Edição 537 | Ano IV


Da redação – Brasília/DF e São Paulo/SP
Indústria quer correção do teto de declaração do Imposto de Renda
Depois de o governo aumentar o teto do faturamento para as empresas se enquadrarem no Supersimples, as médias e grandes empresas querem agora benefícios semelhantes. Representantes da indústria pedirão hoje em reunião com o ministro da Fazenda Guido Mantega a elevação do teto para que as empresas possam declarar Imposto de Renda pelo chamado lucro presumido, em que a lucratividade é determinada por setor e as alíquotas são variáveis.O pedido é que o teto seja elevado de R$ 48 milhões para R$ 78 milhões. As empresas que faturam acima disso declaram o Imposto de Renda pelo lucro real, e pagam alíquota de 25%. De acordo com o presidente da Abdib - Associação Brasileira de Indústria de Base -, Paulo Godoy, o limite não é reajustado desde 2003. "É o mesmo movimento [do Supersimples], só que para as médias empresas", disse, antes da reunião com o ministro.
Saiba o que precisa acontecer:
O governo elevou em 50% os limites de faturamento das empresas que estão enquadradas no Supersimples, sistema que permite o pagamento de seis tributos em apenas um único imposto. A mudança, que ainda precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional, vai permitir que as empresas com aumento de faturamento possam continuar no programa.O governo enviou ontem ao Congresso Nacional um substitutivo ao Projeto de Lei Complementar 591/10 que reajusta esses valores. O texto atualiza a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar 123/06) que foi criada em 2007.Com esse reajuste, 2 milhões de empresas, atualmente em expansão, poderão continuar com os benefícios do Supersimples, segundo Bruno Quick, gerente de políticas públicas do Sebrae -Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). A expectativa do Ministério da Fazenda é que 30 mil novas empresas entrem no programa.


Da redação – Brasília / DF
Dilma determina mudanças estruturais e sem limitações políticas na Conab
O ministro da Agricultura, Wagner Rossi, confirmou ontem, dia 10/9, a determinação da presidente Dilma Rousseff para que sejam feitas as mudanças necessárias na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), um dos principais focos de irregularidades no Ministério da Agricultura. “A presidente disse que, em função de tudo que eu tinha relatado a ela, queria que eu tomasse atitudes muito fortes e que fossem feitas independentemente de qualquer tipo de limitação política, conversando e respeitando, é claro, as forças políticas, mas focando na competência pessoal daqueles que pudessem desempenhas essas funções”, disse Rossi, ao participar da audiência pública convocada pelo Senado para discutir as denúncias de corrupção no Ministério. O ministro informou que a estrutura jurídica da Conab vai “mudar totalmente”. “O jurídico da Conab tem que ser refeito para se dar uma responsabilidade com o contencioso da empresa que, hoje, infelizmente, é feito por escritórios terceirizados que têm levado a perdas em negociações, muitas vezes, de modo irresponsável”, explicou. O ministro anunciou a realização de concurso para a contratação de advogados. Além da Diretoria Jurídica, haverá mais alterações na companhia. “Haverá mudança na diretoria e, certamente, vamos procurar fazer com que as pessoas que lá estejam sejam não só preparadas, vocacionadas, mas empenhadas em dar o melhor destino para essa companhia”,concluiu Rossi.


Brasília / DF
Mantega diz que governo está preocupado com produtos estrangeiros
O ministro da Fazenda Guido Mantega, disse ontem, dia 10/8, em reunião com empresários que o governo está preocupado com a forte entrada de produtos estrangeiros no Brasil. Segundo ele, o que está acontecendo é uma "guerra comercial" e o país não irá fazer "papel de bobo". "Não vamos fazer papel de bobo. Isso é uma guerra", disse o ministro a empresários. Para o presidente da CNI - Confederação Nacional da Indústria -, Robson Braga, as medidas de defesa comercial adotadas pelo Brasil na semana passada são boas, mas precisam ser implementadas rapidamente. "Foram discutidas as medidas de defesa comercial. As ações têm que ser de aplicação rápida. O ministro Mantega determinou que sejam feitas ações rápidas nesse sentido", afirmou o presidente da CNI.
O plano Brasil Maior, anunciado na semana passada pela presidente Dilma Rousseff, prevê a intensificação de algumas medidas de defesa comercial, como antidumping e salvaguardas. Entre elas está a extensão de direitos antidumping ou de medidas compensatórias a importações cujo objetivo seja reduzir a eficácia de medidas de defesa comercial em vigor no Brasil.
O governo vai indeferir a licença de importação no caso de falsa declaração de origem, após investigação. Além disso, vai fortalecer a fiscalização administrativa dos preços das importações, para identificação de casos de subfaturamento. Segundo Robson Braga, a CNI vai preparar uma lista com os produtos que entram no Brasil com um preço muito abaixo do que é cobrado no país e essa relação será entregue para o Ministério da Fazenda e o Ministério do Desenvolvimento. "A gente vai trabalhar agora em cima de quais produtos, em cima de preços de produtos internacionais para dar essas referencias para o Ministério da Fazenda e o Ministério do Desenvolvimento para que eles possam analisar e ver o que está entrando no país com um valor abaixo do que é no mercado internacional", concluiu. (Agências Folha e Brasil)


