Edição 519 | Ano III





Nova Iorque / EUA
Jim O´Neill afirma que países do Brics já deixaram de serem emergentes
Os quatro países conhecidos como Bric - Brasil, Rússia, Índia e China - já deixaram para trás o status de economias emergentes e precisam ser vistos como uma categoria à parte, escreveu ontem,m dias 31\3, o criador do termo, Jim O'Neill, no jornal britânico "The Times". O'Neill, presidente da gestora de ativos da Goldman Sachs na Grã-Bretanha, sustenta no artigo que dois Brics, China e Brasil, já estão entre as sete maiores economias do planeta, com os outros dois muito próximos na lista. "É cada vez mais claro para mim que se referir às quatro nações dos Bric como 'emergentes' não faz mais sentido", escreve o economista. "Os Bric, junto com alguns outros países, merecem um status diferente de muitos outros que podem ser corretamente classificados como mercados emergentes."
A reclassificação - Recentemente a Goldman Sachs reclassificou os quatro países, que passaram a ser chamados de "mercados de crescimento" nos relatórios da consultoria. Nesta categoria estariam também Coreia do Sul, Indonésia, México e Turquia - entretanto, "muito longe" dos Bric em termos de importância econômica, escreve Jim O'Neill no Times. O economista criou o termo Bric para ressaltar a força econômica dos quatro grandes emergentes na virada do século. Mas de lá para cá o passo do crescimento destes países tem superado as expectativas. A projeção é de que o tamanho dos Bric supere o do G7 - o grupo de países mais industrializados do mundo - por volta de 2027, cerca de dez anos antes do previsto, diz O'Neill. No artigo, ele ressalta o caso do Brasil, que se tornou a sétima economia do planeta "cerca de dez anos antes do que eu pensava".
A importância - Até o fim desta década, os Bric devem alcançar um PIB combinado de US$ 25 trilhões, comparado com cerca de US$ 11 trilhões atualmente e cerca de US$ 3 trilhões no início do século, afirmou O'Neill. "Em algum momento nesta década, eles superarão, juntos, os EUA. Meu palpite é de que isso poderia ocorrer em torno de 2017-2018." O economista diz que ser reclassificado de "mercados de crescimento" não implica que Brasil, Rússia, Índia e China "vão crescer todos os anos". "Eles crescerão em ciclos, como todos os outros. O que queremos com isso é indicar que, à medida que a economia global continue rastejando nessa década, a proporção deles no PIB global deve aumentar." (Agência BBC)




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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

Santiago / Chile
 Nova bolsa sul-americana será inaugurada neste semestre
O Chile, o Peru e a Colômbia finalizaram o teste da integração de suas bolsas de valores e darão início às negociações em três meses, afirmou o presidente-executivo da Bolsa de Santiago ontem a tarde, dia 31/3. José Antonio Martinez também disse, durante o Reuters Latin American Investment Summit em Santiago (Chile), que a integração da bolsa com a BMF e Bovespa no primeiro semestre do ano que vem irá abrir o Chile para as negociações globais de derivativos.


HOJE – Abertura das Bolsas Asiáticas:

Tóquio / Japão
Bolsa japonesa cai 0,48% diante de preocupações das empresas
A Bolsa de Tóquio encerrou o dia em queda, com os investidores realizando lucros após os recentes ganhos. A crise nuclear e as preocupações sobre as perspectivas para as empresas influenciaram no sentimento negativo.
- O índice Nikkei 225 retrocedeu 0,48% e fechou aos 9.708,39 pontos, após a adição de 3,1% nas duas sessões anteriores. O índice fechou a semana com um ganho líquido de 1,8%, mas permanece abaixo de 6,8% no acumulado do ano.
Análise - O mercado abriu com um ganho modesto no primeiro dia do novo ano fiscal para a maioria das empresas, mas o comércio era instável e os investidores não quiseram se comprometer sobre como o Japão irá lidar com as consequências do devastador terremoto seguido de tsunami que ocorreu no mês passado. A lentidão na resolução de problemas no complexo nuclear Fukushima Daiichi continua a ser uma fonte de preocupação para os investidores. O iene continuou sua queda face ao dólar e ao euro, com a crescente especulação de que dados do índice Tankan vão empurrar o Banco Central japonês para a realização de uma flexibilização monetária adicional.


