São Paulo / SP
Commodities será destaque em reunião dos BRICs
A flutuação no preço das commodities será um dos pontos da pauta da reunião de cúpula que os países dos BRICs vão realizar na China no dia 14/4, ao lado da reforma do sistema financeiro internacional, mudança climática e desenvolvimento sustentável. A agenda foi apresentada hoje em Pequim pelo ministro-adjunto de Relações Exteriores, Wu Hailong, segundo o qual os países dos BRICS possuem preocupações similares em relação à economia global.
No caso do preço das commodities, o objetivo é buscar consenso entre os integrantes do bloco antes do encontro de cúpula do G-20, marcado para Cannes em novembro. O controle do mercado internacional de commodities foi colocado como uma das prioridades da presidência francesa do G-20. "Nós esperamos que os líderes dos cinco países possam adotar uma posição conjunta e alcançar um amplo consenso em relação a essa questão", declarou Wu, sem explicitar qual é a posição chinesa. Além de Brasil, Rússia, Índia e China, a reunião do dia 14 terá pela primeira vez a participação da África do Sul. O Brasil se opôs frontalmente a qualquer tentativa de restrição à cotação das commodities no mercado internacional, posição que deverá se repetir no encontro dos BRICs.
Wu ressaltou que o sistema de câmbio chinês - criticado por vários países, incluindo o Brasil - não estará na pauta do encontro, que ocorrerá na ilha de Hainan, na região sul. A China mantém sua moeda artificialmente depreciada em relação ao dólar, o que torna suas exportações mais competitivas que a de países que possuem câmbio flutuante, como o Brasil. A sigla BRIC foi criada em 2001 pelo economista Jim O'Neill, do banco de investimentos Goldman Sachs, em análise sobre os mercados emergentes que cresceriam mais rapidamente no século XXI.
A África do Sul foi admitida no grupo no ano passado e outras nações gostariam de entrar no clube. "Vários países emergentes já manifestaram interesse em aderir. Isso mostra a vitalidade dos BRICs", afirmou Wu. Segundo ele, os cinco países possuem mais de 40% da população mundial, têm uma fatia de 18% do PIB global e respondem por 15% do comércio.
O ministro-adjunto chinês ressaltou que o grupo não é um organismo internacional, mas sim uma plataforma de cooperação em temas de interesse comum. Por isso, não seria necessária a criação de uma secretaria permanente para administrar seu funcionamento. A primeira cúpula dos BRICs foi realizada em junho de 2009 em Ecaterimburgo, na Rússia. A segunda ocorreu em abril do ano passado em Brasília. (Agência Estado)
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| Roger Agnelli |
Vale oficializa saída de Agnelli
A Vale publicou na última quinta-feira, 30/3, à noite fato relevante informando que a Valepar, controladora da companhia, contratou uma empresa de headhunter (agência de busca de executivos e profissionais especializados) para auxiliar os acionistas na escolha de um substituto para Roger Agnelli na presidência da mineradora. Pelo acordo de acionistas da Vale, os controladores precisam escolher o presidente da empresa com base numa lista tríplice preparada por uma consultoria internacional. Apesar da ansiedade em torno do nome do substituto de Roger Agnelli na presidência da Vale, o assunto não foi discutido na reunião do Conselho de Administração da companhia.
Governo estuda taxar venda de minério - O executivo Tito Martins, presidente da Vale Inco e diretor executivo de Operações de Metais Básicos, é o mais cotado para substituir Agnelli. Mas fontes que participam do processo disseram ontem que ainda estaria entre os nomes da lista o diretor executivo de Marketing, Vendas e Estratégia da Vale, José Carlos Martins, e a empresa de headhunter deveria entrevistar também executivos de fora da companhia antes de compor a lista.
A indicação do novo presidente da empresa pelos acionistas deve ocorrer antes da assembleia marcada para 19/4. Mas sua posse ficará condicionada ao referendo do novo Conselho de Administração, que será votado nessa data. São formalidades necessárias para seguir o que estabelece o estatuto da companhia. Dos 11 conselheiros, quatro são indicados pelo fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil (Previ), dois pela Bradespar (Bradesco), dois pela trading japonesa Mitsui, um pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), um pelos acionistas minoritários e um pelos empregados da mineradora.
