Edição 574 | Ano IV

Bruxelas / Bélgica
Dilma faz alerta a UE sobre medidas fiscais restritivas
A presidente Dilma Rousseff disse ontem, dia 3/10, que medidas fiscais excessivamente restritivas não deverão resolver a crise da dívida da União Europeia. "No nosso caso, ajustes fiscais extremamente recessivos só aprofundaram o processo de estagnação e perda de oportunidades e de desemprego", disse Dilma a jornalistas, referindo-se à crise da dívida da América Latina nos anos 1980, após encontro com o primeiro-ministro da Bélgica, Yves Leterme. "Dificilmente se sai da crise sem aumentar o consumo, o investimento e o nível de crescimento da economia", disse ela. Dilma e ministros se reunirão com líderes da UE na segunda e terça-feira para discutir as respostas à crise da dívida da União Europeia. Também estão na pauta discussões sobre comércio, energia e projetos de investimento. "O Brasil está tomando todas as providências para diminuir o eventual impacto do aprofundamento da crise sobre a sua economia", disse ela. Dilma e Leterme não discutiram uma proposta controversa do bloco europeu de taxar transações financeiras como as transações de títulos e ações, disse o premiê belga a jornalistas. Esse plano foi classificado como um elemento central dos esforços para recuperar o dinheiro de um setor que custou bilhões de euros aos governos durante a crise financeira, mas enfrenta a oposição, especialmente da Grã-Bretanha. (Agência Reuters)

Da redação – Brasília / DF

Exportação desacelera em setembro mas segue com superavit de US$ 23 bilhões no ano
O superavit comercial de setembro foi de US$ 3,07 bilhões, 19% menor do que o registrado em agosto (US$ 3,8 bilhões), de acordo com a divulgação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio feita ontem, dia 3/10. No acumulado de 2011, as exportações brasileiras alcançaram US$ 190 bilhões, e as importações US$ 166,9 bilhões, um resultado positivo em US$ 23,034 bilhões. Esse saldo acumulado representa aumento de 81,4% na comparação com o mesmo período do ano passado. As exportações somaram US$ 23,2 bilhões em setembro, um recuo ante o número de agosto, quando as vendas do Brasil para outros países totalizaram US$ 26,1 bilhões. Já as importações totalizaram US$ 20,2 bilhões, um número também menor do que o registrado no mês retrasado, quando as compras de outros países foram de US$ 22,2 bilhões. O bom desempenho reforça as previsões de que a corrente de comércio brasileira (soma das exportações e importações) neste ano chegue perto de meio trilhão de dólares. Entre outubro do ano passado e setembro deste ano, o montante já alcança US$ 463 bilhões. Entre janeiro e setembro deste ano, o valor é de US$ 356,9 bilhões. Mais informações sobre a balança comercial serão divulgadas às 15h30 de hoje. O bom desempenho das exportações é atribuído principalmente às vendas de produtos básicos, como soja, petróleo e café.


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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP

IPC-S desacelera em seis capitais
O IPC-S de 30 de setembro de 2011 registrou variação de 0,50%, 0,08 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa divulgada na última apuração. Seis das sete capitais pesquisadas registraram decréscimo em suas taxas de variação. 
A tabela a seguir, apresenta as variações percentuais dos municípios das sete capitais componentes do índice, nesta e na apuração anterior.



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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas: e Abertura das Européias:

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia tombam por temor da dívida grega
A maioria das principais Bolsas de Valores asiáticas fechou em queda nesta terça-feira, dia 4/10, com investidores fugindo de ativos mais arriscados por dúvidas crescentes sobre a capacidade da Grécia em evitar uma moratória de dívida, alimentando temores de uma crise financeira e uma recessão econômica global. "Os investidores estão reduzindo sua exposição a risco pois os riscos mais extremos - como o "default" grego - estão mais perto que eles esperavam", disse Jung Sang-jin, gestor de fundos da Dongbu Asset Management.
- O índice MSCI das ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 2,69%, pouco acima da mínima em 16 meses atingida em setembro. O MSCI caiu 3,6% na segunda-feira e está 30% abaixo da máxima de 2011, alcançada em abril. Enquanto isso, o índice MSCI das ações globais operava no menor patamar desde julho de 2010.
- Em Tóquio, o índice Nikkei caiu 1,05%, para o menor nível dos últimos seis meses, com uma onda de vendas em commodities e o setor financeiro pressionado pelos problemas da Grécia.
- A Bolsa da Coreia do Sul suspendeu temporariamente as vendas programadas em seu índice referencial no começo do pregão devido aos declínios drásticos nos índices futuros. O índice fechou em baixa de 3,59%.
- Fundos estatais de Taiwan foram vistos entrando no mercado local para comprar ações de gigantes como a Taiwan Semiconductor Manufacturing, maior fabricante de chips por contrato do mundo, ajudando a bolsa a anular as perdas e encerrar em alta de 0,48%.
- O mercado tombou 3,40% em Hong Kong.
- Cingapura retrocedeu 3,45%.
- E Sydney fechou com desvalorização de 0,64%.

ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa fecha em queda de 2,9% com mau humor sobre Grécia
A Bolsa de Valores brasileira iniciou o mês de outubro com fortes perdas. Como analistas apontam, os participantes dos mercados estão em compasso de espera dos próximos passos das autoridades europeias, e dos demais organismos internacionais, para evitar "o pior" em relação à crise das dívidas soberanas.
- O índice Ibovespa, retrocedeu 2,93%, aos 50.791 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 6,35 bilhões.
- O dólar comercial foi negociado por R$ 1,892, em alta de 0,53%. A taxa de risco-país marca 286 pontos, número 0,35% acima da pontuação anterior.
Análise 1 - "O mês de outubro trará mais desafios para os investidores, mesmo considerando a hipótese de aprovação das medidas de socorro necessárias aos países europeus, o reflexo nos mercados poderá não ser expressivo, pesando no primeiro instante mais a sensação que não haverá perdas generalizadas aos países credores", comentam os analistas da Planner Corretora, em relatório sobre as perspectivas do mercado financeiro.
Análise 2 - Na visão de analistas técnicos (que buscam antecipar as tendências da Bolsa por meio de gráficos), o Ibovespa ficou abaixo de um importante patamar de preços no pregão de hoje: os 51.850 pontos. É praticamente um consenso entre esses profissionais que, caso o indice da Bovespa permaneça abaixo desse nível de preços, novas ordens de venda devem levar o índice para um patamar ainda menor, próximo dos 48 mil pontos.


Nova Iorque / EUA

Ações de bancos levam Nova Iorque à mínima em 13 meses
As Bolsas de Valores norte-americanas fecharam em baixa nos pregões de ontem, dia 3/10, com o índice S&P 500 caindo ao menor patamar em 13 meses. Os investidores continuam preocupados com a possibilidade de a situação na Grécia piorar ainda mais e afetar a Europa.
- O Dow Jones fechou com baixa de 2,36%, a 10.655 pontos.
- O Standard & Poor's 500 perdeu 2,85%, a 1.099 pontos.
- Enquanto que o indicador tecnológico Nasdaq teve baixa de 3,29%, a 2.335 pontos.
Análise 1 - Investidores atribuíram as perdas ao forte recuo nos papéis do grupo financeiro franco-belga Dexia, que cederam 10% após um alerta da Moody's a respeito de sua liquidez por causa de sua exposição à Grécia. Os mercados temem que as autoridades europeias não sejam capazes de evitar que as dificuldades fiscais na Grécia se transformem em uma crise financeira global. O governo grego informou que seu déficit ficará aquém das metas neste ano e no próximo, o que pode limitar a possibilidade de o país receber ajuda. "A maioria dos investidores teme que os mercados na Europa ajam à frente de políticos que, por sua vez, não conseguirão chegar a nenhum tipo de solução razoável", disse o vice-presidente de investimentos da Harbor Advisory, Jack de Gan, em Nova Hampshire.
Análise 2 - Bancos norte-americanos se tornaram alvo de especuladores. A ação do Morgan Stanley encerrou a sessão em sua mínima desde dezembro de 2008 e o custo para honrar sua dívida saltou conforme outros bancos se protegem contra a exposição a instituições financeiras e operadores apostam na piora da situação. "Teremos um default desordenado na Grécia e pode haver outra crise nos bancos da Europa caso eles fiquem com capitalização baixa e sejam oprimidos pela dívida [soberana]", disse de Gan.

Londres / Inglaterra

Bolsas europeias fecham em baixa temendo calote da Grécia
Os principais Bolsas de Valores da Europa fecharam em baixa os pregões de ontem, dia 3/10, após a Grécia admitir que não cumprirá as metas de deficit neste ano, alimentando preocupações com um possível calote.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 1,03%, a 5.075 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX caiu 2,28%, para 5.376 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 1,85%, a 2.926 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 1,31%, para 14.642 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 retrocedeu 2,26%, a 8.353 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 encerrou em queda de 2,6%, para 5.737 pontos.
- O FTSEurofirst 300, que mede a oscilação dos mais importantes papéis do continente, caiu 1,2%, para 912 pontos, segundo dados preliminares.
Análise - No acumulado do ano, o índice já perdeu mais de 18%.As ações do setor bancário estiveram entre as de pior desempenho, por preocupações de que tenham de registrar mais baixas contábeis nos preços da dívida grega que detêm. O índice STOXX Europe 600 para bancos caiu 2,7%. Alguns analistas dizem que um default da Grécia é inevitável, mas que a pior notícia pode agora estar precificada nas ações. "É uma questão de quando, não se (a Grécia declarar default)", disse o gestor de fundo da Schroders, Andy Lynch, que gerencia 197 bilhões de libras (305 bilhões de dólares) em ativos. "Mas provavelmente nós deveremos ver alguma forma de recuperação para as ações de agora até o final do ano, em que muitas notícias negativas serão bem conhecidas."

