Edição 536 | Ano IV



Brasília/DF e São Paulo/SP
Indicativos de desaceleração derrubam preço de commodities
Os preços das matérias-primas comercializadas em larga escala no mercado mundial estão em queda, diante dos sinais de desaceleração da economia mundial, mas os especialistas preferem aguardar antes de arriscar novas projeções em relação ao tamanho do impacto no saldo comercial do Brasil. A única certeza é a de que não haverá recuperação tão cedo e de que a inflação vai cair por conta dos preços mais baixos. "As variações até agora parecem movimentos espasmódicos que variam ao sabor da especulação", afirma o consultor Fábio Silveira, da RC Consultores. De acordo com o especialista, os preços começaram a "derreter" após a agência Standard & Poor’s rebaixar a nota de risco da dívida americana na última sexta-feira. "A queda foi pequena diante da dimensão da crise na Europa e nos EUA e das enormes dúvidas sobre o que pode acontecer com a demanda do mercado chinês", afirma Silveira.
Ele destaca que o dilema atual é mais grave do que em 2008, quando os bancos centrais das principais economias trabalharam de forma coordenada, o que não ocorre agora. "O mercado está diante de um grande ponto de interrogação sobre a recuperação nos próximos meses ou anos", diz o especialista da RC Consultores.
O consultor Homero Guizzo, da LCA consultores, também prefere esperar sinais mais claros das principais economias mundiais diante das iniciativas de política monetária que devem ser tomadas em relação à crise. "Só dá para saber que os preços vão cair e derrubar a inflação, mas ainda é impossível saber se a demanda menor da China vai prevalecer ao longo dos próximos meses", afirma Guizzo.
Perspectiva de alta - No caso das commodities agrícolas, a consultoria Tendências acredita que o cenário ainda é de alta no preços por conta da demanda da Ásia, especialmente da China, que ainda deve se manter elevada. A expectativa é que nos próximos dias, os preços permaneçam muito voláteis, com alguns especuladores aproveitando para embolsar ganhos ou liquidando posição para cobrir perdas em outros mercados. (Agência Estado)

Da redação – Curitiba / PR
Resposta do Brasil à crise deve começar por alívio monetário
Em caso de agravamento da situação internacional, que piorou muito nos últimos dias devido aos temores de recessão nos EUA e de que a crise da dívida europeia atinja a saúde do sistema financeiro do continente, a maior parte dos economistas sugere que o Brasil corte os juros e reduza os depósitos compulsórios dos bancos - em suma, a resposta deve ser preferencialmente monetária, e não fiscal.
Diferença - Uma diferença importante entre a situação atual e a da crise de 2008 é que hoje não se vê - pelo menos ainda - uma paralisia no mercado de crédito internacional, como ressalta a economista Monica de Bolle, da Galanto Consultoria. Está em curso um movimento abrupto de ajuste de preços, mas, por enquanto, não há semelhanças com a interrupção do mercado interbancário observada depois da quebra do Lehman Brothers. Assim, não haveria motivos para uma resposta apressada do BC e do Ministério da Fazenda. O melhor seria o BC ser cauteloso, optando pela manutenção da Selic, defendem tanto Monica como o ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros, da Quest Investimentos.
Inflação - A situação inflacionária hoje é mais delicada do que em 2008. Nos 12 meses até julho, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) está em alta de 6,87%, acima do centro da meta, de 6,5%, com as cotações de serviços (como aluguel, empregado doméstico, mensalidades escolares e conserto de automóvel) subindo quase 9%, reflexo em grande parte do mercado de trabalho aquecido, com desemprego perto das mínimas históricas, na casa de 6%, feito o ajuste sazonal. Nos 12 meses até setembro de 2008, o IPCA avançava 6,25%, com os serviços em alta de 6,27%. O desemprego estava próximo de 8%. Com isso, ainda não seria o caso para começar a cortar imediatamente os juros, avalia o ex-presidente do BC Gustavo Loyola, sócio da Tendências Consultoria.
Situação global mais complicada - Mendonça de Barros diz que a situação global ficou muito mais complicada, temendo novas complicações no mercado de crédito global. O forte tombo das ações dos bancos americanos pode provocar receios quanto à saúde dessas instituições, acredita. Nesse cenário difícil, diz ele, o melhor para o Brasil seria uma redução do ritmo crescimento dos países desenvolvidos que não gerasse pânico nos mercados e provocasse uma queda moderada dos preços de commodities. Isso daria algum alívio sobre a inflação, abrindo espaço para, dentro de algum tempo, o BC começar a cortar a Selic.
Commodities - Loyola vai na mesma direção, ressaltando que o importante é observar a evolução em reais dos preços de commodities, por considerar na conta também o impacto do câmbio. Para ele, o principal risco hoje é que haja uma "saída não organizada" do imbróglio europeu, com a crise da dívida de alguns países periféricos se transformando numa crise bancária, com grave questionamento da saúde das instituições financeiras do continente. Aí sim a situação ficaria mais parecida com a de 2008, mudando de nível e exigindo uma resposta mais firme do Brasil.
Rumos da política monetária - Nesse cenário mais delicado, o Brasil deveria mudar a direção da política monetária, cortando juros e reduzindo os depósitos compulsórios exigidos dos bancos, como diz o economista Carlos Eduardo Gonçalves, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP. É a mesma solução preconizada por Mendonça de Barros, Loyola e Monica. Um dos remédios usados pelo BC na crise de 2008, a diminuição dos compulsórios eleva a liquidez no mercado, podendo ajudar bancos pequenos e médios que enfrentem eventuais dificuldades num mundo mais instável.
Resposta fiscal - A resposta fiscal é vista com menos entusiasmo por esses economistas. Gonçalves acha que cortes de impostos para bens de capital ou bens duráveis podem até ser uma solução razoável, porque tendem a estimular a economia, além de serem transitórios. Em 2008 e 2009, o governo diminuiu a alíquota do IPI de bens duráveis como veículos e eletrodomésticos, ajudando a impulsionar a venda desses produtos. Loyola e Monica veem com maus olhos eventual elevação de gastos do governo ou uma nova ampliação da atuação dos bancos públicos, como fez o governo em 2008. "Aumentar os recursos para o BNDES elevaria a dívida bruta, um conceito que deverá passar a ser mais escrutinado pelo mercado", diz Loyola. A dívida bruta chegou a bater em 64% do Produto Interno Bruto (PIB) em outubro de 2009 - em junho deste ano, contudo, estava em 56% do PIB, nível quase idêntico ao de setembro de 2008.
Espaço - Fernando Sarti, da Unicamp, discorda dessa avaliação. Para ele, há espaço para medidas fiscais em caso de agravamento da crise global. As contas públicas brasileiras, segundo Sarti, estão em situação bem melhor que as de grande parte do mundo. Ele vê como positivos eventuais cortes de impostos, desde que sejam exigidas contrapartidas das empresas, como manutenção do nível de emprego.
Bancos públicos - Uma atuação mais incisiva dos bancos públicos também pode ser bem-vinda, caso o setor financeiro privado se retraia, afirma Sarti, que considera como grande trunfo do Brasil na crise a perspectiva favorável para o investimento autônomo nos próximos anos, referindo-se às inversões menos dependentes do ciclo econômico, como as da Petrobras, as ligadas à exploração do pré-sal e as referentes à infraestrutura. Além do efeito anticíclico, isso pode garantir a atratividade do país num quadro de crise global, avalia. (Fonte: Assessoria de Imprensa da OCEPAR/SESCOOP-PR)

