Edição 518 | Ano III




São Paulo / SP
Brasil fica em 2º lugar em investimentos de tecnologia entre os BRICs
O Brasil ficou na 2ª posição entre o BRIC (acrônimo para o país mais Rússia, Índia e China) em uma lista que mensura os esforços para ampliar o uso de tecnologias digitais como a internet e celulares entre seus habitantes, de acordo com um levantamento divulgado ontem, dia 30/3. O Digital Inclusion Index, compilado pela Maplecroft, uma empresa de análise de riscos, classifica a Índia, a pior colocada com 34 pontos, na categoria "risco extremo", o que significa que sua população e economia estão sendo sufocadas pela falta de 'inclusão digital'. A Maplecroft utiliza dez indicadores para determinar o nível de acesso a tecnologias de informação e comunicação em 186 países, entre os quais usuários de telefonia móvel e banda larga, linhas fixas de telefonia e domicílios com computadores e televisores. A Rússia teve 134 pontos. Já a China conseguiu 103. Como os demais países BRIC, os indianos são favoráveis ao uso de tecnologias modernas e existe vigorosa demanda, especialmente por celulares, mas boa parte dela vem dos segmentos mais prósperos da população, que habitam áreas urbanas. A Índia tinha 771 milhões de usuários de telefonia móvel em janeiro, e com novas adições de 19 milhões de usuários mensais, em média, no ano passado, seu mercado tem o maior crescimento do planeta. Mas a disparidade entre áreas urbanas e rurais significa que o avanço dos serviços de terceira geração, que permitem acesso sem fio à internet, terá importância imensa para as áreas rurais, pois representa a forma mais provável de acesso para os moradores dessas regiões. A Maplecroft afirmou que as principais barreiras a um avanço maior eram custo, baixo nível educacional e baixa conectividade em muitas áreas do país. O relatório afirma que a tendência também existe nos demais países do Bric, mas em grau menor. A Holanda e a Dinamarca lideram o ranking, com 185 pontos; Luxemburgo tem 184, a Suécia, 183, e o Reino Unido, 182. A Maplecroft afirmou que a China tem o maior total mundial de internautas, com 420 milhões, e deve se tornar o maior mercado mundial de comunicação e tecnologia da informação, mas alertou que a liberdade da Internet ainda é problema sério no país. "Apesar dos esforços do governo chinês para expandir a conectividade de Internet em todo o país, por esta ajudar o crescimento econômico, a internet continua pesadamente controlada", afirma o estudo. A África ao sul do Saara tem o pior desempenho em termos de disponibilidade de serviços digitais, segundo o relatório. (Agências EFE e Reuters)


Da redação – Porto Alegre / RS
Abaixo-assinado quer o reconhecimento de Landell de Moura como o inventor do rádio
Cidadãos brasileiros estão sendo convocados para uma difícil missão: conseguir o reconhecimento do padre gaúcho Landell de Moura como o verdadeiro inventor do rádio, em 1894, dois anos antes do italiano Guglielmo Marconi, atual ocupante do posto. Roberto Landell de Moura conseguiu transmitir a voz humana por 8 quilômetros em linha reta, da avenida Paulista até o Alto de Santana, enquanto o rádio criado por Marconi transmitia apenas sinais telegráficos. A demora na patente, devido à busca por patrocínio, fez o brasileiro perder o reconhecimento por seu feito. Por isso, foi escolhido o dia 30 de março como o Dia de Adesão em Massa para o reconhecimento de Landell de Moura como inventor do rádio, uma ação que visa recolher assinaturas para o abaixo-assinado que será entregue às autoridades do Governo Federal. O Padre Landell é ícone nas escolas de eletrônica e de rádio e TV em todo o país, além de ser o patrono dos radioamadores do Brasil. Landell já ganhou um selo dos Correios e poderá ser declarado Herói da Pátria pelo Congresso Nacional. Para apoiar o movimento, basta deixar seu nome no abaixo-assinado do site www.mlm.landelldemoura.qsl.br, que será entregue às autoridades de Brasília. A iniciativa faz parte da celebração do sesquicentenário de nascimento do padre-cientista, ocorrido no dia 21 de janeiro deste ano.


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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação – São Paulo / SP
ANÁLISE - Tempestivo não; suave.
O Relatório Trimestral de Inflação divulgado na manhã de hoje pelo Banco Central deixa explícito o tom cauteloso, ou melhor, precavido, da autoridade monetária frente ao conjunto complexo de variáveis determinantes da inflação onde a instituição destaca o que entende ser choque de segunda ordem das commodities sobre os preços. No sumário executivo o BC reiterou que entende que parte significativa da alta dos preços em 2010 deu-se por choques de oferta, e que estes choques deverão necessariamente refletir-se em 2011. Neste sentido, e levando em conta (i) o aperto monetário já praticado, (ii) as medidas macroprudenciais e (iii) a acomodação da atividade, o seguinte parágrafo do sumário é revelador. Na página 10 o BC aponta:
“O Comitê de Política Monetária (Copom) entende que os custos, em termos de nível de atividade, de se evitar que os efeitos primários do choque de oferta deslocassem a inflação, em 2011, para um patamar acima do valor central de 4,5% para a meta seriam demasiado elevados. Por outro lado, está em curso moderação da expansão da demanda doméstica, em ritmo que, apesar de incerto, tende a se acentuar devido a ações de política já implementadas. Além disso, o Comitê pondera que a flexibilidade inerente ao regime de metas para a inflação permite que os efeitos primários do choque sejam acomodados.”
E arremata no mesmo parágrafo:
“Dito de outra forma, nas atuais circunstâncias, a boa prática recomenda buscar uma convergência mais suave da inflação para a trajetória de metas, à semelhança de estratégia adotada no passado pelo Banco Central.” (grifo nosso)

