Edição 553 | Ano IV

Brasília / DF
Dilma quer novos cortes na taxa de juros até dezembro
O Palácio do Planalto conta com novos cortes na taxa de juros nas próximas reuniões do Copom - Comitê de Política Monetária - e já sinalizou ao Banco Central que irá reforçar ações na área fiscal para bancar a mudança na política monetária. Segundo assessores, a presidente Dilma Rousseff avalia que esse é o melhor momento para levar os juros ao patamar de países desenvolvidos. E também para aprovar no Congresso medidas para melhorar o resultado das contas públicas. Na quarta-feira passada, dia 31/8, o Banco Central reduziu a taxa básica de juros de 12,50% para 12% ao ano. Analistas do mercado consideraram a decisão um movimento arriscado e o interpretaram como um sinal de que a diretoria da instituição cedeu a pressões. Segundo eles, a redução da Selic, mesmo com a inflação acima da meta oficial, faz crer que a autoridade monetária sucumbiu às investidas do governo, que está preocupado em evitar uma desaceleração muito forte da atividade econômica.

Brasília / DF
Mantega afirma que País está sólido para enfrentar crise
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, reiterou hoje, na reunião de coordenação com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, que o Brasil está sólido e preparado para o enfrentamento da "preocupante" crise econômica internacional. Segundo fontes do Planalto, Mantega teria mencionado uma citação da diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, que em entrevista à revista alemã Der Spiegel disse que a economia global deve sofrer "uma desaceleração em espiral". Sobre a agenda legislativa, o governo espera que o Senado aprecie o quanto antes o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), o projeto de lei do Super Simples e a medida provisória (MP) que trata de recursos para creches, que já passaram pela Câmara dos Deputados. Além de Mantega, da presidente Dilma Rousseff e do vice, Michel Temer, estavam presentes na reunião os ministros Gleisi Hoffman (Casa Civil), Helena Chagas (Comunicação Social), Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral), José Eduardo Cardozo (Justiça), Edison Lobão (Minas e Energia) e Miriam Belchior (Planejamento). Também participaram os líderes do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), e no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). (Agência Estado)


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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP
IGP-DI tem alta em agosto
O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou 0,61%, em agosto. A variação registrada em julho foi de -0,05%. Em 12 meses, o IGP-DI variou 7,81%. A taxa acumulada no ano é de 3,52%. O IGP-DI de agosto foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 1º e 31 do mês de referência.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de 0,77%. No mês anterior, a taxa foi de -0,13%. O índice relativo a Bens Finais apresentou variação de 1,14%. No mês anterior, a taxa foi de 0,25%. O principal responsável por este avanço foi o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 1,18% para 3,35%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de 1,16%, ante 0,50% no mês anterior.
O índice do grupo Bens Intermediários apresentou taxa de variação de -0,30%. No mês anterior, o grupo assinalou taxa de -0,33%. O destaque de aceleração ficou por conta do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de -0,84% para -0,58%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, apresentou variação de -0,32%. No mês anterior, a variação foi de -0,35%.
No estágio das Matérias-Primas Brutas, a taxa de variação avançou de -0,33%, em julho, para 1,73%, em agosto. Os destaques no sentido ascendente foram: minério de ferro (-1,51% para 2,10%), soja (em grão) (0,36% para 2,69%) e cana-de-açúcar (-0,90% para 2,17%). Em sentido descendente, vale mencionar: milho (em grão) (-1,28% para -3,13%), fumo (em folha) (-1,08% para -2,34%) e trigo (em grão) (-0,37% para -2,71%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou taxa de variação de 0,40%, acima da apurada no mês anterior, de -0,04%. Quatro das sete classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para Alimentação (-0,67% para 0,80%). Neste grupo, vale destacar o comportamento dos preços dos itens: frutas (-1,99% para 7,47%), carnes bovinas (-0,23% para 1,67%) e hortaliças e legumes (-5,41% para -4,15%).
Também apresentaram avanço em suas taxas os grupos: Educação, Leitura e Recreação (-0,23% para 0,19%), Habitação (0,26% para 0,38%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,31% para 0,46%). Nestes grupos, os destaques partiram dos itens: passagem aérea (-13,09% para -0,94%), taxa de água e esgoto residencial (0,00% para 0,80%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,17% para 0,57%), respectivamente.
Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Vestuário (0,42% para -0,33%), Transportes (0,33% para 0,11%) e Despesas Diversas (0,06% para -0,04%). Nestas classes de despesa, os principais responsáveis foram os itens: roupas (0,36% para -0,33%), álcool combustível (3,83% para 0,31%) e alimento para animais domésticos (1,79% para -2,02%), respectivamente.
O núcleo do IPC registrou variação de 0,46%, em agosto. Em julho, a taxa foi de 0,29%. Dos 87 itens componentes do IPC, 44 foram excluídos para o cálculo do núcleo. Destes 44, 26 apresentaram taxas abaixo de -0,01%, linha de corte inferior, e 18 registraram variações acima de 0,81%, linha de corte superior. Em agosto, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 61,40%, ante 56,58%, no mês anterior.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em agosto, taxa de variação de 0,13%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,45%. Dois dos três grupos componentes do índice apresentaram desaceleração: a taxa do grupo Materiais e Equipamentos passou de 0,29% para 0,16%, enquanto a do grupo Mão de Obra recuou de 0,59% para 0,04%. Em sentido inverso, o grupo Serviços apresentou aceleração, tendo a taxa avançado de 0,34% para 0,47%. (Fonte: Assessoria de Imprensa FGV)


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE – Abertura das Bolsas Asiáticas:

 

