Edição 548 | Ano IV

Da redação – São Paulo / SP
Análise avançada é vital para os negócios
As novas tecnologias estão permitindo às empresas realizar análises cada vez mais sofisticados de dados em conjuntos muito grandes e muito diversificado de dados, mostra o relatório do The Data Warehousing Institute (TDWI). O Estudo é baseado em respostas de 325 gerentes de TI, usuários e consultores de negócios em pequenas, médias e grandes empresas.
Pouco mais de um terço dos entrevistados disseram que estão atualmente executando alguma forma de análise avançada de big data – principalmente para inteligência de negócios, análise preditiva, prospecção de dados e tarefas de análise estatística. Cerca de 45% dos entrevistados esperam que a análise de dados permita que os insights de negócios sejam mais precisos, enquanto 38% estão procurando usar a tecnologia para um melhor reconhecimento das vendas e das oportunidades de mercado. Mais de 60% esperam que a análise de big data pode aumente a capacidade de marketing da empresa nas redes de mídia social.
Há um rápido crescimento das ferramentas de análises de dados em grande quantidade, de acordo com o levantamento do TDWI. Um número crescente de empresas está executando ferramentas sofisticadas de análise de grandes conjuntos de dados, a fim de construir representações visuais altamente complexas de seus dados. "A grande quantidade de dados costumava ser um problema técnico, quando as empresas estavam fazendo um grande esforço para lidar com a gestão de grandes volumes de dados", disse o analista TDWI e autor do relatório, Philip Russom.
O termo "big data" refere-se a um volume de dados muito grande, muitas vezes em uma escala de centenas de terabytes ou petabytes. Cada vez mais, o termo é usado para descrever não apenas grandes volumes de dados estruturados, mas também dados não estruturados, como weblogs, dados de clickstream, dados de máquinas e de mídia social. Segundo Russom, em muitos casos, as empresas têm acumulado grandes quantidades de dados compilados por call centers, chips de indentificação por radiofrequencia (RFID), aplicações da cadeia de suprimentos e ferramentas de logística, mas não tinham meios adequados para acessá-las.
Agora, os avanços na tecnologia de armazenamento combinados com a queda dos custos de hardware estão permitindo às empresas armazenar, gerenciar e analisar diversas e enormes quantidades de dados, de forma rápida e eficaz, informa o executivo. Um número crescente de empresas está vasculhando grandes volumes de dados detalhados de fatos e padrões que não conhecia ou simplesmente não era capaz de reconhecer no passado. Os fornecedores tem produtos com inovações que abordam algumas das limitações de tecnologias de banco de dados antigas. As novas incluem bancos de dados em memória, análises de dados processados massivamente e equipamentos bem integrados que permitem às pessoas armazenar, gerenciar e consulta grande quantidade de dados de uma forma que simplesmente não era possível anteriormente, segundo Russom.
As ferramentas de código aberto como o Hadoop e MapReduce também estão dando às empresas novas formas de trabalhar com grande volume de dados. "As ferramentas analíticas e bancos de dados agora podem manipular grandes quantidades de dados. Também podem executar grandes consultas e analisar tabelas em tempo recorde", afirma Russom em seu relatório. "As gerações recentes de ferramentas e plataformas de fornecedores nos levaam a um novo patamar de desempenho que é muito atraente para aplicações envolvendo big data."
A implementação de uma capacidade de análise avançada de um grande volume de dados tem desafios, observa o relatório do TDWI. Mais de 45% dos entrevistados disseram que um dos maiores obstáculos para a análise de dados em grande quantidade é uma grave escassez de profissionais qualificados. A situação é mais crítica com o fato de que a necessidade de um conjunto de habilidades para novas aplicações de análise é um pouco diferente das necessidades tradicionais para a inteligência de negócios e armazenamento de dados, acrescenta o relatório. A falta de apoio às empresas e os custos totais associados à implementação de análise de dados são outros grandes obstáculos.