______________________
INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo /SP
IGP-M sobe na 1ª prévia de agosto
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) variou 0,22%, no primeiro decêndio do mês de agosto. Para o mesmo período de apuração do mês anterior, a variação foi de -0,21%. O primeiro decêndio do IGP-M de agosto compreendeu o intervalo entre os dias 21 e 31 do mês de julho. 
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de 0,28%, no primeiro decêndio de agosto. No mesmo período do mês de julho, a taxa foi de -0,36%. A taxa de variação do índice referente a Bens Finais avançou de -0,04% para 0,71%. Contribuiu para este movimento o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de -1,31% para 2,83%. No estágio dos Bens Intermediários, a taxa de variação passou de 0,21% para -0,38%. A maior contribuição para esta desaceleração partiu do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 0,29% para -0,99%. 
O índice referente a Matérias-Primas Brutas registrou variação de 0,64%. No mês anterior, a taxa foi de -1,46%. Os itens que mais contribuíram para a trajetória de aceleração deste grupo foram: soja (em grão) (-1,79% para 1,97%), suínos (-6,98% para 17,56%) e bovinos (-1,10% para 1,96%). Com taxas em sentido descendente, destacam-se: leite in natura (2,08% para 0,89%), minério de ferro (-1,58% para -1,94%) e cana-de-açúcar (-0,54% para -1,22%). 
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou, no primeiro decêndio de agosto, taxa de variação de 0,07%. No mesmo período do mês anterior, a taxa foi de -0,20%. Três das sete classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição para este movimento partiu do grupo Alimentação (-1,09% para -0,25%). Nesta classe de despesa, destacam-se os itens: frutas (-5,22% para 1,24%), laticínios (-0,60% para 0,57%) e carnes bovinas (-0,78% para -0,12%). 
Também apresentaram acréscimo em suas taxas os grupos: Transportes (-0,36% para 0,12%) e Despesas Diversas (0,05% para 0,08%). Nestes grupos, as principais contribuições partiram dos itens: gasolina (-1,45% para -0,06%) e cerveja (-0,62% para 0,92%), respectivamente. 
Em contrapartida, registraram recuo em suas taxas de variação os grupos: Vestuário (0,89% para 0,25%), Educação, Leitura e Recreação (0,08% para -0,02%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,42% para 0,39%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos preços dos itens: roupas (0,88% para 0,18%), passagem aérea (0,08% para -7,53%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,28% para 0,04%), respectivamente. 
O grupo Habitação apresentou a mesma taxa de variação apurada no mês anterior, 0,25%. No sentido ascendente, a principal influência foi o item aluguel residencial (0,26% para 0,52%) e no descendente, material para reparos de residência (1,13% para 0,48%). 
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou, no primeiro decêndio de agosto, taxa de 0,16%. No primeiro decêndio de julho, a taxa foi de 0,66%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,26%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,39%. O índice que representa o custo da Mão de Obra apresentou variação de 0,06%, no primeiro decêndio de agosto. Na apuração referente ao mesmo período do mês anterior, o índice variou 0,93%. (Fonte: Assessoria de Imrensa da FGV)


__________________
MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


Nova Iorque/EUA e Rio de Janeiro/RJ
Procura por títulos do Tesouro dos EUA derruba rentabilidade a nível recorde
A busca por títulos do Tesouro dos EUA de dez anos, os chamados Treasuries, voltou a subir acima da média, derrubando a rentabilidade desses papéis para um patamar recorde, na primeira oferta de longo prazo desde que a agência de classificação de riscos Standard & Poor's rebaixou a nota de crédito dos EUA, na última sexta-feira. Quanto maior a demanda por esses títulos, menor é a sua rentabilidade.
A rentabilidade dos títulos de dez anos caiu pelo terceiro dia seguido, depois que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) divulgou um relatório sobre a economia mais sombrio do que a estimativa apresentada em junho. Nesse cenário, a demanda pelos títulos aumentam porque os papéis se tornam um porto mais seguro que os demais ativos para os investidores. O ganho extra que os investidores recebem por guardarem títulos de dez anos em vez dos papéis de dois foi o menor em mais de dois anos, devido ao temor dos investidores de que a crise europeia piore. As ações também recuaram, apagando os ganhos da terça-feira.
A rentabilidade dos títulos de dez anos caiu 18 pontos básicos, ou 0,18 ponto percentual, para 2,07%, no fim da tarde de ontem, em Nova York, segundo o índice de preços Bloomberg Bond Trader.
- Houve uma boa demanda pelos Treasuries no leilão - afirmou Ira Jersey, estrategista do Credit Suisse AG, em Nova York, um dos 20 operadores primários que são obrigados a apresentar ofertas nos leilões dos Treasuries. - A realidade é que ainda há muita debilidade em ativos de risco, na economia (americana) e na Europa. Assim, o único lugar para correr são os Treasuries, independentemente do rating de crédito do país.
O Tesouro americano anunciou o déficit público verificado ao fim do mês de julho: US$ 1,099 trilhão, cerca de US$ 70 bilhões menos em relação ao valor registrado no Orçamento do ano fiscal, que termina em 30 de setembro, no mesmo período de 2010 (de US$ 1,169 trilhão). Segundo o comunicado oficial, a diminuição se deve ao aumento de receitas. O total de despesas subiu de US$ 2,921 trilhões para US$ 2,992, trilhões, mas as receitas do governo registraram um incremento de US$ 1,753 trilhão para US$ 1,893 trilhão. Diferentes estimativas apontam um déficit para o ano fiscal de 2011 entre US$ 1,36 trilhão e US$ 1,65 trilhão.
Em uma pesquisa de opinião divulgada pela Reuters/Ipsos, 73% dos entrevistados disseram que os EUA estão em um rumo equivocado, e 47% afirmaram que "o pior ainda está por vir" para a economia. Já de acordo com a sondagem encomendada pelo jornal "Washington Post", apenas 26% dos entrevistados manifestaram sua crença na $do governo de resolver os problemas econômicos do país. (Agências O Globo e EFE)