Tóquio / Japão
Bolsas na Ásia fecham em baixa por preocupação com Europa
A maioria das principais Bolsas de Valores asiáticas fechou em queda hoje, dia 6/9, com temores de que a crise de dívida da Europa esteja piorando, podendo desencadear uma segunda crise bancária. O índice referencial das ações europeias tombou quase 4% no último pregão, com o setor financeiro caindo ao menor nível em mais de dois anos. "É a doença europeia que está infectando os mercados ao redor do mundo no momento", comentou Michael Heffernan, estrategista do Austock Group, na Austrália.
- Em Tóquio, o índice Nikkei recuou 2,21%, para o menor patamar em seis meses.
- O índice das ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 0,76% às 7h55 (horário de Brasília). Os setores mais prejudicados no MSCI eram indústria, matéria-prima e financeiras.
- O índice de Seul caiu 1,07%.
- O mercado subiu 0,48% em Hong Kong.
- A Bolsa de Taiwan tombou 2,44%, enquanto o índice referencial de Xangai perdeu 0,33%.
- Cingapura encerrou em leve alta de 0,04%.
- E a Bolsa de Sydney se desvalorizou em 1,6%.
Análise - Ampliando o tom negativo, há preocupação de que os Estados Unidos possam estar voltando à recessão, com uma série de dados econômicos fracos, principalmente sobre o desemprego. A economia norte-americana não conseguiu abrir postos de trabalho no mês passado. O mais recente foco da crise de dívida europeia é a Itália, cujos bônus foram vendidos na segunda-feira em meio a receios de que Roma não esteja fazendo o suficiente para controlar a dívida pública. Os rendimentos dos bônus italianos de dez anos subiram para quase 5,6 por cento, a maior taxa desde o começo de agosto.


ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:


São Paulo / SP
Pessimismo mundial faz Bovespa fechar em queda de 2,7%
Os mercados financeiros iniciaram a semana de maneira turbulenta. Ainda refletindo as más notícias da semana, e num hiato de números da economia americana (devido ao feriado local), as Bolsas que operaram ontem, dia 5/9, se mancharam de vermelho.
- A Bovespa não escapou da derrocada generalizada: o índice Ibovespa, o termômetro por excelência dos negócios domésticos, caiu 2,71%, para os 54.998 pontos.
- O giro financeiro foi bastante baixo, de apenas R$ 3,3 bilhões (metade do registrado nos pregões anteriores), confirmando a tradição de que, sem a referência de Wall Street, os investidores optam por ficar de fora do pregão.
- O dólar comercial subiu pelo quarto dia consecutivo, atingindo o preço de R$ 1,650 (alta de 0,85%), a maior cotação desde 29 de março.
Análise 1 - Logo pela manhã, as principais Bolsas asiáticas encerravam os negócios com perdas entre 1% e 2%, reagindo com atraso à informação de que a maior economia do planeta teve uma geração nula de empregos no mês passado. As Bolsas europeias intensificaram esse nervosismo, com investidores se desfazendo de ações do setor financeiro. O mercado de Londres retrocedeu 3,57%, enquanto a Bolsa de Paris recuou 4,7% e Frankfurt, 5,27%.
Análise 2 - Em reunião realizada hoje com a presidente Dilma Rousseff, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, considerou "preocupante" o cenário econômico internacional. No encontro, no qual Mantega habitualmente apresenta um balanço da economia mundial, o ministro teria expressado que o cenário é "preocupante", mas reafirmou que o "Brasil está sólido e preparado para enfrentar as adversidades da crise". E no exterior, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, afirmou hoje na Austrália que não prevê uma recessão na Europa nos próximos meses, e sim um crescimento "modesto".
EUA E COPOM - "A situação na zona do euro e nos EUA não está nada favorável. Nós já viemos de alguns indicadores [econômicos] muito ruins, mas me parece que a gota d'agua foi o 'payroll', que espalhou um sentimento de temor por uma recessão mundo afora", comenta Mitsuko Kaduoka, analista da Indusval Corretora. "Para mim, somente isso explica as Bolsas europeias caindo 5% como ontem".
A profissional também teme o que pode aparecer na ata do Copom (Comitê de Política Monetária), que será divulgada na próxima quinta-feira, com o detalhamento dos motivos que levaram à surpreendente redução dos juros básicos de 12,50% para 12%. "Eu me questiono quais números que os diretores do BC tinham na mesa de reuniões. Se a ata realmente mostrar alguns números muito desfavoráveis [sobre a economia], a Bolsa pode reagir negativamente", acrescenta. A decisão do BC gerou polêmica no setor financeiro. Para muitos, ao enfatizar que a crise internacional terá o efeito de conter a alta recente dos preços domésticos, o a autoridade monetária fez um aposta muito alta no "pior cenário", que não é unanimidade nem no mercado nem entre os especialistas econômicos.

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INDÚSTRIA


São Paulo / SP

DeMillus quer faturar R$ 46 milhões com roupa íntima masculina
A maior fabricante de lingerie da América Latina quer aumentar suas vendas ao público masculino. A DeMillus começa a oferecer os produtos da marca de underwear Zorba no seu sistema de vendas diretas, que representa quase 80% do faturamento da companhia, que foi de R$ 407 milhões em 2010. Para este ano, a meta é faturar R$ 457 milhões, sendo que 10% devem vir da venda de cuecas. Hoje, as cerca de 120 mil revendedoras da DeMillus no país já oferecem a Zeus, marca própria da empresa em underwear masculino, que respondeu por 6% do faturamento de 2010. Segundo a De Millus, a Zorba será posicionada no catálogo como uma marca de maior valor agregado. Em média, os produtos da Zeus devem custar cerca de 50% menos que os da Zorba.

