Edição 530 | Ano IV

Brasília / DF
Reservas internacionais brasileiras cresceram US$ 10,4 bilhões
As reservas internacionais tiveram um aumento de US$ 10,4 bilhões em julho em relação ao mês anterior, segundo o Banco Central. Esse é o segundo maior crescimento no ano, atrás apenas do aumento de US$ 10,9 bilhões em abril. Consideradas um seguro contra crises externas, as reservas estão hoje em US$ 346 bilhões. O valor é quase 70% maior que o verificado em setembro de 2008, quando o BC teve de usar parte desses recursos para segurar a alta do dólar na época.
A elevação das reservas se deve, principalmente, às compras de dólares do BC, que precisa enxugar o aumento da oferta de moeda estrangeira no mercado para evitar uma queda ainda maior do dólar. É influenciada também pela rentabilidade da aplicação desses recursos, que só é divulgada pela instituição anualmente.
A desvalorização do dólar e os juros baixos pagos fora do país fizeram com que essa rentabilidade caísse nos últimos anos. O Brasil está entre as seis economias com as maiores reservas em dólar, segundo dados do FMI - Fundo Monetário Internacional. Quase dois terços desses recursos estão aplicados em títulos da dívida norte-americana. Apenas China, Japão e Reino Unido possuem aplicações maiores.

Brasília / DF
Tombini diz que País está preparado para piora da crise
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou ontem, dia 1/8, que o Brasil está preparado para um agravamento da situação da economia de países como os EUA e da zona do euro. Tombini citou apenas de forma passageira a questão do limite de endividamento dos EUA, que será votado pelo Congresso norte-americano, e ressaltou o cenário "cada vez mais complexo" da maior economia mundial, com "crescimento sistematicamente revisado para baixo".
Tombini também citou a crise da dívida que atinge países europeus e avaliou que a situação pode ser agravar. Mas salientou que "por mais que a situação global ainda se prolongue, não é permanente". "A economia do Brasil está preparada para um agudização do cenário internacional", afirmou, em palestra a empresários na sede da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg).
E citou como principais fatores para esse preparo a reversão das medidas tomadas para amenizar os efeitos da crise financeira de 2008, a robustez do mercado interno e o sistema de câmbio flutuante capaz de absorver choques externos. Segundo Tombini, as medidas adotadas para redução da queda do dólar e as reservas brasileiras em moeda estrangeira dão ao País "capacidade de prover liquidez em momento de maior estresse da economia global". (Agência Estado)

Da redação – São Paulo / SP
Risco Brasil fecha estável, aos 157 pontos
Considerado um dos principais termômetros da confiança dos investidores, o índice EMBI+ do Brasil, calculado pelo Banco JP Morgan Chase, encerrou ontem, dia 1/8, estável, aos 157 pontos, mesma pontuação marcada na sexta-feira, dia 5/8.
Sobre o EMBI+ Brasil - O Emerging Markets Bond Index - Brasil é um índice que reflete o comportamento dos títulos da dívida externa brasileira. Corresponde à média ponderada dos prêmios pagos por esses títulos em relação a papéis de prazo equivalente do Tesouro dos Estados Unidos, tido como o país mais solvente do mundo, de risco praticamente nulo.

- O indicador mensura o excedente que se paga em relação à rentabilidade garantida pelos bônus do governo norte-americano. Significa dizer que, a cada 100 pontos expressos pelo risco Brasil, os títulos do país pagam uma sobretaxa de 1% sobre os papéis dos EUA.

- Basicamente, o mercado usa o EMBI+ para medir a capacidade de um país honrar os seus compromissos financeiros. A interpretação dos investidores é de que quanto maior a pontuação do indicador de risco, mais perigoso fica aplicar no país. Assim, para atrair capital estrangeiro, o governo tido como " arriscado" deve oferecer altas taxas de juros para convencer os investidores externos a financiar sua dívida - ao que se chama prêmio pelo risco.

Nova Iorque / EUA
AT&T vende participação na mexicana TelMex por 1,37 bilhão
A empresa de telefonia americana, AT&T, anunciou nesta segunda-feira a venda, por 1,37 bilhão de dólares, de sua participação em sua homóloga mexicana TelMex (Teléfonos de México). (Agence France Presse / AFP)

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação – São Paulo / SP
IPC-S cai na última semana de julho
O IPC-S de 31 de julho de 2011 apresentou variação de -0,04%, 0,07 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada na última divulgação. Com este resultado, o indicador acumula alta de 3,75% no ano e 6,58%, em 12 meses.
Nesta apuração, as principais contribuições para o acréscimo da taxa do índice partiram dos grupos: Alimentação (-0,88% para -0,67%) e Transportes (0,14% para 0,33%). Nestas classes de despesa, destacam-se os itens: frutas (-4,18% para -1,99%) e gasolina (-0,23% para 0,38%), nesta ordem.

Também registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Vestuário (0,38% para 0,42%) e Despesas Diversas (0,02% para 0,06%). Para estas classes de despesa, vale mencionar o comportamento dos itens: roupas (0,13% para 0,36%) e alimento para animais domésticos (1,68% para 1,79%), respectivamente. 
Em contrapartida, os grupos Educação, Leitura e Recreação (-0,16% para -0,23%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,35% para 0,31%) e Habitação (0,28% para 0,26%) registraram decréscimos em suas taxas de variação. As principais influências para este movimento partiram dos itens: passagem aérea (-9,14% para -13,09%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,04% para -0,17%) e material para limpeza (0,97% para 0,92%), respectivamente. A próxima apuração do IPC-S, com dados coletados até o dia 07.08.2011, será divulgada no dia 08.08.2011. (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

Da redação – São Paulo / SP
Confiança da indústria tem sétima queda consecutiva
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getulio Vargas caiu 2,0% entre junho e julho de 2011, ao passar de 107,1 para 105,0 pontos, com ajuste sazonal. Após a sétima queda consecutiva, o índice atinge o menor nível desde setembro de 2009 (103,6 pontos), aproximando-se da média de 104,0 pontos desde 2003.

A diminuição da confiança em julho foi influenciada pela piora das expectativas em relação aos meses seguintes. O Índice de Expectativas (IE) recuou 3,7%, para 102,6 pontos, situando-se abaixo da média histórica de 103,0 pontos pela primeira vez desde agosto de 2009. O nível médio do indicador representa o limite entre expectativas consideradas otimistas e pessimistas na pesquisa. O Índice da Situação Atual (ISA) caiu ligeiramente (-0,3%), para 107,4 pontos, o menor patamar desde outubro de 2009 (105,1).

Enquanto as avaliações em relação ao nível de demanda e à situação atual dos negócios melhoraram ligeiramente em julho, os estoques industriais aumentaram pelo segundo mês consecutivo. A proporção de empresas avaliando o nível de estoques como excessivo aumentou de 5,3% para 6,6% entre junho e julho, enquanto a parcela de empresas que o consideram insuficiente diminuiu de 3,3% para 2,2%. O resultado mostra uma situação relativamente equilibrada em termos históricos, mas a diferença de 4,4 pontos percentuais entre os dois extremos é a maior desde julho de 2009 (5,6 p.p.)

Entre os quesitos integrantes do IE, destacam-se as expectativas menos favoráveis para o emprego industrial. Das 1.174 empresas consultadas, 23,7% preveem ampliar o contingente de mão-de-obra no terceiro trimestre do ano (o menor ímpeto de contratações desde agosto de 2009), e 9,9%, diminui-lo. Em junho, estes percentuais haviam sido de 30,2% e 11,3%, respectivamente.

