Edição 572 | Ano IV

Da redação - Brasília / DF
Dilma assina medida que desonera indústria de defesa
A presidente Dilma Rousseff assinou ontem, dia 29/9, uma medida provisória que desonera empresas que produzem equipamentos de defesa de impostos como o IPI, PIS/Pasep e Cofins. A medida criará um regime especial de tributação denominado Retid. A presidente Dilma, em discurso no Planalto, afirmou tratar-se de "um passo importante para o plano estratégico de defesa nacional". O texto prevê também regras especiais para compra e contratação de sistemas de defesa para o país, além de incentivos para o desenvolvimento de novas tecnologias. Para o governo, por estimular o avanço tecnológico, a MP beneficiará não só as empresas de defesa - que são aquelas registradas no Ministério da Defesa. Segundo o ministro Celso Amorim, "a medida significa, por um lado, o forte comprometimento do governo com a defesa nacional. Por outro, medida de política industrial de grande importância." Parte integrante do plano Brasil Maior, de estímulo à indústria nacional, as diretrizes foram elaboradas em conjunto pelos Ministérios da Defesa, Planejamento e Fazenda. O texto completo ainda não foi publicado.

Da redação – Brasília / DF
Governo busca liberar licenças de calçados com Argentina
O MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - informou ontem, dia 29/9, que está fazendo esforços junto ao Ministério da Indústria da Argentina para que ocorra nos prazos mais curtos possíveis a liberação das licenças de importação de calçados brasileiros parados na alfândega. Em nota, o MDIC afirma que a Argentina, um dos principais destinos de produtos manufaturados brasileiros, tem feito exigências a todos os seus parceiros comerciais. Informa ainda que as licenças de importação para produtos brasileiros têm sido concedidas em menor tempo do que para outros países. "Esse contexto impõe ao Brasil o desafio da negociação constante, uma vez que as dificuldades são cíclicas". O MDIC disse que está em contato permanente com o setor privado e é sensível às dificuldades enfrentadas pelos exportadores brasileiros. Lembrou também que problemas pontuais são naturais entre países com corrente de comércio grande, como Brasil e Argentina. "A Argentina é o terceiro maior parceiro comercial do Brasil, com um volume de comércio acumulado de janeiro a agosto de 2011 de US$ 25,6 bilhões e um superávit de US$ 3,7 bilhões em favor do Brasil".

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação – São Paulo / SP
FGV afirma que redução da Cide não impactará preços dos combustíveis
A renúncia fiscal anunciada esta semana pelo Governo - com a redução da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre a gasolina - não deverá pressionar, para menos ou para mais, o preço da gasolina para o consumidor. Segundo o professor e pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (IBRE/FGV), Mauricio Canêdo, a medida tende a neutralizar a pressão sobre o preço do combustível resultante de outra iniciativa – a redução de 25% para 20% a mistura de álcool anidro à gasolina, que entra em vigor no próximo sábado. “O impacto das duas ações tende a ser muito pequeno para o consumidor final e vai depender muito de como a alteração dos preços - se é que vai haver - vai ser transmitida ao longo da cadeia (refinarias, distribuidores e revendedores). Há evidências, por exemplo, de que reduções de preço nos distribuidores demoram mais a ser repassadas para consumidor final do que aumentos” disse o especialista. No entanto, na avaliação de Canêdo, a Petrobras será beneficiada com a medida, pois reduzirá suas perdas na importação de gasolina, uma vez que a empresa vende o produto no mercado interno a preço inferior ao que compra no mercado internacional. Segundo Canêdo, a empresa terá R$ 0,04 de receita adicional por litro. “Já o Governo deve perder em arrecadação”, concluiu.

