Edição 559 | Ano IV



São Paulo / SP
IBGE afirma que novas empresas miravam mercado doméstico em 2009
As empresas que ingressaram no mercado em 2009 eram, em sua maioria, voltadas para setores que atendem prioritariamente o mercado doméstico, como comércio, alojamento e alimentação e construção, segundo a pesquisa Demografia das Empresas, divulgada pelo IBGE. Para Denise Guichard, técnica do IBGE responsável pela pesquisa, esse perfil difere do de 2008, quando o ingresso de empresas se baseou em ramos mais voltados para o setor externo, como a indústria. Isso mostra, diz, a tendência de expansão do consumo interno como propulsor da economia do país em 2009 - mesmo após a crise, tal dinâmica de crescimento se manteve. Guichard diz ainda que a os resultados da pesquisa, que apontaram crescimento do saldo de ingresso de novas empresas, "são positivos dado o cenário de crise". Considerando apenas o saldo entre as empresas que deixaram de existir e as novatas, houve crescimento de 4,7% de 2008 para 2009 - maior do que os 4,1% de 2007 para 2008. O emprego cresceu também 4,7% em 2009, num ritmo inferior ao verificado em 2008 (6,4%). "O emprego sentiu mais, mas foi um bom desempenho diante da crise de 2009."

Brasília / DF
Banco Central calcula que a economia cresceu 0,46% em julho
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou alta de 0,46% em julho ante junho, com ajuste sazonal, informou ontem, dia 14/9 a autoridade monetária. O número ficou dentro das estimativas dos analistas. Em 12 meses, o índice acumula expansão de 4,52% e, no acumulado do ano até julho, de 3,68%. Segundo o BC, com a elevação registrada em julho, o índice com ajuste sazonal atingiu 143,59 pontos em julho.
Na comparação de julho com o mesmo mês de 2010, o índice apresentou alta de 3,37%, com ajuste sazonal. Sem ajuste, o IBC-Br apresentou elevação de 1,66%, abaixo do piso das previsões. Os números divulgados pela instituição também mostram que o IBC-Br do trimestre entre os meses de maio e julho apresentou elevação de 0,27% na comparação com o trimestre anterior, entre os meses de fevereiro e abril, também na série com ajuste sazonal.
O aumento do IBC-Br em julho reverte a redução observada em junho e faz o índice voltar para um patamar muito próximo do observado em maio. Além disso, dados divulgados há pouco pelo Banco Central mostram que, com esse movimento, o índice que tenta antecipar o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) passa a registrar crescimento praticamente igual a zero no bimestre de junho e julho na comparação com o período anterior. Conforme os números do BC, o IBC-Br do período entre junho e julho ficou apenas 0,01% maior que o observado no bimestre entre abril e maio na série com ajuste sazonal. Ou seja, o índice apresentou crescimento zero nessa base de comparação. Ainda que essa confrontação não seja tradicional, a evolução trimestral também mostra acomodação, já que a taxa anualizada ficaria perto de 2%. Todos esses dados devem reforçar o entendimento - e reafirmar a leitura - do Banco Central de que a economia passa por um processo de desaceleração, análise que levou o Comitê de Política Monetária (Copom) a reduzir o juro básico da economia em agosto.

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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação – Rio de Janeiro / RJ
IGP-10 registra aumento de 0,63% em setembro
O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10), que mede a evolução de preços, registrou em setembro um aumento de 0,63%. A taxa da última divulgação, em agosto, foi de 0,20%. Em 12 meses, o índice variou 7,79%, registrando uma taxa acumulada no ano de 4,02%. O IGP-10 é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência. O índice é utilizado para a correção de preços e valores contratuais.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) em setembro também registrou aumento: 0,73%. Em agosto, a variação foi de 0,26%. Os Bens Finais registraram alta de 0,95%, em setembro, ante 0,49%, em agosto. O subgrupo que mais contribuiu com essa aceleração foram os alimentos in natura, que tiveram sua taxa elevada de -2,53% para 1,56%. O índice relativo a Bens Finais (ex), calculado sem os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, registrou alta de 0,90%. No mês anterior, a taxa foi de 0,86%.
O índice do grupo Bens Intermediários registrou variação de -0,20%. No mês anterior, a taxa havia sido de -0,52%. Dois dos cinco subgrupos apresentaram aceleração, com destaque para materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de -1,20% para -0,33%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, registrou queda de 0,21%. No mês anterior, foi registrada outra queda de 0,57%.
O índice de Matérias-Primas Brutas registrou variação de 1,67%. Em agosto, a taxa foi de 1,03%. Neste grupo, vale destacar as seguintes acelerações: café (em grão) (-3,09% para 6,88%), minério de ferro (-0,31% para 2,69%) e soja (em grão) (2,60% para 4,02%). Em sentido oposto, citam-se: bovinos (2,26% para -0,45%), suínos (17,52% para -1,29%) e milho (em grão) (-1,07% para -2,62%). (Agência Globo)


