Edição 550 | Ano IV

Brasília / DF
Juros caem pela 1ª vez no governo Dilma e vão a 12%
O Copom - Comitê de Política Monetária -, do Banco Central, decidiu ontem dia 31/8 cortar a taxa básica de juros (a Selic) em 0,5 ponto percentual, indo de 12,5% para 12% ao ano. Depois de cinco altas seguidas, esta é a primeira vez no governo Dilma, iniciado em janeiro deste ano, em que a taxa é reduzida. De qualquer forma, ela continua sendo a maior desde janeiro de 2009, quando era de 12,75%. Analistas esperavam uma parada na alta dos juros, mas uma queda de 0,5 ponto surpreendeu. A Selic é usada pelo BC para tentar controlar o consumo e a inflação. O Copom ficou dividido: foram cinco votos pela redução e dois pela manutenção da taxa em 12,5%.
Em nota distribuída após a reunião, o Copom diz que houve queda nas projeções de crescimento da economia global, o que permitiu reduzir a taxa de juros. "Reavaliando o cenário internacional, o Copom considera que houve substancial deterioração, consubstanciada, por exemplo, em reduções generalizadas e de grande magnitude nas projeções de crescimento para os principais blocos econômicos", diz a nota.
Na segunda-feira, o governo anunciou economia extra de R$ 10 bilhões para enfrentar a crise e esperava uma redução dos juros. A economia adicional significa aumento da meta do superavit primário do governo federal, de R$ 81,7 bilhões para R$ 91,7 bilhões. Superavit primário é quanto o governo consegue economizar para pagar sua dívida.
Entre outras coisas, o governo pretendia que os juros caíssem. O ministro Guido Mantega (Fazenda) disse que o aumento da economia também permitirá que os juros caiam. "Abre espaço para queda da taxa de juros,  quando o Banco Central entender que é possível." Esta foi a sexta reunião do Copom sob o mandato da presidente Dilma Rousseff e com o BC sob o comando de Alexandre Tombini.
Nas cinco reuniões anteriores, o comitê decidiu elevar a taxa. Nas duas primeiras, a alta foi de 0,5 ponto percentual. Em outras três posteriores, o aumento foi de 0,25 ponto percentual. No início do governo Dilma, a Selic estava em 10,75% e agora registra 12% ao ano. O próximo encontro do Copom será nos dias 18 e 19 de outubro.
Entenda a relação entre juros e inflação - A alta de preços ocorre quando há muita procura por produtos e menos quantidade para atender a essa necessidade. A elevação dos juros é o principal método utilizado para o BC para perseguir o centro da meta de inflação, medida pelo índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é de 4,5% para este ano. A meta pode ter variação de dois pontos percentuais para cima ou para baixo, ou seja, a inflação poderia ir de 2,5% a 6,5%.
Nos últimos 12 meses, até julho, a inflação acumula alta de 6,87%, a maior taxa desde junho de 2005, e ficou, portanto, acima do limite máximo da meta do governo (os 6,5%). O governo vem adotando medidas para desestimular o consumo: aumentou o valor do pagamento mínimo da fatura do cartão de crédito; elevou o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sobre gastos no cartão de crédito fora do país e sobre captações de recursos no exterior; tornou obrigatório uma entrada de pelo menos 20% nos financiamentos entre 24 e 36 meses para carros novos ou usados.
Outra forma de frear o consumo é por meio da Selic, a taxa básica de juros. Ela é usada como base, por exemplo, para os juros cobrados quando se parcela uma compra ou se pede dinheiro emprestado no banco. Se os juros básicos aumentam, as lojas fazem o mesmo com o crediário. Com juros altos, as prestações ficam mais caras e as pessoas compram menos, o que restringe o aumento dos preços. No caso de redução dos juros, o receio do governo é que haja muitas compras e as indústrias não consigam produzir o suficiente. Quando isso acontece, há falta de produtos no mercado, e os que existem ficam mais caros -é a chamada lei da oferta e da procura.
Juros altos são bons para algumas aplicações - Um aspecto positivo dos juros altos é que eles remuneram melhor as aplicações financeiras. Isso é bom para os investidores brasileiros e também para os estrangeiros que procuram o país. Quando alguém investe em fundos ou títulos públicos, por exemplo, recebe um rendimento mensal maior se os juros estiverem mais altos. Por outro lado, os juros altos prejudicam as empresas, que ficam mais receosas de tomar empréstimos para investir em expansão.Por isso os empresários reclamam dos juros altos. Nesse cenário, também se torna mais difícil a criação de empregos. O Copom foi instituído em junho de 1996 para estabelecer as diretrizes da política monetária e definir a taxa de juros. (Fonte: Agências Brasil e Reuters, e Assessoria de Imprensa do Banco Central do Brasil)


Leia abaixo a íntegra da nota do Copom:
"Brasília - O Copom decidiu reduzir a taxa Selic para 12,00% a.a., sem viés, por cinco votos a favor e dois votos pela manutenção da taxa Selic em 12,50% a.a. Reavaliando o cenário internacional, o Copom considera que houve substancial deterioração, consubstanciada, por exemplo, em reduções generalizadas e de grande magnitude nas projeções de crescimento para os principais blocos econômicos. O Comitê entende que aumentaram as chances de que restrições às quais hoje estão expostas diversas economias maduras se prolonguem por um período de tempo maior do que o antecipado. Nota ainda que, nessas economias, parece limitado o espaço para utilização de política monetária e prevalece um cenário de restrição fiscal. Dessa forma, o Comitê avalia que o cenário internacional manifesta viés desinflacionário no horizonte relevante.
Para o Copom, a transmissão dos desenvolvimentos externos para a economia brasileira pode se materializar por intermédio de diversos canais, entre outros, redução da corrente de comércio, moderação do fluxo de investimentos, condições de crédito mais restritivas e piora no sentimento de consumidores e empresários. O Comitê entende que a complexidade que cerca o ambiente internacional contribuirá para intensificar e acelerar o processo em curso de moderação da atividade doméstica, que já se manifesta, por exemplo, no recuo das projeções para o crescimento da economia brasileira. Dessa forma, no horizonte relevante, o balanço de riscos para a inflação se torna mais favorável. A propósito, também aponta nessa direção a revisão do cenário para a política fiscal.
Nesse contexto, o Copom entende que, ao tempestivamente mitigar os efeitos vindos de um ambiente global mais restritivo, um ajuste moderado no nível da taxa básica é consistente com o cenário de convergência da inflação para a meta em 2012. O Comitê irá monitorar atentamente a evolução do ambiente macroeconômico e os desdobramentos do cenário internacional para então definir os próximos passos na sua estratégia de política monetária.