A ideia de fazer do secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, que ingressará como um dos conselheiros representantes da Previ, o novo presidente do Conselho de Administração teria sido descartada. A indicação soaria como uma comprovação de ingerência política nas decisões da empresa. No Conselho, são definidas as principais estratégias da companhia.
A assembleia geral de acionistas da Vale vai referendar a formação do novo Conselho de Administração da empresa. Dos 11 membros, sete serão reconduzidos aos cargos. Além das duas substituições propostas pela Previ (saem Jorge Luiz Pacheco e Sandro Marcondes e entram Nelson Barbosa e Robson Rocha), estão sendo indicados também novos representantes para a trading japonesa Mitsui (sai Ken Abe e entra Fuminobu Kawashima) e para os empregados da Vale (sai Eduardo Fernando Jardim Pinto e entra Paulo Soares de Souza). (Agência Estado)
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INDICADORES ECONÔMICOS
Da redação – São Paulo / SP
RESUMO DA SEMANA - 28 de março a 1º de abril de 2011
INCC-M avança em março - O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou, em março, taxa de variação de 0,44%, acima do resultado do mês anterior, de 0,39%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,60%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,65%. No índice referente a Mão de Obra, registrou-se variação de 0,27%. No mês de fevereiro, a taxa foi de 0,12%.
Cai confiança do consumidor em março - O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas - composto por cinco quesitos contidos na Sondagem de Expectativas do Consumidor – reduziu-se em 2,0% entre fevereiro e março de 2011, ao passar de 122,6 para 120,1 pontos.
IGP-M recua em março - O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou, em março, variação de 0,62%. No mês anterior, a taxa foi de 1,00%. Os três componentes do IGP-M apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem de fevereiro para março: IPA, de 1,20% para 0,65%, IPC, de 0,67% para 0,62%, e INCC, de 0,39% para 0,44%.
Confiança da indústria fica estável em março - O Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getulio Vargas ficou praticamente estável entre fevereiro e março de 2011, ao passar de 112,5 para 112,4 pontos, considerando-se dados com ajuste sazonal.
IPC-S avança na última semana de março - O IPC-S de 31 de março de 2011 apresentou variação de 0,71%, 0,02 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada na última divulgação. Com este resultado, o índice acumula no ano, alta de 2,49% e, nos últimos 12 meses, 5,86%.
Indicadores Financeiros
Base monetária tem redução de 4,3% em fevereiro - De acordo com dados divulgados pelo Banco Central (BC), a base monetária - considerada a média dos saldos diários - alcançou R$183,9 bilhões em fevereiro, com redução de 4,3% no mês e aumento de 13,6% em 12 meses. A variação mensal refletiu declínios de 3,4% no saldo médio do papel-moeda emitido e de 6,7% na posição de reservas bancárias. (Fonte: BC)
Indústria
Produção industrial cresce 1,9% em fevereiro - Em fevereiro de 2011, a produção industrial avançou 1,9% - o resultado mais elevado desde março 2010 (3,5%) -, já descontadas as influências sazonais. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria registrou expansão de 6,9%, acima dos 2,4% registrados em janeiro último. O setor acumulou crescimento de 4,6% no primeiro bimestre de 2011 e o indicador acumulado nos últimos 12 meses, ao avançar 8,6% em fevereiro, prosseguiu com redução no ritmo de crescimento e registrou a menor expansão desde agosto de 2010 (9,8%). (Fonte: IBGE)
Mercado de Trabalho
Desemprego fica estável em fevereiro - As informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) mostram que, em fevereiro, o total de desempregados no conjunto das sete regiões onde a pesquisa é realizada foi estimado em 2.318 mil pessoas, 27 mil a mais do que no mês anterior. A taxa de desemprego total manteve-se relativamente estável, ao passar de 10,4%, em janeiro, para os atuais 10,5%. Segundo suas componentes, a taxa de desemprego aberto passou de 7,6% para 7,7% e a de desemprego oculto (2,8%) não se alterou. A taxa de participação variou de 60,1% para 59,8%, no período em análise. (Fonte: Dieese)