Não há dúvida do tom moderado do BC, e frente esta constatação mudamos nossa projeção de alta para a SELIC para nosso cenário alternativo de apenas 25 pontos base na próxima reunião do COPOM em abril, fazendo esta sair de 11,75 para 12,00.
O IGP-M de março divulgado hoje veio em 0,62% (nossa projeção era de 0,69%) e representou uma queda frente ao mês anterior que foi de 1,00%.

Em relação às medidas anunciadas pelo Ministro da Fazenda ontem sobre o aumento do IOF de empréstimos de empresas brasileiras no exterior, acreditamos que estas medidas são apenas paliativas caso o objetivo principal seja conter o câmbio. Este caso é bem exemplar das dificuldades de conter o Real nos últimos meses. Os empréstimos feitos no exterior são reflexo do bom momento da economia brasileira, os empresários brasileiros e empresas estabelecidas aqui tomam recursos lá fora para investir no país.

O Brasil é um ativo que merece ficar “comprado”, logo seu preço, no caso câmbio, tende a se valorizar. Sob certos aspectos (e em certas circunstâncias) a moeda de um país é uma Proxy adequada do grau de sucesso ou de fracasso desta economia. O Brasil está indo bem. De fato o volume contratado de empréstimos e de financiamentos chegaram a um valor recorde em 2010 que não guarda paralelo na história do país em termos absolutos.

O Brasil durante anos ficou refém dos fluxos de capitais, é amplamente conhecida nossa fragilidade externa. Para atrair capitais necessários para fechar a conta externa o Brasil construiu uma política extremamente permissiva com os fluxos de capitais. Hoje vivemos um momento diferente. Se a motivação do Ministério da Fazenda for “regularizar” nossa situação com os fluxos de capitais mundiais estas medidas seriam adequadas. No entanto, as medidas anunciadas têm como objetivo conter o câmbio (ou o sucesso do país).

Vale lembrar que fora a expectativa positiva com do país o momento é de regime de exceção na política monetária internacional. O Brasil pode fazer pouco frente a enxurrada de dólares. Por mais que seja inconveniente á parte da indústria nacional o câmbio neste patamar, acreditem: o Real forte é um momento excepcional, não será a regra.

Para acessar o Relatório Trimestral: http://www.bcb.gov.br/htms/relinf/port/2011/03/ri201103P.pdf

(Fonte: André Perfeito – Gradual Investimentos / SP)


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

HOJE – Abertura das Bolsas Asiáticas:
- Tóquio / Japão - O índice principal da Bolsa de Valores de Tóquio, o Nikkei, fechou a sessão desta quinta-feira com alta de 0,47%, aos 9.755,10 pontos. Já o índice Topix, que agrupa todos os valores da primeira seção, subiu 0,38%, aos 869,38 pontos.

HOJE – Abertura das Bolsas Europeias:
- Londres / Inglaterra - O principal índice da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, iniciou o pregão desta quinta-feira com avanço de 0,41%, aos 5.972,55 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em maio abriu a sessão desta quinta-feira alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres e era cotado a US$ 115,80, US$ 0,67 mais que no fechamento do pregão anterior.
- Frankfurt / Alemanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, abriu a sessão desta quinta-feira em alta de 0,08%, aos 7.062 pontos. O euro iniciou a sessão desta quinta-feira em alta no mercado de divisas de Frankfurt e às 3h de Brasília era cotado a US$ 1,4157, frente aos US$ 1,4095 do pregão anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na quarta-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,4090.
- Roma / Itália - O índice principal da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE-MIB, abriu a sessão desta quinta-feira em queda de 0,08%, aos 21.984,10 pontos. Já o índice geral FTSE Itália All Share retrocedia 0,04%, aos 22.681,31 pontos.
- Paris / França - O índice geral da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, iniciou a sessão desta quinta-feira com avanço de 0,19%, aos 4.032,12 pontos.



ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa avançou 0,86% no fechamento
A Bovespa recuperou terreno no pregão de ontem, dia 30/3, pelo segundo dia, mas ainda sem mostrar um volume considerável de negócios. Analistas apontaram uma pesquisa privada sobre a criação de empregos nos EUA, com números próximos das expectativas, como um dos fatores positivos que ajudaram a reduzir a aversão ao risco dos investidores. - O índice Ibovespa, o principal termômetro dos negócios da Bolsa paulista, valorizou 0,86% no fechamento, aos 67.997 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 5,74 bilhões.
- O dólar comercial foi negociado por R$ 1,629, em queda de 1,51%. Trata-se da menor taxa desde o final de agosto de 2008. O Banco Central concentrou sua atuação no mercado no período da tarde, quando emendou um leilão para compra de dólar à vista, um leilão de 'swap' cambial e mais um leilão no segmento à vista, entre 14h36 (hora de Brasília) e 15h56.
Análise 1 - O destaque negativo do dia ficou por conta dos papéis da Vale, que responderam por quase um quinto dos negócios de ontem. Enquanto a ação preferencial caiu 0,59%, a ordinária desvalorizou-se 1,28%. Expedito Araújo, da mesa de operações da Alpes Corretora, nota que o mercado mostra incertezas em relação ao futuro da empresa. É preciso saber se Martins, caso a indicação se confirme, será realmente um melhor interlocutor com o Planalto. Além disso, ainda restam dúvidas sobre o real "risco político" da mineradora. "Isso sempre pesou sobre a Petrobras, mas essa empresa, pelo menos tem o 'monopólio' do seu mercado. Agora, a Vale tem várias concorrentes, dependendo da área em que você escolher", comenta.
Análise 2 - A FGV apontou uma inflação de 0,62% em março, ante 1% em fevereiro, pela leitura do IGP-M, o índice de preços consagrado para o reajuste de aluguéis. Economistas previam uma taxa ainda maior, em torno de 0,77%. No acumulado dos últimos 12 meses, foi registrada variação de 10,95%, enquanto no ano, a alta é de 2,43%. Em seu relatório trimestral de inflação, o BC projetou uma inflação entre 4,4% e 5,6% para 2011, considerando três cenários com variações na taxa de juros e de câmbio. A estimativa para 2012 é de uma inflação em 4,6% - a estimativa anterior era de 4,8%.

Nova Iorque / EUA
Bolsas americanas fecham com alta por influência do setor de energia e small caps
As principais Bolsas de Valores dos Estados Unidos encerraram com ganhos nos pregões de ontem, dia 30/3, com os negócios dominados por investidores comprando ações de empresas que mostraram bom desempenho ao longo do trimestre, incluindo as do setor de energia.
- O índice Dow Jones avançou 0,58%, para 12.350 pontos.
- O Standard & Poor's 500 subiu 0,67%, para 1.328 pontos.
- O Nasdaq teve alta de 0,72%, para 2.776 pontos.
Análise 1 - Mas o volume de negócios permaneceu fraco, e o S&P 500 não conseguiu se manter acima dos 1.330 pontos, nível em que as ordens de vendas têm se concentrado no último mês. Cerca de 6,8 bilhões de ações passaram de mãos na Bolsa de Nova York, NYSE Amex e Nasdaq, bem abaixo da média diária do ano passado, de 8,47 bilhões de papéis negociados. "Muito do que vocês estão vendo nesta semana é que todos estão se concentrando nos resultados de seus clientes no fim do trimestre", afirmou o diretor administrativo da Dietz & Lynch Capital em Massachusetts, Neal Dietz. O índice de volatilidade CBOE, o principal termômetro dos temores de investidores, recuou 2,5% para encerrar a 17,71 pontos, seu menor nível desde 18 de fevereiro.
Análise 2 - Entre as ações de empresas com maiores ganhos no S&P 500 ontem estiveram as da exploradora de petróleo Cabot Oil & Gas, com alta de 5,3%. Os papéis da Chesapeake Energy Corp subiram 3,1%, acumulando alta de 32,5% no trimestre. As empresas com baixo valor de mercado, que tiveram melhor desempenho que aquelas com alto valor de mercado no primeiro trimestre, viram suas ações terem grande valorização, com o índice Russell 2000 avançando 1,2% para 839,68 pontos, maior nível de fechamento desde outubro de 2007. O Russel 2000 acumula alta de 7,15% no trimestre. No ano, o S&P 500 está em alta de 5,6%. Expectativas inalteradas para um número positivo no relatório sobre o emprego norte-americano na sexta-feira, após um cenário confortável sobre folhas de pagamento, mantiveram o sentimento do mercado otimista.


Londres / Inglaterra
Índice europeu fecha na máxima em três semanas
O principal índice das ações europeias fechou na máxima em três semanas nos pregões de ontem, dia 30/3, após dados sobre o mercado de trabalho norte-americano impulsionarem as expectativas de investidores com relação ao ritmo da recuperação da maior economia mundial.
- O FTSEurofirst 300 subiu 0,77%, aos 1.134 pontos, maior patamar de encerramento desde 9/3.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em alta de 0,27%, a 5.948 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX subiu 1,77 cento, para 7.057 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 ganhou 0,92%, a 4.024 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib teve valorização de 1,01%, para 22.001 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 teve oscilação negativa de 0,03%, a 10.732 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 encerrou em alta de 0,53%, para 7.858 pontos.
Análise - O relatório da ADP, que veio em linha com as estimativas, mostrou que o setor privado dos Estados Unidos criou 201 mil empregos em março. O documento manteve investidores posicionados para uma leitura similarmente positiva para o relatório de emprego com divulgação prevista para sexta-feira - que exclui o setor agrícola. Na visão de analistas, o documento pode ajudar a elevar as ações acima da recente faixa de oscilação. "Temos trabalhado com um mercado em condição excessivamente vendida, tecnicamente os mercado estão numa condição muito forte e favorável para responder a uma nova safra de notícias. Se realmente tivermos um relatório de emprego [fora do setor agrícola], o mercado terá um desempenho muito, muito bom", disse Mike Lenhoff, estrategista-chefe da Brewin Dolphin. Os papéis de mineradoras estiveram entre os de melhor performance, com Vedanta Resources em alta de 3,4%. Operadores citaram um relatório positivo do Morgan Stanley como catalisador dos ganhos de mineradoras concentradas na Índia.