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INDÚSTRIA


São Paulo / SP

John Deere terá duas fábricas de máquinas para construção no País
Mais um grupo multinacional resolveu apostar no aquecido mercado de construção no Brasil. A americana John Deere, que já fabrica no País máquinas para o setor agrícola, como tratores e colheitadeiras, anunciou ontem, dia 3/10, a construção de duas novas fábricas para a produção de máquinas e equipamentos para construção civil. As unidades ficarão localizadas no município de Indaiatuba, em São Paulo. Uma das fábricas, de escavadeiras, será erguida em parceria com o grupo japonês Hitachi Construction Machinery. A outra, que vai produzir retroescavadeiras e pás carregadeiras, será um investimento integral da John Deere. No total, as unidades devem ter aportes de US$ 180 milhões, sendo US$ 124 milhões do grupo americano e, o restante, da Hitachi.
Recentemente, vários grupos estrangeiros, como a coreana Doosan, a também coreana Hyundai Heavy Industries e as chinesa Sany e XCMG (Xuzhou Construction Machinery Group) anunciaram planos de construção de fábricas de máquinas para construção no Brasil. Outra gigante multinacional, a americana Caterpillar, anunciou a ampliação da unidade de Piracicaba/SP e a construção de uma nova unidade no Paraná.  De acordo com o presidente global da Deere & Co., Samuel Allen, a empresa está muito otimista com as perspectivas do setor de construção civil e vem para o Brasil para aproveitar a forte demanda por máquinas e equipamentos, gerada por grandes eventos, como a Copa do Mundo e a Olimpíada.
As máquinas produzidas pela companhia terão índice de nacionalização de 60%, para atender às regras de financiamento da Finame, do BNDES. Os executivos da empresa não revelaram qual a capacidade de produção das unidades nem qual a fatia de mercado que o grupo espera abocanhar no futuro. Aaron Wetzel, presidente da John Deere Brasil, disse que o aprofundamento da crise econômica internacional não muda a estratégia do grupo para o País. "Nossa expectativa com relação ao Brasil é realista e otimista", afirmou.
Wetzel disse ver o futuro do setor de construção civil brasileiro de forma bastante otimista por causa das grandes obras de infraestrutura necessárias à Copa de 2014, à Olimpíada de 2016, além da construção de hidrelétricas, portos, etc. "Estamos olhando oportunidades de longo prazo. A crise gera preocupação, mas os problemas que estão ocorrendo agora não mudam nossa estratégia para o País, que está mais preparado para lidar com a crise do que antes", disse.
As duas fábricas anunciadas ontem devem começar a produzir a partir do final de 2013, mas a companhia vai estrear no mercado brasileiro de construção civil já no início de 2012, com a importação de máquinas e equipamentos. A John Deere tem forte presença no setor agrícola brasileiro, com três fábricas instaladas no País e um centro de distribuição de peças para a América do Sul. De acordo com Alfredo Miguel Neto, diretor de assuntos corporativos para América Latina, não há aportes programados para este setor no País. Na semana passada, a empresa anunciou investimento de US$ 100 milhões para produzir tratores e colheitadeiras em uma fábrica na província de Santa Fé, na Argentina. A Deere prevê um recuo de 5% nas vendas de máquinas agrícolas na América Latina este ano em relação ao ano passado - quando as vendas no Brasil atingiram número recorde. (Agência Estado)

Bueno Aires/Argentina e São Paulo/SP
Brasil Foods paga US$ 150 milhões por empresas argentinas

A Brasil Foods anunciou nesta segunda-feira em Buenos Aires a aquisição do controle do grupo Avex (66,6% do capital social), especializada na produção de frango. Com esse sócio, a BR Foods comprou também o grupo Dánica, que opera no mercado de massa (margarinas, maioneses, molhos e leveduras). No futuro, o empreendimento receberá o nome de Brasil Foods Argentina.
Os investimentos em ambas as aquisições atinge US$ 150 milhões (cerca de R$ 270 milhões) e preveem a incorporação da Sadia Argentina. "Estamos montando um sistema parecido com o nosso do Brasil, que vai do campo ao consumidor", disse o presidente da empresa, José Antonio do Prado Fay.
Fay afirma ainda que a operação não está vinculada à decisão do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômico) de pedir a venda de fábricas no Brasil. "Já havia um projeto de expansão internacional, com foco para a América Latina e o Oriente Médio", declarou. A ideia é produzir para o mercado interno e para exportação, mas não para o Brasil.
MARGARINAS, MOLHOS E AVES - O grupo Dánica detém 62% do mercado argentino de margarinas e 20% do mercado de molhos local. O faturamento deste ano foi calculado em US$ 122,7 milhões, com vendas estimadas de 68 mil toneladas. Já a Avex atua principalmente no setor de abate de aves, com uma planta industrial sediada em Córdoba, com capacidade de abater 750 mil aves por semana e outra na mesma região, com capacidade de incubação de 758,8 mil ovos/semana. Dânica e Avex empregam juntas cerca de 1.100 funcionários. A Brasil Foods já atua no mercado argentino com exportações de produtos processados e in-natura, especificamente da marca Sadia, tendo por praça principal a Grande Buenos Aires. (Agência FolhaNews)


São Paulo / AP
Abiplast afirma que preços de PVC subirão com decisão do Camex
A resolução nº 66 da Câmara de Comércio Exterior (Camex), publicada no início deste mês, deve causar pressão adicional aos preços do PVC vendido no mercado doméstico. É o que prevê a Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast). O texto determina que a aplicação do direito antidumping sobre a resina importada dos Estados Unidos deverá considerar alíquota de 16%. Antes da resolução, a tarifa estabelecida era baseada em cotações ICIS-LOR (Independent Commodity Information Service - London Oil Reports), considerado um valor de referência no mercado.
A medida, na prática, elevará a taxação sobre o produto importado, destaca a Abiplast. "Convém ressaltar que os altos preços do PVC nacional amparados por tal medida resultam de imediato no aumento dos custos dos produtos transformados de plásticos e, consequentemente, geram um componente inflacionário muito importante, obrigando o repasse de preços", afirmou em nota o presidente da entidade, José Ricardo Roriz Coelho.
No texto da resolução, a Camex alega que a alteração na forma de aplicação do direito antidumping "foi determinada pela necessidade de se restaurar a eficácia do direito aplicado". A mudança foi estabelecida após alterações na base de cálculo da ICIS-LOR. O antidumping sobre o PVC importado dos Estados Unidos foi prorrogado por um prazo de até cinco anos em dezembro passado. A medida divulgada no Diário Oficial também determinava antidumping ao produto mexicano, que, no entanto, não foi incluído da resolução da Camex.
A Abiplast destaca que o direito antidumping no segmento existe há quase 20 anos. "Se queremos ser competitivos, temos de nos estruturar e buscar eficiência. Não podemos nos esconder atrás de proteção de mercado eternamente", disse Roriz. "Proteger monopólios de matéria-prima tira a competitividade da cadeia produtiva como um todo, apenando os setores que mais agregam valor e emprego" complementou o executivo.
A reclamação da entidade é sustentada na realidade do mercado brasileiro, cujo fornecimento local é realizado por apenas duas companhias: Braskem e Solvay Indupa. Além disso, a capacidade instalada nacional não é suficiente para atender a demanda doméstica. Por isso, as importações respondem atualmente por quase um terço da demanda doméstica de PVC, resina cujo preço por tonelada está em mais de R$ 3.000 e movimenta mais de 1 milhão de toneladas anuais no Brasil. O déficit do setor deverá ser reduzido somente a partir de meados de 2012, quando uma nova fábrica entrará em operação em Alagoas. A unidade, da Braskem, terá capacidade anual de 200 mil toneladas de PVC, o equivalente a pouco menos de um quinto da demanda doméstica. (Agência Estado)