Entre junho e julho, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) caiu de 84,3% para 84,1%, o menor desde fevereiro de 2010 (84,0%). O indicador atual está 1,0 ponto percentual (p.p.) abaixo do de julho do ano passado, mas ainda 0,8 p.p. acima da média desde 2003. (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE – Abertura das Bolsas Asiáticas:

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia têm baixa após indicadores dos EUA
Os indicadores fracos sobre a atividade industrial dos EUA e de outras partes do mundo reacenderam as preocupações com a recuperação econômica global, prejudicando as ações dos exportadores asiáticos e derrubando as bolsas da região. O temor de um rebaixamento do rating de crédito dos EUA contribuiu para o pessimismo.
- Em Hong Kong, o declínio foi liderado pelas ações dos bancos chineses. O índice Hang Seng baixou 1,07% e fechou aos 22.421,46 pontos.
- Na China, o índice Xangai Composto recuou 0,91% e terminou aos 2.679,26 pontos. O índice Shenzhen Composto baixou 0,33% e encerrou aos 1.179,99 pontos. O yuan caiu diante do dólar depois que o banco central chinês conduziu sua divisa para baixo, diante dos ganhos da moeda norte-americana no exterior. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,4382 yuans, de 6,4340 yuans do final da segunda-feira. O Banco do Povo da China (PBOC, banco central) fixou a taxa de paridade central em 6,4419 yuans por dólar, acima dos 6,4399 yuans por dólar de segunda-feira.
- Em Taiwan, o índice Taiwan Weighted da Bolsa de Taipé declinou 1,34% e fechou aos 8.584,72 pontos.
- A Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, registrou sua maior queda porcentual desde 23 de maio, com o índice Kospi perdendo 2,35%, terminando aos 2.121,27 pontos.
- Em um pregão nervoso, a Bolsa de Sydney, na Austrália, devolveu quase todo o ganho obtido na segunda-feira. O índice S&P/ASX 200 baixou 1,43% e encerrou aos 4.433,6 pontos.
- Na Bolsa de Manila, nas Filipinas, o índice PSE Composto chegou a atingir a maior pontuação intraday da história, mas sofreu recuo de 0,20%, fechando aos 4.541,23 pontos.
- A Bolsa de Cingapura terminou em baixa, em meio aos fracos desempenhos dos mercados regionais. O índice Straits Times caiu 1,2% e fechou aos 3.177,09 pontos, acompanhando Wall Street.
- O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, recuou 0,7% e fechou aos 4.177,84 pontos, acompanhando as perdas nos mercados regionais, com renovadas preocupações sobre as perspectivas do crescimento econômico global pesando sobre o sentimento.
- O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, perdeu 0,4% e fechou aos 1.139,61 pontos, na esteira das baixas nos demais mercados regionais.
- O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, cedeu 0,2% e fechou aos 1.554,85 pontos, pressionado pelas perdas nos mercados regionais. 


ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa fecha em queda de 0,49% com dados ruins nos EUA
Depois de começar o dia de ontem em alta, a Bovespa cedeu às pressões dos mercados internacionais e fechou a segunda-feira, dia 1/8, com desvalorização. Dados ruins sobre a atividade industrial nos Estados Unidos se sobrepuseram à animação dos investidores com o anúncio, no domingo, de um acordo para elevar o teto da dívida norte-americana, gerando perdas nas Bolsas da Europa e EUA.
- O Ibovespa teve caiu 0,49%, atingindo os 58.535 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 5,2 bilhões.
- O dólar comercial foi negociado por R$ 1,563, em um acréscimo de 0,57% no dia.
ANÁLISE 1 - A atividade ida indústria norte-americana atingiu em julho o pior nível desde o fim oficial da recessão no país, em meados de 2009. Segundo o ISM (instituto dos fornecedores americanos), um grupo privado que calcula o indicador, a atividade manufatureira americana caiu de 55,3 pontos em junho para 50,9 pontos em julho. No início deste ano, o indicador chegou a 60 pontos por quatro meses seguidos.O indicador levantou novamente preocupações sobre o ritmo de crescimento da economia do país. Na semana passado, o Departamento de Comércio revelou que o crescimento do PIB dos EUA foi de 1,3% no segundo trimestre deste ano, ante expectativas de 1,8% de boa parte dos analistas do mercado. O aumento do PIB no primeiro trimestre foi revisto para baixo: de 1,9% para 0,4%.Osmar Camilo, analista-chefe da Socopa Corretora, afirma que a indicação de que as notas de crédito da Espanha e da Itália pudessem ter rebaixamento também acabou prejudicando o mercado hoje.
ANÁLISE 2 - Além disso, os investidores ainda operaram com cautela à espera da votação do acordo entre republicanos e democratas para elevar o teto da dívida dos EUA (hoje em US$ 14,3 trilhões) no Congresso. O país atingiu seu limite de endividamento em maio, mas o governo usou manobras para garantir o pagamento das contas até hoje. Isso significa que qualquer solução tem que ser dada até esta data.A terça-feira deve ser um dia decisivo para os mercados financeiros. Para Camilo, caso o plano seja aprovado, a tendência é de repercussão positiva nos mercados, Em um segundo momento, porém, os investidores devem se concentrar nos detalhes do projeto, que inclui cortes de gastos nos próximos anos.
"A economia dos EUA está em recuperação e pode ser prejudicada pelos cortes de gastos', afirmou o analista. "Por outro lado, se o plano não for aprovado, a repercussão será bastante negativa."
INFLAÇÃO - No front doméstico, o boletim Focus, do Banco Central, mostrou que o mercado não alterou as previsões para a inflação oficial neste ano - o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) - mantida em 6,31%. Para 2012, a projeção de inflação teve leve alta, passando 5,28% na semana passada para 5,30% hoje.
Além disso, o Ministério do Desenvolvimento anunciou que a balança comercial brasileira registrou saldo positivo de US$ 3,135 bilhões em julho. Esse valor é 29,2% menor do que o registrado em junho, quando o superavit foi de US$ 4,430 bilhões. O saldo de julho ficou 133% acima do registrado no mesmo mês de 2010 (US$ 1,34 bilhão).


Nova Iorque / EUA
Acordo para elevar teto da dívida não segura Bolsas nos EUA
- O índice Dow Jones Industrial da Bolsa de Nova York fechou o pregão de ontem, dia 1/8, em baixa de 0,09%, aos 12.132,49 pontos.
- Já o indicador seletivo S&P 500 caiu 0,41% e ficou nos 1.286,94 pontos.
- Enquanto o índice composto do mercado Nasdaq retrocedeu 0,43%, encerrando aos 2.744,61 pontos.
ANÁLISE - O pregão nova-iorquino não pôde manter nem durante meia hora os avanços com os quais reagiu ao acordo obtido no domingo entre a Casa Branca e os líderes do Congresso para elevar o teto da dívida pública americana e evitar assim a moratória. Os investidores se decepcionaram com a notícia de que a atividade manufatureira dos Estados Unidos caiu em julho ao nível mais baixo em dois anos.
Entre as maiores baixas, estavam as ações de Merck (-2,02%), Home Depot (-1,95%), Pfizer (-1,24%) e Travelers (-0,94%). Já as altas foram lideradas pelos papéis de Caterpillar (1,95%), Verizon (1,64%), Chevron (1,31%) e Bank of America (1,03%).
Fora do Dow Jones, as ações da Peabody caíram 1,46%, enquanto as do banco HSBC subiram 1,62% após anunciar que cortará 30 mil vagas de emprego no mundo, apesar de ter registrado um aumento de 36,3% em seus lucros semestrais, muito acima que o esperado pelo mercado. Na bolsa eletrônica Nasdaq, as principais altas foram dos títulos de NVIDIA (5,35%), Apple (1,61%), eBay (0,81%) e Google (0,51%).


