Edição 516 | Ano III





 
Rio de Janeiro / RJ
Brasil terá excedente de energia de 5 mil MW médios em 2014
O presidente da EPE - Empresa de Pesquisa Energética -, Maurício Tolmasquim, afirmou ontem, dia 28/3, que o Brasil chegará em 2014 com um excedente de energia elétrica de 5 mil megawatts (MW) médios, citando cálculos da empresa vinculada ao Ministério de Minas e Energia. De acordo com Tolmasquim, em 2011 e 2012 o excedente deve oscilar entre 3 mil e 3,5 mil MW médios. Esse cálculo inclui usinas que já estão operando, em construção ou que serão construídas, como Santo Antônio e Jirau, ambas no Rio Madeira. "Em 2014, o excedente será maior que 5 mil MW médios, a situação hoje é totalmente tranquila e confortável", disse o presidente da EPE a jornalistas após participar de um evento do setor de energia na FGV, no Rio de Janeiro. "A energia não é mais um gargalo pra o crescimento da economia brasileira", disse Tolmasquim, reiterando a previsão de que o Brasil poderia crescer 7% ao ano até 2014 sem que houvesse falta de energia. As projeções do governo são de crescimento em torno de 5%.
As concessões - Tolmasquim e o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner, afirmaram que a discussão em torno da renovação das concessões do setor elétrico que vencem a partir de 2015 passará obrigatoriamente pela questão da redução das tarifas. Segundo eles, os empreendimentos já estão amortizados e a energia contratada gira entre R$ 70 e R$ 80 por megawatt-hora (MWh), enquanto o custo de operação e manutenção fica entre R$ 10 e R$ 20 por MWh. "Temos que discutir a modicidade tarifária na renovação dessas concessões", disse Hubner. Segundo o diretor-geral da Aneel, os cálculos necessários já estão sendo feitos e pode haver alguma "evolução" ainda neste ano. "Essa diferença tem que ser passada para o consumidor", adicionou Tolmasquim. Em 2015, 20% do parque gerador de energia do Brasil, cerca de 70 mil quilômetros de linhas de transmissão e 33% dos contratos de distribuidoras de energia terão seus contratos encerrados. A questão das concessões e a indefinição sobre seu futuro são resultado de leis que previram o fim dos contratos em 2015 e uma nova licitação. Porém, não informaram como seria a devolução dos ativos e o critério de precificação para um eventual ressarcimento às atuais concessionárias. (Agência Estado)


Brasília/DF e São Paulo/SP
Aumento de imposto atinge compras feitas no exterior a partir de ontem
O consumidor que fizer compras com cartão de crédito no exterior a partir de ontem, dia 28/3, terá que arcar com um valor maior relativo ao aumento no IOF - Imposto sobre Operações Financeiras. Na prática, o tributo é pago pelas administradoras de cartão de crédito no ato da remessa de dólares para o exterior, feitas para quitar a compra lá fora, e depois repassado para a fatura do consumidor. O decreto que aumentou a alíquota de 2,38% para 6,38% foi publicado hoje e prevê a cobrança do novo valor apenas nas remessas feitas daqui a 30 dias. De acordo com o subsecretário de Tributação e Contencioso, Sandro Serpa, esse é o prazo médio entre a compra no exterior e a remessa feita pela administradora, o que significa que as compras feitas hoje já poderão sofrer maior tributação. "Isso dependerá de cada administradora. O prazo [de 30 dias] foi dado para que não tenha nenhum prejuízo para essas pessoas que compraram até agora", afirmou. O aumento na tributação não atinge compras feitas em dinheiro nem saques feitos diretamente na conta corrente. O reajuste no IOF foi uma forma de compensar a perda de arrecadação com a correção da tabela do Imposto de Renda. Segundo a Receita, a medida aumentará a arrecadação em R$ 802 milhões neste ano. No ano passado, os brasileiros compraram R$ 10,16 bilhões no exterior. No mês passado, os gastos dos turistas brasileiros aumentaram quase 30% segundo dados do Banco Central. IR - O governo federal publicou hoje no "Diário Oficial da União" a MP (Medida Provisória) com a correção da tabela do IR da Pessoa Física em 4,5%. O percentual vai elevar a faixa de isenção do tributo de R$ 1.499,15 para R$ 1.566,61 neste ano. Segundo detalhado hoje, apesar da correção entrar em vigor apenas no dia 1º de abril, os novos valores valerão para todo o ano de 2011. Com isso, o contribuinte que teve o imposto retido na fonte ou que pagou mais nos três primeiros meses do ano poderá compensar esse valor na declaração do IR de 2012.


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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação – São Paulo / SP
ANÁLISE - Preços devem seguir pressionados no médio prazo
A economista Amaryllis Romano, sócia da Tendências Consultoria Integrada, analisa os preços dos alimentos, que estão em alta. Este deverá ser um ano complicado para a inflação de alimentos, uma vez que as cotações internacionais de commodities agropecuárias ainda têm espaço para valorizações adicionais, a despeito dos recordes históricos já estabelecidos em várias delas. O atual aumento tem como razão principal a ocorrência de problemas climáticos em diversas regiões. Esses fatores comprometeram a oferta de praticamente todos os produtos transacionados internacionalmente e mesmo daqueles típicos de mercados domésticos, obrigando as nações a vir ao mercado para adequar suas disponibilidades. Porém, a amplitude desse movimento deixa claro que o problema é mais sério e estrutural que a simples ocorrência de intempéries extraordinariamente simultâneas em várias partes do globo. A inadequação dos estoques de passagem de uma safra para outra, já há alguns anos talvez, seja o principal indício do problema efetivo, que reside no fato de a oferta global de grãos, oleaginosas e mesmo proteínas de origem animal não estar ocorrendo em sincronia com o ritmo de expansão da demanda. O aumento da urbanização e a evolução da renda nas economias emergentes têm promovido a incorporação ao mercado consumidor de relevante parcela da população antes à margem deste processo - a exemplo do que vem ocorrendo no Brasil -, o que exige uma oferta crescente de alimentos, com um menor número de pessoas produzindo. Relevante destacar que ganhos de renda em classes mais baixas tendem a ter maior efeito no consumo de alimentos que ganhos nas classes mais elevadas. Por isso, se faz necessária a mecanização das lavouras e do manejo da criação de animais, a incorporação de novas fronteiras ao processo produtivo e os efetivos ganhos de produtividade, o que pressupõe utilização de tecnologia de ponta, ao mesmo tempo em que restrições ambientais limitam a expansão em áreas próprias ao cultivo. Há também a necessidade de rápida evolução do arcabouço institucional e regulatório sobre a utilização dessas novas tecnologias, sob pena de comprometer a evolução das pesquisas e a correta utilização dos novos produtos. Em suma, a realidade atual implica em custos relativamente elevados para promover um efetivo “salto” na produção agropecuária global, o que por si já seria uma boa justificativa para preços em patamar histórico elevado. Como o maior incentivo ao investimento nestas áreas deriva da rentabilidade auferida com estes preços elevados, não há dúvidas de que no médio e no longo prazos os ganhos de produtividade e mesmo a incorporação de áreas ainda não produtivas irão propiciar a adequada expansão da oferta de alimentos e até de matérias-primas para biocombustíveis. Porém, no curto prazo, as pressões devem continuar. A expectativa para este ano é de que o incentivo dos elevados preços contribua para ampliações no plantio da safra 2011/2012, que ocorre neste momento no Hemisfério Norte. Porém, as restrições à ampliação de áreas nesta região do globo são grandes e a conjuntura é propícia ao cultivo de todos os grãos e de todas as oleaginosas. A difícil opção entre uma lavoura ou outra deverá proporcionar taxas mais brandas de crescimento em cada lavoura individualmente. Já por ocasião do plantio no Hemisfério Sul, a partir de meados de setembro, a chance de ampliação de áreas é maior, especialmente no Brasil, o que deverá, junto a uma colheita cheia no Norte, promover acomodação nas cotações. Tudo isso se não houver nenhum acidente climático ou problemas de pragas e doenças. No médio prazo, a expectativa é de que a maturação de pesquisas e a introdução de novas tecnologias e áreas concorram para adequação da oferta global das matérias-primas de origem agropecuária. A grande contribuição que poderia ser articulada entre os principais países produtores seria no sentido de difundir, de maneira organizada e criteriosa, os avanços tecnológicos já alcançados nos mercados mais estruturados. Iniciativas de controle de preços, formação de estoques e ações semelhantes se mostraram ineficientes e contraproducentes no passado recente.

