Edição 575 | Ano IV

Da redação – São Paulo / SP
Crise na Europa? Situação econômica chinesa é mais relevante para o Brasil
Em meio aos temores acerca da crise fiscal que assombra a zona do euro e um cenário de volatilidade e desaceleração econômica, algumas dúvidas rondam as cabeças dos investidores, como qual é a exposição do Brasil às dificuldades pelas quais atravessam os países europeus.
O vice-presidente e o Senior Credit Officer da agência de classificação de risco Moody’s, Mauro Leos, disse durante a 13ª Conferência Anual da Moody's que o momento pelo qual atravessam a Grécia e grandes bancos europeus é mais complicado que a crise de 2008 e ressaltou que em períodos de incerteza como este, a liquidez do mercado é de grande importância para garantir sua sobrevivência.
A Moody’s avalia que a situação econômica chinesa é mais importante para o Brasil do que a crise na Europa. “A economia brasileira, assim como de toda América Latina, que antes era dependente dos Estados Unidos, agora depende mais da China, o grande motor da economia mundial”, afirmou Leos. 
Mercado doméstico brasileiro - Além da das relações comerciais com a China, o mercado doméstico brasileiro é um dos principais fatores apontados pelo vice-presidente da Moody’s pelo bom momento econômico vivido pelo Brasil e de “grande importância para que o país supere o momento de incertezas” que preocupa diversas economias pelo mundo. “O Brasil leva vantagem em relação a seus pares por possuir um vasto mercado interno, com um poder aquisitivo cada vez maior, diferente de Chile e Uruguai por exemplo, o que colaborou para que o país superasse a crise de 2009 e deve auxiliar no momento atual”, disse.
Diversificação econômica brasileira e projeções - Para Leos, o Brasil ocupa uma posição de destaque entre os países da América Latina e os demais emergentes, sobretudo por conta a diversificação da economia brasileira, que não é dependente apenas de uma commodity e que essa estrutura vem ajudando o País. Por conta da preocupação com uma provável maior deterioração econômica global, a Moody’s avalia que o crescimento dos países da América Latina seja significativamente menor neste ano e em 2012, com o pior cenário imaginado sendo de um desempenho nulo da economia mundial, como em 2009. A Moody’s tem a expectativa de que o crescimento da economia brasileira neste ano fique em torno de 3,1%, enquanto para o ano que vem as estimativas ficam entre 3% e 3,5%, entretanto reforça que, com o atual período de incertezas, qualquer previsão deve ser revista a cada mês. (Fontes: InfoMoney e Reuters)


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INDICADORES ECONÔMICOS


São Paulo / SP
Queda da taxa de juros no Brasil não é artificial
O vice-presidente da agência de classificação de risco Moody's, Mauro Leos, afirmou ontem, dia 4/10, que não há indícios de que a gestão do juro pelo BC (Banco Central) seja artificial. "Não me parece que as decisões de política monetária são adotadas por questões políticas", disse Leos. Em palestra em São Paulo, a palavra mais usada por Leos foi "incerteza".
Para garantir que não haveria dúvidas, Leos, que é mexicano e proferiu a palestra em inglês, a repetiu inúmeras vezes, sempre em português, evitando formular um cenário mais preciso sobre o que pode acontecer caso a Grécia peça moratória: "Não sabemos o que acontecerá se a Grécia quebrar, desta vez a situação é ainda mais séria, envolvendo também os bancos europeus e a Itália. Não haverá um final feliz para a Grécia", sentenciou.
Apesar da gravidade da crise, o vice-presidente avalia que a economia brasileira está forte o suficiente para "lidar com choques externos", destacando o bom desempenho do balanço de pagamentos, os cerca de US$ 350 bilhões em reservas internacionais e a solidez do sistema financeiro. Ele também falou dos desafios para o Brasil no futuro próximo: aumentar a poupança interna e a queda da taxa de juros.
Leos disse que até hoje não conseguiu entender por que os "juros no Brasil são tão altos", o que, entre outros efeitos, provoca gastos elevados com o serviço da dívida pública mobiliária federal. "Todo governo quer que a taxa de juros caia, mas enquanto isso não ocorrer de maneira artificial e enquanto o mercado confiar no que o governo disser, isso não altera nossas perspectivas de rating", disse ele, referindo-se ao movimento de redução da Selic iniciado pelo BC em 31/8.
O vice-presidente da Moody's afirmou também que a boa gestão das contas públicas é condição necessária para um upgrade do Brasil, cuja nota concedida pela Moody's em junho é "Baa2," com perspectiva positiva. Mas ressaltou que, caso ocorra, a elevação do rating só deve ser anunciada no final de 2012. (Agência Valor)

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas: e Abertura das Européias:

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia reduzem ganhos com dúvidas sobre Europa e EUA
O ceticismo entre investidores sobre se os líderes europeus estão fazendo o bastante para resolver a crise de dívida fez as Bolsas de Valores asiáticas reduzirem ou reverterem os ganhos nesta quarta-feira, dia 5/10.
- O índice MSCI das ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 0,56%, chegando a avançar 0,9% mais cedo. No dia anterior, o MSCI atingiu a mínima em dois anos.
- Mas os mercados do Japão e da Coreia do Sul reverteram os ganhos iniciais e fecharam em baixa.
- Tóquio recuou 0,86%, após abertura em alta de 0,4%, com investidores reduzindo a exposição a risco.
- O índice de Seul perdeu 2,33%, ampliando os declínios recentes, enquanto o governo local retomava reuniões semanais de gerenciamento de crise para tentar conter a fuga de capitais de seus mercados financeiros, que são particularmente vulneráveis por causa da ampla quantia de dívida de curto prazo nos bancos nacionais.
- A Bolsa de Taiwan caiu 0,83%. Cingapura retrocedeu 0,09% .
- E Sydney fechou com valorização de 1,40%.
Análise - Dúvidas também cresceram sobre a sustentabilidade do avanço de terça-feira em Wall Street, que aconteceu depois que o chairman do Fed (Federal Reserve, o BC dos EUA), Ben Bernanke, prometeu mais estímulos econômicos para a economia dos Estados Unidos se for preciso. "O mercado na Ásia está testando a determinação de Bernanke para conseguir fornecer estímulos", disse Jonathan Barratt, diretor-gerente da Commodity Broking Services. "O que o mercado quer ver é algo definitivo, e está perdendo a fé no que Bernanke pode fazer." Outro golpe à confiança do investidor, a Moody's rebaixou em três graus a nota de crédito da Itália, terceira maior ecomomia europeia, dizendo que houve um "aumento material" nos riscos de financiamento para as nações do euro.


ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa recua 0,21% no fechamento e mercado modera perdas
A melhora das Bolsas americanas já bem próximo do encerramento das operações ajudou a conter a queda livre da Bovespa no pregão de ontem, dia 4/10, já em seu terceiro pregão consecutivo de baixa.
- O índice Ibovespa, que reflete os preços das ações mais negociadas, recuou 0,21%, para os 50.686 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 7,75 bilhões.
- O dólar comercial foi trocado por R$ 1,867, em um decréscimo de 1,32%, após quatro dias consecutivos de alta. A taxa de risco-país marca 286 pontos, número 0,69% abaixo da pontuação anterior.
Análise 1 - No front doméstico, o IBGE apontou uma queda de 0,2% para a produção industrial brasileira em agosto, ante um crescimento de 0,3% registrado em julho. Alguns analistas estimavam uma parada ainda mais brusca: um recuo de 0,4%. "As quedas do mercado de ações mostram uma preocupação crescente a respeito da recessão [nos EUA], embora nós ainda estejamos vendo sinais de que a economia está crescendo e não contraindo", disse Gary Thayer, estrategista-chefe da Wells Fargo Advisors, em Saint Louis (EUA), à agência Reuters.
Análise 2 - Profissionais do mercado brasileiro ainda se questionam "se" e "quando" a Bolsa, com possui forte participação do capital estrangeiro, vai refletir a situação econômica mais favorável do país. A fuga de investimento estrangeiro é apontada como um dos motivos para a queda de 27% acumulada neste ano. "Continuamos apostando nos fundamentos macroeconômicos brasileiros, o que nos leva a crer que os mecanismos de transmissão da crise externa para o Brasil são limitados. Por outro lado, a situação econômica internacional está delicada e pode se refletir no mercado", comentaram Eduardo Dias e Nastássia Romanó, da área de análise da Omar Camargo Investimentos, em relatório sobre as perspectivas para outubro.

Nova Iorque / EUA

Bolsas dos EUA sobem com boas oportunidades de compra
O índice S&P 500 registrou forte valorização apesar do pessimismo do mercado nos pregões de ontem, dia 4/10, com os investidores se apressando para comprar ações de tecnologia e de outros setores abatidos, o que fez com que os principais índices encerrassem a sessão também no azul
- O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, avançou 1,44%, para 10.808 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 2,95%, para 2.404 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 2,25%, para 1.123 pontos.
Análise - O S&P 500 acumulou perda de quase 18% nos últimos quatro meses, afetado pelo crescimento econômico lento ao redor do mundo e pelos crescentes deficits da Grécia e de outros países da zona do euro. Mas a profundidade de tais perdas trouxe caçadores de barganhas para o mercado no fim da sessão de ontem. Ações de fabricantes de chips e grandes empresas de tecnologia lideraram o movimento positivo. Porém, a ação da Apple, termômetro do setor, recuou 0,6% após a empresa anunciar seu último smarpthone, que acabou não correspondendo às expectativas de investidores e fãs. Mais cedo, os papéis da Apple chegaram a cair 5%. "Estamos comprando algumas ações, nos atendo a companhias com fortes balanços, com foco global", disse o analista sênior de pesquisa em equities na Fort Pitt Capital, Kim Forrest. "Estamos procurando oportunidades de comprar ações por preços reduzidos e mantê-las", disse. "A parte triste disso é não sabermos o que ocorrerá amanhã." O mercado anulou perdas antes do meio-dia após comentários do chairman do Federal Reserve (banco central norte-americano), Ben Bernanke, de que o Fed está preparado para tomar mais medidas com o objetivo de auxiliar a recuperação dos EUA.

