Edição 512 | Ano III





São Paulo / SP
Mantega negocia com Bradesco saída de Agnelli
Depois de dois anos de bombardeio pela imprensa, o governo pediu pela primeira vez ao Bradesco, de forma direta, o cargo de Roger Agnelli, presidente-executivo da Vale. Foi na última sexta-feira, num encontro entre o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Conselho de Administração do Bradesco, Lázaro Brandão. O banco, por meio da Bradespar, é um dos principais acionistas da empresa. O objetivo da conversa foi oficializar a intenção do governo de trocar Agnelli e iniciar a negociação em torno de um nome para substituí-lo. Dentro do banco, havia a ideia de, não sendo possível manter o executivo, organizar um processo de transição. A ideia de Mantega, no entanto, é combinar tudo agora e fazer a troca na assembleia de acionistas da Vale marcada para abril. O ministro também disse que o governo ainda não teria preferência por um eventual substituto e propôs ao Bradesco discutir nomes de executivos de fora ou mesmo da atual diretoria. Brandão ficou de discutir o processo dentro do banco. Procurados oficialmente e informados do assunto, Bradesco, Mantega e Agnelli preferiram não se pronunciar. A assessoria de imprensa do Ministério da Fazenda disse apenas que o ministro Guido Mantega conversa com o Bradesco sempre que necessário.
A influência - Embora a Vale tenha sido privatizada em 1997, o governo exerce influência na companhia por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de fundos de pensão de empresas estatais liderados pela Previ (dos funcionários do Banco do Brasil), que são acionistas da mineradora. Junto com a Bradespar (empresa de participações ligada ao Bradesco) e da trading japonesa Mitsui, eles controlam a Vale. O governo nunca assumiu a intenção de trocar Agnelli, que era próximo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva até a crise de 2008. A fritura do executivo vinha sendo feita por meio de mensagens anônimas, antes atribuídas a Lula e agora à presidente Dilma Rousseff, dando conta do desconforto do Planalto com o comportamento de Agnelli na Vale. De acordo com essas versões, o governo quer na Vale alguém mais alinhado com seus interesses e disposto a seguir uma programação planejada por Brasília. Numa comparação frequente, o governo gostaria que a Vale, maior produtora de minério de ferro do mundo e segunda maior mineradora do planeta, seguisse o exemplo da Petrobrás - embora a mineradora seja empresa privada, de capital aberto e milhões de acionistas.
Os atritos - Perto dos dez anos na presidência da Vale, Agnelli teve acesso privilegiado aos gabinetes mais importantes de Brasília durante boa parte do governo Lula. Os ventos mudaram de lado na crise global de 2008, quando a Vale demitiu funcionários e suspendeu alguns investimentos - justamente no momento em que Lula dizia que a crise internacional era uma "marolinha" e não afetaria o Brasil. Em outro ponto de atrito, Lula prometeu construir siderúrgicas com investimento da Vale e ficou irritado com a demora da companhia em dar iniciar os projetos. Finalmente, a gestão de Agnelli foi criticada por ter comprado grandes navios fora do País.
Para se defender dessas críticas, a Vale respondeu que na crise contratou mais do que demitiu, que as siderúrgicas estavam demorando por problemas alheios à sua vontade e que os navios custavam no Brasil quase o dobro do que na Ásia. Ao contrário do governo, o mercado enxerga no comportamento de Agnelli uma garantia de que a companhia estaria comprometida apenas com o retorno para seus acionistas e preservada de interesses políticos. No ano passado, a Vale obteve o maior lucro líquido da história da indústria de mineração: R$ 30,1 bilhões. Na gestão de Agnelli, a empresa passou de oitava a segunda maior mineradora do mundo. (Agência Estado)