HOJE – Abertura das Bolsas Europeias:
- Londres / Inglaterra - O índice principal da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, iniciou a sessão desta sexta-feira em alta de 0,78%, aos 5.954,64 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em maio abriu a sessão desta sexta-feira em queda no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres e às 3h16 de Brasília era cotado a US$ 117,27, US$ 0,09 menos que no fechamento do pregão anterior.
- Frankfurt / Alemanha - O índice principal da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, abriu em alta de 1,02% nesta sexta-feira, aos 7.113 pontos. O euro abriu a sessão desta sexta-feira em ligeira baixa no mercado de divisas de Frankfurt e às 3h de Brasília era cotado a US$ 1,4170, frente aos US$ 1,4180 do pregão anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na quinta-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,4207.
- Madri / Espanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Londres, o Ibex-35, iniciou a sessão desta sexta-feira com avanço de 0,89%, aos 10.671 pontos.
 - Paris / França - O índice geral da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu a sessão desta sexta-feira em alta de 0,78%, aos 4.020,35 pontos.




ONTEM - Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa sobe 0,87% no fechamento e ganha 1,78% no mês
A Bovespa encerrou o mês em tom positivo. Números mais positivos do mercado de trabalho americano animaram os negócios. As Bolsas americanas também registraram ganhos durante boa parte do pregão, mas viraram para o terreno negativo perto do fechamento.
- O índice Ibovespa avançou 0,87% no fechamento, aos 68.586 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 6,7 bilhões.
- O dólar comercial foi negociado por R$ 1,631, em alta de 0,12%, após oscilar entre R$ 1,633 e R$ 1,621.
Análise - No mês, a Bolsa brasileira acumula ganho de 1,78%, mas no trimestre, amarga um decréscimo de 1%. Já a taxa de câmbio brasileira desvalorizou 1,92% neste mês e 2,1% no trimestre. Miguel Daoud, analista da Global Financial Advisor, não está otimista com as perspectivas da Bolsa no curto prazo. Ele nota que a inflação ainda é a uma das principais problemas da economia brasileira. E que há ceticismo no mercado sobre a ênfase do governo em combater a alta dos preços com "medidas macroprudenciais", isto é, muitos esperam que os juros básicos subam ainda mais. "E juros para cima é Bolsa para baixo, em geral. Por enquanto, eu não vejo nada no cenário de curto prazo que mude isso", acrescenta. No front doméstico, o Banco Central informou que o superavit primário das contas públicas (economia feita para pagar juros da dívida) atingiu R$ 7,9 bilhões no mês passado. Trata-se do maior resultado para um mês de fevereiro desde 2001 (início da série histórica).




Nova Iorque / EUA
Bolsas dos EUA terminam trimestre em alta
Os principais índices do mercado de ações dos EUA encerraram o trimestre com um sólido desempenho nos pregões de ontem, dia 31/3, com investidores esperando que o relatório sobre desemprego do país, a ser divulgado nesta sexta-feira, acelere o avanço nos índices, levando-os a atingir novas máximas no ano.
- O Dow Jones recuou 0,25%, para 12.319 pontos.
- O Standard e Poor's 500 caiu 0,18%, para 1.325 pontos.
- O Nasdaq teve valorização de 0,15%, para 2.781 pontos.
Análise - No trimestre, o Dow avançou 6,4%, enquanto o S.P. subiu 5,4% e o Nasdaq teve alta de 4,8%. O índice das empresas small-cap do S&P encerrou com sua máxima histórica. Após avançar 5,4% no primeiro trimestre, o índice S&P 500 oscilou em torno de 1.330 pontos, patamar que o índice têm tido dificuldades em superar, apesar de várias tentativas no último mês. Dados positivos do relatório de desemprego podem puxar o índice para cima e elementos técnicos favoráveis podem se somar a isso, levantando as ações. "O mercado já esteve em um momento semelhante antes", afirmou chefe de investimentos da Wells Capital Management em Minneapolis, Jim Paulsen. "A menos que tenhamos um número ruim amanhã, o mercado vai ver um rali que atingirá as máximas anuais."