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas Asiáticas: e Abertura das Européias:

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia encerram sem sinal definido
As bolsas asiáticas voltaram a apresentar números distintos. No encerramento do mês e às vésperas de longos feriados, alguns mercados decidiram andar de lado. Outros investidores reagiram bem às notícias sobre a dívida na zona do euro, além da alta em Wall Street. Mas houve bolsas que reagiram mal a fatores locais.
- Este foi o caso na Bolsa de Hong Kong, que seguiu o embalo baixista dos mercados chineses. O índice Hang Seng caiu 2,32% e encerrou aos 17.592,40 pontos.
- Na China, o principal índice acionário fechou no nível mais baixo em quase 30 meses, pois o pessimismo dos investidores com a economia chinesa e os temores em relação aos riscos para o crescimento global se juntaram ao aperto na liquidez que antecede o feriado prolongado do Dia Nacional da China. O índice Xangai Composto baixou 0,3% e encerrou aos 2.359,22 pontos, o menor nível de fechamento desde 8 de abril de 2009. Foi a terceira sessão consecutiva de declínio. O índice Shenzhen Composto recuou 0,2% e terminou aos 1.004,52 pontos. O yuan se valorizou em relação o dólar, após atingir a baixa limite diária de sua banda pela terceira sessão seguida. Além disso, o Banco Central chinês reduziu a taxa de paridade central dólar-yuan para um piso recorde (de 6,3665 yuans para 6,3549 yuans). No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,3859 yuans, de 6,3983 yuans ontem.
- A Bolsa de Taipé, em Taiwan, fechou em alta, com o aumento da confiança dos investidores na resolução da crise da dívida que atinge a Europa. O índice Taiwan Weighted avançou 0,60% e encerrou aos 7.225.38 pontos.
- Já a Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, recuperou as perdas da manhã, ocorridas por conta das dúvidas sobre a crise do euro, e fechou estável. O índice Kospi avançou apenas 0,02% e encerrou aos 1.769,65 pontos - no mês, contudo, o índice acumulou perdas de 5,9%.
- Na Austrália, a Bolsa de Sydney, encerrou o dia estável. O índice S&P/ASX 200 teve avanço insignificante de 0,01% e terminou aos 4.008,60 pontos.
A Bolsa de Manila, nas Filipinas, também fechou em alta. O índice PSEi avançou 3,15% e encerrou aos - 3.999,65 pontos.
- A Bolsa de Cingapura terminou em baixa, com realizações de lucros. Pesaram no sentimento do investidor preocupações com as dívidas na zona do euro e expectativas de fraco crescimento do PIB chinês. O índice Straits Times caiu 1,2% e fechou aos 2.675,16 pontos; na semana, a queda soma 0,9% e, no mês, 7.3%.
- O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, subiu 0,3% e fechou aos 3.549,03 pontos, com compras para melhoria de portfólio devido ao fim do mês. Em setembro, a baixa totalizou 7,6%.
- O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, cedeu 1,1% e fechou aos 916,21 pontos, com queda de 14,4% no mês, com vendas de estrangeiros avessos ao risco.
- O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, fechou estável aos 1.387,13 pontos, com investidores de lado devido ao fim de semana.

ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

Da redação – São Paulo / SP
Bovespa fecha em leve alta de 0,21%
A Bolsa brasileira fechou com leve alta no pregão de ontem, dia 29/9, após oscilar entre os campos positivo e negativo em mais um dia de forte volatilidade.
- O Ibovespa, principal índice das ações na Bolsa paulista, fechou com valorização de 0,21%, aos 53.384,67 pontos.
- O giro financeiro do pregão foi de R$ 5,3 bilhões.
- Na semana, a Bovespa acumula alta de 0,29%. Já no mês, acumula perdas de 5,51%. No ano, o prejuízo soma 22,27%.
- O dólar comercial fechou em alta pelo segundo dia seguido. A moeda norte-americana fechou com valorização de 0,35%, vendida a R$ 1,843. Em setembro, a alta acumulada é de 15,73%. No ano, a valorização chega a 10,62%.
Análise 1 - Entre as ações do Ibovespa, a TAM (TAMM4) registrou a maior queda, de 5,06%, a R$ 30, após a notícia de que a PAL Airlines solicitou ao tribunal do Chile que rejeite o pedido da LAN sobre a fusão com a companhia brasileira. Na ponta contrária, a maior alta foi registrada pela PDG Realty (PDGR3), de 5,12%, a R$ 6,37.
Análise 2 - Entre as ações de maior peso na Bolsa brasileira, as preferenciais da Vale (VALE5) tiveram o maior volume financeiro, de R$ 768 milhões, e queda de 1,18%, a R$ 40,10. Em uma teleconferência em Qindgao, na China, o diretor-executivo de vendas e marketing, José Carlos Martins, afirmou que a mineradora planeja operar à plena capacidade em 2012, refletindo o otimismo de que a China, seu maior mercado, poderá lidar com qualquer potencial desaceleração em economias desenvolvidas.