(Fonte: Amaryllis Romano é sócia da Tendências Consultoria Integrada. Economista graduada pela FEA-USP, com MBA em finanças pelo IBMEC-SP e em Administração Rural pela FGV, atuou como gerente de orçamentos (Grupo Itamarati Agropecuária), analista setorial (Unibanco) e foi responsável pela análise da Portopar DTVM, Asset Management (Grupo Porto Seguro). É responsável pelo acompanhamento setorial de agronegócios, aviação comercial e construção civil)



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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)


HOJE – Fechamento na Ásia:
- Tóquio / Japão - O índice principal da Bolsa de Valores de Tóquio, o Nikkei, finalizou a sessão desta terça-feira com queda de 0,2%, aos 9.459,08 pontos. Já o índice Topix, que agrupa todos os valores da primeira seção, caiu 0,89%, aos 850,21 pontos.


HOJE – Abertura das Bolsas Europeias:
- Londres / Inglaterra - O barril de petróleo Brent para entrega em maio abriu a sessão desta terça-feira em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres e às 3h19 de Brasília era cotado a US$ 114,72, US$ 0,08 menos que no fechamento do pregão anterior.
- Frankfurt / Alemanha - O euro abriu a sessão desta terça-feira em alta no mercado de divisas de Frankfurt e às 3h de Brasília era cotado a US$ 1,4114, frente aos US$ 1,4104 do pregão anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na segunda-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,4032.

ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Dia fraco faz Bovespa fechar com perdas de 0,85%
O início da semana nos mercado foi marcado por certo desânimo com relação ao cenário externo, sem enxergar desenlace no curto prazo questões como a crise na Líbia ou o drama nuclear no Japão. A Bolsa brasileira teve um volume financeiro bastante fraco, concentrado nas "blue chips" Vale e Petrobras, que desvalorizaram cerca de 1%.
- O índice Ibovespa, que reflete os preços das ações mais negociadas, retrocedeu 0,85% no fechamento, aos 67.192 pontos. O giro financeiro foi de R$ 4,65 bilhões, abaixo da média do mês (R$ 6,6 bilhões/dia).
- O dólar comercial foi negociado por R$ 1,662, alta de 0,12%.
- A taxa de risco-país marca 168 pontos, número 0,59% abaixo da pontuação anterior. Análise - "A questão é que o mercado não está vendo sinais de melhora para esses problemas. E a 'vacina' num cenário como esse é o 'curto prazo'. Aliás, nem é curto prazo, é 'curtíssimo' prazo: tem investidor que já se dá por satisfeito se bater a inflação no dia", comenta Waldney Trindade, da mesa de operações da Uniletra Corretora. No front doméstico, o boletim Focus, elaborado pelo Banco Central, mostrou que a maioria dos economistas do setor financeiro elevou suas projeções para a inflação de 2011 - a taxa do IPCA previsto é de 6%, ante 5,88% na semana passada. Para 2012, a projeção também foi elevada de 4,80% para 4,91%, conforme a mediana das projeções calculada pela autoridade monetária. O banco Bradesco anunciou a extensão do seu programa de ADR (recibos de ações brasileiras negociados em Nova York), ampliando o potencial de participação de capital estrangeiro de 13% para 45% do capital votante. A medida foi bem recebida pelo mercado: as ações ordinárias (objeto das ADRs) subiram 4,6% no pregão de hoje, enquanto as preferenciais recuaram 0,41%. As ações ordinárias movimentaram R$ 236 milhões, enquanto as preferenciais, R$ 250 milhões.


Nova Iorque / EUA
Bolsas americanas caem, apesar de indicadores positivos
A Bolsa de Nova Iorque fechou em leve baixa nos pregões de ontem dia 28/3, fazendo uma pausa depois do forte aumento da semana passada, apesar da publicação de indicadores positivos nos EUA: o Dow Jones perdeu 0,19% e o Nasdaq, 0,45%.
- O Dow Jones Industrial Average caiu 0,19%, a 12.197 pontos.
- O Nasdaq, de alto componente tecnológico, caiu 0,45%, a 2.730 pontos.
- O índice ampliado Standard & Poor's 500 cedeu, por sua vez, 0,27%, a 1.310 pontos.
Análise - O índice dos 30 principais papéis de Wall Street, que tinha subido mais de 3% na semana passada, teve um pregão de leve alta, caindo nos últimos minutos de operações. "O mercado avança por inércia: não há um alto volume de negócios, nem entusiasmo por um setor ou outro. É até misterioso que não caia um pouco mais, dado que houve muitos temores nos últimos tempos", comentou Gregori Volokhin, da Meeschaert Capital Markets. Os investidores apoiaram-se durante parte da sessão nos dois indicadores publicados na manhã de ontem. Os gastos dos consumidores subiram 0,7% em fevereiro, registrando sua maior alta desde outubro. Os analistas esperavam um aumento menor (+0,5%). No setor imobiliário, as promessas de venda de moradias subiram em fevereiro (+2,1%) depois de dois meses de baixa. "O mercado é muito resistente e, como consequência, os investidores hesitam em vender", comentou Mace Blicksilver, da Marblehead Asset Management. "Estamos em uma fase na qual há muita confusão, não se sabe se o próximo movimento será de 5% para cima ou para baixo", completou.