Brasília / DF
Brasil deveria ter nota de crédito melho
O secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Alessandro Teixeira, criticou ontem, dia 9/8, as agências de classificação de risco pela demora na reavaliação da situação econômica dos países ao redor do mundo. Em sua análise, o Brasil apresenta fundamentos para receber uma nota de crédito maior.
O país é considerado grau de investimento - selo concedido às economias que apresentam baixo risco de crédito - mas sua nota é inferior à atribuída a economias desenvolvidas, como EUA, Reino Unido e Alemanha. "O Brasil merece uma classificação melhor, ao mesmo tempo em que outros países da União Europeia precisam ser reavaliados. Há muito tempo que economias como a italiana estão passando por um processo muito difícil, e ainda assim, permanecem com uma nota alta", comentou Teixeira.
A solicitação de revisão vem em um momento em que os mercados financeiros em todo o globo sofrem instabilidade, após a agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixar a nota dos EUA de "AAA" para "AA+".
Segundo o secretário, a revisão é importante para garantir a exposição adequada dos agentes econômicos aos países, além de influenciar na definição de taxa de juros e nos investimentos. Com a reordenação mundial diante da crise, que teve início em 2008, com a quebra do banco de investimentos Lehman Brothers, Teixeira acredita que os países emergentes conquistarão cada vez mais espaço no cenário global. (Agência Valor Online)
A projeção de Teixeira é que a participação das economias avançadas no PIB (soma das riquezas produzidas em um determinado período) mundial caia de 56% em 2007 para 50% no próximo ano, baixando a 48% em 2014.


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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - Rio de Janeiro / RJ
IGP-M, que reajusta o aluguel, aumenta 0,22% nos primeiros dez dias de agosto
O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), utilizado para reajustar contratos de aluguéis, aumentou 0,22% no primeiro decêndio do mês de agosto, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira. Para o mesmo período do mês anterior, a variação registrou queda de 0,21%. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de 0,28% nos primeiros dez dias de agosto. No mesmo período do mês de julho, a taxa foi de -0,36%. A taxa de variação do índice referente a Bens Finais subiu de -0,04% para 0,71%. Contribuiu para este movimento o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de -1,31% para 2,83%. No estágio dos Bens Intermediários, a taxa de variação passou de 0,21% para -0,38%. A maior contribuição para esta desaceleração partiu do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 0,29% para -0,99%. (Fonte: Assessoria de Imprensa do IBGE)

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE – Abertura das Bolsas:


Londres / Inglaterra
Bolsas da Europa abrem em alta após anúncio de medidas do Fed
As principais Bolsas europeias abriram os pregões de hoje, dia 10/8, em alta,  seguindo a tendência de recuperação registrada ao final do pregão de ontem, dia 9/8, em reflexo do anúncio de medidas de apoio à economia americana feito pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano).
- Ao início das operações, o índice Footsi 100, da Bolsa de Londres, registrava alta de 1,35%, aos 5.235,23 pontos.
- Em Paris, o CAC-40 apresenta valorização de 1,88%, aos 3.235,8 pontos.
- Já em Frankfurt, o DAX 30 apontava alta de 2,09%, aos 6.040,68 pontos.
ÁSIA
As principais Bolsas asiáticas também reagiram positivamente ao anúncio de ontem do Fed e fecharam esta quarta-feira com leves altas.
- O índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, encerrou as operações com valorização de 1,05%, aos 9.038,74 pontos.
- O índice Hang Seng, da Bolsa de Hong Kong, fechou o dia em alta de 2.34%, a 19,783.67 pontos.
-  Já a Bolsa de Seul, teve ganhos de 0,27%, aos 1,806.24 pontos


ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa sobe 5,10% e recupera parte das perdas da véspera
A Bovespa fechou em forte recuperação ontem, dia 9/8, após a pior queda desde outubro de 2008 na véspera.O dia foi marcado pela recuperação dos principais mercados mundiais. A valorização dos papéis chegou a perder força depois do pronunciamento do Fed (banco central americano) sobre a manutenção das taxas de juros, mas voltou a acelerar no final da sessão.
- O Ibovespa subiu 5,10%, atingindo os 51.150 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 10,33 bilhões. O aumento foi o maior desde outubro de 2009. Ainda assim, a Bolsa paulista registra queda de 13% no mês.
- O dólar comercial foi negociado por R$ 1,626, na venda, em alta de 0,99% no dia. Já o dólar turismo foi vendido por R$ 1,750 e comprado por R$ 1,560 nas casas de câmbio paulistas.
Análise 1 - No mercado futuro, as cotações mostravam forte baixa no final da sessão, em queda de 2,03%, a R$ 1,612. O Banco Central dos EUA decidiu manter as taxas de juros em patamar histórico de baixa e anunciou que mantê-la assim pelo menos até 2013. A avaliação do Fed, de acordo com o pronunciamento desta terça-feira, é de que o crescimento econômico está mais fraco do que o esperado. "O mais importante do anúncio do Fed foi a falta de mais notícias ruins. Logo após a divulgação do comunicado, o mercado chegou a tomar um susto com a afirmação de que a recuperação pode levar mais tempo, mas depois houve a percepção de que a coisa não era tão ruim assim", afirmou Clodoir Vieira, economista da corretora Souza Barros.
Análise 2 - O pronunciamento do BC americano permitiu que os mercados mantivessem as compras de ações iniciadas já no começo da sessão, aproveitando o preço baixo de ações de diversas empresas. Vieira disse, porém, que a alta de hoje não significa uma mudança de tendência na Bolsa. "Os investidores devem ter um pouco de cautela e ficar atentos às notícias nos próximos dias", afirmou.
Expectativa sobre os Juros Futuros - No mercado futuro de juros, parte dos contratos tiveram nova queda, com a especulação do mercado de que o Banco Central pode ter de cortar a taxa básica Selic caso a economia global entre em uma nova crise. No contrato para outubro de 2011, a taxa subiu de 12,31% para 12,35%. No vencimento de janeiro do ano que vem, a taxa projetada ficou estável em 12,27%. E no contrato para janeiro de 2013, a taxa passou de 11,99% para 11,87%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.

Nova Iorque / EUA
Bolsas americanas registram forte alta em dia pós-turbulência
As Bolsas americanas recuperaram-se nos pregões de ontem, dia 9/8, da forte queda registrada na segunda-feira, dia 8/8, após comentários do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que prometeu manter taxas de juros quase nulas até meados de 2013.
- O Dow Jones subiu 3,98% e chegou a 11.239,77 pontos.
- O Nasdaq, dominado pelo setor tecnológico, subiu 5,29%, para 2.482,52 pontos.
- O índice ampliado Standard & Poor's 500 avançou 4,74%, para 1.172,53 pontos.
Análise - Com um alto volume de operações e depois de múltiplos altos e baixos, os três índices recuperaram boa parte das pesadas perdas de segunda-feira, pregão no qual o Dow Jones recuou 5,55%, para 10.809 pontos. O Nasdaq caiu ontem 6,9% e o Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 6,66%. "Nas últimas três ou quatro semanas o mercado realmente teve perdas típicas de uma recessão moderada", disse Mohannad Aama, diretor-gerente da Beam Capital Management LLC, em Nova Iorque.
Expectativa sobre a reunião do FED - As Bolsas americanas abriram em alta, com a atenção no Fed (banco central americano), cuja reunião ordinária de seu comitê de política monetária tomou ares de reunião de crise no embalo da forte queda dos mercados financeiros. A publicação de seu comunicado no início da tarde desencadeou uma série de reversões - o Dow Jones abandonou imediatamente a alta de 1%, decolando de forma espetacular. "De um ponto de vista negativo, os comentários indicam que a economia continua se desacelerando, assim como as contratações. Não é algo alentador, que alguém queira escutar por parte do presidente do Fed", explicou Michael James, da Wedbush Morgan Securities. Mas por outro lado, o banco central anunciou que planeja manter sua taxa básica em zero "ao menos até meados de 2013" e que considera a adoção de novas medidas de reativação para sustentar a economia, afirmou o analista. É a primeira vez que o Fed se compromete por um período preciso.

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MERCADO FINANCEIRO


Brasília/DF e São Paulo/SP
Banco do Brasil descarta estímulo a financiamentos por crise
O presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, disse ontem, dia 9/8, que, ainda que a situação da economia mundial se deteriore mais, a instituição não vai voltar a aumentar o ritmo dos financiamentos. A providência foi adotada pelo Banco do Brasil durante a crise de 2008 como forma de manter o consumo interno aquecido. "Essa crise, que diz mais respeito a governos e a ajustes fiscais, não deve passar pelo financiamento, como em 2008", disse Bedine. O Banco do Brasil teve lucro líquido de R$ 6,262 bilhões no primeiro semestre, com expansão de 23,4% em relação a igual período do ano passado, seu recorde para o período.Ainda assim, o resultado ficou abaixo do apresentado pelo Itaú, que teve lucro R$ 7,133 bilhões no mesmo período. No segundo trimestre, o lucro do Banco do Brasil (R$ 3,33 bilhões) aumentou 22,2% em 12 meses e 13,6% na comparação com o primeiro trimestre. Para o presidente do Banco do Brasil, a instituição deve seguir com sua tradicional política de cautela em relação ao crédito. "Vamos manter uma postura mais conservadora. Esperamos que a inadimplência não tenha solavancos e permaneça na casa dos 2%", disse Bendine. A carteira de crédito do banco, que contempla garantias prestadas e os títulos e valores mobiliários privados, alcançou R$ 421,3 bilhões em junho, o que representa crescimento de 20,2% em um ano. (Agência Folha)