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INDICADORES ECONÔMICOS


São Paulo / SP

IPC-S acelera em agosto
O IPC-S de 31 de agosto de 2011 apresentou variação de 0,40%1, 0,09 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada na última divulgação. Com este resultado, o indicador acumula alta de 4,17% no ano e 7,10% em 12 meses.
Nesta apuração, cinco das sete classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação, cujo principal destaque foi o grupo Alimentação. A taxa de variação desta classe de despesa passou de 0,55%, na semana anterior, para 0,80%, nesta apuração.  Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento dos itens: frutas (5,70% para 7,47%) e carnes bovinas (1,20% para 1,67%).
Também registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Vestuário (-0,63% para -0,33%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,36% para 0,46%), Educação, Leitura e Recreação (0,12% para 0,19%) e Transportes (0,08% para 0,11%). Para estas classes de despesa, destacam-se os itens: roupas (-0,56% para -0,33%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,21% para 0,57%), passagem aérea (-4,09% para -0,94%)  e serviços de reparo em automóvel (0,31% para 0,91%), respectivamente.
Em contrapartida, o grupo Despesas Diversas (0,04% para -0,04%) registrou decréscimo em sua taxa de variação. A principal influência para este movimento partiu do item alimento para animais domésticos (-1,06% para -2,02%), respectivamente.
O grupo Habitação repetiu a taxa de variação apurada na última divulgação, 0,38%. Em sentido ascendente, vale citar o comportamento do item taxa de água e esgoto residencial (0,56% para 0,80%). Já em sentido descendente destaca-se o item empregados domésticos (0,77% para 0,63%).
A próxima apuração do IPC-S, com dados coletados até o dia 07.09.2011, será divulgada no dia 08.09.2011.

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE – Abertura das Bolsas Asiáticas:
Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia sobem com cautela por dados dos EUA
As Bolsas de Valores asiáticas chegaram ao maior patamar do último mês nesta quinta-feira, mas reduziram os ganhos no fim do pregão, com sinais de que os mercados acionários europeus não abririam em alta devido ao cenário incerto de crescimento global, que fez o Brasil cortar a taxa básica de juros na véspera.
- Os índices futuros do Standard & Poor's 500, em Nova Iorque, exibiam queda, sugerindo cautela antes de dados sobre o setor manufatureiro e desemprego nos EUA.
- O índice MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 0,29% às 7h55 (horário de Brasília), tendo avançado até 1,4% mais cedo.
- Em Tóquio, o índice Nikkei fechou em alta de 1,18%, ultrapassando o nível de 9.000 pontos pela primeira vez em duas semanas. O mercado da Coreia do Sul reduziu a alta no fim do dia para encerrar com leve ganho de 0,03%, com dados mostrando contração no setor manufatureiro do país.
- O mercado se valorizou 0,25% em Hong Kong.
- E 0,21% em Taiwan.
- Enquanto o índice referencial de Xangai perdeu 0,44%.
- Cingapura declinou 0,63%

- Sydney avançou 0,25%.
Análise: Na Ásia, os mercados foram impulsionados por pesquisas mostrando melhora modesta na atividade manufatureira da China em agosto, graças à sólida demanda doméstica, apesar da queda nas encomendas de exportação em muitos países da região. "Os dados manufatureiros da China deram algum alívio imediato ao mercado, mas os dados dos EUA, particularmente os números de emprego, ainda estão por vir", observou Yutaka Shiraki, estrategista de ações do Mitsubishi UFJ Morgan Stanley Securities.
 

ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa segue como pior aplicação
As turbulências de agosto nos mercados financeiros tiveram o duplo efeito de derreter as Bolsas de Valores e detonar uma corrida pelo ouro. Na BM&F, as cotações da commodity dourada subiram 7,9% neste mês, sendo com folga com a melhor aplicação do período.
Em âmbito menos restrito, investidores ainda continuaram a encontrar alternativas mais confortáveis no segmento de renda fixa. A rentabilidade média dos CDBs vendidos pelos bancos foi de 1,07% em agosto (em termos brutos, isto é, sem considerar impostos), batendo a inflação de 0,44% do período (IGP-M).
Mesmo a poupança, com um retorno de 0,71%, garantiu alguma tranquilidade para os aplicadores neste mês.
- O índice Ibovespa, referência para vários fundos de renda variável, amargou desvalorização de 3,96% em agosto.
Análise 1 - "A Bolsa não pode cair para sempre", diz João Lucas Odebrecht, supervisor de investimentos da corretora Omar Camargo. A exemplo de outros analistas, Odebrecht acredita em melhores chances para a Bovespa em setembro: há uma perspectiva de que os juros básicos do país comecem a cair nos próximos meses, o que (quase) sempre melhora as perspectivas para a renda variável.
O cenário externo preocupa, mas também há alguns indícios positivos nos EUA e na Europa. O banco central americano sinalizou novas medidas para ajudar a recuperação da economia --o que ainda precisa se confirmar-- e na Europa, há esboços de uma solução conjunta para a crise das dívidas soberanas -- o que também precisa virar realidade.


Análise 2 - Ouro e Bolsa repetem suas posições no período de oito meses deste ano. Enquanto a cotação da commodity tem um ganho acumulado de 15,8% entre janeiro e agosto, o índice Ibovespa desvalorizou 18,48% no mesmo período.
No espaço intermediário, o CDB acumulou um retorno de 7,73% (em termos brutos) no período de janeiro a agosto, enquanto a poupança entregou um retorno de 4,97%, acima da inflação acumulada neste ano de 3,48%, pela referência do IGP-M. O dólar, por sua vez, sofreu queda de 4,4%. Analistas consideram as cotações da moeda americana devem se mexer pouco no restante do ano, salvo eventos imponderáveis no front externo, como por exemplo, uma piora significativa nas condições da economia americana.