Londres / Inglaterra
Bolsas europeias fecham sem rumo preciso
As principais Bolsas europeias fecharam os pregões de ontem dia 28/3, sem um rumo preciso, depois das fortes altas registradas semana passada.
- O índice Footsie-100 dos principais valores da Bolsa de Londres terminou quase em equilíbrio, ganhando 3,73 pontos (+0,06%) em relação à sexta-feira, para situar-se em 5.904,49.
- O CAC 40 da Bolsa de Paris fechou a sessão em leve alta de 0,12%, estabilizando-se em 3.976,95 pontos. - Já o principal índice da Bolsa de Frankfurt, o Dax, cedeu 0,11% a 6.938,63 pontos.
- O Ibex-35 da Bolsa de Madri ganhou 0,38% a 10.751 pontos.



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MERCADO FINANCEIRO

São Paulo / SP
Cidade de Deus com ar de Wall Street
Cidade de Deus, em Osasco, está ficando mais parecida com Wall Street. Na sede do Bradesco, o segundo maior banco privado da América Latina, a diretoria executiva se prepara, desde o fim do ano passado, para estrear numa atividade que foge à genética tradicional e conservadora de um banco de varejo. Depois de alguns ensaios não tão bem sucedidos, o Bradesco vai entrar definitivamente no segmento de private equity - comprando participações em empresas com grande potencial de crescimento para revendê-las daqui algum tempo por um preço maior. Parece que agora o Bradesco quer dar uma tacada certeira e iniciar a nova atividade já em posição de destaque em relação aos outros bancos brasileiros. Reservou para isso R$ 2 bilhões de recursos próprios, que serão investidos em companhias de médio porte até o fim do ano que vem. No radar, estão principalmente empresas ligadas à cadeia de óleo e gás, agronegócio e varejo. O fundo de private equity do Bradesco já chega ao mercado com um universo de 22 mil possibilidades de investimento - esse é o número de empresas de médio porte que hoje integram a carteira de clientes do banco. "Tínhamos dentro de casa um potencial enorme que não estava sendo aproveitado", diz o vice-presidente, Norberto Barbedo. "A ascensão social das classes E e D, em direção à C, está acontecendo também nas empresas." Em outras palavras, o Bradesco está tentando se aproveitar do crescimento da chamada "economia real" no Brasil num período em que os ganhos com juros tendem a ser cada vez menores. Não é o único. De forma mais tímida - porém antecipada - Itaú-Unibanco, Santander e Banco do Brasil já deram os primeiros passos no desenvolvimento de seus próprios fundos.
Mais devagar - O Itaú criou o Kinea em 2009, para investir nos segmentos de saúde, educação e varejo. Quatro meses atrás fez o primeiro aporte, de R$ 200 milhões, no grupo Multi, controlador das escolas de inglês Wizard. Até agora, o ritmo está mais devagar do que o Itaú imaginava. "Queríamos ter feito mais investimentos, só que encontramos um mercado mais competitivo do que esperávamos", diz Cristiano Lauretti, responsável pela área de private equity. O Banco do Brasil se associou ao Carlyle, um dos maiores fundos do mundo. E o Santander está captando recursos, em parceria com a Mare Investimentos, de Rodolfo Landim (ex-braço direito de Eike Batista), para comprar participações em companhias de óleo e gás. O próprio Bradesco já havia firmado parceria com o Banco Espírito Santo para lançar um fundo com recursos de terceiros, mas a captação ainda não foi concluída. A entrada de bancos de varejo no segmento é uma tendência que começou a se desenhar no País há dois anos, e foi impulsionada pelo bom momento da economia. "Um sinal de que ficou menos interessante emprestar dinheiro", constata o advogado Luiz Leonardo Cantidiano, ex-presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O movimento vai na contramão do que está acontecendo lá fora, onde a crise financeira internacional diminuiu o apetite dos bancos por investimentos de risco. O exemplo mais recente disso é uma orientação do banco central da África do Sul para que instituições de varejo daquele país deixem de comprar participações em empresas, numa tentativa de reduzir o potencial risco do sistema bancário e proteger os correntistas. Como consequência da medida, o sul africano Standard Bank acabou de encerrar suas operações de private equity no mundo (leia abaixo). No Brasil, não há impedimento para que os bancos de varejo façam aportes em outras empresas. Embora não haja orientação contrária, o presidente da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital, Sidney Chameh, faz uma ressalva. "Há o risco de haver conflito de interesses. O interesse do banco pode ficar acima do interesse do investidor em alguns casos." Num segmento dominado por gestoras independentes, a iniciativa de bancos de varejo é vista com certa antipatia pelos concorrentes. "É preciso ter foco e dedicação exclusiva para atuar nessa área. A atividade principal de um banco nunca será o private equity e isso impacta negativamente a rentabilidade do fundo", diz um gestor. Segundo plano. O Bradesco já cometeu esse erro e não quer repeti-lo outra vez. O banco manteve por dois anos um fundo de private equity subordinado ao BBI, o braço de investimento do grupo. As operações serviam mais para dar suporte aos negócios do BBI do que como oportunidade de investimento e acabavam mesmo em segundo plano. "Eram empresas de todos os tamanhos, que em muitos casos nem precisavam de um private equity", admite Barbedo. Desde 2009, o fundo fez dois investimentos no valor total de R$ 240 milhões - numa empresa de saneamento ambiental e em outra de geração de energia eólica. Agora, o foco está bem definido. O banco quer empresas de porte médio para investir entre R$ 150 milhões e R$ 250 milhões, por um prazo de até sete anos. A intenção é comprar participações "relevantes", sem assumir o controle nem interferir de forma intensiva na gestão da companhia, como fazem fundos mais agressivos, no estilo GP e Advent. "Vamos exigir um assento no conselho para acompanhar os controladores." Em pouco mais de três meses, o banco já mantém negociações avançadas com 12 empresas. A meta é fechar investimentos de R$ 1 bilhão até março do ano que vem com pelo menos metade dessas companhias. A primeira compra de participação será na Sete Brasil - empresa criada pela Petrobrás para cuidar das sondas do pré-sal. No Bradesco há dez anos, Fernando Buzzo, ex-diretor do BBI, foi o escolhido para tocar a nova área. É dele a responsabilidade de identificar empresas que mereçam o investimento e liderar o estudo de viabilidade do negócio. Mas continua sendo da diretoria executiva a palavra final. Ao contrário do Itaú, que fez questão de apresentar o Kinea como um negócio independente, o Bradesco preferiu manter a atividade bem ao alcance dos olhos. Enquanto tenta encontrar quatro profissionais no mercado para integrar a equipe (que até agora se restringe a ele próprio), Buzzo está de mudança do 8.º para o 12.º andar do prédio da Av. Paulista, onde está o BBI. (Agência Estado)




