Edição 529 | Ano IV

Nova Iorque / EUA
Governo dos EUA consegue elevar o teto da dívida em US$ 2,1 trilhões
O Congresso e a Casa Branca chegaram ontem, domingo, dia 31/7, ao acordo para elevar o teto da dívida federal americana - hoje em U$S 14,294 trilhões - em pelo menos 2,1 trilhões de dólares, acompanhado de reduções orçamentárias equivalentes.
ELEVAÇÃO DO TETO DA DÍVIDA - Segundo uma autoridade americana ligada às negociações que pediu para não ser identificada, o acordo concluído na noite de domingo eleva o teto da dívida em pelo menos 2,1 trilhões de dólares para "afastar a incerteza" em torno da economia americana. A medida permitirá ao Tesouro americano chegar até 2013, ou seja, após as eleições de novembro de 2012.
REDUÇÕES ORÇAMENTÁRIAS E COMISSÃO ESPECIAL - A elevação do nível de endividamento do Estado federal americano será acompanhado de reduções orçamentárias em duas etapas. Uma primeira parte será de cerca de 1 trilhão de dólares em 10 anos. O acordo criará em seguida uma comissão especial bipartite do Congresso encarregada - antes do Dia de Ação de Graças, no final de novembro - de fazer recomendações para cortar das despesas públicas federais em torno de 1,5 trilhão de dólares também em 10 anos. Essa segunda etapa vai impor reduções em diversos setores do Estado federal, incluindo em alguns programas sociais. A comissão se dedicaria também a estabelecer uma reforma tributária para tentar obter receitas complementares. O acordo prevê um corte de 350 bilhões de dólares na Defesa em 10 anos, indicou o alto funcionário americano. A comissão será composta igualmente por representantes republicanos e democratas.
MECANISMO AUTOMÁTICO - Em caso de bloqueio na comissão especial, um mecanismo automático será estabelecido, impondo - a partir de 2013 - automaticamente um determinado número de cortes, incluindo na Defesa. Foi principalmente neste ponto que as negociações ficaram estagnadas nos últimos dias. Segundo esta autoridade americana que requisitou o anonimato, o acordo protege a Social Security (segurança social para aposentados e inválidos), os beneficiários do Medicare (seguro de saúde para os idosos) e os mecanismos sociais para as pessoas com rendas menores. (Agence France Presse / AFP)

Londres / Inglaterra
HSBC vai demitir 10 mil funcionários
O banco britânico HSBC vai anunciar hoje, dia 2/8, na apresentação de seus resultados semestrais, a demissão de 10 mil funcionários no mundo todo, informou neste domingo o canal "Skynews". Com 300 mil colaboradores, o banco planeja que os cortes ocorram no próximo ano, como parte da estratégia de seu novo executivo-chefe, Stuart Gulliver, que anunciou em maio um multimilionário plano de economia.
Está previsto que o gigante HSBC apresente resultados "decepcionantes" relativos ao primeiro semestre do ano, com lucro bruto de US$ 1,09 bilhão frente aos US$ 1,11 bilhão do mesmo período do ano anterior. A queda nos lucros pode afetar os outros grandes bancos britânicos. Lloyds, Royal Bank of Scotland e Barclays apresentam resultados semestrais ao longo da próxima semana.
A proposta da comissão independente dos bancos britânicos (ICB, na sigla em inglês) de separar os bancos comerciais dos de negócios e o instável clima da economia global afetaram os lucros dos primeiros meses do ano das instituições financeiras britânicas. As ações do Lloyds e do RBS, dois bancos que receberam intervenção do governo britânico, caíram 30% e 17%, respectivamente, no primeiro semestre do ano. Já as ações do Barclays recuaram 26% e as do HSBC perderam 14% de seu valor nesse mesmo período. No caso de Barclays, que publicará resultados semestrais na terça-feira, espera-se que anuncie perdas de 24% nos lucros, segundo os investidores Seymour Pierce. (Agência EFE)