Nova Iorque / EUA
Dow Jones e S&P sobem, mas Nasdaq cai
O índice Dow Jones Industrial, o principal de Wall Street, fechou em alta de 1,3% no prego de ontem, dia 29/9, num dia marcado pela ratificação da ampliação do fundo de resgate europeu no Parlamento alemão.
- Segundo resultados provisórios, esse indicador, que agrupa 30 das maiores empresas americanas, ganhou 143,08 pontos, para 11.153,98.
- O índice seletivo S&P 500, por sua vez, subiu 0,81%, enquanto o indicador da bolsa eletrônica.
- A Nasdaq, fechou em queda de 0,43%.
Análise - Durante o dia, outro fator de influência nos índices foi a divulgação de dados macroeconômicos melhores que o esperado nos EUA, como a queda dos pedidos de seguro-desemprego na semana passada e a revisão em alta do PIB - Produto Interno Bruto - do segundo trimestre. Apenas dois dos 30 componentes do Dow Jones terminaram em terreno negativo, as tecnológicas Microsoft (-0,49%) e a Intel (-0,45%). No lado dos avanços, se destacaram a seguradora Travelers (3,16 %) e o Bank of America (3,08%). No mercado Nasdaq, surpreendeu a queda de 3,16% da Amazon, que na quarta-feira revolucionou o mercado dos tablets ao lançar o "Kindle Fire", para concorrer em um mercado dominado pelo iPad da Apple (-1,62%).

Londres / Inglaterra
Bolsas europeias sobem por voto na Alemanha e dados dos EUA
O principal índice das ações europeias fechou em alta no pregão de ontem, dia 29/9, após dados melhores do que o esperado nos Estados Unidos diminuírem o temor com a desaceleração do crescimento.
- O índice FTSEurofirst 300 subiu 0,56%, para 932 pontos. Apesar da alta, o índice acumula queda de 16% no trimestre, pior desempenho desde o final de 2008.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em queda de 0,4%, a 5.196 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX avançou 1,1%, para 5.639 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 subiu 1,07%, para 3.027 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib encerrou em alta de 2,07%, a 15.046 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 registrou valorização de 1,32%, para 8.592 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 teve alta de 0,66%, para 5.965 pontos.
Análise - Números melhores que o previsto sobre auxílio-desemprego e sobre o crescimento da economia dos Estados Unidos deram suporte ao mercado, mas o volume de operações foi pequeno, com pouca convicção dos investidores na compra mesmo no setor de matérias-primas, bastante ligado às perspectivas de crescimento. As ações do setor financeiro lideraram os ganhos depois que o Parlamento alemão aprovou a ampliação do fundo europeu contra a crise, como proposto em julho. A votação deu um sinal de unidade política no coração da zona do euro.

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MERCADO FINANCEIRO

Da redação – São Paulo / SP
Losango investe R$ 1 bilhão para financiar consumo
Para atender à demanda dos pequenos e médios varejistas por crédito para seus consumidores, a Losango, promotora de vendas do Grupo HSBC, colocou R$ 1 bilhão à disposição do comércio em todo o país. Além de atuar em parceria com grandes varejistas, a Losango tem no pequeno varejo mais de 50% de seus negócios. Para este ano, a empresa quer credenciar 10 mil novos lojistas e aumentar em 20% a base ativa nos segmentos de móveis, eletroeletrônicos e materiais de construção.