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INDÚSTRIA


Belo Horizonte / MG
Usiminas investe R$ 152 milhões para modernizar fábrica
A Usiminas anunciou ontem, dia 28/3, que está investindo R$ 152 milhões para modernizar produção da aciaria de sua usina em Ipatinga/MG. A companhia está aplicando os recursos na instalação de um novo um desgaseificador a vácuo que vai elevar em 80% a produção de aço líquido desgaseificado. O produto gerado pelo equipamento será usado em linhas de galvanização e de aços especiais da Usiminas. Com o equipamento, a produção da Usiminas passará de 1 milhão para 1,8 milhão de toneladas de aço líquido desgaseificado por ano. Segundo a siderúrgica, o aço desgaseificado será utilizado na nova linha de galvanização, que entrará em operação no primeiro semestre deste ano, e na linha de aços especiais Sincron, específica para uso em gasodutos, oleodutos e no setor naval e que começa a ser fabricada ainda em 2011. "A principal característica do processo de desgaseificação é o enobrecimento do produto final. No caso da chapa grossa, aumenta a limpidez do aço, permitindo atender aos requisitos do mercado de prospecção de petróleo na camada pré-sal", afirma a Usiminas em comunicado. "Em relação ao aço galvanizado, essa tecnologia amplia a estampabilidade e a resistência mecânica." O fornecimento dos equipamentos, montagem e testes está sendo realizado por uma joint venture entre a Usiminas Mecânica e a Nippon Steel Engenharia. (Agência Reuters)


São Paulo / SP
CSN tem lucro de R$ 450 mi no 4º trimestre de 2010
A CSN - Companhia Siderúrgica Nacional - teve lucro líquido de R$ 450 milhões no quarto trimestre de 2010, queda de 39% contra o apurado em igual intervalo do ano anterior. A média das estimativas de cinco analistas consultados pela Reuters indicava lucro de outubro a dezembro de R$ 576,4 milhões. A receita líquida trimestral foi de R$ 3,4 bilhões, contra cerca de R$ 3,1 bilhões no mesmo período de 2009. As principais unidades de negócio da empresa - de aço e mineração - responderam por R$ 2,1 bilhões e R$1,1 bilhão do faturamento de outubro a dezembro, respectivamente. A queda no lucro líquido da CSN é explicada, principalmente, pela piora do resultado financeiro entre os trimestres de um ano para o outro. Nos três últimos meses de 2010 houve despesa financeira líquida de R$ 537,7 milhões, mais que o dobro do valor registrado um ano antes. A CSN teve Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação ajustado) de R$ 1,4 bilhão no último trimestre, aumento de 18% na comparação anual. O Ebitda ajustado também desconsidera o resultado de outras despesas operacionais, "por se tratar de item não recorrente", conforme a CSN. A margem Ebitda ajustada no quarto trimestre foi de 42%, aumento de 2 pontos percentuais sobre 2009. No acumulado de 2010, a CSN obteve lucro de R$ 2,5 bilhões, ante R$ 2,6 bilhões em 2009. A receita líquida anual ficou em quase R$ 14,5 bilhões, crescimento de 32% sobre 2009 e um recorde para a companhia. O Ebitda ajustado em 2010 subiu 76%, para R$ 6,4 bilhões.


Da redação – Porto Alegre / RS
Don Giovanni inicia colheita de uvas tintas e projeta crescimento de produção superior a 30%
A qualidade e a quantidade das uvas colhidas durante a vindima 2011 estão garantindo boas projeções de negócios este ano na vinícola Don Giovanni, em Pinto Bandeira/RS. De acordo com o enólogo responsável, Luciano Vian, a excelente safra vai permitir um ganho de produção de uvas superior a 30% em relação ao ano passado. “Sem sombra de dúvida uma excelente safra, superior inclusive a de 2005”, comemora. No último dia 18 de março foi concluída na sede da vinícola a colheita das uvas da variedade Tannat, que apresentaram ótimas condições. Iniciado dias23/3 as equipes ficam envolvidas até meados de abril na colheita das variedades Ancelotta e Cabernet Sauvignon, todas de produção própria da Don Giovanni. Os frutos colhidos em sua grande parte serão destinados à fabricação de vinhos tintos. Vian também explicou que, com a melhora do clima no mês de março e diminuição considerável da umidade, a maturação das uvas tintas foi bastante favorecida. “Nas regiões de maior altitude, que é o caso da região demarcada pela Associação dos Produtores de Vin hos de Pinto Bandeira (Asprovinho), estas uvas deverão apresentar excelente qualidade”, define.
Uvas para espumantes - Na primeira fase da vindima que aconteceu em janeiro e fevereiro, a Don Giovanni colheu uvas das variedades Chardonnay e Pinot Noir, ambas para produção de espumantes. “As uvas estavam com excelente qualidade, com bom equilíbrio entre acidez e maturação. Agregando conhecimento e boa técnica enológica teremos produtos surpreendentes nessa safra de 2011", concluiu Vian. (Fonte: Leed - Inteligência e Soluções em Comunicação)