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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP
Setor sucroalcooleiro do Brasil é referência mundial
Alavancado pelo crescimento do setor automobilístico e os investimentos em fontes ecologicamente favoráveis, um mercado industrial vem adquirindo forte representatividade na economia brasileira: o sucroalcooleiro. Para Carina Budin sócia-gerente da Asap Campinas – consultoria de recrutamento e seleção de executivos de média gerência - ainda existem grandes desafios para o contínuo desenvolvimento do setor, como a falta de mão-de-obra qualificada. “A produção da cana-de-açúcar demanda mais de um milhão de empregos, desde mão-de-obra na lavoura, indústria, áreas de administração, pesquisa, comercialização e exportação dos produtos – porém, ainda há escassez de profissionais fora dos grandes centros urbanos”.
Agravando o problema de talentos o país é hoje referência mundial no setor. “Existe uma grande disputa internacional pelo capital humano brasileiro, em especial por países que também estão investindo em fontes energéticas alternativas como a África e o Caribe”, ressalta a executiva. Como solução para os obstáculos citados Carina recomenda o investimento na educação. “É essencial a implantação de cursos de especialização voltados para as indústrias sucroalcooleiras. A mecanização do plantio também pode ajudar no processo de crescimento da área” diz Budin.
Segundo dados da ÚNICA (União da Indústria da Cana de Açúcar) atualmente, o Brasil é o maior produtor de açúcar do mundo. Gera 25 bilhões de litros de etanol e exporta para três mercados: União Européia, Estados Unidos e Japão. Além do escritório de Campinas, a Asap possui  oito escritórios no Brasil. Entre eles, São Paulo (matriz), Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Curitiba, Salvador, Espírito Santo e Porto Alegre. (Fonte: Fan Comunicação)

Da redação – Porto Alegre / RS
Cooplantio quer selo de diferenciação com convênio de ILP
Para o presidente da cooperativa, Daltro Benvenuti, unindo a pecuária com o plantio direto será possível chegar a um produto diferenciado, de baixo carbono, tanto para os grãos como para a carne. "Poderemos ter um selo de diferenciação em nossos produtos", destaca, acrescentando que o valor agregado será maior.
Benvenuti ressalta que o BRDE possui uma linha de crédito para sistemas produtivos, que inclui a lavoura-pecuária, com juros de 5,5% ano ano, com até 36 meses de carência. Neste Plano Safra, são R$ 3 bilhões que o Governo Federal está destinando à agricultura de baixo carbono. "Os produtores vão começar a olhar para estes recursos", acredita. "Conhecimento e assistência técnica para auxiliá-los nos temos", frisa. Conforme Thiago Stella de Freitas, gestor da Unidade de Negócios Produção Animal da Cooplantio, o objetivo do convênio é incentivar o associado a adotar as tecnologias de integração da lavoura com a pecuária. "Tais práticas trazem benefícios não somente produtivos e econômicos, mas também ambientais, especialmente quando associadas a outras técnicas de conservação, como o plantio direto", ressalta. O principal resultado da integração, segundo Thiago, pode ser observado na obtenção de um sistema que oferece maior rentabilidade e sustentabilidade, reduzindo os riscos inerentes às atividades somente agrícolas. "Além disso, os insumos são aplicados e utilizados de forma mais racional", completa. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Cooplantio)

Da redação – Manaus / AM
Plantio de soja não é relevante para o desmatamento, atestam o INPE e a Embrapa
A produção de soja brasileira não é um vetor relevante de desmatamento no Bioma Amazônia, revela estudo divulgado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE em parceria com a Embrapa, na semana passada. A pesquisa, que considerou o total desmatado até 2008 (720 mil km2) nos nove estados amazônicos, mostra que somente 34,9 mil km2 (4,8%) são destinados à agricultura. Esses resultados contribuem para desmistificar a ideia de que a produção de soja no Brasil se dá às custas de desflorestamento no Bioma Amazônia e corrobora as conclusões do monitoramento realizado pela Moratória da Soja de que essa oleaginosa não é um vetor relevante de desflorestamento naquela região. A Moratória, instituída em julho de 2006, contribuiu para uma melhoria significativa na governança daquele bioma.
Nestes últimos cinco anos, o monitoramento da Moratória da Soja produziu evidências de que os plantios da oleaginosa possuem uma participação ínfima nos desflorestamentos ocorridos após a sua declaração. Em linha com os resultados do estudo, o monitoramento da safra 2009/10 mostrou que apenas 0,25% da área total desflorestada nos estados do Mato Grosso, Pará e em Rondônia, nos três anos anteriores, foi alocado para a lavoura da soja.
A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais – ABIOVE e a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais – ANEC e suas respectivas associadas se comprometeram, em 2006, a implantar um programa de governança que objetiva não comercializar e financiar a soja da safra de áreas desflorestadas dentro do Bioma Amazônia após aquela data. Essa disposição foi pactuada para durar apenas dois anos, mas, em função dos bons resultados alcançados e do empenho da cadeia produtiva da soja em contribuir para a queda do desmatamento, a Moratória continuou e está em vigência até hoje.
O INPE, parceiro que faz o monitoramento por imagens de satélite do desmatamento, atesta a seriedade do processo. Após o trabalho do INPE, são realizados sobrevoos para identificação do uso e ocupação do solo. Nas fazendas onde forem encontradas plantações de soja, são realizadas reuniões presenciais com os produtores rurais não conformes com a moratória da soja. Essa metodologia, aprimorada durante cinco anos para a identificação de áreas com plantios de soja, contribuiu de forma significativa para sua aplicação para outros usos do solo. Como consequência, gerou informações relevantes para a avaliação dos processos que levam ao desflorestamento.
Além do monitoramento, as empresas dispõem de um conjunto de ferramentas para garantir a governança dos processos produtivos. “Hoje, para se comprar soja, os associados da ABIOVE e da ANEC precisam, antes, consultar a lista de áreas embargadas do IBAMA; a lista de trabalho escravo do Ministério do Trabalho e Emprego; a lista da Moratória da Soja no Bioma Amazônia”, diz Carlo Lovatelli, presidente da ABIOVE e coordenador do setor privado no Grupo de Trabalho da Soja – GTS. “Todos esses filtros e essas restrições mostram o quão criterioso é o setor”.  O GTS é um forum estratégico de tomada de decisões e coordenação de ações. É composto por representantes do setor privado e da sociedade civil (ONGs), pelo Ministério do Meio Ambiente e pelo Banco do Brasil.

