Edição 521 | Ano III





Nova Iorque / EUA
Fitch eleva Brasil por expansão maior e corte de gasto
A agência de classificação de risco Fitch elevou a nota do Brasil em um grau, dizendo que o potencial de crescimento do país aumentou, ao mesmo tempo em que o governo mostra maior contenção fiscal. As agências de rating vêm focando a habilidade do novo governo de cortar gastos, após anos de políticas fiscais expansionistas depois da crise mundial de 2008. "A transição de poder para o governo de Dilma Rousseff tem sido suave, e o consenso sobre as políticas macroeconômicas responsáveis continua bem ancorado", disse em comunicado Shelly Shetty, diretora de rating para a América Latina da Fitch."Além disso, o governo Dilma tem mostrado sinais de maior contenção fiscal, o que somado a perspectivas saudáveis de crescimento pode permitir uma queda da pesada dívida do governo do país."
A agência acredita que a taxa potencial de crescimento sustentável do Brasil aumentou para 4% a 5%. A Fitch elevou a nota em moedas estrangeira e local do país de "BBB-" para "BBB". A perspectiva passou de "positiva" para "estável". É a primeira das três grandes agências de risco a elevar o Brasil a duas notas acima do grau especulativo. A agência Moody's já afirmou que pode aumentar a nota do Brasil na primeira metade do ano. A Standard & Poor's ainda tem perspectiva estável para a nota "BBB-".
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que a elevação pela Fitch reflete a força da economia brasileira, e que o governo irá trabalhar em novas medidas para conter a apreciação do real se o movimento atrair mais capital para o país. "Quanto mais sólida a economia brasileira fica, mais ela tende a atrair investimento externo em dólares. O que nesse momento é um certo problema, mas é melhor ter o problema de excesso de dólares do que o problema que tínhamos no passado de falta de dólares. O governo vai continuar fazendo medidas pra conter excesso de dólares", disse Mantega a jornalistas em Brasília. Para o mercado, o impacto do anúncio da Fitch nos mercados não deve ser relevante. "A revisão já estava precificada, então o impacto (no mercado) acaba sendo meio neutro. Claro, pode reforçar o fluxo de capitais entrando, mas por outro lado você tem o governo tentando segurar esse excesso", afirmou Flávio Serrano, economista sênior do Espírito Santo Investment Bank. (Agência Reuters)



Rio de Janeiro / RJ
Murilo Ferreira é indicado para presidência da Vale
Acionistas que compõem a Valepar, entidade que controla a mineradora Vale, indicaram na segunda-feira Murilo Ferreira para ser o novo presidente-executivo da companhia, em substituição a Roger Agnelli. Ferreira, um administrador de empresas formado pela Fundação Getúlio Vargas, com especialização em fusões e aquisições pela IMD Business School, trabalhou na Vale durante 10 anos, de 1998 a 2008. "Murilo Ferreira foi indicado pelos acionistas controladores a partir de uma lista tríplice preparada por empresa internacional de seleção de executivos, em conformidade com as normas e o Estatuto da Valepar", informou a Vale em comunicado.
No período em que permaneceu na mineradora, ele chegou à diretoria executiva de níquel e metais de base, comandando também a subsidiária da empresa no Canadá (ex-Vale Inco), justamente a posição ocupada atualmente por Tito Botelho Martins, executivo que era tido como favorito para substituir Agnelli. O nome de Ferreira, de 58 anos, não deixa de ser uma surpresa no processo, já que além de Tito também se comentava a eventual indicação do diretor de Marketing e Estratégia, José Carlos Martins, ou ainda algum nome com ligação mais forte com o Planalto.
A indicação ainda terá que ser aprovada pelo Conselho de Administração da Vale e, apesar de não ser esperada, possivelmente terá a chancela dos investidores e analistas pelo perfil técnico e a experiência no setor de mineração acumulada por Ferreira. Em seu período na Vale, o executivo também atuou no setor de alumínio, como diretor da antiga Aluvale (Vale do Rio Doce Alumínio).
No novo posto, ele terá que lidar com os desejos do governo federal de uma atuação da companhia mais próxima das políticas de desenvolvimento industrial do Planalto, ponto em que Agnelli fracassou. O governo federal ainda possui grande influência na mineradora, privatizada na década de 80, por meio das participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e dos fundos de pensões de empresas estatais.
No comunicado, os acionistas controladores também agradeceram os serviços de Agnelli nos últimos dez anos, período em que a Vale registrou um forte crescimento, no embalo do aumento da demanda por minério de ferro de economias emergentes, mais notadamente a China. "Nesta oportunidade, os acionistas da Valepar reiteram seu reconhecimento ao Roger Agnelli pelo sucesso na condução da Vale nesses últimos anos, contribuindo para que a Vale alcançasse a posição de destaque que desfruta atualmente, no país e no exterior", informou a nota. Murilo Ferreira, se aprovado pelo Conselho, deverá assumir a presidência executiva da mineradora em 22/5. (Agência Reuters)