Londres / Inglaterra
Bolsas europeias fecham em queda por incertezas sobre acordo da dívida nos EUA
As principais bolsas europeias, lideradas por Milão e Madri, registraram ontem, dia 1/8, fortes perdas, afetadas pelo acordo da dívida americana, considerado insuficiente, e pelo indicadores ruins que avivam os temores sobre a saúde da maior economia mundial.
- O principal índice da Bolsa de Milão, o FTSE Mib, sofreu uma queda de 3,87%, a 17.720 pontos.
- O Ibex 35 da Bolsa de Madri também perdeu 3,24%, a 9.318,2 pontos.
O índice Footsie-100 dos principais papéis da Bolsa de Londres caiu 40,76 pontos, ou 0,70%, - a 5.774,43 pontos.
- O DAX da Bolsa de Frankfurt fechou o pregão também com uma queda de 2,86%, a 6.953,98 pontos.
- Já o CAC 40, principal índice da Bolsa de Paris, perdeu 2,27%, a 3.588,05 pontos.
ANÁLISE - Na noite de domingo o presidente americano, Barack Obama, anunciou que os líderes dos partidos Republicano e Democrata no Congresso haviam conseguido chegar a um acordopara aumentar o teto da dívida, o que refletiu positivamente na abertura dos mercados. Apesar da reação internacional positiva, os legisladores e o governo americanos avaliam com cautela o acordo entre republicanos e democratas para a redução do deficit em US$ 1 trilhão e a elevação do teto da dívida em US$ 2,4 trilhões nos próximos dez anos.
O acordo foi anunciado na noite de domingo pelo presidente Barack Obama, que lançou a responsabilidade de aprovar as medidas ao Congresso - um dia antes da data limite para o Orçamento americano e a ameaça de um calote das dívidas e ameaça de não pagamento dos benefícios sociais. A proposta, contudo, não é unânime entre a ala mais conservadora da direita e nem mesmo os aliados democratas de Obama.
A Bolsa de Tóquio ganhava 1,84% durante a sessão de ontem pouco após o anúncio americano. E os mercados americanos também registravam forte alta na noite de domingo nas transações eletrônicas do final da semana. Durante o pregão, porém, os principais índices desaceleraram ganhos e na tarde desta segunda-feira, o Nasdaq registrava alta de 1,07%.


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MERCADO FINANCEIRO


Da redação – São Paulo / SP
Lucro do Itaú atinge R$ 7,1 bilhões no 1º semestre e cresce 11,5%
O lucro líquido do Itaú Unibanco atingiu R$ 7,133 bilhões no primeiro semestre, com alta de 11,5% no confronto com igual período no ano passado. Já o ganho recorrente nesse intervalo ficou em R$ 6,955 bilhões, com crescimento de 7,6% no mesmo comparativo.
Considerando apenas o segundo trimestre (R$ 3,603 bilhões), houve acréscimo de 2,0% em relação aos três meses imediatamente anteriores e de 13,8% ante o mesmo período em 2010. Levando em conta o ganho recorrente (R$ 3,317 bilhões), houve redução de 8,8% e alta de 0,6%, respectivamente.
A carteira de crédito do banco, incluindo operações de avais e fianças, alcançou R$ 360,107 bilhões ao final de junho, com expansão de 4,4% em relação ao saldo no primeiro trimestre e de 22,3% ante o mesmo período do ano anterior. No segmento de pessoas físicas, os destaques no segundo trimestre foram as carteiras de crédito imobiliário e de crédito pessoal, com crescimentos de 18,4% e 12,8%, respectivamente.
Já no período de 12 meses, aparecem as carteiras de cartão de crédito, crédito pessoal e crédito imobiliário, com evoluções de 22,8%, 34,7% e 73,2%, respectivamente. O índice de inadimplência total, considerando apenas operações com atraso superior a 90 dias, atingiu 4,5% em junho, puxado pelo desempenho das micro e pequenas empresas, acima de março (4,2%) e levemente inferior ao resultado no mesmo mês no ano passado (4,6%).

São Paulo / SP
Brasil foi o terceiro país que mais contribuiu com o lucro global do HSBC
O HSBC no Brasil registrou lucro antes dos impostos de US$ 637 milhões no primeiro semestre, expansão de 33% ante o mesmo período de 2010. O país respondeu por 55% do resultado do banco na América Latina, que ficou em US$ 1,151 bilhão. Entre os 87 países onde o banco inglês atua, o Brasil foi o terceiro que mais contribuiu com o lucro global do grupo, segundo comunicado divulgado pelo HSBC. Por isso, o mercado brasileiro não fará parte da reestruturação global anunciada nesta segunda-feira e que prevê o corte de 30 mil funcionários até 2013.
No Brasil, segundo o comunicado vão ser contratados mil novos gerentes de relacionamento este ano para ampliar a presença do banco inglês no varejo local. No relatório que apresentou os resultados globais, o HSBC destaca que as operações no Brasil têm apresentado forte crescimento, principalmente no mercado de crédito e na área de seguros.
No financiamento habitacional, houve expansão de 93% na carteira na comparação do primeiro semestre de 2011 com o mesmo período do ano passado. Outras linhas ligadas ao crédito pessoal tiveram aumento de 21,6% na mesma base de comparação. Assim como os outros grandes bancos brasileiros, o HSBC também reporta que teve aumento das taxas de inadimplência, mas não revela o valor por país.
Na área de seguros, o banco destaca que aumentou o esforço de venda e conseguiu aumentar a comercialização de seguros ligados a crédito (que protegem contra inadimplência) e a produtos de vida. O banco anunciou hoje lucro total de US$ 11,5 bilhões, conforme as regras contábeis internacionais. O banco também informou que vai se focar em países com alto potencial de crescimento. (Agência Estado)

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INDÚSTRIA


São Paulo / SP

Cervejaria japonesa compra 50,45% da Schincariol
A Kirin, tradicional fabricante japonesa de cerveja e refrigerantes, comprou 50,45% da Schincariol, segunda maior cervejaria do Brasil, por R$ 3,95 bilhões. A operação foi fechada ontem, dia 1/8. Os sócios Adriano Schincariol, presidente da companhia brasileira, e seu irmão Alexandre Schincariol são os vendedores. O restante do capital (49,5%) continua nas mãos dos primos Gilberto e José Augusto Schincariol. "Essa aquisição vai realçar a estratégia internacional do grupo integrado de bebidas da Kirin, promovendo uma base sólida ascendente mercado brasileiro", afirma a empresa em comunicado. De acordo com a Kirin, o negócio deve ser consolidado no terceiro trimestre. Com sede em Itú (SP), a Schincariol tem cerca de 10 mil funcionários e 13 unidades de produção no país. O grupo, que tem capital 100% brasileiro e não tem ações negociadas na Bolsa, teve um faturamento de R$ 5,66 bilhões em 2010, de acordo com o comunicado. (Agência Valor Online)