Nova Iorque / EUA
Bolsas dos EUA sobem, mas fecham pior mês em 1 ano
Os principais índices do mercado acionário norte-americano fecharam em alta nos pregões de ontem, dia 31/8, mas cravaram o pior mês em mais de um ano, com os fortes ganhos nos últimos dias sendo insuficientes para reparar os danos provocados pelo rebaixamento da nota de crédito dos EUAs e por temores de uma nova recessão.
- O índice Dow Jones avançou 0,46%, para 11.613 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,13%, para 2.579 pontos.
- O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,49%, para 1.218 pontos.
- No acumulado de agosto, o Dow recuou 4,4%, o S&P 500 recuou 5,7% e o Nasdaq teve queda de 6,4%.
Análise - O humor do mercado mudou radicalmente nos últimos dias, alinhado com expectativas de que o Federal Reserve (banco central norte-americano) intervenha novamente para amparar a economia. Com os ganhos desta quarta-feira, o Dow voltou ao território positivo no acumulado de 2011. O setor financeiro liderou o avanço no fim da sessão, ajudando a estender o rali do mercado a quatro dias, seguido por papéis do setor industrial. A ação do JPMorgan Chase subiu 1,3%, assim como a da CaterpillarA ata da última reunião do Fed, divulgada na terça-feira, indicou que vários membros do banco central dos EUA apoiaram mais medidas de afrouxamento monetário, o que acabou impulsionando o apetite por ativos do mercado acionário."O mercado tem estado um pouco esquizofrênico ultimamente, mas a ideia de mais estímulos permite que você seja mais otimista com tudo", disse o gestor de risco em ações da Timber Hill/Interactive Brokers, Steve Sosnick, em Connecticut."O rali enfraqueceu, já que os dados não foram ótimos nesta manhã, e ainda não sabemos se esse tipo de fraqueza será o bastante para motivar uma 'ação extraordinária' do Fed", disse.Dados sobre contratações do setor privado em agosto e sobre a atividade industrial no Meio-Oeste dos EUA divulgados nesta quarta-feira mostraram alguns sinais de que o crescimento está esfriando.

Londres / Inglaterra
Ações europeias sofrem pior queda mensal desde 2008
O principal índice das ações europeias fechou em alta neo pregão de ontem, dia 31/8, mas não o suficiente para impedir seu pior desempenho mensal desde outubro de 2008.
- O FTSEurofirst 300%, para 964 pontos. No acumulado de agosto, contudo, o índice despencou 10,9%, maior queda desde outubro de 2008, pouco após o colapso do banco norte-americano Lehman Brothers.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em alta de 2,39%, a 5.394 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX subiu 2,5%, para 5.784 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 ganhou 3,07%, a 3.256 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib teve valorização de 3,02%, para 15.563 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 avançou 3,24%, a 8.718 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 encerrou em alta de 2,38%, para 6.320 pontos.
Análise - A valorização desta sessão foi amparada por perspectivas de que o Federal Reserve (bancoc central norte-americano) anuncie mais estímulos para ajudar a combalida economia dos EUA. As ações da Bouygues saltaram 15,8%, maior alta percentual do índice e com um volume sete vezes acima da média diária de 90 dias, após o conglomerado francês anunciar uma recompra de ações depois da recente queda nos preços dos papéis. "Qualquer estímulo vai produzir uma resposta positiva do mercado", disse o estrategista-chefe de investimento da Aegon Asset Management, Bill Dinning, em Edinburgh, que gerencia 48,8 bilhões de libras (US$ 79,4 bilhões) em ativos. "Mas é um rali num ambiente que permanece desafiador", acrescentou.

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INDÚSTRIA


Da redação – Rio de Janeiro / RS

Confiança da indústria cai 2,2%
Pelo oitava vez consecutiva, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) mostrou queda, segundo a FGV - Fundação Getúlio Vargas. O indicador recuou 2,2% em agosto, após cair 2% em julho. O indicador, que vai até 200 pontos, caiu de 105,0 pontos para 102,7 pontos de julho para agosto. Este é o menor nível de confiança da indústria desde agosto de 2009 (100,2 pontos), ficando ainda abaixo da média registrada desde 2003 (104 pontos).
O recuo da confiança em agosto foi influenciado principalmente por uma piora nas expectativas dos empresários. Entre os dois subindicadores componentes do ICI, o Índice da Situação Atual (ISA) caiu 3,6%, após mostrar um recuo de 0,3% em julho. Já o segundo componente do ICI, o Índice de Expectativas (IE), teve uma queda mais modesta, de 0,7%, ante uma retração de 3,7% apurada em julho. A FGV alertou que ambos os indicadores estão abaixo de suas médias históricas recentes, sinalizando um desempenho fraco da indústria no terceiro trimestre.
Na comparação com agosto do ano passado, o ICI registrou queda de 9,2% em agosto deste ano, mais forte que a apurada em julho (8%), no mesmo tipo de comparação. Ainda na comparação com agosto do ano passado, houve quedas de 10,3% e de 8,1%, respectivamente, para o Índice de Situação Atual e para o Índice de Expectativas, em agosto deste ano. O levantamento para o cálculo do índice foi feito entre os dias 4 e 26 deste mês, em uma amostra de 1.174 empresas informantes.
O Nível de Utilização de Capacidade Instalada (Nuci) da indústria, com ajuste sazonal, mostrou desaceleração e ficou em 83,6% em agosto, após atingir o patamar de 84,1% em julho. Este foi o menor nível desde agosto de 2009 (82,9%). Ainda de acordo com a fundação, o nível atual supera em 0,3 ponto porcentual a média registrada desde 2003, mas está 1 ponto porcentual abaixo da média apurada nos 12 meses até agosto. Na série de dados sem ajuste sazonal, o Nível de Utilização de Capacidade Instalada em agosto foi de 84,0%, ficando estável em relação a julho. (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


Da redação – São Paulo / SP
Technos renova licença de uso da marca Mormaii por 15 anos
A fabricante de relógios Technos renovou hoje, por mais 15 anos, a licença para uso da marca Mormaii em seus produtos. A licença vale para o Brasil e alguns países da América Latina. "Esse contrato estende por um longo prazo o relacionamento já existente entre as partes, mantendo inalterados os principais itens econômicos, tais como royalties e contribuição de marketing", informou a Technos em comunicado. A renovação do acordo prevê o pagamento adiantado de uma parcela dos fluxos futuros do contrato. No entanto, a companhia não informou o valor dessa parcela.