HOJE – Abertura das Bolsas Asiáticas:


Tóquio / Japão
Bolsas asiáticas iniciam sessão apresentando perdas
Bolsa de Tóquio começou a sessão de quinta-feira em baixa de 1,79%, cedendo ao pânico que tomou conta das principais praças mundiais na véspera.
Em Seul, a Bolsa abriu em queda de 4% e Sidney perdia 1,6% nas primeiras transações.
Na quarta-feira, as preocupações com a zona do euro e os rumores, rapidamente desmentidos, de uma redução da nota da dívida francesa abalaram os mercados e castigaram os papéis dos bancos.
O nervosismo retornou a Wall Street, levando o índice S&P 500 a uma nova queda de 4%, por preocupações de que a crise na Europa possa golpear bancos franceses e eventualmente contaminar o setor financeiro norte-americano.
O Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 4,42%, para 1.120 pontos.
O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, recuou 4,63%, para 10.719 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 4,09%, para 2.381 pontos.
As perdas foram generalizadas na Europa: a Bolsa de Paris caiu 5,45%; Frankfurt, 5,13%; Londres, 3,05%; Madri, 5,49%; e Milão, 6,65%.






ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:


São Paulo / SP
Bovespa consegue fechar em alta de 0,48%
Em dia de forte oscilação no mercado de ações brasileiro, a Bovespa conseguiu fechar em terreno positivo no pregão de ontem, dia 10/8.
- Na contramão dos mercados norte-americano e europeu, o Ibovespa, o termômetro dos negócios da Bolsa paulista, subiu 0,48%, atingindo os 51.395 pontos. 
- O giro financeiro foi de R$ 8,19 bilhões.
- O dólar comercial foi negociado por R$ 1,625, na venda, em queda de 0,06%. Já o dólar turismo foi vendido por R$ 1,720 e comprado por R$ 1,550 nas casas de câmbio paulistas.
As ações em destaque foram:
- OGX subiu 1,83%, enquanto os papéis da BM&FBovespa tiveram elevação de 4,16%, após a divulgação de lucro acima do esperado. 
- Petrobras PN subiu 3,02%
- E os papéis preferenciais da Vale, 0,26%.
Análise - Ao longo do dia, favorecida pela alta de ações como Petrobras, Vale e OGX, a Bolsa chegou a subir 1,98%, na máxima do dia. As pressões de baixa vindas do exterior, porém, também fizeram o mercado doméstico chegar a 2,35% de queda no início da tarde. Com a queda dos últimos dias, muitas ações atingiram preço atrativo no mercado de ações brasileiro, incentivando o movimento de compra que ajudou o mercado a se descolar do exterior.


Efeitos da TERÇA-FEIRA no pregão de ontem:
- Na terça-feira, dia 9/8, a Bovespa fechou em forte recuperação, após a pior queda desde outubro de 2008 na véspera.
- O Ibovespa, o termômetro dos negócios da Bolsa paulista, subiu 5,10%, atingindo os 51.150 pontos. O giro financeiro foi de R$ 10,33 bilhões. O aumento foi o maior desde outubro de 2009. Ainda assim, a Bolsa paulista registra queda de 13% no mês.
- Para Saulo Sabbá, diretor da Máxima Asset, as oscilações no mercado de ações devem continuar. "Para os próximos dias, a única coisa certa é a volatilidade. A direção dos mercados vai depender de notícias que estão por vir, principalmente da Europa", disse, citando a rolagem das dívida de Itália e Espanha que acontece em setembro.


Nova Iorque / EUA
Bancos pressionam e Bolsas americanas caem mais de 4%
O nervosismo retornou a Wall Street ontem, dia 10/8, levando o índice S&P 500 a uma nova queda de 4%, por preocupações de que a crise na Europa possa golpear bancos franceses e eventualmente contaminar o setor financeiro norte-americano.
- O Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 4,42%, para 1.120 pontos.
- O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, recuou 4,63%, para 10.719 pontos. 
O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 4,09%, para 2.381 pontos.
Análise - O giro financeiro foi, novamente, marcado por fortes oscilações em meio a um elevado volume de negócios. Pelo quinto dia seguido, o Dow variou mais de 400 pontos. "O que você está vendo é um mercado muito orientado por apostas de curto prazo", disse o vice-presidente de investimentos da North Star Investment Management, Eric Kuby, em Chicago. 
Preocupações quanto à solidez dos bancos franceses, entre eles o Société Générale, motivaram uma onda de vendas de papéis bancários europeus e norte-americanos. Rumores sobre a saúde financeira do Société, negados pelo banco, provocaram uma queda de 14,7% em suas ações. Um índice de bancos europeus cedeu 6,7%, e o índice KBW de ações de bancos norte-americanos teve queda 4,9%, pelo receio de um eventual contágio de uma possível crise francesa.
A ação do Bank of America recuou 10,9%, e a do Goldman Sachs, 10,1%. As perdas de ontem ocorreram um dia depois de o mercado ter registrado uma forte alta devido à promessa do Fed (Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos) de manter as taxas de juro próximas a zero por ao menos mais dois anos.