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MERCADO FINANCEIRO

São Paulo / SP
Blackrock compra participação de 7,10% no Itaú Unibanco
O Itaú Unibanco anunciou ontem, dia 31/3, que a gestora de recursos BlackRock adquiriu ações preferenciais classe A do banco. De acordo com comunicado ao mercado, em 19 de agosto de 2010, as participações da companhia no Itaú alcançaram 67.262.062 ações preferenciais classe A e 92.073.675 ADRs (American Depositary Receipts), equivalentes a ações preferenciais classe A, chegando a uma participação de cerca de 7,10% das ações desse tipo emitidas pelo banco. A BlackRock afirmou que o objetivo da aquisição "é estritamente de investimento, não objetivando alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa do Itaú Unibanco". Além disso, a gestora disse que não foram celebrados por ela quaisquer contratos ou acordos que regulem o exercício de direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliários emitidos pelo Itaú Unibanco.



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INDÚSTRIA

São Paulo / SP
Marfrig ganha participação de mercado em 2010
O grupo Marfrig, dono da marca Seara, conseguiu aumentar a sua participação de mercado em 2010, quando adotou um agressivo plano de investimentos em marketing esportivo, com patrocínio à Seleção Brasileira de futebol e à Copa do Mundo. O "market share" da empresa em produtos industrializados de carnes subiu de 6,2%, no último bimestre de 2009, para 7,8% no mesmo período de 2010, segundo o diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Marfrig, Ricardo Florence. Em congelados de carnes, a participação subiu de 5% para 6,3% no mesmo intervalo. Apesar da alta dos custos de produção da empresa, devido à valorização dos preços de insumos como grãos e boi gordo, Florence disse que a empresa manterá os seus planos de marketing para a Seara em 2011. A empresa conseguiu repassar parte do aumento de custos para o consumidor no ano passado. No mercado interno, o preço médio dos produtos da divisão de bovinos cresceu 26,4% em 2010, em relação ao preço médio praticado em 2009. Já o preço médio da área de negócios de aves e suínos subiu 19,3% no mesmo intervalo, segundo Florence.

Taipei / Tailândia
Acer substitui presidente após perder valor de mercado
A tauianesa Acer substituiu seu presidente-executivo em uma atitude inesperada nesta quinta-feira, quase uma semana após reportar previsões pessimistas que provocaram a perda de US$ 1 bilhão em valor de mercado em quatro dias. Seu presidente-executivo italiano, Gianfranco Lanci, deixará a companhia imediatamente devido a divergências quanto à estratégia necessária para enfrentar o sucesso do mercado de tablets, que canibalizou os lucros da Acer. O executivo J. T. Wang assumirá o cargo, afirmou a Acer em comunicado.
A Acer, uma das marcas taiuanesas mais conhecidas, foi uma das forças dominantes do mercado de PCs, particularmente no segmento de netbooks de baixo custo. A empresa afirmou que agora também se focará no setor de tablets, uma área em que seus avanços têm sido mais lentos em comparação com os produtos das concorrentes, como o iPad, da Apple. "O mercado mudou muito, e é por isso que nossa fórmula, bem-sucedida no passado, precisa ser ajustada", afirmou Wang em uma coletiva de imprensa anunciando a mudança. "Não vamos mais falar que somos a maior fabricante global de netbooks. Tampouco precisamos liderar o segmento de dispositivos móveis. Perseguiremos um maior valor agregado para nossa marca e mais lucros e aí sim falaremos em quantidade", afirmou.
A Acer lançou seu novo tablet, o Iconia Tab, em fevereiro e afirmou na semana passada que novos modelos de tablets com lançamento programado para o segundo trimestre devem aumentar as vendas. No início deste ano, a empresa disse ter a meta de vender 6 milhões de tablets em 2011. (Agência Reuters)