Da redação – São Paulo / SP
FGV diz que inflação medida pelo IGP-10 triplica em setembro
A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) mais do que triplicou entre agosto e setembro. Neste mês, o indicador subiu 0,63%, após avançar 0,20% em agosto, segundo dados divulgados hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). A taxa ficou dentro das previsões dos analistas do mercado financeiro ouvidos pela Agência Estado (de 0,59% para 0,77%) e abaixo da mediana das expectativas (0,65%). Entre os três indicadores componentes do IGP-10, a maior alta foi verificada no Índice de Preços ao Atacado - 10 (IPA-10), que subiu 0,73% após avançar 0,26% em agosto. Em seguida está o Índice de Preços ao Consumidor - 10 (IPC-10), que apresentou alta de 0,58% em setembro, em comparação com a deflação de 0,03% no mês passado. O terceiro componente, o Índice Nacional de Custos da Construção - 10 (INCC-10) avançou 0,10% em setembro, contra aumento de 0,31% em agosto. Até setembro, o índice acumula altas de 4,02% no ano e de 7,79% em 12 meses. O período de coleta de preços para o IGP-10 desse mês foi do dia 11 de agosto a 10 de setembro.


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE – Abertura das Bolsas Asiáticas:

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia se recuperam por otimismo com Europa
As Bolsas de Valores asiáticas se recuperaram nesta quinta-feira, dia 15/9, e fecharam em alta, por sinais de que as autoridades europeias estejam tomando medidas mais decisivas para combater a crise de dívida da zona do euro. Os mercados globais foram impulsionados por comentário do presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, sobre planos para a emissão de bônus conjuntos da zona do euro. A promessa de compromisso expressada por França e Alemanha para manter a Grécia na zona do euro também ajudou a confiança do investidor.
- O índice Nikkei das ações japonesas avançou 1,76%.
- O índice MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 1,39%, com o setor de tecnologia em destaque de alta.
- O Nikkei saiu do menor patamar em dois anos e meio atingido no último pregão, enquanto o MSCI, que bateu a mínima em 14 meses na quarta-feira, continuou mais de 20% abaixo da máxima de abril de 2011.
O otimismo sobre as medidas anticrise na Europa ofuscou dados fracos sobre o varejo dos EUA, ajudando o índice S&P 500 a fechar em alta de mais de 1% em Nova Iorque.
- O índice de Seul encerrou em alta de 1,42%.
- O mercado se valorizou 0,71% em Hong Kong.
- E 2,17% em Taiwan, enquanto o índice referencial de Xangai destoou ao perder 0,23%.
- Cingapura avançou 0,97% .
- E Sydney subiu 1,65%. 



ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bolsa sobe 1,34% com 'pausa' da crise
O grau de incerteza dos investidores a respeito da crise europeia e seus desdobramentos explica a volatilidade dos mercados financeiros. Se em um dia a Bolsa alemã pode desabar 4%, ou a Bolsa francesa cair mais de 3%, em poucos dias podem recuperar o terreno perdido, caso haja indícios de uma solução à vista que evite o "default" (calote) da Grécia, o evento mais temido por nove entre dez analistas do setor financeiro no curto prazo.
- O "termômetro" da Bolsa brasileira, o índice Ibovespa, teve valorização de 1,34%, aos 56.286 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 6,44 bilhões.
- O dólar comercial foi negociado por R$ 1,724, em seu décimo dia consecutivo de alta.
Análise 1 - Por enquanto, a parcela dos investidores que acredita numa solução de consenso da União Europeia para ajudar a Grécia e evitar a quebra de bancos importantes ainda é predominante. Entre ontem e hoje, o governo da Alemanha, maior economia da Europa, deu sinais de que está mais disposto a tomar as medidas que forem necessárias. Ontem, dia 14/9, em uma teleconferência muito aguardada pelos mercados, os líderes Nicolas Sarkozy (França) e Angela Merkel (Alemanha) reforçaram os compromissos em ajudar o país mediterrâneo. No front doméstico, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) também acompanhou o dia de "trégua" dos mercados em relação à crise internacional.
Análise 2 - Para o pregão de amanhã, poucos analistas se animam a apostar numa tendência, tal o nível de incerteza predominante. "O mês do desgosto ainda não acabou", comenta Ivanor Torres, chefe do departamento de análise da Geral Investimentos, numa referência à alta volatilidade vista em agosto. O especialista nota que o mercado está entregue a operações de curtíssimo prazo (de compra e venda no mesmo dia). "A sensação é de que nós estamos próximos de um momento de definição. Ou o Ibovespa sobe rumo aos 64 mil pontos, ou rompemos de vez os 54 mil", comenta. O patamar dos 54 mil pontos tem sido um "piso" informal para a Bolsa brasileira, que foi "testado" momentaneamente em agosto. Operando abaixo desse valor, acreditam analistas, a Bolsa poderia acentuar a tendência de baixa vista neste ano.

Nova Iorque / EUA
Bolsas dos EUA fecham em alta com otimismo sobre Europa
Os principais índices do mercado acionário norte-americano exibiram alta nos pregões de ontem, dia 14/9, após o presidente da Comissão Europeia dizer que apresentará opções para bônus conjuntos da zona do euro, ferramenta que investidores veem como um passo à frente para lidar com a crise da dívida da região.
- O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova Iorque, avançou 1,27%, para 11.246 pontos.
- O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 1,35%, para 1.188 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 1,60%, para 2.572 pontos.
Análise - O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, disse que a entidade apresentará em breve propostas para bônus comuns na zona do euro. A Alemanha têm se colocado contra à emissão conjunta de dívida por todos os 17 membros do bloco monetário. A notícia de que o primeiro-ministro grego, George Papandreou, faria uma teleconferência ontem com o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e a chanceler alemã, Angela Merkel, também melhorou o humor do mercado.  "O otimismo cauteloso que levou o mercado acionário a fechar em alta ontem se estendeu até esta sessão, com esperanças de uma solução para o drama da dívida europeia levantando mais uma vez o humor do mercado", disse a estrategista da Schaeffer's Investment Research Andrea Kramer, em Cincinnati, Ohio. Mas os futuros do índice S&P 500 zeraram os ganhos por um breve momento, após dados mostrarem que o crescimento das vendas do varejo nos Estados Unidos ficou estável em agosto após uma batalha sobre gastos no Congresso fazer com que a confiança de consumidores desmoronasse.

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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP
Bancos brasileiros apostam na alta do dólar
A corrida dos bancos brasileiros para liquidar suas apostas na queda do dólar, segundo analistas, explica porque a moeda subiu em um período em que houve forte entrada de recursos estrangeiros no país. Devido à instabilidade neste mercado, pela primeira vez desde o dia 22 de dezembro do ano passado, o Banco Central não fez leilão de compra de dólares. Segundo cálculos do mercado financeiro com base em dados do BC, os bancos usaram o dinheiro que entrou no país, mais de US$ 8 bilhões, para cobrir suas dívidas e estão agora com moeda estrangeira em caixa, o que significa que apostam na alta da divida.
No jargão do mercado, se diz que as instituições estão "compradas" em dólar, em volume superior a US$ 1 bilhão. Entre abril de 2010 e agosto deste ano, elas estiveram sempre "vendidas" - como se vendessem o dinheiro hoje, a uma taxa mais alta, para entregar no futuro, adquirindo a moeda no mercado por um custo menor. Ou seja, apostavam e ganhavam com a queda nas cotações. Essas apostas chegaram a quase US$ 17 bilhões no final do ano passado. Desde então, o BC impôs limites a essa especulação, que havia caído para US$ 6 bilhões no fim de agosto. Sem essa redução, o efeito da piora na crise internacional sobre o mercado de câmbio teria sido maior, pois haveria mais demanda dos bancos por dólares.
Dados do Banco Central até a última sexta-feira (9) mostram uma entrada de US$ 8,1 bilhões no país. Nesse período, o BC retirou do mercado apenas US$ 214 milhões. Mesmo assim, o que se verificou foi uma demanda superior à oferta de divisas. "O BC não comprou dólares porque o dinheiro entrou e ficou nos bancos", diz o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo. Galhardo diz que, apenas quando o mercado avaliar que possui dólares suficientes para atender à demanda sem ter prejuízo com a alta da moeda haverá uma reversão das cotações. "Vamos ver o dólar voltando para R$ 1,65 ou R$ 1,60, mas não vai ser tão rápido assim. Em setembro e outubro ainda haverá um pouco dessa pressão."
Sidnei Nehme, da corretora NGO, avalia que a mudança nas apostas no mercado de contratos de dólar também está contribuindo para puxar as cotações para cima. Fundos estrangeiros, por exemplo, precisam reduzir suas apostas nas quais ganhavam com a queda do dólar e a alta dos juros no Brasil. Há US$ 14 bilhões em contratos que podem ser liquidados, movimento que pode "contagiar" o preço do dólar no mercado à vista.

