Edição 549 | Ano IV

Da redação - Brasília / SP
Governo reduzirá tributo de usina para elevar oferta de etanol
O governo irá reduzir a tributação das usinas de cana-de-açúcar produtoras de etanol. O objetivo é estimular a produção do combustível é atrair mais investidores e, dessa forma, evitar que o combustível falte no país. Segundo o secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Manoel Bertone, haverá uma diminuição de PIS/Cofins para essas empresas. Bertone também informou que o governo irá usar recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para financiar o tratamento e a renovação de canaviais. Segundo ele, esse financiamento será dado aos produtores com taxas de juros mais baixas. De acordo com o secretário, essa decisão foi tomada para dar mais segurança energética ao país. "O principal motivo dessa redução é a segurança energética. Essas são medidas que proporcionem aos investidores uma melhor atração. Para que o país possa se beneficiar desse produto", explicou."O Ministério da Fazenda está preparando essas medidas e devem ser anunciadas em breve. Envolvem medidas de cunho fiscal, como o PIS/Cofins. Financiamento para renovação e tratamento dos canaviais detidos pelas usinas. Serão recursos do BNDES e a taxa de juros será diferenciada", afirmou Bertone."Queremos aumentar o volume de financiamento, a taxas de juros mais adequadas, de modo que os canaviais possam ser renovados na sua plenitude", declarou. (Fonte: Agência Brasil)

Brasília / SP

Governo vai desonerar rede de fibra ótica para internet rápida
O governo federal vai desonerar a construção de redes de fibra ótica, que podem ser usadas para fornecer serviços de internet banda larga, telefonia e TV a cabo. Segundo o ministro das Comunicações Paulo Bernardo, o fisco deverá abrir mão de cerca de R$ 4 bilhões nos próximos quatro anos. Nesse prazo, será suspensa a cobrança de PIS e Cofins para toda a cadeia de construção das redes, incluindo equipamentos, fibra ótica e para obras civis. "Precisamos de infraestrutura, achamos que a internet vai crescer muito, vai dar um salto muito grande nos próximos anos. Queremos trocar as redes antigas por redes de fibra ótica ou construir onde não tem nenhuma já construída", explicou Bernardo, após participar de reunião com o ministro da Fazenda Guido Mantega. Para ter direito à desoneração, porém, a empresa terá que levar a fibra ótica também para áreas hoje não atendidas por internet banda larga. Quem quiser construir uma rede de fibra ótica em São Paulo, por exemplo, terá que levar o serviço também para algum ponto do Nordeste em que não haja internet. Serão priorizadas as regiões Norte e Nordeste. "Uma empresa que quiser construir uma rede na Esplanada dos Ministérios poderá ser habilitada, desde que em contrapartida construa uma no interior do Pará, por exemplo. Ou então não tem desoneração, não vamos habilitar", completou. A exceção são projetos ligados à Copa do Mundo 2014, que serão habilitados sem essa condicionante.

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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação – São Paulo / SP
Performance da indústria arrefece em agosto
A confiança da indústria brasileira diminuiu pelo oitavo mês consecutivo em agosto, quando o uso da capacidade instalada do setor caiu. A confiança teve baixa de 2,2% ante julho, para 102,7 pontos, atingindo o menor nível desde agosto de 2009. "A queda em agosto foi influenciada principalmente pela diminuição da satisfação com o momento atual", disse a FGV em nota. O componente de situação atual recuou 3,6%, atingindo o menor patamar desde setembro de 2009. O de expectativas caiu 0,7%, menor leitura desde agosto de 2009. "Ambos os indicadores estão agora abaixo de suas médias históricas recentes, sinalizando um desempenho fraco da indústria no terceiro trimestre de 2011", acrescentou. O nível de utilização da capacidade instalada (Nuci) declinou de 84,1% em julho para 83,6% em agosto, menor dado desde novembro de 2009.

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

São Paulo / SP
Empresas retardam a entrada na Bolsa
A crise não chegou a fazer estrago neste ano como em 2008, mas praticamente fechou o mercado para projetos ousados de financiamento das empresas brasileiras. Mês normalmente fraco por conta das férias no hemisfério norte, agosto termina amanhã como começou: sem dinheiro novo do mercado. Desde o rebaixamento dos EUA, que perdeu a avaliação AAA da Standard & Poor's no último dia 6, não saiu nenhuma captação de recursos de empresas no exterior nem oferta de ações na Bolsa - a última foi a da Abril Educação, que levantou R$ 371 milhões no dia 26/7. Mesmo empresas de primeira linha como Petrobras, que consultam constantemente os investidores para buscar recursos, encontraram preços elevados. Incertezas em relação à saúde financeira dos bancos franceses, dúvidas quanto às políticas de estímulo nos EUA e a fragilidade fiscal de países europeus agravaram a indefinição do cenário. Diante do quadro, quatro empresas - a produtora de grãos Camil, a Enesa Engenharia, a Perenco Petróleo e a Coperçúcar - desistiram de entrar na Bolsa. Outras cinco - a agência CVC, o grupo Inbrands de moda, a Petrorecôncavo, a LG Agronegócios e a Isolux, de transmissão de energia - estão com prazo correndo e podem desistir se a situação não melhorar.

