kalunga, maior varejista de suprimentos para escritório, informática e material escolar do país, abriu no Shopping Grande Rio sua terceira loja na Baixada Fluminense. Com isso, a empresa passa a ter quatro unidades no Rio, mas fechará o ano com outras oito, que serão inauguradas nas próximas semanas. Haverá também a ampliação da loja no Shopping Nova América. Com mais de 70 lojas em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Distrito Federal e Santa Catarina, a empresa alcançou faturamento de R$ 1,005 bilhão em 2010, com crescimento de 17,5% sobre o ano anterior. A meta da empresa é dobrar as vendas e chegar a R$ 2,1 bilhões em 2015.

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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação – Brasília / DF
Recuo nas exportações pressiona valores da carne
Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário pode ter influenciado o enfraquecimento das cotações internas deste produto no final de setembro e neste início de outubro, devido à maior disponibilidade doméstica. A carcaça especial suína, negociada no atacado da Grande São Paulo, havia acumulado alta de 18% entre 31 de agosto e 22 de setembro, quando atingiu o maior preço no mês, de R$ 4,40/kg. Desde então, a carne perdeu sustentação e, até 6 de outubro, a queda foi de 3,4%, passando para R$ 4,25/kg. Quanto à carcaça comum, também na capital paulista, o movimento foi o mesmo: até dia 22 de setembro, o aumento havia sido de 18% e, de lá pra cá, a queda já chega a 4,8%. Quanto aos embarques, a quantidade de carne suína in natura exportada em setembro foi de 35 mil toneladas, volume 9,3% menor que o de agosto e expressivos 21,3% abaixo do de setembro de 2010, segundo a Secex.

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TI, WEB e e-COMMERCE


Da São Paulo / SP
Estudo afirma que mídia social apresenta risco para a segurança
Empresas não contam com segurança adequada para possibilitar o uso de ferramentas de mídia social. É o que mostra uma pesquisa realizada pelo Instituto Ponemon a pedido da Websense. Dos 4.640 participantes do estudo, 63% disseram que, no ambiente de trabalho, as redes sociais representam risco de segurança, mas apenas 29% acreditam ter ferramentas necessárias para se proteger. Além disso, 50% dos participantes apontaram um aumento de malware em função da mídia social.
Para chegar a essa conclusão, a Pesquisa Global dos Riscos das Redes Sociais ouviu profissionais de TI e de segurança de companhias na Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, Estados Unidos, França, Hong Kong, Índia, Itália, México, Reino Unido e Singapura.
No Brasil, a maioria dos entrevistados concorda que o uso da mídia social no trabalho é importante para atingir objetivos corporativos. No entanto, 67% deles acreditam que a utilização da ferramenta representa grande ameaça à companhia. Apenas 21% disseram acreditar ter os controles necessários para eliminar ou reduzir os riscos das redes sociais.
A pesquisa mostra ainda que os países que mais consideram a mídia social uma ameaça para a organização são Canadá, Hong Kong e México. Os que menos consideram são França e Itália.
Em todo o mundo, aponta o estudo, a frequência dos ataques de malware aumentou com a mídia social e não para de crescer. O levantamento mostra que 52% das empresas detectaram aumento da frequência dos ataques de malware como resultado direto do uso de mídia social, e 27% dizem que, recentemente, esses ataques aumentaram mais de 51%.
Em solo nacional, segundo 58% dos entrevistados, as infecções por vírus e malware estão aumentando devido ao uso das redes sociais. Por outro lado, muitas empresas (37%) não mantêm políticas comunicando o uso aceitável da mídia social no ambiente de trabalho. Enquanto isso, 28% não têm certeza de que elas existem. Das companhias nacionais que adotaram políticas, apenas 37% dizem que a política é aplicada.
As três tecnologias que os participantes de todo o mundo consideram mais importantes para reduzir ou eliminar ameaças que acompanham a mídia social são antivírus/antimalware (76%), segurança do endpoint (74%) e gateways seguros da web (73%), aponta a pesquisa.