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INDÚSTRIA
Da redação – São Paulo / SP
Desempenho do Setor de eletroeletrônicos cresceu 11%
O faturamento da indústria eletroeletrônica no 1º semestre de 2011 cresceu 11% na comparação com igual período do ano passado. Este resultado ficou abaixo das expectativas da indústria, pois os negócios teriam sido melhores caso não tivesse ocorrido a contínua desvalorização do Dólar em relação ao Real, que atingiu 9%, considerando a média do 1º semestre deste ano comparada com a média do idêntico período de 2010.
Compensar esta queda com aumento da produtividade, no curto prazo tem sido um enorme desafio, principalmente para os produtos de maior agregação de valor local, como os produtos elétricos. Enquanto o faturamento para o mercado interno de componentes elétricos e eletrônicos cresceu em torno de 2%, as importações em Reais cresceram 4%, portanto a indústria local de componentes perdeu participação no mercado. Por sua vez, o faturamento de bens finais para o mercado interno cresceu 10% enquanto as importações destes bens cresceram 16% em Reais, o que também mostra a perda de participação da indústria local.
O esforço da indústria local para continuar no mercado pode ser verificado pelo comportamento dos preços do setor. Conforme o IPP - Índice de Preços ao Produtor -, calculado pelo IBGE, os preços dos bens eletrônicos, no 1º semestre de 2011 em relação ao igual período do ano passado, caíram 11%, enquanto a desvalorização do dólar foi de 9%. Quanto aos elétricos, ocorreu aumento de 5%, demonstrando a dificuldade competitiva do setor devido, tanto ao maior valor de agregação local nos produtos, quanto ao aumento dos preços dos insumos, notadamente commodities metálicas.
Nos últimos meses, tem sido observado crescimento acima do normal das importações de bens elétricos, cujos produtos de fabricação local, historicamente, têm competitividade reconhecida, tanto em preços, como em qualidade e atualização tecnológica. A título de exemplo, abaixo estão relacionadas algumas importações de equipamentos elétricos, realizadas no 1º semestre deste ano.

Da redação - São Paulo / SP
Samsung prevê crescimento baixo da indústria de chips em 2012
A Samsung Electronics prevê que a indústria de semicondutores crescerá em um ritmo baixo no próximo ano por causa do esfriamento da economia e da demanda menor. "Sob a desaceleração da economia, a visibilidade da indústria de semicondutores é baixa. A taxa de crescimento em 2012 não será alta e a tecnologia será um fator importante", afirmou o alto executivo da Samsung Oh-hyun Kwon durante evento ontem, dia 28/9. A fabricante sul-coreana, como outros produtores de tecnologia, enfrenta uma menor demanda dos consumidores em meio à incerteza sobre as perspectivas da economia global. Sobre os rumores de que a Samsung Electronics deve assumir todo o controle da SMD - Samsung Mobile Display -, joint-venture com a Samsung SDI, Kwon disse que nunca ouviu falar de tal plano. O executivo acrescentou que a companhia procurará ativamente por aquisições se forem necessárias para aumentar o seu nível tecnológico. (Agência EFE)

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AGROBUSINESS

Da redação – Cuiabá / MT
Rebanho de MT vai crescer 18% em dez anos,
O rebanho bovino de Mato Grosso, hoje o maior do país, deverá crescer 18% nos próximos dez anos, com um aumento de abates superior a 95% no mesmo período. O número de cabeças, de acordo com o IMEA - nstituto Mato-grossense de Economia Agropecuária -, deverá passar das atuais 28,7 milhões para 33,9 milhões. A estimativa consta do anuário "Caracterização da Bovinocultura de Corte de MT", lançado hoje, dia pela Famato - Federação da Agricultura e Pecuária de MT.
A perspectiva otimista é amparada tanto em melhorias nas práticas de manejo quanto no uso de tecnologia para aumentar o valor agregado da produção. A chamada taxa de desfrute (percentual do rebanho que vai para o abate), segundo a estimativa, deverá crescer 4% ao ano até 2021. "A expectativa da produção pecuária em MT é a melhor possível, pois o rebanho vem aumentando numa área de pastagem cada vez menor", disse o superintendente do Imea, Otávio Celidonio. "E esse ganho de produtividade só foi possível com o bom momento da produção."
Para ele, os efeitos negativos de medidas como o embargo decretado pela Rússia (iniciado em 15 de junho e que fez despencar as vendas de MT para o exterior) serão minimizados pelo fortalecimento do mercado interno. "A maior parte da nossa carne ainda é consumida aqui e o Brasil tem um enorme potencial a ser explorado em relação a isso. Além disso, a carne tem outros mercados que podem e já estão sendo procurados", afirmou. Na produção de aves e suínos, o anuário também prevê um cenário favorável: "Diante do crescimento do abate de bovinos, suínos e aves, a produção de carnes de MT passará dos atuais 1,5 milhão de toneladas para 3 milhões de toneladas", diz o estudo.
O aumento previsto na produção depende, segundo o estudo, da conclusão de projetos de infraestrutura em andamento, como a pavimentação da BR-163 (Cuiabá-Santarém). O presidente da Famato, Rui Prado, criticou o que chamou de "entraves burocráticos legais" e defendeu a aprovação das reformas no Código Florestal. Segundo ele, é possível sustentar o crescimento do rebanho sem novos desmatamentos. "É possível produzir muito mais simplesmente usando a integração entre agricultura e pecuária e melhorando a condição das pastagens, por exemplo." (Agência FolhaNews)