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SETOR AUTOMOTIVO

São Paulo / SP
Ford, Volks e Fiat dão férias coletivas para reduzir estoque
Para reduzir os estoques de veículos no pátio, a Ford e a Volkswagen vão conceder folgas coletivas a partir desta semana. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região, mais de 80% dos 5,3 mil funcionários da Volkswagen na cidade paulista não vão trabalhar hoje, amanhã dia 6/9, quinta dia 8/9, e sexta-feira dia 9/9. Na quarta-feira dia 7/9, já não haveria expediente devido ao feriado da Independência. Os dias parados serão descontados do banco de horas.
A montadora também vai paralisar a produção nesta semana na fábrica em São José dos Pinhais/PR, de acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, e em dois dias, na quinta dia 8/9, e na sexta-feira dia 9/9, na unidade de São Bernardo do Campo/SP, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos o ABC. A Volkswagen não confirma essas informações, dizendo apenas que "está fazendo uso de suas ferramentas de flexibilidade para ajustar o estoque". Na Ford, de acordo com a assessoria de imprensa, a parada na produção em Camaçari/BA vai de 12 de setembro a 7 de outubro.
Em Taubaté/SP, serão aproximadamente duas semanas para 1,3 mil dos 1,6 mil empregados da unidade. Os períodos serão diferentes de acordo com a área, englobando os trabalhadores no segmento de transmissão e motores RoCam (19 a 30 de setembro), fundição (26 de setembro a 14 de outubro) e motores Sigma (5 a 14 de outubro). Em São Bernardo do Campo/SP, também haverá escalonamento para as linhas de caminhões (8 a 16 de setembro), carros (5 a 9 de setembro) e estamaparia (12 de setembro a 7 de outubro).
Na unidade da Fiat em Betim/MG, parte dos empregados - o número exato ainda não foi divulgado pela assessoria de imprensa - não trabalhou ontem, dia 5/9 e hoje dia 6/9, dias que antecedem o feriado, para regular os estoques e manutenção dos equipamentos. Já os 300 funcionários da GM em São José dos Campos/SP, que tiveram férias coletivas por duas semanas, voltaram ao trabalho hoje. No período, a empresa deixou de produzir 1,5 mil veículos. Na unidade de Gravataí/RS, a montadora suspendeu dois sábados de produção em agosto e um em setembro. O sábado de produção marcado para o próximo dia 24 está mantido.
Os estoques - Os dados de agosto com relação a nível de estoque nas concessionárias e na indústria só serão divulgados na próxima quinta-feira, dia 8/9, na coletiva de imprensa da Anfavea (associação das montadoras). Os números de julho já apontavam o excesso de veículos nos pátios, chegando aoequivalente a 36 dias de vendas, o maior tempo desde junho do ano passado, quando atingiu o mesmo patamar. Em entrevista na sexta-feira passada, dia 2/9, o presidente da Fenabrave (federação das concessionárias), Sergio Reze, disse que o nível de estoques nas lojas está chegando "ao limite". "Nossa grande preocupação é saber qual será o movimento de produção das montadoras. Está complicado", acrescentou. Para ele, propagandas levando o consumidor a acreditar que o desconto oferecido em determinado produto vai vigorar só naquela semana ou naquele feirão não surtem mais efeito porque há "liquidações diárias".
Um novo recorde - Apesar disso, as vendas de veículos novos, que englobam automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões, bateram mais um recorde para meses de agosto (327,4 mil unidades) e no acumulado do ano (2,371 milhões), com acréscimo de 4,7% e de 8,0% sobre igual período em 2010. Considerando apenas os emplacamentos de automóveis e comerciais leves, a Fiat ocupa a liderança do mercado nos oito primeiros meses do ano, respondendo por 22,44% do total de licenciamentos, seguida de perto pela Volkswagen (20,66%). Na terceira colocação aparece a GM (18,39%), à frente da Ford (9,42%) e da Renault (5,12%).

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SERVIÇOS e VAREJO

Rio de Janeiro / RJ
Grupo Pão de Açúcar finaliza conversão de Sendas e CompreBem
O Grupo Pão de Açúcar informou nesta segunda-feira a finalização da conversão das marcas CompreBem e Sendas em novas bandeiras do grupo varejista, que passa a operar exclusivamente com Extra e Pão de Açúcar como marcas de varejo alimentar, além de Assaí, no ramo atacadista. O processo de conversão dos supermercados CompreBem e Sendas, iniciado há 18 meses, envolveu cerca de R$ 230 milhões em investimentos e inclui a mudança e modernização de 221 lojas. A equipe do GPA analisou os pontos com as bandeiras transformadas e definiu, ao longo dos últimos meses, quais seriam as marcas que assumiriam as 221 lojas CompreBem e Sendas nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Os estudos de mercado para conversão de CompreBem e Sendas apontaram para o potencial de algumas lojas para o formato de supermercados Extra e Pão de Açúcar (vizinhança) e Assaí (atacado). A alteração foi feita dependendo da região geográfica e do perfil do público local, entre outros critérios analisados. A marca Extra, sobretudo o formato de vizinhança Extra Supermercado, teve destaque no programa de conversões. "O modelo, definido nos últimos dois anos, leva em consideração as novas necessidades de consumo provenientes das mudanças socioeconômicas, da ascensão de classes e do perfil de consumo de cada microrregião em que as lojas CompreBem e Sendas atuavam", informa nota distribuída pela assessoria de imprensa do grupo. (Agência Valor)