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INDÚSTRIA

Brasília / DF
Fusão de produtoras de suco de laranja é recomendada
A Seae (Secretaria de Acompanhamento Econômica) recomendou ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) que aprove a fusão das empresas Citrosuco e Citrovita, que gerou a maior produtora de suco de laranja do mundo. A secretaria, ligada ao Ministério da Fazenda, é responsável pela instrução dos processos, mas o conselho -ligado ao Ministério da Justiça - é quem julga operações de fusão e aquisição de empresas. "A análise da presente operação demonstrou que não decorrem prejuízos à concorrência, no que diz respeito ao mercado de laranja in natura ou no de suco de laranja concentrado congelado", afirmou a Seae, em seu parecer. A Citrosuco e a Citrovita anunciaram a fusão em maio do ano passado, gerando uma empresa com participação no mercado global de 25% e vendas anuais de R$ 2 bilhões. Com a fusão, a nova empresa superou a então líder Cutrale.


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AGROBUSINESS

Da redação – São Paulo / SP
Goldman Sachs aumenta estimativas para preços de soja e milho
O banco Goldman Sachs aumentou suas estimativas para os preços do milho e da soja na Bolsa de Chicago para os próximos três meses. Para a oleginosa, a previsão aumentou de US$ 15 para US$ 16 por bushel. Segundo informações do banco, "a safra mais propensa a permanecer em déficit em 11/12 devido à forte demanda e à perda de acres para o milho e o algodão". Bushel é um padrão norte-americano de medidas que equivale a 27,21 quilos. No caso do milho, a estimativa foi ajustada de US$ 6,20 para US$ 7,15 por bushel. O Goldman Sachs afirma que, apesar das condições climáticas nos Estados Unidos sinalizarem um recuo das cotações, qualquer problema ligado ao clima pode impulsionar o cereal e deixar o mercado sujeito à volatilidade. O banco aposta ainda em uma forte recuperação da demanda japonesa. Além disso, a instituição chama a atenção também para o fato do crescimento da produção norte-americana do etanol e também dos contínuos rumores sobre importações de milho por parte da China. De acordo com a AgRural, a estimativa média de 21 analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires aponta para uma área menor que a semeada no ano passado nos Estados Unidos para a soja. Se na safra 10/11 foram plantados 31,32 milhões de hectares, a projeção é que a área do ciclo 11/12 fique em 31,15 milhões de hectares, abaixo dos 31,57 milhões estimados pelo USDA em fevereiro. O milho deve roubar terreno da soja, mas é o algodão a cultura que mais deve ganhar terreno, com previsão de crescimento de 20% na área em comparação com o ano passado.


Da Redação – São Paulo / SP (Jorge Kuhn, especial para o i-press.biz)
Expectativa da Agrovia 2011 é gerar R$ 100 milhões em negócios
A organização da Agrovia - Feira de Negócios e Tecnologia Agrícola e Pecuária - que acontece em Itapeva, a 270 km da capital paulista, de 6/4 a 9/4, prevê gerar R$ 100 milhões nesta próxima edição da feira, um aumento que ultrapassa a marca dos 30%, previstos inicialmente pelos organizadores do evento, sobre a edição anterior, que gerou R$ 60 milhões em negócios agropecuários. Todo esse otimismo, segundo a diretora da Live &Motion, empresa organizadora do evento, Grace Caribé, é porque a feira desenvolveu uma infraestrutura adequada para a construção de um pólo de divulgação de tecnologia agrícola e de geração de negócios, tanto que em 3 anos, já é considerada de relevância estadual e uma das mais importantes do País. A AGROVIA 2011 contará com a participação de mais de 200 grandes marcas, dentre elas as grandes do setor agrícola, de maquinário e do automotivo, como: Pionner, Syngenta, Agroceres, Dekalb, New Holland, Case, John Deere, Massey Ferguson, Valtra, Iveco, Toyota, entre outras. A feira exibirá tecnologia de ponta, potentes máquinas que vão de R$ 100 mil a R$ 700 mil, terá demonstrações de campo e palestras técnicas, com abertura do ex-ministro Roberto Rodrigues.