 Da redação – São Paulo / SP
Chega ao mercado a empresa Makaha para descobrir novos negócios
No mundo dos negócios, há muitas pessoas que tem um projeto feito, pronto para virar uma empresa ou um grande produto, mas não têm o capital e o conhecimento necessário para dar início ao processo. Do outro lado do balcão, existem diversas companhias que têm como atividade principal investir e tornarem-se sócias dessas pessoas donas dos projetos, mas que não possuem a verba – são as chamadas venture capital. A dúvida: como se dá o início das relações entre as duas partes interessadas e quem é que garante que o risco do investimento será baixo?
Respondendo a essas duas importantes perguntas, surge no Brasil uma empresa que pretende ser o principal elo entre quem precisa de investimento e quem quer investir. O Makaha é uma empresa que nasce com o objetivo de concentrar em um site, projetos de empreendedores que precisam de investimento e de mostrar para grandes investidores as ideias que podem virar grandes negócios.
O conceito de “companies’ maternity” foi desenvolvido pelos irmãos Felipe e Fernando Dulisnki, dois gaúchos de Porto Alegre, que acreditam fielmente no senso empreendedor dos brasileiros. “O objetivo principal do Makaha é aumentar as chances de investimento em novas ideias e diminuir os riscos de um empreendimento. Queremos que as empresas de investimento enxerguem no Makaha um filtro otimizador de boas ideias, uma vez que todos os projetos cadastrados no site recebem avaliação da comunidade empreendedora e também de especialistas parceiros.
Um dos pontos interessantes do Makaha – que também é uma startup – é que os projetos cadastrados no site e as categorias a que eles se encaixam fazem parte dos segmentos que compõem um conceito denominado de “economia criativa”, cravado por especialistas como as áreas que dominarão as receitas mundiais em um futuro bem próximo.
Engana-se, portanto, quem pensa que o Makaha é um caminho apenas para startups de tecnologia. A empresa abrange projetos de setores como cultura, entretenimento e moda. “A ideia é que a própria comunidade, que nos retrata o mercado, avalie os projetos para que saibamos o que é tendência e o que tem demanda. Somos encurtadores e otimizadores do processo, aumentando chances de empreendedores e diminuindo os riscos de grandes investidores”, afirma Felipe Dulinski, co-fundador do Makaha juntamente com seu irmão Fernando.
Outro fator positivo do Makaha é ser ele próprio um investidor. Isso significa que, havendo um projeto que seja bem avaliado pela comunidade, o próprio Makaha tem verba para investir na startup. “Se a nossa análise indica sucesso e risco baixo, vamos investir. Sem nenhum tipo de demagogia, acreditamos muito no potencial empreendedor do brasileiro, temos ideias ótimas, mas o caminho para o investimento é penoso, longo e muito incerto. Queremos ser um atalho que otimiza os projetos, capacita empreendedores e que seleciona as boas iniciativas”, revela Dulinski.
O plano do Makaha, em médio prazo, é o próprio site tornar-se a primeira empresa de capital de risco com marca reconhecida. O objetivo ousado é buscado pelos sócios com uma obstinação digna de empreendedores. “Nós somos o case de nós mesmos. Se conseguimos chegar até aqui com uma ideia na cabeça, inúmeras avaliações de especialistas, impressões de investidores e muito trabalho outros empreendedores também podem. O que nos diferenciará de todos os outros capitalistas de risco e fundos de participação será a nossa marca, tenho absoluta certeza”, garanta Felipe Dulinski.
Sobre o Makaha - O Makaha é uma empresa de investimentos em startups de diversas áreas, sendo que os projetos cadastrados no site da empresa passam por uma avaliação da comunidade e de especialistas do mercado. Cada ideia aprovada pelo Makaha recebe investimento da empresa ou é captada por alguma outra grande empresa de investimento ou investidor. Criado em 2009 pelos irmãos Felipe e Fernando Dulinski, o Makaha quer ser a empresa que descobre e investe nas melhores idéias e surge como caminho mais curto e seguro entre grandes investidores e projetos de empreendedores. (Fonte: Casa do Bom Conteúdo)





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INDICADORES ECONÔMICOS




Da redação – São Paulo / SP
ANÁLISE - Agenda fraca, IPC-FIPE em linha
Ontem, dia 4/4, a agenda econômica fraca onde se destacou apenas os dados de PMI do setor da construção na Inglaterra (que vieram positivos, em 56,4) e os dados do IPC-FIPE de março. A inflação da Região metropolitana de São Paulo veio em linha com nossa projeção e fechou março com alta de 0,35% contra 0,60% em fevereiro. O índice refletiu a acomodação de choques típicos de início de ano e da acomodação do grupo alimentação.
A variação de março de 2011 ficou comportada frente os anos anteriores, não fornecendo por esta perspectiva nenhuma informação adicional. Fica evidente que estamos passando desde 2008 por um período atípico quando se trata de preços aos consumidores e este cenário adverso deve permanecer ao longo de 2011. È este o cenário do BC e sua projeção admite alta na inflação acumulada nos últimos 12 meses até meados de 2011 quando – enfim – deve retroceder esta medida.
O BC sabe,e extrapolou isto em ata, que as variações do IPCA em meados de 2010 foram excepcionalmente baixas, por isso a inflação acumulada deve variar escapando da meta no acumulado uma vez que há aí um efeito base. No entanto, e o BC sabe disso também, que no último trimestre de 2010 choques adversos levaram os preços à patamares altos, o que fará a inflação acumulada desta vez mirar o centro no acumulado em 12 meses.
Esta semana teremos um indicador de peso, mas que o BC não dará a atenção que o mercado gostaria que desse. Estou me referindo ao IPCA de março que será revelado na quinta-feira pelo IBGE. Nossa projeção apontou que os preços devem desacelera de 0,80% em fevereiro para 0,54% em março. Acredito que esta projeção apontada pelo modelo esta um pouco mais baixa do que deve se verificar, o entanto este mesmo modelo foi muito eficiente para a projeção do IPCA-15 que acertou em cima, por isso divulgamos o resultado da projeção sem nenhuma correção.
Em relação ao câmbio, que rompeu o piso informal de R$ 1,65, acreditamos que o BC não irá deixar o Real se valorizar muito mais e criará um piso secundário em R$ 1,60. O BC sabe que a tendência é de valorização do Real no curto prazo e também sabe que ao criar o piso de R$ 1,65 muitas empresas travaram suas posições com este cenário. O BC deve agir de forma “macro-prudencial” no câmbio e evitar assim eventos como o ocorrido em 2008 quando – no sentido inverso do verificado hoje – o Real se desvalorizou.
Vale lembrar que a tendência de médio prazo é do Dólar ganhar força, não o contrário. Com o mercado de trabalho reagindo bem por lá e o fim do Quantative Easing em junho os juros devem começar a subir talvez já no fim deste ano por lá, e isso pode reverter parte deste “excesso de liquidez” existente no mercado de volta para o Tesouro norte-americano, valorizando o Dólar e esfriando as commodities. As empresas brasileiras estão vendo uma janela de oportunidade onde Real forte e juros internacionais extremamente baixos está se fechando. Momento assim de novo só na próxima crise financeira internacional.
(Fonte: André Perfeito – Gradual Investimentos / SP)





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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE – Abertura das Bolsas Asiáticas:
- Tóquio / Japão - O índice principal da Bolsa de Valores de Tóquio, o Nikkei, fechou a sessão desta terça-feira em queda de 1,06%, aos 9.615,55 pontos. Já o índice Topix, que agrupa todos os valores da primeira seção, cedeu 1,46%, aos 847,16 pontos.