Suíça / Berna
UBS anuncia perda de US$ 2 bilhões por supostas fraudes
O banco suíço UBS informou hoje, dia 15/9, que descobriu perda de quase US$ 2 bilhões (1,456 bilhão de euros) em operações não autorizadas de seu banco de investimento. Em comunicado divulgado minutos antes da abertura da Bolsa de Valores de Zurique, o banco informou que a suposta fraude ainda está sendo investigada, mas que até agora pôde constatar o volume da perda originada por esta atividade. O UBS acrescentou que é possível que esta circunstância leve a uma importante variação nos resultados do terceiro trimestre de 2011 e antecipou a possibilidade de contabilizar perdas. Em sua breve nota, a entidade assegurou que as operações não autorizadas não afetaram seus clientes. A informação teve um efeito imediato nas ações do UBS, que perderam 8,5% nos primeiros minutos de atividade da Bolsa de Valores de Zurique. (Agência EFE)

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INDÚSTRIA


Da redação – Florianópolis / SC

Piracanjuba constrói fábrica de laticínios em Santa Catarina
A cidade de Maravilha, em Santa Catarina, vai contar com uma das maiores indústrias de laticínios do Sul do Brasil. No dia 24 de setembro será inaugurada a fábrica da Piracanjuba – uma das maiores marcas do segmento lácteo brasileiro, com investimentos na ordem de R$ 35 milhões.  É a primeira unidade fabril da empresa fora do Estado de Goiás, que, inicialmente, vai ter capacidade de produção de 450 mil litros/dia. A previsão é de que, até 2015, esse número chegue a 1,2 milhões de litros.
A nova fábrica vai gerar mais de cem empregos diretos e milhares de indiretos. "Escolhemos estrategicamente o Estado de Santa Catarina, que hoje conta com a produção de seis milhões de litros de leite diários, sendo o quinto maior produtor do Brasil. Além disso, a cidade de Maravilha dispõe de toda infraestrutura necessária para a construção de uma grande indústria", destaca o diretor da empresa, Marcos Helou. A indústria vai produzir, na primeira fase, leite longa vida e, posteriormente, creme de leite, bebida láctea (achocolatado) e leite em pó, que serão destinados ao abastecimento das regiões Sul e Sudeste do Brasil. “A Piracanjuba cresce consideravelmente em todo país. Entretanto, a unidade fabril de Bela Vista, em Goiás, não consegue atender bem essas regiões, por questões logísticas. Com a nova fábrica, expandiremos a área de atuação da empresa”, enfatiza Helou.
A fábrica de Maravilha representará, em 2011, 8% do faturamento total do Laticinios Bela Vista, detentor da marca Piracanjuba. “Em 2012, quando a primeira etapa atingir a capacidade máxima de produção, passará a representar cerca de 20% do faturamento da empresa”, revela o diretor. Vale destacar que os equipamentos utilizados para processamento de leite são de última geração. “Trouxemos o que há de mais moderno no mercado para termos o máximo de eficiência produtiva possível”, finaliza o diretor.
Sobre a Piracanjuba - Com quase 60 anos de mercado, a marca Piracanjuba conquista consumidores fiéis, não só pela qualidade de seus produtos, mas também pelo atendimento e atenção dedicada aos seus parceiros comerciais. O Laticinios Bela Vista, detentor da marca Piracanjuba, trilha os ideais de qualidade, buscando atender e superar as expectativas de seus consumidores e clientes e se preocupa com o bem-estar constante dos seus colaboradores e da sua comunidade, atuando com projetos sociais e ambientais há muitos anos.
Voltada originalmente para a produção de manteiga, é atualmente uma das principais indústrias de laticínios do Brasil, gerando mais de 900 empregos diretos e cerca de 20.000 indiretos. Também possui um cadastro com aproximadamente 3.000 fornecedores de leite e uma capacidade de produção de mais de 2.600.000 litros de leite/dia, atuando nos segmentos de leite longa vida, leite em pó, creme de leite, bebida láctea UHT, leite condensado, composto lácteo, queijos e manteigas, contando com um portfólio com mais de 70 produtos, distribuídos em suas marcas Piracanjuba e Pirakids.
Hoje é a marca mais lembrada nos segmentos de queijos, manteiga e laticínio da pesquisa Pop List - prêmio que destaca as marcas mais lembradas pelos consumidores da capital goiana em setores como alimentação, comércio, veículos, moda e beleza, vestuário, agricultura, entre outros; está entre as maiores do ICMS do Estado de Goiás e conquistou a classificação “A” nas auditorias realizadas pelo Ministério da Agricultura em suas unidades industriais. Além disso, foi destaque em duas renomadas publicações nacionais: Revista Exame (5º maior laticínio do Brasil, 17ª maior empresa de agronegócio das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, 24ª empresa do agronegócio que mais cresceu em vendas no Brasil, está entre as 150 maiores do agronegócio Brasileiro e entre as 650 maiores em vendas de todos os segmentos) e Valor 1000 (32ª maior empresa das regiões Norte e Centro-Oeste e 502ª maior empresa do Brasil).