Da redação – Curitiba / PR
Investimentos em novas infraestruturas na produção mudam cenário do setor aviário
Mais uma novidade está sendo implantada nos aviários do Paraná. Setor em franco crescimento no Estado, a avicultura está sempre em busca de novas técnicas que proporcionem o crescimento de produção e a diminuição de perdas no setor. Agora, o estado está recebendo os primeiro aviários com paredes de alvenaria, que aumentam a produtividade em cada lote de aves. Segundo dados do Sindiavipar - Sindicato das Indústrias de Produtos Avícola do Paraná -, o estado é o maior produtor de carne de frango do Brasil. Só nos primeiros dois meses de 2011, o estado produziu 225.307.783 cabeça de frango, cerca de 7% a mais que a produção de 2010 no mesmo período. O Grupo Frangos Canção, de Maringá, é a terceira empresa do estado a investir na novidade e em seis meses os primeiros aviários dentro da técnica já estarão em funcionamento. Muito usada em aviários do continente europeu e nos dos Estados Unidos, a técnica das paredes de alvenaria reduz em 3% a mortalidade das aves. “A técnica consiste na construção de duas paredes de alvenaria nas laterais dos aviários, com lajotas de barro. Isso garante uma qualidade térmica muito grande, evitando que a radiação solar seja passada para o interior o aviário”, afirma Aguinaldo Bulla, gestor do departamento de expansão e integração do Frangos Canção. Nesses aviários o sistema operacional é o dark-house (técnica em que o aviário fica todo escuro, iluminado com lâmpadas incandescentes, em que é possível controlar a intensidade da luz). “Como as aves não têm contato com luz natural e com a mudança de temperatura do ambiente externo, elas se desenvolvem em um ambiente tranquilo, com pouquíssimo estresse, o que contribui com uma menor mortalidade e com o ganho de peso efetivo, garantindo melhores resultados no fechamento dos lotes”, explica Bulla. O custo dos novos aviários é cerca de 20% maiores que os atuais (os aviários de cortinas azuis e brancas). “A diferença maior está em sair da cortina convencional para as paredes de alvenaria, e vale a pena salientar que este tipo de obra não terá a necessidade de troca de paredes, ou seja, o custo benefício com o passar do tempo é fantástico”, garante. (Fonte: Assessoria de Imprensa Frangos Canção)


Da redação – São Paulo / SP
Carne suína mais barata
Preços recebidos pela carne suína em São Paulo cairam 0,91% na terceira quadrissemana de março. A arroba do suíno atingiu R$ 45,94 no período contra R$ 46,36 de igual período de fevereiro, informou o Instituto de Economia Agrícola-IEA. O Indice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista (IqPR) aumentou 3,17% na terceira quadrissemana de março. O IqPR-V (produtos de origem vegetal) registrou alta de 3,25% e o IqPR-A (produtos de origem animal) de 2,96%.


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SETOR AUTOMOTIVO

Da redação – Porto Alegre / RS
JAC Motors Hefei comercializa 10 unidades em 10 dias
Lançada no dia 18/3, a JAC Motors Hefei comercializou 10 unidades do J3 nos primeiros 10 dias de atividades. A primeira unidade foi vendida ainda no dia 18/3, 1h30min após o lançamento da concessionária. O ponto de exposição e vendas da marca está funcionando no Shopping Iguatemi Caxias. A concessionária plena, localizada na avenida Rubem Bento Alves, 1.098, será inaugurada no dia 27/4, na Serra Gaúcha. Os primeiros veículos da JAC Motors que estão sendo comercializados em Caxias são o J3 e o sedã J3 Turin. O modelo foi desenvolvido na Itália, com componentes internacionais e fabricação chinesa. Entre os itens de série do J3 estão airbag duplo, freios ABS, direção hidráulica, vidros e travas elétricas, rodas de liga leve aro 15”e ar condicionado eletrônico. O J3 está sendo comercializado a R$ 37.900; o J3 Turin a R$ 39.900. As vendas estão acima da nossa expectativa, é um número excelente. O J3 é uma grande oportunidade de compra, é um carro completo com um preço muito bom. Além de todos os itens de série, outro diferencial do J3 são os seis anos de garantia oferecidos“, afirma a diretora da JAC Motors Hefei, Fabiana Maria Restelatto Tadiello. O ponto de vendas interno no shopping Iguatemi está localizado próximo à Praça de Alimentação, na entrada do Granpiacer Ristorante e Pizzeria. O espaço na parte externa do shopping oferece tests drives.
Sobre a JAC Motors Hefei - A concessionária JAC Motors Hefei é uma das 46 lojas da marca distribuídas pelo país e que iniciaram as atividades simultaneamente no dia 18, o chamado Dia J. A loja está sob o comando da família Restelatto, a mesma que administra o Grupo Eiffel Citroën. Ela foi batizada de Hefei pela semelhança com o nome Eiffel e em referência à cidade na China onde está localizada a montadora JAC Motors.
(Fonte: PIT Comumicação)