HOJE – Abertura das Bolsas Europeias:
- Londres / Inglaterra - O indicador principal da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, iniciou a sessão desta terça-feira em alta de 0,13%, aos 6.024,52 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em maio abriu a sessão desta terça-feira em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres e às 3h18 era cotado a US$ 120,95, US$ 0,11 menos que no fechamento do pregão anterior.
- Frankfurt / Alemanha - O principal índice da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, abriu a sessão desta terça-feira em queda de 0,01%, aos 7.174 pontos. O euro abriu a sessão desta terça-feira em baixa no mercado de divisas de Frankfurt e às 3h de Brasília era cotado a US$ 1,4202, frente aos US$ 1,4230 do pregão anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na segunda-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,4240.
- Madri / Espanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, inicou o pregão desta terça-feira com queda de 0,31%, aos 10.722 pontos.
- Roma / Itália - O principal índice da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE-MIB, abriu a sessão desta terça-feira em queda de 0,22%, aos 21.958,51 pontos.
- Paris / França - O indicador principal da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu a sessão desta terça-feira em ligeira queda de 0,01%, aos 4.042,67 pontos.

 

ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:


São Paulo / SP
Bovespa avança 0,63% no fechamento
A forte alta das ações da Vale, que responderam por quase um quarto dos negócios de ontem, dia 4/4, deu impulso para a recuperação da Bovespa, que já acumula cinco dias consecutivos de valorização, em um aumento de alta de 3,7%.
- O índice Ibovespa subiu 0,63% no fechamento, aos 69.703 pontos, o patamar mais alta desde novembro de 2010.
- O giro financeiro foi de R$ 5,8 bilhões.
- O dólar comercial foi negociado por R$ 1,609, em leve queda de 0,18%.
- A taxa de risco-país marca 169 pontos, número 0,59% acima da pontuação anterior.
Análise 1 - Analistas citaram como um dos fatores positivos o novo "upgrade" (melhora) da nota de risco de crédito brasileira. Em tese, um "rating" superior tende a atrair mais capital estrangeiro para o país. Para analistas, a Bolsa está travada há meses justamente por falta de "combustível" novo, isto é, de capital externo, que saiu mais do que entrou neste primeiro trimestre. A ação preferencial da Vale teve ganho de 2,35%, movimentando R$ 1 bilhão, enquanto a ordinária ficou 2,15% mais cara, com um giro de R$ 224 milhões. Segundo profissionais das mesas de operações, aumentaram os rumores de que a companhia pode anunciar ainda hoje o nome do substituto de Roger Agnelli.
Análise 2 - Entre as principais notícias do dia, o boletim Focus, elaborado pelo Banco Central, apontou que a maioria dos economistas do setor financeiro elevou suas projeções para a inflação deste ano - o IPCA previsto passou de 6% para 6,02%. Trata-se da quarta semana de ajuste para cima dessa previsão. Para 2012, a projeção também foi elevada - de 4,91% para 5,00%. E a agência de classificação de risco Fitch Ratings elevou a nota soberana de crédito do Brasil de BBB- para BBB, a primeira elevação desde maio de 2008, quando a Fitch reconheceu o Brasil como grau de investimento.

 Nova Iorque / EUA
Bolsa americana mesmo evoluindo pouco, consegue alcançar maior nível em 3 anos
A Bolsa de Nova York fechou sem tendência definida no pregão de ontem, dia 4/4, em um mercado calmo, levando, no entanto, o Dow Jones a seu nível mais alto de fechamento em quase três anos, ao subir 0,19%, enquanto o Nasdaq cedeu 0,01%.
- O Dow Jones Industrial Average subiu 0,19% pontos, a 12.400,03 pontos, seu nível mais alto de fechamento desde junho de 2008.
- O Nasdaq, de alto componente tecnológico, terminou quase estável, perdendo apenas 0,01%, a 2.789,19 pontos.
- O índice ampliado Standard e Poor's 500 subiu 0,03% (0,46 ponto), a 1.332,87 pontos.
Análise 1 - "Esteve bastante calmo hoje, sem indicadores econômicos que moveram o mercado. Vemos ainda alguma atividade nas fusões e aquisições, com discussões, compras, especulações, isso ajuda um pouco", observou Owen Fitzpatrick, do Deutsche Bank. Os índices não se afastaram muito do equilíbrio durante a sessão. "O mercado espera o que Bernanke poderá dizer", explicou Peter Cardillo, da Avalon Partners. O presidente do Federal Reserve (Fed) americano planeja pronunciar um discurso às 23h15 GMT (20h15 de Brasília).
Análise 2 - A política monetária dos bancos centrais é um dos temas da semana, com um aumento das taxas na Europa esperado pelos mercados para a quinta-feira. Ao se aproximar do fim, em junho, das medidas de apoio à economia, os investidores acompanham mais atentamente essa generosa política monetária do Fed. Mas em geral "os operadores preparam-se para o início da temporada de resultados. Existe certa preocupação com o preço elevado das commodities, assim como em relação à situação no Japão", que afetou a cadeia de produção, afirmou Owen Fitzpatrick. O barril de petróleo WTI subiu a mais de US$ 108 em Nova York nesta segunda-feira, e superou a barreira dos US$ 120 em Londres. O mercado de títulos públicos terminou sem direção. O rendimento dos papéis do Tesouro de 10 anos ficou em 3,431% contra 3,451% na noite de sexta-feira e os papéis de 30 anos a 4,490% contra 4,489%. O rendimento dos títulos evolui no sentido oposto a seus preços.