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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação – Rio de Janeiro / RJ
IGP-M sofrerá pressão de agrícolas, mas deve fechar 2011 abaixo de 6%
Até o fim do ano os Índices Gerais de Preços (IGPs) continuarão sofrendo pressões de alta localizadas em produtos agrícolas como açúcar e álcool, além do efeito do mercado doméstico aquecido sobre os preços dos serviços. Para analistas, no entanto, o quadro não mudará a trajetória de 12 meses esperada para o índice, que deve fechar o ano entre 5,5% e 6%, bem abaixo dos 11,3% de 2010. A mediana das projeções do relatório Focus, divulgado ontem pelo Banco Central, é de 5,52% para o IGP-M e de 5,45% para o IGP-DI - ante 7% previstos para ambos no início do ano.
IGP-M volta a subir em agosto após 2 meses de queda
A maior influência de curto prazo virá do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) agrícola, que sofre o repique de alguns preços agropecuários - como carnes e açúcar - mas também do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) por alimentos processados e serviços. O INCC manterá o quadro de alta em função de custos de materiais da construção civil e, principalmente, da mão de obra tão mais cara quanto escassa.
- Após deflação em junho e julho, devemos observar altas nos IGPs, mas nada drástico. Problemas climáticos derrubaram o estoque global de grãos e há uma recuperação das quedas de meses anteriores. Haverá pressão, mas não tão forte quanto no fim do ano passado - disse Elson Teles, economista da Máxima Asset Management.
O economista Alexandre Maia, da Gap Asset Management, estima uma variação média de 0,55% a 1,20% no IPA agrícola nos meses até dezembro, com destaque para altas do preço do milho, soja e alimentos in natura. Já o IPA industrial tende a se manter comportado, com a indústria mostrando crescimento mais lento em função do câmbio e da menor competitividade de produtos nacionais frente aos importados. Maia destaca que, à exceção do minério de ferro em alta, trata-se de um comportamento disseminado entre os preços industriais. A projeção da Gap Asset Management é que o IGP-M chegue a 5,6% no ano, composto por um IPA acumulado de 5%, IPC de 6,20% e INCC de 7,70%.
- É um ano de meio termo no IGP pela compensação de forças entre (preços): industriais mais moderados e serviços e itens como álcool pressionando - diz Maia.
Os economistas destacam que no último trimestre os preços do álcool devem subir. Segundo Fabio Silveira, da RC Consultores, o quadro de estoques baixos de etanol será agravado pela entressafra de novembro a abril. Para Silveira, a decisão do governo de reduzir o percentual de álcool adicionado à gasolina é um passo importante para evitar a contaminação de preços. O economista diz que as altas pontuais se somam à pressão doméstica vinda da renda do trabalhador em alta.
Apesar da volatilidade nos preços agrícolas, o professor da PUC-Rio Luiz Roberto Cunha lembra que a variação em 12 meses tende a desabar por efeito estatístico em relação ao ao fim de 2010, quando o IGP-M superou 1% em setembro, outubro e novembro. Para os analistas, o efeito prático do IGP-M sobre contratos como o de aluguel e preços administrados em 2012 não deve ser intenso.
- O IGP perdeu um pouco o peso nos contratos comerciais. O aluguel por exemplo depende muito mais hoje da variável oferta e demanda, com proprietários reajustando contratos acima do índice - diz Cunha.

Da redação – São Paulo / SP
Viés de baixa
Uma combinação de decepção e ceticismo marca a maioria das análises feitas por economistas do IBRE/FGV ouvidos pela Conjuntura Econômica, sobre a nova política industrial do país, o Plano Brasil Maior, anunciada no dia 2 de agosto. Todos consideram as medidas insuficientes no sentido de recuperar a competitividade perdida, se caracterizando um socorro pontual aos segmentos mais fragilizados. “Recebo o plano com ceticismo, pois creio que a proteção a setores industriais só gera ineficiência, não crescimento”, resume a economista Silvia Matos, coordenadora técnica do Boletim Macro IBRE. Houve consenso no que diz respeito aos aspectos positivos do programa. O destaque foi a desoneração da folha de pagamento de alguns setores, fato que, de acordo com a maioria dos especialistas, pode favorecer a diminuição dos níveis de informalidade no emprego. Outro ponto bastante criticado na nova política industrial foi a preferência de até 25% para manufaturados e serviços nacionais nas compras governamentais. “Não tem sentido o governo pagar mais caro por um bem somente por ele ser nacional, em vez de criar as condições para que ele custe menos. A medida é inconcebível, um incentivo a ineficiência, e justamente quando o Brasil está correndo contra o tempo, dado o cenário mundial de incerteza”, afirma Silvia. (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV/IBRE)