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SERVIÇOS e VAREJO

Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Pão de Açúcar planeja elevar venda de orgânicos
De toda a venda da área de frutas, legumes e verduras (FLV) do Grupo Pão de Açúcar em 2010, o segmento de produtos orgânicos representou apenas 2%. Para o maior varejista de alimentos do país, cujas vendas na categoria somaram R$ 1,5 bilhão no ano passado, a participação é tímida demais. Para o grupo, é possível fazer com que os orgânicos conquistem uma fatia de pelo menos 10% nas vendas totais da categoria de FLV até 2014. "Em uma bandeira como a Pão de Açúcar, em que trabalhamos com produtos premium, os orgânicos podem responder por 20% da venda de FLV, na mesma média dos países europeus", diz Leonardo Miyao, diretor da área de frutas, verduras e legumes do grupo, que vende 3 mil toneladas desses produtos por dia no país. A companhia está disposta a dar um novo fôlego ao mercado de orgânicos. Este ano, mapeou os principais produtores do país, que somam cerca de 300. Desses, um pouco mais de 100 são fornecedores do grupo. "Agora, começamos uma segunda fase do programa, em que esses produtos vão passar às centrais de distribuição, responsável por separar os itens e enviá-los às lojas", diz Miyao. Até hoje, esse procedimento era feito por terceiros. Com isso, o grupo aumenta o controle sobre os orgânicos: está implantando o programa Qualidade desde a Origem, já adotado com os cerca de 800 fornecedores de FLV convencionais.


Da redação – São Paulo / SP
Minds inaugura cinco novas escolas em dois meses
A rede de franquias de escolas de idiomas Minds abrirá nos próximos dois meses cinco novas escolas em São Paulo, nos bairros de Vila Medeiros (duas unidades), Vila Olímpia, Saúde e Paraíso. A empresa atribui essa expansão à adoção de um formato diferente de negócios: os alunos têm liberdade de escolher seus horários, sem que, com isso, caiam em salas cujos alunos estejam em módulos ou anteriores ou mais avançados que eles. Além disso, há um investimento maior em tecnologia, com lousas interativas com tela touch screen e livros em 3D que necessitam do uso de óculos especiais. Hoje a rede MINDS já está presente em mais de 20 estados brasileiros e atende aproximadamente 17 mil alunos em todo país. O faturamento total da rede em 2010 alcançou a marca de R$ 109 milhões.


Da redação – São Paulo / SP
Rei do Mate inicia substituição de sacolas de plástico
Maior rede de casa de mate do país, o Rei do Mate iniciou a substituição das sacolas de plástico de suas lojas. A ideia é que todas as franquias passem a usar sacolas de papel provenientes de floresta sustentável e 100% reciclável. Cerca de 100 mil sacolas de papel serão distribuídas mensalmente para os consumidores das quase 300 lojas da rede no Brasil.

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COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação – São Paulo / SP
Embarques de peru caem
De acordo com os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações brasileiras de carne de peru atingiram um volume de 9,366 mil toneladas em fevereiro de 2011. O resultado é 34,9% menor que o registrado no mesmo mês de 2010. Já no acumulado dos últimos 12 meses, de acordo com a Secex, o volume exportado teve um decréscimo de cerca de 10,6% sobre igual período anterior. Veja a tabela elaborada pela Jox Assessoria Agropecuária.



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TI, WEB e e-COMMERCE

São Paulo / SP
Saverin, Cofundador do Facebook, está de olho no Brasil para investir Depois de mais de uma década vivendo fora do Brasil e distante do empresariado nacional, o brasileiro Eduardo Saverin, cofundador do Facebook, começa a se reaproximar do país. O executivo já declarou a amigos próximos o interesse em viajar ao Brasil nos próximos meses em uma missão que vai além do turismo, como fez das últimas vezes -a última delas há dois anos.
Seu objetivo, segundo relatam esses amigos, é analisar negócios de empresas brasileiras iniciantes de tecnologia ("start-ups"), que atraem cada vez mais o interesse de fundos estrangeiros. De acordo com executivos do setor, a intenção de Saverin é atuar como investidor-anjo, fornecendo capital para empresas com plano de negócio em estágio inicial, em que poderia investir até US$ 1 milhão.
A análise porém, está apenas no início. A tarefa de convencer Saverin a desembolsar seus dólares, porém, não será fácil. O brasileiro estuda minuciosamente o histórico dos administradores e o potencial de gestão das empresas candidatas a investimento. No Brasil, Saverin busca projetos de internet que tenham perspectivas de negócio semelhantes às obtidas pela Vostu, empresa de jogos para Facebook e Orkut. Criada pelo trio de empresários Daniel Kafie, Mario Schlosser e Josh Kushner - egressos do MBA de Harvard, mesma instituição onde Saverin cursou economia -, a Vostu conseguiu em dois anos conquistar cerca de 40 milhões de brasileiros. No entanto, segundo amigos de Saverin, a Vostu não estaria nos planos de investimentos do brasileiro por estar capitalizada.
Saverin normalmente faz aportes diretos nas "start-ups", mas não raro encontra outros ex-empreendedores, como na Qwiki, onde é sócio de Jawed Karin, cofundador do YouTube que vendeu o portal ao Google em 2006. O relacionamento, porém, não é exatamente próximo. "Ainda não tive chance de falar com ele diretamente", afirmou Karin à Folha, em entrevista por e-mail.
O perfil de Saverin - Paulistano, mas criado nos EUA, Saverin ganhou reconhecimento por ter criado, ao lado de Mark Zuckerberg, o Facebook ainda como estudante de economia na Universidade Harvard. Após disputa judicial em 2005 sobre participação acionária com Zuckerberg -depois de ter sua parte reduzida de cerca de 35% para 5%-, passou a olhar o setor de tecnologia como investidor. Depois de morar em Miami, Nova York e no Vale do Silício, está baseado em Cingapura, a partir de onde analisa negócios com companhias iniciantes. Apesar das sucessivas tentativas de contato, Saverin não respondeu aos contatos feitos. (Agência Folha)