Da redação – Brasília / DF
Mendes descarta antecipar vacinação contra a febre aftosa
O Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento decidiu manter o início da imunização contra a aftosa conforme o estabelecido no calendário oficial, previsto para o dia 1/11. A decisão foi tomada depois de ter sido cogitada a possibilidade de antecipação da vacinação contra a febre aftosa para outubro na faixa de 15 quilômetros da linha internacional entre o Mato Grosso do Sul e o Paraguai.
Uma nota técnica divulgada pelo Ministério com data dessa quarta, dia 28, explica que não há razões epidemiológicas que justifiquem a alteração do cronograma nacional de vacinação contra febre aftosa no Estado. Caberá à Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal do Estado de Mato Grosso do Sul (Iagro) avaliar e identificar a necessidade, em situações específicas, de proceder a vacinação imediata mediante acompanhamento oficial.
De acordo com o documento, entre 2008 e 2010, a vacinação na região de fronteira internacional foi realizada pelo serviço veterinário oficial. O índice de cobertura vacinal alcançado na etapa de maio de 2011 foi de 98,36%, número suficiente para conter a circulação do vírus em caso de sua reintrodução na população suscetível.
O governo já vem realizando uma série de medidas para impedir a entrada do vírus desde a notificação do foco no Paraguai. Entre elas estão a proibição da importação de animais suscetíveis e produtos que representem risco; intensificação da fiscalização de trânsito de animais, produtos e sub-produtos na fronteira; aumento da vigilância em propriedades identificadas como de maior risco e análise e investigação epidemiológica da movimentação animal recente. (Fonte: Assessoria de Imprensa do Mapa)

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SETOR AUTOMOTIVO

Seul / Coréia do Sul
Presidente-executivo da Hyundai renuncia
O presidente-executivo da Hyundai Motor, Steve Yang, renunciou ao cargo por motivos pessoais e os diretores de vendas nacionais e internacionais vão dividir o papel dele, anunciou nesta sexta-feira um porta-voz da companhia. Durante a gestão de Yang, a Hyundai se tornou uma das maiores ameaças para as montadoras globais nos últimos anos, aumentando as vendas e ganhando mercado mesmo durante a crise financeira mundial. Yank chegou ao mais alto cargo no quinto maior grupo automotivo, incluindo a Kia Motors, no começo de 2009. Foi um dos três presidentes-executivos da Hyundai ao lado do presidente de conselho e membro da família fundadora Chung Mong-koo. Kim Choong-ho e Kim Seung-tack cuidarão dos negócios nacionais e internacionais, respectivamente, e o conselho da Hyundai escolherá um novo presidente-executivo mais tarde, afirmou o porta-voz. As ações da Hyundai acumulam valorização de 21% neste ano, muito acima do índice de referência da bolsa sul-coreana Kospi e do desempenho dos papeis da maioria dos concorrentes globais. (Agência Reuters)