Da redação – São Paulo / SP
Inflação medida pelo IGP-M acumula alta de 8% em 12 meses
A FGV - Fundação Getulio Vargas - divulgou, hoje, dia 30/8, a inflação medida pelo IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) referente ao mês de agosto (medido entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês atual). O índice serve como balizador para o reajuste de aluguéis e, no acumulado, ficou em 8% nos 12 meses terminados em agosto.
No oitavo mês do ano, a variação é de 0,44%, maior que a apurada em julho, quando a inflação variou -0,12%. No acumulado do ano, a inflação medida pelo IGP-M é de 3,48%.
Em agosto, os preços medidos pelo IPA (Índice de Preços por Atacado) passaram de deflação de -0,22% para inflação de 0,57%. Já a inflação averiguada pelo INCC (Índice Nacional da Construção Civil) ficou em 0,16%, contra 0,59% da última medição.
A categoria de mão-de-obra ficou com inflação em 0,06% na apuração atual, enquanto os preços dos materiais e equipamentos registraram variação de 0,37% e serviços, 0,50%.
Altas e baixas No que diz respeito à inflação medida pelo IPC (Índice de Preços ao Consumidor), que também integra o IGP-M, esta apresentou aumento no período estudado, ficando em 0,21%, contra -0,13% um mês antes.
As principais contribuições para o resultado partiram dos grupos Alimentação (-0,99% para 0,31%), Educação, Leitura e Recreação (-0,07% para 0,02%) e Habitação (0,29% para 0,37%), com impacto da variação nos preços dos itens frutas (-4,91% para 4,51%), carnes bovinas (-0,59% para 0,84%), show musical (-2,65% para 1,88%) e aluguel residencial (0,53% para 0,78%).
Os grupos Vestuário (0,50% para -0,86%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,40% para 0,35%), Transportes (0,11% para 0,06%) e Despesas Diversas (0,05% para 0,02%), em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação.
IGP-M O cálculo do IGP-M é composto pelo IPA, IPC e INCC. Os indicadores medem a inflação de itens como bens de consumo (alimentos) e bens de produção (matérias-primas, materiais de construção), além dos preços de aluguéis, condomínios, transportes, dentre outros.
O IGP-M mede os níveis de inflação para toda a população, envolvendo todos os níveis de renda. Esse índice é utilizado para reajustes de contratos de aluguel, tarifas públicas e planos de saúde (no caso dos contratos mais antigos). (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE – Abertura das Bolsas Asiáticas:


Tóquio / Japão

Bolsas da Ásia sobem após dados dos EUA
As Bolsas de Valores asiáticas fecharam em alta hoje, dia 30/8, com dados do consumo pessoal nos EUA aliviando parte dos temores sobre a possibilidade de uma nova recessão econômica.
- O índice MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 0,88%, mas ainda ruma para o pior resultado mensal desde outubro de 2008.
- As ações listadas em Hong Kong do China Construction Bank avançaram mais de 4%, por notícias de que o Bank of America venderá cerca de metade de sua parcela no banco chinês. A Bolsa de Hong Kong fechou em alta de 1,71%.
- O índice de Seul subiu 0,78%.
- Bolsa de Taiwan avançou 0,90%.
- Enquanto o índice referencial de Xangai perdeu 0,38%.
Análise - Os volumes baixos e a incapacidade de sustentar os ganhos do início do pregão sugeriram uma falta de convicção geral entre os investidores sobre a duração da retomada nos mercados. Os índices futuros dos EUA subiam após dados sobre o gasto do consumidor norte-americano, que registrou a maior alta dos últimos cinco meses em julho. O mercado subiu 1,16% em Tóquio e 0,14% em Sydney. Ambos os índices saíram das máximas do dia, com operadores ajustando posições para aguardar mais dados sobre a economia dos EUA, como a confiança do consumidor em agosto e a ata da última reunião do Fed (Federal Reserve, o BC dos EUA). O volume de negócios foi baixo, com uma série de mercados asiáticos fechados para feriado, como Cingapura, Malásia, Indonésia e Filipinas.

ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:


São Paulo / SP
Bovespa fecha em alta de 2,83% com bom humor no exterior
A Bovespa começou a semana em alta, influenciada pela divulgação de dados positivos nos EUA e pela animação dos investidores após os danos menores que o esperado causados pela passagem da tempestade tropical Irene no país.
- O Ibovespa subiu 2,83%, atingindo os 54.860 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 5,42 bilhões.
- O dólar comercial foi negociado por R$ 1,592, na venda, em queda de 0,80%.
Análise - No cenário doméstico, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou hoje a elevação da meta de superavit primário do governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) em R$ 10 bilhões. Segundo o ministro, a intenção é evitar um aumento nas despesas correntes, dando mais espaço para o Banco Central usar os juros como arma contra uma deterioração da crise econômica mundial, que pode afetar a economia brasileira. "Não somos imunes às consequências desse cenário recessivo. O Brasil tem que se antecipar para impedir que essa deterioração da economia internacional acabe afetando os avanços que tivemos na economia brasileira", afirmou.

Nova Iorque / EUA
Bolsas dos EUA sobem com fusão de bancos e dados positivos
Os principais índices do mercado acionário dos EUA saltaram mais de 2% no pregões de ontem, dia 29/8, com uma fusão entre dois grandes bancos gregos melhorando o sentimento do investidor em relação à Europa, continente afetado pela crise da dívida.
- O índice Dow Jones avançou 2,26%, para 11.539 pontos.
- O Standard & Poor's 500 teve valorização de 2,83%, para 1.210 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 3,32%, para 2.562 pontos.
Análise 1 - Uma recuperação nos gastos do consumidor acalmou temores de uma nova recessão nos EUA e ajudou a levantar todos os dez setores que compõem o S&P. Somente cinco ações do índice encerraram o pregão em território negativo, enquanto o índice CBOE, termômetro de volatilidade em Wall Street, recuou 9,3%. Mas o volume foi baixo, amplificando o salto nas ações. Papéis do setor financeiro registraram os maiores ganhos após o bancos gregos Alpha e EFG Eurobank fecharem uma fusão com ajuda financeira do Qatar, escorando um setor golpeado pela crise da dívida da zona do euro. Ações de seguradoras também registraram fortes altas conforme os danos de propriedade causados pela tempestade Irene se mostraram menores do que os esperados.
Análise 2 - O acordo na Grécia consolida o número de bancos enfraquecidos na região e reduz o risco de um potencial estado crítico que poderia levar à nova crise da dívida da zona do euro, que tem pesado sobre o sistema financeiro global.Além disso, o investimento estrangeiro sinaliza que investidores consideram a região menos valorizada do que deveria."Muitos passaram a ver a Grécia como uma causa perdida, então ter uma fusão que pode formar um forte (banco) na Grécia indica que não é uma situação tão terrível quanto se podia pensar", disse Bruce McCain, estrategista-chefe de investimentos do Key Private Bank em Ohio.

Londres / Inglaterra
Bolsas europeias sobem com gasto maior do americano e fusão de bancos
As Bolsas europeias mostraram recuperação nos pregões de ontem, dia 29/8, após dois dias de perdas, motivadas pelo aumento nos gastos dos consumidores americanos.
- O CAC 40, de Paris, subiu 2,16%, para 3.154 pontos.
- Em Frankfurt, o DAX teve alta de 2,39%, para 5.670 pontos;
- Em Milão, o FTSE MIB avançou 2,30%, para 15.141 pontos. 

- Não houve negócios em Londres devido ao feriado local.
Análise – O principal destaque na região foi o anúncio da fusão dos bancos EFG Eurobank Ergasias e do Alpha Bank, criando o maior banco da Grécia. Ambos acreditam que a consolidação com substanciais sinergias vai ter um papel vital na recuperação econômica da Grécia. A previsão é que o processo de fusão esteja concluído no fim do ano. Os papéis do EFG dispararam 29,5% e os do Alpha subiram 30,0%. O destaque ficou para as ações de resseguradoras como Munich e Swiss, que subiram mais de 4% após o furacão Irene ter feito menos estragos nos EUA do que se imaginava.