Da redação – São Paulo / SP

Samsung pode fechar acordo secreto com a Apple na Austrália
A briga judicial por infração de patentes entre a Samsung e a Apple pode ter tomado um rumo inesperado. A Samsung ofereceu um acordo secreto para encerrar a disputa sobre a venda do Galaxy Tab 10.1 na Austrália. De acordo com informações do The Wall Street Journal (fechado para assinantes), se a Apple aceitar, a Samsung pode começar a vender o Galaxy Tab 10.1 na Austrália na semana que vem. Os detalhes são sigilosos, mas o iDownloadBlog tem algumas pistas do que pode acontecer. A Samsung deve pagar uma quantia boa de compensação para a Apple liberar a venda do tablet. Se a Apple concordar, a medida pode ser replicada em outros países onde as empresas estão brigando judicialmente. Se a situação se arrastar por muito tempo, um acordo amigável pode ser o melhor para ambas as companhias.

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AGROBUSINESS

Da redação – São Paulo / SP
IBGE afirma que produção de frangos e suínos atinge recorde
A quantidade de animais superou em 0,2% o trimestre anterior, e em 6% o mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados ontem (29/9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já o abate de suínos atingiu 8,615 milhões de animais, também o maior patamar da série histórica. O número representa aumento de 5,3% frente ao trimestre anterior, e de 6,7% ante o mesmo trimestre do ano passado. No total, a produção correspondeu a 2,85 milhões de toneladas de frango (em carcaça), e 824,2 mil toneladas de suínos.Em contrapartida, o número de bovinos abatidos teve nova queda no segundo trimestre do ano. Entre abril e junho deste ano, foram abatidas 7,065 milhões de cabeças de gado bovino, uma queda de 7% em relação ao mesmo período do ano passado. O número também representa um recuo de 0,5% frente ao volume abatido no primeiro trimestre. No trimestre anterior, o abate de bovinos havia caído 1,4% na comparação trimestral. No ano, o abate bovino acumula queda de 3,5% frente ao mesmo período do ano passado. (Agência Brasil Econômico)

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SETOR AUTOMOTIVO


Paris / França

Renault e Nissan devem investir R$ 3,4 bilhões no Brasil
O presidente da montadora francesa Renault e da japonesa Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn, deve anunciar investimentos de R$ 500 milhões para a filial brasileira da Renault e R$ 2,9 bilhões para uma nova fábrica da Nissan também no Brasil, revelou o diário econômico francês La Tribune na edição que será publicada nesta terça-feira. Após um encontro com a presidenta Dilma Roussef no último sábado, Ghosn já havia anunciado que o grupo tinha como meta dobrar sua participação no mercado brasileiro até 2016, passando de 6,5% para 13% (8% para Renault e 5% para Nissan).
O presidente mundial do grupo se recusou a dar números, mas o jornal francês afirma que ele "deve anunciar nesta quarta-feira um investimento de R$ 500 milhões para ampliar a capacidade de produção anual da Renault no Brasil em 100 mil unidades por ano até 2013". Desta forma, a fábrica instalada em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, passaria a produzir mais de 350.000 veículos por ano. Na quinta-feira, Ghosn também deve anunciar um investimento de US$ 1,5 bilhão (cerca de R$ 2,9 bilhões) da Nissan para "construir uma nova fábrica no Rio de Janeiro, com capacidade produtiva de 200 mil unidades por ano", revela o diário, sem citar suas fontes. Uma porta-voz da Renault foi entrevistada pelo jornal, mas não quis se pronunciar. O ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, já tinha declarado que os investimentos do grupo previam "uma ampliação da plataforma atual (do Paraná) e a criação de uma nova na cidade de Rezende", no Rio de Janeiro. (Agence France Presse / AFP)

São Paulo / SP
Venda de carros novos bate recorde no ano, mas cai em setembro
As vendas de veículos novos (automóveis e comerciais leves) atingiram 2,527 milhões de unidades de janeiro a setembro, segundo os dados da Fenabrave (federação das concessionárias) divulgados nesta segunda-feira. Essa quantidade representa uma expansão de 6,70% sobre igual período em 2010. Trata-se de um novo número recorde para o ano. Considerando apenas setembro, foram licenciados 293.618 automóveis e comerciais leves, em uma queda de 4,61% em relação às vendas no mesmo mês do ano passado. Ao incluir no montante os emplacamentos de caminhões, ônibus, motocicletas, máquinas agrícolas, implementos rodoviários e outros meios de transporte, as vendas totalizam 3,934 milhões no período de nove meses, em uma expansão de 8,4% sobre o desempenho de 2010 para o mesmo prazo.
Sobre o IPI - No último dia 15, o governo federal anunciou a elevação de 30 pontos percentuais nas alíquotas de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de veículos que tenham menos de 65% de conteúdo nacional. Antes, o tributo variava de 7% a 25% e, com a medida, passou para 37% a 55%. As montadoras instaladas no país respondem por mais de 75% dos carros importados, mas apenas uma pequena parte desses veículos terá aumento de preço devido à elevação na alíquota do imposto.
Todos os carros trazidos ao Brasil por Fiat, Renault e Nissan vêm do Mercosul ou do México, com os quais o país tem acordos automotivos. Por isso, não haverá impacto da medida governamental para proteger a indústria nacional. Na GM, que lidera o ranking de importadores, os produtos que vêm de Austrália (Omega), Canadá (Camaro) e Estados Unidos (Malibu) representam menos de 1% das vendas, considerando os emplacamentos no acumulado deste ano até agosto. Os percentuais também são baixos na Peugeot (3,0%), na Toyota (4,5%) e na Citroën (6,7%).