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INDÚSTRIA


Paris / França
Belga Solvay compra Rhodia por 3,4 bilhões de euros
A companhia belga de produtos químicos e plásticos Solvay vai comprar a Rhodia em um acordo que avalia a empresa francesa em 3,4 bilhões de euros (US$ 4,8 bilhões). Com o negócio, a Solvay expandirá sua presença em mercados emergentes de rápido crescimento. A Solvay, que em 2009 vendeu seu negócio farmacêutico para a Abbott Laboratories por 4,5 bilhões de euros, está oferecendo 31,60 euros por ação em dinheiro - um prêmio de 50% sobre o preço de fechamento da Rhodia na sexta-feira, de 21,07 euros. O acordo foi recomendado pelo conselho de diretores da companhia francesa e deverá ser concluído em agosto deste ano. As ações da Rhodia abriram em alta de 50% em Paris e, às 8h (de Brasília), subiam 48,50%, para 31,29 euros, enquanto as da Solvay avançavam 1,84% em Bruxelas. A nova companhia terá receita anual combinada de 12 bilhões de euros e vai obter 40% de suas vendas em mercados emergentes. (Agência Dow Jones)

 Nova Iorque / EUA
Pfizer vende unidade de cápsulas a private equity por US$ 2,38 bilhões
A Pfizer anunciou ter chegado a um acordo para vender sua unidade Capsugel, maior fabricante mundial de cápsulas duras, à empresa de private equity (fundo que compra empresas e investe na valorização delas para revender depois) KKR por quase US$ 2,38 bilhões. A Pfizer, que anunciou em outubro que explorava a venda da Capsugel, disse esperar fazer recompras adicionais de participação neste ano como resultado do acordo, acima dos planos iniciais de US$ 5 bilhões em recompras em 2011. A venda para a KKR vem num momento em que a maior fabricante mundial de medicamentos indicou que está analisando possíveis novos desinvestimentos sob a gestão de seu novo presidente-executivo, Ian Read.
A decisão da companhia de estudar opções para a Capsugel aconteceu algumas semanas antes do anúncio de Read como executivo-chefe da empresa. "Eles estão buscando formas de tornar a empresa melhor", disse Jon LeCroy, analista da Hapoalim Securities. "A chave para qualquer empresa, obviamente, é voltar a crescer, e a Pfizer é tão grande que é praticamente impossível fazer isso."
A Pfizer enfrentará ainda neste ano a perda de direitos exclusivos de sua droga anticolesterol Lipitor, o que deve afetar as vendas e o lucro da empresa. A Capsugel teve receita de cerca de US$ 750 milhões no ano passado e fabricava mais de 180 milhões de cápsulas duras.
Para o analista do setor farmacêutico do J.P. Morgan, Chris Schott, a um preço 3,2 vezes maior que as vendas da unidade, o acordo foi precificado em um "múltiplo razoável" para um negócio estável e de baixo crescimento. O financiamento da transação está sendo liderado por UBS, Barclays e Deutsche Bank, segundo uma fonte familiarizada com a situação. Não estava claro que parcela do acordo seria financiada pela emissão de dívida e qual parte por ações. (Agência Reuters)

 Da redação – São Paulo / SP
Bombril amplia portfólio de produtos
A Bombril revelou na semana passada seu novo posicionamento de mercado e a ampliação de sua linha de produtos. Respondendo por 40% das vendas da empresa, a esponja de aço está acompanhada nas prateleiras dos supermercados por outras 27 marcas, como Tanto, Mon Bijou, Limpol, Pinho Bril, Sapólio Radium, Pratice e Lysoform, entre seus mais de 400 itens. Até dezembro deste ano serão mais de 500 produtos no portfólio, com a entrada da empresa em segmentos como lava-roupas líquido; cera para assoalhos e calçados; e cosméticos. Para 2012, a meta são 600 itens, incluindo uma linha PET e outra automotiva.