Londres / Inglaterra
Europa acompanha perdas e fecham em baixa
As Bolsas europeias fecharam em baixa ontem, dia 4/10, pelo terceiro pregão consecutivo diante das sinalizações de que os termos do acordo de ajuda financeira à Grécia poderão ser renegociados pelas autoridades responsáveis pela política monetária da região. Os ministros das Finanças da região estiveram reunidos ontem, em Luxemburgo, para discutir a situação grega. O líder do grupo, o ministro de Luxemburgo Jean-Claude Juncker, declarou que "revisões técnicas" nos termos do acordo de ajuda ao país estão sendo consideradas. Credores temem um ajuste maior que o estimado inicialmente nos títulos da dívida grega.
- Em Londres, o índice FTSE 100 perdeu 2,58%, para 4.944 pontos.
- Em Paris, o CAC 40 perdeu 2,60%, para 2.851 pontos.
- Em Frankfurt, o DAX fechou em baixa de 2,97%, aos 5.217 pontos.
Análise 1 - O principal destaque negativo do dia foi o banco Dexia, cujas ações despencaram 22,5%. Mais uma vez, o grupo franco-belga enfrenta uma situação complicada. Agora, sua exposição à dívida grega representa uma ameaça.Em 2008, foi a turbulência decorrente da questão das hipotecas nos EUA e da quebra do banco de investimentos Lehman Brothers que prejudicou a instituição. Os governos da França e da Bélgica já declararam que estão prontos para garantir os empréstimos do banco. A agenda de indicadores do dia trouxe o Índice de Preços ao Produtor (PPI) da zona do euro, que recuou 0,1% em agosto na comparação com julho e subiu 5,9% frente a agosto do ano passado. Analistas projetavam queda de 0,3% na comparação mensal e aumento de 5,7% na anual.
Análise 2 - Também ontem, Organização para a Cooperação Econômica e o Desenvolvimento (OCDE) anunciou que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 3,2% em agosto ante igual mês do ano passado, acelerando-se levemente ante à alta de 3,1% de julho. Os investidores acompanharam ainda as declarações do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, que afirmou que o crescimento econômico da zona do euro deve ser "muito moderado" no segundo semestre de 2011, com riscos "de baixa". Em audiência na comissão de assuntos monetários e econômicos do Parlamento europeu, em Bruxelas, Trichet disse que a inflação deve superar a meta de 2% nos próximos meses antes de ficar abaixo daquele nível no próximo ano.

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INDÚSTRIA


São Paulo / SP

GE investirá R$ 45 milhões em fábrica de turbina eólica
A GE - General Electric – assinou, ontem, dia 4/10, protocolo de intenções com o governo do Estado da Bahia para a implantação de uma fábrica de equipamentos para a indústria eólica. O investimento está avaliado em R$ 45 milhões. A GE atua como fornecedora de turbinas eólicas em 21 países, e possui 17 mil unidades instaladas. Com a nova fábrica, a GE prevê gerar em torno de 80 empregos diretos e produzir no primeiro ano cerca de 200 turbinas eólicas. Nos próximos dois anos, a previsão é de 700 turbinas de energia eólica das linhas de 1.5 megawatt (MW) e 1.6 MW.Conforme comunicado da empresa, em 2009 e 2010, a GE ganhou contratos nos leilões de energia para gerar mais de 800 MW. "No último leilão, ocorrido em agosto deste ano, conquistamos compromissos para mais 378 MW", disse o presidente da GE para a América Latina, Marcelo Soares, em nota. (Agência Estado)

São Paulo / SP
AB InBev vai investir mais de US$ 1 bilhão nos EUA
A Anheuser-Busch InBev (AB InBev) anunciou ontem, dia 4/10, que vai investir mais de US$ 1 bilhão em suas cervejarias e outras instalações nos EUA em 2011, para "sustentar o crescimento de suas marcas e reforçar seu compromisso com as comunidades do país", informou a empresa. A AB InBev produz marcas como Stella Artois e Budweiser e é a controladora da Ambev, que no Brasil produz as cervejas Brahma, Skol e Antarctica, entre outras bebidas. O montante inclui gastos com projetos de modernização dos processos de fabricação de cerveja, atualização de sistemas para reduzir emissões de gases de efeito estufa e instalação de equipamentos para novos produtos e inovações. "Nossas marcas de cerveja são as favoritas de milhões de adultos americanos, e apoiar o seu crescimento requer um compromisso contínuo com a inovação, qualidade e operações avançadas tecnologicamente", disse Luiz Edmond, presidente da AB InBev na América do Norte. (Agência Valor)