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SERVIÇOS e VAREJO

Da redação – São Paulo / SP
Brasileiro valoriza ficar em casa e quer gastar com alimentos frescos
Nos Estados Unidos, onde 52% dos consumidores estão ansiosos sobre o futuro, 42% querem ficar em casa para aliviar o estresse, segundo uma pesquisa da consultoria BCG - Boston Consulting Group - realizada com 24 mil pessoas em 21 países. Na zona do euro, a ansiedade atinge 53% e 33% querem a segurança do lar. Em um contexto econômico muito mais pujante, o percentual de brasileiros ansiosos é menor (40%), mas o desejo de ficar em casa é um dos mais altos entre os países pesquisados: 51%. A pesquisa, com 650 entrevistados nas cidades de São Paulo, Recife/PE e Porto Alegre/RS entre março e abril, mostra que, enquanto a população dos países em crise procura a segurança do lar para gastar menos, os brasileiros querem gastar mais para ficar em casa. Estão dispostos a aumentar os desembolsos para ter um lar bem decorado e equipado, onde possam reunir a família e amigos. Isso deve se refletir no consumo de móveis, decoração e eletrônicos, como TVs e videogames. Já na hora de se divertir fora de casa, a ordem é economizar - 47% das pessoas ouvidas querem gastar menos com entretenimento; 45%, com restaurantes à la carte; e 44%, com fast-food. Além da reforma e decoração da casa, os alimentos frescos estão no topo das preferências do brasileiro. Mais de 30% não querem economizar com frutas, verduras, legumes, laticínios, frango, carne e sucos. O levantamento também mostrou que 15% dos entrevistados no Brasil estão dispostos a pagar mais caro por produtos "verdes", mais do que os 9% observados na pesquisa de 2010. A parcela dos que sempre compram esse tipo de item ainda é pequena, mas subiu de 4% para 6%, enquanto 48% afirmam nunca comprar produtos menos agressivos ao ambiente.

Da redação – São Paulo / SP
Modelo de hipermercado busca Nordeste como opção para crescer
As redes de varejo encontram em mercados menos consolidados força para expandir os hipermercados, mostrando que ainda há espaço para esse modelo de negócios no país. A escassez de terrenos grandes e baratos somada às mudanças de hábitos dos consumidores têm dificultado a abertura das lojas maiores em regiões com varejo maduro. Cidades do Centro-Oeste e do Nordeste servem de a alternativa para manter o crescimento. O Grupo Pão de Açúcar pretende inaugurar 30 unidades de grande porte nos próximos três anos, com foco nessas regiões, mesmo número previsto para os supermercados. Das últimas 9 inaugurações de hipermercados da rede, 6 ocorreram no Centro-Oeste e no Nordeste. A rede abriu sete hipermercados em 2010 e, para este ano, planeja mais dez. Entre as cidades com inaugurações, está Juazeiro do Norte/CE. O GBarbosa, com sede em Sergipe, abriu desde o ano passado cinco hipermercados no Nordeste, como na cidade de Lauro de Freitas/BA. Na rede Condor, do Paraná, as inaugurações de hipermercados em Castro e São José dos Pinhais vão fazer o modelo superar o número de supermercados do grupo.

São Paulo / SP
Cartões Elo entram no mercado de alimentação e de pré-pagos
Quatro meses após seu lançamento, a bandeira de cartões de crédito e débito Elo, formada pelo Banco do Brasil, Bradesco e Caixa Econômica Federal, vai entrar para o mercado de cartões de alimentação, refeição e pré-pago. O anúncio foi feito na tarde de ontem, dia 29/9, pelo presidente da empresa, Jair Scalco, durante participação no 6º Congresso de Meios Eletrônicos de Pagamentos, que acontece até amanhã no Expo Transamérica, em São Paulo. Segundo Scalco, os novos cartões devem entrar em operação em breve. Com isso, a rede deve acirrar a concorrência formada pela Visa, Mastercard, Sodexo, VR e Hipercard. Atualmente, a Elo dispõe de cartões de débito, crédito e múltiplos. De acordo com o presidente da empresa, 1,2 milhão de estabelecimentos no país atendem à bandeira. "Estamos preocupados em oferecer produtos que tenham compatibilidade com os consumidores brasileiros. Esse foi o nosso objetivo desde o lançamento e permanecerá na busca de novos produtos", disse.