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INDÚSTRIA


Nova Iorque / EUA
Apple supera Exxon e se torna a mais valiosa por instantes
A tormenta de ações por conta da crise fez a Apple superar, por alguns instantes, a petroleira Exxon Mobil e se tornar a companhia mais valiosa do mundo durante as negociações de ontem, dia 9/8. O valor de mercado da gigante tecnológica chegou a US$ 341,5 bilhões e bateu o valor da Exxon (US$ 341,4 bilhões) apesar da companhia ter receitas quatro vezes menor do que as da petroleira. A Exxon retomou a liderança à medida em que suas ações se valorizaram e as da Apple registravam perdas. Às 14h50 (horário de Brasília), o valor da empresa de Steve Jobs caiu para US$ 338,8 bilhões e o da petroleira foi a US$ 339,3 bilhões. A marca atingida pela Apple nesta terça-feira ameaçou, ainda que por alguns instantes, a trajetória de mais de cinco anos da Exxon na liderança. A Apple se juntou, assim, a um pequeno grupo de companhias que costumam figurar o topo do índice de ações americano S&P 500, como General Electric, General Motors, IBM, Microsoft e AT&T. Na expectativa de lançamento da nova versão do iPhone, a Apple viu seu valor de mercado subir mais de US$ 20 bilhões desde julho. Na contramão, a Exxon perdeu mais de US$ 60 bilhões de valor de mercado no período, impulsionada pela instabilidade no preço do petróleo. (Agência Reuters)


Nova Iorque / EUA

Cargill permanece otimista com demanda global por alimentos
O tumulto nos mercados globais não está reduzindo a perspectiva da companhia norte-americana de agronegócios Cargill para a demanda global por commodities agrícolas, que espera ser forte, conforme reportagem do Wall Street Journal. "As pessoas não vão parar de comer", disse vice-presidente executivo e diretor financeiro Sergio Rial. "No longo prazo, não tenho preocupações" com a trajetória da demanda por commodities agrícolas, disse Rial. "Mas não vai ser linear."
Como outras companhias exportadoras do setor, a Cargill está se beneficiando da expansão das economias emergentes de classe média, como a China e a Índia. A maioria dos gastos recentes da Cargill ocorreu fora dos Estados Unidos, com esforços para melhorar seu alcance em economias emergentes. Entre outras coisas, a Cargill comprou um porto no rio chinês de Yangtze, para trabalhar com oleaginosas, e expandiu uma fábrica em Pinghu, para produzir adoçante de milho.
No entanto, Rial comentou que o debate sobre a dívida dos Estados Unidos e a perda de credibilidade do país "não estão ajudando" o cenário econômico. A Cargill, que tem capital fechado e é conhecida por fazer aquisições quando a economia assusta os concorrentes, ainda tem muito poder de fogo. A empresa melhorou seu balanço em maio, pagando dívidas depois da venda de sua participação majoritária na companhia de fertilizantes Mosaic. "Teremos de ver o que o mundo nos trás", disse Rial, que não explicou qual é a estratégia de aquisições da Cargill, a não ser que a "presença na Ásia certamente vai crescer". A companhia, sediada em Minneapolis, registrou receita de US$ 119,5 bilhões no ano fiscal 2011. No quarto trimestre, encerrado em 31 de maio, o lucro totalizou US$ 404 milhões, queda de 7% ante os US$ 435 milhões obtidos no mesmo momento de 2010. (Agência Dow Jones)

Belo Horizonte / MG
AngloGold deve investir mais R$ 2,24 bilhões
A mineradora de ouro sul-africana AngloGold Ashanti firmou ontem, dia 9/8, protocolo de intenções com o governo de Minas Gerais para investimento de R$ 2,24 bilhões na implantação das minas Lamego, em Sabará, na região metropolitana de Belo Horizonte, e Córrego do Sítio, em Santa Bárbara, na região central do Estado. O objetivo é a produção de ouro para exportação e de ácido sulfúrico, usado em fertilizantes, para comercialização no mercado interno.
O protocolo de intenções foi assinado no fim da tarde desta terça-feira, entre o presidente da empresa no Brasil, Hélcio Guerra, e o governador Antonio Anastasia (PSDB). Nenhum dos dois falou com a imprensa após a cerimônia. Do total do investimento, R$ 160 milhões serão para a mina Lamego, cujo projeto foi iniciado em 2009. Os recursos serão usados para compra de equipamentos e em infraestrutura. O objetivo é a produção de 1,5 tonelada de ouro e 20 mil toneladas de ácido sulfúrico por ano. A previsão é de que a mina alcance sua capacidade de operação no fim deste ano.
Já a mina Córrego do Sítio receberá R$ 2,07 bilhões para preparo de infraestrutura de solo e superfície, compra de equipamentos e reforma da unidade metalúrgica que pertencia à empresa São Bento Mineração, adquirida pela AngloGold para beneficiamento do ouro. A previsão é de que a mina produza até 4,1 toneladas do metal por ano, mas não foi divulgado o prazo para os investimentos. Juntos, segundo o governo mineiro, os projetos vão gerar 1,4 mil empregos diretos e 1,3 mil indiretos. A empresa já está investindo R$ 1,9 bilhão na expansão da mina de Cuiabá, em Sabará, e na planta metalúrgica de Queiroz, em Nova Lima, também na região metropolitana da capital, onde está a sede da AngloGold no Brasil. Atualmente, a empresa extrai cerca de 13 toneladas por ano de ouro em Minas Gerais e em Goiás, onde atua por meio da Mineração Serra Grande, joint venture formada com a canadense Kinross Gold Corporation.