São Paulo / SP
Folhapar confirma oferta a R$ 17 para fechar capital do UOL
A Folhapar, controladora do portal de internet Universo Online (UOL), informou hoje que vai manter o preço de R$ 17 por ação na OPA (oferta pública para aquisição) das ações em circulação no mercado, visando o fechamento de capital da empresa. A Folhapar havia encomendado um laudo de avaliação do UOL ao banco Bradesco BBI, com ressalva de que, independentemente do resultado, o preço da OPA seria limitado a R$ 17. Como o valor por ação, apurado segundo a metodologia do fluxo de caixa descontado - pontada pelo banco como a mais adequada para a definição do preço justo - ficou em R$ 16,83, a Folhapar decidiu confirmar a realização da OPA, fixando o preço em R$ 17,00 por ação. O valor será corrigido pela taxa Selic desde 26 de julho, quando foi anunciada a intenção de fechar o capital do UOL, até a data de realização do leilão da oferta, na Bovespa. A oferta abrange 18.392.630 ações ordinárias e 30.727.018 ações preferenciais, representando de 40,89% do capital total, e deve movimentar R$ 835 milhões caso todos os papéis em circulação sejam comprados. O UOL abriu o capital no fim de 2005, quando captou cerca de R$ 624,7 milhões. (Agência Valor)

HOJE – Abertura das Bolsas Asiáticas:

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia sobem por esperança com Fed
As Bolsas de Valores asiáticas fecharam em alta nos pregões de hoje, dia 31/8, com esperança de que o Federal Reserve possa ajudar a economia dos EUA com outro pacote de estímulos.
- O índice MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 1,5%, reduzindo o declínio acumulado no ano para cerca de 9,8%.
- Em Tóquio, o índice Nikkei encerrou o dia estável, mas acumulou queda de 8,9% somente em agosto, a maior dos últimos 15 meses.
- O índice de Seul subiu 1,97%.
- O mercado se valorizou 1,64% em Hong Kong e 1,24% em Taiwan.
- Enquanto o índice referencial de Xangai ganhou 0,03%.
- A Bolsa de Cingapura avançou 3,34%.
- E a Bolsa de Sydney fechou em alta de 0,64%.
Análise - Dados divulgados ontem mostraram que a confiança do consumidor dos EUA desabou em agosto, atingindo o menor nível em dois anos. Também, a ata da última reunião de política monetária do Fed revelou que os formuladores de políticas discutiram uma série de ferramentas incomuns para ajudar a economia, o que alimentou expectativas de que o banco central esteja disposto a agir.


ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa fecha em alta de 0,96% após Fed
As Bolsas de Valores dos EUA e do Brasil fecharam em alta no pregão de ontem, dia 30/8, após o Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos EUA) divulgar que discutiu novas medidas de estímulo econômico em sua última reunião, no dia 9/8.
- O Ibovespa subiu 0,96%, atingindo 55.385 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 5,23 bilhões.
- O dólar comercial foi negociado por R$ 1,589, na venda, em queda de 0,18%. 

- O dólar turismo foi vendido por R$ 1,690 e comprado por R$ 1,530 nas casas de câmbio paulistas.
Análise 1 - O Copom - Comitê de Política Monetária – iniciou ontem a reunião para decidir o futuro da taxa básica de juros do país, a Selic. A maioria dos analistas espera uma manutenção da taxa em 12,50% ao ano. Os contratos de juros futuros, no entanto, apontam queda. No contrato para outubro de 2011, a taxa ficou em 12,26%. No vencimento de janeiro do ano que vem, a taxa projetada foi de 11,94% para 11,89%. E no contrato para janeiro de 2013, a taxa terminou o dia em 11,08%, ante fechamento anterior de 11,17%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.
Análise 2 - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou ontem a elevação da meta de superavit primário do governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) em R$ 10 bilhões. Segundo o ministro, a intenção é evitar um aumento nas despesas correntes, dando mais espaço para o Banco Central usar os juros como arma contra uma deterioração da crise econômica mundial, que pode afetar a economia brasileira.

Nova Iorque / EUA
Bolsas americanas sobem após notícia positiva do Fed
O índice Dow Jones Industrial da Bolsa de Nova Iorque fechou o pregão de ontem, dia 30/8, em alta de 0,18%, aos 11.559,95 pontos.
- Já o seletivo S&P 500 subiu 0,23% e ficou nos 1.212,92 pontos, enquanto o índice composto do mercado Nasdaq avançou 0,55%, encerrando aos 2.576,11.
Análise 1 - O pregão nova-iorquino se manteve no terreno negativo até o meio do pregão em resposta à queda da confiança dos consumidores dos EUA em agosto, até seu nível mais baixo em dois anos, que pesou mais no ânimo dos investidores do que a alta de 3,6% dos preços dos imóveis no país durante o segundo trimestre do ano. Mas o otimismo acabou predominando e a tendência de alta prevaleceu ao longo do dia após a divulgação de que o Fed (Federal Reserve, o banco central americano) teria discutido em reunião a possibilidade de um novo pacote de estímulo econômico nos EUA.
Análise 2 - As altas foram lideradas pelas ações da Boeing (2,21%), que aprovou ontem, dia 30/8, o lançamento da nova versão do emblemático modelo 737, que incluirá motores mais eficientes, e anunciou um "sólido" plano de negócio que inclui acordos com cinco companhias aéreas para uma primeira entrega de 496 aviões para 2017. Já entre as principais quedas, ficaram os papéis do Bank of America (-3,22%), JPMorgan Chase (-1,54%) e Exxon (-0,28%). Fora desse índice, registrarama alta as ações da Barnes & Noble (+14,87%), Peabody Energy (0,08%) e ArcelorMittal (1,23%).