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AGROBUSINESS

Da redação – São Paulo / SP
Brasil conhece nova tecnologia para cultivo da soja
No último ano, o Brasil se tornou o segundo país em adoção de biotecnologia agrícola do mundo. A presença dessa moderna técnica na agricultura nacional cresce rapidamente e beneficia cada vez mais produtores que, em 2011, estão conhecendo uma nova soja. Trata-se de uma novidade da Monsanto que promete revolucionar as lavouras brasileiras. Ao longo dos últimos dez anos, a empresa investiu cerca de US$ 100 milhões para o desenvolvimento da INTACTA RR2 PRO™, a primeira tecnologia pensada para um mercado fora dos EUA. A nova soja é única porque reúne, ao mesmo tempo, três soluções em um só produto: resultados de produtividade sem precedentes, devido a tecnologias avançadas de mapeamento, seleção e inserção de genes em regiões do DNA com potencial impacto positivo na produtividade; proteção contra as principais lagartas que atacam a cultura da soja; e tolerância ao glifosato proporcionada pela tecnologia Roundup Ready (RR). O produto viabiliza práticas agrícolas sustentáveis ao reduzir o uso de inseticidas para o controle das principais lagartas da soja. "Essa nova tecnologia está em sintonia com o nosso compromisso de sustentabilidade focado em aumento de produtividade, preservação de recursos naturais e melhoria na qualidade de vida dos agricultores. Além disso, mantém a eficácia, o amplo espectro de ação e a flexibilidade da tecnologia Roundup Ready", afirma André Dias, presidente da Monsanto do Brasil.
Vontade de plantar - A tecnologia INTACTA RR2 PRO™ tem chamado a atenção dos sojicultores. Durante evento agrícola realizado pela CooperAlfa, em fevereiro, José Piaia, produtor de Coronel Freitas/SC, demonstrou gratidão pelo investimento da empresa em pesquisa. "Temos de agradecer a quem pesquisou e descobriu isso, caso contrário como teríamos uma tecnologia dessas?", declarou após visualizar um espaço com a soja plantada e conhecer os diferenciais do novo produto. Eduardo Ansolin, que cultiva soja em Nova Itaberaba/SC, acredita que “essa nova tecnologia é sinônimo de qualidade na propriedade, já que renderá mais na lavoura e no bolso". O otimismo em relação à tecnologia INTACTA RR2 PRO™ não se restringe a Santa Catarina. No Paraná, onde a novidade foi apresentada em três feiras agrícolas, o produtor de Ponta Grossa, Carlos Rossi, está animado com a possibilidade de cultivar essa nova soja. "Está cada vez melhor cultivar soja e uma novidade que traga ainda mais benefícios para a nossa vida sempre será bem-vinda", disse. No Mato Grosso do Sul, a situação se repete: “Pelo aspecto visual desta nova soja, dá vontade de plantar hoje. E ficar livre das pragas é uma facilidade que não imaginava ter tão cedo no mercado“, conta Miguel Rondon, produtor de Dourados/MS.
Escolha estratégica - Os estudos com a tecnologia INTACTA RR2 PROTM começaram há mais de dez anos nos laboratórios da Monsanto nos EUA. Os testes de campo no Brasil tiveram início na safra 2006/07. A aprovação da tecnologia pela CTNBio - Comissão Técnica Nacional de Biossegurança - ocorreu em reunião realizada em 19 de agosto de 2010. A exemplo do que aconteceu com a tecnologia Roundup Ready (RR), a Monsanto também pretende licenciar a tecnologia INTACTA RR2 PRO™ para outras empresas de melhoramento genético de soja. "Trabalhamos com um modelo de amplo licenciamento, ou seja, colaboramos no desenvolvimento de pesquisas e produtos com vários parceiros. Essa é uma de nossas filosofias. Atualmente, oito empresas de pesquisa de soja estão realizando melhoramento genético com a soja INTACTA RR2 PRO™", afirma Rodrigo Santos, diretor de Estratégia, Gerenciamento de Produto e Desenvolvimento Tecnológico da Monsanto do Brasil. A aprovação da soja INTACTA RR2 PRO™ beneficia os agricultores brasileiros, pois dá mais um passo em direção à oferta de uma nova tecnologia, que ampliará as opções de escolha do sojicultor. "Para nós que temos profunda ligação com a agricultura brasileira será um privilégio demonstrar aos agricultores o valor desta tecnologia para a sojicultura nacional", afirma Márcio Santos, gerente de marketing de soja da Monsanto. (Fonte: CDI Comunicação Corporativa)




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SETOR AUTOMOTIVO

Nagoya / Japão
Toyota retoma produção em duas fábricas no Japão
A Toyota retomou parte de sua produção doméstica pela primeira vez desde o terremoto que atingiu o Japão, em 11 de março, de acordo com informações do Nikkei. Segundo o jornal, foram religadas as linhas de montagem de duas fábricas onde são produzidos três modelos híbridos. A produção doméstica da Toyota estava paralisada desde 14 de março, visto que alguns fornecedores da montadora tiveram suas fábricas destruídas pelo terremoto e pelo tsunami que atingiram boa parte do nordeste do Japão há pouco mais de duas semanas. A companhia pretende expandir gradualmente a produção doméstica a partir de meados de abril. (Agência Dow Jones)




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SERVIÇOS e VAREJO

São Paulo / SP
Gafisa registra lucro de R$ 137,4 milhões no 4º trimestre
A construtora e incorporadora Gafisa informou ontem no final da tarde, dia 28/3, que teve lucro líquido de R$ 137,4 milhões no último trimestre de 2010, aumento de 188,5% na comparação com o ganho obtido em igual período do ano anterior. A média das estimativas obtidas pela Reuters com nove analistas indicava lucro líquido trimestral de R$ 107,8 milhões para a empresa. Já o Ebitda ajustado (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia alcançou R$ 197,8 milhões nos três meses até dezembro, 17,8% maior em relação ao ano anterior. Enquanto isso, a margem Ebitda passou de 18,7% para 21,3%. No fechado de 2010, a Gafisa apurou lucro líquido de R$ 416 milhões, ante os R$ 101,7 milhões em 2009. O Ebitda, por sua vez, ficou em R$ 747,5 milhões no ano como um todo, alta anual de 41%, sendo que a margem foi de 20,1%. Exceção entre as construtoras que integram o Ibovespa, a Gafisa não divulga dados preliminares de vendas contratadas e lançamentos. A companhia informou que suas vendas contratadas somaram R$ 4 bilhões em 2010 como um todo, volume 23,3% superior ao montante de um ano antes. Se considerado apenas o quarto trimestre, as vendas alcançaram R$ 1,24 bilhão, alta de 17,7% ano a ano. A empresa também apresentou lançamentos de R$ 1,5 bilhão entre outubro e dezembro, 54,3% mais ante o total lançado nos três últimos meses de 2009. Em 2010, os lançamentos somaram R$ 4,5 bilhões, crescimento de 95,2%. O número ficou dentro da meta de lançamentos para o fechado do ano, de entre R$ 4,2 bilhões e R$ 4,6 bilhões. A Gafisa reduziu em novembro sua meta anual de lançamentos. Anteriormente, a previsão era de R$ 4 bilhões a R$ 5 bilhões no ano. "Teremos que lançar, em média, R$ 1,45 bilhão (no 4º trimestre)", afirmou o diretor financeiro da Gafisa, Duílio Calciolari, à Reuters, na ocasião, acrescentando que o saldo era "bastante atingível e razoável".


São Paulo / SP
Lucro da Cyrela no 4º trimestre cai e fica abaixo do previsto
A construtora e incorporadora Cyrela Brazil Realty divulgou ontem, dia 28/3, queda de 60,3% no lucro do quarto trimestre do ano passado contra igual período de 2009. A queda no resultado, que ficou abaixo do esperado por analistas, foi consequência do forte aumento de custos entre os dois trimestres, segundo dados apresentados pela empresa. O lucro líquido de outubro a dezembro foi de R$ 82,5 milhões, contra R$ 207,7 milhões um ano antes e expectativa média de analistas de R$ 216,7 milhões, segundo pesquisa feita pela Reuters. A receita líquida total no quarto trimestre avançou 16,6% na comparação anual, para R$ 1,4 bilhão. Os custos, porém, avançaram 32,3%, para pouco mais de R$ 1 bilhão. Em seu demonstrativo, a Cyrela destacou o aumento do custo de incorporação imobiliária residencial, que representa 97,5% do total. Nessa linha, houve alta de 31,9% no último trimestre sobre igual etapa em 2009, "justificado, em grande parte, pelo início da construção dos novos empreendimentos" A empresa mencionou ainda ter feito conciliação detalhada entre os orçamentos de custos financeiros a incorrer e a evolução das obras, implicando acréscimo no custo orçado no trimestre de R$ 367,2 milhões. A geração de caixa operacional medida pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 141,9 milhões nos últimos três meses do ano passado, 44,9% menor em relação ao quarto trimestre de 2009. A margem, por sua vez, caiu para 10,2%, ante 21,6%. Em todo o ano passado, a Cyrela contabilizou lucro líquido de R$ 600,2 milhões, queda de 17,7% ante 2009. Já o Ebitda diminuiu 11,3% no fechado de 2010 na comparação com os 12 meses anteriores, com margem de 16,5%. A companhia já havia informado em janeiro que teve vendas contratadas de R4 6,2 bilhões no último ano, alta de 17,8% sobre 2009. A estimativa da própria companhia era de resultado de R$ 6,2 bilhões a R$ 6,9 bilhões. (Agência Reuters)