Xangai / China

Foxconn quer usar mais robôs e espera chegar a 1 milhão deles
A Foxconn, maior fabricante mundial terceirizada de celulares, responsável por montar os aparelhos da Apple na China, planeja utilizar mais robôs, podendo chegar a 1 milhão deles nos próximos três anos, buscando driblar o aumento de custos com mão de obra. A decisão da Foxconn destaca a tendência crescente de automação na indústria chinesa, à medida que questões trabalhistas como grandes greves e suicídios de operários surgem para criar problemas em empresas de setores que vão de automóveis à tecnologia. Fabricantes terceirizados como a Foxconn, que também tem entre seus clientes Dell, Hewlett-Packard e Nokia, estão transferindo parte da produção das cidades costeiras para o interior da China ou outros mercados emergentes.
Essas empresas também estão elevando investimento em pesquisa e desenvolvimento para ampliar a margem de lucro. "Os salários dos trabalhadores vêm crescendo tão rápido que algumas empresas já não suportam," disse Dan Bin, administrador de fundos na Eastern Bay Investment Management, de Shenzhen. "A automação é a tendência geral em muitos setores da economia chinesa, como o eletrônico. Algumas empresas também podem considerar transferir suas linhas de produção ao exterior, mas isso é mais fácil de falar do que de fazer, já que a cadeia de suprimento está aqui," acrescentou.
Segundo o jornal China Business News desta segunda-feira, Terry Gou, presidente do conselho da Foxconn, teria declarado que a empresa planeja ter 1 milhão de robôs em operação nas suas linhas de montagem em três anos, ante os 10 mil em uso atualmente e expectativa de 300 mil no ano que vem. Em comunicado, a Foxconn afirmou que Gou havia informado aos funcionários da empresa em Longhua, na China, que planejava transferir mais de 1 milhão de empregados para funções mais complexas, retirando-os das tarefas manufatureiras básicas. (Agência Reuters)

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AGROBUSINESS


São Paulo / SP
Vale Fertilizantes lucra R$ 115 milhões no trimestre
Maior fabricante nacional da matérias-primas para a produção de fertilizantes, a Vale Fertilizantes registrou um resultado líquido positivo de R$ 115 milhões no segundo trimestre de 2011, revertendo o prejuízo de R$ 4 milhões de igual trimestre de 2010. No primeiro trimestre deste ano, o lucro foi de R$ 114 milhões.
A receita operacional da companhia foi de R$ 1,241 bilhão, 124% maior do que os R$ 552 milhões registrados no segundo trimestre do ano passado. O desempenho da empresa vem sendo impactado pelos preços mais altos dos produtos vendidos. Segundo balanço da companhia, o fosfato bicálcico, por exemplo, foi comercializado no segundo trimestre deste ano a preços médios 15,3% mais altos do que no trimestre anterior.
Além dos preços, os volumes também cresceram. Somente os fosfatados de baixa concentração tiveram aumento de 48,7% no segundo trimestre em relação ao primeiro. O lucro antes de juros, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) também cresceu no segundo trimestre de 2011. A geração de caixa atingiu R$ 267 milhões no período, 236% maior do que os R$ 79 milhões registrados em igual intervalo de 2010.
A margem ebtida cresceu para 24,7% no segundo trimestre ante os 16% de igual intervalo do ano passado. A avaliação da companhia, divulgada em seu balanço, é a de que após a queda significativa da demanda global de fertilizantes entre os anos de 2008 e 2009, e da recuperação em 2010, o ano de 2011 tem sido de consolidação da demanda, suportada pela forte recuperação dos mercados tradicionais e pelo sustentado nível de consumo dos mercados emergentes.

São Paulo / SP

A melhor safra de empresários do agronegócio
Neto de cafeicultor, o banqueiro carioca Gilberto Sayão cresceu ouvindo o pai dizer que fazenda era lugar para enterrar dinheiro. Há cinco anos, contrariando a tese do pai, comprou sua primeira grande propriedade, em Mato Grosso. Tomou gosto pela coisa. Hoje tem cinco fazendas de gado de corte e de grãos no Centro-oeste, para onde voa uma vez por mês. O ex-sócio do Banco Pactual até ganha dinheiro com o negócio, mas seu objetivo ali, dizem os mais próximos, é criar "reserva de valor". Na verdade, esse mergulho no mundo rural serviu como a base de um projeto muito mais ambicioso. Ao lado do argentino Gustavo Grobocopatel, um dos maiores produtores de soja da Argentina, Sayão agora pretende repetir no agronegócio o que fez no mercado imobiliário - a PDG Realty, hoje a maior incorporadora do País, nasceu dentro do seu Pactual.
A LG Agro não é apenas uma fazenda. Ela avança na cadeia do agronegócio, ocupando o espaço dominado pelas tradings. Seu modelo engloba quatro áreas de atuação: imobiliária (compra e venda de terras); produção de soja, milho e trigo, basicamente em fazendas arrendadas; produção de açúcar e álcool (atualmente tem uma usina em operação e duas em execução); e, por fim, serviços (consultoria, comércio, distribuição, armazenagem e financiamento a pequenos agricultores). É uma estratégia defensiva, para não depender de apenas uma dessas áreas, explicam fontes próximas à operação.
Todos esses negócios já existiam separadamente, mas foram agrupados, no fim do ano passado, numa só companhia, que já nasce com uma receita de R$ 1 bilhão. O objetivo é ter o capital aberto em bolsa - o pedido de registro foi encaminhado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no dia 31 de maio, mas o projeto foi adiado em função do humor do mercado de capitais. Quando a empresa estrear na BM&FBovespa, será a primeira com esse modelo a ter ações negociadas em bolsa no País.
Segundo profissionais envolvidos na operação, a necessidade do IPO se deu porque, além de ser um setor de capital intensivo, os donos acreditam que, com um pouco mais de porte, fica mais fácil atrair gente de primeira linha para a gestão, considerada ainda atrasada nesse meio. Gilberto Sayão, hoje à frente da gestora de recursos Vinci Partners, nunca dá entrevistas. O sócio argentino alegou estar em período de silêncio.
Copa América. Sayão e Grobocopatel se conheceram por causa da PDG, em julho de 2007, um dia depois de o Brasil ganhar da Argentina por 3x0 na final da Copa América. Apesar das animosidades no esporte, os dois ficaram sócios um ano depois na Los Grobo, empresa fundada por Grobocopatel, e na Sollus, de investimento em terras. O banqueiro gostou do modelo que o argentino criou, porque quebrava a dinâmica da produção tradicional, oferecendo um pacote completo de serviços para os agricultores menores e cobrando uma taxa por isso.
No fundo, parecia mais um banco que uma fazenda. E as margens obtidas com os serviços acabavam sendo muito maiores do que as da produção propriamente dita. O modelo deu certo na Argentina e avançou no Maranhão, Piauí e Tocantins. Hoje a LG Agro produz em 254 mil hectares de terra e comercializa 2,7 milhões de toneladas de grãos, segundo dados do prospecto preliminar da companhia. Embora seja gigante na Argentina, país onde começou, o crescimento virá do Brasil nessa nova fase.
O negócio imobiliário e o de açúcar e álcool, por enquanto, são modestos. No primeiro, são 30 mil hectares de terras, arrendadas exclusivamente para a Los Grobo. Segundo pessoas ligadas ao grupo, Sayão não acredita no retorno financeiro do negócio imobiliário puro. Para o banqueiro, esse braço só faz sentido dentro da engrenagem completa. Na Companhia Mineira de Açúcar e Álcool (CMAA) - empresa originalmente controlada pelo Pactual Capital Partners, JF Citrus e o fundo americano ZBI Ventures -, o objetivo é moer 12 milhões de toneladas de cana por ano quando as três usinas estiverem em operação, o que está previsto para 2014, segundo o prospecto.
A LG Agro faz parte de uma revolução silenciosa iniciada há cerca de quatro anos no agronegócio brasileiro. Trata-se do surgimento de grandes corporações na área de grãos - os setores de açúcar e álcool e de celulose já eram dominados por grandes companhias. Na opinião de André Pessoa, sócio da Agroconsult e um dos maiores especialistas em agronegócios, o marco desse novo movimento foi a abertura de capital da SLC Agrícola, a primeira fazenda de grãos do mundo a ter suas ações negociadas em bolsa.
Depois da SLC, veio uma leva de empresas e fundos brasileiros e estrangeiros - como Agrifirma, BrasilAgro, Tiba, Agrinvest, Calyx Agro, El Tejar e a própria Los Grobo - dispostos a investir na compra de terras, na produção de grãos ou em ambos. No começo do ano, a Adecoagro (que produz açúcar, café, soja, milho, arroz e leite em fazendas no Brasil, Argentina e Uruguai e tem o bilionário George Soros entre seus sócios) abriu seu capital na bolsa de Nova York.
"Esse grande movimento surge de olho nas boas perspectivas do setor. Em dez anos, o mundo terá de aumentar a produção de alimentos em 20%. E, para isso, o Brasil terá de crescer 40%. É o país com mais condições, tanto físicas quanto humanas, para atender ao aumento da demanda", afirma o ex-ministro da Agricultura e coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (GV Agro), Roberto Rodrigues. "O setor deu um salto em produtividade nos últimos 20 anos, mas ainda falta consistência em gestão. E o interessante é que esses grandes grupos que estão entrando no setor têm lastro em gestão."
Foi vislumbrando esse cenário promissor que a Coteminas, maior fabricante de artigos de cama, mesa e banho do País, anunciou, em maio, sua estreia no agronegócio. A Cantagalo General Grains já nasceu com um território de 150 mil hectares e um aporte de R$ 90 milhões dos acionistas - a companhia é uma união entre Coteminas, o produtor rural Vilson Vian, da Agrícola Estreito, e Paulo Roberto Moreira Garcez, fundador da trading Multigrain, vendida no mesmo mês para a japonesa Mitsui.
O modelo da Cantagalo é parecido com o da LG Agro, pois também vai desde a compra de terras até a comercialização de grãos. Mas, segundo pessoas próximas à operação, é mais patrimonialista que a empresa de Sayão e Grobocopatel. A Cantagalo pretende produzir soja e algodão basicamente em fazendas próprias. Nos meses de junho e julho, os sócios apresentaram a companhia a investidores estrangeiros com a missão de captar US$ 250 milhões. O dinheiro será usado na compra de mais terras e na operação de trading, que exige um caixa fortalecido. Até o fechamento desta reportagem, os acionistas ainda estavam impedidos de dar entrevistas.
Bañuelos. Entre os novos empresários do agronegócio, está o espanhol Enrique Bañuelos - ainda visto com desconfiança no setor. Com a intenção de formar um gigante, o investidor realizou, desde o ano passado, uma série de operações. Primeiro, adquiriu o controle da produtora de algodão Maeda e promoveu uma associação com a Brasil Ecodiesel, que diversificou suas atividades para além do biodiesel. Recentemente, Bañuelos saiu do negócio - mas não desistiu de seus planos. Agora, ele tenta aprovar uma fusão entre a Brasil Ecodiesel e a Vanguarda, produtora de algodão e soja. Metade do capital da Vanguarda pertence ao espanhol, por meio de sua holding de investimentos, a Veremonte. A outra metade é do empresário e político mato-grossense Otaviano Pivetta.
Por trás desse esforço, está uma lógica financeira. Bañuelos pretende atrair sócios chineses para o agronegócio. "A China precisa de alimentos e quer investir no Brasil. Mas esses investidores só se interessam por grandes empresas, e por isso estamos criando uma", diz Bañuelos. Se a fusão com a Vanguarda der certo, a empresa resultante terá uma receita de R$ 1,6 bilhão e 330 mil hectares plantados.
A Veremonte já coleciona planos para a possível gigante. Entre eles está a criação de um fundo de terras como forma de capitalizar a companhia. Outro projeto é expandir o negócio por meio da compra de áreas de outros produtores - mas sem o desembolso de dinheiro. A ideia é oferecer em troca as ações da Brasil Ecodiesel, que é negociada na BM&FBovespa. "Tem muitas famílias donas de terras com problemas de liquidez. E isso nós poderemos oferecer", diz Marcelo Paracchini, presidente da Veremonte no Brasil. "O fato de o Otaviano Pivetta ser do setor trouxe legitimidade para o nosso projeto. Não somos gente da (avenida) Faria Lima investindo em Mato Grosso."
A contar pelos últimos movimentos, porém, ter uma trajetória no agronegócio parece não ser mais um pré-requisito para crescer na área. O setor, que teve seu passado construído pelos tradicionais homens do campo, pode ter seu futuro escrito por gente como um banqueiro, um industrial e um investidor. (Agência Estado)