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SETOR AUTOMOTIVO

Detroit / EUA
GM revende fatia na Delphi por US$ 3,8 bilhões
A fabricante de automóveis americana GM - General Motors - anunciou ontem, a noite, dia 31/3, ter revendido à Delphi a fatia que possuía na fabricante de equipamentos por US$ 3,8 bilhões. A GM "anuncia a venda de suas ações classe A na Delphi Automotive à Delphi por 3,8 bilhões de dólares", explicou o comunicado. Essa parte tinha sido adquirida "em outubro de 2009 em meio à criação da Delphi", como entidade independente, informou. (Agence France Presse / AFP)


São Paulo / SP
Brasil deve ser 2º mercado da Renault até o fim de 2011
O Brasil deve se tornar em 2011 o segundo maior mercado para o grupo Renault, atrás apenas da matriz, na França. Em 2010, a filial ganhou o terceiro posto em vendas pela primeira vez. No início deste ano, o dirigente mundial do grupo, o brasileiro Carlos Ghosn, projetava o segundo posto até 2013, mas o presidente da montadora no Brasil, Jean-Michel Jalinier, afirmou que - o objetivo é chegar ao segundo lugar já neste ano.
A previsão do executivo é de vender cerca de 200 mil carros da marca este ano, o que desbancaria a Alemanha, que deve ter resultados abaixo desse volume. Com maior importância dentro do grupo, a Renault do Brasil obteve da matriz aval para projetar parte dos carros que serão vendidos no País. Antes, 100% dos produtos eram desenvolvidos pela matriz e apenas adaptados ao mercado brasileiro.
Na quarta-feira, dia 29/3, Jalinier disse que boa parte dos dois próximos lançamentos da marca foi desenvolvida pela engenharia e o centro de design da empresa no Brasil, embora utilizem plataformas (bases) de projetos europeus. Um deles, o utilitário-esportivo Duster, que será produzido na fábrica do Paraná a partir do último trimestre de 2011, “não vai ser o mesmo criado na Romênia”, modelo que está à venda na Europa desde o ano passado.
Segundo o executivo, há alterações no design externo e, principalmente, na parte interior, como painel e bancos. Antes do Duster - que vai concorrer com o Ford EcoSport -, a Renault lançará o novo Sandero, cuja renovação também ficou a cargo da engenharia local. A primeira versão do modelo, lançado no fim de 2007, foi desenvolvida na França, mas já teve a participação de técnicos brasileiros. (Agência Estado)



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SERVIÇOS e VAREJO

Da redação – Porto Alegre / RS
Arezzo lucra 26,5% mais no quarto trimestre
A rede de calçados Arezzo disse que no quarto trimestre de 2010 sua receita líquida saltou 26,5% na comparação anual, para R$ 174,7 milhões, ajudando os lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) a subir 47%, para R$ 31 milhões. O resultado líquido da companhia, porém, teve alta de apenas 2,8% em relação ao quarto trimestre de 2009, para R$ 21,5 milhões.
A margem bruta da empresa foi de 39%, 2,7 pontos percentuais menos que no fim do ano anterior, devido à menor rentabilidade das exportações e de uma ação do programa de relacionamento da empresa com os clientes, que presenteou cerca de 40 mil consumidores com bolsas. A Arezzo fecou o ano com um aumento de 38,7% nas vendas líquidas, para R$ 571 milhões; e de 57,7% no Ebitda, para R$ 95,5%. Os lucros líquidos avançaram 32,4%, para R$ 64,5 milhões.