Londres / Inglaterra
Bolsas europeias encerram pregão sem direção comum
As Bolsas europeias seguiram caminhos diferentes nos pregões de ontem, dia 30/8, marcada pela queda nos indicadores de confiança tanto na Europa como nos EUA.
- Em Londres, o dia foi de correção para cima, uma vez que a Bolsa esteve fechada ontem devido a um feriado local e os demais mercados tinham registrado forte alta.
- O índice FTSE-100 subiu 2,71%, para 5.269 pontos.
- Em Paris, os bancos foram na mão contrária. Credit Agricole perdeu 1,0% e Societe Generale recuou 0,2%. Mas o índice CAC-40 encerrou com leve alta de 0,18%, aos 3.159 pontos.
- Em Frankfurt prevaleceram as baixas, com destaque para o setor elétrico, que devolveram parte dos ganhos do dia anterior. RWE caiu 2,8% e E.On teve baixa de 2,5%.
- O índice DAX terminou em queda de 0,46%, aos 5.644 pontos.
- Na Espanha, o Ibex 35 subiu 0,59%, para 8.445 pontos, enquanto na Itália, o índice FTSE MIB recuou 0,23%, para 15.106 pontos.
Análise 1 - O mercado britânico foi impulsionado pelas ações de produtoras de commodities, como Rio Tinto (4,3%) e BHP Billiton (4,3%) e também pelo setor bancário. As ações do RBS subiram 8,0% depois que o Deutsche Bank elevou a recomendação dos papéis de manutenção para compra, afirmando que a recente onda de vendas de ações do setor já foi longe demais. A notícia acabou dando fôlego para o Barclays (6,7%) e o Lloyds (7,8%).
Análise 2 - O governo italiano levantou hoje mais de 7 bilhões de euros ao vender títulos da dívida e conseguiu pagar uma taxa de juro mais baixa. Foram 3,75 bilhões de euros em títulos de 10 anos a uma taxa de 5,22%. No fim do mês passado, o juro foi de 5,77%. A demanda superou a oferta em 1,27 vez. Também foram colocados 2,99 bilhões de euros em bônus com vencimento em 2014 e 995 milhões de euros em títulos vencendo em abril de 2018.
Análise 3 - Os investidores deram especial atenção ao índice de confiança dos consumidores americanos, que despencou de 59,2 em julho para 44,5 em agosto, atingindo o menor nível desde abril de 2009 e ficando muito abaixo da previsão de 52,0 dos analistas. Na zona do euro, o índice de confiança também caiu, de 103,0 em julho para 98,3 em agosto, o nível mais baixo desde março do ano passado e também inferior à previsão de analistas, que era de 100,5.

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MERCADO FINANCEIRO

São Paulo / SP
BMG recebe aporte de R$ 1,5 bilhão para cobrir rombo do banco Schahin
O banco mineiro BMG será capitalizado em R$ 1,5 bilhão, principalmente para cobrir o rombo do Banco Schahin, comprado em abril. Desse total, R$ 800 milhões entraram no capital dia 11. Segundo fontes de mercado, o dinheiro veio do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que intermediou a negociação com o Schahin. O novo aporte, de R$ 700 milhões, deve ser feito em setembro com recursos da família que controla o BMG. A informação do novo aporte é do diretor financeiro e de relações com investidores, Ricardo Gelbaum. Ele não confirma a informação de que os R$ 800 milhões vieram do FGC. O Fundo não comenta. O empréstimo teria sido acertado em abril, na compra do Banco Schahin, um negócio de R$ 230 milhões.
O FGC - entidade criada pelos bancos com objetivo de garantir parte dos depósitos em caso de quebra de alguma instituição - intermediou as negociações, pois o Schahin estava descapitalizado e tinha Índice de Basileia abaixo do mínimo exigido pelo Banco Central (BC), de 11%. Esse indicador mede quanto o banco pode emprestar sem comprometer seu capital próprio. Os cerca de R$ 700 milhões restantes são recursos próprios da família Pentagna Guimarães.
O Estado apurou que o novo aporte já estava acertado desde que a negociação com o Schahin foi finalizada - uma negociação, aliás, que só saiu, segundo uma fonte que acompanhou as conversas, "aos 48 minutos do segundo tempo". Até o último momento, os ex-controladores do Schahin dificultaram a venda. Um exemplo: brigaram para manter o controle do prédio onde funciona a sede do banco, na Vila Mariana, na zona sul de São Paulo. "O negócio quase emperrou por causa de um edifício de alguns milhões de reais, valor irrisório diante do tamanho do negócio", disse uma fonte.
Com a capitalização no BMG, o banco mineiro fará uma injeção de recursos no Schahin, segundo Gelbaum. O aumento de capital vai elevar o Índice de Basileia do BMG, que fechou julho em 13,6%, para algo entre 14% e 15%. Para o Schahin, o executivo preferiu não dar previsões. Dentro de suas aquisições recentes, o BMG comprou também 50 lojas do banco carioca Morada, que está sob intervenção do BC desde abril. Segundo Gelbaum, essa aquisição foi possível porque a rede de lojas não pertence ao banco, mas à outra empresa dos controladores do Morada. Junto com as negociações do Schahin, o BMG chegou a negociar também a compra dos ativos do Morada, mas as conversas não evoluíram.
O BMG também comprou, em julho, a Cifra Financeira, além de ter assumido, no mesmo mês, o comando da GE Financeira e da GE Promotora, compradas em setembro de 2010. Com as aquisições, o BMG destaca que terá aumento em sua rede de distribuição. Da GE, vieram 54 lojas. Da Cifra, foram mais 200. Incluindo a rede própria e correspondentes, o BMG tem agora 3,4 mil pontos de venda. Sobre a queda dos ganhos do BMG, que passou de lucro de R$ 201 milhões no segundo trimestre de 2010 para prejuízo de R$ 26 milhões em igual período deste ano (ver ao lado), Gelbaum afirmou que uma série de fatores contribuiu para o resultado.
Entre eles, o ambiente mais competitivo no mercado de crédito consignado, com os bancos grandes reforçando apostas no segmento, o aumento dos juros e a estratégia do banco de reduzir a cessão de carteiras. "Este ano está sendo um ano de ajustes para o banco", disse. A redução no ritmo de cessões de carteiras de crédito ocorre porque, a partir de janeiro de 2012, entram em vigor novas regras do BC para o segmento. Mesmo assim, as cessões são a principal fonte de captação do BMG, representando cerca de 61% dos recursos. (Agência Estado)

São Paulo / SP
Mercantil estreia em FDIC com captação de R$ 400 milhões

 O banco mineiro Mercantil do Brasil anunciou ontem, dia 30/8, ter captado cerca de 400 milhões num Fundo de Investimentos em Direitos Créditos (FIDC) lastreado na concessão de crédito consignado a beneficiários do INSS. A operação coordenada por Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, HSBC e Mercantil do Brasil Distribuidora teve nota "AAA" da Standard & Poor's. Os papéis oferecem ao investidor taxa de CDI mais 2,4 por cento ao ano. A participação em cotas subordinadas foi de 90 milhões de reais.
Segundo o diretor financeiro do Mercantil do Brasil, Cristiano Gomes, os papéis foram distribuídos entre 10 investidores institucionais. O prazo do fundo é de cinco anos. O banco, que no final de 2010 venceu a licitação pela folha de pagamento dos aposentados e pensionistas do INSS no estado de Minas Gerais e no interior de São Paulo, tem 30 mil novos beneficiários a cada mês. "Dependendo do desempenho dessa carteira, podemos fazer outras captações do tipo em 2012", disse Gomes.
O crédito consignado foi uma das modalidades de empréstimos que o governo procurou esfriar com as medidas macroprudenciais tomadas no fim de 2010. Para Gomes, no entanto, essas medidas devem ter pouco impacto nos novos beneficiários. A expectativa do banco é de que sua carteira de beneficiários do INSS atinja 1,8 milhão de pessoas até 2016. O Mercantil do Brasil fechou o primeiro semestre deste ano com uma carteira de crédito total de cerca de 7,5 bilhões de reais, incluindo avais e fianças, distribuídos de forma paritária entre pessoa jurídica e varejo. (Agência Reuters)