Nova Iorque / EUA
Blockbuster vai fechar 186 lojas a mais que o previsto nos EUA
A loja de aluguéis de vídeos americana Blockbuster, que decretou falência em setembro, vai fechar 186 lojas a mais do que o previsto nos Estados Unidos, de acordo com documentos enviados à Corte de Falências de Manhattan (Nova York) e consultados nesta segunda-feira. "Os credores advertiam que têm a intenção de rejeitar as concessões mencionadas abaixo" até o final do mês, indica o documento, que cita mais 186 lojas do grupo. A empresa previa até então fechar apenas 960, de um total de cerca de 3.000 lojas no momento de sua falência, no dia 23 de setembro. A Blockbuster anunciou no final de fevereiro que tinha recebido uma oferta de compra de US$ 290 milhões por parte de um consórcio reunindo credores. Pagando a conta pelo atraso em lançar novas formas de distribuição na internet, a Blockbuster acumulou quase US$ 1 bilhão em dívidas, antes de ser obrigada a pedir falência. (Agence France Presse / AFP)



Da redação – Porto Alegre / RS
Rede DiVino Mercato fortalece linha
Com as temperaturas mais baixas começando a chegar ao Rio Grande do Sul, a rede de quiosques DiVino Mercato, presente nos shoppings Iguatemi e Praia de Belas, além de vinhos e espumantes, oferecerá 50 novos tipos de especiarias e temperos importados, molhos italianos, Aceto Balsâmico – condimento originário da Itália –, chocolates belgas e suíços, geléias e mostardas importadas. O objetivo com isso, adianta o diretor da rede DiVino Mercato, Frederico Loriggio, é diversificar a linha de produtos, sobretudo na linha gourmet, tendo em vista a grande procura por esses itens nos últimos meses, principalmente por consumidores que apreciam a boa mesa. “Identificamos que nos meses anteriores houve uma grande procura por temperos e acessórios. Desse modo, resolvemos reforçar isso. Ou seja, é possível nos quiosques do DiVino Mercato adquirir o tempero para determinada receita e encontrar o vinho ou espumante que melhor harmoniza”, revela Loriggio. Somado a isso, a rede de quiosques DiVino Mercato terá uma renovação e maior variedade na linha de acessórios para vinhos e espumantes, bem como para a linha gourmet. Apreciadores de vinhos e espumantes também terão acesso nos quiosques do DiVino Mercato a 20 novos rótulos, entre chilenos, uruguaios, argentinos, italianos, suíços além da Serra Gaúcha e Catarinense. “A maioria destes novos rótulos foram premiados ou avaliados internacionalmente com pontuações excelentes!”, declara Loriggio. (Fonte: Spindler Comunicação Corporativa)




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COMÉRCIO EXTERIOR

São Paulo / SP
JBS vê trunfo em maior competitividade dos EUA em carnes
Países emergentes como o Brasil encontraram na última década um espaço importante para crescer no mercado externo com suas exportações de carnes, mas um concorrente de peso, os Estados Unidos, tenderá a ganhar competitividade internacional no setor nos próximos anos em função de um dólar desvalorizado frente a outras moedas. A avaliação foi feita por Wesley Mendonça Batista, presidente da JBS, a maior empresa global de carne bovina e a segunda em carne de frango, que tem hoje nos EUA grande parte do seu faturamento. Se o dólar é um fator a ser enfrentado pelas companhias exportadoras da América do Sul, beneficiará a unidade norte-americana da empresa brasileira. "Com o tamanho do deficit americano, o dólar vai continuar enfraquecido comparado por muito tempo. Os Estados Unidos, nos próximos dez, vinte anos, vão voltar a competir com os emergentes ao redor do mundo em produção de commodities em todas essas áreas", afirmou Batista.
Exportações - As exportações de todo o JBS em 2010 atingiram US$ 8,5 bilhões. Com as unidades dos EUA, o JBS acessa países que não importam a carne brasileira, como Japão e Coreia, que ainda pagam mais pelo produto bovino. Mas com a carne norte-americana ganhando competitividade, a vida de empresas sul-americanas, incluindo do Brasil e da Argentina, possivelmente ficará mais difícil em grandes mercados, como a Rússia, que importa dos principais fornecedores. Os mercados domésticos onde o JBS atua, especialmente o dos EUA, também são outra aposta da companhia. Embora a empresa conte com importantes atividades no Mercosul, a operação nos EUA é fonte de todo o restante do faturamento, ou de um montante que superou R$ 40 bilhões no ano passado.
Oferta de ações - A empresa ainda aguarda o melhor momento para fazer uma oferta pública de ações naquele país. "A JBS não deixou de ter o interesse (no IPO)", afirmou Batista. "A gente acha que o enfraquecimento do dólar perante as moedas está pondo os Estados Unidos muito mais competitivos, e na nossa opinião o mercado não precificou isso", completou.
O potencial do frango - O ingresso do grupo no setor de carne de frango, com a Pilgrim's Pride, preparou a companhia para atuar com o que muitos consideram a proteína animal do futuro, por apresentar maiores facilidades para a expansão da produção em meio à demanda crescente. O próprio presidente da empresa admite que há uma "inabilidade" de aumentar a produção global de bois e vacas, uma situação semelhante enfrentada pelo setor de suínos. "E aí é o lado positivo para aves, é a única carne que tem maior elasticidade pra produzir mais rápido, ocupa menos espaço, é um processo integrado", afirmou.
Valor agregado - O JBS busca formas de agregar valor aos seus produtos, possivelmente por meio de alguma aquisição. E foi também nos EUA que o JBS - embora negue oficialmente - tentou a última investida nessa área, buscando comprar no início do ano a Sara Lee, uma gigante do varejo norte-americano de bebidas e carnes processadas com perfil que se enquadra bem no que os Batistas admitem buscar no futuro. "(Neste ano) Estaremos 100% focados em crescimento orgânico, em otimizar o nosso capital investido. Mas caso apareça oportunidade no mercado para crescimento, através de aquisição de alguma empresa de valor agregado, produtos de valor agregado, marca e com uma base de distribuição bastante consolidada, esse é o tipo de negócio que pode interessar ao JBS", declarou Batista, o quarto dos seis irmãos da família. Mas o presidente do grupo disse que não está, no momento, buscando tal empresa. "Amanhã, se aparecer alguma empresa que estrategicamente tenha essas características no mercado que a gente opera, vamos olhar sim", ponderou, frisando que a hora é de "entregar um retorno adequado ao acionista". (Agência Reuters)