Londres / Inglaterra
França e bancos derrubam bolsas europeias
O principal índice das ações europeias terminou em acentuada queda nos pregões de ontem, dia 10/8, puxado por um forte movimento de vendas no setor bancário. O papel do francês Société Générale, por exemplo, chegou a desabar 21% na mínima do dia, em meio a rumores sobre o banco.
- O FTSEurofirst 300, que mede o desempenho dos mais importantes papéis do continente, caiu 3,96%, aos 910 pontos. Já o índice francês CAC 40 desabou 5,45%.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 3,05%, a 5.007 pontos. 
- Em Frankfurt, o índice DAX despencou 5,13%, para 5.613 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 6,65%, para 14.676 pontos. 
- Em Madri, o índice Ibex-35 retrocedeu 5,49%, a 7.966 pontos. 
- Em Lisboa, o índice PSI20 encerrou em queda de 1,25%, para 5.919 pontos.
Análise - Um porta-voz do Société Générale negou categoricamente todos os rumores relacionados à solidez financeira do banco, mas as ações da instituição ainda assim fecharam em queda de 14,7%, após tocarem a mínima em dois anos e meio e registrarem a maior queda percentual diária em duas décadas. Credit Agricole desabou 11,8%, enquanto o índice europeu para bancos recuou 6,7%. "Estamos ficando sem países 'AAA'. Se a França tiver um 'downgrade' (rebaixamento da nota), isso levantaria questões sobre outros países também. Fundamentalmente, as finanças públicas não estão muito sólidas", disse o economista-chefe da Generali Investments, Klaus Wiener, que gerencia 330 bilhões de euros (US$ 469 bilhões) em ativos. "É muito ruim ver tudo isso no momento em que temos um ambiente de mercado muito frágil."


_________
INDÚSTRIA


Curitiba/ Paraná
Caterpillar investe R$ 170 milhões em nova fábrica no Paraná
A Caterpillar do Brasil investirá R$ 170 milhões até 2013 em uma nova fábrica em Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba, onde começa a produzir retroescavadeiras e carregadeiras de rodas de porte pequeno. Esses produtos eram fabricados em Piracicaba/SP. A fábrica no interior paulista também deve receber investimento no mesmo montante para ampliação e reforço na produção de motoniveladoras, tratores de esteira, compactadores de solo, escavadeiras de esteira e carregadeiras de rodas de grande porte.
O protocolo de intenções para a instalação da fábrica no Paraná foi assinado hoje pelo governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), e pelo presidente da Caterpillar, Luiz Carlos Calil. A indústria adquiriu o terreno onde funcionava a Chrysler. De acordo com Calil, há cerca de 120 funcionários já trabalhando e a primeira máquina retroescavadeira deve ficar pronta segunda-feira. Em 2013, a previsão é que haja pelo menos mil empregados. A produção final não foi informada.
Da prefeitura de Campo Largo a Caterpillar conseguiu a isenção do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) por cinco anos. Além disso, foi liberada do pagamento do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e aguarda a melhoria do acesso rodoviário. O governo do Paraná ofereceu dilação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) por oito anos. "É um momento de comemoração para o Paraná", disse o governador Beto Richa.
O presidente da Caterpillar reforçou que a empresa aposta no crescimento de investimentos estruturais no Brasil. "A cada cinco anos haverá um crescimento importante", acentuou. "Nós estamos nos preparando." Segundo ele, a atual crise financeira mundial "tem que ser respeitada". "Pode ter turbulência, mas o Brasil está melhor preparado", ponderou. A Caterpillar está no Brasil desde 1954 e atualmente é a 27ª maior exportadora do País, tendo nos países da América Latina o maior mercado. (Agência Estado)


São Paulo / SP
Copel tem lucro líquido de R$ 257,5 milhões
A Copel teve lucro líquido de R$ 257,5 milhões no segundo trimestre deste ano, alta de 2,4% em relação a R$ 251,4 milhões registrados no mesmo período do ano passado. A média das projeções dos analistas consultados pela Reuters estimou um lucro de R$ 309 milhões para a companhia paranaense de abril a junho. A geração de caixa medida pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 464,7 milhões no segundo trimestre de 2011, contra R$ 405,5 milhões do período entre abril e junho de 2010. (Agência Reuters)