São Paulo / SP
Indústria de cartões opõe-se à economia
Ao contrário da economia em desaceleração, a indústria brasileira de cartões prevê um crescimento ainda maior do setor em 2011, em meio ao contínuo aumento do uso de meios eletrônicos como forma de pagamento. A Abecs - Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços - revisou a projeção de aumento das receitas das empresas do setor, de 20% para 23%, ante 2010. "Isso tem mais a ver com as mudança de hábito do consumidor do que com a economia", disse ontem, dia 30/8, o presidente da Abecs, Cláudio Yamaguti.
A entidade informou que o faturamento conjunto de suas 39 sócias, incluindo empresas emissoras de cartões e credenciadoras de lojas, somou R$ 158,9 bilhões de abril a junho, um aumento de 26% em relação ao mesmo período de 2010. De abril a junho, foram processados 1,99 bilhão de pagamentos de compras com meios eletrônicos, um avanço de 20% no período. No final do primeiro semestre, havia em circulação no país 657,2 milhões de cartões, 10% a mais em doze meses.
Para Yamaguti, o aumento da competição no setor, fomentada em parte por mudanças regulatórias implementadas pelo governo, acelerou ainda mais a substituição de cheques e dinheiro por cartões, que hoje pagam uma em cada quatro compras feitas pelas famílias no Brasil. "Nós estamos no mesmo patamar em que estavam os Estados Unidos há dez anos, mas acho que não vamos demorar dez anos para chegar aonde eles estão", disse Yamaguti, citando que nos EUA os cartões representam 45% dos pagamento das compras.
Sobre o desemprego - De acordo com a Abecs, a baixa taxa de desemprego também teve efeito positivo sobre os números do setor na primeira metade do ano, movimento percebido com mais força no consumo de famílias das classes C, D e E. "Para muita gente, as cartões estão sendo a primeira fase no processo de bancarização", disse Yamaguti.
Além disso, no trimestre houve também expansão de 22% nos gastos de brasileiros no exterior, na comparação anual, para R$ 4,9 bilhões, resultado atribuído pela Abecs à valorização do real contra o dólar e ao aumento do poder aquisitivo dos consumidores. "Não houve impacto do aumento do IOF", disse Yamaguti, referindo-se ao aumento da alíquota do imposto, de 2,38% para 6,38%, sobre compras com cartão de crédito no exterior, definida em março pelo governo justamente para tentar frear a expansão desse tipo de gastos.
Na visão do executivo, mesmo com a revisão para cima, a previsão atual de crescimento do segmento em 2011 ainda é conservadora. Um dos motivos dessa prudência, disse, é a expectativa com o impacto de algumas mudanças na regulação. A principal delas é a que estabeleceu um piso para pagamento mínimo da fatura de cartão de crédito. Desde junho, os clientes são obrigados a pagar pelo menos 15% do total. Em dezembro, a fatia subirá para 20%. Antes, cada banco tinha sua própria regra. (Agência Reuters)

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INDÚSTRIA


Rio de Janeiro / RJ

Indústria do aço reduz estimativa de crescimento
O desaquecimento da economia brasileira provocou a revisão das previsões de produção e vendas de aço para 2011. Segundo o IABr (Instituto Aço Brasil), a produção do setor siderúrgico deve alcançar 36,3 milhões de toneladas, volume 8% menor que a estimativa anterior, de 39,4 milhões de toneladas. O total previsto ainda é 10,5% maior que as 32,9 milhões de toneladas produzidas em 2010. "Essa visão reflete principalmente a expectativa de menor crescimento do mercado interno devido ao desaquecimento da economia, à persistência de estoques elevados e à acirrada competição das importações", disse o instituto. As exportações deverão atingir 12,2 milhões de toneladas em 2011, representando US$ 8,5 bilhões, um crescimento de 24,8% em volume e de 46,4% em valor na comparação com 2010. Já as importações deverão fechar o ano em 3,4 milhões de toneladas e valor de US$ 4 bilhões, queda 42,4% e 27,3%, respectivamente. Apesar disso, a indústria siderúrgica nacional ainda mostra preocupação com a concorrência externa. Para o instituto, ainda persistem as causas que induzem o aumento da entrada de aço no país: câmbio supervalorizado no Brasil, guerra fiscal nos Estados e excedentes de aço no mercado internacional.
 
São Paulo / SP
Fibria quer mais sinais para definir preços da celulose
A Fibria vai esperar mais sinais de desaceleração da demanda de celulose antes de definir os próximos passos de sua política de preços, segundo informações nesta terça-feira do presidente da companhia, Marcelo Castelli. Castelli mencionou que os preços praticados no mercado spot já estão abaixo do preço-lista, sinalizando uma tendência de queda também nos contratos de longo prazo."No curto prazo não houve nenhuma novidade, mas a tendência é não subir (o preço da celulose)", disse o executivo em evento do setor de papel e celulose. Por outro lado, disse Castelli, "até agora nenhuma atividade de produção de papel arrefeceu".
Os investimentos - Castelli disse ainda que a redução no plano de investimentos da Fibria em 2011 em cerca de 200 milhões de reais, para 1,44 bilhão de reais, não significa perspectivas negativas para a companhia. O anúncio da redução dos investimentos ocorreu na semana passada. Ele disse que a empresa avançou mais que o esperado no projeto de elevar o volume de florestas plantadas em terrenos arrendados. "É um efeito do ganho de produtividade", explicou, acrescentando que a Fibria atingiu a meta de ter 30 por cento das suas florestas em terras próprias e 70 por cento em terras arrendadas no Mato Grosso do Sul para a ampliação da unidade de Três Lagoas. "A Fibria não vai comprar mais terras para fazer Três Lagoas II, somente mais alguns arrendamentos se for preciso." (Agência Reuters)