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TI, WEB e e-COMMERCE

Washington / EUA
Facebook estuda contratar ex-porta-voz da Casa Branca
O Facebook está negociando com Robert Gibbs, ex-porta-voz do presidente americano Barack Obama, sobre a possibilidade de que ele assuma um alto cargo na empresa antes que seu capital seja aberto no começo de 2012, informou nesta segunda-feira o "The New York Times". O jornal, que cita "pessoas próximas às negociações", explica que o Facebook convidou Gibbs para ocupar um cargo de destaque no departamento de comunicação. Gibbs, que na terça-feira completa 40 anos, renunciou ao cargo na Casa Branca em fevereiro para começar a trabalhar na preparação da campanha de reeleição do presidente Obama em 2012. Seu substituto é o jornalista Jay Carney. Segundo o "NYT", as discussões entre o Facebook e Gibbs "estão apenas começando e ainda podem fracassar". "Não foi feita nenhuma oferta formal", acrescentou o jornal. A abertura de capital do Facebook pode ser a maior da história. Alguns investidores chegam a avaliar a rede social, que tem mais de 500 milhões de membros, em mais de US$ 60 bilhões. (Agence France Presse / AFP)



Da redação - São Paulo / SP
IBM anuncia terceira geração do outsourcing de TI
A IBM anuncia uma nova geração de serviços de terceirização em seu portfólio para simplificar a maneira como projeta, implementa e gerencia infraestruturas de TI. Desenvolvida a partir de 25 anos de experiência em milhares de negócios em todo o mundo, a terceira geração de serviços de outsourcing fornece uma abordagem padronizada, que permitirá reduzir o tempo necessário para o desenvolvimento de infraestruturas de TI em mais de 60% e diminuir os custos de implementação em até 50%. A IBM identifica como uma das principais ferramentas para esta nova abordagem um conjunto de ativos projetados para integrar processos, softwares, conhecimento de indústria e experiência em pesquisa e desenvolvimento, a fim de criar ‘blocos de soluções’ reutilizáveis e que funcionem como base na concepção e oferta dos serviços de terceirização. Essa criação de processos preditivos e de ferramentas pré-construídas permitirá, por exemplo, que uma empresa, em vez de passar semanas ou meses projetando um servidor ou um ambiente de armazenamento do zero, possa selecionar sua infraestrutura a partir de um conjunto de ativos pré-desenhados de máquinas, armazenamento, central de serviço e rede, e entrar em funcionamento dentro de horas ou alguns dias. Esse novo modelo também poderá estabelecer bases para o desenvolvimento de soluções avançadas de cloud computing, business analytics e soluções por indústria que funcionem como sustentação para as prioridades de negócios das organizações. Os novos ativos foram construídos com base na experiência da IBM em gerenciar ambientes de TI para mais de 1000 clientes em cerca de 400 data centers de mais de 170 países. “Esta nova abordagem é resultado de uma série de mudanças que a IBM tem realizado em sua estrutura de serviços desde 2000 e reúne, de forma rápida e simplificada, as iniciativas que a empresa desenvolveu na última década”, afirma Ana Paula Assis, diretora da divisão de outsourcing de TI estratégico da IBM Brasil. “Esse modelo mostra que pesquisa e desenvolvimento não estão apenas atrelados a produtos e que o trabalho dos pesquisadores pode, e deve, ser aplicado também a serviços”. Este avanço no modelo de outsourcing da IBM vai ao encontro de um conjunto radical de mudanças nas demandas de organizações em todo o mundo – desde novas formas como as pessoas trabalham e vivem até a explosão do universo digital. As empresas têm procurado a TI cada vez mais para obter ajuda em seus negócios e não apenas para reduzir custos. Elas demandam soluções que estimulem o crescimento sustentado, atendam às necessidades dos seus clientes e as prepare para o futuro, trazendo formas de incorporar ideias de última geração, como cloud computing,em seus planos de negócios. (Fonte: Assessoria de Imprensa - In Press Brodeur)



Nova Iorque / EUA
EBay compra empresa de comércio eletrônico por US$ 2,4 bilhões
O site de leilões eBay informou ontem, dia 28/3, que fechou acordo comprar a empresa de comércio eletrônico GSI Commerce por US$ 2,4 bilhões em dinheiro. A companhia, que também controla o site de pagamentos on-line PayPal, afirmou que a aquisição vai aumentar sua capacidade de conectar compradores e vendedores ao redor do mundo. A companhia informou ter feito oferta aos acionistas da GSI de US$ 29,25 por ação, prêmio de 50,9% sobre a cotação de fechamento do papel na sexta-feira. A GSI detém negócios como os sites Rue La La, que oferece cupons de desconto para produtos e serviços, e ShopRunner, site de compras isentas de frete. A companhia também fornece tecnologia e serviços de pagamento e atendimento ao cliente para outros sites de comércio eletrônico. O eBay afirmou ainda que a aquisição, cuja conclusão deve ocorrer no terceiro trimestre deste ano, terá pouco efeito na previsão de lucro ajustado para 2011, mas que irá favorecer os ganhos do ano que vem. A empresa informou que o negócio terá impacto negativo no lucro líquido de 2011 de entre US$ 0,30 e US$ 0,34 por ação. (Agência EFE)