São Paulo / SP
Classes A e B estimulam serviços sofisticados
Não só da classe C vive o mercado brasileiro. A expansão das classes A e B no país estimula a sofisticação do consumo e forma uma geração de "novos especialistas". São profissionais que veem na maturidade do mercado interno a oportunidade de faturar mais, ao oferecer um serviço diferenciado e, muitas vezes, personalizado.
O aumento do consumo na culinária japonesa fez César Calzavara, 30, largar a clínica veterinária para se tornar um "sommelier de atum"."O atum é comparado ao vinho porque sua avaliação também considera a coloração, a transparência, a qualidade da carne e a espécie do atum - cada variedade tem um sabor diferente", diz.
O trabalho do "sommelier" é dar nota para todos os peixes recém-pescados que chegam às indústrias. Quanto melhor a qualidade, maior o preço pago por clientes, como importadores e restaurantes de culinária japonesa. O atum com alto teor de gordura chega a custar o dobro de outro de boa qualidade, porém mais magro. "Para o armador, a classificação é muito importante. A qualidade define o preço."
Calzavara, que presta serviços para cinco indústrias, recebe R$ 250 por barco classificado, trabalho para um turno. Cada barco tem, em média, 300 peixes - o "sommelier" classifica um por um. Único profissional do país dedicado exclusivamente à classificação de atum, Calzavara diz que o mercado está começando a se desenvolver. Apostando na expansão, ele vai ao Japão nos próximos meses, enviado pela Atlântico Tuna, aprender técnica para classificar o atum congelado, tema que será base de sua tese de doutorado.
PARA OS PETS - A sofisticação do consumo também chegou ao mercado pet. Vanessa Requejo, 34, médica-veterinária especializada em homeopatia, segue a linha "comportamentalista" para tratar cães. Atende donos de pets com problemas de comportamento. O serviço começa com uma espécie de consultoria: Vanessa vai à casa dos clientes observar o ambiente em que vivem os bichos e a sua relação com o proprietário. A partir do que vê, orienta os donos sobre a sua atitude com os cães e adequação do ambiente aos animais. Em casos mais difíceis, recorre a florais de Bach, homeopatia e Reiki. A hora pela consulta de Vanessa custa R$ 120; a sessão de Reiki, R$ 40. Também empresária, dona de duas creches para cachorros em São Paulo, Vanessa diz que o atendimento personalizado é cada vez mais valorizado pelo cliente, assim como o preparo do profissional. "A sobrevivência, hoje, está muito ligada à qualificação." Além das creches, que garantem o transporte dos pets e contam com câmeras para que os donos possam "vigiar" seus cães pela internet, a Cãominhando, empresa de Vanessa, também oferece serviço de "pet sitter" (babá para cachorro, por R$ 60 a hora).
CHÁ - Carla Saueressig, 51, também optou pela exclusividade na prestação de serviços. Ela é uma "tea blender", especialista em chás que desenvolve misturas exclusivas de ervas para restaurantes, companhias aéreas e eventos. "As pessoas pedem chás exclusivos", diz a profissional formada na Alemanha. Dona da Loja do Chá, que vende 240 tipos da bebida em São Paulo, Carla diz que esse é um nicho em expansão. "O Brasil não tem a cultura de tomar chá, mas é um mercado a ser desenvolvido. Tenho muitas consultas para abertura de franquias." Ela fatura R$ 1,4 milhão por ano. (Agência Folha)

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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - Brasília / DF

Focus mantém previsão para inflação e Selic neste ano
O mercado não alterou as previsões para a inflação oficial neste ano - o IPCA - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - mantida em 6,31%. Para 2012, a projeção de inflação teve leve alta, passando 5,28% na semana passada para 5,30% hoje. A expectativa do mercado para a taxa básica de juros (Selic) também se manteve, pela terceira semana consecutiva, em 12,75% para este ano, mas para 2012 recuou de 12,75%, na semana passada, para 12,50% hoje. As informações são do boletim Focus, divulgado pelo BC nesta segunda-feira, dia 1/8. A projeção para o crescimento do PIB - Produto Interno Bruto - subiu de 3,94% para 3,96% para este ano, enquanto a previsão para 2012 permaneceu em 4%. A previsão de preço para o dólar ficou inalterada em R$ 1,60 neste ano, e R$ 1,65 para 2012. O boletim Focus é elaborado pelo Banco Central a partir de consultas feitas a uma centena de instituições financeiras. Ele expressa, semanalmente, como o mercado percebe o comportamento da economia. (Fonte: Assessoria de Imprensa do Banco Central)



RESUMO DA SEMANA - 25 a 29 de julho de 2011


IPC-S sobe em quatro capitais - O IPC-S de 22 de julho de 2011 registrou variação de -0,11%, 0,02 ponto percentual (p.p.) acima da taxa divulgada na última apuração. Quatro das sete capitais pesquisadas registraram acréscimo em suas taxas de variação.
 INCC-M recua em julho - O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou taxa de variação de 0,59% em julho, abaixo do resultado do mês anterior, de 1,43%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços ficou em 0,35%. Em junho, a taxa variou 0,41%. No índice referente à Mão de Obra, registrou-se variação de 0,84%. No mês anterior, a taxa foi de 2,46%.
Confiança do consumidor tem alta em julho - O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas - composto por cinco quesitos contidos na Sondagem de Expectativas do Consumidor – subiu 5,4% entre junho e julho de 2011, ao passar de 118,0 para 124,4 pontos, atingindo o maior nível da série histórica iniciada em setembro de 2005.
 
IGP-M reduz queda em julho - O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou variação de -0,12% em julho. No mês anterior, a taxa foi de -0,18%. Os três componentes do IGP-M apresentaram as seguintes trajetórias na passagem de junho para julho: IPA, de -0,45% para -0,22%, IPC, de -0,12% para -0,13%, e INCC, de 1,43% para 0,59%.
 
Confiança da indústria tem sétima queda consecutiva - O Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getulio Vargas caiu 2,0% entre junho e julho de 2011, ao passar de 107,1 para 105,0 pontos, com ajuste sazonal. Após a sétima queda consecutiva, o índice atingiu o menor nível desde setembro de 2009 (103,6 pontos), aproximando-se da média de 104,0 pontos desde 2003.
 
Rentabilidade de imóveis comerciais desacelera no 2º trimestre - O Índice Geral do Mercado Imobiliário Comercial (IGMI-C) mostrou uma rentabilidade de 4,3% para o segmento no segundo trimestre de 2011, contra 5% no primeiro trimestre do ano.