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SERVIÇOS e VAREJO


São Paulo / SP
Lucro da Burger King no Brasil cresceu 610% em 2010
A BGK do Brasil, que opera franquias da cadeia de restaurantes Burger King no país, lucrou R$ 7,1 milhões em 2010, comparado a um ganho de R$ 1 milhão no ano anterior, segundo as demosntrações financeiras da empresa, divulgadas no sábado. A receita de vendas cresceu 36% no período, para R$ 129,1 milhões. No fim de dezembro, a empresa tinha R$ 10,1 milhões em caixa e uma dívida bancária de curto prazo de R$ 13,5 milhões. O passivo total de curto prazo, de R$ 30,2 milhões, era R$ 11,1 milhões maior que os ativos totais de curto prazo.
O auditor da empresa, a KPMG, chama a atenção para esse descompasso e acrescenta que a administração da empresa alega que o equilíbrio financeiro será obtido com a integralização de capital social pelos acionistas, "assim como pela contratação de financiamentos de mais longos prazos". O auditor também ressalta que a companhia vinha discutindo com a Burger King do Brasil, subsidiária da Burger King Corporation, a cobrança de juros calculados sobre o atraso no pagamento do fundo de propaganda e marketing da marca no Brasil. "A cobrança dos juros não estava prevista em contrato e, portanto, a companhia não registrou provisão para pagamento desse valor, que totaliza R$ 515 mil, por entender que a cobrança é indevida." Segundo a KPMG, as empresas firmaram, em 31 de dezembro, uma acordo no valor de R$ 110 mil.
A empresa fechou o ano com 39 lojas em operação, nove a mais que em 2009, em 17 cidades (16 lojas na capital paulista), segundo o balanço. Segundo o jornal "Valor Econômico", a rede de fast food americana, controlada pela 3G, dos brasileiros Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, fechou em junho deste ano um acordo com a gestora de recursos Vinci Partners, do ex-banqueiro Gilberto Sayão, para criar uma empresa no país que funcionaria como masterfranqueadora da marca e que também abriria suas próprias lojas. O plano incluiria a abertura de 900 lojas nos próximos cinco anos no Brasil, com investimentos entre R$ 600 milhões e R$ 900 milhões. (Agência Valor)

Da redação – São Paulo / SP

Supermercados têm déficit de 100 mil vagas
O setor supermercadista brasileiro vive um déficit de 100 mil vagas devido à falta de mão de obra qualificada, de acordo com estimativa da ABRAS - Associação Brasileira de Supermercados -. Segundo o presidente da entidade, Sussumu Honda, o setor emprega diretamente um milhão de pessoas e indiretamente três milhões, em função da operação dos supermercados com todas as cadeias produtivas.

Da redação – São Paulo / SP

Zelo vai abrir 12 lojas até 2013
Quase meio século depois da abertura da primeira loja, no Brás, centro de São Paulo, a Zelo, rede de roupa para cama, mesa e banho, vai chegar ao sétimo Estado, o Mato Grosso do Sul. Até o fim deste ano a rede vai inaugurar quatro lojas, em Campo Grande/MS, São Caetano/SP, São Paulo e Salvador/BA. Até 2013, a Zelo projeta a abertura de 12 novos pontos de venda. Sete novas lojas estão "assinadas" (com local e contrato fechados) para 2012, em Londrina/PR; Uberlândia e Betim/MG; Campinas, Jundiaí e Santo André/SP e na capital paulista, no Shopping Metrô Tucuruvi. Em 2013 será a vez de Sorocaba/SP. Todas as unidades serão abertas em shoppings. Neste mês, a Zelo abriu duas unidades, em São João do Meriti/RJ e São Paulo. Com isso, chegou a 44 lojas em cinco Estados, mais o Distrito Federal. A previsão é crescer 20% em 2011 sobre os R$ 320 milhões de 2010.

Da redação – São Paulo /SP

Outback abre restaurante em shopping paulista
Na próxima segunda-feira, a rede de restaurantes Outback Steakhouse inaugura uma unidade no Shopping Vila Olímpia, em São Paulo. Com capacidade para 260 lugares, em uma área total de 670 metros quadrados, o local oferece uma variedade de steaks, opções de peixe, camarão, frango, carne suína, cordeiro, massas, sanduíches, sopas e saladas, com opção de menu para crianças. Além disso, os aperitivos e sobremesas "comunitários" fazem parte do espírito do restaurante.