São Paulo / SP
Bombardier terá escritório regional no Brasil até o final do ano
A canadense Bombardier, concorrente da Embraer, anunciou ontem, dia 10/8, que irá abrir em São Paulo um escritório de suporte a clientes de jatos na América Latina. A previsão é que isso ocorra até o final do ano. Segundo a empresa, as novas instalações "fazem parte do projeto global da Bombardier de fornecer a seus clientes no mundo inteiro um acesso a serviços de suporte regionais em seus próprios fusos horários e idiomas".
A frota de jatos executivos da Bombardier na América Latina é formada por mais de 475 aeronaves das famílias Learjet, Challenger e Global. Desse total, 180 se encontram atualmente na América do Sul, sendo um grande número com base no Brasil. "Para competir mundialmente, é necessário estar envolvido e pronto para executar o trabalho localmente", afirma Andy Nureddin, vice-presidente de serviços ao cliente e suporte de jatos executivos da Bombardier.
"Com o novo escritório, poderemos resolver mais rapidamente os problemas dos nossos clientes, atenuar os riscos para que não se transformem em problemas, e melhorar ainda mais o suporte à nossa base crescente de clientes na região." A Bombardier tem hoje escritórios de suporte regional para jatos executivos e comerciais em Mumbai (Índia), Tóquio (Japão), Sydney (Austrália), Dubai (Emirados Árabes Unidos), Xangai (China) e Munique (Alemanha). 


_____________
AGROBUSINESS


Da redação – São Paulo / SP
Crise nos Estados Unidos requer cautela
O cenário da economia dos Estados Unidos, que ganhou os holofotes do mundo após a agência de risco Standard & Poor's duvidar da capacidade da potência norte-americana de pagar suas dívidas, requer cautela de investidores e empresários brasileiros. Ainda é cedo para avaliar os impactos, por isso o melhor a fazer é manter os investimentos, produção e consumo.
Tudo começou com o rebaixamento do rating norte-americano. Isso nada mais é do que a confiança que os investidores têm em determinado país. De AAA, caiu para AA+. Apesar de a mudança ser pequena, para os Estados Unidos, que sempre foram considerados nação triple A (nota máxima), isso gerou desconfiança. Com isso, os investidores sacaram seus recursos das Bolsas - inclusive da brasileira - e elas registraram fortes quedas no pregão de segunda-feira, primeiro dia depois do anúncio da S&P. Ontem, os mercados já estavam mais calmos e as Bolsas recuperaram parte das perdas.
O professor de macroeconomia da Esags/FGV Eduardo Becker explica que essa crise é rescaldo da turbulência de 2008. "A economia norte-americana ainda não se recuperou e, em um momento de turbulência, o que o governo deve fazer é se endividar mais para sair do buraco, gastando com obras públicas e geração de emprego para movimentar a economia. Só que os Estados Unidos ficaram com medo de aumentar o limite de seu deficit e isso trouxe desconfiança."
Neste aspecto, o Brasil foi mais ousado e tomou medidas mais eficientes de combate à crise em 2008, o que deixa o País em posição mais confortável para enfrentar nova turbulência. O estímulo ao consumo, com redução de impostos, foi a principal arma e pode ser repetida caso a crise se agrave.
Embora seja cedo para estimar os impactos, especialistas afirmam que o momento é de atenção às determinações dos Estados Unidos e de fortalecimento no mercado interno brasileiro, reduzindo a dependência com outros países. Grandes companhias, caso da General Motors e da Petrobras, seguem com seus planos de investimento sem interrupção.
O maior reflexo neste momento é nas empresas que exportam para lá. Os Estados Unidos são grandes compradores de commodities brasileiras, como etanol, laranja e carne. No caso do Grande ABC, que exporta principalmente produtos manufaturados, como componentes de automóveis, eles não são mercado tão importante. O maior destino de itens da região é a América Latina.
Investidores devem ter calma e manter dinheiro na Bolsa - Quem possui dinheiro aplicado na Bolsa de Valores deve ter sangue frio e manter sua aplicação. "Não se desespere do mesmo jeito que os grandes investidores, seguindo o efeito manada. Mantenha sua carteira e não venda suas ações, pois elas estarão muito desvalorizadas", orienta o coordenador do curso de Economia da Fundação Santo André, Ricardo Balistiero.
É exatamente por isso que, quem deseja entrar no mercado de capitais, a hora é agora, já que os papéis estão bem mais baratos. "As ações de siderúrgicas e petrolíferas são uma boa, pois com as obras de infraestrutura da Copa e da Olimpíada, e o pré-sal, no médio prazo terão lucro certo." Mas o investidor tem não pode pensar na Bolsa como investimento de curto prazo. Trata-se de aplicação para mais de três anos.


Ribeirão Preto / SP
JBS-Friboi fecha 3 unidades e demite mais de mil
O grupo JBS-Friboi, um dos maiores produtores de carne do mundo, fechou dois curtumes paulistas e um em Mato Grosso do Sul. As demissões chegam a 1.025 funcionários, somando as que também ocorreram num frigorífico do grupo. A empresa alega que problemas tributários levaram ao fechamento dos curtumes paulistas. Segundo o grupo, no caso de São Paulo, não se trata de demissões, mas de reorganização, porque o mesmo número de funcionários está sendo contratado em três curtumes no Ceará, em Minas Gerais e em Goiás. O fechamento mais recente ocorreu em Franca, na última sexta-feira, dia 5/8. O curtume, adquirido há um ano, era o quinto maior do grupo. Foram 370 demitidos. Em Aguaí, as demissões começaram em 15/7. São 350 desligamentos - a produção foi paralisada na última segunda-feira.
O Friboi não deu detalhes sobre quais seriam os problemas tributários. Outro curtume foi fechado em Rio Brilhante/MS, com 150 demitidos - nesse caso, diz a empresa, a operação foi apenas transferida para um curtume de uma cidade vizinha. Outros 155 foram desligados de um frigorífico em Campo Grande/MS por remanejamento de turnos.