 
Índices de Preços ao Consumidor
IPC da Fipe registra alta de 0,26% na terceira semana de julho - A terceira quadrissemana de julho do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apontou inflação de 0,26% na cidade de São Paulo, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O resultado representou desaceleração ante 0,27% da prévia anterior. Nas sete classes de despesa que compõem o IPC da Fipe, os resultados apurados foram: Habitação (0,32%), Alimentação (0,11%), Transportes (0,26%), Despesas Pessoais (0,61%), Saúde (0,51%), Vestuário (-0,60%) e Educação (0,15%). (fonte: Fipe)
Mercado de Trabalho
PED: taxa de desemprego mantém relativa estabilidade em junho - As informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socieconômicos (Dieese), mostram que o total de desempregados nas sete regiões onde a pesquisa acontece foi de 2.427 mil pessoas em junho. A taxa de desemprego total permaneceu em relativa estabilidade pelo terceiro mês consecutivo, ao passar de 10,9% em maio para os atuais 11,0%. (fonte: Dieese)
 

Setor Público
Superávit primário do setor público consolidado fica em R$13,4 bilhões em junho - De acordo com o BC, o superávit primário do setor público consolidado alcançou R$13,4 bilhões no mês de junho. O Governo Central apresentou superávit de R$9,7 bilhões; os governos regionais, R$3,1 bilhões; e as empresas estatais, R$575 milhões. O superávit primário do setor público acumulado no primeiro semestre atingiu R$78,2 bilhões (3,99% do PIB), comparativamente a R$42,1 bilhões (2,41% do PIB) no mesmo período do ano anterior. No acumulado em 12 meses até junho, o superávit alcançou R$137,8 bilhões (3,54% do PIB), ante R$126,6 bilhões (3,29% do PIB) no acumulado até maio. (fonte: BC)

 
Setor Externo
Em junho, balanço de pagamentos alcança superávit de US$3,2 bilhões - Segundo dados divulgados pelo BC, o balanço de pagamentos registrou, em junho, superávit de US$3,2 bilhões. As transações correntes apresentaram déficit de US$3,3 bilhões, acumulando US$48,9 bilhões nos últimos 12 meses (equivalentes a 2,18% do PIB). A balança comercial foi superavitária em US$4,4 bilhões. A conta financeira registrou ingressos líquidos de US$6,2 bilhões, com destaque para os investimentos estrangeiros diretos, US$5,5 bilhões. (fonte: BC)
Economia Internacional
PIB dos EUA sobe 1,3% no 2º trimestre - Segundo o Departamento de Comércio dos Estados Unidos, o PIB do país avançou 1,3% no segundo trimestre de 2011, resultado abaixo da expectativa de 1,8%. O PIB do primeiro trimestre do ano foi revisado e registrou crescimento de 0,4%, diferente dos 1,9% divulgados anteriormente pelo órgão. (fonte: Bea)

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE – Abertura das Bolsas Asiáticas:


Cingapura / China
Bolsas da Ásia avançam após acordo sobre dívida dos EUA
As Bolsas de Valores asiáticas fecharam em alta hoje, segunda-feira, dia 1/8, com investidores reduzindo as operações com ativos seguros depois que o Congresso dos Estados Unidos atingiu um acordo de último minuto para evitar um calote de dívida pública, embora a nota de crédito do país ainda possa ser rebaixada.
- Em Tóquio, o índice Nikkei subiu 1,34%, recuperando-se em direção à máxima em quatro meses atingida no início de julho. Os investidores voltaram a apostar em ações ligadas a tecnologia, e o iene mais fraco convidava compradores para os papéis das grandes exportadoras japonesas.
- O índice MSCI da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão avançava 1,67% às 8h10 (horário de Brasília), depois de cair nos últimos dois pregões. Os ganhos eram espalhados de maneira uniforme entre os setores, com o segmento de serviços básicos registrando o pior desempenho.
- O índice de Seul subiu 1,83%.
- Em Hong Kong, o mercado avançou 0,99%.
- A Bolsa de Taiwan teve valorização de 0,66%.
- Enquanto o índice referencial de Xangai teve leve ganho de 0,08%.
- Cingapura encerrou em alta de 0,82% e Sydney subiu 1,65%.
ANÁLISE - Após um fim de semana tenso, ocupado pela busca por um consenso que permitisse a elevação do teto da dívida dos EUA, o presidente Barack Obama disse que líderes de ambos os partidos fecharam um acordo para cortar o déficit orçamentário em US$ 1 trilhão ao longo de dez anos, com a possibilidade de uma economia adicional de US$ 1,4 trilhão. Moedas de alto rendimento, como o dólar australiano, reagiram com valorização. Os Treasuries - que mantiveram seu teor de investimento seguro apesar de estarem no centro do impasse do teto de dívida dos EUA- caíam. Os investidores ainda tinham cautela, porém, já que o plano dos EUA - que deve ser votado no Congresso ainda hoje - pode não satisfazer a Standard & Poor's para manter o rating "AAA" do país. Também há dúvida sobre se o governo conseguirá cumprir suas obrigações no longo prazo.