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SETOR AUTOMOTIVO


São Paulo / SP
Carro mais seguro movimenta indústria
A obrigatoriedade de instalação de sistemas de segurança nos automóveis brasileiros, especialmente airbags, freios ABS e rastreadores, movimenta a indústria de componentes e as montadoras. Este ano, 15% dos carros novos produzidos no País e importados precisam ter ABS e airbag para motorista e passageiro. Em 2012, essa fatia sobe para 30%, vai a 60% no ano seguinte e atinge a totalidade em 2014.
A Takata Petri, maior fornecedora local de airbags, passará de uma produção anual de 800 mil peças para até 6 milhões. Amanhã, a empresa lança a pedra fundamental de uma fábrica que produzirá bolsas para airbag em San José, no Uruguai, projeto orçado em US$ 10 milhões e com 100% da produção destinada ao Brasil. Hoje as peças vêm do México, da Romênia e das Filipinas. Segundo Airton Evangelista, vice-presidente da Takata, a unidade entrará em operação no início de 2012, com capacidade para 7 milhões de peças ao ano, das quais 6 milhões serão usadas na produção de airbags na fábrica de Jundiaí/SP e o restante deverá ser vendido a terceiros.
O executivo calcula que Brasil e Argentina vão produzir, juntos, cerca de 5 milhões de veículos a partir de 2014. E, no caso do Brasil, a obrigatoriedade aprovada em lei em 2009 é de instalação de airbag duplo (para motorista e passageiro), o que dá uma ideia do potencial de mercado. "Queremos manter nossa participação atual, de 50% das vendas", diz. A outra metade é importada pelas próprias montadoras e pela TRW - que, desde 2008, estuda a montagem local, agora prometida para 2012. A Autoliv também detém pequena fatia de vendas, com bolsas montadas com itens importados. A Takata escolheu o Uruguai porque o custo de produção é menor, diz Evangelista. Para importar o tecido usado nas bolsas, a taxa de importação no Brasil é de 26%. Lá, "é quase zero". Os salários são em média 10% mais baixos e os encargos sociais, 37% inferiores. Quando operar a plena capacidade, a fábrica terá entre 500 e 600 funcionários.
Em Jundiaí, onde também são produzidos volantes e cintos de segurança, a Takata vai investir US$ 25 milhões em novos equipamentos e ampliação de prédios. Outros US$ 10 milhões serão gastos em um centro tecnológico, que deve ficar pronto em dois anos. Hoje, grande parte da engenharia de produtos é desenvolvida nos EUA, Alemanha e Japão. O grupo também tem uma unidade em Piçarras/SC, que produz cadarços para cintos, e outra em Mateus Leme/MG, que faz volantes. Evangelista não descarta uma quinta filial no Nordeste.
A produção - A Bosch, única fabricante de freios ABS na América do Sul, vai mais que triplicar a produção nos próximos três anos, além de nacionalizar o motor do equipamento. Inaugurada em Campinas/SP em 2007, a fábrica de ABS opera com duas linhas de montagem e está perto do limite da capacidade de 650 mil módulos por ano. No início de 2012, a empresa inaugura uma terceira linha, com produção adicional de 800 mil peças e, dois anos depois, outra linha para mais 800 mil peças.
Segundo o gerente de vendas e marketing da Bosch para a América Latina, Carlo Gibran, o sistema que será produzido a partir do próximo ano é mais avançado que o atual. "Tem maior capacidade de processamento, é mais aprimorado, mais leve e entre 10% a 15% mais barato", diz. O preço do ABS hoje é metade do que era há cinco anos, calcula Gibran. "Há produto sendo vendido a R$ 790 como opcional."
Hoje, todos os componentes do ABS são importados e a Bosch faz a montagem e a usinagem do bloco de alumínio. Com o cenário de ampliação de demanda, a empresa decidiu produzir localmente o motor do sistema antibloqueio de frenagem e estuda a nacionalização de outros itens. Segundo Gibran, o índice de nacionalização do ABS hoje é de 20% a 25%, fatia que irá a mais de 60%, o que permitirá a exportação do componente. O valor do investimento no projeto ainda não foi anunciado. A Delphi está ampliando a produção de módulos eletrônicos para airbags e ABS e já tem pronto um sistema de rastreamento integrado que dificulta fraudes. No caso do rastreador, ainda não há data para o início da obrigatoriedade por questões de infraestrutura, como as antenas de transmissão de dados. (Agência Estado)

 Belo Horizonte / MG
Iveco vai produzir veículos de defesa em Minas
A Iveco anunciou ontem, dia 4/4, a criação de uma nova unidade em Sete Lagoas, na região central de Minas Gerais, especializada na produção de veículos de defesa. A instalação faz parte de um plano de investimentos de R$ 570 milhões da empresa no Brasil, iniciado em 2007 e que se encerra este ano. A princípio, vai produzir 2.044 Veículos Blindados de Transporte de Pessoal (VBTP), batizado pelo Exército Brasileiro (EB) de Guarani, mas já tem planos para o desenvolvimento de outros projetos do tipo.
O anúncio da criação da nova unidade foi feito pelo presidente da Iveco Latin America, Marco Mazzu, junto com o comandante do EB, general Enzo Peri, após encontro com o governador do Estado, Antonio Anastasia (PSDB). Segundo Mazzu, será feito um investimento de R$ 75 milhões nas novas instalações da fábrica que já funciona no município, com criação de 350 empregos diretos. "A base (da nova unidade) foi nosso trabalho em parceria com o Exército no Veículo Blindado de Transporte de Pessoal. É um novo desenvolvimento que se encaixa dentro de um conceito. É um projeto inteiramente novo, desenvolvido no Brasil", disse.
Até o próximo ano, de acordo com o executivo, será produzido um "lote piloto" de 16 unidades, que será avaliado pelo EB. A partir de então, terá início a produção das 2.044, fruto de um contrato de R$ 6 bilhões assinado no fim de 2009. "Será mais uma etapa de expansão do polo automotivo de Sete Lagoas, do qual temos muito orgulho", ressaltou Mazzu. Ele afirmou ainda que, após o fim do contrato, há possibilidade de exportação dos veículos, mas isso ficará a cargo do EB, cujos engenheiros foram responsáveis pela criação do projeto em parceria com técnicos da Iveco.
Se depender de Peri, "não há dúvida nenhuma" de que veículo será vendido para outros países. Para ele, essa é uma questão de "sustentação" da própria indústria bélica brasileira. "Sempre entendemos que toda a indústria de defesa instalada aqui vai atender não só o Brasil, mas também para exportação. Porque aquilo que é produzido no Brasil atrai também os outros países da América do Sul, pelo menos", disse, afirmando ainda que há possibilidade de exportação também para Europa e Ásia.
O lote piloto do Guarani será produzido com maioria de componentes importado, mas, de acordo com Mazzu, quando a produção em série tiver início, ao menos 60% das peças serão nacionais. Para isso, a Iveco quer atrair para seu "condomínio de fornecedores" instalado em Sete Lagoas empresas que possam atender a essa demanda, com vistas ao desenvolvimento de outros projetos de defesa - área em que a Iveco atua desde 1937.
Os projetos - Peri afirma que já há interesse do EB no desenvolvimento de novos projetos, incluindo ambulâncias, veículos de postos de comando e outros. "Interessa para nós, até como preconiza a estratégia nacional de defesa, que nós tenhamos a capacidade de fabricar (os veículos) no Brasil. E essa capacidade da Iveco vai desenvolver outros projetos, outros produtos. Será uma família de blindados", adiantou.
Depois de perder um investimento na criação de uma nova fábrica da Fiat, que tentava conseguir para Minas mas a empresa optou por Pernambuco, e possivelmente a de um polo acrílico no Estado, que a Braskem (que tem participação da Petrobras) deve fazer em Camaçari/BA, onde já tem uma planta, Anastasia comemorou o anúncio da Iveco. Segundo ele, a iniciativa, principalmente com a possibilidade de exportação, "gera empregos, divisas" e "valor agregado ao produto mineiro". O governador ressaltou ainda que a produção dos blindados no Brasil tem "importância na questão da defesa nacional". Em Minas funciona também a fábrica da Helibras, que produz helicópteros para as Forças Armadas brasileiras. (Agência Estado)