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AGROBUSINESS


Da redação – Porto Alegre / RS (Especial 34ª Expointer 2011)

Irga e Fepagro firmam acordo de cooperação técnica na 34ª Expointer

O Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) firma acordo de cooperação técnica com a Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), nesta quarta-feira (31), às 16 horas, no Parque de Exposições Assis Brasil, na Casa da Fepagro, em Esteio. O Projeto é sobre “Monitoramento e previsão do tempo visando à redução de riscos para a cultura do arroz no Rio Grande do Sul” e será desenvolvido em parceria com as entidades envolvidas. O convênio visa ações para a redução de riscos climáticos na cultura de arroz no Estado.  O convênio tem por objetivo monitorar as condições de tempo e elaborar previsões e alertas meteorológicas visando reduzir riscos associados à produção da cultura de arroz no Estado do Rio Grande do Sul.Caberá ao Irga disponibilizar um meteorologista para atuar no projeto e disponibilizar as estações meteorológicas automáticas já existentes para coleta de dados. Pelo Irga, o coordenador responsável pelo Projeto é o presidente da autarquia, Claudio Brayer Pereira, já pela Fepagro, é a Doutora em Fitotecnia / Agrometeorologia, Pesquisadora da FEPAGRO, Bernadete Radin. (Fonte: Assessoria de Comunicação Instituto Riograndense do Arroz)


Campeões do Concurso de Produtividade da Dekalb atestam qualidade das técnicas agrícolas brasileiras com especialistas nos EUA
A intensa troca de experiências sobre técnicas de produção e gestão das lavouras e uma imersão em um dos maiores centros de pesquisa agrícola do mundo marcaram os terceiro e quarto dias do tour tecnológico dos Campeões de Produtividade 2011 da Dekalb com o híbrido DKB 240 YG, que traz a tecnologia Yieldgard, no Meio-Oeste dos EUA. Dimas Alencar, de Palmeira das Missões/RS; Valmor Huppes, de Não-Me-Toque/RS; Francisco Jacoby, de Teixeira Gonçalves/PR; Cristhian Ribas Sékula, de Guarapuava/PR; Francisco Camargo, de Campos Novos/SC; Evandro Guerra, de Abelardo Luz/SC; visitaram no dia 30/8, um dos maiores centros de pesquisa e treinamento de manejo dos EUA e dois dos mais importantes produtores agrícolas do estado de Illinois.
Na centenária fazenda de Rodney Schilling, em Okawville, todos puderam observar os desafios dos agricultores da região em relação aos baixos índices pluviométricos registrados nesta safra. “Plantamos soja, milho e trigo e o clima acabou atrasando bastante o início da produção da colheita. Se não fosse o uso de híbridos e variedades tolerantes a herbicidas e com alto controle de pragas, nossos prejuízos seriam ainda maiores. Considero esse tipo de investimento como um seguro que garante maiores chances de equilibrarmos nossa relação custo-benefício”, admitiu Schiling que utiliza em sua lavoura híbridos exclusivamente da Dekalb. Alguns deles possuem a tecnologiaGenuity SmartStax que propicia o mais absoluto espectro de controle de pragas aéreas e de solo, além de tolerância a herbicidas.
Escoamento de produção, importância da área de refúgio para manutenção dos benefícios da biotecnologia, técnicas de manejo e proteção de cultivos foram outros assuntos amplamente discutidos entre Schilling e os campeões brasileiros de produtividade de milho. “Foi muito bom checarmos que, ao contrário do que acontecia há 10 anos, muitas das técnicas utilizadas com sucesso no Brasil são acompanhadas pelos agricultores daqui. Isso significa que começamos a servir de referência em alguns aspectos importantes de manejo agrícola”, avalia Evandro Guerra, proprietário da Fazenda Nossa Senhora da Salete, localizada em Abelardo Luz/SC.
Já na Fazenda Proehl, em Manito, os produtores ficaram impressionados com o nível de automação nas lavouras. “Graneleiras, plantadeiras, tratores e colheitadoras usadas aqui são muito grandes e quase sempre bastante novos porque, para o produtor norte-americano, é melhor investir em máquinas para amortizar diretamente os custos de manutenção, maximizar a eficiência em todas as fases de produção e otimizar o tempo”, compara Dimas Alencar, proprietário da Fazenda Agrícola Binsfeld em Palmeiras das Missões/RS.
Sobre o Concurso de Produtividade - Criado em 2006, inicialmente com o plantio de qualquer híbrido da marca, o Concurso de Produtividade da Dekalb já premiou mais de 70 produtores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Nesta edição, o concurso reconheceu os que alcançaram os melhores resultados de produtividade com o DKB 240 YG nas regiões de Ponta Grossa/PR, Guarapuava/PR, Campos Novos/SC, Chapecó/SC, Passo Fundo/RS e Missões/RS.    Os colocados em segundo e terceiro lugares receberam troféus e sacos de sementes do DKB 240 PRO e os primeiros colocados ganharamuma viagem aos EUA.  A tecnologia VT PRO garante controle mais eficiente da lagarta-do-cartucho, da lagarta-da-espiga e da broca-do-colmo e foi lançada recentemente na região Sul do Brasil. (Fonte: CDI Comunicação Corporativa)