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MERCADO FINANCEIRO


Brasília / DF
Banco privado concentra alta de calotes
Os bancos privados puxaram o aumento da inadimplência verificado desde dezembro, quando os juros começaram a subir e o governo adotou restrições ao crédito. Principalmente as instituições estrangeiras que atuam no país registraram ainda aumento na reserva de capital contra calote e piora na qualidade da carteira de crédito no primeiro semestre, com redução no percentual de clientes considerados "de baixo risco". Os nacionais, apesar de terem mantido o nível de provisões, tiveram piora na qualidade das carteiras. Os bancos públicos, por outro lado, reduziram a provisão contra calotes e ganharam, proporcionalmente, mais clientes com melhor histórico e perfil de crédito. Segundo dados do Banco Central, a taxa inadimplência passou de 4,1% em dezembro para 4,8% em junho nos bancos estrangeiros. Nos privados nacionais, cresceu menos, de 4% para 4,2% na mesma comparação. Nos públicos, o indicador não subiu e continuou em 2%. Entre os fatores que explicam esse comportamento está o aumento no número de grandes empresas - considerados clientes com risco praticamente zero de inadimplência - que receberam empréstimos de instituições públicas após a crise de 2008.

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INDÚSTRIA

 

São Paulo / SP
Embraer eleva metas para 2011 e ações disparam
As ações da Embraer exibiam forte alta na última sexta-feira, dia 29/7, reagindo à revisão para cima das metas da companhia para 2011 de receita, lucro operacional e margem anunciada na véspera. Às 13h27, as ações da Embraer na Bolsa paulista disparavam 8,5 %, para R$ 11,35, contra Ibovespa recuando 0,29% no mesmo horário. No final de quinta-feira, a Embraer aumentou de US$ 5,6 bilhões para US$ 5,8 bilhões sua meta de receita em 2011. A projeção para o lucro anual antes de juros e impostos (Ebit, em inglês) subiu de US$ 420 milhões para US$ 465 milhões. A margem Ebit em 2011 deverá ficar em 8%, e não 7,5% como estimado antes. "A notícia positiva foi a nova estimativa para 2011", disseram os analistas do Bradesco em relatório. Em relatório, o analista Rodrigo Goes, do BTG Pactual, destacou os ganhos de produtividade da fabricante, que estão mais do que compensando a pressão do real valorizado sobre os custos.
PRESSÃO - Os papéis da fabricante brasileira de aviões vinham sendo pressionados para baixo por um ambiente mais desafiador, com novos rivais de Rússia, China e Japão. A Embraer é a única das quatro grandes produtoras mundiais de aeronaves comerciais que não decidiu seu próximo passo nesse segmento, de onde obtém a maior parte de suas vendas. Em teleconferência, o presidente-executivo da Embraer, Frederico Curado, disse que a demanda pelos E-Jets da empresa de 70 a 122 passageiros segue firme. Ele vê potencial de fechar vendas de jatos comerciais no segundo semestre em ritmo similar ao visto de janeiro a junho, quando foram anunciados pela Embraer acordos envolvendo 104 jatos comerciais - 62 novos pedidos firmes e 42 encomendas que devem ter seus contratos definitivos concluídos em breve. A maior disputa é por um contrato com a norte-americana Delta Air Lines - que deve decidir sobre seu plano de frota em outubro.
FUTURO NA AVIAÇÃO COMERCIAL - A Embraer mantém o cronograma de decidir até o final do ano sua estratégia na aviação comercial, após a decisão da Boeing de remotorizar o avião 737. "Ainda não temos clareza exatamente do que será essa remotorização (do 737)... Mas esse anúncio que foi precipitado pela AMR deixou o cenário competitivo mais ou menos delineado", afirmou Curado.
Na semana passada, a Boeing anunciou que colocará um novo motor que promete economia de combustível de até 15 % no 737, como forma de assegurar uma encomenda de 200 aviões da AMR, controladora da American Airlines.
A Boeing seguiu o caminho da rival europeia Airbus, que anunciou meses atrás o A320neo, avião com novo motor baseado no A320. A canadense Bombardier, que disputa diretamente com a Embraer o mercado de aviões regionais, está desenvolvendo a família de jatos CSeries, de 100 a 149 assentos. Curado refutou a ideia de que a Embraer esteja atrasada em relação às outras fabricantes. "Temos os aviões mais recentes dessa faixa de mercado (de 100 passageiros)."
A Embraer estuda se ingressará ou não num segmento adjacente ao de seu jato 195, que pode transportar até 122 passageiros. Nesse caso, poderia alongar o 195 - com modificações de motor e asa, entre outros componentes - ou partir para o desenvolvimento de uma nova plataforma. "É evidente que quando se parte para um avião novo você tem muito mais flexibilidade de tamanho e pode incorporar aquilo que você quer. A contrapartida disso é que o investimento é muito maior", afirmou Curado, ao comparar as opções.
Além disso, a Embraer avalia remotorizar seus E-Jets, como sugerido por alguns clientes, caso da britânica Flybe. O presidente da Embraer enfatizou que, seja qual for a decisão, qualquer produto novo ou redesenhado terá muito em comum com os E-Jets atuais. "Temos uma base de 60 clientes. Essa base será protegida. A decisão será em consistência e em benefício dos nossos clientes atuais", assegurou. (Agência Reuters)