Da redação – São Paulo / SP
Droga Raia prevê abrir 150 lojas até 2012
Menos de quatro meses após abrir o capital, a Droga Raia, segunda maior rede de drogarias do Brasil em número de lojas, já definiu etapas importantes do plano de crescimento que pretende colocar em prática nos próximos anos. Concomitante ao início das operações de novos centros de distribuição e do ingresso no mercado de Santa Catarina, a rede traçou planos de chegar ao final de 2012 com a marca de 500 lojas abertas.
A Droga Raia almeja inaugurar outros 150 pontos até o final de 2012, sendo 60 unidades neste ano e outras 90 lojas no ano que vem. Até o final de 2010, a rede era composta por 350 endereços. A principal novidade deste ano será o ingresso no mercado de Santa Catarina: ao menos cinco lojas da Droga Raia serão inauguradas no Estado, a começar pelo segundo trimestre. As unidades deverão ser abastecidas pelo centro de distribuição instalado na Grande Curitiba, no Paraná, cujo início de operações ocorreu em dezembro passado.



Da redação – São Paulo / SP
Century 21 Brasil assina cinco novos contratos de franquia
A Century 21 Brasil tem ampliando sua participação diariamente no mercado imobiliário brasileiro, com média de assinatura de três novos contratos de franquia por semana. Apenas nesta semana foram assinados cinco, sendo dois para Santa Bárbara do Oeste/SP e três para Curitiba e São José dos Pinhais, no Paraná. Outras duas unidades iniciaram operações, em Osasco/SP e Goiânia/GO. A expectativa é que a empresa feche o ano com 200 franqueados.



Da redação – São Paulo / SP
Leroy Merlin inaugura mais uma loja em Campinas
A Leroy Merlin inaugurou nesta semana sua 22ª loja no Brasil e a segunda em Campinas/SP. Entre os diferenciais estão serviços como o “Drive Thru da Construção”, uma área externa onde o cliente pode comprar material básico sem precisar entrar na loja. O serviço abre diariamente às 7h30 da manhã, mais cedo que o restante da loja, oferece frete grátis para compra de areia e pedra a granel e entrega no mesmo dia para compras até 400kg. Outra novidade é “A Leroy Merlin Instala”, que oferece ao cliente instalação em domicílio do produto adquirido na loja. Com uma área de 15.000 m², sendo 11.500 m² de área de vendas, a loja oferece 65 mil produtos.



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TI, WEB e e-COMMERCE

Seattle/EUA
Microsoft apresenta queixa contra o Google à União Europeia
A Microsoft intensificou sua rivalidade com o Google ao apresentar uma queixa às autoridades antitruste da União Europeia alegando que o grupo de buscas prejudica sistematicamente os mecanismos concorrentes na internet. É a primeira vez que a Microsoft - também objeto de processos antitruste na Europa e nos EUA - faz uma queixa às autoridades regulatórias por motivos de competição.
No documento apresentado ontem, dia 31/3, a Microsoft alega que o Google se envolve em um "padrão de ações" que bloqueiam deslealmente a concorrência. O Google detém mais de 90% do mercado de publicidade vinculada a buscas na Europa, enquanto o Microsoft Bing enfrenta dificuldades para conquistar participação de mercado.
O Google já está sendo investigado pela Comissão Europeia, devido a queixas de três pequenas empresas, uma delas controlada pela Microsoft. O gigante de buscas não rebateu publicamente as alegações da Microsoft, mas demonstrou não estar excessivamente preocupado com a queixa. "Não nos surpreende que a Microsoft tenha agido assim, já que uma de suas subsidiárias era um dos queixosos originais", disse Al Verney, porta-voz do Google. "De nossa parte, continuamos a discutir o caso com a Comissão Europeia e é uma satisfação explicar a qualquer interessado como funciona o nosso negócio", acrescentou.
A Comissão Europeia afirmou que estudará as alegações da Microsoft. "A Comissão recebeu a queixa e, de acordo com seus procedimentos, informará o Google e solicitará a posição da companhia quanto às alegações. Não prestaremos outras informações no momento", afirmou Amelia Torres, porta-voz da Comissão Europeia, em comunicado via email.
A queixa da Microsoft tornará mais importante a atual investigação da Comissão sobre o Google, segundo Christopher Thomas, advogado do escritório Hogan Lovells. "A presença da Microsoft como queixosa formal faz diferença. As três outras empresas são menores e não possuem os recursos e determinação da Microsoft", disse ele. (Agência Reuters)