Da redação – São Paulo / SP
Indústria aposta em embalagens no formato econômica
Tarek Farahat, presidente da P&G (Procter & Gamble) Brasil, diz que consumidor da nova classe média valoriza itens com tecnologia. Em comparação com consumidores de outros países, o brasileiro "pensa muito antes de comprar", diz. O executivo, que já trabalhou em outros mercados como França, Alemanha, Arábia Saudita e Venezuela, destaca que os consumidores do Brasil estão entre os que "gastam mais tempo na gôndola porque não querem ter surpresa ruim em casa". Para fazer do país o quinto maior em faturamento em cinco anos --hoje ele está entre os dez principais--, a P&G aposta em inovação, com embalagens maiores e propagandas que expliquem, à nova classe média, os benefícios dos produtos com mais tecnologia. "A inovação comercial está relacionada a campanhas publicitárias que expliquem ao consumidor, de forma fácil, os benefícios dos produtos."

Seul / Coréia do Sul
Samsung lança 3 smartphones com sistema Bada
A Samsung Electronics revelou ontem, dia 30/8, três modelos de celular inteligente que operam com o sistema operacional da companhia, como parte de esforço da empresa para expandir participação no segmento de preço mais baixo desse mercado e diversificar uma linha de produtos cujo foco principal é o Android. Os modelos da série Wave, acionados pelo sistema operacional Bada, da Samsung, refletem a mudança de estratégia da companhia sul-coreana, que quer trocar seu foco exclusivo em hardware por presença maior no campo do software. Outro objetivo é unificar as diferentes linhas de produtos da companhia - celulares inteligentes, televisores, impressoras e computadores  - em torno de sua plataforma de software e loja online de aplicativos, a Samsung Apps.
Ontem, dia 30/8, a Samsung mostrou o Wave 3, com tela AMOLED de quatro polegadas e câmera de cinco Mpixels, e também o Wave M e o Wave Y, mais baratos. O Wave M oferecerá a primeira ferramenta de mensagens instantâneas da Samsung, a chatON, e o Wave Y, o modelo básico, com tela de 3,2 polegadas, chegará às lojas em outubro. Os três modelos se unem aos sete aparelhos da série Wave lançados desde que o primeiro produto equipado com o bada chegou ao mercado, em maio de 2010.
A Samsung, cuja linha Galaxy S ajudou a empresa a ser a segunda maior fabricante mundial de celulares inteligentes no segundo trimestre, agora vai concentrar suas atenções nos mercados emergentes, com aparelhos mais baratos, de preços inferiores a US$ 200. Na semana passada, a companhia lançou quatro modelos baratos e médios equipados com o Android para defender sua participação de mercado, já que a Apple, que até agora se concentrava na ponta mais cara do mercado, prepara o lançamento de um iPhone 4 mais barato para breve. A série Wave permitirá acesso à Samsung Apps, que oferece 13 mil aplicativos. Mas o mercado Android oferece mais de 100 mil aplicativos, e a App Store, da Apple, mais de 425 mil. (Agência Reuters)

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AGROBUSINESS


Da redação – Brasília / DF
Ministério da Agricultura buscará se antecipar às crises
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, afirmou que pretende inaugurar uma nova concepção de gestão, com políticas agrícolas que protejam os produtores antes de momentos de crise. A declaração foi feita na abertura da reunião ordinária do Conselho Nacional de Secretários de Estado de Agricultura (Conseagri), realizada ontem, dia 30/8, em Brasília. “Temos que nos antecipar à crise e ter políticas agrícolas para quem quer produzir. Temos que trabalhar muito e estou disposto a isso. Esse ministério é dos pequenos, dos médios e dos grandes (produtores) - é de todos. Não podemos excluir ninguém”, declarou. Mendes Ribeiro Filho solicitou que os secretários estaduais elaborem uma pauta com as suas principais demandas para que o ministério possa desenvolver projetos que atendam às necessidades específicas de cada região. “Vou investir em programas que façam com que o pequeno possa crescer, porque eu não vou ter grande produtor se o pequeno não for incentivado. Juntos vamos realizar um grande trabalho”, salientou. Durante a reunião foi realizada a eleição da nova presidência que comandará o Conseagri de 2011 a 2013. Hoje a presidente do Conselho é a secretária de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo de Mato Grosso do Sul, Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias. Ela será substituída pelo secretário de Estado de Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária da Bahia, Eduardo Seixas de Salles. O vice-presidente no período será o secretário de Estado de Produção Rural do Amazonas, Eron Bezerra. (Fonte: Assessoria de Imprensa do MAPA)

Da redação – Brasília / DF

Safra da cana-de-açúcar cai 5,6% em 2011/2012
A produção nacional de cana-de-açúcar a ser moída pela indústria sucroenergética na safra 2011/2012 deve chegar a 588,9 milhões de toneladas. O resultado é 5,6% inferior ao registrado no ciclo passado, que chegou a 623,9 milhões de toneladas. Os números fazem parte do segundo levantamento da safra, divulgado ontem, dia 30/8, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A queda da produção se deve à baixa na produtividade, causada por diversos fatores, principalmente climáticos. Entre eles estão a estiagem de abril e outubro de 2010, a escassez de chuva em maio deste ano, a ocorrência de geada nos estados de São Paulo, Mato Grosso e Paraná, além do florescimento excessivo. A falta de renovação dos canaviais e a redução do uso de insumos também colaboraram para a queda. Do total de cana a ser esmagada, 51% (300,6 milhões de toneladas) são destinados à produção de 23,6 bilhões de litros de etanol. Desse volume, 14,5 bilhões de litros são do tipo hidratado e 9,1 bilhões do anidro. Os 49% restantes (288,2 milhões de toneladas) vão para a produção de 37 milhões de toneladas de açúcar, número 2,8% inferior em relação à safra passada, quando foram produzidas 38,1 milhões de toneladas.
Área - No que se refere à área destinada ao setor, a pesquisa registra 8,4 milhões de hectares, o que equivale a 4,7% a mais que na safra anterior. O estado de São Paulo ocupa a maior parte, com 4,4 milhões de hectares ou 52,6% do total nacional. Em seguida, vêm Minas Gerais (759,2 milhões de hectares), Goiás (672,4 milhões de hectares), Paraná (612,2 milhões de hectares), Mato Grosso do Sul (481 milhões de hectares), Alagoas (455,5 milhões de hectares) e Pernambuco (325 milhões de hectares).
 