São Paulo / SP
MRV encerra 2ᵒ trimestre com lucro 26% maior, em R$ 190 milhões
A construtora e incorporadora MRV Engenharia fechou o segundo trimestre com um aumento anual de 26,1% no lucro líquido do segundo trimestre, que somou R$ 189,8 milhões, conforme dados divulgados ontem. O resultado ficou ligeiramente acima da média de seis previsões obtidas pela Reuters com analistas, que apontava lucro líquido de R$ 181,5 milhões para a empresa no período. De abril a junho, a companhia apurou Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 255,8 milhões de reais, 35,4% maior na comparação com o mesmo período do ano passado. A margem Ebitda, enquanto isso, caiu de 26,8% para 25,9%.
O recuo, segundo o vice-presidente financeiro da MRV, Leonardo Corrêa, foi decorrente sobretudo da base de comparação anual elevada. "O segundo trimestre de 2010 foi muito positivo... houve também um pequeno aumento em custos gerais e administrativos", disse ele, acrescentando estar "tranquilo" com o cumprimento da meta de encerrar 2011 com margem Ebitda entre 25% e 28%.
No segundo trimestre, a construtora viu seus lançamentos caírem 32,5% na relação anual e 28% sobre o primeiro trimestre, somando R$ 751 milhões. "O volume menor de lançamentos se deu em função de fatores como gestão da companhia e atrasos no processo de legalização", afirmou Corrêa, que garantiu um aumento do ritmo de lançamentos na segunda metade do ano. "Também vemos volume maior de vendas... Estamos confortáveis com a meta de execução", acrescentou.
As vendas contratadas atingiram R$ 968,5 milhões nos três meses até junho, queda de 1,4% ante o mesmo intervalo em 2010, mas alta de 16,6% trimestre a trimestre. No semestre, as vendas alcançaram R$ 1,8 bilhão, mesmo volume acumulado de lançamentos. Com isso, a MRV cumpriu, até junho, 40% do ponto médio da meta de vendas para o fechado de 2011, estimadas entre R$ 4,3 bilhões e R$ 4,7 bilhões. Já a receita líquida cresceu 40,2%, para R$ 988,4 milhões.
A MRV apurou velocidade de vendas - medida pela relação de venda sobre oferta - de 25% no trimestre passado, aumento de 4 pontos percentuais. A companhia informou ainda que fechou junho com um banco de terrenos com potencial para lançamentos da ordem de 16,3 bilhões de reais, expansão de 15,6% sobre o final de março e de 43,9% ano a ano, sendo que 58% dos terrenos adicionados no trimestre foram adquiridos via permuta, sem necessidade de queima de caixa. "O banco de terrenos vai continuar tendo crescimento (no segundo semestre), mas será mais módico", disse Corrêa. Segundo o executivo, nos seis primeiros meses do ano, a MRV concluiu 11.190 unidades. (Agência Reuters)

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AGROBUSINESS


Da redação – Brasília / DF

Agricultura será o pilar do Brasil na crise
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, apresentou ontem, dia 9/8, dados do Estudo da Conab - Companhia Nacional de Abastecimento - que confirmam o recorde na produção de grãos. “O papel da agricultura e pecuária ganha ainda mais importância e força diante da crise econômica internacional que está começando”, afirmou Rossi. A safra de grãos 2010/2011 deve chegar a 161,5 milhões de toneladas, de acordo com o 11º levantamento realizado pela Conab e divulgado ontem, em Brasília. Para Wagner Rossi, os efeitos da instabilidade da economia mundial, que reduz a demanda, são menores nos produtos destinados à alimentação do que em outras commodities. “A alimentação é uma necessidade, então, é a ultima coisa a ser cortada. Isso coloca o Brasil em uma situação especial, já que somos um grande produtor. Há um decréscimo natural, por isso, a agricultura e pecuária são importantes para dar firmeza à economia mundial”, explicou o ministro.
Wagner Rossi disse que não espera uma elevação nos preços das commodities e sim uma diminuição, já que a inflação dos alimentos na China foi muito alta. ”Com isso, a China deve começar a tomar medidas que irão forçar o preço internacional para baixo, porém, isso não deve afetar o Brasil. A demanda por alimentos continuará grande, mas os preços médios devem ter uma variação para menos. Mesmo assim a agricultura será o grande esteio do Brasil para enfrentar as possíveis dificuldades mundiais”, afirmou Rossi.
O levantamento da Conab mostrou também que as perdas com a geada, em especial no Paraná, superaram 1 milhão de toneladas, mas a recuperação em outras áreas permitiu que o impacto na produção total fosse de apenas 500 mil toneladas em relação à safra anterior. “Detectamos efeitos das geadas do mês passado, em especial nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo e nas culturas do milho e trigo, mas no geral houve uma compensação porque em outras áreas houve um aumento de produção”, concluiu. (Fonte: Assessoria de Imprensa do Mapa)