________________
SERVIÇOS & VAREJO


Da redação – São Paulo / SP
Lojas Americanas supera previsões do mercado
Os resultados da Lojas Americanas surpreenderam positivamente analistas, com desempenho acima das estimativas iniciais. Como destaca a Ativa Corretora, a companhia reportou que pretende manter seu plano agressivo de expansão orgânica e que está dentro do cronograma previsto. A empresa inaugurou 30 lojas no semestre e mantém a programação de inauguração de mais 45 unidades, além de 26 contratos de abertura de loja até o final de 2011. O plano de investimento é abertura de 400 lojas em quatro anos. A receita líquida da Lojas Americanas aumentou 14,4% no segundo trimestre, ante igual período do ano passado. As despesas operacionais caíram 0,4 ponto percentual no comparativo semestral, atingindo 18,2% da receita líquida, devido aos ganhos de escala obtidos pela expansão das vendas. de vendas. No semestre, o Ebitda aumentou 20,1%. 


Da redação – São Paulo / SP
GGP prevê expansão lenta nos EUA e aposta no Brasil
O fantasma da crise que paira sobre a economia mundial não assusta o General Growth Porperties (GGP), um dos maiores grupos americanos da área de shopping centers, nem sua parceira Aliansce Shopping Centers, terceiro maior grupo brasileiro do setor. A Aliansce pretende investir R$ 632,2 milhões até o final de 2013 e o GGP é o maior acionista da empresa, com 31,44% das ações. Renato Rique, o fundador da companhia brasileira, detém 12,74% do capital. Com um portfólio de 166 shopping centers nos Estados Unidos, o GGP fatura US$ 2,8 bilhões por ano com o aluguel das lojas dos seus shoppings. O Brasil é o único mercado internacional onde a empresa está presente. A Aliansce está com 15 shopping centers próprios em operação e oito sob administração. Dos investimentos previstos até o fim de 2013, R$ 391,8 milhões são em quatro novos shoppings, R$ 153 milhões, em expansão de seis que já estão operando, e R$ 87,4 milhões, em projetos imobiliários. Rique disse que a empresa vai seguir pautando-se pela estratégia que até agora vem dando resultados: crescer, basicamente, desenvolvendo novos projetos. Aquisições ficam em segundo plano. 


Da redação – São Paulo / SP 
Grupo Almeida Junior faz joint-venture e quer liderar setor de shoppings
A Almeida Junior, maior empresa com atuação regional no mercado de shopping centers no Brasil, anunciou na noite de terça-feira, dia 9/8, uma joint venture com o grupo australiano Westfield, um dos maiores do setor de shoppings no mundo. A nova empresa, chamada Westfield Almeida Junior Shopping Centers S.A., terá 50% de participação de cada um dos sócios e pretende se tornar um grupo líder no setor de shopping centers no Brasil. A empresa desenvolverá projetos de grande e médio porte em todo o país. A Almeida Junior conta com quatro shopping centers em operação em Santa Catarina, em Blumenau, Balneário Camboriú e Joinville; e um empreendimento em construção, o Continente Park Shopping, na Grande Florianópolis. Para a Westfield, o acordo marca a primeira incursão em um país de língua não inglesa. A Westfield possui quase 120 shopping centers na Austrália, nos Estados Unidos, no Reino Unido e na Nova Zelândia, em um total de 10,5 milhões de metros quadrados de área bruta locável e mais de 23 mil lojas. A companhia administra ativos com valor de mercado estimado em mais de US$ 58,2 bilhões. 


Da redação – São Paulo / SP
Jequiti nega estar à venda
Os rumores de que o Grupo Silvio Santos negocia a venda da Jequity para a americana Coty Beauty são infundados, segundo Lázaro Carmo Jr., presidente da Jequiti. Segundo o executivo, há muitos interessados em fechar negócios, mas, neste momento, a marca não está à venda. A marca de cosméticos do grupo Silvio Santos tem valor de mercado de cerca de R$ 1 bilhão e está entre os negócios mais promissores do grupo. Os rumores de que ela está sendo negociada surgiram depois que o rombo bilionário do PanAmericano veio à tona no final do ano passado. O mais recente circulou na tarde de sexta-feira (5/8), e envolvia a Coty, uma das maiores fabricantes de perfumes e cosméticos do mundo. Entre o seu portfólio de produtos, estão licenças para produzir artigos de marcas conceituadas, como Adidas e Calvin Klein e JOOP! 


Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Rede Hortifruti inaugura segunda filial na Barra da Tijuca
A rede Hortifruti inaugura hoje sua segunda loja na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. O ponto de venda conta, como novidade, com um espaço gourmet para a elaboração e degustação de receitas, que também abrigará ações promocionais e eventos. Em uma área de vendas de 850 m², a loja conta com produtos orgânicos, sucos naturais, alimentos processados, biscoitos caseiros, pães, carnes, laticínios, delicatessen, rotisseria, lanchonete, uma mini loja de utensílios e presentes, e o Salata Express, espaço em que o cliente pode montar sua salada na hora. Fruto de um investimento de R$ 12 milhões, a loja chega para complementar a oferta da rede varejista na região da Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes. 