Da redação – São Paulo / SP
Foco na produção de ovos já apresenta resultados
O novo patamar de preços das commodities agrícolas tem impacto direto na cadeia de postura comercial no Brasil. Em uma atividade na qual a nutrição é responsável por cerca de 70% dos custos de produção, eficiência produtiva é a palavra-chave neste período de pressão nos custos, defendeu o gerente nacional de avicultura de postura da Agroceres Multimix, José Roberto Medina, no estande da empresa na 52ª Festa do Ovo de Bastos. “A nutrição é uma ferramenta importante para ajudar a ave a expressar todo o seu potencial genético, por isso é tão importante ter uma nutrição bem direcionada. Uma boa estratégia na dieta das aves poedeiras pode garantir ao produtor eficiência produtiva, maior possibilidade de controlar os custos, além de melhor qualidade do ovo”, afirmou o especialista. Ele ressalta a importância de uma boa assistência técnica ao produtor, especialmente em momentos de custos elevados. “Como o produtor já tem uma margem apertada, ele precisa ser eficiente. E é justamente este o nosso objetivo na Agroceres Multimix, oferecemos um pacote de produtos e serviços, com atendimento personalizado, capaz de atender aos desafios de cada granja”.
Festa do Ovo - A Agroceres Multimix participou pela primeira vez com a nova marca na Festa do ovo de Bastos. A empresa patrocinou a Jornada Técnica, o Concurso de Qualidade de Ovos, o Cestão Avícola, o Torneio de Golf, além da participação com estande na feira de negócios e a presença de toda a equipe técnica no evento. “Aproveitamos o momento para apresentar aos nossos clientes de todo o país as vantagens da nova empresa. A Multimix já era líder em nutrição de postura comercial e agora eles também têm acesso a toda a estrutura da Agroceres, não só de fábrica, como também de laboratório, além da combinação de um moderno centro de pesquisas com maior força no serviço técnico prestado”, disse Medina. Ele complementa a importância em participar do encontro. “A Festa do Ovo é um dos principais eventos da postura comercial. Além de ser bem organizado, o produtor de ovos tem forte estímulo para participar e buscar atualização técnica, pois aqui temos lançamentos de novas tecnologias, produtos e serviços que contribuem para o desenvolvimento da postura comercial no país. Outro ponto importante é o simpósio voltado para os produtores, visando atualização técnica e de mercado, o que garante a presença das principais lideranças da avicultura de postura do Brasil”.
   