Da redação – São Paulo / SP
Preço do leite ao produtor apresenta alta de 15,5% este ano
Segundo levantamento da Scot Consultoria, no pagamento de agosto, que remunera a produção de julho, o preço do leite ao produtor, na média nacional, ficou em R$ 0,839 por litro. Houve alta de 2,3% em relação a julho e de 15,5% no acumulado do ano.
A menor produção de leite segue como principal fator de sustentação nesta entressafra. A situação ocorre em praticamente todas as regiões produtoras do país, já que as condições das pastagens não são favoráveis. A ração cara é outro fator que colabora para menor produção neste período.
No Sul do país, onde normalmente a safra começa mais cedo, a produção ainda não mostrou recuperação.
Em curto prazo, a expectativa é de mercado firme, com possibilidade de alta no pagamento a ser realizado em meados de setembro.
A atenção fica para o retorno das chuvas, que será um fator decisivo para o mercado do leite em 2011.
Preços do leite ao produtor seguem em alta no Sul do país  
Na região Sul, o volume de leite coletado subiu ligeiramente este mês, em relação ao mês passado, na maioria dos laticínios pesquisados. Em alguns houve estabilidade.
Apesar disso, no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e no Paraná, os preços médios do leite em agosto, que remuneram a produção de julho, foram R$ 0,79, R$ 0,82 e R$ 0,83, respectivamente, com altas de 1,9%, 1,6% e 1,1% em relação a julho.
Para o próximo mês, os pesquisadores acreditam que a tendência é de estabilidade de preços, mas tudo vai depender da melhora na produção. (Fonte: Scot Consultoria)

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SERVIÇOS e VAREJO


São Paulo / SP
Paulistas formam maior rede de farmácias do país
As drogarias São Paulo e Pacheco anunciaram nesta terça-feira, em comunicado, a fusão de suas operações de varejo farmacêutico, para formar a companhia DPSP. A nova companhia nasce como a maior empresa varejista de produtos farmacêuticos do país, com receita bruta combinada de R$ 4,4 bilhões nos 12 meses encerrados em junho de 2011, 691 lojas e presença em cinco Estados brasileiros. Também será a 7ª maior rede de varejo do Brasil - considerando todos os setores varejistas, como de eletrodomésticos e roupas. De acordo com o comunicado, as marcas São Paulo e Pacheco, líderes no Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente, serão mantidas.
A gestão da DPSP será compartilhada entre o Grupo Carvalho e o Grupo Barata, que terão iguais poderes na definição e implementação das estratégias da companhia. A nova empresa terá como presidente do Conselho de Administração, Samuel Barata (da Pacheco) e será presidida por Gilberto Martins Ferreira (da Drogaria São Paulo). No comunicado, porém, as redes não informaram a participação que cada uma terá no negócio. O Pátria Investimentos e o escritório Machado Meyer atuaram como assessores financeiro e legal respectivamente da Drogaria São Paulo. O Banco Espírito Santo e o escritório Pinheiro Neto trabalharam para a Drogarias Pacheco.
A Drogaria São Paulo é hoje a segunda maior rede do setor, com cerca de 348 unidades em operação nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia. A rede faturou R$ 2,2 bilhões em 2010. A Drogarias Pacheco possui atualmente 343 lojas, nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo. A rede atingiu R$ 1,8 bilhão de faturamento em 2010. No início deste mês, a Drogasil e a Droga Raia confirmaram a fusão de suas operações. As empresas somam R$ 4,1 bilhões em faturamento e uma rede com 700 drogarias. A sobreposição de unidades, especialmente em São Paulo, o principal mercado, não foi informada. Os atuais acionistas da Drogasil terão 57% da empresa, e os da Droga Raia, 43%.

São Paulo / SP
Carrefour fecha cinco lojas no país e muda outras duas
O Carrefour, segundo maior grupo supermercadista no país, decidiu fechar cinco hipermercados. Pelo menos 600 funcionários foram demitidos só na cidade de São Paulo, segundo o Sindicato dos Comerciários. Em São Paulo, foram encerradas ontem as atividades das lojas do Ipiranga (zona sul) e do Morumbi (zona oeste). Também foram fechadas as unidades de Uberaba/MG, Vitória/ES e Brasília/DF. Já os hipermercados de Novo Hamburgo/RS e de Franca/SP serão transformados em unidades do Atacadão, bandeira supermercadista que vende aos consumidores e empresas. O grupo tem cerca de 170 lojas no Brasil.
Segundo o Carrefour, o fechamento dos cinco hipermercados e a transformação dos outros dois decorre de uma "reestruturação" das atividades no país, que envolve também a reforma de 20 outras unidades e a abertura de 17 lojas do Atacadão."O Carrefour Brasil vem realizando um amplo processo de reestruturação de suas operações. Essas mudanças na rede estão alinhadas com o redesenho do modelo de negócio iniciado em 2010. A implementação das medidas contribuirá para que o Carrefour Brasil fortaleça sua posição de líder no varejo alimentar nacional", afirmou o Carrefour, em nota.
De acordo com o Sindicato dos Comerciários de São Paulo, o Carrefour demitiu mais de mil funcionários desde o início do ano na capital paulista. O presidente do sindicato, Ricardo Patah, se reuniu hoje com representantes do Carrefour e pediu uma reunião com o presidente da empresa, Luiz Fazzio. Alvo de uma proposta fracassada de fusão com o Pão de Açúcar, a unidade brasileira do Carrefour é cobiçada também pelo Walmart e pela rede chilena Cencosud, que adquiriu o GBarbosa e a Bretas.
No ano passado, o Carrefour descobriu um rombo contábil de 500 milhões de euros no Brasil e substituiu toda a diretoria local. Desde então aumentaram os rumores sobre um possível negócio envolvendo a filial brasileira. Há duas semanas, o presidente mundial da varejista, Lars Olofsson, esteve no Brasil e negou que a unidade brasileira esteja a venda. Olofsson disse que o Brasil faz parte do "coração" da estratégia do Carrefour. (Agência Folha)