Brasília / DF
Dilma anuncia investimentos no programa espacial brasileiro
A presidente brasileira, Dilma Rousseff, anunciou ontem, dia 22/3, que o Governo fará investimentos para fortalecer o programa espacial do país, pois, segundo ela, o Brasil não pode renunciar à sua meta de construir, lançar e operar satélites. A presidente afirmou que seu Governo vai investir no programa espacial brasileiro por meio da contratação de novos profissionais para a Agência Espacial Brasileira (AEB) e para os órgãos executores desse programa. Além disso, haverá injeção de recursos. Dilma negou que o Brasil tenha suspendido seu programa espacial após a explosão ocorrida em 2003 que destruiu parte da base espacial de Alcântara, no Maranhão, e que provocou a morte de 21 cientistas. Segundo a governante, os novos investimentos permitirão alcançar as metas propostas.
Ela ressaltou que a meta é ter um programa espacial autônomo, capaz de atender às demandas da sociedade brasileira e de fortalecer a soberania do país. Para Dilma, o programa espacial é estratégico para o país, pois o Brasil necessita de satélites para vigiar o território, auxiliar na previsão do tempo e prevenir os danos causados pelos desastres naturais. Ela acrescentou que os satélites também são estratégicos para o país em áreas como defesa, comunicações e a segurança hídrica e alimentar. Além do desenvolvimento e da operação de satélites, que o Brasil já alcançou graças a um acordo com a China, o programa espacial brasileiro prevê o desenvolvimento de um foguete próprio para transportar os satélites.
Dilma anunciou recursos para o programa um dia depois de o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, admitir a possibilidade de negociar um novo acordo de cooperação para lançar foguetes americanos a partir da base de Alcântara. Em 2000, Brasil e EUA assinaram um acordo para permitir à Nasa (agência espacial americana) o uso da base espacial brasileira que não foi ratificado pelo Congresso devido à oposição do PT. Na ocasião, o partido alegou que o acordo violava a soberania do Brasil por não permitir a participação de técnicos brasileiros nos lançamentos americanos. Mercadante admitiu que, após a assinatura no sábado de um acordo de cooperação espacial entre os dois países durante a visita ao Brasil do presidente americano, Barack Obama, é possível negociar um novo tratado para compartilhar a base de Alcântara sem os mecanismos vetados no passado. (Agência EFE)

São Paulo / SP
Presidenta prorroga zona franca de Manaus por 50 anos
A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta terça-feira que a zona franca de Manaus (AM) será prorrogada por 50 anos. "Nós já tomamos a decisão política de prorrogar a questão da zona franca de Manaus por 50 anos a contar do prazo de vencimento", disse Dilma a jornalistas após participar de evento na capital amazonense. Ela afirmou que o governo pensou em não colocar um prazo, mas optou por marcar um período em função da legalidade e da questão tributária. Disse ainda que o governo pensa em estender os benefícios para a região para que haja uma alternativa à destruição da floresta amazônica. A zona franca de Manaus foi criada pelo governo federal em 1957. Abrangendo uma área de 10 mil quilômetros quadrados, oferece incentivos fiscais e extrafiscais às empresas que nela se instalam. Entre os benefícios estão a redução de até 88 por cento do Imposto de Importação sobre os insumos destinados à industrialização e a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). (Agência Reuters)