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AGROBUSINESS


Da redação – São Paulo / SP
Piauí consolida 3º lugar em grãos no Nordeste
Piauí consolidou sua posição de terceiro maior produtor de grãos do Nordeste, atrás apenas dos estados da Bahia e do Maranhão. Este ano, foram colhidos, no Estado, 2.262,3 milhões de toneladas de grãos, das quais 1.144,3 milhão de soja. De acordo com os números disponibilizados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), responsável pelo levantamento mensal da safra de grãos no Brasil, a Bahia, com 7, 3 milhões de toneladas, é o principal produtor da região. O Maranhão, com 3,3 milhões é o segundo colocado. Atrás do Piauí estão estados como o Ceará, Sergipe e Pernambuco. O Piauí também mantém a terceira posição em área plantada. Este ano, a cultura de grãos no Estado ocupou uma área de 1.146,2 milhão de hectares, contra pouco mais de 3 milhões de hectares da Bahia e 1.583,5 milhão do Maranhão. O crescimento da área no Piauí, em relação à safra anterior foi de 13,4%. A Bahia cresceu 5,4% e o Maranhão, 9,1%. No quesito produtividade, o Piauí avançou 44,1%, a Bahia, 5,4% e o Maranhão, 23%. Na Bahia, a média colhida por hectare chegou a 2,387 mil quilos por hectare, no Maranhão, 2,088 mil quilos e no Piauí, 1.974 mil.

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SERVIÇOS e VAREJO


Da redação / SP
Cebrac projeta crescimento de 50% até o final de 2012
O Cebrac – Centro Brasileiro de Cursos, rede de franquias de escolas para formação profissional, espera abrir 32 novas unidades até o final de 2012, ampliando sua rede em cerca de 50% em relação às 72 escolas atualmente em operação em 17 Estados brasileiros. Das novas unidades, três devem ser inauguradas ainda este ano. Fundado em 1995, o Cebrac adotou o sistema de franchising para a expansão da marca em 2003. A rede oferece em suas escolas mais de 40 opções de cursos profissionalizantes em seis áreas: administrativa, empresarial, industrial, informática, marketing e vendas, desenvolvimento pessoal e saúde.