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SETOR AUTOMOTIVO

Stuttgart / Alemanha
Mercedes anuncia parceiros em Minas para fabricar caminhões
Depois de interromper a produção de carros e anunciar a primeira remodelação completa de uma fábrica de automóveis para outra de caminhões, a Mercedes-Benz divulgou, em Wöerth, Alemanha, o nome de três fornecedores em Minas Gerais. O projeto tenta reaproveitar a fábrica de Juiz de Fora/MG para buscar a liderança do crescente mercado brasileiro de caminhões. A produção começará em janeiro. A direção brasileira da marca anunciou acordos com a Maxion (que montará o chassi), a Randon (que fornecerá kits periféricos do motor) e a Seeber (que entregará peças de plástico). As três farão partes do projeto para produção em Minas de dois caminhões: o Accelo (caminhão leve para volumes entre 7 e 9 toneladas), hoje montado em São Bernardo do Campo/SP, e o Actros (caminhão pesado), hoje montado na Alemanha. Em 2010, a Mercedes-Benz decidiu encerrar, pela segunda vez, a produção de automóveis em Minas Gerais, unidade onde estava concentrada a estratégia de montagem de carros de luxo no Brasil. Para aproveitar uma unidade industrial de 176 mil metros quadrados de área construída, o grupo decidiu remodelar a fábrica inteira. O plano vai consumir 200 milhões de euros para a montagem de 15 mil caminhões por ano. (Agência Folha)
Recife / PE
Crise não muda planos da Fiat para nova fábrica
O presidente da Fiat para a América Latina, Cleodorvino Belini, afirmou ontem, dia 9/8, em Recife/PE, que a crise econômica internacional não vai alterar os planos da montadora para a instalação da sua nova fábrica, a ser construída em Goiana (65 km ao norte de Recife). "Nós tivemos uma crise internacional em 2008 e, normalmente, as crises não afetam os investimentos por uma razão simples: elas são passageiras, e nós estamos falando de investimentos de longo prazo, para 2014", disse Belini. Segundo ele, a decisão de mudar o local da indústria, do complexo de Suape (60 km ao sul de Recife) para Goiana, até permitiu à Fiat ampliar, de R$ 3 bilhões para R$ 4 bilhões, a previsão de investimentos na nova fábrica. A capacidade de produção aumentou de 200 mil veículos por ano para 250 mil.
Em Suape, disse o executivo, a Fiat necessitaria de três áreas para implantar a fábrica, um parque de fornecedores, uma pista de testes e um campo de provas. Em Goiana, todo o projeto será erguido em apenas uma área contínua de 14 milhões de metros quadrados, a 80 metros do nível do mar. Para Belini, a solução para a crise passa nesse momento pelo mercado interno. "Nosso país tem um potencial de mercado interno muito grande, e o governo está justamente orientando, fortalecendo esse mercado para não sofrer os reflexos dessa crise externa", declarou.
A Fiat, de acordo com ele, ainda não avaliou qual será o impacto da redução do IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados - para as montadoras anunciada recentemente pelo governo federal, mas disse que a medida é diferente da adotada na crise internacional de 2008 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva."É difícil avaliar esse impacto, porque ela [a redução do IPI para as montadoras] não é uma medida que traz algo ao consumidor", afirmou. "Ela é benéfica para estimular a inovação, a pesquisa, a inteligência automotiva, que são fatores chaves para dar competitividade." Em 2008, comparou o Belini, o "incentivo foi para o mercado" e, hoje, é "voltado ao desenvolvimento tecnológico do país". A montadora, segundo ele, já está contratando máquinas e equipamentos para a nova fábrica, e a previsão é de que a linha de produção entre em operação em março de 2014. A expectativa é de que o empreendimento gere cerca de 3.500 empregos diretos.

São Paulo / SP
Montadoras iniciam venda de carro de corrida no Brasil
Mitsubishi e Mercedes-Benz são duas marcas que já comercializam no Brasil carros preparados exclusivamente para competições automobilísticas, ainda que em lotes limitados. Da picape L200 Tríton SR, apresentada nesta terça-feira, serão apenas dez unidades até o final do ano, informa a montadora de origem japonesa. Desenvolvida para disputar ralis de velocidade, a Mitsubishi, que parte de R$ 225 mil (o dobro do preço da L200 Triton de rua), traz suspensão reforçada, cabine com "gaiola" de proteção aos ocupantes e carroceria de fibra de carbono (opcional). A potência do motor "flex" pode variar de 260 cv a mais de 300 cv, dependendo da configuração. Já a versão Grand Challenge do sedã Mercedes C250 CGi (R$ 190 mil) traz estrutura em aço cromo molibdênio para poder correr em autódromos, seguindo as especificações de segurança da FIA - Federação Internacional de Automobilismo. Tanto que seus pneus especiais e sua suspensão rebaixada não o deixam transpor lombadas ou valetas, por exemplo. Mas não é só isso que o impede de circular pelo trânsito. Como o modelo não atende as especificações de um legítimo automóvel de rua, não pode ser emplacado. "Cinto de segurança, banco e até freio são diferentes", aponta o piloto Cesare Marrucci. Outras marcas também possuem versões de competições de seus carros mais nervosos, porém, não os vende ao consumidor. Quem quiser correr num Porsche 911 GT3 Cup ou num Míni Cooper JCW "Racing" terá que alugá-lo. Competir as oito etapas do Míni Challenge Cup, por exemplo, sai por a partir de R$ 200 mil. Isso se o veículo terminar a prova sem nenhuma avaria. Ou seja, uma missão mais complicada do que vencer o campeonato.