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AGROBUSINESS


Da redação – São Paulo / SP
BRF adquire participação acionária na Avex
A BRF, uma das maiores companhias de alimentos do mundo, anunciou ontem, 4/10, um importante investimento na Argentina, como um passo fundamental na sua estratégia de expansão na América Latina, por meio da associação com um grupo argentino liderado pela família Miguens. A BRF está adquirindo uma participação acionária na Avex e, em conjunto com os sócios argentinos, o controle acionário das empresas Flora Dánica S.A., Flora San Luis S.A. e GB Dan S.A. (“Grupo Dánica”).
A Avex é uma das principais produtoras e exportadoras de frangos da Argentina. Com uma sólida reputação no mercado local, a Dánica opera no mercado de consumo de massa com uma linha de produtos que engloba margarinas, maioneses e molhos, entre outros. A operação prevê, também, a incorporação das atividades da Sadia Argentina. O comando das operações ficará a cargo de gestores locais. Ao se associar com um grupo argentino, a BRF demonstra seu firme compromisso de atuar no mercado argentino como um player local.
Somados os investimentos nas duas aquisições, serão aplicados cerca de 630 milhões de pesos argentinos (aproximadamente US$ 150 milhões). O plano de investimentos prevê ainda o aumento da capacidade de produção da Avex e da Dánica. O objetivo é ampliar a presença de ambas as empresas no mercado local, além de incrementar seu potencial de exportações. Para alcançar esses objetivos, também está previsto o aumento da capacidade de distribuição. “Essa decisão representa uma oportunidade única para cooperar, somar esforços e criar uma grande base exportadora de alimentos na Argentina”, afirmou o presidente da BRF, José Antonio Fay.
Além disso, o incremento da produção ampliará o número de empregos diretos e indiretos gerados pelas duas companhias. Atualmente, a Avex e a Dánica em conjunto contam com cerca de 1.100 funcionários. Todos sabemos que a demanda global de alimentos seguirá crescendo e que a América Latina tem vantagens competitivas cruciais para atendê-la. Integrar plataformas de produção e exportação é o nosso desafio. Articulando as capacidades das indústrias brasileiras e argentinas, a BRF se fortalece para impulsionar sua expansão global”, afirmou Fay.
A respeito da operação, o sócio Carlos Miguens assinala: “Esta associação nos permite continuar desenvolvendo uma das indústrias mais atraentes da Argentina, agregando valor à nossa produção agrícola e gerando postos de trabalho em várias regiões do país. Fazer isso em parceria com uma gigante como a BRF nos garante acesso ao melhor conhecimento da indústria e nos garante um acesso maior ao mercado mundial. Queremos fazer parte da transformação da Argentina de ‘celeiro do mundo’ em ‘supermercado do mundo’.” (Fonte: Assessoria de Imprensa BRF)

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SETOR AUTOMOTIVO

São Paulo / SP
Empresário quer trazer carros da Tata Motors ao Brasil
 O empresário Sérgio Habib negocia trazer ao Brasil os carros da Tata Motors, fabricante do Nano, o automóvel mais barato do mundo. Segundo a empresa, as conversas começaram "há algum tempo", antes mesmo da implantação do regime automotivo que elevou a carga tributária de veículos importados. Por meio de sua assessoria, o grupo de Habib informa que não há nada definido, incluindo os modelos que poderão ser comercializados. Mas a empresa diz que a busca por trazer ao país os carros da montadora indiana é um caminho natural, dado que Habib já importa os luxuosos automóveis da Jaguar, outra marca da Tata -comprada em 2008 junto com a Land Rover. O empresário também faz importações de modelos da Aston Martin e da chinesa JAC Motors, que colocou sob risco o plano de instalar uma fábrica no Brasil após as mudanças tributárias. Os investimentos na unidade são estimados em US$ 600 milhões para a produção de 100 mil carros. (Agência Valor)

Foz do Iguaçu / PR
Brasil será terceiro maior mercado de carros
"Atualmente o quarto maior do mundo, o mercado automobilístico brasileiro deve em breve se tornar o terceiro, atrás apenas da China e dos EUA", prevê Carlos Ghosn, presidente mundial da aliança Renault-Nissan e considerado "o guru" da indústria. No Brasil para anunciar a ampliação da linha de montagem do grupo no país, o executivo disse que o Japão - atualmente o terceiro no ranking- viverá um processo de estagnação, ao contrário do daqui. "Apesar de crescer agora em um ritmo mais lento, as vendas de carro no Brasil ainda avançam. Em mercados maduros, a expectativa é outra", disse Ghosn, apontando a Índia como mais um grande candidato ao posto no futuro.
Segundo levantamento da Jato Dynamics, especializada na indústria automobilística mundial, o Brasil emplacou 2.233.723 veículos de janeiro a agosto de 2011, o que representou um crescimento de 7,6% em relação ao ano passado. Já o Japão, com 2.598.516, encolheu 26,7%.
Para o consultor João Carlos Rodrigues, o mercado ainda aguarda a recuperação do Japão, que segue na tentativa de administrar as consequências os desastres naturais que atingiram o país em março. Já a disputa pelo topo do ranking continua acirrada entre EUA e China. Nas vendas acumuladas, a China lidera o ranking com pouco mais de 9 milhões de veículos vendidos, o que significa um salto de 7,2% em relação a igual período de 2010. Logo atrás estão os EUA (8,4 milhões), se recuperando da crise, com 10,5% de aumento. (Agência FolhaNews  Felipe Nóbrega, enviado especial)