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AGROBUSINESS


Da redação – Brasília / DF
CNA apura dados de custo de produção para o projeto Campo Futuro
Uma nova rodada de levantamentos de informações sobre custos de produção será realizada a partir de hoje, dia 1/8, para as culturas de soja, milho e pecuária de corte em Mato Grosso e no Acre. A apuração está dentro da programação do projeto Campo Futuro, uma iniciativa da CNA - Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil -, que tem como principais objetivos a elaboração de uma rede atualizada de dados sobre os custos das principais atividades rurais para orientar o produtor no dia a dia do seu negócio e na gestão das suas receitas e despesas. Os painéis de soja e milho serão realizados em Mato Grosso e começam no dia 1º de agosto, em Sinop. Na terça-feira (dia 2/8), ocorre em Sorriso. Os levantamentos prosseguem até sábado nos municípios de Campo Novo do Parecis (dia 3/8), Rondonópolis (dia 5/8) e Campo Verde (dia 6/8). Já a apuração de dados sobre a pecuária de corte será feita no Acre, com início na quarta-feira da próxima semana, em Rio Branco, seguindo para as cidades de Brasiléia e Epitaciolândia no dia 4 de agosto, e para Plácido de Castro na próxima sexta-feira, dia 5/8.
 
Algodão – Também em agosto, estão marcados alguns encontros em Mato Grosso para a obtenção de dados sobre o custo de produção do algodão, que começam no dia 10, em Campo Novo do Parecis. No dia seguinte, haverá um painel em Lucas do Rio Verde. A série de levantamentos no estado se encerra em 12 de agosto, em Campo Verde. Todos estes painéis terão a participação do Centro de estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (ESALQ/USP). (Fonte: Assessoria de imprensa do CNA)

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SETOR AUTOMOTIVO


Tóquio / Japão
Honda planeja construir nova fábrica no México
A fabricante de automóveis japonesa Honda construirá no México uma nova planta onde produzirá veículos para o mercado americano, aproveitando o momento de força do iene e os baixos impostos locais, informaram jornais do Japão, ontem, domingo, dia 1/8. A nova planta se localizará próxima da fábrica já existente da Honda no Estado de Jalisco. A construção começará em maio do ano que vem, segundo o periódico "Nikkei", que disse ainda que o funcionamento da planta deve ocorrer em 2014. Cerca de 20 milhões de ienes - equivalente a US$ 260 milhões - serão investidos na nova fábrica, que terá capacidade de fabricar 100 mil veículos ao ano, de acordo com o jornal. Atualmente, a Honda precisa enviar em navios aos mercados dos Estados Unidos alguns modelos produzidos somente no Japão. A fábrica já existente no Méxido produz e exporta carros esportivos aos EUA e ao Brasil. Entre os americanos e os japoneses, não há taxas aduaneiras graças a um tratado de livre comércio assinado entre os países. (Agence France Presse/AF)

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SERVIÇOS & VAREJO


Nova Iorque / EUA
Whole Foods amplia vendas e lucros
A Whole Foods, maior varejista de produtos naturais e orgânicos dos Estados Unidos, disse que no terceiro trimestre de seu ano fiscal suas vendas tiveram um avanço de 8,4% em mesmas lojas. Em termos absolutos, a alta foi de 11%, para US$ 2,4 bilhões. Os lucros brutos cresceram 15% na comparação anual, para US$ 206,8 milhões, enquanto os resultados líquidos saltaram 35%, para US$ 88,5 milhões. A empresa vem conseguindo prosperar e continuar a crescer de forma acelerada mesmo em um momento no qual os consumidores buscam opções mais em conta e o segmento de supermercados convive com um aperto de suas margens de operação. Para a Whole Foods, diferenciação vem sendo a saída, com uma ampla oferta de produtos que atraem clientes com um estilo de vida mais saudável. (Agência EFE)

Da redação – São Paulo / SP
Vendas da Avon crescem 19% no Brasil
O faturamento da Avon no Brasil no segundo trimestre cresceu 19% na comparação anual, ajudando a alavancar os números da América Latina, que também cresceram 19%. No México, a expansão foi de 27%, enquanto na Venezuela as vendas subiram 15% em relação ao mesmo período de 2010. Em todo o mundo, as vendas subiram 9%, para US$ 2,86 bilhões, mas o destaque negativo foram os Estados Unidos, onde as vendas recuaram 7%. A empresa fechou o trimestre com um lucro líquido de US$ 206,2 milhões, 23% mais que há um ano. Segundo a Avon, o bom resultado no Brasil deve-se à melhora nos serviços de distribuição, com a inauguração do novo CD da empresa em Cabreúva/SP.

Da redação – São Paulo /SP
Yogofresh quer dobrar número de lojas
Com dois anos de atuação, a marca de frozen yogurt Yogofresh já abriu cerca de 40 lojas e pretende dobrar o número de pontos de venda até o fim do ano. Hoje a maioria das lojas está na cidade de São Paulo e os focos de expansão serão o Estado paulista e a região Nordeste. Para se diferenciar, a rede se posiciona não como uma loja de frozen yogurt, e sim como uma empresa que comercializa produtos naturais. A marca tem em seu cardápio, por exemplo, cafés e cupcakes, sempre com um apelo saudável.