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SERVIÇOS & VAREJO


Da redação – São Paulo / SP

BR Malls compra shoppings no Paraná por quase R$ 800 milhões
A BR Malls anunciou a compra de 70% do capital da Alvear Participações, que detém participação em quatro shopping centers no Paraná. O investimento de R$ 791,7 milhões contempla a compra dos shoppings Catuaí Londrina e Catuaí Maringá, do projeto do shopping Londrina Norte (com inauguração prevista para outubro de 2012) e de 97% do terreno para a construção do Catuaí Cascavel, que deve ser inaugurado em novembro de 2013. A transação também inclui terrenos com potencial para construção de 772,6 mil metros quadrados. A BR Malls ficará responsável pela administração e comercialização dos quatro shoppings adquiridos. Com isso, a empresa passa a contar com 43 empreendimentos em seu portfólio.

Da redação – São Paulo / SP
Controladora do Bob’s cresce quase 20% no trimestre
A Brazil Fast Food Corporation (BFFC), controladora da rede de fast food Bob’s, entre outros negócios, disse que suas vendas tiveram no segundo trimestre um crescimento de 19,8%, para R$ 207,9 milhões, enquanto os lucros avançaram 7,6% na comparação anual, para R$ 51 milhões. O resultado líquido da empresa foi de R$ 3,3 milhões, contra apenas R$ 0,3 milhão um ano antes. A BFFC fechou o trimestre com um total de 805 pontos de venda com as marcas Bob’s, KFC, Pizza Hut e Doggis, 70 lojas mais que há um ano.

Nova Iorque / EUA
SanDisk instala vending machine de pen drives e cartões de memória
A SanDisk, maior empresa de cartões de memória flash do mundo, instalou sua primeira vending machine com pen drives e cartões de memória para câmeras e celulares no Brasil. A SanDisk Machine foi instalada ontem na Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), em São Paulo, aproveitando a volta às aulas. A máquina oferece aos alunos pen drives e cartões de memória para celular de 2 GB a 8 GB. Os estudantes que adquirirem os pen drives SanDisk na universidade serão beneficiados com até 2 GB de memória online. (Agência EFE)

Da redação – Porto Alegre / RS
Nova lei estimula o empreendedorismo mas cria obstáculos
Uma recente alteração no Código Civil Brasileiro divide os patrimônios físicos e jurídicos nas sociedades. É o que determina a lei 12.441, publicada em 12/7 deste ano. Ela cria a Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI), uma inovação no conceito de empresa individual que passa a vigorar a partir de janeiro de 2012.
A Lei separa o patrimônio pessoal do jurídico. Ou seja, as dívidas pessoais do empresário não terão relação com as dívidas contraídas pela empresa. Por outro lado a nova lei elevou substancialmente o valor da integralização do capital social, que não poderá ser inferior a 100 vezes o maior salário mínimo vigente no país. O que hoje representa cerca de R$ 55 mil. “A nova lei é positiva”, diz Márcia Lunardi Flores, do escritório Stifelman Advogados. Mas ela faz uma ressalva: “Ao mesmo tempo em que o Código Civil, tanto na forma anterior como na atual, busca combater a informalidade e estimular o empreendedorismo, a exigência de um capital integralizado alto pode trazer obstáculos, pois são valores distantes da realidade da maioria dessas pessoas”.
Mas a advogada lembra que as novas regras também contribuem para assegurar um mínimo de idoneidade às empresas, evitando a distorção da autonomia da pessoa jurídica. “A Empresa Individual de Responsabilidade Limitada ajuda a eliminar sócios “figurativos” e a evitar os chamados contratos de fachada, incentivando a criação de novas empresas e contribuindo para o incremento da economia”. (Fonte: Matrix Soluções em Comunicação)



Da redação – Porto Alegre / RS

Compujob garante melhor preço do Brasil na semana dos pais
A Compujob, especialista em soluções tecnológicas, preparou um presente para os pais: o melhor preço em notebooks, netbooks e computadores do Brasil. Até o dia 14/8, a marca cobre qualquer orçamento da concorrência. A meta é um crescimento de 70% nas vendas no período. O Mega Feirão Dia dos Pais traz netbooks a partir R$ 599 e computadores a partir R$ 499. O valor atribuído foi designado a partir de uma pesquisa comparativa da empresa, que constatou o preço como sendo o menor para as máquinas em qualquer estabelecimento em território nacional. A ação ocorre de 10/8 a 14/8, das 10h às 22h, nas lojas dos Shoppings Iguatemi, Total, Rua da Praia e Barra Shopping Sul. E no sábado das, 9h às 15h, ganha forma no Centro Tecnológico da Compujob, na Av. Ceará, 1859. Também está disponível para outros Estados em www.compujob.com.br. (Fonte: Assessoria Fabulosa Ideia)


Da redação – Porto Alegre / RS
Cliente Vivo tem mais descontos e vantagens
A parceria entre a Vivo, a Elétrica São Pedro de Porto Alegre resultou em muitas vantagens para os clientes Vivo, que ganham 25% de desconto em produtos de iluminação decorativa, como lustres e luminárias, da linha Mantra. Para receber o desconto o cliente terá que se identificar apresentando conta do celular ou internet, da operadora nominal ao mesmo ou o chip em uso no aparelho. As variedades de modelos dos produtos podem ser conferidas na loja, que fica na Avenida São Pedro 1.211, Porto Alegre RS. (Fonte: Assessoria Comunicação Corporativa Regional Sul da Vivo)


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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - Brasília/DF e São Paulo/SP