Da redação – São Paulo / SP
Peixe Urbano faz 1 ano e presenteia clientes com ofertas a R$ 0,01
O Peixe Urbano, site pioneiro e referência em compras coletivas no Brasil, completa, neste dia 31/3, um ano do seu lançamento e, consecutivamente, do início deste novo modelo de negócios que vem revolucionando o e-commerce brasileiro e a maneira em que empresas e clientes interagem. Apenas um ano após o seu lançamento, estima-se que o recém-criado mercado de compras coletivas no Brasil já tenha atraído mais de 1 mil sites do gênero, que juntos devem gerar mais de R$1 bilhão em vendas em 2011.
Quando a primeira oferta do Peixe Urbano entrou no ar (50% de desconto em Arvorismo na Lagoa Aventuras, no Rio de Janeiro), o site contava com uma equipe de apenas 5 pessoas e cerca de 6 mil usuários. A expectativa era fechar o ano com 300 mil usuários cadastrados. "O crescimento tem sido incrível. Hoje contamos com uma equipe de mais de 450 funcionários em todo o Brasil e também na Argentina, e 8 milhões de usuários cadastrados que juntos puderam economizar R$270 milhões em mais de 5 mil ofertas", diz Julio Vasconcellos, CEO e sócio-fundador do Peixe Urbano.
O Peixe Urbano comemora o seu aniversário de maneira inusitada e coloca no ar hoje mais de 100 ofertas por apenas 1 centavo. Entre elas um Whopper Jr. do Burger King, 3 meses de DVDs em casa da Blockbuster Online, um Chopp Devassa Loura, qualquer Temaki do Koni Store, um Milk-Shake do Bob`s, um Frozen Yogurt com 3 toppings da Yoggi, revelação de Fotos Digitais no FotoRegistro, Motorola Motokey em plano da Vivo, e dezenas de outras ofertas espalhadas pelo Brasil. "Se trata de um `aniversário coletivo onde todos ganham presente.
A ideia é comemorar essa data com todo o Cardume porque são os nossos usuários que possibilitam os descontos incríveis que trazemos todos os dias", diz Emerson Andrade, também sócio-fundador do negócio pioneiro na internet brasileira. (Fonte: NR-7 Comunicação)