____________________________
INDICADORES ECONÔMICOS

Brasília / DF
Tombini afirma que precisa conter a demanda para segurar a inflação
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou ontem, dia 22/3, em discurso na audiência pública da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, que é preciso conter o ritmo da demanda interna para segurar as pressões inflacionárias. Tombini afirmou que há pressões dos preços das commodities e do setor de serviços, mas que o atual cenário externo torna mais complexa a análise do cenário prospectivo de inflação. O presidente do BC lembrou ainda que a maior parte do salário tem tido reposição bem acima da inflação, o que requer atenção porque coloca pressão na dinâmica de preços. Ele disse que já há setores com dificuldade para contratar profissionais, porque o mercado de trabalho está aquecido. Tombini afirmou que indústria já retomou os níveis de produção diante da crise econômica financeira, mas que ainda não foi suficiente para equilibrar oferta e demanda. Ele disse que o uso da capacidade produtiva está muito elevado e que isso é resultado dos investimentos realizados em 2009 e 2010, impulsionados pelas medidas anticíclicas adotadas pelo governo.
Para o presidente do BC, o setor de varejo é o que melhor expressa a situação da economia. Ele destacou, também, que o mercado de trabalho tem sinalizado a retomada da economia, o que reflete na capacidade de compra do trabalhador. Tombini afirmou que há um cenário prospectivo positivo, que deve levar ao aumento do emprego e da renda no País. Ele disse que a política monetária ajuda a reduzir o prêmio de risco, na distribuição de renda e na queda da dívida pública, além de trazer ganhos para o setor privado, que tem maior acesso ao mercado de crédito e com custo mais reduzido.
Contenção de gastos - O presidente do Banco Central afirmou que a contenção de gastos anunciada pelo governo federal ajuda no esforço de combate à inflação. "O gasto público é efetivamente demanda agregada", disse Tombini, mencionando estimativas do mercado financeiro que comparam o esforço de controle de gastos públicos atual a uma alta da ordem de 1 ponto porcentual na taxa Selic. Segundo Tombini, o processo de contenção da demanda agregada ajuda a evitar a propagação de choques de oferta na economia sobre os demais preços. Ele lembrou que a alta das commodities representa um choque de oferta, embora seja fruto de uma demanda agregada maior do conjunto de várias economias, principalmente emergentes. "A política monetária busca atuar para evitar efeitos secundários dos choques", afirmou.
Crescimento sustentável - Para Tombini, o Brasil apresenta ótima perspectiva de crescimento, no médio e longo prazo. Segundo ele, as políticas públicas adotadas pelo governo permitiram a rota de crescimento sustentável. E destacou o sucesso do tripé da economia : câmbio flutuante, meta de inflação e política fiscal responsável. Para ele, esse tripé se mostrou efetivo em momentos de crise e ajudou a consolidar o cenário promissor que existe hoje no Brasil. Para Tombini é preciso adaptar essas políticas aos novos desafios. Ele disse que o aperfeiçoamento do regime de metas de inflação está avançado e que há uma maior potência da política monetária. Para o presidente do BC, o regime de meta de inflação ajudou a combater os choques econômicos adversos e a manter a inflação sob controle. Ele disse que a política de inflação tem sucesso pela sua simplicidade e pelo entendimento fácil, por parte da sociedade, do seu funcionamento. Tombini destacou que isso tem permitido uma trajetória consistente de redução das taxas de juros e uma expansão do mercado de crédito.
Alimentos - Tombini afirmou que o peso da alta das commodities no mercado internacional é maior no Brasil do que em outros países. Isso porque, na economia brasileira, o peso dos alimentos é maior na cesta de consumo, entre 22% e 23%. Em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Alexandre Tombini alertou que, embora a alta dos preços das commodities não esteja sob o controle do BC, é preciso, com o uso da política monetária, evitar os efeitos secundários desse choque na economia.
Ambiente econômico - O presidente do Banco Central afirmou que o ambiente econômico atual é complexo e demanda paciência, discernimento e perseverança para que a inflação seja colocada na trajetória de metas. "A política monetária está focada em trazer a inflação para a meta o mais rapidamente possível", disse ele, destacando que as iniciativas adotadas estão encaminhando a solução para este problema. "Podemos girar rapidamente inflações mensais no nível da meta. Temos um futuro promissor para a inflação", afirmou o presidente do BC, salientando que, mesmo assim, a taxa acumulada em 12 meses deve seguir em níveis elevados por algum tempo, em função dos choques e do efeito estatístico da comparação com alguns meses de inflação zero em 2010. "No final deste ano certamente a inflação em 12 meses começará a convergir para a meta", disse Tombini, para quem é preciso "sangue-frio e tranquilidade" para fazer o trabalho de levar a inflação à meta de 4,5%.


_______________________
MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP, InfoMoney e Associated Press)

São Paulo / SP
Metalúrgica Gerdau vai comprar ações da Gerdau em oferta
A Metalúrgica Gerdau, uma unidade da siderúrgica Gerdau, irá comprar ações ordinárias de sua controladora em uma iminente oferta de ações que poderá ser a maior do país neste ano, de acordo com comunicado enviado ao mercado ontem, dia 22/3. A Metalúrgica disse no documento que irá vender até 8,514 milhões de ações preferenciais da Gerdau na oferta, e usar os recursos da venda para adquirir até 76,408 milhões de ações com direito a voto da maior metalúrgica brasileira


HOJE – Fechamento na Ásia:
- Tóquio / Japão - O índice principal da Bolsa de Valores de Tóquio, o Nikkei, fechou a sessão desta quarta-feira em queda de 1,65%, aos 9.449,47 pontos. Já o índice Topix, que agrupa todos os valores da primeira seção, retrocedeu 0,81%, aos 861,10 pontos.