Da redação – São Paulo / SP
Walmart e Cencosud cortejam mineira Epa
Controlada pela família Nogueira, a rede mineira de supermercados Epa vem sendo a noiva mais cortejada do varejo. Isso porque a empresa é a última rede de porte presente em Minas Gerais e que não faz parte de um dos maiores grupos do setor. Segundo o boletim Relatório Reservado, as redes estrangeiras Cencosud e Walmart estão na disputa pela Epa, que faturou no ano passado R$ 2,1 bilhões e estaria avaliada em cerca de R$ 1,5 bilhão. A empresa tem 72 lojas e está concentrada na Grande Belo Horizonte. O Grupo Pão de Açúcar também teria sondado a família controladora da rede, mas as conversas teriam esfriado e a Cencosud estaria mais disposta a adquirir a Epa, mesmo tendo investido R$ 1,3 bilhão para adquirir a rival Bretas em 2010. Seria, então, um típico movimento de fechamento do mercado para a concorrência.

Da redação – São Paulo / SP
Ferran Adrià e espanhola Borges trazem novo azeite para o Brasil
Chegou ao Brasil o Azeite Extra Virgem El Coupage, uma associação de diferentes olivas selecionadas criada especialmente para a espanhola Borges pelo chef catalão Ferran Adrià, por quatro vezes consecutivas considerado o melhor do mundo. O resultado é um azeite de sabor suave e equilibrado, indicado para saladas e verduras. Antes do El Coupage, Ferran Adrià criou em parceria com a Borges uma linha de azeites aromáticos, criados à semelhança de infusões artesanais desenvolvidas pelo chef e disponíveis no Brasil em oito versões.

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COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação – São Paulo / SP
Porto de Santos registra movimento recorde
O porto de Santos registrou, nos primeiros sete meses de 2011, movimento de 55 milhões de toneladas de mercadorias - novo recorde para o período. Mesmo sem a conclusão de grandes obras de infraestrutura no porto, o balanço que considera dados de janeiro a julho apontou aumento de dois dígitos na movimentação de todos os tipos de carga.
O movimento dos granéis líquidos cresceu 26,14% no período em relação a 2010, enquanto o de sólidos aumentou 15,75%. A movimentação de contêineres por hora por navio operado (mph) teve crescimento de 23,11% neste ano em relação a 2010. A maior produtividade resulta de investimentos privados no pátio e em equipamentos do cais, segundo o presidente da Santos Brasil, Antonio Carlos Sepúlveda. Ele aponta também como ponto positivo o esforço do setor público para a manutenção da dragagem do porto, que evita interrupções na operação dos terminais.
Apesar do índice recorde, os operadores dos terminais portuários são unânimes em dizer que a produtividade e a capacidade do porto somente podem seguir aumentando se houver investimento na malha ferroviária do país. "Como o porto tem crescido por mais de dez anos a índices elevados, a questão do acesso se tornou um problema. Nós sabemos que nesse ritmo o acesso rodoviário vai ter uma degradação de serviço preocupante", afirma Carlos Eduardo Magano, da Cosan/Rumo Logística.
Os recursos do PAC - Para os próximos anos, está previsto quase R$ 1,3 bilhão de recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) no porto de Santos que vão impactar diretamente a movimentação de carga. Desse valor, R$ 690 milhões serão destinados a acessos rodoviários. A previsão de investimentos privados nos próximos anos é de R$ 3 bilhões, principalmente por parte dos novos terminais BTP (Brasil Terminal Portuário) e Embraport, que praticamente vão duplicar a capacidade de movimentação de contêineres. O aumento do volume total de carga movimentada no porto de Santos foi puxado pelo crescimento de 11,8% das importações em relação ao mesmo período de 2010, com destaque para minério de ferro (132,1%) e para adubos (128,7%).
A exportação, porém, teve redução de 1,3%, principalmente por causa da queda no desempenho do açúcar (9,3%) e da soja em grão (1,4%), principais mercadorias embarcadas no porto. A movimentação de veículos foi recorde no período, com aumento de 30% em relação ao ano passado, enquanto a de contêineres subiu 13,6%.

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TI, WEB e e-COMMERCE


Da redação – São Paulo / SP
Enterasys Networks inicia programa de canais no Brasil
A Enterasys Networks, empresa do grupo Siemens Enterprise Communications, lança programa mundial de parcerias no Brasil e na América do Sul. Batizado de Advantage Partner Program, a iniciativa visa reconhecer e incentivar o canal.  Segundo a empresa, em solo nacional todas as vendas são feitas via canal e as mudanças vão viabilizar três objetivos. “Gerar mais oportunidades para os parceiros que estiverem melhor qualificados, apoiá-los para expandir e melhorar as capacidades para garantir sucesso, além de habilitá-los a trazer mais valor aos clientes, criando vantagem competitiva sustentada”, lista Mauro Capellão, diretor de Canais da Enterasys. “O Advantage Partner Program tem a mesma filosofia seguida em toda a América do Norte, Canadá, Ásia, Pacífico, Europa e, a partir de agora, passa a valer também na América do Sul. Apesar desse alinhamento mundial, ele é flexível e conseguimos fazer adaptações de acordo com o mercado local”, afirma Capellão. O executivo diz que o programa conta, além das categorias Gold, Silver e Platinum, com duas novas: a Registered Partner, para parceiros de vendas pontuais, e a Diamond, uma evolução da Platinum.  “Com isso, criamos novos desafios de vendas e também técnicos para o próximo ano”, complementa. O rendimento e a certificação também têm novidades, aponta. Os rendimentos dos canais passam a ser baseados em faixas de faturamento, sazonalidade de mercado e volume de negócios. Além disso, serão oferecidos pacote de ofertas para treinamentos do canal.