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TI, WEB e e-COMMERCE

Da redação – São Paulo / SP
Polycom anuncia serviço de vídeo para empresas em redes sociais
A Polycom, que atua com tecnologias para comunicações unificadas (UC), e a Jive Software, empresa de soluções para comunicação via redes sociais, estabeleceram aliança estratégica para integrar a solução de vídeo HD da Polycom para redes sociais. De acordo com as companhias, a solução, baseada em padrões abertos, permite realizar vídeo-chats ao vivo, incluindo chamadas de vídeo em grupo, assim como reuniões com gravações de imagens ou mensagens para arquivo, treinamento e colaboração. “A integração das redes sociais à tecnologia de vídeo em tempo real é o passo natural para melhorar a comunicação corporativa, tornando-a mais produtiva”, acredita Sudhakar Ramakrishna, vice-presidente-executivo e gerente-geral da divisão de desenvolvimento e soluções de UC da Polycom. Segundo Chris Morace, vice-presidente sênior de desenvolvimento de novos negócios da Jive, a parceria reforça o compromisso da companhia de alavancar as potencialidades das redes sociais “e mudar a forma como vinham sendo utilizadas como ferramenta de comunicação empresarial”.

Da redação – São Paulo / SP
Locaweb reformula oferta de hospedagem
Com o objetivo de alinhar as soluções de negócios às demandas do mercado de hosting nacional e dos clientes, a Locaweb, empresa de serviços de hospedagem, anuncia que decidiu reestruturar os planos de hospedagem de sites e revenda. “Essa iniciativa não só prepara os clientes Locaweb para atender a maior demanda de acessos, mas também oferece as ferramentas certas para aumentar os negócios web por meio de clientes cada vez mais conectados”, diz Gilberto Mautner, CEO da Locaweb.
Segundo o executivo, com a reformulação será possível atender desde profissionais liberais, pequenas e médias empresas até grandes companhias. A Locaweb informa que a partir de agora, pequenas e médias empresas poderão optar por planos que agregam e-mail marketing, ferramentas de atendimento como WebDesk, WebChat e loja virtual chamada WebStore.
Para o plano mais básico, a mensalidade é de R$ 29 e para o completo o custo é de R$ 199 por mês. De acordo com a Locaweb, todos os planos oferecem e-mails com 5GB por conta e podem ainda utilizar computação em nuvem. Já os planos de revenda, direcionados para desenvolvedores, revendedores e agências que precisam hospedar diversos sites em um único pacote, vão desde R$ 49 até R$ 249 mensais, em plataforma compartilhada ou em nuvem, e incluem ferramenta de atendimento para suporte e atenção aos clientes finais. Em seu blog, a Locaweb informa que clientes atuais podem migrar para a nova oferta, mas se desejarem manter o plano existente, as funcionalidade e o suporte técnico continuarão ativos.

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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA

Da redação – São Paulo / SP
Boeing 787 Dreamliner entra em operação
A Boeing entrega seu primeiro 787 Dream Liner para a companhia aérea japonesa All Nippon Airways (ANA). O 787, que deveria estar voando desde o final de 2008 e início de 2009, só foi entregue agora por problemas de produção e em seu design. Econômica e revolucionária, a aeronave tem grande sensibilidade ambiental ao economizar combustível e demonstrar uso de novas tecnologias, como os compósitos leves e a tecnologia de propulsão avançada. Ao invés da usual “pele” de alumínio que recobre os Boeings, o 787 é coberto por fibra de carbono, mais forte e mais leve. Os analistas da companhia ainda acreditam que o modelo utilizará 20% menos de combustível, comparado aos outros aviões (o combustível é um dos maiores gastos de uma companhia, ficando acima dos salários dos funcionários). Com assentos configurados para 210 até 290 pessoas, o Dreamliner tem autonomia máxima de 15.700 km e uma custo de US$218 milhões. A Boeing ainda informa que o modelo é o avião com as maiores janelas do segmento e ar interior mais limpo. Até o momento, 827 aeronaves Boieng 787 Dreamline foram encomendados.

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ENERGIA

Da redação – São Paulo / SP
Walmart amplia uso de energia solar nos EUA
O Walmart, maior varejista do mundo, anunciou que pretende instalar painéis solares em mais 60 lojas na Califórnia. Com isso, 75% das lojas da rede no Estado contarão com energia “limpa” e, em cada ponto de venda, os painéis solares responderão por 20% a 30% da demanda energética.