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SERVIÇOS e VAREJO


Da redação – São Paulo / SP
Varejo deve fechar 2011 com alta de 10% nas vendas
O comércio deverá encerrar 2011 registrando crescimento nas vendas de 10% na comparação com 2010, disse nesta terça-feira, 4, o conselheiro do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV) Jorge Gonçalves. "O varejo tem sido muito feliz porque tem superado as crises", disse o executivo, lembrando que em 2008 o governo beneficiou o setor ao reduzir o imposto sobre as vendas dos produtos da linha branca.
Para 2012, o executivo prevê crescimento na mesma proporção de 2011, ancorado pelo aumento da renda, crescimento da economia e expansão do emprego. "Será um ano bom, só faço algumas ressalvas porque o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, tem afirmado que fará de tudo para chegar ao fim de 2012 com uma inflação em 4,5%", disse.
De acordo com Gonçalves, a disposição do governo em colocar a inflação no centro da meta em 2012 impacta o varejo porque o impede de repassar aumento de custos ao consumidor. Ele avaliou que, apesar de medidas de proteção contra produtos importados - como o aumento de IPI para carros -, o varejo continua sendo prejudicado pelas importações que vêm da China. Gonçalves fez as declarações durante participação no evento Business Round Up - Perspectivas 2012, realizado pela Câmara Americana de Comércio (Amcham) em São Paulo.

São Paulo / SP

Shoppings esperam alta de 13% nas vendas do Dia das Crianças
Os shopping centers esperam um crescimento de 13% nas vendas para o Dia das Crianças deste ano, em comparação com a mesma data comemorativa do ano passado. Segundo levantamento da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), a ocasião deve movimentar ainda mais o setor, que teve crescimento de 11,69% no primeiro semestre do ano.  Como o feriado cairá no meio da semana, a expectativa é de maior movimento nos centros de compras. "As famílias devem aproveitar o dia para passear nos shoppings, unindo lazer e entretenimento à celebração do Dia das Crianças", afirma a superintendente de operações da Abrasce, Adriana Colloca, em nota. Brinquedos, artigos de vestuário e eletrônicos devem liderar as vendas na data. A previsão média de gastos é de R$ 80, segundo pesquisa realizada pela Serasa Experian com 1.015 profissionais varejistas de todo o país. Destes, 53% acreditam que o faturamento será superior ao registrado em igual período de 2010. Conforme dados da Abrasce, o Brasil conta com 416 shopping centers e até o final de 2012 serão inaugurados mais 50. O setor de shopping centers registrou faturamento de R$ 87 bilhões em 2010, um aumento de 17,5% sobre o ano anterior. (Agência Estado)


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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação – Brasília/DF e São Paulo/SP
Brasil exporta 21% menos carne bovina em 2011

As exportações brasileiras de carne bovina somaram 689,5 mil toneladas no acumulado de janeiro a setembro deste ano, volume 21 por cento menor que em igual período de 2010, afetadas por restrições em alguns mercados importantes, aumento de custos e a turbulência nos países árabes. Apesar disso, as indústrias exportadoras no Brasil conseguiram manter praticamente estável o faturamento com as vendas externas, que atingiu 3,56 bilhões de dólares no período, ante 3,42 bilhões de dólares de janeiro a setembro do ano passado, mostraram dados da Abiec, entidade que reúne as empresas exportadoras de carne bovina.A estabilização da receita veio com o forte aumento de 30 por cento do preço médio da tonelada da carne neste ano, para 5,1 mil dólares, ante 3,9 mil dólares na média de janeiro a setembro do ano passado.
O Brasil ainda sofre com restrições impostas por mercados importantes como Rússia e União Européia.
Os russos retiraram várias unidades de processamento do Brasil da lista habilitada a vender ao país, após terem implementado novas exigências sobre o produto que compram.
Em setembro, no entanto, houve uma recuperação das compras russas, já que importadores no país se antecipam ao período de congelamento dos portos no final do ano.O país foi o maior comprador da carne bovina brasileira no mês passado, com 20,2 mil toneladas, ante 12,1 mil toneladas em agosto e 24,1 mil toneladas em setembro de 2010.
A Abiec ainda acredita em um retorno de bons volumes para mercado russo.
"Se o Brasil tivesse pendências significativas, a Rússia não teria enviado comunicado dizendo que fará visita no final de outubro, início de novembro", afirmou o presidente-executivo da Abiec, Antonio Camardelli.
"Não sabemos ainda que tipo de checagem será feita, mas o Brasil está pronto", afirmou, acrescentando que as unidades de processamento fizeram trabalhos para buscar adequação a todas as normas requisitadas pela Rússia.
A influência do dólar - O executivo afirmou que a valorização do dólar no Brasil poderá reduzir um pouco o problema da elevação do custo de produção brasileiro, que fez com que o país perdesse mercados no exterior mesmo para regiões de produção tradicionalmente cara, como a Europa. "Com dólar mais alto, o setor volta a ganhar alguma competitividade, como qualquer exportador, mas isso não vem de imediato."
A eventual estabilização nos países árabes, após as turbulências políticas recentes, também poderá colaborar para melhores volumes de vendas externas no futuro, afirmou.A Abiec espera que o setor feche o ano com uma queda de 15 por cento em volumes e uma elevação de 20 por cento na receita.