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INFRAESTRUTURA e LOGÍSTICA

Brasília / DF
Porto seco em Goiás acumula 12 mil toneladas de carga parada
O Porto Seco Centro-Oeste, que fica em Anápolis (a 62 km de Goiânia) e é o maior do interior do país, está com 12 mil toneladas de cargas acumuladas há duas semanas. O terminal alfandegado, o terceiro maior do Brasil na sua categoria, responde pela circulação de mercadorias para importação e exportação e integra os sistemas ferroviário, rodoviário e aéreo. O acúmulo de mercadorias ocorreu devido a uma interrupção na ferrovia Centro-Atlântica, causada por um descarrilamento e pelo excesso de chuvas. A ferrovia voltou a operar hoje. Ainda assim, o envio e recebimento de mercadorias somente deverá ser completamente normalizado em 15 a 20 dias. "Vai demorar porque temos muita carga que ficou parada", diz o diretor-superintendente do porto seco, Edson Tavares. Segundo Tavares, a carga acumulada inclui mercadorias como minério de cobre e amianto e vale cerca de US$ 8 milhões. Os produtos têm como destino os portos de Santos/SP e Vitória/ES, onde devem seguir em navios com destino a países da Europa e África, entre outros.
Trajeto mais adaptado - O acúmulo só não foi maior porque a interrupção foi comunicada às empresas, afirma o superintendente. A Sama S.A., que produz amianto, disse que o trajeto das cargas foi readaptado e o material enviado por outros portos. Com a paralisação temporária da ferrovia, o escoamento da safra de grãos de produtores do Centro-Oeste também precisou alterar os planos. Para cumprir os prazos na entrega da soja, a alternativa foi recorrer ao transporte rodoviário, o que aumenta o custo do transporte em até 30% e representa um volume de 350 a 400 caminhões a mais nas estradas. Nos últimos dias, a Granol transferiu o transporte diário de 2 mil toneladas de farelo de soja do transporte ferroviário - feito em 40 vagões - ao rodoviário. A situação foi normalizada hoje.
Ferrovia é uma opção segura - Segundo a FCA, empresa que responde pela ferrovia, a primeira interrupção ocorreu após um descarrilamento próximo a Cumarí (a 268 km de Goiânia) em 11 de março. Um desvio foi construído três dias depois, e a circulação foi retomada com restrições de peso e velocidade. O excesso de chuvas em Goiás, no entanto, logo voltou a ameaçar a segurança nos trilhos e a interromper o trajeto. A empresa diz que optou por suspender temporariamente a circulação de mercadorias na semana passada como forma de prevenir acidentes.




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TELECOM

São Paulo / SP
Portugal Telecom assume participação de 25,6% no Grupo Oi
A Portugal Telecom está assumindo uma participação direta e indireta de 25,6% no Grupo Oi após os aumentos de capital em empresas do conglomerado brasileiro de telecomunicações. A fatia dos portugueses na Oi é superior à estimada quando a aliança estratégica entre as companhias foi anunciada, no final de julho do ano passado. A expectativa era que a Portugal Telecom ficasse com cerca de 22% do grupo brasileiro. Segundo comunicado da Portugal Telecom ontem a tarde, dia 28/3, a empresa europeia desembolsou R$ 8,32 bilhões pela participação na Oi. A Portugal Telecom comprou 35% da AG Telecom (do grupo Andrade Gutierrez) e da La Fonte Telecom (do grupo Jereissati), que estão no topo da estrutura societária da Oi. Além de ficar com uma fatia importante nessas sociedades, a Portugal Telecom passa a deter uma posição relevante direta no capital da Telemar Norte Leste e da Tele Norte Leste, empresas do grupo brasileiro que são listadas em bolsa. No caso da Telemar Norte Leste, a Portugal Telecom terá, diretamente, 9,4% do capital total, enquanto na Tele Norte Leste ficará com 10,5%. A Portugal Telecom concluiu ainda a compra de 16,2% da empresa de call center Contax, que também pertence ao Grupo Oi, por R$ 116 milhões. O próximo passo será a fusão da Contax com a Dedic, empresa de atendimento da companhia portuguesa. Uma aliança com a Oi no Brasil foi o caminho encontrado pela Portugal Telecom para ceder à pressão da Telefónica para venda de parte da operadora móvel Vivo sem tirar o pé do mercado brasileiro de telecomunicações. A Oi aceitou vender os 50% que tinha na Brasilcel, holding de controle da Vivo, para sua então sócia Telefónica, em julho de 2010, por 7,5 bilhões de euros. Simultaneamente, os portugueses costuraram o acordo com a Oi. Os aumentos de capital na Telemar Norte Leste e na Tele Norte Leste foram feitos para acomodar a Portugal Telecom no quadro societário e acelerar a recomposição da saúde financeira da Oi, afetada após a compra da Brasil Telecom em 2008. Segundo a Portugal Telecom, a Tele Norte Leste está reduzindo sua dívida líquida em R$ 6 bilhões, para R$ 12,7 bilhões, após o aumento de capital. Com a injeção de recursos, a Tele Norte Leste diminuiu a relação entre dívida líquida e Ebitda - sigla em sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação - para 1,2 vez, segundo a Portugal Telecom. (Agência Reuters)




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MERCADO DE LUXO

Da redação – São Paulo / SP
Yacht Exquire traz privacidade, conforto e exclusividade
O yacht Exquire prima pela segurança de seu proprietário. Para protegê-lo de qualquer tipo de ameaça, o yacht de 104 metros tem o design de um escudo, e com o seu núcleo protegido, faz uma analogia com a natureza. Tubarões e cobras serviram como inspiração para o seu desenho. (LEIA na íntegra)




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MÍDIA e MKT

São Paulo / SP
TV paga cresce 2,5% em fevereiro e supera 10 milhões de casas
O mercado brasileiro de televisão por assinatura cresceu 2,5% em fevereiro em relação ao mês anterior, atingindo presença em 17% dos domicílios do país, segundo dados da Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações - divulgados ontem, dia 28/3. Os serviços de TV paga por meio de cabos, micro-ondas ou satélite passaram a atender 10,2 milhões de domicílios do país. (LEIA na íntegra)



Da redação – São Paulo / SP
Google lança revista digital de negócios
O Google lançou na semana passada a revista digital Think Quarterly. (LEIA na íntegra)


Da redação – São Paulo / SP
INPAO Dental abre canais de comunicação nas mídias sociais
O INPAO Dental, operadora pioneira de assistência odontológica no Brasil, abriu novos canais de comunicação com seus públicos de interesse nas mídias sociais. A partir de agora, o relacionamento no ambiente corporativo é realizado também através das redes Facebook, Twitter, Orkut, Linkedin, YouTube e o blog Tumblr. (LEIA na íntegra)



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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras

Da redação - Belo Horizonte / MG
Brazil Promotion Road Show começa hoje
Com a presença de 30 expositores e um público estimado de 800 visitantes, a Brazil Promotion Road Show traz sua versão itinerante para a capital mineira pela terceira vez. A feira que é a maior do país nesse segmento e começa hoje dia 29/3, entre 10h e 21h, no Ouro Minas Palace Hotel (Av. Cristiano Machado, 4001 - 1º andar), com entrada franca. O objetivo do Road Show é apresentar as principais novidades, inovações e últimos lançamentos em produtos e serviços do segmento de marketing promocional. (LEIA na íntegra)


Da redação – Porto Alegre / RS
DICA – Exposição: Porto Alegre é azul
O por do sol de Porto Alegre é alardeado por aqui como um dos mais belos. A cor que o sol empresta à Cidade no outono já mereceu elogios em imagens e texto. Mas e o céu azul de Porto Alegre, quando março quase chega ao fim e abril vem logo ali? Pois este azul intenso, pano de fundo do cenário urbano foi fisgado com toda a sua intensidade pelas lentes do fotógrafo Nilton Santolin. (LEIA na íntegra)




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