Da redação – Porto Alegre / RS
ERP S4 facilita processos administrativos na BMJ
O ERP S4, produto comercializado pela Sidicom, foi contratado pela BMJ, empresa ligada ao Grupo Holdbitx. A parceria garante facilidade imediata na transmissão das informações e decisões empresariais, fator importante para fortalecer o crescimento da empresa. A escolha da Sidicom ocorreu com base em pesquisa de mercado, salienta o representante do Grupo Holdbitx, Alan Jones Lunardi. “Dentre os programas do gênero, fizemos uma análise e verificamos que o S4 seria o ERP que nos atenderia de forma satisfatória”, afirma. Segundo Lunardi, ao repassar os dados com agilidade e minimizar o trabalho manual, o S4 propicia a diminuição nas falhas, facilitando os processos.
ERP S4 - Com a implementação da solução ERP S4, as empresas avançam no desenvolvimento tecnológico, graças às informações disponíveis para cada setor e também específicas para análise gerencial, com recursos que facilitam o contato na prospecção de novos clientes, vendas e de cobrança, entre outras atividades. O ERP S4 gera, ainda, relatórios que podem ser enviados por e-mail, ou arquivados nas mídias do computador. Como o software é customizável, dá liberdade ao usuário para adaptar ou ampliar o sistema de acordo com suas necessidades. “Com certeza a BMJ fez excelente negócio ao escolher implantar nosso software de gestão, pois com ele poderá centralizar e controlar o resultado e a parte administrativa da empresa, de forma individual e consolidada, de todas as empresas do grupo”, ressalta Ricardo Kurtz, diretor da Sidicom.
(Fonte: Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)


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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA


Da redação – São Paulo / SP
Apagão portuário é ameaça ao crescimento do agronegócio
O agronegócio brasileiro é um ilustre desconhecido da população, embora seja um dos maiores sucessos: sustentáculo do país e grande fábrica de mercado interno. Há 50 anos, o país dependia da importação de alimentos, mas hoje ocupa o segundo lugar como maior supridor do mercado externo.
Em números aproximados, o Brasil supre 33% desse mercado em soja, 40% em açúcar, 85% em sucos cítricos, 90% em etanol, 45% em carne de frango e tem o maior rebanho bovino do mundo. O outro lado desse panorama: baixa apropriação de renda pelos produtores e pontos de pobreza no campo, apesar dos avanços. O problema está da porteira para fora: instabilidade jurídico-institucional, massacrante carga tributária e colapso logístico.
A mudança da geografia de produção consolidou nas áreas tradicionais do Sul e do Sudeste as atividades mais complexas, transferindo para o Centro-Norte/Nordeste e Centro-Oeste a responsabilidade de atender o mercado de grãos, de carne bovina e de produtos florestais. Mas essas novas fronteiras padecem de infraestrutura de transportes, especialmente de portos. Isso obriga o envio de cargas para os congestionados portos de Santos, Paranaguá e São Francisco do Sul, rodando perto de 2.000 km. Produtores do norte de Mato Grosso têm despendido mais de 50% do valor da soja em logística até um porto.
Por isso, o país deixa de produzir cerca de 3 milhões de toneladas de soja e milho na última safra. Inaceitável. Para o Sul-Sudeste, o segmento de contêineres é ainda mais preocupante. Aumentar a exportação de carne de frango não mais depende da produção, mas, sim, de como tirar o produto do país. É necessário alterar a atual política portuária -baseada no decreto 6.620/2008, que inibe os investimentos privados em terminais, quando o governo não terá capacidade financeira por vários anos. A solução é urgente, mas, se adotada já, em quatro anos o quadro começará a ser revertido. Apagão nos aeroportos fotografa bem: pessoas dormindo no chão, passageiros vociferando contra funcionários inocentes.
O apagão elétrico é mais impactante: a fábrica para, a geladeira não funciona, o banho é frio, perde-se a novela. Já o apagão portuário é diferente, invisível, mas infinitamente mais perverso: apaga os empregos, destrói a renda, apodrece as contas externas. A situação do colapso portuário não tem solução "de prateleira" e nos obriga a pelo menos duas reflexões: a) interessa, é justo para a sociedade brasileira prejuízos tão brutais";
b) até quando a soberania nacional prevalecerá diante das necessidades de um mundo faminto?
O Brasil precisa ter juízo para não se atrapalhar. As coisas devem ser postas no rumo certo, pois já se acredita ter havido a substituição do "carismatismo" pelo cartesianismo na gestão pública. Mas a jornada é longa, e as sequelas para a economia, muito grandes e irreparáveis. (Fonte: Luiz Antônio Fayet, economista e consultor em logística)