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SERVIÇOS e VAREJO


São Paulo / SP
Renner anuncia compra da rede paulista de lojas Camicado
A Lojas Renner divulgou na noite de ontem, dia 4/4, que assinou contrato para a compra da cadeia de lojas Camicado, que atua no no segmento de casa e decoração. A efetivação da compra ainda depende de aprovação em assembleia de acionistas, que será realizada no dia 4 de maio. A Camicado tem 27 lojas em sete Estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Distrito Federal, Goiás, Paraná e Rio Grande do Sul).
Segundo informou a Renner, o mercado de casa e decoração tem um potencial de consumo de R$ 15,7 bilhões. "O aumento da renda da classe média brasileira e o crescimento da construção civil, que tem um deficit de 7,2 milhões de moradias, impulsionam o setor de casa e decoração, criando um cenário atrativo para voltarmos a atuar num segmento cujo expertise está impresso na história da Renner", disse, em nota, o diretor presidente da Lojas Renner, José Galló.
A estratégia da rede é manter a independência jurídica da Camicado, com gestão operacional em separado, mas usando sua estrutura de áreas de apoio. A intenção é otimizar a complementaridade dos negócios, que estão focados no mesmo público-alvo: mulheres na faixa de consumo média e média alta", informou a empresa. A Renner aposta que seu cartão poderá ser um "importante alavancador" de vendas da Camicado. (Agência Folha)




Da redação – São Paulo / SP
Eudora lança site e abre loja própria
Os produtos da Eudora, nova marca do Grupo Boticário, começaram a ser oferecidos pela internet e na primeira loja física da marca, no Shopping Morumbi, em São Paulo. Na semana retrasada, a marca começou a ser vendida no sistema porta a porta na Grande São Paulo. A empresa não revela quantas revendedoras possui ou quanto espera obter de retorno em cada canal de venda, mas até o fim de abril está prevista a inauguração de mais três lojas próprias em São Paulo, todas em shoppings. Não está descartada, porém, a abertura de lojas de rua. O projeto piloto de venda direta deverá estendido para outros Estados do Sudeste até o fim do ano. Com 114 páginas, o primeiro catálogo tem 180 itens à venda, com preços que vão de R$ 10 (batom) a R$ 115 (perfume). Segundo Ivon Neves, diretor de canais, o porta a porta será o principal meio de venda da marca. A divulgação da marca está sendo feita na internet, em redes sociais. Futuramente, será reforçada nas lojas. Cerca de 90% do portfólio é produzido na fábrica do Boticário em São José dos Pinhais/PR e parte da maquiagem vem da Itália.

 Cidade do México
Soriana projeta rápida expansão no mercado mexicano
A Soriana, segunda maior varejista do México, anunciou planos agressivos de expansão para este ano, aproveitando a recuperação (ainda que tímida) da economia do país. Nos próximos anos, deverão ser abertos quase 200 postos de combustíveis e 190 supermercados, em um investimento total da ordem de US$ 1,3 bilhão. (Agência EFE)

 Da redação – São Paulo / SP
São Paulo FC inaugura loja oficial em Ribeirão Preto
O São Paulo Futebol Clube inaugurou no Novo Shopping, em Ribeirão Preto, a nona unidade SAO Store no mercado brasileiro. O local apresenta artigos exclusivos em moda casual, acessórios e presentes inspirados no time de futebol. As outras oito unidades da rede estão localizadas em São Paulo e Campinas.

 Da redação – São Paulo / SP
Autoglass inaugura loja em Campinas e amplia unidade em Cuiabá
A Autoglass, especializada em vidros automotivos, inaugura hoje sua primeira unidade em Campinas/SP, no bairro Vila Nova. Com uma área de 700 m², essa é a 32ª loja da rede no País. Também hoje, a empresa abre a unidade reformada de Cuiabá/MT, que teve sua área ampliada de 1.000 para 2.800 m², comportando, além da loja, uma central de distribuição de produtos.

 Da redação – São Paulo / SP
Empada Brasil inaugura centro de produção
A Empada Brasil, rede de empadarias com mais 60 franquias no país, acaba de inaugurar seu primeiro centro de produção e distribuição em São Paulo. O entreposto vai abastecer todas as lojas da bandeira, inclusive as 24 novas unidades que devem ser abertas neste ano.



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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação – Brasília / DF
Brasil e Noruega anunciam plano de ação para avanços no setor pesqueiro
Ministra Ideli Salvatti quer ampliar parcerias e aproveitar experiência do país nórdico em pesquisa e tecnologia. O encontro entre Brasil-Noruega, que foi até a última sexta-feira, dia 1/4, em Manaus, deu o pontapé para o desenvolvimento da atividade pesqueira e aquícola entre os dois países. A embaixadora da Noruega, Tured Euzébio, reforçou a importância do Brasil nos investimentos do país, com destaque para as ações de desenvolvimento sustentável.


A aquicultura representa a geração de alimentos saudáveis, e isto é de interesse do nosso país e de todo o mundo. E foi por esta atenção especial que reunimos neste encontro em Manaus os principais nomes e os mais reconhecidos neste segmento econômico – disse Tured. Tureb lembrou: há 101 anos foi criado o ministério da Pesca da Noruega e, hoje, o país cresce no segmento da aquicultura, acompanhando a tendência mundial. A aquicultura se desponta, com representatividade significativa: dos R$ 16 bilhões negociados em 2010, a produção aquícola ocupa 62% desta parcela comercializada pela Noruega.