Da redação – São Paulo / SP
Gartner: receita de SaaS na AL somará US$ 328,4 mi em 2011
O faturamento mundial de Software como Serviço (SaaS) deverá atingir 12,1 bilhões de dólares em 2011, um aumento de 20,7% em comparação com os 10 bilhões de dólares registrados no ano passado, aponta o instituto de pesquisas Gartner. Na América Latina, a receita somará 328,4 milhões de dólares – incremento de 23,5% ante aos 266 milhões de dólares em 2010.
O Gartner acredita que, embora esse mercado seja considerado embrionário na região, muitos CIOs veem a importância estratégica do modelo. O instituto prevê que o faturamento geral com software SaaS na região deverá saltar para 694,2 milhões de dólares em 2015.
De acordo com o Gartner, a América do Norte será responsável pelo incremento da receita de SaaS por somar quase 64% da receita neste ano. A expectativa, aponta, é que até o final de 2015 a participação da região seja de 60,8%.
Sharon Mertz, analista do Gartner, diz que o norte da Europa, composto por Reino Unido, Irlanda, Holanda e países nórdicos, lidera a implementação. “Isso se deve a um panorama culturalmente aberto para a adoção da tecnologia, uma infraestrutura de internet bem estabelecida e de qualidade, e ainda da língua inglesa por ser a mais falada na região, facilitando a entrada dos fornecedores norte-americanos”, avalia.
Na visão instituto, a compra de programas como serviço tem sido impulsionada pela constante supervisão sobre os orçamentos de TI, pelo crescimento das comunidades que desenvolvem Plataforma como Serviço (PaaS) e pelo interesse na computação em nuvem.
Os EUA, indica, representam a maior oportunidade de SaaS, sendo o mais sólido dos mercados. O faturamento na região deverá totalizar 7,7 bilhões de dólares em 2011 – incremento de 18,7% em relação aos 6,5 bilhões de dólares em 2010. A previsão para o faturamento de SaaS por lá é de 12,9 bilhões de dólares em 2015.
Outras regiões
O Gartner aponta ainda que a receita de SaaS na região Ásia/Pacífico deverá atingir 768,3 milhões de dólares em 2011, expansão de 27,7% em relação aos 601,8 milhões de dólares em 2010.
A adoção de SaaS é acentuada nos mercados mais sólidos da região Ásia/Pacífico, como Austrália, Nova Zelândia, Hong Kong, Cingapura e Coreia do Sul, por causa da infraestrutura bem estabelecida, com redes estáveis, disponibilidade de mecanismos de vendas, marketing e serviços de suporte dos fornecedores, diz.
Já no Japão, o faturamento com a tecnologia deverá atingir 379 milhões de dólares em 2011, 20,2% acima dos 315,3 milhões de dólares de 2010. A demanda no país, diz o instituto de pesquisas, crescerá nas soluções de automatização da força de trabalho, melhorando a reação junto aos clientes, da mesma forma que demanda de análise de marketing também será maior.