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SETOR AUTOMOTIVO


Tóquio / Japão
Queda das vendas após terremoto derruba lucro da Toyota
O lucro líquido da Toyota caiu 99% entre abril e junho, primeiro trimestre do ano fiscal no Japão, em meio à queda das vendas após o terremoto de 11 de março, anunciou hoje, 2/8, a companhia japonesa. Nesses três meses, a Toyota, maior fabricante mundial do setor, ganhou 1,1 bilhão de ienes (9,9 milhões de euros), frente aos 190,4 bilhões de ienes (1,724 bilhão de euro) no mesmo trimestre de 2010. Entre abril e junho, a Toyota vendeu 1,22 milhão de unidades em todo o mundo, 32,9% ou 599 mil veículos menos que em 2010. Apesar deste resultado, a Toyota revisou para cima suas previsões para este ano fiscal, que se encerra em março de 2012. Deste modo, a montadora prevê lucro líquido de 390 bilhões de ienes (3,542 bilhões de euros), acima dos 280 bilhões de ienes que calculava em junho. Além disso, o grupo espera vender 7,6 milhões de veículos, acima dos 7,24 milhões que previa em junho. O grupo foi atingido no primeiro trimestre do ano fiscal pelo impacto do terremoto e do tsunami de 11 de março, que representou um sério revés para sua produção. (Agência EFE)

Frankfurt / Alemanha
BMW registra lucro recorde no primeiro semestre
A fabricante alemã de veículos de luxo BMW registrou no primeiro semestre do ano lucro líquido recorde de 3,021 bilhões de euros, 160,9% mais que no mesmo período do ano anterior, devido ao aumento da demanda automobilística. A BMW, que recentemente revisou para cima sua previsão de vendas para este ano, até 1,6 milhão de veículos, informou hoje, dia 2/8, em comunicado que o faturamento subiu 22% entre janeiro e junho, a 33,925 bilhões de euros. O ganho operacional cresceu no mesmo período a 4,758 bilhões de euros, mais que o dobro do primeiro semestre de 2010. O volume de vendas das marcas BMW, Mini e Rolls-Royce subiu 19,7% nos seis primeiros meses de 2011, alcançando 833.366 unidades. O executivo-chefe da BMW, Norbert Reithofer, disse que "o primeiro semestre foi o melhor da história da companhia até agora", e acrescentou: "alcançamos números recorde de vendas, faturamento e lucro, tanto no segundo trimestre como no primeiro semestre". Com estes números, a BMW se posiciona muito à frente de suas concorrentes Audi e Daimler. (Agência EFE)

Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Mercado carioca ganha primeira Ferrari Store da América Latina
O grupo Via Italia abrirá no final do ano no Rio de Janeiro a primeira loja Ferrari Store da América Latina. O ponto de venda contará com todo o portfólio de produtos licenciados da marca, entre roupas e acessórios. Atualmente, a Ferrari Store conta com 45 unidades no mundo, na África do Sul, Alemanha, Andorra, Arábia Saudita, China, Emirados Árabes, Espanha, EUA, Grécia, Itália, Reino Unido, Romênia, Singapura e Ucrânia.

São Paulo / SP

Chinesa JAC vai investir US$ 600 mi lhões em montadora no Brasil
A montadora chinesa JAC Motors anunciou ontem, dia 1/8, a construção de uma fábrica no país, com investimentos de US$ 600 milhões pouco mais de R$ 900 milhões - e capacidade de produção de 100 mil unidades por ano. O evento conta com a presença do vice-presidente mundial da companhia, Dai Maofang. A empresa começou a atuar no país em 18 de março deste ano, trazida pelo empresário brasileiro Sérgio Habib, com a abertura de 46 concessionárias em 28 cidades brasileiras.
A fábrica deve ser concluída em 2014 e operar em dois turnos, gerando 3.500 empregos diretos. Habib disse que ainda não definiu o Estado, mas será "possivelmente em um local onde já há uma montadora" operando devido aos fornecedores já instalados. Atualmente há montadoras operando em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Bahia, Ceará, Paraná e Rio Grande do Sul, além de um projeto para instalação em Pernambuco. Em Manaus/AM há um polo de produção de motocicletas.
O modelo que será fabricado no Brasil não está à venda no país agora, mas terá valor abaixo de RS 40 mil. "Será uma família de carros com a mesma plataforma", afirmou Habib. "Vamos chegar muito rapidamente a 3% do mercado brasileiro", completou. A montadora já ocupa a 13ª colocação no ranking de automóveis, com 0,67% de participação nos licenciamentos no acumulado do primeiro semestre (8.565), segundo a Fenabrave (federação das concessionárias). A composição societária vai se dividir entre a SHC, de Habib, e a JAC, com maior participação da empresa brasileira, mas o percentual exato não foi informado. "Vamos estudar várias formas de financiamento. O BNDES com certeza é uma opção", disse Habib.
A estratégia da JAC ao chegar ao Brasil, em março, incluiu R$ 140 milhões de investimento em marketing, seis anos de garantia para os carros e o apresentador Fausto Silva como garoto-propaganda da marca. Os modelos J3 e J3 Turin tiveram 242 alterações para se adaptar ao consumidor brasileiro. Outra chinesa, a Lifan, e a empresa brasileira Effa já assinaram um acordo para a construção de uma montadora no Brasil com capacidade para 10 mil unidades por ano. O investimento previsto é de US$ 100 milhões. Antes disso, a planta da também chinesa Chery deve ser inaugurada em Jacareí, no interior de São Paulo, com investimentos de US$ 400 milhões. As obras começam neste ano e devem ser concluídas em 2013. A projeção é produzir 150 mil unidades anualmente. (Agência Folha)

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SERVIÇOS & VAREJO

Da redação – São Paulo / SP
Shoppings da Sonae Sierra Brasil fazem ação conjunta para Dia dos Pais
Os shoppings da Sonae Sierra Brasil, nos Estados de São Paulo, Amazonas e no Distrito Federal, promoverão pela primeira vez uma ação que irá unificar as campanhas da Liquidação Código Verde e de Dia dos Pais. Os shoppings sortearão 680 bicicletas Caloi, um automóvel Peugeot 408 e um jet ski da marca Seadoo; e as lojas irão oferecer descontos de até 70% em artigos de diversos segmentos. O investimento total na ação é de R$ 2,7 milhões. Serão três ações promocionais, com realização simultânea, de 4/8 a 14/8; e sorteio no dia 16/8. Os clientes poderão trocar R$ 200 em cupons ou notas fiscais por um cupom para participar de cada sorteio. Comprovantes de compras da Cielo valem cupons em dobro.

Sete shoppings da empresa no Estado de São Paulo (Boavista, Campo Limpo, Penha e Plaza Sul, na capital; Metrópole, em São Bernardo do Campo; Tivoli, em Santa Babara d’Oeste; e Franca, em Franca) sortearão 680 bicicletas da Caloi, modelo Aspen. A promoção tem como mote “O Dia dos Pais pegou carona de bicicleta na Liquidação Código Verde”. Três Shoppings investem em outras ações: o Manauara Shopping, em Manaus/AM, sorteará um jet ski Seadoo e o Parque D. Pedro Shopping, em Campinas/SP, um Peugeot 408 Sedan 2.0 Flex Allure Automático. O Pátio Brasil Shopping, em Brasília/DF, fará uma campanha institucional de Dia dos Pais casada com a Liquidação Código Verde.

Da redação – São Paulo / SP
Maior rede de lojas de conveniência da América Latina continua em forte alta
O Grupo Femsa disse que sua rede de lojas de departamentos Oxxo apresentou no segundo trimestre do ano um aumento de 20,3% em suas vendas, para 18,97 bilhões de pesos, impulsionado pela abertura de 342 novas lojas no período, levando a rede a 8.963 pontos de venda no mercado mexicano. Em mesmas lojas, as vendas subiram 10,7% na comparação anual, com expansão de 4,3% no fluxo de clientes e de 6,1% no tíquete médio das vendas. Segundo a empresa, suas margens brutas subiram no trimestre, por conta de uma ampliação do mix de produtos com maior valor agregado, parcerias com fornecedores e um uso mais eficiente das ações de marketing.

Da redação - Rio de Janeiro / RJ
Pão de Açúcar muda mix em farmácias e vendas crescem mais de 50%
O Grupo Pão de Açúcar, maior varejista nacional, iniciou um amplo processo de reestruturação do seu negócio de drogarias. A companhia decidiu aumentar a área de vendas das farmácias e reforçar o mix de produtos, especialmente nas categorias de perfumaria e beleza. Em um projeto piloto em cinco lojas da rede, as vendas cresceram mais de 50%. As drogarias do Pão de Açúcar ofereciam, em média, 7 mil itens. O mix foi ampliado para 9.000 produtos, incluindo medicamentos, perfumaria e beleza, produtos de cuidado pessoal e equipamentos para controle e diagnóstico. As mudanças devem ser implementadas em todas as 152 drogarias da rede nos próximos dois anos.