HOJE – Abertura das Bolsas Europeias:
- Londres / Inglaterra - O principal índice da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, iniciou a sessão desta quarta-feira com queda de 0,45%, aos 5.736,61 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em maio abriu a sessão desta quarta-feira em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres e às 4h18 de Brasília era cotado a US$ 115,73, US$ 0,03 mais que no fechamento do pregão anterior.
- Frankfurt / Alemanha - O indicador principal da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, abriu a sessão desta quarta-feira em queda de 0,33%, aos 6.758 pontos. O euro abriu a sessão desta quarta-feira em queda no mercado de divisas de Frankfurt e às 4h de Brasília era cotado a US$ 1,4176, frente aos US$ 1,4211 do pregão anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na terça-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,4211.
- Roma / Itália - O principal índice da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE MIB, abriu a sessão desta quarta-feira em alta de 0,11%, aos 21.580,52 pontos.
- Madri / Espanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, iniciou a sessão desta quarta-feira com queda de 0,36%, aos 10.539 pontos.
- Paris / França - O índice geral da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, registrou queda de 0,36% na abertura da sessão desta quarta-feira, aos 3.878,66 pontos.


ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa vai na contramão e consegue subir 1,33% no fechamento
As ações da Petrobras e de empresas do setor financeiro puxaram a recuperação da Bovespa no pregão de ontem, dia 22/3, mais uma vez na contramão dos mercados externos. As Bolsas americanas e europeias encerraram o expediente de hoje no campo negativo. Nessas praças financeiras, a crise na Líbia e o risco nuclear no Japão perderam boa parte de seu impacto inicial. Analistas chamam a atenção para o fato de que a própria Bolsa de Tóquio tem valorizado nos últimos pregões, após ter desabado quase 20% em dois dias. Outra "sombra" ronda, no entanto, os negócios: a perspectiva de um aperto monetário na Europa, conforme sinalizado pelas autoridades econômicas do Velho Continente.
- O Ibovespa subiu 1,33% no fechamento, aos 67.578 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 6,78 bilhões.
- O dólar comercial foi negociado por R$ 1,663, em um recuo de 0,23%, após oscilar entre R$ 1,667 e R$ 1,663.
Análise 1 - A valorização da Bolsa brasileira foi limitado pelas perdas vistas nos papéis da Vale: somente a ação preferencial, alvo de R$ 900 milhões negócios, sofreu uma queda de 0,42%. Especulações sobre a saída do presidente Roger Agnelli, um assunto corrente nas mesas de operações, ganharam força hoje. "Acho que o mercado começou a levar em conta que o Agnelli vai sair mesmo", comenta Ivanor Torres, chefe do departamento de análise da Geral Investimentos, lembrando a pendência entre a mineradora e o governo na questão dos royalties devidos. O governo cobra da mineradora uma dívida de quase R$ 4 bilhões de royalties pela exploração de minério de ferro. Em um comunicado recente, a mineradora já afirmou que considera o valor "excessivo", e que aguarda a decisão judicial sobre essa questão. Na ponta oposta, as ações dos bancos tiveram fortes ganhos hoje, a exemplo dos papéis do Bradesco (alta de 3,31%) e Itaú-Unibanco (3,27%). Segundo operadores, esses ativos ainda se recuperam de perdas recentes das últimas semanas. Já a ação preferencial da Petrobras, outro papel bastante negociado, ficou 1,28% mais caro, num dia em que o barril do petróleo bateu US$ 104 na praça de Nova Iorque.
Análise 2 - Entre as primeiras notícias do dia, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou nesta terça-feira que as apostas dos bancos na queda do dólar foram reduzidas em 60% desde o início do ano, quando essa autoridade monetária lançou várias medidas para reduzir as especulações com a moeda americana. E a Receita Federal informou que a arrecadação de tributos cresceu 9,84% em fevereiro em relação ao mesmo período do ano passado. Em relação a janeiro, porém, houve queda real de 30,13%. Ambos os números já descontam a inflação do período. No front externo, o ONS - Escritório Nacional de Estatísticas - reportou que a inflação no Reino Unido acelerou pelo quinto mês consecutivo e chego a 4,4% (base anual) em fevereiro. Em janeiro, o índice foi de 4%, bem acima da meta do banco central inglês. Assim como na zona do euro, a expectativa é de que a autoridade monetária britânica tenha que subir os juros básicos para combater as pressões inflacionárias.