Da redação – São Paulo / SP
Mr. Mix cresce 29% em setembro
A Mr. Mix, rede especializada em milk shakes, espera fechar o mês de setembro com um crescimento de 29%. A marca fechou agosto com 24 lojas e chegará a 31 unidades até o final de setembro. As novas unidades estarão divididas entre a região sudeste e centro-oeste do país. A Mr. Mix irá abrir mais 20 lojas até o final do ano e pretende chegar a 100 lojas em 2012. Atualmente, são 29 unidades espalhadas pelo Brasil e outras 37 em fase de implantação.

Da redação – Brasília / DF
Sonae Sierra Brasil avança na construção de shopping em Goiânia
A Sonae Sierra Brasil deu início a uma nova fase das obras do Passeio das Águas Shopping, empreendimento da empresa em Goiânia com previsão de inauguração em 2013. O investimento líquido será de R$ 384 milhões. Construído em uma área de 280 mil m2 na região norte da cidade, o empreendimento tem em sua área de influência uma população de aproximadamente 1,6 milhão de pessoas. O empreendimento contará com 78,1 mil m² de Área Bruta Locável (ABL) e 282 operações. Hipermercado Bretas, Cinemark e Magic Games já estão entre as âncoras confirmadas.

Da redação – São Paulo / SP
Starbucks abre loja em universidade de São Paulo
A rede de cafeterias Starbucks inaugurou sua primeira loja em uma universidade no Brasil, no Campus Anhembi Morumbi Centro, bairro da Mooca, em São Paulo. A unidade conta com 115 metros quadrados de área e faz parte de um projeto da rede de expandir por meio de novos modelos de negócios.

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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação – Brasília / DF
Exportação do Brasil aos árabes bate recorde
As exportações do Brasil aos países árabes renderam US$ 1,824 bilhões em agosto, um aumento de 51% sobre o mesmo mês do ano passado, de acordo com informações do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O valor é recorde mensal. Entre os principais produtos embarcados para a região houve aumento nas vendas de açúcar, minérios, carne de frango, milho, máquinas e equipamentos, produtos químicos inorgânicos, café e bovinos vivos. As exportações de óleos vegetais permaneceram praticamente estáveis e as de carne bovina recuaram.
"As exportações de minério de ferro surpreenderam positivamente, pois mostram que a indústria [local] continua trabalhando, apesar dos problemas na região", disse o CEO da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, Michel Alaby. "Isso significa que eles (os árabes) estão produzindo aço, investindo em construção e na indústria de transformação", acrescentou. A demanda do setor de construção pode ser vista também nos números das vendas de máquinas e equipamentos. Itens como niveladoras, escavadeiras e outros do gênero responderam por boa parte das exportações desse capítulo no mês.
O minério brasileiro atendeu ainda à demanda do Porto de Sohar, em Omã, onde a mineradora Vale tem uma usina de pelotização e um terminal marítimo. "No caso dos alimentos, [o crescimento] é natural, para conter a inflação", afirmou Alaby. Há muito receio no mundo árabe com o aumento dos preços das commodities agrícolas no mercado internacional, o que tem levado países da região a acumularem estoques reguladores. No ano, as exportações do Brasil ao Oriente Médio e Norte da África somaram US$ 9,69 bilhões, um avanço de 32% em comparação com o período de janeiro a agosto de 2010. "A tendência é manter esse crescimento até o final do ano", declarou Alaby.
Destaque para o avanço das vendas à Argélia, que passaram de US$ 1 bilhão, um aumento de 128% sobre os oito primeiros meses do ano passado; aos Emirados Árabes Unidos, que renderam US$ 1,4 bilhão, um crescimento de 32%; a Omã, que somaram US$ 489 milhões, ou 494% a mais; e à Tunísia, que ficaram em US$ 282 milhões, um acréscimo de 154%. Os maiores destinos dos produtos brasileiros foram a Arábia Saudita, com importações de US$ 2,35 bilhões, um crescimento de 26% em comparação com o período de janeiro a agosto do ano passado; o Egito, com US$ 1,47 bilhão, um aumento de 27%; os Emirados, a Argélia; e o Marrocos, com US$ 495,5 milhões, um avanço de 25%.
Importações - Na outra mão, as importações brasileiras de produtos árabes somaram US$ 913 milhões em agosto, um aumento de 81% sobre o mesmo mês de 2010. No acumulado do ano, as compras chegaram a US$ 6,4 bilhões, um avanço de 43% em relação ao período de janeiro a agosto do ano passado.
Destaque, no mês e no ano, para o aumento das importações de petróleo e derivados, fertilizantes e plásticos. De janeiro a agosto, houve ainda avanço expressivo das importações de produtos químicos inorgânicos, algodão, vidros e borracha. (Fonte: Agência de Notícias Brasil-Árabe)