Da redação – Brasília / DF
Alta do milho provoca impacto na economia do MT
Com preço na casa dos R$ 20, o milho atinge sua maior valorização e provoca alta em outras cadeias produtivas como na criação de aves e suínos em Mato Grosso. Custos para avicultura registram alta de 25% em um ano e os produtores seguram os preços para não repassar alta aos consumidores finais. Na última semana o milho teve seu maior preço registrado pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) de R$ 20,70 no Estado. Além disso, a comercialização compromete 86% da produção, este ano estimada em 6,9 milhões de toneladas. Superintendente do Imea, Otávio Celidônio afirma que com os preços não apontam tendência de queda, mas que também não há indícios de que irá faltar commodity para abastecer o mercado interno.
Presidente da Associação Mato-grossense de Criadores de Aves (Amave), Tarcísio Schoetrer, afirma que os produtores estão pagando cerca de R$ 21 e há um ano o milho saía por R$ 14,uma elevação de 50% no preço. “Milho é a base da alimentação da ave e em um ano os custos gerais da produção aumentaram entre 20% e 25%”. Porém, Tarcísio não acredita que haverá desabastecimento, até porque, segundo ele, muitos produtores de milho estão armazenando o grão para comercializar justamente quando a demanda aumentar e os preços ficarem ainda maiores.
Diretor da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja/MT), Nelson Piccoli, afirma que os agricultores que possuem uma melhor renda conseguem segurar o produto agora para abastecer o mercado no momento mais crítico. Além disso, Piccoli lembra que o governo federal tem estoque justamente para atender os demais produtores de carnes até para que os preços não cheguem muito altos aos consumidores finais. Com relação ao reajuste no varejo, Tarcísio Schoetrer revela que não    deverá ser de grande impacto porque os grandes frigoríficos fazem estoques e as aves podem ser congeladas, diferente do que acontece com o ovo, que independentemente de preço de custo, tem que ser vendido para não estragar.

Da redação – Brasília / DF
Novo Código não encerra o processo de regulação das questões ambientais
A aprovação do novo Código Florestal Brasileiro, ainda em tramitação no Senado Federal, "não fechará a questão da regulação no meio ambiente", segundo entendimento da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. Mesmo depois de aprovado, a população, os investidores e os gestores ambientais precisarão compreender o alcance da política ambiental. "Há muito mais coisas que devem também ser visualizadas na política ambiental, que já conta com a compreensão da nova classe média quanto à necessidade de sustentabilidade no uso dos recursos naturais". Será necessário, conforme Izabella Teixeira, promover a harmonização da política federal com as políticas estaduais e municipais de meio ambiente.
A ministra participou ontem, dia 31/8, de uma solenidade no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que comemorou os 30 anos de criação do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).Entre as questões recorrentes do momento, a ministra cita os danos dcorrentes do uso de agrotóxicos, "com a agravante de que entram no país até mesmo por contrabando, e que estão sendo repelidos por muitos agricultores. O Brasil é o país que mais consome esses produtos no mundo e são muito sérios os efeitos negativos que vêm causando à saúde da população".
O debate mundial que está acontecendo sobre o meio ambiente, de acordo com Izabella Teixeira, "tem a ver com o futuro do planeta, mais que com o futuro do meio ambiente em si, por isso, o assunto começa a ganhar espaço em todas as agendas sociais no mundo". A Amazônia, segundo a ministra, é sempre lembrada como exemplo de patrimônio a ser cuidado, mas é preciso também que cada um conheça a realidade da sua própria cidade, o que está acontecendo com o lixo doméstico, com os rejeitos do comércio e da indústria, que também representam riscos para o meio ambiente. (Agência Brasil)

Da redação – Porto Alegre / RS
Simpósio de Máquinas Agrícolas ocorrerá amanhã
As perspectivas de mercado, novas tecnologias e as recentes regulamentações de máquinas agrícolas no Brasil estarão em pauta durante o Simpósio SAE BRASIL de Máquinas Agrícolas. O encontro, realizado pela Seção Regional Porto Alegre da SAE BRASIL, será amanhã, dia 1º de setembro, no Centro de Convenções da Fiergs (Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul), em Porto Alegre (av. Assis Brasil, 8787). Com o objetivo de aumentar a eficiência na produção de máquinas agrícolas e, assim, atender às crescentes necessidades agroeconômicas mundiais, o simpósio promoverá diálogo entre os principais fabricantes de máquinas agrícolas, implementos e componentes, setores empresariais e governamentais, entidades e instituições de ensino. “É importante que todos os setores da cadeia produtiva trabalhem em harmonia e com dinamismo para ampliar o comércio bilateral do Brasil com outros países”, justifica Daniel Zacher, chairman do simpósio. Além de debates com executivos das principais empresas do setor - AGCO, Agrale, Case IH America Latina, John Deere, New Holand, entre outras-, haverá ainda uma exposição com novidades tecnológicas da GKN, Agrale, Dana e PCP/Ruukki. (Fonte: Originale comunicação e Marketing)

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SERVIÇOS e VAREJO


Da redação – Porto Alegre / RS
White Cube fecha primeiro semestre com crescimento maior que 50%
A White Cube – especializada em banco de dados e soluções de Business Intelligence – fechou o primeiro semestre de 2011 com mais de 50% de crescimento em projetos fixos, em relação ao mesmo período do ano passado. O destaque fica por conta do desempenho na região Sul do país. O trabalho desenvolvido para essas empresas inclui desde o treinamento dos profissionais até a consultoria na área de banco de dados e Business Intelligence (BI).
No mercado há três anos, a White Cube presta serviço para empresas dos mais variados segmentos, tanto da indústria, varejo, assim como do próprio segmento de tecnologia da informação, atuando principalmente no suporte em banco de dados e desenvolvimento de soluções de BI.
Treinamentos - Ainda no primeiro semestre de 2011, a White Cube fechou parceria com algumas das principais instituições de ensino de Porto Alegre, para a realização de treinamentos e programas de capacitação. Direcionados a estudantes e profissionais da área da Tecnologia da Informação, os cursos podem ser direcionados para aqueles que desejam ter um primeiro contato com os produtos, ou ainda, para aqueles profissionais que desejam se aprofundar nas soluções.Já para empresas, a White Cube oferece cursosIn Company. Nesse caso, o principal objetivo é a passagem de conhecimento do instrutor sobre uma ferramenta ou solução para implantação na empresa. (Fonte: Spindler Comunicação Corporativa)

Da redação – São Paulo / SP

Vendas em supermercados argentinos saltam 16,7% em julho
As vendas nos supermercados da Argentina tiveram em julho um crescimento de 16,7% em termos reais em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com a agência nacional de estatísticas Indec. Em relação a junho, porém, houve um declínio de 0,5% nas vendas. Em termos nominais, a expansão foi de 29,1% na comparação anual, puxada por vestuário e calçados (+57,9%).

Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Jardim Vertical movimenta crescimento da Ecotelhado
 A Ecotelhado, especialista em infraestrutura verde urbana, acaba de realizar pesquisa sobre o consumo de seus produtos. Segundo ela, a demanda por jardins verticais foi a que mais cresceu no primeiro semestre deste ano. A solução já ocupa o segundo lugar com 30% da comercialização, só perde para os telhados verdes que ocupam a primeira posição com 60%. Os principais consumidores da tecnologia são as construtoras e paisagistas. O aumento pela procura é devido ao fator de inovação que é atribuído aos jardins verticais – também conhecidos como jardins de parede. O sistema é dividido em quatro modalidades: Parede Verde Exterior, Parede Verde Interior, Brise Vegetal e o lançamento Jardim de Parede Canguru. Este último é composto de módulos floreiras produzidos com plástico reciclado, colocadas uma sobre a outra. Utiliza o sistema hidropônico em que as plantas são mantidas sem o substrato de terra, mas com cinasita, água e nutrientes. O mesmo pode ser instalado em qualquer ambiente e requer cuidados mínimos.
As Paredes Verdes Externas são utilizadas em fachadas e têm plantas escolhidas de acordo com a quantidade de luz, devido ao ambiente. Estes sistemas protegem contra a acumulação de energia solar e propicia um maior conforto térmico. Além de economizar cerca de 30% de energia, pois reduzem a necessidade do uso de ar-condicionado.  Já as internas têm estrutura semelhante e são muito difundidas em painéis no interior de prédios, purificando e embelezando as instalações. A Rede Globo, por exemplo, utiliza uma destas em sua sede no Rio de Janeiro.  Fundada em 2005, a Ecotelhado é integrante da Associação Telhado Verde que em parceria com a Green Building Council Brasil trabalham para a divulgação da certificação LEED no país. Seus produtos são o Ecotelhado, Ecoparede, Jardim de Parede, Ecopavimento e o novo lançamento: o Ecodreno. Além disto, atua em parceria com a empresa espanhola MITRA como consultora de grandes incorporadoras na busca pela sustentabilidade nas construções. (Fonte: Fabulosa Ideia)

Da redação – São Paulo / SP
Nutty Bavarian abre quiosque com novo layout
A rede de castanhas glaceadas Nutty Bavarian abriu no Shopping Eldorado, em São Paulo, seu primeiro quiosque com novo layout, projetado por Ross Jermano, também criador dos pontos de venda da Harley Davidson. Até o fim de setembro o novo modelo será implementado no Shopping Miramar, em Santos/SP; e no BH Shopping, em Belo Horizonte/MG. A rede conta com 70 pontos de venda no país e espera chegar a 130 unidades franqueadas em cinco anos.

Da redação – São Paulo / SP

2Day cresce e muda para nova sede na Capital
A 2Day, especialista em estudos de mercado, comemorou seu segundo aniversário no mês de agosto  em ritmo de expansão. Em apenas dois anos, a empresa consolidou dois núcleos: pesquisas e consultoria com foco na gestão de lançamentos imobiliários. Prova disto é a participação com estudos para empreendimentos de porte como o Grand Park Eucaliptos, da Melnick Even, e o Rossi Atlântida.  Neste período também expandiu sua área de atuação em São Paulo e Rio de Janeiro. E para ara atender as novas demandas inaugura nova sede no Trevisa Center, na Av. Padre Cacique , nº 320, em Porto Alegre. Com 60 clientes a empresa registra um aumento no faturamento de 40% por semestre.
Em 2011 a 2Day Pesquisas atuou no planejamento  do maior sucesso de vendas no litoral gaúcho: o Rossi Atlântida. A empresa também foi a responsável pelas pesquisas e coleta de dados que nortearam o Grand Park Eucaliptos, no bairro Menino Deus, do grupo Melnick Even. Ampliando sua área de atuação desenvolveu estudos de mercado para Queiróz Galvão Desenvolvimento Imobiliário (SP) e GGP e Engevix (RJ). “Nosso principal papel é traduzir as demandas dos consumidores-alvo para os clientes e adaptar isso aos produtos em desenvolvimento. Inteligência de mercado assertiva ajuda sempre, reduzindo os riscos do projeto ou otimizando ganhos”, contam os sócios da 2Day, Guilherme Dutra e Patrícia Longhi. No seu segundo ano a empresa amplia sua equipe em dois núcleos: 2Day Pesquisas e a 2Day Consultoria, que tem foco na gestão de lançamentos imobiliários em  alguns projetos do interior do Estado, com clientes como Novelletto Roncato, Idealiza e a aliança GGP/Engevix.  A nova sede está estruturada para abrigar o atual time de nove profissionais. A 2Day – Estudos de Mercado oferece serviços em cinco frentes.  São elas: consultoria de marketing, desk research, cliente oculto, pesquisas quantitativas e qualitativas. Mais informações em www.2dayconsultoria.com.br

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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação – São Paulo / SP

Exportação mundial de café recua 10,4% em julho
A exportação mundial de café apresentou queda de 10,4% em julho passado, em comparação com o mesmo mês de 2010. Foram embarcadas 7,35 milhões de sacas de 60 quilos ante 8,20 milhões de sacas em 2010. A informação foi divulgada ontem, dia 31/8, pela Organização Internacional do Café (OIC). Entretanto, a exportação mundial nos dez primeiros meses do ano cafeeiro 2010/2011 (outubro de 2010 a julho de 2011) apresentou elevação de cerca de 14,1%, para 88,9 milhões de sacas, em comparação com perto de 77,9 milhões de sacas no período anterior. Nos últimos 12 meses, encerrados em julho de 2011, a exportação de café arábica totalizou 67,7 milhões de sacas, em comparação com volume de 60 milhões de sacas no período anterior. O embarque de robusta no período foi de 37,2 milhões de sacas, em comparação com 32,5 milhões de sacas.