Pesquisa e tecnologia - Para a ministra brasileira da Pesca, Ideli Salvatti, além de ampliar as parcerias com o governo norueguês, o país quer aproveitar a experiência do país em pesquisa e tecnologia na produção de pescado. Os noruegueses já têm percepção da importância do Brasil organizar este arranjo econômico, em especial, a aquicultura brasileira. (Fonte: Assessoria de Comunicação do MPA - Ministério da Pesca e Aquicultura)




Da redação – Brasília / DF
Embarques de frango em março
As exportações de carne de frango "in natura" do Brasil renderam US$ 601,2 milhões em março (20 dias úteis), com média diária de embarques de US$ 28,6 milhões. A média é 14% maior na comparação com os US$ 25,1 milhões obtidos diariamente em fevereiro, quando os embarques de carne de frango renderam US$ 502,3 milhões. Em relação a março de 2010, quando foram obtidos US$ 495,7 milhões, houve um incremento de 32,8%. O volume de carne de frango exportado em março foi de 312,3 mil toneladas, com média diária de 14,9 mil toneladas, o que indica um avanço de 10,7% frente à média de 13,4 mil toneladas registradas em fevereiro, que teve embarques de 268,6 mil toneladas. Na comparação com março de 2010, quando foram embarcadas 306,2 mil toneladas, com média diária de 13,3 mil toneladas, o avanço foi de 11,7%. O preço médio obtido pela carne de frango em março de 2011 foi de US$ 1.925,0 por tonelada, valor 2,9% maior em comparação com os US$ 1.870,2 por tonelada registrados em fevereiro, e 18,9% maior do que os US$ 1.618,6 por tonelada obtidos em março do ano passado. As informações partem da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). (Agência Safras)

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TI, WEB e e-COMMERCE


Nova Iorque / EUA
Google faz oferta de US$ 900 milhões por patentes da Nortel
Dois anos após entrar em processo de falência, a Nortel, que já vendeu a maioria de suas unidades de negócios, realiza o leilão de seu portfólio de patentes e definiu a oferta da Google, de 900 milhões de dólares, como o lance inicial. Com a venda, a empresa canadense se desfaz da última parte valiosa da companhia. Um post no blog oficial da Google afirma que a compra de patentes é uma das formas da companhia se proteger de processos na justiça por infração de patentes, ação que está se tornando cada vez mais comum entre as gigantes da tecnologia. Recentemente, a Google foi processada pela Oracle por supostas infrações de patentes relativas ao Java. Destacam-se, também, os sucessivos processos que a Apple vem sofrendo da Nokia. Ainda no blog, a Google acusa as empresas que a processam de apresentarem patentes sem inovação e de tentarem bloquear a livre competição. A empresa ressalta ainda que já luta contra a situação em outras frentes, articulando debates nos EUA em favor de uma reforma no sistema de patentes.




São Francisco / EUA
Larry Page assume chefia executiva do Google
O cofundador Larry Page assumiu como executivo-chefe do Google ontem, dia 4/4, enquanto Eric Schmidt, que ocupava o posto até então, vai integrar o corpo do conselho do Google. Feito em janeiro, o anúncio das mudanças no Google foi colocado como uma manobra corriqueira da companhia. Até a publicação da reportagem, o Google não se pronunciara sobre a mudança. Mas, de acordo com o jornal "The Guardian", Page estava se preparando para assumir a função há três meses. Schmidt foi contratado por Page e por Sergey Brin (o outro cofundador do Google) em 2001.
Agora, Schmidt vai assumir o posto de presidente-executivo do conselho da companhia, cujo enfoque de trabalho será em "acordos, parcerias, clientes, relacionamentos de grandes negócios, expansão [da atuação] em governos e ideias para liderança em tecnologia", disse a companhia, em comunicado. Ele prossegue dando conselhos aos cofundadores do gigante mundial de buscas, contudo.
Já Brin vai atuar em "projetos estratégicos, especificamente no trabalho em relação a novos produtos". "Nós estivemos conversando sobre como melhorar e simplificar nossa estrutura administrativa, e levamos essa decisão por um longo tempo. Pelo esclarecimento dos nossos papéis individuais vamos criar responsabilidades mais claras no topo da empresa. Na minha honesta opinião, Larry está pronto para liderar, e eu estou empolgado para trabalhar com ambos por um longo tempo que está por vir", disse Schmidt, em comunicado oficial.
Em seu perfil no Twitter, ele optou por brincar com a situação. "A supervisão adulta do dia-a-dia não é mais necessária!", exclamou, colocando o link do post no blog oficial da companhia. Nitidamente, Schmidt foi um líder fundamental para o Google no período em que comandou a companhia. "Os resultados falam por si só", diz o blog de tecnologia TechCrunch. "Não há outro executivo-chefe no mundo que manteve os obstinados fundadores tão envolvidos e ainda tocando os negócios tão brilhantemente. Eric é um tremendo líder." (Agências EFE e Reuters)

 Da redação – São Paulo / SP
eLandia International conclui aquisição da Medidata
A eLandia International, empresa de serviços de tecnologia da informação, informa que concluiu a aquisição de 79,7% da Medidata Informática, integradora de sistemas de informação e de redes de comunicação. A aquisição permitirá que a eLandia prossiga com a estratégia de expansão do portfólio de soluções e serviços na América Latina. Com sede em Miami, a eLandia, que atua na América Latina por meio de sua filial Desca, terá como foco de atuação os setores financeiro, telecomunicações e governo. De acordo com as empresas, os portfólios de produtos e serviços complementares das duas companhias vão acelerar a capacidade da eLandia de sincronizar as vendas e de oferecer serviços. Como resultado da transação, a região latino-americana contará com o suporte de mil profissionais de tecnologia, que trabalharão em equipe nas 26 filiais, atendendo a uma ampla gama de clientes. "A América Latina e o Caribe oferecem muitas oportunidades de crescimento no mercado de tecnologia e o Brasil realiza com êxito nossos planos de cobertura", comenta o CEO da eLandia, Pete R. Pizarro.