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ENERGIA

Curitiba / PR
Copel prevê entrada em geração de energia eólica
Além de garantir ampla participação nos leilões de geração e transmissão de energia que serão realizados neste ano, a estatal paranaense Copel prevê a entrada no segmento de energia renovável, principalmente a eólica.
Entretanto, a companhia não participará, de forma alguma, de projetos que tenham taxas de retorno inferiores aos custos, afirmou o presidente do conselho de administração, Mauricio Schulman. "Além das usinas, desenvolveremos e implantaremos projetos de outras fontes renováveis, e vale o destaque para as fontes eólicas", disse o executivo ontem, dia 30/3, em teleconferência com analistas sobre os resultados do quarto trimestre de 2010. "Seguramente é muito importante que a empresa esteja presente neste desenvolvimento." Schulman afirmou que prospecções indicam que o potencial para a energia eólica no Brasil são de mais de 150 mil MW (megawatts), "50% a mais que todo o potencial instalado no país". Na terça-feira, a CPFL informou que está se focando na geração de energia eólica, que "pelo menos está 10% à frente da biomassa e da PCH em custo final".
O presidente do conselho da Copel afirmou que "estaremos presentes em um maior número de leilões de geração e transmissão. Não faz absolutamente nenhum sentido termos taxas de retorno inferiores... o que significaria destruir o valor da empresa", observou. A Copel possui cinco obras em geração e transmissão de energia em andamento que fazem parte do PAC - Programa de Aceleração do Crescimento -, o que lhe permite recorrer a financiamentos diretos do BNDES. "Já temos solicitações protocoladas de até R$ 1,6 bilhão... esperamos que até o final do ano esses financiamentos sejam aprovados", disse o presidente da companhia, Lindolfo Zimmer.
Os executivos da Copel confirmaram que a companhia mantém negociações com a Neoenergia para a construção da usina de Baixo Iguaçu. O leilão de concessão da usina de 350 MW foi realizado em setembro de 2008 e teve como vencedor o consórcio formado por Neoenergia, com 90% de participação, e Desenvix, com os 10% restantes. "A participação em Baixo Iguaçu foi feita por gestores anteriores e a empresa não foi feliz na estratégia", disse o presidente do conselho. De acordo com Schulman, surgiram "novos fatos" que indicaram possibilidades que não estavam presentes no leilão. "Estudos técnicos mostraram otimização do aproveitamento", disse o executivo, citando, por exemplo, o fato de que a Copel já possui uma usina a 15 quilômetros do local onde será erguido o empreendimento. "Isso significa que nem precisaria de uma sala de comando... seria uma vantagem enorme nos custos", completa Schulman. (Agência Reuters)


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MERCADO DE LUXO

Da redação – São Paulo / SP
Empresa faz nova rota entre Brasil e Cingapura e inclui menu regional
A Singapore Airlines começou nesta semana a realizar voos entre São Paulo e Cingapura. Com escala em Barcelona, a viagem tem duração de 26 horas. O Brasil é o primeiro país na América do Sul a receber um voo da empresa asiática. A nova rota irá operar três vezes por semana. No cardápio do voo, existe opção de lagosta, caviar e champagne para os passageiros da primeira classe. Para os que viajam na classe executiva, a empresa oferece opções de pratos típicos de Cingapura. A aeronave Boeing 777-300ER está sendo usada na nova rota, que conta com cabines reformadas de acordo com o novo modelo da aérea nas três classes. Todos as poltronas têm vídeo com mais de 1.000 opções de filmes, segundo a empresa.


Da redação – São Paulo / SP
Swarovski inaugura loja no shopping Iguatemi Campinas
A grife de cristais Swarovski abre hoje sua 13ª boutique no Brasil. Localizada no segundo piso do centro de compras, essa será a primeira unidade Crystal Forest, novo design que está sendo utilizado nas principais capitais do mundo. Principal fabricante mundial de cristais lapidados, a Swarovski tem seus produtos comercializados em mais de 1.800 pontos de venda em todo o mundo, celebrando o cristal como um material criativo.


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MÍDIA e MKT

São Paulo / SP
Abril divulga crescimento de 7,2% em 2010
A Editora Abril - que publica, entre outras, a revista "Veja" – divulgou ontem, dia 30/3, crescimento na receita líquida de 7,2% em 2010, totalizando R$ 2,1 bilhões. Segundo comunicado, a receita publicitária atingiu R$ 921,9 milhões no ano passado, 12,9% a mais que na comparação com 2009. O comunicado não informou o lucro líquido da Abril. Em nota, o vice-presidente de finanças e controle do Grupo Abril e diretor de relações com investidores, Douglas Duran, atribuiu o crescimento a "uma gestão que alia qualidade e foco em resultados". O Grupo Abril - que controla a editora - informou ainda que o número de circulação das revistas aumentou 4,1%, em 2010, chegando a 177,3 milhões de exemplares vendidos. As assinaturas chegaram a 3,7 milhões - alta de 2,1%. A empresa edita anualmente 54 títulos regulares. A receita líquida da empresa por meio de conteúdo para internet teve aumento de 37,2%, segundo o comunicado. O grupo, porém, não informou os valores dessa operação.




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