Setor Público
Superávit primário do setor público alcança R$ 7,9 bilhões em fevereiro - O superávit primário do setor público consolidado alcançou R$7,9 bilhões em fevereiro, o melhor resultado para o mês desde o início da série, em 2001. Todos os segmentos do setor público apresentaram resultados superavitários: o Governo Central, R$2,5 bilhões; os governos regionais, R$4,7 bilhões; e as empresas estatais, R$675 milhões. Comparativamente ao mesmo mês do ano anterior, destacaram-se os aumentos de R$3,2 bilhões e de R$1,6 bilhão nos superávits primários do Governo Central e dos governos regionais, respectivamente. (Fonte: BC)
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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)
São Paulo / SP
Mesmo após trimestre conturbado, Ibovespa pode chegar aos 80 mil pontos
O Ibovespa terminou o primeiro trimestre de 2011 repetindo o cenário de valorização abaixo da média mundial visto no último quarto do ano anterior. Enquanto os índices norte-americanos S&P 500, Dow Jones e Nasdaq avançaram 5,42%, 6,41% e 4,83% desde o início de 2011, e o alemão DAX 30 subiu 1,84%, o benchmark da bolsa brasileira recuou 1,04% de janeiro a março. No final de 2010, analistas arriscaram dizer a bolsa subiria entre 75 mil até impressionantes 122 mil pontos – projeção feita em novembro por Ben Laidler, do JPMorgan, levando em conta uma alta dos fluxos estrangeiros e a remoção de fatores que pesaram sobre o índice em 2010, além de um cenário robusto para os fundamentos locais. As projeções otimistas, contudo, não podiam prever uma série de conflitos e crises que marcaram o primeiro trimestre. Entre eles, um tremor de terras no Japão de 8,9 graus na escala Richter, a escalada de movimentos de protesto no Oriente Médio pela queda de ditadores totalitários e o acirramento da situação de dívida em Portugal.
Analistas sustentam projeções de Ibovespa em 80 mil pontos - Mesmo em meio ao cenário conturbado, analistas e professores sustentam que é cedo para rever a meta de 80 mil pontos para o Ibovespa no final do ano. O economista Alcides Leite, professor da Trevisan Escola de Negócios, avalia que os problemas ocorridos na externamente ainda podem ser equacionados no curto prazo. "A reconstrução do Japão e a resolução dos conflitos na Líbia podem trazer alívio e ajudar na reversão das perdas", diz.
Estevão Garcia de Oliveira Alexandre, coordenador do curso de Gestão Financeira da Veris Faculdades, explica que por enquanto o governo brasileiro decidiu não repassar o valor do aumento do preço do petróleo à gasolina, mas uma mudança de posicionamento poderia favorecer as companhias petrolíferas. Por sua vez, a reconstrução no Japão impulsionaria siderúrgicas. Alexandre ainda frisa que a crise na Europa já era prevista há algum tempo, e "embora atrapalhe no curto prazo, não tem tanto impacto no longo". "O principal índice da bolsa brasileira tem mostrado uma tendência bastante lateralizada desde o início do ano. Contudo, o último dia do trimestre já deu bons sinais de recuperação, com o rompimento de um patamar que tinha sido buscado por cinco vezes, de 68.200 pontos", diz o analista-chefe da Walpires Corretora, Leandro Martins. Ele diz que a estimativa da corretora continua enrte entre 80 mil e 85 mil pontos até o final do ano, sendo que os acontecimentos externos, principalmente no Japão, já estão bastante precificados.
Segundo trimestre começa com pé direito - O consenso do trio é que ainda não é necessário rever projeções. Para Leite e Alexandre, uma avaliação sobre isso só seria possível daqui a alguns meses. Todos sustentam ainda a chance real do índice alcançar os patamares projetados. "O desempenho do início do trimestre foi uma correção da alta vista no segundo semestre de 2010, quando o benchmark chegou a atingir 73 mil pontos", diz o analista-chefe da Walpires. Ele aproveita para apontar que o índice ensaia sua recuperação e aposta em uma virada no meio do ano, com o rompimento da média histórica de 73.900 pontos.