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COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação – Brasília / DF
Câmbio afeta comércio
Em documento sem precedentes, a OMC - Organização Mundial do Comércio - reconhece que as oscilações nas taxas de câmbio no curto prazo afetam os fluxos do comércio internacional, dependendo do país ou empresa. A constatação, mesmo com nuances, dá, na prática, legitimidade à preocupação do Brasil com desalinhamentos cambiais que levaram o país a trazer o tema para a entidade.
O secretariado da OMC examinou mais de 40 estudos internacionais. No levantamento, 19 deles apontam efeito negativo do câmbio sobre o comércio, 14 veem pouco ou nenhum impacto e 6 acham que o impacto é positivo para os fluxos internacionais. O documento de 32 páginas quebra um tabu, já que, até recentemente, o câmbio era totalmente ignorado na OMC. Ele será discutido pelos países em reunião no dia 24 de outubro, em meio aos temores de recessão global e tensão sobre manipulação cambial.
Na semana que vem, o Senado dos EUA deverá votar uma lei visando punir a China por manipular sua moeda e subsidiar suas exportações. Prudentemente, o documento da OMC, que circula entre os países, conclui que os resultados sobre câmbio nos fluxos comerciais são "ambíguos" e condicionados a uma variedade de razões. A entidade é cuidadosa, mas deixa evidente que há uma relação entre desalinhamento cambial e comércio. O que varia é como se desenvolve, dependendo do país, do setor e da empresa. Mas a relação é inevitável.
Uma parte do estudo aborda o impacto sobre o comércio internacional como um todo. Nesse caso, se houver flutuação cambial, não é tão prejudicial, porque os efeitos se anulariam no longo prazo. A maioria dos estudos, porém, mostra também que, no caso do comércio bilateral, a mudança de câmbio entre dois países tem impacto mais evidente. Além disso, no longo prazo é mais difícil estabelecer o impacto entre câmbio e comércio, mas no curto prazo ele é melhor percebido.
Para a OMC, a média dos efeitos comerciais provocados pelo câmbio não é suficiente para ser generalizada. Nota que, enquanto empresas exportadoras podem, em princípio, ser mais sensíveis que companhias domésticas a flutuações do câmbio, sua sensibilidade pode ser reduzida por fatores como instrumentos de hedge, insumos importados (que compensariam o efeito do câmbio sobre o preço de exportação), a presença de firmas nos mercados globais, a possibilidade de cobrar em moedas locais e a capacidade de absorver perdas provocadas pelo câmbio nas margens de lucros.
A OMC reconhece, porém, que no curto prazo, quando alguns preços na economia podem ser estáveis, movimentos nas taxas nominais de câmbio podem alterar os preços relativos e afetar os fluxos comerciais internacionais. O documento ressalva que esses efeitos de curto prazo não são tão diretos, já que dependem, por exemplo, da moeda na qual os produtores fazem a cobrança das mercadorias e a estrutura do comércio. "A complexidade da relação entre desalinhamentos de taxa de câmbio e comércio é mista", diz o documento. "Uma moeda desvalorizada pode ter, algumas vezes, impacto positivo nas exportações, mas a presença, peso e persistência desses efeitos não são consistentes entre diferentes estudos."
A iniciativa brasileira de levar o tema cambial para a OMC, na fase inicial apenas para discussões, deverá passar, numa fase posterior, ao exame do que fazer concretamente. A expectativa brasileira é tentar convencer gradualmente os outros países, a partir de estudos sérios, como os examinados agora pela OMC, a negociar regras para, por exemplo, um país aumentar a tarifa de importação a fim de compensar o câmbio desvalorizado dos parceiros. (Agência Valor)

Brasília/DF e São Paulo/SP
Brasil teme nova barreira da Rússia a carnes
Mesmo que o governo consiga suspender o embargo russo às carnes brasileiras até dezembro, prazo considerado pelo Ministério da Agricultura, a Rússia pode impor mais uma barreira às exportações nacionais. A partir de 1º de janeiro de 2012 a união aduaneira (Rússia, Cazaquistão e Belarus), criada em julho de 2010, exigirá um atestado único de sanidade para todos os integrantes e não mais um por país. Cargas que não tiverem esse documento não poderão ser embarcadas para a união.
O Ministério da Agricultura ainda não sabe como será sua ação após a medida. "Do jeito que está o quadro hoje, se os russos não flexibilizarem as exigências ou não mudarem a data, significa que a partir de 2012 ficaríamos impossibilitados de exportar. Seria complicado nos adequarmos. Teríamos que mudar a estrutura dos frigoríficos", diz uma fonte do ministério.
Os três países definiram um conjunto de normas sanitárias específicas que devem ser seguidas para quem quiser acessar seus mercados. O atestado acompanha os produtos exportados e comprova que o a mercadoria atende as normas da união aduaneira. Como a Rússia não faz parte da Organização Mundial do Comércio (OMC), os procedimentos não seguem as regras definidas pela OMC. "Algumas regras são piores que as usadas por nós. Nós queremos apenas que eles aceitem a equivalência de processos, que são diferentes, mas que têm o mesmo objetivo: atingir a sanidade desejada", diz a fonte do ministério.
O Ministério da Agricultura trabalha com a expectativa de que a exigência seja adiada para 1º de janeiro de 2013. "Existem boatos que a data pode ser prorrogada para 2013. Já enviamos uma proposta para entrarmos em acordo sobre as regras do atestado ou para que o prazo seja prorrogado", informa a fonte.
O secretário-executivo do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz, disse que a situação é prioridade e está sendo estudada pelo ministério com muita atenção. "Estamos analisando e discutindo o assunto na sala de situação criada pelo ministro Mendes Ribeiro", diz Vaz.
A decisão de adiar ou não o pedido do documento de 2012 para 2013 é exclusiva dos três países. Nem mesmo a entrada da Rússia na OMC, motivo apontado pelo governo como determinante para o embargo, o que obrigaria a adequação das normas fitossanitárias do país junto à Organização, forçará a adoção de medidas gerais em curto prazo. "Mesmo entrando na OMC existe um período de ajuste do país. Pode chegar a cinco anos se for o caso de cotas e tarifas, mas no caso de medidas sanitárias pode ser de três anos", afirma a fonte do ministério.
O governo se prepara para entrar em uma nova rodada de negociações com os russos sem ter conseguido pôr fim ao embargo da Rússia aos estabelecimentos exportadores de carnes iniciado em junho. E o impacto de 106 dias sem vendas ao mercado russo já aparece nos números.
As exportações de carne suína caíram de US$ 449 milhões de janeiro a agosto de 2010 para US$ 357 milhões no mesmo período de 2011. O governo alega que houve substituição de mercado - enquanto caíram as vendas para a Rússia, subiram os embarques para Hong Kong e Ucrânia.
As exportações de carne bovina à Rússia saíram de US$ 658 milhões de janeiro a agosto de 2010 para US$ 771 milhões no mesmo período de 2011. O resultado positivo nos oito primeiros meses deste ano, mesmo com o embargo, deve-se ao desempenho dos meses de março (US$ 145 milhões), abril (US$ 136 milhões) e junho (US$ 122 milhões). Após o início do embargo, em junho, o ritmo de embarques caiu. No mês de agosto deste ano o valor foi de US$ 52 milhões, contra US$ 103 milhões no mesmo mês de 2010.
As vendas de frango para a Rússia também sofreram com as restrições. A receita foi de US$ 91 milhões de janeiro a agosto deste ano, bem abaixo dos US$ 157 milhões de igual período de 2010. Segundo uma fonte do Ministério da Agricultura, a queda é normal. "Para entrar em novos mercados, precisamos ter preços atrativos", diz um diretor do ministério. (Agência Valor)