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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP
Bancos lucram R$ 25 bilhões e lideram ganhos no 1º semestre
Os bancos foram os que mais lucraram no primeiro semestre do ano entre empresas com ações na Bolsa de Valores. Segundo levantamento da consultoria Economatica, o lucro líquido dos bancos chegou a R$ 24,9 bilhões, um aumento de 19% em relação ao mesmo período do ano passado, quando atingiu a R$ 21 bilhões Os ganhos dos bancos são quase cinco vezes maior do que o de todas as empresas do setor de telecomunicações e quase dez vezes o do setor de construção. As empresas do setor de petróleo e gás, com ganhos de R$ 21,9 bilhões, ficaram na segunda colocação. Apenas a Petrobras responde por mais de 90% do lucro total deste setor (R$ 21,5 bilhões).
As empresas de mineração ficaram logo a seguir, com lucro de R$ 21,8 bilhões. Apenas o lucro da Vale foi de R$ 21,5 bilhões no primeiro semestre. Dos 24 setores listados pela Economatica, somente o de eletroeletrônicos teve prejuízo no período. As perdas chegaram a R$ 289 milhões. O lucro das 335 empresas brasileiras com ações na Bolsa de Valores foi de R$ 108,9 bilhões no primeiro semestre. O valor é 29,8% superior ao do mesmo período do ano passado (quando o lucro foi de R$ 83,9 bilhões).

Brasília / DF
BB comprará ações do Banco Patagonia até 5 de outubro
O Banco do Brasil recebeu autorização da Comisión Nacional de Valores (CNV, a comissão de valores mobiliários da Argentina) para realizar a oferta pública de aquisição de ações (OPA) do Banco Patagonia, por causa da compra do controle acionário da instituição. A operação será realizada entre os dias 1/9 e 5/10. O preço de aquisição das ações das classes A e B será de US$ 1,314, descontado o dividendo de US$ 0,3346500775 já pago, referente ao exercício de 2010. O valor será convertido e pago em pesos argentinos conforme a taxa de câmbio indicada no prospecto da oferta.
Sobre a aquisição - O Banco do Brasil deve pagar US$ 479,6 milhões (cerca de R$ 839 milhões) pelo controle do banco Patagonia, a sexta maior instituição financeira da Argentina, com ativos de US$ 2,56 bilhões. O pagamento por 51% do capital social do banco argentino será feito em parcelas, sendo 5% do total depositado no momento da assinatura do contrato e 35% após a transferência das ações para o BB. Outras quatro parcelas serão pagas nos em 2011 e 2012. A diretoria do Banco do Brasil afirma que chegou a esse preço tendo em vista "as perspectivas de rentabilidade futura e o fluxo de caixa descontado do Banco Patagonia, devidamente ajustados pela conjuntura econômica atual".

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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Usiminas Mecânica terá fábrica de painéis de aço em Suape
A Usiminas Mecânica, controlada da siderúrgica Usiminas na área de bens de capital, anunciou nesta segunda-feira que vai investir R$ 138 milhões em um fábrica de painéis no Porto de Suape/PE. A nova unidade atenderá à crescente demanda do mercado naval, impulsionado pelas obras do pré-sal, justifica a empresa, em comunicado.
A previsão é que a unidade entre em funcionamento no final de 2012 e terá capacidade de produzir 65 mil toneladas ao ano. Vai contar com uma linha de produção totalmente automatizada. Segundo a empresa, os painéis, com até 18 metros de comprimento, são produtos de alto valor agregado.
Com essa produção, afirma, o empreendimento permitirá que a Usiminas Mecânica amplie seu mix de produtos para a indústria naval, além de se apresentar como opção de entrada no negócio de montagem de blocos para grandes embarcações. "A Usiminas Mecânica está ampliando sua participação no mercado naval, oferecendo ao mercado um produto de alta qualidade e com vantagens logísticas", diz Guilherme Muylaert, diretor executivo da Usiminas Mecânica, no comunicado.
Os estaleiros são os principais clientes-alvo desse produto na montagem de navios. O grupo Usiminas opera no segmento de bens de capital por meio da Usiminas Mecânica, uma das maiores empresas do setor no Brasil, que está organizada em várias unidades de negócios - de estruturas metálicas industriais a pontes, equipamentos industriais a fundição e fabricação de vagões ferroviários. (Agência Valor)

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AGROBUSINESS


Da redação – Esteio / RS (Especial Expointer)