Cenário externo surpreendeu e continua a pesar - No Japão, o maior abalo sísmico dos últimos 140 anos foi seguido por um tsunami de 10 metros que atingiu diversos pontos no litoral e devastou o país na primeira semana de março. A situação se agravou com a explosão de reatores na Usina Nuclear de Fukushima. A população teve de sair de suas casas e a contaminação de alimentos levou ao cancelamento de parte das exportações do país. Fora isso, uma série de manifestações contra regimes totalitários tomou o Oriente Médio desde o início do ano, implicando na queda do presidente egípcio, Hosni Mubarak, do presidente da Tunísia Zine al-Abidine Ben Ali e do ditador. Na Líbia, os conflitos ainda se estendem e os Estados Unidos passam a lutar ao lado de rebeldes contra o governo de Muammar Ghadafi, que promove um massacre no país. Bahrein, Síria, Iêmen, Jordânia e Argélia também organizam manifestações contra seus respectivos governos. Já a crise da dívida nos países periféricos europeus voltou à tona com a instabilidade política instalada em Portugal após o pedido de renúncia do primeiro-ministro José Sócrates, ao ter um novo projeto de austeridade fiscal ser rejeitado no Parlamento pela oposição. Com isso, as agências de classificação de risco Moody´s, Fitch e Standard & Poor’s rebaixaram o rating da dívida do país, adicionando pressão à dinâmica de juros dos títulos portugueses. (Agência InfoMoney)
HOJE – Abertura das Bolsas Asiáticas:
Tóquio | Japão
Índice das bolsas asiáticas sobe com dados dos EUA
As bolsas de valores da Ásia atingiram o maior nível em quase três anos nesta segunda-feira, depois de fortes dados de emprego dos Estados Unidos alimentarem o otimismo sobre a economia mundial.
- O índice MSCI que reúne mercados da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 0,81% pela manhã, operando no maior nível desde maio de 2008.
- A bolsa de Tóquio teve variação positiva de 0,11%, para 9.718 pontos.
- Hong Kong teve alta de 1,46%, para 24.150 pontos.
- A bolsa de Sydney fechou com valorização de 0,51%, a 4.886 pontos.
- Em Cingapura, o mercado teve ganho de 0,65%, para 3.140 pontos.
- Em Seul, por outro lado, houve desvalorização de 0,24%, para 2.115 pontos.
- Os mercados de Xangai e Taiwan não operaram.
Análise - Na sexta-feira, dados mostrando um sólido aumento do emprego norte-americano pelo segundo mês seguido impulsionaram Wall Street. Os investidores interpretaram os números como um sinal de fortalecimento da recuperação. "A firmeza das ações dos EUA e a fraqueza do iene, especialmente contra o euro, encorajaram a compra (de ações) no setor exportador", disse Mitsushige Akino, administrador-chefe do Ichiyoshi Investment Management.
Índice das bolsas asiáticas sobe com dados dos EUA
As bolsas de valores da Ásia atingiram o maior nível em quase três anos nesta segunda-feira, depois de fortes dados de emprego dos Estados Unidos alimentarem o otimismo sobre a economia mundial.
- O índice MSCI que reúne mercados da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 0,81% pela manhã, operando no maior nível desde maio de 2008.
- A bolsa de Tóquio teve variação positiva de 0,11%, para 9.718 pontos.
- Hong Kong teve alta de 1,46%, para 24.150 pontos.
- A bolsa de Sydney fechou com valorização de 0,51%, a 4.886 pontos.
- Em Cingapura, o mercado teve ganho de 0,65%, para 3.140 pontos.
- Em Seul, por outro lado, houve desvalorização de 0,24%, para 2.115 pontos.
- Os mercados de Xangai e Taiwan não operaram.
Análise - Na sexta-feira, dados mostrando um sólido aumento do emprego norte-americano pelo segundo mês seguido impulsionaram Wall Street. Os investidores interpretaram os números como um sinal de fortalecimento da recuperação. "A firmeza das ações dos EUA e a fraqueza do iene, especialmente contra o euro, encorajaram a compra (de ações) no setor exportador", disse Mitsushige Akino, administrador-chefe do Ichiyoshi Investment Management.
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AGROBUSINESS
São Paulo / SP
Algodão atinge maior preço dos últimos 140 anos
O algodão está com o maior preço dos últimos 140 anos. Mas a maioria dos produtores rurais não vai sentir essa melhora. É que grande parte da safra, que será colhida somente em junho, já foi vendida e a um valor mais baixo. Em uma reunião concorrida, a Câmara do Algodão discutiu em Brasília, nesta quinta, dia 31, o futuro da cultura. Baixos estoques mundiais, problemas climáticos que reduziram a oferta do produto e a crescente demanda tanto no Brasil quanto no mercado chinês. Esses fatores fizeram com que o preço internacional do algodão alcançasse esse patamar. O mercado está pagando US$ 2 por libra/peso. Mas 70% da safra, que começará a ser colhida daqui a dois meses, já foram comercializadas, e a um preço 33% menor.