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TURISMO e GASTRONOMIA


Da redação - São Paulo / SP
Programa do Museu do Café para profissionais de turismo incentiva roteiro do café no Centro de Santos
Apoiado pela Secretaria Municipal de Turismo, programa ‘Guia amigo do Café’ é dividido em quatro módulos abordando questões sobre a relação do produto com a cidade ontem e hoje. O Museu do Café, instituição da Secretaria de Estado da Cultura, está com inscrições abertas para o programa “Guia Amigo do Café”. A iniciativa, que conta com apoio da Secretaria Municipal de Turismo, tem como objetivo atualizar os profissionais da área com informações sobre o mercado de café e sua relação indissociável com a cidade, permitindo a criação de um novo roteiro pelo Centro Histórico de Santos focado no café. A aula inaugural acontece no dia 11 de abril, às 9h. As inscrições são gratuitas, restritas a 30 participantes, e devem ser feitas pelo telefone (13) 3213-1750.
O programa é dividido em quatro módulos que serão realizados nos meses de abril, maio, junho e agosto. O profissional de turismo que participar de todas as aulas estará credenciado como “Guia Amigo do Café”, com bottom de identificação, seu nome listado no site do Museu do Café e benefícios nas instituições parceiras da iniciativa.
O módulo inicial do programa oferece visitação monitorada ao Museu do Café, com destaque para o funcionamento da Bolsa Oficial de Café, sua importância à época, a arquitetura e os simbolismos usados em sua decoração. Há ainda espaço para uma introdução à cafeicultura, ressaltando o processo que leva o café da plantação à xícara.
O segundo módulo aborda o panorama atual do mercado de café. Um especialista da área ministrará palestra apontando dados importantes como o consumo mundial e nacional da bebida, a representatividade do café brasileiro no mercado externo e os principais compradores do produto nacional. Outro destaque é a apresentação das diversas formas de preparo da bebida, com demonstrações práticas dos diferentes tipos de máquinas e a variedade de opções oferecidas pelas cafeterias.
A terceira parte do programa começa com o roteiro histórico do café. Com paradas na Estação do Valongo, Casa da Frontaria Azulejada, Armazéns, Palácio da Bolsa Oficial de Café, Associação Comercial de Santos e Rua XV de Novembro, serão abordadas as marcas do ciclo do café na arquitetura da cidade, principalmente no Centro Histórico de Santos. Em seguida, os profissionais de turismo aprenderão mais sobre o café espresso, uma das mais usuais formas de preparo. O conteúdo abordará breve explicação teórica sobre a origem da bebida e noções sobre técnicas de manuseio das máquinas.
O quarto módulo trata sobre o roteiro do café no Centro. Visitando estabelecimentos tradicionais, como o Café Paulista e a Torrefação Rei do Café, e cafeterias gourmet da região, como Bikkini Barista, Naumann Gepp e Cafeteria do Museu, o guia estará apto a oferecer novas possibilidades de passeio aos turistas. Concluindo o programa, serão apresentadas técnicas de degustação e harmonização que facilitam a identificação das nuances de cada tipo da bebida.
Além da Secretaria Municipal de Turismo, o programa “Guia amigo do café” conta com apoio da Associação Comercial de Santos, Café Paulista, Bikkini Barista, Cafeteria Naumann Gepp e Torrefação Rei do Café. O Museu do Café fica à rua XV de Novembro, 95, no Centro Histórico de Santos. Seu horário de funcionamento é de terça a sábado das 9h às 17h, e aos domingos entre 10h e 17h. Os ingressos para visitação custam R$ 5, estudantes e pessoas acima de 60 anos pagam meia-entrada. Já a Cafeteria do Museu funciona de segunda a sábado das 8h às 18h, e aos domingos entre 10h e 18h. (Fonte: Assessoria de Comunicação Museu do Café)




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MERCADO DE LUXO


Da redação – São Paulo /SP
Joia masculina é a que mais cresce
As tendências indicam: as mulheres não dominam mais o mercado de joias. Anéis, colares e braceletes agora figuram entre a maioria dos homens. Uma pesquisa realizada pela Euromoniter Internacional sugere que a venda de joias masculinas acima da faixa dos US$ 700 dólares vai crescer mais de 9,9% este ano. (LEIA na íntegra)
 

Da redação – São Paulo / SP
"Porsche" investiga envolvimento do criador da marca com Hitler
Uma das marcas de carro mais sofisticadas do mundo ganhou uma biografia de 269 páginas, com direito a muitas fotos e curiosidades. "Porsche - o homem, o mito, o carro", lançamento da editora Alaúde, conta como essa grife se tornou símbolo de poder, força, status, qualidade e tecnologia no universo automobilístico. (LEIA na íntegra)




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MÍDIA e MKT


Cidade do México
A gigante América Móvil planeja duplicar clientes de TV paga até 2013
A mexicana das telecomunicações América Móvil espera duplicar sua base de clientes de TV paga na América Latina para 22 milhões até 2013, afirmou uma fonte da empresa ontem no início da noite, dia 4/4. A América Móvil, do magnata mexicano Carlos Slim, acumulou nos últimos dois anos 11 milhões de clientes de TV por assinatura em 16 dos 18 países nos quais opera na região, crescendo rapidamente num lucrativo mercado fora de seu negócio principal de telefonia móvel. (LEIA na íntegra)








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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras



Da redação – São Paulo / SP
Qualidade e saúde do trabalhador da indústria têxtil ganha destaque na Tecnotêxtil Brasil 2011
A segurança e o bem-estar dos trabalhadores estão hoje entre um dos principais focos da indústria têxtil. Ações neste sentido estão ganhando mais espaço, sendo também uma grande aliada, no que se refere ao aumento de capacidade e produtividade. De olho neste filão, algumas empresas vêm buscando oferecer equipamentos que oportunizem uma melhor qualidade de vida aos trabalhadores desta cadeia produtiva. Boa parte das tendências e novidades deste segmento de mercado estarão expostas na feira Tecnotêxtil Brasil 2011, que acontecerá de 12/4 a 15/4, no Expo Center Norte em São Paulo. A mostra é uma promoção do grupo FCEM. (LEIA na íntegra)












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