Nova Iorque / EUA
VMware e Samsung se unem para virtualizar dispositivos móveis
A VMware, que oferece virtualização e infraestrutura para nuvem, e a Samsungvão oferecer desktops virtuais em dispositivos móveis, informaram as empresas hoje (5/9). A colaboração entre as empresas integra o VMware View, plataforma para virtualização de desktops, e o VMware Horizon Mobile com os aparelhos móveis da Samsung, incluindo o Galaxy S II, o Galaxy Tab 10.1 e o 8.9. O objetivo é proporcionar o acesso transparente e seguro de dados pessoais e de trabalho no mesmo aparelho. "As soluções da VMware para usuários finais permitem a liberação das duas décadas de computação complexa e centrada no dispositivo para entregar uma experiência centrada no usuário para a corporação conectada”, afirma Parag Patel, vice-presidente de alianças estratégicas globais da VMware. De acordo com ele, a união vai permitir manter o controle e a segurança dos dados corporativos e aplicativos ao mesmo tempo permitindo que osusuários usem os seus próprios aparelhos. A empresa afirma ainda que ao fornecer dados pessoais e profissionais no mesmo aparelho, as empresas podem gerenciar com segurança o ambiente móvel conectado do seu funcionário (e-mail, aplicativos, dados etc). Além disso, aplicativos, comunicação unificada e gráficos para produtividade podem ser acessados de qualquer lugar. (Agência EFE)

Da redação – São Paulo / SP

Daslu vai ao outlet e à internet
Sob nova direção, a Daslu, sinônimo de varejo de alto luxo, começa a se popularizar, mas não quer perder o glamour. Há 20 dias, a empresa estreou no comércio eletrônico, vendendo produtos de marca própria. No mês que vem, programa a inauguração da primeira loja no Outlet Premium São Paulo, às margens da Rodovia dos Bandeirantes. Em novembro, será aberta uma loja no shopping Fashion Mall, em São Conrado, no Rio de Janeiro. A empresa também começa a vender seus produtos dentro de lojas multimarcas. A primeira investida será em Cuiabá/MT, mas já há planos para revendas multimarcas no Distrito Federal e em Belo Horizonte/MG. Em fevereiro, a empresa foi a adquirida pelo fundo de investimento Laep, do empresário Marcus Elias, por R$ 65 milhões. Com o comércio eletrônico e as duas novas lojas, a expectativa da companhia é dobrar o faturamento. Hoje, a Daslu tem duas lojas em funcionamento. Eliana Tranchesi, antiga proprietária e filha da fundadora da empresa, continua na operação da Daslu, à frente da área de criação e estilo da marca. O projeto do varejo virtual de luxo começou a ser desenhado em janeiro.
A decisão dos novos proprietários de apostar no comércio eletrônico ocorreu a partir de uma constatação simples: muitos clientes vinham de outras regiões do País para fazer compras na Daslu. Antes de colocar o site no ar, a empresa vendia seus produtos por meio de uma revista, que respondia por 10% dos volumes vendidos e 3% do faturamento da empresa.

Nova Iorque / EUA
Amazon reestrutura site antes de lançar novo tablet
A Amazon.com está realizando uma grande reestruturação em seu site, enquanto prepara o lançamento de um novo tablet, de US$ 250, para concorrer com o iPad, da Apple. A nova página terá uma grande barra de pesquisa e maior destaque para músicas, livros eletrônicos, jogos e aplicativos do Amazon Appstore, que usa o sistema operacional Android, do Google. A Amazon começou a desenvolver o novo formato do site no final de agosto, afirmou a porta-voz da empresa Sally Fouts, por e-mail, no domingo. (Agência Reuters)