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TI, WEB e e-COMMERCE


São Paulo / SP
Twitter lança ferramenta de estatística voltada a donos de sites
O Twitter  anunciou a criação do Twitter Web Analytics, uma ferramenta própria de estatísticas voltada para donos de sites. Entre outras coisas, o Twitter Web Analytics registra e divulga informações sobre o tráfego de sites proveniente do microblog e sobre o grau de relevância que os sites têm entre usuários do Twitter. O anúncio foi feito em um post de Christopher Golda, fundador do BackType, serviço com quase os mesmos propósitos que foi comprado pelo Twitter em julho. Segundo Golda, os principais recursos do Twitter Web Analytics são mostrar a quantidade de conteúdo que está sendo compartilhada sobre os sites, registrar quanto tráfego o Twitter gera para eles e medir a efetividade da integração feita por meio do botão de compartilhamento do Twitter. Inicialmente, a novidade vai funcionar em caráter de teste, para um pequeno grupo de parceiros. "Dentro das próximas semanas", segundo Golda, será disponibilizada para todos os donos de sites.

Da redação – São Paulo / SP
JME  leva Cloud Computing à Saúde
A computação em nuvem deverá movimentar em 2012 cerca de US$ 42 bilhões e o segmento da saúde não ficará fora deste mercado. O setor terá vantagens com a flexibilidade e elasticidade com as soluções que evitam gastos no armazenamento das informações. A possibilidade de acessar dados online de qualquer lugar do mundo com conexão web movimenta empresas de Tecnologia da Informação (TI). Esse é o caso da gaúcha JME Informática: “O investimento em Cloud Computing é necessário por ser a evolução natural para a TI. É a possibilidade de criarmos uma infraestrutura para acesso à internet e não de armazenamento e gerenciamento, garantindo o real aproveitamento dos recursos”, enfatiza Marco Guttler, diretor técnico da JME, fornecedora de soluções para a área de saúde.
Os gastos atuais são tímidos, representam apenas 2% dos investimentos em TI, mas este cenário deverá mudar. Estudo recente da International Data Corporation (IDC) aponta que até 2015 eles serão ampliados para 20%. A computação em nuvem, termo que se refere a ideia de que os dados não estão em local definido, mas flutuando e com acesso disponível de qualquer lugar do mundo, se tornou a prioridade dos grandes executivos de TI das empresas (CIOs), atendendo também às necessidades do setor público. “A solução em nuvem que oferecemos atende essencialmente a pequenos e médios municípios, estes com maior necessidade deste tipo de desenvolvimento pela fácil infraestrutura utilizada no armazenamento e gerenciamento de TI”, diz Guttler. Ele também cita as questões administrativas como dificuldades na utilização da tecnologia: “Os gerentes de TI das prefeituras colocam mais barreiras que a própria gestão, mas já existem certificações que garantem  segurança e ajuda a convencer os profissionais de TI a adotarem a tecnologia”, ressalta. Em 2010 a empresa migrou uma de suas soluções para o modelo em nuvem e estima um rendimento com crescimento anual de 20% a 30%.
Preocupação quanto a segurança dos dados - Em meio às vantagens na utilização, o uso do cloud computing na saúde ainda é visto com cautela. O motivo é a gestão de risco envolvendo a segurança dos dados dos pacientes. Segundo levantamento Gartner, a forma de gerenciar os dados ainda é um desafio para as instituições de saúde. Segundo o relatório o uso deve ser limitado a informações não protegidas. A adoção da tecnologia no setor de saúde depende ainda da combinação de fatores como legislação e maturidade do mercado. “Apesar das possíveis dificuldades, a oferta de soluções nas nuvens na área da saúde, com ênfase na parte administrativa, possibilitará a gestão baseada em informações, sem altos investimentos de estruturas computacionais. Isto permitirá aos estabelecimentos de saúde o melhor emprego dos recursos e a utilização da TI como fator de diferencial para o crescimento destas instituições”, ressalta Jorge Branco, diretor executivo da JME.