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TI, WEB e e-COMMERCE


Da redação - São Paulo / SP
CRM social deverá movimentar US$ 1 bilhão em 2012
O mercado de CRM social deverá atingir receita de 1 bilhão de dólares já no ano de 2012, prevê a empresa de pesquisas Gartner em relatório divulgado nesta terça-feira (30/8). Em todo o mundo, o CRM social deverá fechar 2011 com um movimento de 820 milhões de dólares - no ano passado, esse valor foi de 625 milhões. Os gastos com software social para marketing, serviço a clientes e vendas aumentou 40% em 2010, afirma a empresa. Mesmo assim, o CRM social deverá representar menos de 5% do mercado total de CRM. Aplicações voltadas para consumidores representam 90% dos gastos com CRM social, informa a Gartner. Mas os gastos com sistemas voltados ao relacionamento entre empresas (B2B) crescem em ritmo maior e deverão responder por 30% dos investimentos em CRM social no ano de 2015.
A Gartner aponta que mais de cem fornecedores têm produtos para CRM social. No entanto, a maioria ainda não apresentou lucros e sua receita anual é de menos de 1 milhão de dólares. Segundo os analistas da empresa, este mercado precisará provar com clareza os benefícios dessa solução para empresas e comunidades se quiser avançar rumo ao futuro. Até recentemente, muitas empresas tratavam o CRM social como uma série de experiências e compras táticas. Poucos tinham uma estratégia de CRM social ou métricas estabelecidas", disse o diretor de pesquisas da Gartner, Adam Sarner, em comunicado. "Essa falta de consistência entre os compradores tem mantido o mercado fragmentado em pelo menos três segmentos - vendas, marketing e serviços ao consumidor -, mas a maioria dos competidores que sobreviverão no médio prazo deverá oferecer soluções abrangentes para vários tipos de uso."
O Gartner aposta ainda que o setor continuará a se consolidar em 2011. "Antes, as empresas de CRM social compravam umas às outras. Agora, os fornecedores de aplicações corporativas começaram a agregar esse recurso por meio de aquisições", declarou Sarner. Os analistas da Gartner acreditam que a evolução em CRM social virá de cinco áreas: mais integração com o CRM tradicional; ferramentas para medir ROI; mais integração com serviços de redes sociais, particularmente Facebook e Twitter; uso mais intenso de ferramentas de análise; e novos casos de uso para CRM social. (Agência DG NOW!)

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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA


Da redação – São Paulo / SP

Monsanto premia fornecedores de logística
A Monsanto entregou a seus fornecedores de transporte nas áreas de Sementes e Proteção de Cultivos, o prêmio “Reconhecimento Monsanto de Logística”. A homenagem destaca as empresas que cumpriram todos os requisitos propostos pela Monsanto e buscaram, durante o ano agrícola de 2010/2011, a qualidade na prestação de serviço. O evento aconteceu dia 30/8, em São Paulo, capital,
O prêmio é dividido nas categorias Vendas e Transferências para a área de Sementes, e In bound (Recebimento de matéria-prima e Importação) e Out bound (Vendas e Transferências) em Proteção de Cultivos. Transportadora Matão, Transportadora Global, José Rubem Transportes e Bravo Serviços Logísticos foram os homenageados, respectivamente.“Os fornecedores de logística são a extensão do nosso negócio até o cliente final. Oferecer a premiação a eles é reconhecer um trabalho realizado com excelência durante o ano”, afirma Mario Morhy, diretor de Logística da Monsanto. Realiza do anualmente, o evento reuniu representantes das cerca de 20 transportadoras fornecedoras, além de executivos e equipes de diversas áreas da Monsanto em São Paulo.
Durante a cerimônia, a Monsanto também compartilhou com os parceiros informações sobre práticas de segurança, meio ambiente e mercado agrícola. “Pudemos apresentar os objetivos da área de Logística aos fornecedores e ajustar processos que garantam o aperfeiçoamento constante do serviço prestado”, ressalta José Macedo, responsável pelos programas de gestão de transportadoras e armazéns da Unidade de São José dos Campos/SP. (Fonte: CDI Comunicação Corporativa)

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TELECOM


Da redação – São Paulo / SP

Teles são contra medição da banda larga proposta pela Anatel
A medição da qualidade da banda larga na rede das prestadoras deve considerar um ambiente livre de interferências externas, defende o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) ao avaliar a proposta sobre o assunto, em estudo na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Em nota, a entidade afirmou que um modelo de aferição das condições desse serviço que não isole o ambiente a ser avaliado, pode comprometer o desempenho das conexões e resultar em uma conclusão que não reflita a realidade. “A  Anatel deve considerar as experiências internacionais, que em grande maioria se restringem às redes do provedor de acesso. A conexão à internet, seja pela rede fixa ou sem fio, enfrenta uma série de obstáculos até chegar à infraestrutura do prestador”, informou a entidade.
Seu argumento é que as primeiras barreiras podem estar no próprio terminal de acesso (computador, tablet e celular). Uma baixa capacidade de processamento da máquina pode, por exemplo, diminuir a velocidade de envio de uma mensagem ou ampliar o tempo para se baixar um vídeo. Ainda de acordo com o sindicato, a  rapidez de uma conexão pode ser comprometida ainda por insuficiência de capacidade de memória de armazenagem ou pela existência de vírus no terminal de acesso. Se a rede da casa ou do prédio onde o cliente mora estiver deteriorada, a velocidade de conexão é reduzida, o que pode ocorrer também quando mais de um usuário, em terminais diferentes, se conecta ao mesmo tempo a um único acesso de internet, por meio de sistemas sem fio (wifi).
Apesar de a Anatel afirmar que as medições devem se restringir às redes das prestadoras, na proposta de Regulamento de Gestão da Qualidade do Serviço de Comunicação Multimídia os indicadores de rede seriam avaliados a partir do terminal do assinante, sem isolar as possíveis interferências do ambiente do usuário.
O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), por exemplo, utiliza um método de medição da qualidade a partir de um equipamento chamado thin-client, que é instalado na casa do usuário no lugar do terminal de acesso. Esse equipamento simula as operações de acesso à internet, como envio de e-mails e downloads de músicas, eliminando algumas das possíveis distorções das medidas de qualidade. O SindiTelebrasil considera que o método utilizado pelo NIC.br, feito por amostragem, é o mais adequado, já que permite uma avaliação mais precisa da qualidade dos serviços de banda larga.