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COMÉRCIO EXTERIOR


São Paulo / SP
Venda de etanol do Brasil para os EUA cresce 52%
Enquanto o Brasil enfrenta a perspectiva de uma safra de cana-de-açúcar pouco produtiva, foram exportados só para os Estados Unidos 183,5 milhões de litros de etanol no primeiro semestre, crescimento de 52,3% em relação ao mesmo período de 2010. Esse volume corresponde a 5,7% da produção nacional. Seria o suficiente para evitar, por quase dois meses, a redução da mistura do etanol à gasolina de 25% para 20%, medida cogitada pelo governo para evitar a alta dos preços e a escassez nos postos.
Na mesma medida em que as usinas brasileiras exportam durante a safra, que vai de abril até outubro, no momento da entressafra os produtores terão de importar etanol de milho americano para abastecer o mercado interno. O ciclo se repete há anos. Não há incentivos para estocagem, por isso o produtor prefere vender para um mercado cativo. "Qual é o sentido de a usina, que tem alta produção em julho e agosto, sentar no seu excedente de álcool, guardar e não vender?", questiona o gerente de exportação da corretora de etanol SCA Etanol do Brasil, Renato Bastos.
O governo brasileiro prometeu que serão aprovadas dentro de poucos dias condições especiais de financiamento para estoque, mas a medida não terá mais efeito para esta safra. Segundo Bastos, os contratos de venda para os EUA foram fechados em janeiro, quando as usinas não tinham ideia da produtividade e a demanda americana era alta. Nos Estados Unidos, uma lei federal determinou cotas do chamado etanol avançado, categoria menos poluente e mais eficiente na qual o etanol de cana se enquadra, e o de milho, não. Cerca de 99% da produção de etanol nos EUA é de milho.
Em 2011, as distribuidoras americanas vão precisar de 1,135 bilhão de litros do etanol de fora para cumprir a meta oficial. O principal fornecedor natural é o Brasil. O setor estima que a produtividade será 12% menor que em 2010 e que não haverá álcool suficiente nem para brasileiros nem para americanos, que em 2012 vão precisar de 2 bilhões de litros para cumprir a meta. Assim, o Brasil deve importar, durante a safra, o etanol de milho que os Estados Unidos querem descartar. (Agência Folha Online)

Da redação – Brasília / DF
Exportações de TO crescem 47% em 2011 e chegam a US$ 276 milhões
As exportações chegaram a US$ 8,9 bilhões, uma alta de 29,1% em relação ao mesmo mês de 2010. E as importações significaram US$ 1,3 bilhão, expansão de 32,5% na comparação com junho do ano passado. O Tocantins nos últimos anos vem se destacando cada vez mais nas transações comerciais (importação X exportação), e demonstrando que é parceiro do Governo Federal no esforço de aumentar as vendas para o exterior. Diante disso, nossos produtos estão ganhando valorização no mercado internacional, o que chama a atenção dos produtores para produzirem mais, devido a grande aceitação dos nossos produtos em outros países.
 
No primeiro semestre de 2011, as exportações tocantinenses chegaram a US$ 276 milhões, 47% a mais do que o mesmo período de 2010. As exportações se concentrarão cerca de 99% em produtos agropecuários, sendo que os principais produtos exportados foram a soja (80,87%), carne e miudezas de bovinos(18,7%). Já as importações somaram U$94 milhões, um saldo negativo de 6,7% em relação ao mesmo período de 2010. Desse total, 28% foram adquiridos em produtos para produção agrícola, principalmente, adubos e fertilizantes somando cerca de U$27 milhões do total importado. Diante disso, a Balança Comercial do Tocantins obteve um saldo positivo de U$ 181 milhões nesse primeiro semestre de 2011.
 
Os principais parceiros do agronegócio tocantinense aumentaram o volume de compras nesse semestre, na qual a União Europeia segue líder com cerca de U$185 milhões (67,05%), a Ásia comprou U$47 milhões (17,23%), e a Europa Oriental assumiu 6,27% das compras, com um volume de U$17 milhões. Durante esses seis meses a balança comercial do Tocantins teve em junho seu melhor desempenho, registrando um superávit de U$70 milhões, ou seja, uma elevação de 50% em relação ao mesmo períododo ano de 2010 que foi de U$47 milhões.
 
A balança comercial do Tocantins apesar de ter iniciado o ano de 2011 com um saldo negativo de US$7 milhões, durante esses seis mesesvem atingindo níveis favoráveis para a economia do Estado. A expectativa é que esse superávit continue crescendo, para tanto, medidas cambiais combinadas com ações na área comercial devem ser adotadas no Brasil, para que as exportações sejam protegidas contra a desvalorização excessiva do dólar. (Fonte: Governo do Estado do Tocantis)

Da redação Porto Alegre / RS
Trigo ajuda a impulsionar crescimento nas exportações do RS no primeiro semestre do ano
As exportações do Rio Grande do Sul somaram US$ 9,3 bilhões entre janeiro e junho de 2011, quase 30% a mais que o mesmo período de 2010. O agronegócio foi importante para esses resultados no Estado. No embarque de produtos do campo, o principal propulsor foi o trigo. 
No primeiro trimestre deste ano, o preço do trigo cresceu 34,8%. Além disso, o volume de exportação do produto, entre janeiro e junho de 2011, aumentou 267% em relação ao mesmo período de 2010. Em valores, o crescimento foi de 594%.
 