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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA


Brasília/DF e São Paulo/SP

Infraero consegue retomar obras no aeroporto de Guarulhos
A AGU - Advocacia Geral da União - e a Infraero divulgaram no início da noite de ontem, dia 14/9, que conseguiram na Justiça a retomada das obras do terminal remoto do aeroporto internacional de Guarulhos de Guarulhos, em São Paulo. As obras foram embargadas pela Justiça Federal na segunda-feira, atendendo a um pedido feito pelo Ministério Público Federal. Apesar do embargo, os trabalhos continuavam ontem - a construtora Delta, responsável pela obra, disse que seguia trabalhando pois não havia sido notificada da decisão.
A Justiça havia determinado a imediata paralisação da obra, por meio de liminar, por falta de licitação. A Infraero alegou urgência, pela proximidade da Copa do Mundo de 2014 e para evitar caos aéreo no fim do ano. O caráter emergencial permite dispensa de processo licitatório. A contratação da Delta se deu por meio de carta convite a quatro grandes construtoras. A Delta apresentou a menor proposta, no valor de R$ 85,75 milhões.
Na manhã desta quarta-feira, a presidente Dilma Rousseff afirmou estar "muito preocupada" com as obras "há oito anos", e que quer que o terminal esteja pronto em dezembro. Segundo a Presidência, o TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região aceitou um agravo de instrumento da AGU que argumentava que a paralisação das obras representaria "grave lesão ao Estado e aos usuários".
Dilma se disse "preocupada" com medidas que "não são tomadas com serenidade". Ela se referia à decisão de paralisar as obras. "O que nós fizemos em relação à obra de Guarulhos, por urgência e emergência, é muito importante. E o governo, antes de tomar medidas, nós não tomamos sem avisar que íamos fazê-lo. Nós avisamos tanto o Tribunal de Contas da União, quanto o Ministério Público. Então, estamos tranquilos porque fizemos de forma clara e transparente", disse ela.
Segundo a presidente, a urgência não é para a Copa, "Nós fizemos a 'urgência' e a 'emergência' para atender Guarulhos em dezembro", disse ela. A Delta afirmou, ontem, que os preços foram "minuciosamente examinados" pela Secretaria de Fiscalização de Obras do TCU e que "demonstram claramente serem os menores já contratados pela Infraero para obras aeroportuárias de grande porte". Empresa controlada por Fernando Cavendish Soares, a Delta lidera, há dois anos, o ranking das construtoras com mais contratos com o governo federal. A empresa integra o consórcio que executa a reforma do estádio do Maracanã, no Rio, ao lado de Andrade Gutierrez e Odebrecht.
O novo terminal - O terminal será localizado em uma área antes ocupada pelos terminais de carga da Vasp e da Transbrasil. Ele terá capacidade para 5,5 milhões de passageiros e 600 vagas de estacionamento. O terminal não terá posições de pontes de embarque, que conectam a sala de embarque às aeronaves. O acesso aos aviões será feito por meio de ônibus. Recentemente, a Infraero inaugurou outro terminal provisório, com capacidade para 1 milhão de passageiros. Esse terminal foi ocupado por empresas menores, como Passaredo e Trip. Apesar da urgência da obra do terminal remoto, a Infraero não tem definido quais companhias aéreas deverão operar no terminal. Ele é muito grande para as empresas de pequeno porte, que já estão instaladas no novo terminal provisório. E as grandes companhias, Gol e TAM, não querem deixar as suas posições atuais.
O desejo da Infraero é levar a Gol para o terminal remoto, mas ainda não foi feita uma consulta formal à companhia. O aeroporto de Guarulhos tem capacidade para 20,5 milhões de passageiros. Em 2010, operou com 26,8 milhões. Além da paralisação imediata das obras, a decisão judicial proíbe a Infraero de efetuar qualquer pagamento à Delta até o final do julgamento da ação. A multa diária pelo descumprimento da decisão é de R$ 100 mil. Uma segunda obra - desta vez com licitação, que deverá será publicada neste ano - deverá ser feita na sequência, para transformar o antigo hangar da Transbrasil em outro terminal remoto. Essa etapa deverá ficar pronta até maio de 2012. (Agência Folha)


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