Nova Iorque / EUA
Bolsas americanas recuam após três dias de ganhos
As principais Bolsas de Valores dos EUA fecharam em baixa os pregões de ontem, dia 22/3, interrompendo uma série de ganhos de três dias mesmo com investidores se adaptando à insegurança criada pelos acontecimentos no Japão, Oriente Médio e norte da África.
- O Dow Jones recuou 0,15%, para 12.018 pontos.
- O Standard & Poor's 500 caiu 0,36%, para 1.293 pontos.
- O Nasdaq teve desvalorização de 0,31%, para 2.683 pontos.
Análise 1 - O índice de volatilidade CBOE caiu 1,9% para 20,21 pontos, patamar pouco distante do anterior à crise no Japão, que provocou uma disparada no índice. A queda sugere que investidores se adaptaram ao maior terremoto da história do Japão e à queda de governos em países árabes. O VIX recuou 31,6% nos últimos quatro dias. "Há uma diferença palpável no tipo de intensidade que pessoas como eu sentem ao fazer negócios", afirmou o diretor administrativo da Rosenblatt Securities, em Nova York, Gordon Charlop. O giro do mercado teve o menor nível do ano, com 6,33 bilhões de ações trocando de mãos na Bolsa de Nova York, na American Stock Exchange e na Nasdaq, o que sinaliza falta de convicção no mercado. O volume médio diário de trocas é de 8,08 bilhões.
Análise 2 - Combates na Líbia e conflitos no Iêmen contribuíram para o aumento no preço do petróleo, que derrubou ações. Os futuros de petróleo bruto nos EUA com vencimento em abril subiram US$ 1,67 para se estabilizarem em US$ 104 o barril, enquanto o petróleo tipo Brent aumentou US$ 0,74 para se estabilizar em US$ 115,70. "Os que ainda esperam altas estão tentando comprar ações em baixa e aproveitar os preços da metade da semana passada. Mas não acho que ainda há viés positivo no mercado", afirmou o gerente sênior de ações da National Penn Investors Trust Company na Pensilvânia, Terry Morris. "Nesse momento, verificamos nos mercado uma atitude cautelosa e sem muito comprometimento de nenhum dos lados", disse. De acordo com relatório recente da EPFR Global, fluxos de fundos "viram uma mudança no mercado apontando para uma postura defensiva no meio de março", após a crise no Japão, com maiores fluxos para fundos orientados pelos bens de consumo, pelo setor de telecomunicações e de saúde.

Londres / Inglaterra
Índice europeu de ações tem leve alta, puxado por petrolíferas
As Bolsas de Valores da Europa fecharam em alta nesta terça-feira, com as companhias de energia impulsionadas pelos preços do petróleo, enquanto os conflitos se intensificavam no Oriente Médio.
- O índice FTSEurofirst 300 subiu 0,06%, para 1.108 pontos. É o quarto dia seguido de ganhos.
- Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 0,40%, a 5.762 pontos.
- Frankfurt, o índice DAX caiu 0,52%, para 6.780 pontos.
- Paris, o índice CAC-40 perdeu 0,30%, para 3.892 pontos.
- Milão, o índice Ftse/Mib avançou 0,14%, para 21.556 pontos.
- Madri, o índice Ibex-35 teve leve apreciação de 0,02%, para 10.576 pontos.
- Lisboa, o índice PSI20 encerrou em queda de 1,53%, para 7.858 pontos.
Análise - "A demanda por combustíveis fósseis virá do Japão, com o fechamento de usinas nucleares", disse Heino Ruland, estrategista da Ruland Research, em Frankfurt.ENI, Royal Dutch Shell e BG ganharam entre 1% e 1,6%, puxadas pelo petróleo, que superou US$ 116 o barril.
Alguns investidores ficaram preocupados com comentários de Juergen Stark, que preside uma unidade influente do Banco Central Europeu (BCE). A fala de Stark deu suporte à visão de que o BCE continuará com seus planos de elevar a taxa básica de juros da zona do euro no mês que vem, apesar da crise no Japão.