Já foi vendida antecipadamente a cerca de US$ 0,75 libra/peso. Ou seja, R$ 1,65 o quilo. Então, o produtor precisava se financiar e optou por fazer troca por produtos ou vendas antecipadas mesmo – explica o vice-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), João Carlos Jacobsen. O momento é bom para os produtores se capitalizarem. E até quem precisou vender antecipadamente para comprar insumos ou para financiar a própria produção não deve desanimar.
Eu vejo com bons olhos as safras 2011, 2012 e 2013. Os preços internacionais serão bons. É o momento do produtor realmente ficar com um pouquinho de lucro na cultura do algodão – argumenta Sérgio de Marco, presidente da Câmara Setorial de Algodão. Não é por acaso que a área plantada no país saltou de 824 mil hectares para 1,3 milhão de hectares, um crescimento de 64% de uma safra para outra.
São Paulo / SP
Chineses investem na soja brasileira
Empresários chineses estão investindo na cadeia produtiva da soja brasileira, para garantir o fornecimento do país que é o maior importador mundial do grão. No ano passado, China e Brasil trocaram US$ 56,3 bilhões em produtos, em um incremento de US$ 20 bilhões sobre 2009. A conta está superavitária para o lado brasileiro em US$ 5,1 bilhões, justamente devido às vendas de minério de ferro e soja (ambos, com 68% da pauta de exportações).
Da redação – São Paulo / SP
Frango está valorizado
Apesar da valorização do frango resfriado e congelado na maioria das regiões pesquisadas pelo Cepea ao longo de março, os preços tanto do animal vivo quanto dos pintainhos de corte acumularam queda no mês, devido à maior oferta. Quanto aos miúdos e à carne em cortes, de acordo com dados do Cepea, a maioria teve queda no mesmo período. Segundo colaboradores do Cepea, a valorização da carne de frango no início do mês esteve atrelada aos elevados preços das carnes concorrentes, bovina e suína. (Fonte: Cepea)
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SERVIÇOS e VAREJO
São Paulo / SP
Mercado de beleza brasileiro quintuplica seu faturamento em 13 anos
O mercado de beleza brasileiro, o terceiro a nível mundial depois de Estados Unidos e Japão, quintuplicou seu faturamento entre 1996 e 2009, ano no qual alcançou R$ 24,9 bilhões, informou neste domingo uma fonte do setor. O desenvolvimento da indústria, a inovação e o maior poder de consumo dos brasileiros fizeram com que nesse período o mercado aumentasse em cinco vezes suas vendas, segundo a Associação Brasileira de Indústrias de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), entidade que organiza o Hair Brasil Fashion Show. O evento, que irá até a próxima terça-feira no Expo Center Norte de São Paulo, espera a visita de 75 mil potenciais compradores de todo o mundo, interessados nos produtos da indústria brasileira do setor. Entre muitas novidades, cabeleireiros famosos expõem durante a feira suas criações com as novas tendências de cortes de cabelo, penteados e tratamentos, como o chamado botox capilar. (Agência EFE)
Da redação – São Paulo / SP
INPAO Dental destaca resultados alcançados em 2010
O INPAO Dental, operadora pioneira de assistência odontológica no Brasil, está comemorando os resultados alcançados em 2010. A companhia registrou elevação na rentabilidade e em todos os índices financeiros. O retorno sobre os investimentos (ROI) atingiu 82,25%, o dobro em comparação a média de 40% do mercado e cerca de 10% acima do apontado em 2009 pela própria operadora.
O lucro líquido atingiu 20,70%, quase três vezes a média do mercado, que ficou em 6,8%. “De cada cinco reais que faturamos, um retornou em forma de lucro. Prova de que os nossos resultados foram absolutamente fortes, muito acima do segmento”, garante Claudio Aboud, diretor de Finanças e Administração do INPAO Dental.
Outros índices apresentados também reforçam essa sensação de crescimento sustentável. A liquidez geral - que indica quanto a empresa possui em dinheiro, bens e direitos realizáveis a curto e a longo prazo em relação às suas obrigações - foi de 2,38. O número significa que para cada um real de compromissos, a companhia possui 2 reais e 38 centavos de reserva para cobertura. A média do segmento ficou em torno de 1,4.