No setor de alimentos, o Rio Grande do Sul se beneficiou por produzir um trigo semelhante ao russo. Devido a problemas na safra, a Rússia deixou de abastecer a Argélia, abrindo mercado para o Brasil. “Tendo em vista o desinteresse que a indústria vem mostrando para o nosso produto, isso aí fez com que a recuperação de preço na safra que passou trouxesse alento, inclusive para um plantio maior de área que estamos  desenvolvendo, não só no Rio Grande do Sul, como no Paraná, que é a maior área plantada no Brasil”, disse Carlos Sperotto, presidente da Farsul.
 
É o caso do produtor rural Clóvis Luiz Schwenber, que vive na Fronteira Oeste do Estado. Ele decidiu aumentar a área plantada de 100 para 120 hectares. “A expectativa é boa em termos de venda, de preço e produção. O que se espera é que isso persista, que seja rentável. Tem demanda, tem para quem vender, tem comércio, aí a tendência é ser bom para o produtor”, observou Clóvis Luiz Schwenber.
 
De acordo com o levantamento da Fundação Estadual de Estatística (FEE), os bons resultados do trigo devem durar pouco, mas vão render frutos ao país. “De um lado, isso não deve se repetir na medida em que a Rússia recuperar a a produção desse produto, por outro lado, algumas coisas ficam. Por exemplo, a gente já conhece o importador é o mercado conhece o nosso mercado, algumas coisinhas a gente tira disso nos próximos anos”, frisou Cecília Rutkoski Hoff, supervisora da FEE.
 
Mas o trigo não foi o único produto a contribuir com as exportações. Também houve recuperação nos embarques de soja e de vários setores da indústria de transformação. “O principal fator que contribuiu para o crescimento de quase 30% das exportações do Estado nesse primeiro trimestre foi a indústria de transformação, mas é uma indústria de transformação muito ligada ao agronegócio, ou seja, não é o alimento in natura que a gente está exportando, é um alimento com algum grau de processamento, por exemplo, óleo de soja, farelo de soja, fumo. O mesmo vale para máquinas e equipamentos”, declarou Cecília Rutkoski Hoff.

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TI, WEB & e-COMMERCE


Las Vegas / EUA
Hackers conseguem abrir portas de carro utilizando mensagens SMS
Dois hackers de uma empresa de segurança descobriram uma forma de abrir as portas de carros e até mesmo fazer a ignição de alguns modelos remotamente, utilizando apenas o protocolo de mensagens SMS para isso. Don Bailey e Mathew Solnik trabalham na empresa de segurança iSec e contaram ao site Network World que descobriram o protocolo utilizado pelos sistemas de comunicação remota dos automóveis. Em uma apresentação, eles mostraram como é possível interceptar esta comunicação, abrir os carros e até mesmo fazer a ignição de alguns deles apenas com o uso de um notebook. (Vale destacar, porém, que os dois utilizaram o protocolo SMS, a fim de que não se confunda com mensagens de texto de celular, ainda que este protocolo seja o mesmo das mensagens). Bailey conta que os dois demoraram apenas 2 horas para entender como era esta comunicação, como interceptar as mensagens e recriá-las a partir do notebook. Entretanto, os dois hackers não irão dar os nomes dos fabricantes ou dos sistemas até que as empresas possam resolver o problema. A técnica foi chamada de war texting pelos dois hackers, em referência ao war driving, que consiste em ficar dirigindo pelas cidades atrás de redes wireless e captura de dados. O sistema é bastante complexo e se baseia na engenharia reversa para descoberta do protocolo de comunicação, para apenas então descobrir como conversar também com o sistema. O site Geeky-Gadgets conta que os dois hackers conseguiram invadir dois sistemas diferentes e pretendem apresentar o War Texting na Conferência Black Hat, que ocorre nesta semana em Las Vegas. (Agência EFE)

Nova Iorque / EUA
Facebook lança programa de recompensas para quem denunciar bugs na rede social
A Facebook irá anunciar hoje, dia 1/8, o lançamento de um programa de recompensas para os pesquisadores que denunciarem problemas de segurança no site da rede social. A recompensa mínima no valor de US$ 500 só será entregue aos pesquisadores que seguirem as normas de segurança e responsabilidade da empresa e também aos que se comprometerem a não ir a público com informações vulneráveis sobre a empresa. De acordo com o site CNet, a empresa afirma que o programa de compensação é a melhor maneira de incentivar os pesquisadores a continuar ajudando a proteger os usuários do Facebook. Na página oficial do Facebook para os especialistas em segurança, chamados de ’White Hat, existe uma lista dos pesquisadores que colaboram com a empresa para manter a segurança da rede social. O gerente responsável pelo time de segurança do Facebook, Ryan McGeehan, afirmou para a CNet que grande parte do quadro de especialistas da empresa é composto por pesquisadores que apontaram problemas de segurança no site. A empresa está seguindo os passos da Mozilla que em 2004 lançou seu programa de recompensas e também da Google, que chegou a pagar mais de US$ 3 mil por ‘buracos’ na segurança do seu site. (Agência EFE)