________________________
MERCADO FINANCEIRO


Osaka / Japão
Banco perde US$ 500 mil em tsunami no Japão
O terremoto e o tsunami que devastaram o nordeste do Japão afetaram o sistema de segurança de um banco e um caixa-forte abriu, deixando expostos 40 milhões de ienes (US$ 500 mil), que foram perdidos, informa a agência Jiji. Como milhares de outros estabelecimentos comerciais, a agência do banco Shinkin na cidade de Kesennuma foi vítima do terremoto de 9 graus e da onda gigante posterior. A fechadura do caixa-forte foi inutilizada pela água, mas os funcionários do banco não perceberam o problema. "Não havíamos percebido que a fechadura havia quebrado", afirmou um dos funcionários da agência. Os japoneses foram muito elogiados no exterior pela educação e civilidade após a catástrofe, sem o registro de saques ou roubos. (Agence France Presse / AFP)


_____________________
SETOR AUTOMOTIVO


São Paulo / SP
Hyundai vai contratar 1,2 mil para fazer novo caminhão em Goiás
O grupo Hyundai Caoa do Brasil vai contratar 1,2 mil funcionários até o final deste ano para trabalhar na fábrica de Anápolis/GO na linha de produção do novo caminhão leve HD 78, que será fabricado a partir de abril. As contratações estão previstas no pacote de R$ 600 milhões que serão investidos pelo grupo na unidade de Goiás, inaugurada em 2006. "Já foram contratadas cerca de cem pessoas para a fabricação de cem caminhões a partir de abril. Entre julho e agosto, a meta é chegar a 400 caminhões por mês. Até dezembro, serão feitas 1.200 admissões para atender a produção de mil caminhões/mês", afirmou há pouco o empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, responsável pelo grupo. Cerca de um terço dos R$ 600 milhões serão investidos para iniciar em 2012 a produção do ix35, utilitário-esportivo da marca, cujos modelos variam entre R$ 85 mil e R$ 115 mil. "A fila de espera para modelos top do ix35 chega a seis meses. Tudo que chega ao país é vendido, e isso acontece não só no Brasil, mas em vários países", disse o emrpesário, que tem licença para produzir e comercializar veículos da Hyundai no Brasil. Os investimentos foram anunciados ontem em São Paulo, quando a montadora apresentou o novo caminhão HD 78. Segundo os fabricantes, o veículo é mais econômico do que os concorrentes de sua categoria produzidos por três fabricantes - Mercedes-Benz, Ford e Volkswagen. A fábrica de Anápolis emprega cerca de 2.700 pessoas e produz o minicaminhão HR e o utilitário Tucson. A Hyundai tem hoje 3,29% de participação no mercado e pretende até 2012 chegar aos 10%. "Nossa meta é ocupar o quarto lugar entre os fabricantes, que hoje é ocupado pela Ford", disse o empresário.

Caucaia / CE
Ford renova linha de caminhões para elevar fatia no mercado
A Ford lançou ontem, dia 22/3, a linha de caminhões Cargo 2012, com 11 modelos que serão vendidos a partir de maio, com capacidade para transportar de 13 a 31 toneladas de carga. A renovação pode ser uma preparação da montadora para entrar no segmento de extrapesados. "Essa nova linha nos dá mais opções para entrar nesse mercado, mas ainda não tomamos essa decisão", afirma Rogelio Golfarb, diretor de Assuntos Corporativos da empresa para a América do Sul. "Não queremos entrar para ser coadjuvante", completa.
Também sem querer adiantar os próximos passos, Marcos de Oliveira, presidente da empresa no Brasil e no Mercosul, diz apenas que está "sempre observando o extrapesado". Considerando todo o mercado de caminhões, a Ford responde por 18% das vendas, atrás da Volkswagen e da Mercedes-Benz. Com a exclusão dos extrapesados da conta, a fatia sobe para 23,9%. "A previsão é terminar 2011 com 24,5%", contabiliza Oswaldo Jardim, diretor de Operações de Caminhões para a América do Sul. Os investimentos na linha Cargo fazem parte do montante de R$ 670 milhões anunciados para o período de 2007 a 2013. O projeto foi desenvolvido no Brasil, com suporte das equipes dos Estados Unidos e da Europa. Entre as novidades estão o design da cabine, a transmissão sincronizada e o aperfeiçoamento da suspensão.
A fábrica de caminhões em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo, produz atualmente 18 unidades por hora. Com a nova linha, vai chegar a 22 em maio. O setor de caminhões, segundo Oliveira, é "o primeiro a mostrar um problema econômico", já que há redução nas vendas à medida que há previsão de diminuição na carga que será transportada no país. Segundo ele, uma das apostas da empresa para ganhar mercado será aumentar a participação entre os autônomos, categoria que responde por 40% das vendas da Ford. De acordo com a ANTT - Agência Nacional de Transportes Terrestres -, a idade média da frota brasileira de caminhões é de 13,2 anos e atinge 18,9 anos entre os autônomos. (Agência Folha)