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ENERGIA


Hong Kong / China
O domínio chinês chega ao segmento de energia solar
Os pedidos de concordata de três empresas americanas de energia solar no mês passado, entre eles o da Solyndra, da Califórnia (EUA), anunciado na última quarta feira, deixaram a indústria chinesa numa posição dominante no setor. O país concentra hoje quase 60% da produção mundial, graças a seus custos altamente competitivos. Algumas empresas americanas, japonesas e europeias de energia solar ainda têm vantagem tecnológica sobre as rivais chinesas - no custo, porém, elas não conseguem mais competir. Empréstimos a juros baixos concedidos por bancos estatais e terrenos baratos oferecidos pelo governo deixam o negócio cada vez mais competitivo na China. "As empresas chinesas se tornaram referência para o setor", disse Shayle Kann, diretor de estudos em energia solar da GTM Research. Os preços são hoje ditados pela China - os demais tentam se diferenciar de alguma forma, sem se distanciar muito do valor oferecido pelos líderes.
Hoje, somente duas empresas americanas se mantém saudáveis. Uma delas é a First Solar, de grande porte, que tem sua maior instalação de painéis na Malásia. Já a Sun Power, que trabalha em um nicho específico, tem tecnologia bastante eficiente, embora a custos relativamente altos. No entanto, nenhuma delas parece fazer frente ao apoio de Pequim às concorrentes chinesas. "Não há dúvida que as empresas de energia renovável dos Estados Unidos se sentem pressionadas pela China", disse David B. Sandalow, secretário para políticas e assuntos internacionais do Departamento de Energia dos EUA. As três maiores empresas de energia solar da China - Suntech Power, Yingli Green Energy e Trina Solar - cresceram entre 33% e 63% no segundo trimestre, em relação a 2010. Os resultados se refletiram em fortes altas nas bolsas.
O preço dos painéis solares caiu entre 30% e 42% por kilowatt/hora no último ano, à medida que os fabricantes aumentaram sua capacidade, especialmente na China. Com a crise nos Estados Unidos e na Europa, porém, a energia solar ainda enfrenta dificuldade para se estabelecer no quesito custo, especialmente em relação à energia gerada a partir do carvão. Estratégias. Os Estados Unidos e a União Europeia tentaram criar demanda pela energia solar por meio do subsídio aos compradores de painéis solares. Mas, com frequência, este dinheiro tem sido usado para comprar painéis chineses.
O governo chinês tem promovido uma política diferente. Em vez de subsidiar a compra e o uso da energia solar, a China se concentrou em tornar suas empresas mais competitivas. Como resultado, a China exporta 95% dos painéis solares que produz.O sindicato norte-americano United Steelworkers deu entrada em uma queixa ao governo americano, pedindo que a administração Barack Obama investigue os subsídios da China à energia limpa, na tentativa de dar origem a uma reclamação formal perante a Organização Mundial do Comércio (OMC). (Fonte: The New York Times)

Da redação – Porto Alegre / RS
Diretor-presidente da CPFL é convidado do Comitê Estratégico de Energia da Amcham-Poa
O Diretor-presidente da Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), Wilson Ferreira Junior, é o convidado da próxima reunião-almoço do Comitê Estratégico de Energia da Amcham-Porto Alegre (Câmara Americana de Comércio). O encontro ocorre na quinta-feira (09/09), a partir das 12h, no Hotel Plaza São Rafael (Avenida Alberto Bins, 514). O evento é fechado, mas a imprensa poderá fazer entrevistas a partir das 14h15min. Entre os temas que serão abordados pelo diretor-presidente da CPFL está a renovação das concessões de energia. Até 2015, vencerá o prazo de concessão de 60% das distribuidoras de energia no Brasil, as quais poderão ser renovadas ou licitadas novamente. Além disso, 20% das concessões para geração de energia no Brasil – em torno de 22 GW – e 70% das concessões de linhas de transmissão (cerca de 70 mil quilômetros de linhas de transmissão) vencem até 2015.
A Companhia Paulista de Força e Luz surgiu em 1912, com a fusão de quatro pequenas empresas de energia do interior paulista. Em 1927, a companhia foi adquirida pela American & Foreign Power (Amforp),  permanecendo sob seu controle até 1964, quando passou ao controle da Eletrobrás, do Governo Federal. Em 1975, o controle acionário da já chamada CPFL Paulista foi transferido para a Companhia Energética de São Paulo (Cesp), do governo do Estado de São Paulo.  Em novembro de 1997, com a privatização, o controle da companhia passou para o atual grupo composto pela VBC Energia (Grupo Votorantim, Bradesco e  Camargo Corrêa), pelo Fundo de Pensão dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), e pela Bonaire Participações (que reúne os fundos de pensão Funcesp, Sistel, Petros e Sabesprev). Em 2002, em resposta à necessidade de uma gestão mais eficiente e sinergia entre as empresas do grupo, foi criada uma holding, ou seja, um grupo de controle chamado CPFL Energia. Esse  grupo é formado por 36 empresas.
A CPFL Energia (distribuição) é líder no segmento de distribuição com 13,3% de participação no mercado nacional através de suas oito distribuidoras, que juntas atendem 569 municípios e em 2009 distribuíram 38.821 GWh de energia elétrica a 6,4 milhões de clientes nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais. Já a controlada CPFL Geração possui 40 usinas em operação e uma em construção. São oito usinas hidrelétricas (UHEs) e 33 Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). Os empreendimentos estão localizados em São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Goiás, Tocantins, Rio Grande do Norte, Paraíba e Minas Gerais. Por fim, a CPFL Comercialização Brasil S.A. é uma empresa criada em 2002 com o objetivo de ser uma unidade de negócios voltada exclusivamente para a comercialização e gestão de energia, tendo como responsabilidade assegurar o fornecimento de energia para as empresas do Grupo CPFL Energia e ainda comercializar energia e serviços aos clientes corporativos, dentro e fora da área de atuação. É líder com 21% de participação no mercado nacional.
“Trata-se de uma das maiores empresas do setor energético no cenário nacional e mundial, e seu diretor-presidente pode oferecer um panorama preciso sobre o cenário de produção, distribuição e geração de energia elétrica no Brasil”, destaca o presidente do Comitê Estratégico de Energia da Amcham-Porto Alegre, Eng.  Luiz Cruz Schneider. O Comitê Estratégico de Energia é formado por empresários e técnicos e busca discutir as questões que envolvem a produção e distribuição de energia no País. (Fonte: Spindler Comunicação Corporativa)