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TI, WEB e e-COMMERCE


Nova Iorque / EUA
IBM é segunda maior empresa de tecnologia do mundo
Segundo Wall Street Journal, fabricante alcançou valor de mercado de US$ 214 bilhões no final da última semana; Apple continua líder, com valor de US$ 353 bilhões. A IBM superou a Microsoft em valor de mercado no final da última semana, de acordo com o Wall Street Journal. É a primeira vez que a International Business Machines fica à frente da rival, desde 1996. Para alcançar essa posição, o valor de mercado da IBM subiu para 214 bilhões de dólares, enquanto que a Microsoft viu seu valor cair para 213,2 bilhões de dólares. Como aponta o jornal, a queda da Microsoft acontece pouco mais de um ano após a fabricante do Windows perder a liderança como empresa de tecnologia mais valiosa do mundo para a Apple.  Com esse crescimento, a IBM, que completou cem anos em junho, tornou-se a segunda maior empresa de tecnologia em termos de valor de mercado, sendo que a liderança continua com a Apple, cuja última cotação apontava um valor de 353 bilhões de dólares. Além disso, a IBM agora também é a quarta empresa mais valiosa do mundo, segundo informações da Bloomberg. A IBM vendeu a divisão de computadores há seis anos para focar em serviços e softwares para empresas, enquanto a Microsoft aumentou a participação em games e publicidade on-line. No entanto, a empresa ainda obtém a maior parte da receita a partir do sistema operacional Windows e do pacote Office. (Agência IDG News Service)

Nova Iorque / EUA
HP adquire Autonomy para reforçar gerenciamento de dados
A HP anunciou ontem, dia 3/10, que adquiriu a companhia britânica de software de análise de dados Autonomy Corporation. Os acionistas da Autonomy aceitaram a oferta realizada há cerca de um mês pela fabricante de microcomputadores que pagaria 25,50 euros por ação em dinheiro, o que representa 87,34% do capital da empresa adquirida. De acordo com a HP, a aquisição reforça a atuação da organização no gerenciamento de informações empresariais, tanto estruturadas como não estruturadas. A HP diz ainda que as soluções da Autonomy são complementares às da fornecedora nas areas de análise de dados, cloud e indústria. "Estamos comprometidos em ajudar nossos clientes a resolver os mais difíceis desafios de TI. O crescimento de dados não estruturados e estruturados traz oportunidades para os consumidores, empresas e governos”, diz Meg Whitman, CEO e presidente da HP em comunicado à imprensa. A HP informa que a Autonomy vai operar de forma independente. Mike Lynch, fundador e executivo-chefe da organização, continuará a liderar os negócios e se reportará à Meg. Segundo a HP, a compra das demais ações permance em aberto. (Agência EFE)

Rio de Janeiro / RJ

Desafios para a quarta geração da internet móvel no Brasil opõem governo a operadoras
Como Londres não sabe ainda se terá disponível para as Olimpíadas de 2012 a próxima geração de telefonia móvel (4G), a Copa do Mundo do Brasil tem chances de ser o primeiro grande evento global com cobertura de internet super-rápida via celular. É o que planeja a presidente Dilma Rousseff, ao exigir que as operadoras se comprometam a oferecer o serviço nas 12 cidades-sede a tempo do mundial. Mas a implementação da tecnologia dentro desse prazo esbarra, segundo a maioria das empresas, na escassez de recursos e em desafios de infraestrutura. Enquanto o 4G não chega, o que está no ar é a guerra de argumentos entre o governo e as teles. Os principais focos de divergência são o preço a ser pago e a data do leilão do espectro de 2,5 Gigahertz (GHz), previsto para abril do próximo ano. O 4G só poderá ser oferecido aos consumidores após a venda dessa faixa. As operadoras querem pagar menos por ela e adiar o leilão, argumentando que os investimentos com o 3G já são enormes. Uma fonte de uma operadora admitiu ao GLOBO que há pressão excessiva do governo sobre o cronograma. E para oferecer a próxima geração, as empresas terão que investir bem mais em infraestrutura. (Agência O Globo)

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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA


Da redação – Brasília / DF
Aeroportos do país terão 530 milhões de passageiros em 2030
A demanda anual de passageiros nos aeroportos brasileiros deverá chegar a 530 milhões de pessoas até 2030, o que provocará uma necessidade de investimentos de R$ 25 bilhões a R$ 34 bilhões nos 20 principais terminais do país. Os dados foram apresentados hoje pelo presidente de infraestrutura do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Nelson Siffert, no seminário sobre concessões aeroportuárias na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ). "Esses números são uma grande oportunidade para o Brasil atrair investidores e operadores estrangeiros", disse Siffert. De acordo com ele, o BNDES está aberto também a financiar os eventuais investidores estrangeiros em aeroportos no Brasil. Para investimentos em infraestrutura, o banco de fomento calcula uma taxa de juros de cerca de 8,4% ao ano em suas linhas de financiamento, sendo 6% da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) e o restante da taxa de risco de crédito, o que depende do projeto e da empresa tomadora de recursos. "Se você imaginar que o IPCA vai ficar entre 5% e 6%, a taxa real de juros do BNDES será de 3 pontos", ressaltou. De acordo com o superintendente, o BNDES tem por costume conceder financiamentos com prazo de 16 anos no setor de infraestrutura.

São Paulo / SP
Gol conclui aquisição da Webjet pelo valor total de R$ 70 milhões
A Gol informou há pouco que concluiu hoje a aquisição de 100% do capital social da Webjet Linhas Aéreas. Com isso, ressalta a companhia aérea em fato relevante, a empresa, por meio de sua subsidiária VRG Linhas Aéreas, passa a ser titular da totalidade do capital social da Webjet. O preço pago pela aquisição foi de R$ 70 milhões, "sujeito ainda a ajustes menores, o que será apurado nos próximos 70 dias", disse a Gol.
O valor pago é inferior aos que a companhia havia anunciado no início de julho, quando informou sobre o fechamento do acordo. Na ocasião a Gol divulgou que pagaria R$ 96 milhões pela Webjet e assumiria dívidas de aproximadamente R$ 215 milhões.
A conclusão da compra da Webjet pela Gol se seguiu à aprovação do negócio pela diretoria colegiada da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), no último dia 20. Conforme a agência reguladora, a decisão avaliou apenas o aspecto financeiro da operação, ou seja, foi aprovado que a Gol assuma a administração da Webjet. Ainda falta obter o sinal verde do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Depois disso, será necessário que o caso retorne à Anac, para que a aquisição seja analisada sob o ponto de vista técnico. Só então, a Gol poderá colocar em prática ações como a extinção da marca Webjet e o uso dos slots (autorizações de voos nos aeroportos para cada empresa aérea) da companhia adquirida. (Agência Estado)

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TURISMO e GASTRONOMIA


Da redação – São Paulo /SP
Estrelado chef Benoît Sinthon prepara jantar em SP e RJ
Será realizado hoje, dia 4/10, no Trebbiano Ristorante do L’Hotel Porto Bay São Paulo, o jantar será preparado pelo chef Benoît Sinthon e apoiado pelo chef de pâtisserie Yves Michoux; ambos são do Il Gallo D’Oro, restaurante que recebe uma estrela Michelin desde 2008. Em um menu gourmet, as opções serão de uma cozinha aromática ibérica inspirada pelo mediterrâneo. Após o dia 04, os chefs partem para o Rio de Janeiro para participar do evento Zahil Saber Viver, ao lado do chef Daniel Boulud, além de Roberta Sudbrack e Claude Troigos. O jantar no Trebbiano será composto na entrada por Sinfonia de aspargos e bombom crocante de lagostim ao aroma de pimenta Sansho; como primeiro prato: Robalo selvagem guarnercido de royale de alho-poro, mexilhões e caviar Oscietra; segundo prato: Carré de cordeiro em crosta de ervas com riviera de legumes e Gremolata. Já como sobremesa, fine folhas de chocolate, creme ligeiro de baunilha, manga fresca e maracujá. O jantar será na terça-feira, a partir das 19:30, na Alameda Campinas, número 266, no Jardim Paulista. O preço será de R$ 270 por pessoa, com vinho harmonizado e bebidas não alcoolicas inclusas. Estacionamento é cortesia.

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MERCADO DE LUXO


Da redação – Rio de Janeiro /RJ

Harley-Davidson inaugura primeira loja carioca
A Harley-Davidson inaugura oficialmente sua primeira concessionária no Rio de Janeiro. Em mais de três mil m², sendo 2,3 mil m² de área construída, a loja foi desenvolvida dentros dos padrões mundiais da marca. (LEIA +)

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MÍDIA e MKT


Nova Iorque / EUA
Yahoo! e ABC fecham acordo de parceria para notícias on-line
O Yahoo! fechou um acordo com a rede ABC para usar as notícias da empresa de mídia, produzir conjuntamente projetos de jornalismo e vender anúncios na internet. A parceria, anunciada ontem, dia 3/10, começou com a estreia do GoodMorningAmerica.com no Yahoo! e três séries com correspondentes e âncoras do ABC News que serão exibidas on-line antes de irem ao ar na televisão. A aliança chega em um período em que o Conselho de Administração do Yahoo! busca um sucessor para a vaga de executivo-chefe, após a ex-ocupante do cargo, Carol Bartz, ter sido demitida. Além disso, a venda da companhia tem sido contemplada, à medida que a empresa vem perdendo participação de mercado e seu destaque como um dos melhores destinos on-line do mundo. Jack Ma, fundador e executivo-chefe da companhia chinesa de comércio eletrônico Alibaba, disse na semana passada que estava interessado em comprar a empresa de busca e publicidade na internet. A participação de 43% do Yahoo! no Alibaba é considerada um dos mais importantes ativos da empresa chinesa. A ABC News, do grupo Wall Disney, ainda manterá seu próprio website. A ABC e o Yahoo! fecharam o primeiro acordo de programação em 2000. (Agência Reuters)




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