A sinistralidade média da carteira foi de 32%, muito baixa em relação aos níveis de mercado, que giram em torno de 55%. Já o endividamento, ou seja, a dependência de capital de terceiros dentro da companhia, se manteve em 0%. Todos os números apresentados constam na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e foram publicados juntamente com o Parecer da Auditoria Independente. Entre os motivos apontados para esse incremento nos resultados, o executivo destacou o planejamento estratégico e de carteira, além dos investimentos em tecnologia e na melhoria dos processos internos. “Os números apenas confirmam que estamos no caminho certo. Nosso plano de governança está sendo implantado com sucesso visando a abertura de uma janela futura de IPO”, finalizou Aboud. (Fonte: Pauta VIP Comunicação Empresarial)
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COMÉRCIO EXTERIOR
São Paulo / SP
Kia do Brasil vai importar cota de carros que iriam para a Líbia
Os conflitos sociais na Líbia e no Oriente Médio devem impactar mais o mercado automotivo brasileiro que o terremoto que atingiu o Japão e interrompeu a produção de montadoras e autopeças que fornecem para o Brasil. José Luiz Gandini, representante da Kia no país, foi à Coreia do Sul negociar com a matriz a parte da produção que deixará de seguir para a Líbia, em guerra há um mês. O país é um importante mercado para as sul-coreanas.
Com o lote extra e a perspectiva de novos produtos, como o Picanto 1.0 "flex" para setembro, o importador espera dobrar as vendas para 104 mil unidades em 2011. Atualmente a marca tem carros com fila de 120 dias, como o Sportage (R$ 106 mil). Isso explica por que o utilitário, que começou a ser vendido em janeiro, só foi anunciado na última semana. A Hyundai, do mesmo grupo da Kia na Coreia do Sul, planeja expandir as remessas de carros ao Brasil. Anunciou a vinda do sedã Elantra (maio) e do Veloster (agosto).
Com cerca de 20% das peças importadas do Japão, os carros da Toyota e da Honda feitos no Brasil não correm o risco de ter a produção afetada, informam as marcas. A Nissan também diz ter estoque de componentes. Concessionários, porém, temem que possa haver desabastecimento de certos carros importados do Japão.
Da redação – Brasília / DF
Rússia ainda corta importações de suínos e frangos
O governo da Rússia deve limitar a totalidade de exportações da carne suína e da carne de frango por parte dos Estados Unidos, à medida que o país tenta se tornar autossuficiente em ambas as indústrias, o dirigente de uma grande produtora de carnes afirmou no dia 1/4. A Rússia tem sido um mercado incerto aos produtores dos Estados Unidos devido a uma série de restrições e suspensões completas em relação às exportações dos EUA. "Obviamente, a Rússia possui todos os recursos, todos os grãos e toda a área para ser autossuficiente", declarou Sergey Mikhailov, chefe executivo do Grupo Cherkizovo. O Cherkizovo é o terceiro maior produtor de carne suína da Rússia, mas poderia se tornar o maior, em função da sua expansão nos anos recentes. O grupo também produz carne bovina e de frango, assim como a vasta maioria de grãos utilizados para alimentar animais. Mikhailov espera que a Rússia continue a cortar as importações de carne suína e de frango, mas não a carne bovina. As informações partem de agências internacionais. (Agência Safras)
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TI, WEB e e-COMMERCE
Nova Iorque / EUA
Analista afirma que Facebook valerá US$ 234 bilhões em 2015
Em 2015, o Facebook valerá US$ 234 bilhões. A afirmação, um tanto otimista, partiu de Lou Kerner, analista da empresa Wedbush Securities, em um documento disponibilizado no site Slide Share entitulado The Second Internet. Uma releitura do site GigaOM, realizada a partir do texto de Lou Kerner, observa que empresas como Facebook, Zynga, Twitter, The Huffington Post e Quora são “todos agentes no que a empresa Wedbush Securities chama de Segunda Internet”, empresas que contam com certos atributos que fazem delas melhores jogadores do que empresas consagradas no início da internet, por entenderem o valor da rede social.
De acordo com reportagem do site Business Insider, o analista “desculpou-se por ter sido demasiado conservador em suas predições de fevereiro 2010, quando disse que Facebook valeria US$ 100 bilhões em 2015. Agora ele acredita que as margens para o Facebook são melhores – em torno de 50% – e que ele tende a crescer na participação do mercado global de anúncios”.