Da redação – São Paulo / SP
Nutty Bavarian abre quiosque com novo layout
A rede de castanhas glaceadas Nutty Bavarian abriu no Shopping Eldorado, em São Paulo, seu primeiro quiosque com novo layout, projetado por Ross Jermano, também criador dos pontos de venda da Harley Davidson. Até o fim de setembro o novo modelo será implementado no Shopping Miramar, em Santos (SP); e no BH Shopping, em Belo Horizonte/MG. A rede conta com 70 pontos de venda no país e espera chegar a 130 unidades franqueadas em cinco anos.

Da redação – São Paulo / SP
Pastel da Maria pretende abrir 200 franquias até 2012
O Pastel da Maria, eleito pela prefeitura o melhor de São Paulo pela segunda vez, vai se tornar uma rede de franquias. O projeto de expansão da marca prevê a abertura de 200 lojas até meados do próximo ano. Cerca de dez novas unidades deverão ser inauguradas até o fim de 2011. O ambicioso plano de crescimento conta com a supervisão da responsável pela receita que se tornou famosa na cidade: Kuniko Kohakura Yonaha, 59 anos, mais conhecida como "Maria". A simpática japonesa, que nasceu na cidade de Osaka, desembarcou no Brasil durante a década de 1960. Ágil e detalhista, após anos de trabalho árduo, a empresária hoje comanda seis pontos de venda - duas lojas convencionais e quatro barracas em feiras livres. Ao todo, são 40 funcionários que fabricam e vendem três mil pastéis por dia.

Da redação – São Paulo / SP

Dr. Resolve espera fechar 2011 faturando R$ 105 milhões
David Pinto, paulista de 27 anos, espera um faturamento de R$ 105 milhões em sua Dr. Resolve Reparos e Reformas. A empresa nasceu há um ano por inspiração de uma reforma doméstica que David fazia em casa. A experiência virou um empreendimento. Até o final de 2011 Dr. Resolve deve realizar mais de 1 milhão de atendimentos em residências e espaços comerciais. Hoje são 250 franqueados e a meta é fechar o ano com 400 franquias.

Da redação – Curitiba / PR
Griletto inaugura quinta loja no Paraná
A rede de franquias de grelhados e parmegianas Griletto inaugura sua quinta loja no Paraná. A nova unidade está localizada no Shopping Estação, em Curitiba/PR. A rede, atualmente com 70 lojas em shoppings, pretende abrir mais 40 unidades até o primeiro semestre de 2012.

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COMÉRCIO EXTERIOR


Santiago / Chile
Empresários brasileiros fecham negócios por US$ 21 milhões
Representantes da Terceira Missão Empresarial do Brasil à América do Sul qualificaram ontem, dia 30/8, como um "sucesso" sua visita ao Chile, onde fecharam negócios imediatos por US$ 21 milhões. "Vamos em direção a um novo recorde histórico nas relações comerciais entre Brasil e Chile", assegurou o embaixador do Brasil em Santiago, Frederico Araújo, ao avaliar as reuniões da missão no Chile, que também visitou Peru e Colômbia.
A missão foi formada por 40 representantes de entidades comerciais e exportadoras de segmentos como agroindústria e alimentação, automação, materiais de construção, tecnologia e telecomunicações, saúde, maquinarias e equipamentos industriais, entre outros. Araújo destacou que "Brasil consolidou este ano sua posição de terceiro maior fornecedor do Chile, depois dos Estados Unidos e China, e quarto parceiro comercial chileno".
Na América do Sul, Chile foi o segundo destino mais importante de exportações brasileiras em 2010, com 11,5%, depois da Argentina, precisou. O encontro que foi encerrado nesta terça-feira foi organizado pelos Ministérios de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e de Relações Exteriores do Brasil e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, que permitiu a realização de reuniões de negócios com aproximadamente 220 empresários chilenos.
O coordenador da missão, Ricardo Santana, da Apex-Brasil, afirmou: "estamos altamente satisfeitos, já que os compromissos recém fechados, após as visitas de nossos empresários ao Peru, Colômbia e Chile, ultrapassaram US$ 78,7 milhões" e precisou que este número representa 77% a mais que o obtido no ano passado entre os três países. "No ano passado, foram fechados negócios no valor de US$ 44,5 milhões ", especificou Santana. (Agência EFE)

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TI, WEB e e-COMMERCE


Da redação – São Paulo / SP
Microsoft passa a fabricar jogos no Brasil
Os jogos para Xbox 360 da Microsoft Studio, criadora de títulos como Halo e Gears of War, passarão a ser feitos no Brasil, informou a Microsoft. A produção local das mídias (que desde 2006 chegavam ao Brasil importadas do México, ou dos Estados Unidos) ficará a cargo da Arvato companhia especializada na fabricação de CDs e DVDs. Segundo a Microsoft, a produção local permitirá cortes nos preços dos jogos. Os títulos mais baratos passam a custar R$ 69 (era R$ 89) e os mais caros R$ 129 (era R$ 159). Com jogos mais baratos, a Microsoft busca combater a compra de jogos piratas, que representam entre 80% e 90% do mercado. A Sony, principal concorrente da companhia no segmento de jogos, produz os jogos do PlayStation 3 no Brasil desde 2009.