Syngenta recebe prêmio "Destaque 2011 - A Granja do Ano" na categoria de Defensivos Agrícolas
A Syngenta vence pela 8ª vez o prêmio Destaque 2011 - A Granja do Ano, na categoria de Defensivos Agrícolas. A companhia conquistou a vitória pela primeira vez em 2001 e o bicampeonato em 2005, mantendo-se na liderança até 2011. Em sua 26ª versão, o prêmio elege seus vencedores por meio de votação popular pela internet e preenchimento de formulários impressos. Os responsáveis pela escolha são os 70 mil assinantes da revista A Granja, que escolhem a marca ou produto mais representativo nas diversas categorias avaliadas.
“Estamos felizes e orgulhosos com esse reconhecimento. O prêmio é mais uma demonstração de que a nova estratégia da Syngenta tem sido bem aceita por nossos clientes e nos impulsiona a continuar investindo no país. A aproximação com o agricultor traz soluções por meio da integração das nossas tecnologias, antecipando as oportunidades que o mercado oferece e criando soluções simples e eficientes”, afirma Laércio Giampani, presidente da Syngenta no Brasil. A premiação será realizada em jantar promovido pela Editora Centaurus, na sede da Farsul, durante a Expointer 2011, que acontece no período de 27 de agosto a 4 de setembro, no Parque Estadual de Exposições Assis Brasil, em Esteio/RS.


John Deere apresenta linha renovada de tratores na Expointer

 A renovação da linha de tratores, com novos modelos tanto na faixa de menor potência como na de maior porte, é o destaque da John Deere na 34ª Expointer, que se realiza de 27 de agosto a 4 de setembro em Esteio, no Rio Grande do Sul. Segundo João Pontes, diretor de Marketing para América Latina, a aposta nos novos lançamentos reflete-se diretamente no ritmo de produção da fábrica de Montenegro, que duplicou o número de modelos produzidos desde 2008, ano de sua inauguração. “A fábrica produzia então oito modelos e, com os novos lançamentos, já estamos oferecendo aos agricultores 16 modelos diferentes de tratores produzidos no Brasil”, ele afirma. Para Alfredo Miguel Neto, diretor de Assuntos Corporativos para América Latina, a diversificação de produtos e serviços acompanha a estratégia global da empresa. “Investimos no mundo US$ 2,7 milhões em pesquisa e desenvolvimento todos os dias. E aqui no Brasil, com nossa ampla rede de concessionários, somando hoje 214 pontos de venda, podemos oferecer cada vez mais acesso às tecnologias agrícolas, contribuindo para o aumento da produção no campo e resposta à crescente demanda por alimentos”, ele analisa.
Sistema AMS com novos produtos - A eficiência do trabalho dos equipamentos John Deere no campo tem um importante ganho com a utilização dos produtos do sistema AMS – Soluções em Gerenciamento Agrícola, voltados para a Agricultura de Precisão.  A solução SurfaceWaterPro™ é indicada especialmente para os produtores de arroz. Criada para o gerenciamento de água em superfícies, é um software que faz o levantamento altimétrico e o planejamento das curvas de nível. O desenho e a   execução das curvas com esta solução oferecem grandes vantagens em termos de praticidade e precisão em relação à aplicação do laser de nivelamento. Outra tecnologia apresentada é o Guia Inteligente para Colheita de Milho AutoTrac™ RowSense™.  Utilizando os dados de posição de satélite do receptor StarFire™ e os recolhidos pelo sensor de linha, o guia proporciona maior precisão e eficiência na colheita de milho.
Concurso Fotográfico - No estande da John Deere também serão conhecidos os vencedores do 4º Concurso Fotográfico John Deere. Mais de 1.400 fotografias foram inscritas e avaliadas pela comissão julgadora, que tiveram muito trabalho para escolher apenas 5. O estande da John Deere na Expointer tem a presença de nove concessionários do Rio Grande do Sul, que estarão durante toda a semana preparados para receber os clientes. O Consórcio Nacional John Deere conta com sala especial e as equipes do Banco John Deere e de outros bancos estarão no estande apresentando informações sobre as linhas de crédito disponíveis. Os clientes também podem visitar a John Deere Store, que traz uma linha renovada de artigos, além das miniaturas de máquinas agrícolas, um sucesso entre as famílias que visitam a feira. (Fonte: CDI Comunicação Corporativa)