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TELECOM

Da redação – Brasília / DF
Brasil avalia montagem de primeiro satélite próprio
O ministro das Comunicações Paulo Bernardo, informou ontem, dia 29/9, que um grupo de trabalho irá avaliar a capacidade do Brasil na montagem do primeiro satélite geoestacionário, que será lançado em 2014. O grupo será formado por representantes dos ministérios das Comunicações, da Defesa e da Ciência, Tecnologia e Inovação, que irá definir em até 60 dias se o Brasil tem condições de montar seu próprio satélite ou se terá que importar um equipamento já pronto, por meio de licitação. “Vamos fazer a prospecção no mercado para ver se temos que simplesmente comprar um produto ou se é possível fazer algumas etapas aqui no Brasil, como a montagem do satélite. Para isso, poderemos nos associar com empresas privadas que tenham condição de ajudar”, explicou. O prazo para lançamento foi estabelecido pela União Internacional de Telecomunicações (UIT) e o satélite deverá custar 716 milhões de reais. Contudo, se for construído no Brasil poderá ficar mais caro. O satélite será utilizado principalmente para os de TV por assinatura e internet banda larga. No entanto, entre 15% e 20% dele serão dedicados exclusivamente ao uso das Forças Armadas. (Agência Brasil)

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TURISMO e GASTRONOMIA

Da redação – São Paulo / SP
Le Marais apresenta temporada de alcachofra
A partir de hoje, dia 30/9, o Le Marais Bistrot abre a temporada de alcachofra. Com sete opções de entradas criadas pelo chef Wagner Resende, os pratos poderão ser apreciados durante almoço e jantar, até o dia 15/11. O cardápio será composto por: sopa Barigoule (R$ 28), risoto de alcachofra (R$ 32), Alcachofrinha (R$ 26), Taglialelle ao molho de tomate e alcachofrinha (R$ 32), creme de alcachofra (R$ 26), nhoque de semolina ao roquefort em leite de alcachofra gratinado (R$2 4,50) e risoto de camarão com picolé de alcachofra (R$ 40). O Le Marais Bistrot pode ser encontrado na Rua Jerônimo da Veiga, número 30, no Itaim Bibi, em São Paulo.

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MERCADO DE LUXO

Da redação – São Paulo / SP
Breitling for Bentley Barnato
Breitling e a Bentley lançam uma dupla de relógios que faz homenagem a Barnato, primeiro piloto a ganhar três edições consecutivas do 24 Horas de Le Mans (1928, 1929 e 1930). (LEIA +)

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MÍDIA e MKT

Los Angeles / EUA
TV americana vive idade de ouro graças à internet
A série "Pan Am" estreia com um orçamento generoso, Martin Scorsese vence um Emmy e atores como Christina Ricci e Steve Buscemi trabalham na televisão: a indústria da TV americana vive uma idade de ouro graças à internet, afirmam especialistas. "Hoje em dia as pessoas olham para a televisão de maneira diferente", disse à France-Presse o produtor Paul Kurta. "Por isso o investimento é fundamental se a televisão comercial quer recuperar uma audiência que vê televisão no computador, no Netflix ou que assiste a toda uma série de uma vez em DVD." "Agora tem que haver uma razão para ver televisão com comerciais", disse Kurta, co-produtor de "Pan Am", uma grande aposta da Sony que estreou no domingo sobre a era dourada da aviação americana, protagonizada por Christina Ricci. "Para que o público assista um programa exibido na televisão com anúncios comerciais e não depois na internet, os programas devem ser muito bons", destacou o produtor, que também trabalha em "Hell on Wheels", uma série ambientada em 1860 sobre a construção da via transcontinental. As novas produções refletem essa aposta. "Boardwalk Empire", que está na segunda temporada, tem como estrela Steve Buscemi. O cineasta Martin Scorsese ganhou na semana passada seu primeiro Emmy pela direção do piloto do programa, sobre a máfia nos anos 1920. (Agence France Presse / AFP)

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PERFIL EXECUTIVO

Brad Blum
Presidente da Rede Cosi de Restaurants
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Reportagem ESPECIAL

Da redação – Porto Alegre/RS e São Paulo/SP
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