Da redação – São Paulo / SP
Billabong apresenta primeira loja 100% RFID da América Latina
A Billabong, marca australiana que é uma das principais representantes dos esportes de ação e da cultura surf, inaugurou no Shopping Iguatemi Alphaville a primeira loja inteligente da América Latina, com tecnologia 100% RFID, que utiliza ondas eletromagnéticas para transmitir dados armazenados em um microchip localizado na etiquetas das peças. Os produtos contam com um chip e estarão conectados a TVs e iPads, proporcionando entretenimento e interatividade aos consumidores da loja, que terão acesso a detalhes sobre o produto escolhido, nos provadores, espelhos e expositores inteligentes ou no self checkout. A tecnologia também facilita os processos logísticos da empresa, já que os produtos podem ser rastreados desde seu estoque até a saída da loja. 


_________________
COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação – São Paulo / SP
Crise mundial e o agronegócio
O carro-chefe das exportações brasileiras - os embarques do agronegócio - deve sofrer este ano, em decorrência da extensão da crise internacional. Mas, embora a receita deva recuar, o volume deve ser mantido, segundo especialistas. Para o analista de commodities da Cerealpar, Steve Cachia, o aumento da influência dos fundos de investimento em commodities agrícolas se reflete, neste momento, nos preços agrícolas, mas a queda não deve durar por muito tempo. O vice-presidente da AEB - Associação de Comércio Exterior do Brasil -, José Augusto de Castro, não acredita em queda do volume de exportação e acha cedo para falar em perda de receita. Já o secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Célio Porto, acredita que o agronegócio deve alcançar o recorde de US$ 85 bilhões em exportações este ano.


___________________
TI, WEB & e-COMMERCE


Da redação – Porto Alegre / RS
Estudo afirma que empresas estão deixando a segurança da rede física de lado
Especialistas em segurança da informação podem estar subestimando ameaças e ataques à infraestrutura física da empresa, afirma Andreas Mauthe, pesquisador da Universidade de Lancaster, localizada no Reino Unido. Um estudo, realizado pela Lancaster, explorou as ameaças emergentes e futuras que podem invadir redes de comunicação e descobriu que apenas 9% dos entrevistados pelo levantamento consideram ataques físicos à infraestrutura de internet uma ameaça para as suas companhias. Entre os profissionais ouvidos estavam especialistas em segurança de universidades, indústria e governo, e, de acordo com a pesquisa, eles pareciam estar mais preocupados com o uso indevido de dados e ataques de tráfego malicioso na rede.
Para Mauthe o resultado foi uma surpresa. “É curioso saber que os profissionais deixam de lado os riscos de ataques físicos na infraestrutura, como links danificados propositadamente ou desastres naturais”, pontua. "Esses tipos de efeitos merecem uma investigação mais profunda sobre o impacto dos serviços de internet em geral, que incluem como o tráfego web é redirecionado, se as portas de rede estão abertas etc”, avalia. Segundo o pesquisador, os responsáveis pela infraestrutura devem se preocupar e reunir mais conhecimento para tomar decisões corretas.
Outro dado relevante do estudo mostra que um terço dos que participaram da pesquisa relatou que o uso indevido de informações pessoais e a quebra de confiança está no topo da lista das preocupações de ameaças oriundas da internet. Em segundo lugar estão os ataques de tráfego maliciosos da rede, apontado por 27%. No entanto, houve uma diferença enorme entre os pareceres da indústria e de especialistas da academia, quadro que também surpreendeu Mauthe.
A indústria tende a classificar ataques de engenharia social, como o uso indevido de informações como um dos riscos mais perigosos do futuro, enquanto pesquisadores acreditam que ataques tráfego malicioso (como Distributed Denial of Service ou botnets) e de rede física serão os piores para as companhias. "Estamos cada vez mais dependentes da internet baseada na prestação de serviços [on-line banking, por exemplo] e se os usuários não são cuidadosos com os seus dados, as informações podem ser mal utilizados”, afirma.
"A indústria está muito confiante sobre suas infraestruturas e a segurança relacionada ao ambiente. Então, a maior preocupação é o aspecto do usuário", sugere Mauthe. Por outro lado, Philippe Jan, tutor de segurança cibernética da Universidade de Lancaster e ex-chefe da equipe de treinamento de tecnologia daSymantec, acredita que a indústria pode estar mais preocupada com ataques de engenharia social porque podem ter passado por alguns dos primeiros ataques.
No entanto, como um ex-profissional da indústria, Jan também achou surpreendente que a segurança física não fosse uma prioridade alta. "Parece haver mais medo em torno dos riscos que se tem visto ou ouvido falar nas notícias. Do ponto de vista de proteção, a segurança física deveria ser chave e prioritária. Se você não tem segurança física, é muito difícil obter proteções de outros tipos."