São Paulo / SP
Google caça software malicioso no Android Market
No mês passado, uma série de aplicativos que supostamente serviam como extensões para o popular game Angry Birds foi removida do Android Market pelo Google. O motivo: os programas continham código malicioso. Eles aumentaram a lista cada vez maior de produtos retirados da loja de aplicativos do Google. Lista essa que deve continuar a crescer com o aumento da popularidade de aparelhos com sistema operacional Android.
Boa parte - talvez a maioria - dos aplicativos removidos do Android Market contêm software malicioso, ou malware. Algumas das extensões para Angry Birds, por exemplo, continham um programa espião chamado Plankton, que recolhe informações do aparelho infectado e transmite-as para um servidor remoto. É um comportamento difundido entre programas maliciosos. Em março, foram descobertos mais de 50 aplicativos disponíveis no Android Market infectados com o código conhecido como DroidDream. Eles eram cópias piratas de aplicativos legítimos, o que ajudava a confundir o usuário.
Segundo a Lookout, empresa especializada em segurança de smartphones, o DroidDream envia para um servidor informações específicas sobre o aparelho infectado e aproveita uma vulnerabilidade do sistema operacional para instalar um segundo aplicativo malicioso. Essa proliferação de malware no Android Market ocorre, em parte, porque o Google não verifica os aplicativos antes de eles serem disponibilizados no repositório. Esse método contrasta com o adotado pela Apple - os aplicativos oferecidos na App Store precisam passar por um processo no qual a empresa avalia se eles seguem as regras determinadas por ela.

São Paulo / SP
Storify facilita uso de conteúdo da internet em reportagens
Busque a sentença "pelo Twitter", entre aspas, no Google Notícias e você provavelmente vai encontrar centenas de resultados remetendo a reportagens com declarações colhidas no Twitter. Usar a internet como fonte direta de informações é uma prática comum no jornalismo. Burt Herman e Xavier Damman, dois empresários de San Francisco, criaram uma ferramenta, o Storify, cuja proposta é tornar isso menos trabalhoso.
Para usá-lo, o usuário precisa entrar em storify.com e instalar um aplicativo em sua conta no Twitter. Depois disso, terá acesso a um editor de reportagens. O diferencial dele em relação aos editores de serviços de blogs em geral é a facilidade de incorporar conteúdos de sites. Para inserir no texto um tuíte de alguém, por exemplo, basta arrastar e soltar a mensagem no ponto desejado. O editor do Storify dá acesso à própria timeline do usuário, a seus tuítes favoritos, à busca do Twitter e ao perfil de qualquer pessoa.
Além de ser integrado com o Twitter, o serviço possibilita incorporar material do Facebook, do Flickr, do YouTube, da busca do Google, do próprio Storify e de qualquer site que ofereça conteúdo em formato RSS. O autor da reportagem pode intercalar os itens agregados com textos escritos no próprio editor. Na reportagem pronta, os elementos incorporados têm links para as páginas de onde foram colhidos.
Quando a reportagem é publicada, ela pode ser incorporada em blogs e outros sites. O botão "Embed story" gera um código em HTML para esse propósito. Um problema é que o editor do Storify tem poucas opções de formatação. Não é possível nem definir o tipo e o tamanho da letra (Arial 11,5 é o padrão). Então, a não ser que se mexa no código-fonte, dificilmente uma reportagem do Storify vai parecer uma peça orgânica da página em que for incorporada. Nos EUA, sites de veículos grandes, como os jornais "The Washington Post" e "Los Angeles Times", já usam o Storify. Do segundo, veja um exemplo em lat.ms/latstorify. (Agência Folha)


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TELECOM


Nova Iorque / EUA
Apple embolsa 6 de cada US$ 10 gastos com celulares no mundo
Essa semana foi divulgado que a Apple é a líder no setor de smartphones e já está próxima de superar a LG e alcançar o terceiro lugar em vendas de celulares no mundo. De acordo com o site 9to5 , a cada 10 dólares gastos em celulares no planeta, seis deles vão diretamente para o bolso da empresa de Steve Jobs. Lucro global das empresas de smrtphones ao longo dos últimos anos. Para termos uma ideia da rapidez com que o mercado flui, basta olharmos o gráfico e vermos que no último trimestre de 2007 era a Nokia quem mais arrecadava com celulares, abocanhando 55% dos lucros totais do setor, hoje a empresa foi completamente esmagada pela Apple. À época, a Apple e sua mais nova inimiga, a HTC, juntas respondiam a apenas 11% dos lucros. Gráfico mostra a decadência da Nokia e o gigantesco crescimento da Apple. A Samsung, que recentemente anunciou o número de vendas do Galaxy S II, é a segunda maior vendedora de unidades de smartphones, mas informou não mais publicará seus relatórios trimestrais de faturamento. (Agence France Presse / AFP)

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MERCADO DE LUXO


Da redação – Paris / França (Jean Pierre Sortaux, correspondente)
Maior empresa de luxo do mundo tem alta de 25% nos lucros
A LVMH, maior empresa de luxo do mundo, controladora de marcas como TAG Heuer, Louis Vuitton, Moet Chandon, Givenchy e Donna Karan, disse que no primeiro semestre do ano seus lucros cresceram 25% na comparação com o mesmo período do ano passado, para 1,31 bilhão de euros. O resultado ficou acima da expectativa do mercado e foi puxado por um crescimento de 9% nas vendas no segundo trimestre, para 5,05 bilhões de euros. A empresa disse não ter visto no semestre nenhum sinal de redução da demanda por artigos de luxo no mercado mundial.



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