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ENERGIA

Brasília / DF
Grupo Bertin pode perder concessões de seis usinas termoelétricas
O Grupo Bertin corre o risco de perder o direito de operar seis termoelétricas que estão sob seu controle. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) negou na terça-feira, 29, pedido de adiamento do início de operação das usinas, que deveriam estar funcionando desde janeiro.
Se a empresa não pagar o que deve - cerca de R$ 71,5 milhões - o processo de cassação das concessões poderá ser aberto. Com a decisão da agência, o Bertin tem de pagar, de imediato, cerca de R$ 33,5 milhões pela energia que não foi entregue em janeiro e fevereiro. Além disso, o grupo terá de quitar um débito de R$ 38 milhões, referente a garantias e multas pelo descumprimento de suas obrigações no primeiro trimestre.
A empresa tem até meados de abril para comprar de outros geradores a energia que deveria ser entregue às distribuidoras em março. "Se não for cumprido, ela recebe uma penalidade e segue-se o processo regular. Se a penalidade não for adimplida, o passo seguinte é a instauração do processo de cassação da outorga", explicou André Pepitone, um dos diretores da Aneel que negou o pedido de adiamento da empresa.
No recurso apreciado, o Bertin alegou que a construção das usinas sofreu um atraso de sete meses e meio por uma demora do Ministério de Minas e Energia e da própria agência reguladora em liberar as outorgas das térmicas. Para a empresa, o edital de licitação especificava que essas licenças seriam liberadas 35 dias após a entrega de todos os documentos, o que não ocorreu. "O licitante não pode alegar como legítima expectativa o prazo de 35 dias para a emissão de outorga porque esse prazo era uma mera previsão.
Isso não é fruto de interpretação, por constar literalmente no corpo do edital tal expressão", disse Pepitone durante a leitura de seu voto. Edvaldo Santana, Romeu Rufino e o diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner, também votaram contra o Bertin. Somente o diretor Julião Coelho defendeu que pelo menos parte do atraso deveria ser reconhecido como de responsabilidade do governo. Dentro da Aneel, o Bertin não tem mais alternativas para tentar resolver seu problema. "Do ponto de vista administrativo, não existe mais outra ação que a empresa possa tomar", disse Pepitone.
O diretor reconheceu, entretanto, que o grupo pode apelar para a Justiça. "Sempre é cabível", salientou. Procurado, o Bertin informou que está "analisando" a decisão da Aneel e não faria nenhum pronunciamento no momento.
A confusão - A tumultuada história das termoelétricas do Grupo Bertin reflete um problema mais amplo que tem incomodado diversos agentes do setor elétrico. O atraso na construção dessas usinas, que funcionam como uma espécie de reserva a ser usada em períodos de baixa geração de energia pelas hidrelétricas, tem sido uma constante. Como mostrou o Estado ontem, das 35 térmicas que deveriam entrar em operação entre janeiro de 2010 e janeiro de 2013, mais da metade está atrasada. Pelos cálculos do setor, as empresas que deveriam tocar esses projetos já estão devendo R$ 718 milhões à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), onde são fechados os contratos de compra e venda de eletricidade no País. A Câmara nega o valor e alega que a dívida é de R$ 228 milhões. Ainda assim, o presidente do Conselho de Administração do órgão, Antonio Carlos Fraga Machado, reconhece que o aumento da taxa de inadimplência, que passou de 1% para 5% nos últimos 10 anos, é uma preocupação. "De fato, a maior parte da inadimplência é resultante do atraso de usinas térmicas em 2010 e 2011. A solução é: ou pagam os débitos ou são excluídos da CCEE", disse. (Agência Estado)



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TELECOM

Londres / Inglaterra
 Vodafone compra fatia da Essar em joint venture na Índia por US$ 5 bilhões
A gigante de telefonia móvel Vodafone anunciou que fechou um acordo para comprar uma participação de 33% da Essar Group na sua joint venture indiana Vodafone Essar Ltd. por US$ 5 bilhões, num movimento para fortalecer sua posição na região. Às 11h30 (de Brasília), as ações da Vodafone caíam 0,97% na Bolsa de Londres.
O acordo não será uma grande surpresa para os investidores, visto que a Vodafone tinha um pacto com a Essar, que permitia que a empresa indiana vendesse sua participação a empresa britânica por US$ 5 bilhões. Num comunicado, a Vodafone afirmou que a Essar exerceu sua opção de venda subscrita de cerca de 22% da Vodafone Essar Ltd. Já a Vodafone exerceu sua opção de compra para a fatia restante de 11% da Essar na joint venture indiana, o que significa que pode comprar a participação por um preço acordado. A conclusão do negócio deverá ocorrer até novembro de 2011. (Agência Dow Jones)