Nova Iorque / EUA
Cisco anuncia lucro de US$ 1,23 bilhões no trimestre
A Cisco Systems divulgou que seu lucro do quarto trimestre fiscal encolheu 36% na comparação com igual período do ano anterior. Apesar disso, as ações da companhia subiam 1,09% no after hours, depois de terem registrado queda de 2,31% no pregão regular. A Cisco informou que teve um lucro de US$ 1,23 bilhão, ou de US$ 0,22 por ação, no trimestre encerrado em 30 de julho. Um ano antes, a companhia havia obtido lucro de US$ 1,94 bilhão, ou de US$ 0,33 por ação. Excluindo itens como baixas contábeis e amortizações, o lucro por ação diminuiu para US$ 0,40, de US$ 0,43 por ação. A receita da Cisco no quarto trimestre fiscal aumentou 3,3% na comparação com igual período de 2010, para US$ 11,2 bilhões. A margem bruta diminuiu para 61,3%, de 62,7%. Esse foi o terceiro trimestre consecutivo de declínio no lucro da companhia acompanhado por uma redução nas margens. Em maio, a Cisco estimou que seu lucro do quarto trimestre fiscal ficaria entre US$ 0,37 e US$ 0,39 por ação e que a receita oscilaria entre a estabilidade e um crescimento de 2% na comparação com um ano antes. (Agência Dow Jones)


Nova Iorque / EUA
Amazon lança aplicativo que permite ler livros na nuvem
A Amazon lançou ontem, dia 10/8, o Kindle Cloud Reader, um aplicativo que permite ler livros eletrônicos desde o navegador de diferentes dispositivos, tanto on-line como sem conexão à internet e sem necessidade de downloads nem instalações. O aplicativo, baseado na linguagem HTML5, permite aos usuários acessar mediante seu navegador instantaneamente os catálogos de literatura eletrônica da Amazon, que disponibiliza 950 mil livros. A ferramenta já está disponível a partir desta quarta-feira para Safari - com uma versão especial para o tablet iPad - e para Chrome, enquanto os usuários de Internet Explorer, Firefox, BlackBerry Playbook e outros navegadores de dispositivos móveis terão que esperar mais alguns meses para utilizar o aplicativo. O Kindle Cloud Reader se sincroniza automaticamente com a livraria do Kindle, mostra a última página lida em outro dispositivo e as notas do leitor e permite também destacar os livros favoritos. A Amazon informou em uma nota de imprensa que com a ferramenta será possível acessar de forma automática e sem necessidade de se conectar à internet o último livro que o leitor tenha consultado, assim como escolher aqueles volumes que queira ler off-line. O Kindle Cloud Reader também permite ao leitor personalizar o aspecto do texto e integra uma versão melhorada de acesso à loja do Kindle. (Agência EFE)


________
TELECOM


Da redação – Brasília / DF
Medidas de incentivos para telecom estão em fase final
O governo federal deverá concluir entre final deste mês e início de setembro um plano com medidas para desonerar equipamentos de telecomunicações fabricados no Brasil para construção de redes de fibra óptica. Segundo informou o ministro de Comunicações, Paulo Bernardo, as negociações com as outras pastas do governo estão em fase final. Após sua elaboração, o regime tributário seguirá para o Congresso Nacional.
A iniciativa do governo de criar um regime tributário especial para fabricantes de telecomunicações é para massificar a banda larga no Brasil. Hoje o País tem uma boa distribuição de backbones nacionais, mas uma carência de infraestrutura regional que interligam os municípios para levar acesso até a casa dos consumidores. Paulo Bernardo esperava incluir os incentivos para o setor no Plano Brasil Maior, nova política industrial, lançada no começo de agosto. Entretanto, as negociações para fechamento das medidas não foram concluídas a tempo. 
O governo estuda desoneração de PIS-Cofins e redução de IPI para a produção local de equipamentos de telecom para redes. O ministro não sabe ainda se o novo regime será enviado ao Congresso Nacional por meio de Medida Provisória (MP). Durante visita a São Paulo, Paulo Bernardo, comentou que a nova política industrial que o governo está implantando para incentivar a fabricação nacional é uma forma aumentar a defesa do Brasil contra as intempéries do mercado.
O ministro destacou que o País tem uma demanda interna aquecida e mencionou que telecomunicações é um setor que tem muito espaço para crescer por causa da expansão da banda larga. "A construção de novas redes é um amortecedor contra a crise", disse Paulo Bernardo durante a abertura da ABTA 2011, que aconteceu nesta terça-feira, 9/8. Ele participou do painel "Inovação e desregulamentação: os caminhos para o crescimento".




_______________
MERCADO DE LUXO


Da redação - Paris / França
Na cola da Sephora
Com a criação de uma marca própria de baixo custo, Marionnaud, gigante mundial de cosméticos, volta a crescer.


A Sephora que se cuide. A Marionnaud, segunda maior rede de cosméticos da França, tem se tornado nos últimos meses a preferida dos europeus. O seu segredo? Depois do lançamento de uma linha orgânica em 2008 e outra de produtos para banho em 2009, o grupo anuncia a chegada de sua marca própria de tratamento de beleza a baixo custo. Os preços vão de 3,90 a 15,90 euros. A estratégia englobou as 1,2 mil lojas da Marionnaud em 11 países. (LEIA +)




-------------------------------------------------------------------------
i-press.biz - Copyright © 2008 / 2011 - Todos os direitos reservados