Da redação – Brasília / DF
Rússia diz que acordo sobre carnes permite entrada na OMC
A Rússia, que visa entrar na OMC - Organização Mundial do Comércio - até o final do ano, chegou a um acordo sobre as importações de carne, algo que está por trás de um impasse nas negociações finais sobre o acesso, segundo o vice-ministro da Economia ontem, dia 4/10.
A Rússia regula as importações de carne com cotas anuais, sobre as quais certo volume pode ser importado com desconto, enquanto volumes acima da cota podem ser importados a uma tarifa mais alta, sistema que visa encorajar a indústria doméstica de carne suína e avícola. "Sobre carne, todas as principais condições com os participantes-chave estão acordadas. Nós não vamos divulgá-las, mas no geral há um acordo. Eu posso dizer que elas são bastante confortáveis para nós e para todo o processo e nossos parceiros", disse o vice-ministro da Economia Andrei Slepnyov.
As condições "implicam certo aumento nas entregas sob cota comparadas ao que tínhamos antes", acrescentou. Slepnyov não deu mais detalhes. A Rússia é o principal comprador de carnes do Brasil. Mas atualmente tem colocado embargo a algumas unidades. O embargo sanitário russo entrou em vigor no dia 15 de junho, restringindo vendas dos Estados do Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Paraná, provocando queda das exportações.
O representante comercial dos Estados Unidos, Ron Kirk, reuniu-se na segunda-feira com o principal responsável pelas negociações, o vice-primeiro-ministro russo Igor Shuvalov. Após as discussões, que em particular focaram nas cotas de carne da Rússia, Kirk disse estar confiante de que a Rússia seria capaz de resolver as questões pendentes a fim de aderir à OMC este ano.
A Rússia, grande consumidora de carne de frango dos EUA, baniu as importações em março de 2002 citando preocupação com saúde e suspendeu a proibição um mês mais tarde, após intenso lobby dos EUA. A disputa coincide com a irritação da Rússia com as tarifas de Washington às importações de aço, mas nenhum dos lados relacionou publicamente as duas questões.

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TI, WEB e e-COMMERCE


Bruxelas / Bélgica
Brasil e Bélgica negociam acordo na área de tecnologia
A presidenta Dilma Rousseff e o primeiro-ministro da Bélgica, Yves Leterme, definiram hoje (3/10) que brasileiros e belgas vão intensificar a cooperação nas áreas de educação, ciência e tecnologia. Uma das ideias é usar a tecnologia belga para lidar com o lixo nuclear e a troca de experiências para satélites espaciais, segurança em aeroportos e portos, além da administração de hidrovias. O primeiro-ministro disse que os belgas querem ajudar o Brasil na organização da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016. “[Na Copa do Mundo de 2014] queremos cooperar pois participaremos, humildemente, sem a intenção de ganhar.” Dilma e Leterme conversaram cerca de uma hora. A crise econômica internacional dominou a conversa, mas também foi discutida a proposta de aumentar a concessão de bolsas de estudo para brasileiros na Bélgica. (Agência Brasil)

Nova Iorque / EUA

Área de redes da HP tem nova líder
A HP anuncia a nomeação de Bethany Mayer para o cargo de vice-presidente e gerente-geral da unidade de negócios HP Networking. A executiva trabalhou como líder temporária e interina da área nos últimos quatro meses, supervisionando as operações mundiais do setor  respondendo à Dave Donatelli, vice-presidente-executivo e gerente-geral de Enterprise Servers, Storage, Networking (ESSN) e Technology Services na fabricante. Anteriormente, Bethany foi vice-presidente de marketing para Enterprise Servers, Storage and Networking na HP, onde, segundo a organização, desenvolveu programas que ajudaram a conquistar crescimento de receita de 14,6% ano a ano, nos primeiros três trimestres do ano fiscal de 2011, comparado com o mesmo período no ano passado. “A experiência em rede e em negócios de Bethany ajudará a HP a continuar avançando em ganhos de mercado”, afirma Donatelli. (Agência EFE)

São Francisco / EUA
IBM adquire Q1 Labs para impulsionar inteligência em segurança
A Q1 Labs, provedora de software de inteligência em segurança, é a mais recente aquisição da IBM, anunciou ontem, dia 4/10, a companhia. De acordo com a empresa, a movimentação busca acelerar os esforços da IBM para ajudar os clientes a proteger seus ambientes de forma inteligente a partir de uma aplicação analítica que correlaciona informações de domínios e cria dashboards. Os termos do acordo não foram divulgados.
Após a finalização da compra, segundo comunicado, a Q1 Labs vai juntar-se à recém-criada divisão de Sistemas de Segurança da IBM e deverá ser liderada por Brendan Hannigan, CEO da Q1 Labs. Nos últimos anos, a IBM realizou mais de dez aquisições de empresas de segurança e integrou ainda cerca de 25 organizações focadas em tecnologias analíticas. A unidade de negócios vai focar em uma oportunidade de 94 bilhões de dólares tanto em software de segurança como em serviços no segmento, aponta a companhia.
De acordo com a IBM, as companhias poderão contar soluções de segurança integradas. "O realinhamento da expertise de segurança da IBM em uma nova divisão com enfoque na análise é um passo ousado para ajudar os clientes a permanecer à frente das ameaças de segurança", avalia Robert LeBlanc, vice-presidente sênior de Software Middleware da IBM.