Da redação – São Paulo / SP
Zastras Brinquedos inaugura loja em Presidente Prudente
A rede de brinquedos Zastras abriu em Presidente Prudente/SP sua mais nova loja. Com aproximadamente 150 metros quadrados de área na região central da cidade, oferece mais de 3.000 itens, entre jogos, quebra-cabeças, bolas, bonecas, carrinhos, barracas, fantasias, bichinhos de pelúcia, pistas de carrinhos, blocos de montar, bicicletas, moto-elétrica, kit de beleza, brinquedos artesanais, DVDs e puericultura. A franquia conta com 31 unidades abertas e mais 18 contratos assinados em diversas regiões do país.

Da redação- São Paulo / SP

Walmart espera alta de 20% nas vendas de Dia dos Pais
O Walmart, terceiro maior supermercadista do país, espera um aumento de 20% nas vendas no Dia dos Pais deste ano na comparação com 2010. A empresa preparou promoções em eletrônicos, têxteis e ferramentas, tanto nas lojas quanto em seu site (onde a expectativa de crescimento é de 50% em relação ao ano passado). Ao aliar a Feira de Tecnologia ao Dia dos Pais, a rede espera aumentar suas vendas em 35%. Em têxteis, a expectativa é de um crescimento de 15%.

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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação – Brasília / DF
Superávit da balança comercial em julho
Nos 21 dias úteis de julho de 2011, as exportações brasileiras foram de US$ 22,252 bilhões (média diária de US$ 1,059 bilhão) e as importações, de US$ 19,117 bilhões (média diária de US$ 910,3 milhões). A corrente de comércio (soma das duas operações) totalizou US$ 41,369 bilhões (média diária de US$ 1,970 bilhão) e houve um superávit (diferença entre exportações e importações) de US$ 3,135 bilhões (média diária de US$ 149,3 milhões).
Na comparação pela média diária de julho do ano passado (US$ 803,3 milhões), as exportações aumentaram 31,9%. Em relação às importações (média diária de US$ 742,2 milhões), o crescimento foi de 22,6% neste comparativo. A média diária do saldo comercial aumentou 144,4% frente ao mesmo período (US$ 61,1 milhões).
No comparativo com a média diária de exportações registrada em junho deste ano (US$ 1,128 bilhão), houve queda de 6,1%. A média diária das importações também reduziu 0,8% sobre a de junho (US$ 917,2 milhões). O saldo comercial teve retração de 29,2%, na comparação com o resultado médio diário do mesmo mês (US$ 210,8 milhões).
Em relação à corrente de comércio, pela média diária, houve aumento de 27,5% na comparação entre julho deste ano e o mesmo mês de 2010 (média de US$ 1,545 bilhão) e retração de 3,7% no comparativo com junho passado (média de US$ 2,045 bilhões). 
Última Semana
A quinta semana do mês de julho, com cinco dias úteis (25 a 31), registrou exportações de US$ 4,728 bilhões (média diária de US$ 945,6 milhões) e importações de US$ 4,727 bilhões (média diária de US$ 945,4 milhões). Com isto, o superávit foi de US$ 1 milhão (média diária de US$ 0,2 milhão). No período, a corrente de comércio alcançou US$ 9,455 bilhões (média diária de US$ 1,891 bilhão).
Ano
No acumulado do ano (145 dias úteis), o saldo comercial foi positivo em US$ 16,101 bilhões (média diária de US$ 111 milhões). O valor é 74,4% maior, na comparação com a média diária, que o registrado no mesmo período do ano passado, com superávit de US$ 9,230 bilhões (média diária de US$ 63,7 milhões).
As exportações e importações aumentaram na mesma comparação. Nos primeiros sete meses de 2011, foram exportados US$ 140,555 bilhões (média diária de US$ 969,3 milhões), frente aos US$ 106,860 bilhões (média diária de US$ 737 milhões) do mesmo período de 2010, com crescimento de 31,5% na média diária.
Nas importações, houve aumento de 27,5% na média em comparação com os sete primeiros meses do ano passado, passando de US$ 97,630 bilhões (média diária de US$ 673,3 milhões) para US$ 124,454 bilhões (média diária de US$ 858,3 milhões), este ano. Em consequência, a média diária da corrente de comércio cresceu 29,6%. Os valores passaram de US$ 204,490 bilhões (média diária de US$ 1,410 bilhão) em 2010 para US$ 265,009 bilhões (média diária de US$ 1,827 bilhão) em 2011. (Fonte: Assessora de Imprensa do MDIC)

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TI, WEB & e-COMMERCE


Nova Iorque / EUA

Estudo afirma que empresas de TI desconhecem necessidade do cliente
Equipes de vendas de empresas de Tecnologia da Informação (TI) estão despreparadas para agregar valor à solução e consequentemente ao negócio dos seus clientes. Esta é uma das conclusões do estudo anual da Miller Heiman, companhia global de pesquisa em treinamento e gestão de vendas, realizada com mais de 1500 gestores da área de vendas de organizações de diversos setores da economia de todo o mundo, incluindo o de TI.
De acordo com o estudo, que abordou companhias de grande e médio portes, somente 61% dos participantes [de empresas de TI] disseram conhecer o motivo pelo qual os clientes compram seus produtos. Considerando ser a área de vendas crítica para o negócio, desconhecer as razões [39%] que levam os consumidores a adquirir a sua solução é motivo de grande preocupação, segundo Tatiana Vidal, fundadora da GoAhead, consultoria especializada em performance de vendas, marketing e processos e que representa a Miller Heiman no Brasil. Para a executiva, esse índice mostra claramente a necessidade das empresas de TI  por treinamento específico em vendas. “A Miller Heiman, ao longo de 30 anos de atuação na área de gestão de vendas, identificou por meio de seus estudos 51 melhores práticas nesse segmento”, diz. “Quanto mais as empresas avançam nessas práticas,  melhor vendem”, garante.
Tatiana destaca que na área de TI, as equipes de vendas geralmente se apoiam na marca forte da empresa, na solução tradicional no mercado, e não em processos de vendas que contemplem valor que possa ser agregado à necessidade de negócio do cliente. Ela explica que esse valor vem do conhecimento que os profissionais de vendas possuem sobre os reais diferencias da solução. O pulo do gato, segundo ela, é justamente unir essas duas forças com o objetivo de conquistar a satisfação do cliente. “Não esquecendo, claro, do conhecimento profundo e vital do negócio dele.” “Sem isso, as negociações vão estar atreladas a preço, estratégia frágil, que acaba gerando, muito rapidamente, a insatisfação dos clientes”, avisa. A dica da executiva é desenhar processos de vendas e desenvolvê-los em suas equipes. “Aplicando as melhores práticas de vendas”, finaliza. (Agência EFE)

Boston / EUA
CA compra WatchMouse para monitorar nuvem
A CA Technologies anunciou a compra da WatchMouse, fabricante de ferramentas SaaS para monitoramento de aplicações móveis e sob demanda. No entanto, os termos não foram divulgados. A tecnologia da WatchMouse é vendida por assinatura e fará parte da lista de produtos da CA direcionados para o monitoramento de aplicativos. De acordo com a CA, ela é adequada para clientes que buscam serviços sob demanda e querem conquistar desempenho sem precisar de um amplo conjunto de capacidades. Por trás dos software da WatchMouse está uma rede de cerca de 60 estações de monitoramento em 40 países, fornecendo informações em tempo real sobre o comportamento da aplicação, de acordo com comunicado emitido pela CA. Entre os clientes da empresa estão Citibank, AT&T, Siemens e Orange. A CA compete no mercado de monitoramento de aplicações com companhias como BMC, HP, IBM e Compuware. No início deste mês, a rival Compuware aumentou os investimentos no setor e anunciou a compra da DynaTrace por 256 milhões de dólares. (Agência IDG NEWS SERVICE)

Da redação – São Paulo / SP
Daslu entra no e-commerce de luxo
A Daslu abrirá nos próximos dias sua operação de e-commerce, comandada por Luiz Pavão, também responsável pelas ações de CRM da empresa. O site da varejista conta hoje com 150 mil acessos mensais, mesmo sem contar com vendas online. A loja virtual contará com diversos parceiros que não ocupam os espaços físicos da Daslu na Vila Olímpia, mas têm aderência com o setor de luxo.