Importações brasileiras de trigo acima das 500 mil toneladas em julho
Seguindo uma coerência sobre aquilo que temos comentado, muitos moinhos pequenos e médios paulistas, bem como os moinhos do Nordeste se abasteceram parcialmente neste mês de julho, em um primeiro momento, somando estas importações aos contratos antecipados de fornecimento, justamente no período em que o produto nacional se torna mais escasso.
De acordo com os dados de importação, neste mês de julho foram trazidas 537,682 mil toneladas, valor 6,12% abaixo da média dos últimos cinco anos para o mês de julho. Este volume é 6,58% superior ao mesmo mês do ano passado. No total das importações, desde o início do ano, temos 3,406 milhões de toneladas, contra uma média dos últimos 5 anos de 3,911 milhões de toneladas, denotando assim uma redução de 12,9% em relação a esta média, em seguindo o valor médio mensal até então que é de 486 mil toneladas este ano, teríamos em dezembro o total de 5,832 milhões de toneladas importadas.
Observando-se os Estados que se destacaram separadamente este mês, temos o Estado do Ceará que importou 127,355 mil toneladas, a Bahia 80 mil toneladas e Pernambuco 57,902 mil toneladas e Alagoas 8,774 mil toneladas. A região Nordeste como um todo recebeu 72% do volume total trazido. No Sudeste: Rio de Janeiro 51,25 mil toneladas; Minas Gerais 22,5 mil toneladas e São Paulo 103,477 mil toneladas, somados contabilizam mais 32,9% do total trazido ao país. Os estados do Sul somados totalizaram apenas 16,13 mil toneladas, um valor 73% menor do que os 59,57 mil toneladas do ano passado.
O ritmo de importações, comparado ao ano passado foi menor com exceção aos estados do Nordeste, uma vez que mesmo São Paulo que recebeu 103,477 mil toneladas em julho deste ano havia recebido 149,941 mil toneladas no ano passado. Sendo esta diminuição segundo agentes de mercado consultados, fruto da baixa atividade de moagem desde abril em função da queda de preços das farinhas de trigo. Acredita-se que estes valores de importação só não foram menores, pela queda dos preços argentinos postos no Sudeste que favoreceram as compras spot por parte de moinhos pouco abastecidos, o restante se deu em função de contratos previamente negociados.
Com relação à origem deste montante, a Argentina responde por 89,08 %, seguido pelos Estados Unidos que há muito não realizavam vendas, que contabilizaram 3,96%, Uruguai 3,76% e Paraguai 3,18%. A diminuição de preços do trigo americano foi o principal responsável pelas quedas de preços FOB argentinos, que atualmente trabalham em cima da paridade sobretudo para o Nordeste para estipular seus preços de venda. O que pode ser notado no destino das exportações americanas de trigo para o Brasil, contabilizadas metade para o Ceará e metade para Pernambuco.


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TI, WEB & e-COMMERCE


São Francisco / EUA
Facebook lança o aplicativo Facebook Messenger
A Facebook lançou ontem, dia 9/8, o Facebook Messenger, um aplicativo para iPhone e Android que possibilita o usuário trocar mensagens e textos em tempo real através da rede social. O aplicativo, que já está disponível no Android Market e também na iOS App Store, é resultado direto da compra da Beluga em março desse ano. De acordo com o site Mashable, o Facebook Messenger é o primeiro aplicativo que a empresa desenvolveu e lançou fora do aplicativo oficial do Facebook.
Segundo o blog oficial da empresa, o software é simples e uma vez que os usuários entram no Messenger com seu login e senha do Facebook, são redirecionados para uma tela com todas as conversas e mensagens recentes da rede social. Os usuários também podem acessar conversas antigas ou criar uma nova. As mensagens também podem ser enviadas através do Facebook Messenger ou por SMS. O aplicativo também permite que os usuários mandem fotos para seus amigos e iniciem conversas em grupo. O site Mashable destaca como um dos elementos chave do aplicativo seu sistema de alertas. O usuário pode escolher receber um alerta quando chegar mensagens novas ou então, desativar o sistema. Ele também poderá atrasar os alertas em uma hora ou até às oito da manhã do dia seguinte.



Da redação – São Paulo / SP
Saveme.com.br completa um ano com 4 milhões de visitas mensais
Em 2010, o Grupo Buscapé adquiriu o ZipMe e rebatizou-o como SaveMe, site que reúne ofertas disponíveis nos sites de compras coletivas e clubes de compra. Só no Brasil, são mais de 2000 sites do gênero. Atualmente, cerca de 5.000 ofertas são apresentadas no Saveme.com.br, que conta com 4 milhões de visitas mensais e um tempo de navegação média de sete minutos. Conta com cerca de 600 clientes, entre sites de compras coletivas e clubes de compra, com presença em mais de 50 cidades do Brasil e também em outros países da América do Sul, como Argentina, Chile, Colômbia e México.



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MERCADO DE LUXO

Presentes para os Dias dos Pais
A Neutrolab oferece alguns incríveis presentes para seu pai neste fim de semana.
Louis XIII - Um dos Cognacs mais sofisticados e prestigiados, o Louis XIII de Rémy Martin vem em um decanter esculpido em cristal Baccarat. A bebida passa por um processo de envelhecimento que varia de 40 a 100 anos. Seu preço é de R$9.5 mil. (LEIA +)


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MÍDIA e MKT


Los Angeles / EUA
Puxado por publicidade, resultado da Disney surpreende o mercado
A Walt Disney divulgou ONTEM, DIA 9/8, 0 balanço trimestral com faturamento e lucro superiores ao que o mercado esperava, graças a uma forte contribuição da publicidade nos seus canais a cabo. Depois do fechamento do pregão de Nova York, as ações da gigante do entretenimento estavam em alta de 3%, cotadas a US$ 35,75. A Disney controla, entre outros, as redes ESPN e ABC, um estúdio de TV e parques temáticos, além de faturar com o licenciamento de produtos. (LEIA +)






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