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SERVIÇOS & VAREJO


Da redação - Rio de Janeiro / RJ

KFC deixa de vender refeições com brinquedos na Austrália
A rede de frango frito KFC, do grupo Yum! Brands, anunciou que deixará de vender brinquedos com suas refeições para crianças nas 600 lojas que possui no mercado australiano. A iniciativa ocorre depois de críticas às redes de fast food e ao banimento desse tipo de produto de diversas cidades americanas. Nos últimos três anos, a KFC interrompeu a publicidade dirigida às crianças na Austrália, seguindo uma estratégia de reduzir o impacto da obesidade no mercado infantil (no país, 25% das crianças estão acima do peso).

Da redação - São Pauloa / SP
Station Car inaugura nova franquia em Presidente Prudente
A Station Car, franquia da área automotiva que realiza serviços de funilaria e pintura, ampliou sua atuação no interior de São Paulo com a abertura de mais uma unidade, em Presidente Prudente (SP). A nova franquia também irá realizar serviços de higienização, lavagem, cristalização e enceramento, além de proteção de pintura. Com a nova unidade, a rede passa a contar com 12 unidades em quatro Estados (Pernambuco, Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo).

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TI, WEB & e-COMMERCE


Los Angeles / EUA

Pesquisa aponta Amazon como próxima rival da Apple no mercado de tablets
A companhia Forrester Research apontou em uma análise ontem, dia 29/8, que a Amazon poderá vender entre 3 milhões e 5 milhões de tablets no último trimestre do ano e se tornar assim na principal rival do iPad.Amazon ainda não anunciou oficialmente se lançará seu próprio tablet, mas a análise de mercado de Forrester assegura que, se tais condições se concretizarem, o produto poderia se transformar em um grande sucesso e ameaçar liderança da Apple.
A analista Sarah Rotman sustenta que um tablet lançado a um preço abaixo dos US$ 300 poderia dar a Amazon vendas entre 3 milhões e 5 milhões só no último trimestre do ano. "Vemos potencial na Amazon não só para lançar seu próprio hardware como um tablet próprio, mas também ser uma plataforma para o desenvolvedor expandir o software e os serviços da empresa para oferecer uma experiência mais rica para o consumidor", publicou Rotman, que considera que em um ano poderia haver diferentes tablets da Amazon produzidos por diferentes empresas de hardware."Apple possui 100 mil aplicativos projetados para o iPad, enquanto a plataforma Honeycomb da Google atraiu menos de 300 aplicativos", apontou a analista.
Apple vendeu quase 30 milhões de iPads desde sua estreia em abril de 2010, enquanto as empresas rivais não conseguiram intimidar a gigante tecnológica com suas propostas. A Motorola vendeu 440 mil unidades de seus tablets Xoom em seus primeiros meses à venda, enquanto RIM registrou 500 mil vendas de seu BlackBerry Playbook. Neste mesmo mês, o Hewlett-Packard cancelou seu TouchPad após fracas vendas, apesar do preço ter caído para US$ 99. HP confirmou a interrupção da produção de seus aparelhos com sistema operacional WebOs, incluindo o TouchPad, uma tecnologia que adquiriu ao comprar a Palm em 2010. (Agência EFE)

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MERCADO DE LUXO


Da redação – São Paulo / SP
A extensão de marcas no segmento de automóveis de luxo
Um dos maiores desafios para as marcas é manter seu contínuo crescimento. Aparentemente, uma das formas mais fáceis de mantê-lo seria através da introdução de novos produtos com a mesma marca e relativos à categoria de produtos da marca-mãe. Esta estratégia seria bastante óbvia e vencedora, não fosse tão complexa e desafiadora. Camisetas Ferrari, jaquetas BMW, relógios Mercedes-Benz. (LEIA +)

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MÍDIA e MKT


Da redação – São Paulo / SP
Para Serpa Twitter e Facebook são como SAC exposto em praça pública
Para o publicitário Marcello Serpa, 49, sócio e diretor geral de criação da AlmapBBDO, o consumidor usa as redes sociais - como Twitter e Facebook - como um SAC (serviço de atendimento ao cliente). (LEIA +)

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ARTIGO


TI e Marketing: como melhorar o relacionamento
Por Nigel Fenwick , vice-presidente e principal analista da Forrester

(LEIA)





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