De fato, o Facebook foi recentemente avaliado entre US$60 a US$ 75 bilhões pelo Wall Streeet Journal, demonstrando o status alcançado pela rede social. Comparativamente, diz ainda a reportagem do Business Insider, hoje somente uma companhia da tecnologia – a Apple – tem valor mais elevado no mercado, com US$ 321 bilhões. A empresa número dois no ranking, a Microsoft, vale US$ 213 bilhões. (Agência EFE)
Da redação – São Paulo / SP
IBM América Latina anuncia novo Gerente Geral
A IBM anuncia a nomeação de Elly Keinan como o novo Gerente Geral da IBM América Latina. Em seu novo cargo, o executivo será responsável por liderar a estratégia da companhia, o crescimento dos negócios e o desenvolvimento de talentos nos 20 países que compõem a IBM América Latina - desde o México até a Argentina. Elly Keinan substituirá Rogerio Oliveira, que liderou as operações da IBM na região durante os últimos quatro anos. Rogerio Oliveira se aposentará como Chairman da IBM América Latina no final de junho, depois de uma carreira de 40 anos na companhia, na qual ele ajudou a construir e transformar os negócios na América Latina e no Brasil, além de estabelecer a marca IBM no setor de serviços financeiros.
Antes de assumir esse cargo, Elly Keinan ocupou diferentes posições de liderança na IBM, trabalhando em uma série de países. Ele traz à América Latina uma profunda experiência em mercados emergentes e em setores como os de Distribuição, Comunicação, Utilities e Mídia.
Nos últimos dois anos, o executivo foi o Gerente Geral de Systems and Technology Group, responsável pela área de hardware da IBM em Growth Markets - unidade operacional que abrange uma ampla gama de regiões: ASEAN (Associação de Nações do Sudeste Asiático), Índia/Sul da Ásia, China, Coreia, Austrália e Nova Zelândia, América Latina, Europa Central e Oriental, Oriente Médio e África.
Elly Keinan ingressou na IBM em 1986 em Poughkeepsie, Nova Iorque, onde se especializou no desenvolvimento de aplicações e sistemas operacionais. Ele se formou no Instituto Politécnico Rensselaer, em Nova Iorque, como Bacharel em Ciências da Computação, com especialização em Engenharia Elétrica. Elly também possui um MBA em Negócios Internacionais pela Universidade de Miami, na Flórida. (Fonte: Assessoria de Imprensa - In Press Brodeur)
Da redação – São Paulo / SP
Totvs adquire 30% do capital da Totalbanco
A Totvs comunicou a compra de 30% do capital social da Totalbanco Consultoria e Sistemas, empresa que atua na área de desenvolvimento de softwares para o setor financeiro. A empresa pagou 10,5 milhões de reais e passou a ter a totalidade das ações da TotalBanco, pois já detinha 70% de seu capital social. Segundo o Fato Relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Totvs exerceu “ opção de compra de ações prevista no Contrato de Compra e Venda de Ações e Outras Avenças celebrado em 13 de outubro de 2009”. A operação será submetida ao Cade - Conselho Administrativo de Defesa Econômica.
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MERCADO DE LUXO
Da redação – São Paulo / SP
Edição limitada do whisky Dalmore Castle Leod
A destilaria escocesa Dalmore produz sua nova linha de whisky. O Dalmore Castle Leod faz parte da segunda série criada por Richard Patterson, Master Distiller da Dalmore, em deferência ao Clan Mackenzie. (LEIA na íntegra)
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MÍDIA e MKT
Da redação – Porto Alegre / RS
Inpar reestrutura gestão e muda de nome para Viver
Há dois anos, após a entrada da Paladin Reality Partners no controle acionário da Inpar, a empresa implantou um profundo processo de reestruturação financeira e organizacional. Este amplo processo elegeu focos prioritários, como uma gestão financeira mais conservadora, a transparência e o aprimoramento de processos, a seleção de mercados estratégicos prioritários para atuação e, também, o aperfeiçoamento do relacionamento com clientes. nova marca, de que modo traduziríamos essa nova forma de atuação da empresa. Desse intenso trabalho surgiu a marca Viver e também a nova assinatura da empresa: Sua vida move a nossa. (LEIA na íntegra)
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