São Paulo / SP
TIM declara guerra à Claro em promoção de pré-pago
A TIM apresentou ontem ao Conar - Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária - uma representação contra a Claro por concorrência desleal em propaganda que envolve planos de voz e envio de mensagens de texto para celulares pré-pagos. A propaganda em questão faz parte da campanha "Claro fala mais Brasil", em vigor desde o último fim de semana, em que a operadora anuncia ofertas com bônus e chamadas sem limite por preço fixo. Segundo a TIM, a concorrente oferece chamadas com duração ilimitada por R$ 0,25, quando na verdade esse valor é cobrado a cada 30 minutos.
O limite mensal seria de 10.000 minutos, não informado ao consumidor na campanha de TV, apenas no site. Da mesma forma, segundo a TIM, a Claro estaria induzindo o consumidor a acreditar na cobrança de R$ 0,45 por dia para envio ilimitado de mensagens de texto, enquanto o valor dá direito ao envio de 300 torpedos. A condição também não estaria explícita ao consumidor, aos olhos da TIM. Outro ponto indicado é a cobrança de R$ 0,45 por chamada de fixo local de qualquer operadora, sem a informação de que o limite de tempo para a cobrança é de dez minutos.
Na promoção em que a Claro oferece bônus, a TIM questiona o fato de a operadora não informar o consumidor sobre a necessidade de recarga de crédito do pré-pago para validar o benefício. "O objetivo da representação é garantir transparência ao mercado para que o consumidor possa comparar as ofertas da melhor forma possível", afirma Rogério Takayanagi, diretor de marketing da TIM. Hoje a TIM já oferece promoção aos usuários em que cobra R$ 0,25 por chamada com tempo ilimitado para aparelhos da mesma operadora em qualquer parte do país.
Segundo a TIM, o texto da propaganda da Claro gera confusão para o usuário que quer comparar as ofertas das operadoras, mas não é informado dos limites. Para a TIM, o chamariz "Troque o Chip" poderá atrair os consumidores a mudarem de operadora ao deixar de comunicar as condições reais de suas ofertas nas peças publicitárias.
Na representação, a TIM pede a suspensão imediata da veiculação do anúncio por força da liminar ou a reformulação da campanha, reforçando os limites de tempo ou de número de mensagens que podem ser enviadas. Procurada, a Claro afirmou não ter sido comunicada sobre a representação e que, por isso, não comenta o assunto.


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MERCADO DE LUXO

São Paulo / SP
Investir em joias não é para iniciantes
Comprar uma joia não é uma decisão simples. Existem milhares de opções com preços que podem ir de R$ 100 a mais de R$ 1 milhão. Mas será que, com valores tão altos, investir em joias visando lucro é uma boa opção? (LEIA na íntegra)



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TERCEIRO SETOR e SUSTENTABILIDADE

Da redação – São Paulo / SP
Cientistas brasileiros criam plástico super-resistente com fibras de bananas
Yes, nós temos Bananas. Quando Braguinha cantou esta marchinha em 1938 nem imaginava que a fruta, festejada no turbante de Carmem Miranda e símbolo do atraso econômico na segunda parte do século é a aposta de cientistas brasileiros na fabricação de um plástico mais resistente, barato e ecologicamente correto.
É o que descobriu um grupo de cientistas da Universidade de São Paulo (USP): bananas e abacaxis podem ser transformados em componentes plásticos, um material resistente o suficiente para ser parte de um automóvel e utilizado na indústria. Alcides Leão, um dos cientistas envolvidos, conta que as fibras retiradas do abacaxi e da banana parecem frágeis, mas, quando testadas na forma de fibras de nanocelulose, elas se tornam extremamente fortes, quase tão resistentes quanto o Kevlar, usado em coletes à prova de balas.
As propriedades deste plástico são incríveis – 30% mais leves e de três a quatro vezes mais fortes do que o plástico comum, declarou ao site Live Science. Como se isso não bastasse, há também uma importante vantagem ambiental.
O plástico mais leve leva à redução do peso do veículo, diretamente proporcional à economia de combustível. Além disso, enquanto a maioria dos compostos plásticos atuais são feitos de petróleo, o plástico de cascas de frutas é feito de uma fonte 100% renovável e biodegradável. Leão apresentou a descoberta esta semana na National Meeting & Exposition na Sociedade Americana de Química, na cidade de Anaheim, na Califórnia. (Fonte: Pablo Peixoto, do Geek)






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