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TELECOM


Madri / Espanha
Telefónica se reestrutura para acelerar crescimento
O grupo espanhol de telecomunicações Telefónica informou nesta segunda-feira que reorganizará seus negócios, visando aumentar as sinergias entre suas diferentes áreas de atuação e acelerar o crescimento internacional, especialmente na área digital. As principais novidades do novo modelo de negócios são a criação de uma unidade com sede em Londres, batizada de Telefónica Digital, a formação de dois grandes blocos - Europa e América Latina-- e a criação de uma unidade operacional de Recursos Globais. A matriz espanhola da Telefónica passará a depender da divisão Europa, com sede em Londres. Segundo o jornal espanhol "El País", isso mostra o alcance da reorganização criada pela empresa.
A nova unidade Telefónica Digital também terá sede em Londres, mas vai contar com sedes regionais - inclusive em São Paulo -, que deverão "aproveitar todas as oportunidades de crescimento nesse meio, acelerando a inovação, ampliando e reforçando a carteira de produtos e serviços e maximizando as vantagens" da sua carteira de clientes, informou a empresa. "A Telefónica inicia, assim, uma nova etapa mirando o futuro, a médio e longo prazos, e com o objetivo de se consolidar como uma empresa de crescimento, que participa ativamente do mundo digital e capta todas as oportunidades que facilitam sua escala global e suas alianças industriais", afirmou o grupo espanhol de telecomunicações ao órgão regulador da Bolsa de Madri. A reorganização ocorre após a aprovação em julho de um corte de 6.500 funcionários com o qual a companhia espera poupar 1,4 bilhões de euros (US$ 1,97 bilhões).
Crescimento digital - Com a nova unidade de negócios digitais, que será dirigida por Mathew Key (até o momento responsável pelos negócios na Europa), a Telefónica quer reforçar sua atuação no segmento e aproveitar sua presença global e suas alianças industriais para captar novas oportunidades de crescimento, "maximizando os benefícios de sua importante carteira de clientes". Entre os objetivos da empresa com a Telefónica Digital estão negócios de vídeo e entretenimento, publicidade on-line, serviços financeiros e a criação de escritórios digitais. As atividades serão direcionadas tanto para pessoas físicas quanto para empresas.
Em um fórum de telecomunicações no banco Santander, Julio Linares, vice-presidente operacional do grupo, disse na segunda-feira que na Europa as metas estabelecidos pela Comissão Europeia em sua chamada Agenda Digital "são exigentes e necessitam da colaboração de todos os agentes do setor para poderem ser alcançados". Entre os marcos estabelecidos pela Comissão estão a oferta de banda larga com velocidade de 30 Mbps em 2020 para 100% da população do bloco. No mesmo ano, os operadores também devem proporcionar velocidades de 100 Mbps a 40% das residências.
Na Espanha, atualmente, somente 28,7% da população tem acesso à banda larga de 30 Mbps, e 3% à velocidade de 100 Mbps. Como primeiro passo para avançar na expansão das redes digitais de alta velocidade, a Telefónica disse nesta segunda-feira que lançará nos próximos dias em diferentes cidades espanholas os primeiros serviços de 4G com sua nova rede LTE, que suporta velocidades de mais de 100 Mbps. (Agência Reuters)


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TURISMO e GASTRONOMIA


Da redação – São Paulo / SP
Biondi eleito “Melhor italiano” de São Paulo
Segundo os leitores da revista Época São Paulo, o Biondi é o “Melhor italiano” da cidade (Edição Especial – O Melhor de São Paulo 2011/2012). Inaugurado em 2010, no Itaim Bibi, o restaurante Biondi apresenta novidades em seu menu criado pelo chef Rodolfo de Santis, nascido na Puglia, região sul da Itália. Com pratos inventivos e bem elaborados, o cardápio tem como entrada: Camarão grelhado com pancetta (barriga de porco fresca assada no forno) e purê de feijão branco (R$ 38,00) e Risotto de frutos do mar (R$ 68,00).
Já as massas artesanais, peixes, frutos do mar e carnes entram como pratos principais: Tagliatelle com lula e abobrinha “aglio, olio e peperoncino” (R$ 36,00, meia porção, e R$ 48,00); Fagotelli “al formaggio” com molho de tomate fresco, manjericão e berinjela grelhada (R$ 34,00, meia porção, e R$ 46,00); Paleta de cordeiro com polenta cremosa e espinafre (R$ 68,00); Bisteca de vitela com brócolis e minicebola assada (R$ 78,00); Peixe do dia “alla mugnaia” com cogumelos salteados e alface romana grelhada (R$ 66,00); Salmão grelhado e insalata amalfitana (R$ 54,00) e a Lula grelhada com batatas ao forno e aioli (R$ 52,00). As novidades ainda se estendem as sobremesas: Coulant de chocolate e seu “gelato”(R$22) e a Degustação de panacotta (R$21). Para o cliente que preferir experimentar a maioria dos pratos, o Biondi disponibiliza o menu degustação, composto por duas entradas, uma massa, um peixe, uma carne e uma sobremesa (R$140). Rua Pedroso Alvarenga, 1.026 – Itaim Bibi


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MERCADO DE LUXO


Da redação – São Paulo / SP
Mercado de luxo no Brasil pode triplicar com menos impostos
O setor de luxo poderia até triplicar de tamanho se o governo finalmente realizasse uma revisão de tributos, como vem sendo discutido há algum tempo. “Como os produtos ainda são muito caros no país, os brasileiros gastam muito quando viajam.  (LEIA +)

 
 

Da redação – São Paulo / SP
Rock’n Roll, vintage bikes and beer: Rock’n Cycles abre suas portas
Após duas viagens, em 2009 e 2011, pelos Estados Unidos e Canadá, o empresário Fábio Diniz expõe sua paixão por motocicletas e abre sua loja/oficina Rock’n Cycles. Nascida com status de loja mais completa para customização de motocicletas, a Rock’n Cycles traz uma equipe de profissionais altamente capacitados para personalizar motocicletas de qualquer marca, de acordo com demanda e cliente.
(LEIA +) 

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