Nova Iorque / EUA

Yahoo! prepara informações para potenciais compradores
O Goldman Sachs e a Allen & Co, consultores financeiros do Yahoo!, estão preparando informações financeiras para futuros potenciais compradores, em um sinal de que a problemática gigante financeira da internet está pronta para entrar em negociações, afirmaram fontes próximas ao negócio. Nas últimas semanas, compradores potenciais, incluindo grandes empresas de tecnologia e mídia, de "private equity" (fundos que investem em empresas) e companhias internacionais propuseram diferentes opções, olhando para vários negócios do Yahoo!, umas das fontes disse. Jack Ma, fundador e presidente-executivo da companhia de comércio eletrônico chinesa Alibaba, disse a uma plateia na Universidade de Stanford que ele estaria "muito interessado" em comprar todo o Yahoo!. A expectativa é de que a companhia problemática leve meses para decidir seu futuro. O Yahoo! anunciou que manteve Allen & Co para ajudá-lo a conduzir uma "revisão estratégica" de longo prazo. A companhia de "private equity" Silver Lake Partners está entre as partes que estão em contato com a Allen & Co, de acordo com uma fonte familiar ao assunto. O porta-voz da Silver Lake se recusou a comentar o assunto. (Agência Reuters)


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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA


São Paulo / SP
Construtora negocia aeroporto para aviação executiva
A construtora JHSF, dona do Shopping Cidade Jardim, negocia com o governo a construção de um aeroporto internacional para a aviação executiva. O investimento é estimado em R$ 400 milhões e prevê, além do aeroporto, o desenvolvimento imobiliário do entorno, com shopping centers e escritórios comerciais. O novo empreendimento seria localizado a cerca de 50 km do centro da capital São Paulo, na região sul. Com o crescimento da aviação comercial, a aviação executiva tem sido preterida nos aeroportos. A frota de aeronaves executivas cresceu 17% nos últimos cinco anos, para 12.310 aeronaves, mas falta espaço nos aeroportos para acomodar o crescimento nos próximos anos.

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ENERGIA


Rio de Janeiro / RJ
BNDES aprova R$ 297,4 milhões para cinco parques eólicos
O BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - aprovou financiamento de R$ 297,4 milhões para instalação de cinco parques eólicos no interior da Bahia. As unidades fazem parte do complexo de 14 centrais eólicas vencedoras do 2º Leilão de Energia de Reserva, em 2009, controladas pela Renova Energia S/A, e nove já haviam obtido financiamento do BNDES em 2010. As novas usinas, instaladas nos municípios de Igaporã e Guanambi, terão potência total de 98,8 MW. O apoio do BNDES responderá por 70% do valor total do projeto, de R$ 423,3 milhões. Considerando-se os cinco novos parques baianos, o BNDES já aprovou projetos para 70 parques eólicos, no valor de R$ 4,5 bilhões e capacidade instalada de 1,5 mil MW.
O financiamento será concedido a cinco SPEs - Sociedades de Propósito Específico -, responsáveis pela operação de cada um dos parques. Ao todo, o Grupo Renova está realizando investimentos que levarão à instalação de um total de 294,4 MW, com entrada em operação programada para julho de 2012 na Bahia. As SPEs realizarão investimentos socioambientais, além das exigências do licenciamento ambiental, no valor de R$ 3 milhões, totalmente financiados pelo BNDES, que integram a política do Banco de desenvolvimento sustentável no entorno dos projetos. Incluem formação profissional, com cursos nas comunidades locais.


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TELECOM


São Paulo / SP
Claro, Net e Embratel ampliam parceria no Brasil
As operadoras Claro, Net e Embratel anunciarão ampliação da parceria hoje, dia 5/10, em São Paulo. Segundo fontes ouvidas pelo Valor, as operadoras passarão a oferecer pacotes que combinam serviços de telefonia fixa, banda larga, TV por assinatura e também celular. As três empresas têm como acionista a América Móvil, do bilionário mexicano Carlos Slim, mas atuam de forma fragmentada e nunca lançaram planos que reunissem todos os seus serviços. Porém, todos os grupos de telecomunicações que atuam no país estão em busca de sinergias e esse também é o caso dos mexicanos.
Embratel e Net já tinham uma parceria em algumas áreas: as operadoras têm redes em conjunto e o serviço de telefonia fixa oferecido pela empresa de TV por assinatura é prestado pela Embratel. Agora, o acordo será estendido às operações de telefonia móvel de Slim no país. O anúncio de amanhã será conduzido pelos presidentes da Net, José Félix; da Claro, Carlos Zenteno, e da Embratel, José Formoso Martínez.
O fato é raro, já que as três empresas costumam adotar uma postura extremamente discreta. Os principais executivos dessas companhias fazem poucas aparições públicas e menos ainda em conjunto. A avaliação de analistas ouvidos pelo "Valor" é de que uma maior integração entre os serviços da Net, da Claro e da Embratel pode representar um grande desafio para as concorrentes. Slim é o segundo homem mais rico do mundo e tem fôlego financeiro de sobra para bancar a expansão de suas empresas no mercado brasileiro.
As três operadoras também costuram uma reestruturação societária, mas faltam alguns passos para que ela possa ser concluída. A América Móvil é dona da Claro e controladora da Embratel, mas dependia de mudanças na legislação de TV por assinatura (aprovadas em agosto) para assumir posição majoritária na Net. Já está definido que o controle da operadora de TV, hoje pertencente às Organizações Globo, será transferido aos mexicanos, mas os acionistas ainda esperam o aval da Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações - para finalizar o processo de transferência societária. (Agência Valor)