Paris / França

Operadora GVT e jogos lideram lucro da Vivendi no 1º semestre
O grupo francês de telecomunicações e entretenimento Vivendi manteve suas metas para o ano após ter lucro no primeiro semestre em linha com as expectativas. O resultado foi puxado por crescimento do grupo em videogames e pela operadora brasileira GVT, que compensou fraco desempenho em telefonia móvel na França.
O balanço da primeira metade do ano continuou mostrando perspectivas diferentes para os variados negócios do grupo francês, com o crescimento sendo impulsionado pelas vendas de jogos da Activision Blizzard e pela operação da brasileira GVT. A GVT fechou o primeiro semestre com receita líquida de R$ 1,56 bilhão, frente a R$ 1,07 bilhão no mesmo período de 2010, de acordo com cálculos da agência de notícias Reuters com base em dados fornecidos pela assessoria de imprensa da operadora. O lucro líquido apurado nos seis primeiros meses de 2011 foi de R$ 262 milhões, contra R$ 111 milhões na comparação anual.
No segundo trimestre, a operadora brasileira teve alta anual de 43% na receita líquida, para R$ 815,8 milhões. Com o faturamento com serviços de telefonia fixa crescendo 31,1% e de banda larga saltando 73,4%, o lucro da GVT disparou 80,8% entre abril e junho, somando R$ 144,3 milhões, com uma expansão de 51,7% no número de linhas em serviço, atingindo os 5,25 milhões. Os resultados da Vivendi mostraram como a companhia francesa retomou o ritmo após comprar a fatia de 44% da Vodafone na SFR, assumindo controle total sobre a segunda maior operadora de telefonia da França.
O mercado - Apesar de ter maior exposição ao aumento de concorrência na França e uma grande dívida, a Vivendi também passou a ter uma estrutura financeira mais clara e melhor fluxo de caixa. "Temos agora controle total de todos os nossos ativos e simplificamos nossa organização", disse o presidente-executivo Jean-Bernard Levy em comunicado.
Contudo, meses após a aquisição do restante da SFR, a unidade continua travando uma guerra de preços com as rivais France Telecom e Bouygues Telecom, o que pressiona as margens e torna mais difícil a manutenção e a conquista de clientes. O lucro antes de juros, impostos e amortização (Ebita, na sigla em inglês) da Vivendi subiu 3,7% no primeiro semestre, para 3,36 bilhões de euros (US$ 4,87 bilhões). Enquanto a receita cresceu 1,9% para 14,25 bilhões de euros.
Já o lucro líquido ajustado do grupo francês teve alta de 20,2%, chegando a 1,83 bilhão de euros, impulsionado por créditos fiscais ligados à compra da SFR. Analistas consultados pela Reuters esperavam um Ebita de 3,31 bilhões de euros, receita de 14,24 bilhões de euros e lucro líquido ajustado de 1,73 bilhão de euros. (Agência Reuters)

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TURISMO e GASTRONOMIA


Recife / PE

Empresa anuncia hotéis-contêineres
A rede gaúcha de franquia Container Ecologist Store vai construir dois hotéis-contêineres no Brasil, em Recife e em São Paulo. Cada unidade, com 120 quartos, será feita com 80 caixas metálicas, empilhadas sobre estruturas de ferro em oito andares.
Focado nos viajantes "descolados", os hotéis-contêineres utilizarão o conceito de sustentabilidade e o apelo do ecologicamente correto. Consumirão produtos certificados e aproveitarão a energia solar e a água da chuva. "Não será um hotel para uma família ficar hospedada em férias", disse ontem o diretor da Container Ecologist, André Krai, 40. "Nosso hóspede é aquela pessoa que fica um ou dois dias no lugar e depois vai embora." Cada hotel custará aproximadamente R$ 5 milhões (sem o terreno), o equivalente a cerca de 40% do valor de um empreendimento convencional do mesmo porte, disse Krai.
As diárias, afirmou, serão até 30% mais baratas e custarão entre R$ 99 e R$ 129 por casal. Para a construção dos dois hotéis, a rede gaúcha se associou a uma empresa de gestão de hotelaria e a dois investidores. O modelo idealizado pode ser construído entre três e seis meses.
Com até 20 anos de uso, os contêineres receberão revestimentos térmico e acústico. Cada caixa metálica abrigará dois quartos, de 15 metros quadrados cada um, e aromatizados. Nas unidades haverá ainda um pub e um restaurante. "Transformaremos uma caixa de metal feia e suja em uma coisa confortável e sofisticada", disse. "Vamos suprir a carência de alegria dos hotéis convencionais, sisudos e sem descontração", declarou o empresário.
Para ele, a surpresa causada pela novidade está ligada à "falta da cultura de reutilização do material para fins habitacionais" no Brasil. "Aqui, ele é mal visto, mas, na Europa, é muito comum. Tem hotel de contêiner na África, no Japão, na China e em países vizinhos como o Chile." O primeiro hotel-contêiner a ser inaugurado será o de São Paulo, que está sendo construído no bairro da Barra Funda, com previsão de conclusão em dezembro. A unidade de Recife será erguida em Boa Viagem. A área ainda não foi definida.


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MERCADO DE LUXO



Grupo Giorgio Armani encerra 2010 com um salto de 80% nos lucros

Durante o ano fiscal de 2010, os lucros do Grupo Giorgio Armani saltaram 80%, totalizando 161 milhões de euros ou US$ 212.5 milhões no câmbio atual. Segundo a empresa, a forte demanda na China, a atenção redobrada com os custos e o aumento dos volumes e das margens em produtos licenciados foram os principais fatores responsáveis pelos resultados. Outro fator que contribuiu para o forte crescimento nos lucros foi a venda de produtos a preço de lançamento.
As vendas cresceram 4,6% totalizando 1,59 bilhões de euros. (LEIA +)


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