Nova Iorque / EUA

Netshoes traz e-commerce da NBA para o Brasil
A Netshoes e a National Basketball Association (NBA), a associação que rege o basquete profissional americano, anunciaram uma parceria para o lançamento da primeira loja de e-commerce da NBA no Brasil. No fim de semana passado, marcando o início das ações, a Netshoes foi a parceira oficial do Basquete Sem Fronteiras Américas (Basketball without Borders - BWB), o principal programa comunitário de desenvolvimento do basquete mundial. O site de e-commerce, que será desenvolvido e operado pela Netshoes, será lançado no início de 2012 e contará contará com roupas e calçados oficiais da NBA, fornecidos pela adidas. Outros produtos disponíveis da NBA incluem bonés, bolsas, mochilas, materiais escolares e produtos para casa, como travesseiros e toalhas. (Agência EFE)


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TELECOM


Da redação – São Paulo / SP
Setor de telecom completa 13 anos de privatização
Após 13 anos de privatização dos serviços de telecomunicações no País, registrou-se crescimento de 853% no número total de clientes, de acordo com levantamento da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil). Hoje, o Brasil possui mais de 286 milhões de usuários de serviços de telefonia fixa e móvel, banda larga e TV por assinatura – um contingente nove vezes maior do que o de 1998.

Segundo a Telebrasil, o segmento de telefonia móvel foi o que registrou avanço mais significativo com crescimento de 2.836%. Há 13 anos, o País contava com 7,4 milhões de celulares em operação contra 217,3 milhões atualmente. Já o acesso ao serviço de telefonia fixa passou de 20 milhões em 1998 para 42 milhões hoje. Trata-se de um incremento de 110%. A TV por assinatura também apresentou expansão significativa: 319%, passou de 2,6 milhões para 10,9 milhões.

A banda larga, que não existia antes da privatização, conta com 43,7 milhões de acessos. Do total, 15,8 milhões são conexões pela rede fixa e 27,9 milhões são banda larga móvel, incluindo os modems de acesso à internet e celulares de terceira geração (3G). Dado relevante do levantamento mostra que somente nos seis primeiros meses de 2011, 8,5 milhões de novas conexões foram ativadas. Isso significa que a cada dois segundos uma pessoa passa a ter acesso à internet em alta velocidade.

Ao longo dos últimos 13 anos, a Telebrasil afirma que o setor de telecomunicações também contribuiu para a arrecadação da administração pública. A ampliação da base e o incremento da carga tributária sobre os serviços nesse período resultaram em aumento de 420% no volume de impostos arrecadados, que saltou de 8 bilhões de reais em 1998 para 41,6 bilhões de reais em 2010. 


São Paulo / SP
Lucro líquido da operadora CTBC aumenta 58,4% no 2º trimestre
A operadora de telefonia Algar Telecom, que atua com a marca comercial CTBC, registrou lucro líquido de R$ 46,2 milhões no segundo trimestre deste ano, 58,4% maior que o obtido no mesmo período do ano passado, com a ajuda de novos serviços e da expansão geográfica da companhia. A empresa obteve receita líquida de R$ 536,3 milhões no segundo trimestre, 16,5% superior à cifra contabilizada no mesmo período do ano passado. Além da área de telefonia, a unidade de serviços de tecnologia da informação (TI) também ajuda a compor o faturamento.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) cresceu 9,2% e ficou em R$ 100,1 milhões. A margem operacional, no entanto, recuou 2,1 pontos percentuais , para 23,8% da receita. O aumento do lucro operacional e o reconhecimento de R$ 10 milhões referentes a imposto de renda diferido contribuíram para o resultado da companhia. "O período foi bom. A empresa continuou registrando incrementos no varejo com a venda de pacotes de serviços", afirmou ao Valor o presidente da Algar Telecom, Divino Sebastião de Souza.
De acordo com o executivo, a demanda por vídeos e banda larga estimulou até mesmo a venda de novas linhas de telefonia fixa - um segmento de mercado cuja tendência é declinante no mundo todo. Outro fator que contribuiu para melhorar os ganhos da empresa foi a aposta em novos mercados. A Algar Telecom - cuja área de concessão abrange 87 municípios do Triângulo Mineiro, de São Paulo, do Mato Grosso do Sul e de Goiás- tem ampliado sua presença em outras cidades, com foco em serviços voltados ao mercado empresarial. (Agência Valor Online)


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MERCADO DE LUXO

 

Nova Iorque / EUA
Rancho mais caro dos EUA está à venda por R$ 270 milhões
Ainda há espaço para extravagâncias no mercado imobiliário dos EUA, combalido pela crise financeira deflagrada em 2008. Um rancho com área pouco superior 700 hectares (ou sete quilômetros quadrados) de área localizado em Jackson, no Estado de Wyoming, está à venda por US$ 175 milhões (R$ 270 milhões). Segundo profissionais da área, essa é, possivelmente, a mais cara propriedade do gênero nos EUA. (Leia +)


Shavit Motorcycle
Completamente ajustável, a Shavit é mais uma moto conceito que segue a tendência eco-friendly. (Leia +)

 

StompBox para produtos Apple
Já está disponível a Griffin StompBox para iPad, iPhone e iPod, desenvolvida pela Griffin Technology. (Leia +)


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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras

 

Da redação – Porto Alegre / RS
“O Brasil pode continuar a crescer?”
O Brasil pode continuar a crescer? A resposta poderá estar no 2º Meeting de Economia, promovido pelo Sistema FIERGS, por meio do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-RS), com apoio do Conselho Regional de Economia (Corecon-RS) e da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência (Abrapp), hoje, dia 2/8, a partir das 16h45min. O evento vai discutir infraestrutura, mercado de trabalho, consumo, crédito e sistema financeiro e terá como convidados os economistas Paulo Rebello de Castro, Mônica Baumgarten de Bolle e Fábio Giambiagi, na sede da FIERGS. O primeiro painel será como diretor-presidente da SR Rating, primeira empresa brasileira de classificação de riscos de crédito, e doutor em Economia pela Universidade de Chicago, Paulo Rebello de Castro. Ele vai falar sobre os desafios para os investimentos em infraestrutura e qualificação de mão-de-obra. Mônica Baumgarten de Bolle, da Galanto Consultoria, é professora de macroeconomia do Departamento de Economia da PUC-Rio. Com PhD em Economia pela London School of Economics, ela vai abordar consumo, poupança e crédito e tentará responder se o crescimento via mercado interno é sustentável para os próximos anos, no segundo painel. O terceiro é com palestra de Fabio Giambiagi, mestre pelo Instituto de Economia da UFRJ e chefe do Departamento de Gestão de Risco de Mercado do BNDES. Ele falará sobre o que mudou em relação às perspectivas de crescimento que existiam há alguns anos e quais os riscos de que o atual ciclo de crescimento se esgote até meados da década. Informações e inscrições pelo site www.ielrs.org.br/meetingeconomia


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