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TURISMO e GASTRONOMIA


Paris / França
Le Bristol eleva serviço à arte
O Hotel Le Bristol Paris traz um conceito que faz um mix de luxo, cultura, arte e serviço impecável. Apresentando um belo jardim ‘à la française’, como um verdadeiro oásis em meio a cidade, o Le Bristol pode ser encontrado na Rue du Faubourg Saint Honoré, uma das ruas perfeitas para compras em Paris.O hotel compreende um total de 187 quartos e suítes, todos equipados com acabamentos refinados em madeira e suntuosos tecidos. Grande parte das suítes também trazem incríveis varandas. Já o restaurante gastronômico oferece uma cozinha excepcional do chef Erich Frechon, que seu legado já mostra toda sua expertise: três estrelas Michelin. O novo restaurante do hotel é o “114 Faubourg”, que reside em dois andares ligados por uma majestosa escadaria em espiral, vertiginosa e feita de ferro forjado. Para relaxar, o Bistrol oferece um elegante bar que aos sábados serve como ponto de encontro para os aficionados por moda, o local apresenta informais desfiles de moda. Feita de teca e vidro, a piscina remete aos yachts do século 19 e traz ao seu lado um grande solário, centro fitness com máquinas de última geração e spa. Reservas: +33 1 53 43 43 00.

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MERCADO DE LUXO


Da redação – São Paulo / SP

EA lança FIFA 12 VIP Pack
A gigante dos videogames Electronic Arts (EA) apresenta uma edição limitada da nova versão de seu jogo de futebol FIFA 12. (LEIA +)
 
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MÍDIA e MKT


São Paulo  / SP
Apple tem maior crescimento em ranking de valor de marcas
A Apple foi a empresa que teve o maior crescimento do valor de marca de 2010 a 2011, de acordo com o ranking "Melhores Marcas Globais" deste ano, da consultoria Interbrand, divulgado nesta terça-feira. O salto, de 58%, levou a companhia do 17º lugar obtido em 2010 para a 8ª posição, valendo US$ 33,5 bilhões. Essa é a primeira vez que a empresa - que fabrica o iPad e o iPhone, entre outros produtos-- fica entre as dez mais bem avaliadas. Além disso, entre as dez primeiras, foi a única que teve melhora de colocação neste ano.
No topo da lista aparecem Coca-Cola, IBM e Microsoft. A Coca, aliás, é líder desde o início do acompanhamento, em 2000. A Microsoft ficou em segundo lugar de 2000 a 2008, quando perdeu a posição para a IBM - que, até então, era sempre a terceira colocada. O levantamento destaca as 100 marcas mais valiosas do mundo. Das dez mais valiosas, sete são da área de tecnologia. "A marca Apple é a estrela da vez em razão do iPad", diz Alejandro Pinedo, diretor-geral da Interbrand do Brasil. As quatro empresas que mais subiram foram Apple, Amazon.com (32% de aumento no valor, em 26º lugar), Google (27%, em 4º) e Samsung (20%, em 17º lugar).
Já no grupo das 15 primeiras, a Nokia, também de eletrônicos, despencou do 8º lugar, em 2010, para o 15º, em 2011, com perda de 15% do valor da marca. "A Nokia perdeu o bonde dos smartphones e isso vem gerando impacto sobre a receita da empresa e, consequentemente, sobre a marca", afirma Pinedo. "Mas não duvido da capacidade de recuperação da Nokia, considerando que ela faz parte de um setor muito dinâmico. Essa recuperação, no entanto, passa necessariamente pelo lançamento de algum produto inovador", diz o diretor-geral da Interbrand do Brasil.
As incertezas do mercado - Ainda na avaliação de Pinedo, o mais marcante no cenário geral para as empresas em 2011 é percepção de que "o mundo tende a ser mais errático e instável que no passado" e que "se saem melhor as companhias que conseguem se comunicar de forma mais eficiente com os públicos interessados" --como é o caso da Apple, que conseguiu uma legião de clientes fiéis. "É possível que nunca mais voltemos ao mundo [economicamente] estável de antes da crise de 2008", acrescenta o executivo. O levantamento analisa três aspectos para determinar o valor de uma marca: o desempenho financeiro dos produtos ou serviços da marca, o papel dela do processo de decisão de compra e a força para continuar gerando receita para a empresa.
Automóveis e setor financeiro - No ranking global de 2011, a Interbrand destacou também o crescimento "surpreendente" da indústria automotiva no último ano, "conduzido pelo ressurgimento da indústria americana e pela alta demanda por carros na China". Nesse contexto, a Toyota (11º lugar em 2010 e 2011) mantém sua posição como melhor marca automotiva no estudo. E a Nissan Motor, segunda maior fabricante de veículos do Japão e que estava fora do ranking desde 2007, voltou a aparecer no levantamento, na 90ª colocação. Outro destaque foi o setor financeiro, cujas marcas, especialmente as de empresas sediadas nos EUA, seguem tentando se recuperar depois da crise de 2008. Citi (42º), Barclays (79º), Credit Suisse (82º) e UBS (92º) perderam posições entre 2010 e 2011.





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