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ENERGIA

Brasília / DF
Setor elétrico envia ao governo carta com reivindicações e sugestões
Associações do setor elétrico enviaram ao governo um documento com as principais questões que envolvem o mercado de energia no Brasil. Intitulado "Carta do Rio de Janeiro", o documento apresenta uma pauta comum que os agentes do setor consideram pontos "fundamentais no encaminhamento das diversas questões políticas, técnicas e econômicas do setor".
Um dos pontos diz respeito ao planejamento e expansão da oferta de energia. As associações propõem a preservação da "vocação hidrelétrica", mediante reservatórios "com capacidade de acumulação", para restaurar a regularização plurianual das bacias hidrográficas. Os agentes destacaram também a busca de uma "matriz equilibrada" para o setor elétrico, que contemple todas as fontes de energia, integrada às políticas industriais do País e que proporcione segurança ao sistema.
As associações requereram uma "política nacional do gás natural", que aumente sua competitividade diante de outros mercados, bem como um planejamento integrado dos setores elétrico e de gás natural, e de outras fontes energéticas.
Para garantir a competitividade da economia brasileira, os agentes pleiteiam na Carta a redução da carga tributária e dos encargos do setor elétrico, além do uso eficiente dos recursos arrecadados a título de encargos.
Concessões - No quesito concessões, as associações defenderam a redução das tarifas de forma isonômica para os mercados livre e cativo. Outro pedido é a possibilidade de venda de sobras de energia dos contratos pelos consumidores, sob o argumento de que representaria maior liquidez no mercado. As entidades requereram também o aumento da participação do mercado livre na economia brasileira, que - na visão das entidades - está pronto para agregar novos consumidores.
Em relação ao modelo institucional, os agentes do setor destacaram a "preservação da segurança jurídica através do respeito a contratos, ao
direito adquirido, ao ato jurídico perfeito, à coisa julgada e à não
retroatividade de diplomas legais, regulamentos e atos administrativos", além do fortalecimento das agências reguladoras "como órgãos transparentes e com autonomia administrativa, operacional e financeira". As entidades também defenderam a implantação da análise de impacto regulatório para examinar e medir os benefícios, custos e efeitos prováveis de uma regulação nova ou já existente.
Por fim, as associações ressaltaram o fortalecimento do Fórum de Meio Ambiente do Setor Elétrico (FMASE) como instituição do setor elétrico brasileiro que aglutina o senso comum de associações dos diversos segmentos nas questões relacionadas ao meio ambiente.
O documento foi divulgado no encerramento do 8º Encontro Nacional dos Agentes do Setor Elétrico (Enase). A pauta foi referendada por quase todas as entidades do setor. São elas: Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica (ABCE), Associação Brasileira de Enegia Eólica (Abeeólica), Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia (Abiape), Associação Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), Associação Brasileira de Comercializadores de Energia (Abraceel), Associação Brasileira de Geração Flexível (Abragef), Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (Abragel), Associação Brasileira de Geradoras Termelétricas (Abraget), Associação Nacional dos Consumidores de Energia (Anace) e Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine). Não assinaram a carta a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), a Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage) e a Associação Brasileira das Grandes Empresas de Transmissão de Energia Elétrica (Abrate). (Agência Estado)


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TURISMO e GASTRONOMIA

Da redação – São Paulo / SP

Conrad Koh Samui Resort & Spa oferece uma experiência sem igual
Na ilha de Koh Samui, na Tailândia, reside o Conrad Koh Samui Resort & Spa, apenas a uma hora de Bangkok em viagem de avião. Procurada por turistas do mundo todo e com uma cultura exótica, o resort é a opção perfeita para fugir de todo o agito e relaxar em um local próprio para o descanso e paz. Composto por 80 villas e 39 villas residenciais, o resort ocupa um complexo de 25 acres com vistas estonteantes para o Golfo da Tailândia, ilhas periféricas e as abundantes plantações de coco.
Recém-inaugurado, o Conrad tem arquitetura, comida e serviço totalmente conectados a cultura local tailandesa. Foram sete anos de planejamento e construção, com um design da empresa norte-americana Wilson and Associates, com escritório em Singapura. Nos seus detalhes, é perceptível o uso de características naturais, como pedras e madeiras de origem local. O spa também segue a linha de design e teve seu projeto e programas feitos em colaboração com o Dr. Buathon, autoridade em cura holística tailandesa.
Fica claro que a proposta do Conrad é fundir elementos culturais locais com toques contemporâneos; um dos exemplos é o evento de dança tailandesa oferecido aos hóspedes. Já na parte gastronômica, o resort está muito bem servido. Os chefs que comandam a cozinha – estrelados – são: Konrad Inghelram (Quaglinos, Harrods) e Joe Diaz (El Bulli, French Laundry), que montam pratos distintos para serem degustados no restaurante, bar, lounge e harmonizados pelos vinhos da adega privada.
Apresentado pisos de madeira tropical e seda tailandesa, as villas oferecem televisão LCD, CD/DVD player, docking station (para iPod e iPhone), internet com fio e wireless, painéis de vidro para entrada de luz natural, banheiros em mármore com spa, grande banheira e chuveiro com paredes de vidro que simulam chuva.

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MERCADO DE LUXO


Da redação – São Paulo / SP

Smartphone customizado pela Dior
Embarcando na tendência de iPhones, Blackberries e o Vertu, que são encontrados em customizações com ouro, prata, diamantes e até titânio, a Dior apresenta seu próprio smartphone. (LEIA +)


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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras


Da redação – São Paulo / SP
Megafeira de turismo em Londres acontecerá em novembro
A 32ª World Travel Market - Mercado de Viagem Mundial - acontecerá de 7/11 a 11/11, em Londres, Reino Unido. (LEIA +)







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