São Paulo / SP

Jornais brasileiros debatem cobrança de informações on-line
A indústria de jornais brasileira, diferentemente de mercados consolidados como o americano e o europeu, tem uma perspectiva de crescimento de circulação das plataformas impressas. Entre os motivos estão o aumento da massa de renda e a maior escolaridade da população. Este é o momento para começar a testar opções de cobrança por conteúdos digitais considerados de alto valor jornalístico, gerando receitas com a mudança de hábito dos leitores e com a publicidade on-line. Essa é a opinião de representantes dos maiores veículos de comunicação do país, que se reuniram, em São Paulo, no 8º Seminário Nacional de Circulação da ANJ - Associação Nacional de Jornais. Para Antônio Manuel Teixeira Mendes, diretor-superintendente do Grupo Folha, que edita a Folha, o oferecimento de diferentes versões do jornal em plataformas digitais atrai o público jovem. "O jornal não é o suporte onde ele está [papel]. Considero que os jornais têm um futuro brilhante pela frente nos meios digitais", afirmou Mendes.
PAÍSES MADUROS - "A cada dia em que não cobramos por nosso produto, estamos reforçando a ideia de que a informação é gratuita", afirmou no evento Walter de Mattos Júnior, presidente do Grupo Lance!. Segundo Marcello Moraes, diretor-geral da Infoglobo, que edita o jornal "O Globo", os testes devem ocorrer nos próximos seis meses. "O tempo está a nosso favor, o que não é o caso nos mercados maduros", disse. Para Silvio Genesini, presidente do Grupo Estado, que edita o "O Estado de S. Paulo", o setor tem de se mostrar mais coeso em relação à cobrança do conteúdo digital.

São Francisco / EUA

Oracle faz novas acusações contra HP sobre processador Itanium
A Oracle acusou a HP de fraude por ocultar fatos durante negociações entre as duas companhias, segundo documento entregue a um tribunal. A queixa, registrada pela Oracle contra a HP ontem, dia 30/8, faz parte de um processo em curso sobre a plataforma Itanium. Em março, a Oracle decidiu descontinuar seu suporte para o Itanium, um microprocessador para tarefas computacionais pesadas, afirmando que a Intel deixou claro que o chip estava próximo do fim de sua vida e que o foco da companhia tinha se voltado para o microprocessador x86.
A HP classificou a decisão da Oracle como um comportamento "contra o consumidor". A companhia processou a Oracle em um tribunal da Califórnia em junho. O conflito é parte de um processo que envolve a deterioração da relação entre as duas companhias. A Oracle contratou o ex-executivo-chefe da HP Mark Hurd no ano passado após Hurd ter deixado a HP em meio a questionamentos sobre seu relacionamento com uma funcionária terceirizada da empresa.
A HP entrou com um processo afirmando que a entrada de Hurd na Oracle colocava em risco segredos comerciais, que logo foi resolvido. Mas, nos documentos encaminhados nesta terça-feira, a Oracle afirma que a HP induziu a empresa de forma fraudulenta a fazer acordo no caso envolvendo Hurd. Segundo o processo da Oracle, a HP ocultou o fato de que estava prestes a contratar Leo Apotheker como executivo-chefe e Ray Lane como presidente do conselho de administração, diz o processo.
Apotheker e o executivo-chefe da Oracle, Larry Ellison, são rivais de longa data, do tempo que Apotheker liderava a fabricante de softwares europeia SAP. O presidente do conselho da HP, Ray Lane, e Ellison têm uma relação difícil desde o tempo em que Lane foi dispensado da Oracle em 2000, segundo o documento. "Tendo em conta a animosidade bem documentada entre Oracle e os senhores Apotheker e Lane, a HP sabia que a Oracle não teria assinado o acordo sobre Hurd se soubesse dos planos iminentes da HP", diz o documento. Um representante da HP não pôde ser imediatamente contatado ontem. (Agência Reuters)

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MERCADO DE LUXO

O Consumo da Experiência no Turismo de Luxo
Vivemos uma nova era no consumo e a experiência é uma das principais características. Antes, comprávamos para sermos diferentes e, ao mesmo tempo, aceitos. Entretanto, o prestígio e o status foram banalizados. Atualmente o consumo é emocional. De acordo com Gilles Lipovetsky, filósofo francês e teórico da hipermodernidade, quando compramos um celular, não é para mostrar nossa riqueza (isso não faz mais sentido), mas para termos experiências lúdicas e emocionais. (LEIA +)

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MÍDIA e MKT



Da redação – Porto Alegre / RS
Expert firma parceria com Assecom
O Expert Soluções em Línguas firmou parceria com a Assecom – Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra. Com sede matriz em Porto Alegre (RS), o Expert é um centro de línguas com novo conceito no ensino de idiomas. A parceria surgiu com base na necessidade de divulgar e fortalecer a marca Expert, que dá seguimento aos 16 anos de história da Hispanohablantes, com histórico de grande referencia no idioma Espanhol, desde o início do  Mercosul, nos anos 90, agora oferecendo Inglês, já atenta às  oportunidades  da Copa do Mundo de 2014. Com didática especializada e pesquisa voltada para melhor orientar o aluno conforme as necessidades de sua empresa o Expert se destaca como especialista em qualificação profissional no que se refere a idiomas."Temos muita experiência no ensino In Company, ou seja, dentro da empresa,  e personalizamos a qualificação de acordo  com a exigência do cliente", afirma a diretora do Expert, Maria Soledad Gomez.
EXPERT - Centro que é especializado no ensino de línguas há 16 anos, inicialmente com experiência focada no idioma espanhol, por meio do Hispanohablantes. Desde 1995, a instituição oferece diversos serviços ligados ao aprendizado de línguas. Ampliando suas atividades para ministrar Inglês, agora com o nome Expert Línguas, é focado nas necessidades das empresas, capacitando com diferencial o aluno, preparando para o mercado de trabalho conforme as necessidades dos candidatos também para o turismo e agora para a Copa do Mundo. "A idéia de  passarmos a oferecer Inglês,  tem base na demanda, cada vez maior, que nos foi  imposta por clientes e pessoas que querem contar, também, com a mesma qualidade do Hispanohablantes, só que agora no Inglês e, com as oportunidades da carência de qualificação de profissionais para a Copa", conclui a empresária. (Fonte: Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)



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