_____________________
SERVIÇOS & VAREJO


Da redação – São Paulo / SP
Mexicana Mabe enxuga seu portfólio no Brasil
A mexicana Mabe anunciou em São Paulo a mais ampla revisão em sua estratégia para o mercado brasileiro desde 2003, quando chegou ao País com a compra da área de refrigeração da CCE. O portfólio de cinco marcas fabricadas no Brasil foi reduzido a três, o que tirou de cena a marca Mabe. Agora o grupo mexicano se concentrará em GE (premium), Continental (medium) e Dako (low income). A quinta marca da fabricante, Bosch, deixa de ser produzida no mercado brasileiro, e passa a ser importada. Com cinco fábricas em atividade no Brasil e presença em 70 países, a Mabe faturou no ano passado R$ 1,9 bilhão no mercado brasileiro, o equivalente a 30% da receita global. Neste ano, a expectativa é faturar 11% a mais, dois pontos percentuais acima do ritmo de crescimento do mercado de linha branca como um todo, estimado pela Mabe em 8%.

Da redação – São Paulo / Sp
Aumento do consumo garante resultado da illycaffè no Brasil
Há menos de um ano com sua subsidiária sul-americana instalada em São Paulo, a italiana illycaffè deve colher em 2011 os primeiros resultados de sua atuação direta na região, sem a presença de intermediários e distribuidores. A expectativa é que o Brasil dará uma contribuição de 30% para o crescimento da empresa na região. A meta no médio prazo é pelo menos dobrar de tamanho, a partir dos atuais 600 clientes que a empresa tem no país. A previsão de crescimento para o Brasil neste ano segue a tendência registrada pela empresa em 2010. Apesar de os dados do ano passado ainda não estarem fechados, o presidente da illycaffè, Andrea Illy, diz que a empresa superou a marca de 300 milhões de euros em vendas. No ano anterior, o faturamento havia alcançado 274 milhões de euros.

Da redação – São Paulo / SP
Authentic Feet e Artwalk chegam a Guarulhos
Apostando no potencial de consumo da região de Guarulhos/SP, o empresário Ricardo Tasinafo inaugurou duas franquias do Grupo Afeet no Shoppping Internacional de Guarulhos. Uma das franquias leva a bandeira Authentic Feet, de calçados esportivos. A segunda franquia é a Artwalk, loja especializada em tênis fashion, tendo como publico alvo jovens por dentro do mundo da moda. O grupo Afeet conta com 139 franquias no país, com as marcas Authentic Feet, Artwalk e Magic Feet.

Da redação – São Paulo / SP
Arcor prevê aumento em 10% nas vendas de ovos de Páscoa
A Arcor pretende nesta Páscoa aumentar suas vendas de ovos de Páscoa em 10% na comparação com o ano passado. Para isso, investiu na variedade de produtos, no licenciamento de marcas consagradas e em embalagens modernas e atrativas para chamar a atenção dos consumidores em todo o país. Os investimentos cresceram 30% em relação a 2010, com uma alta de 10% na produção. Com 28 opções de ovos de Páscoa e dois chocolates em formato de camisa de time de futebol, a empresa espera atender a demanda de crianças, jovens e adultos por ovos. Entre os licenciamentos, estão personagens do filme da Disney “Enrolados”; Os Pinguins de Madagascar; Power Rangers; Turma da Mônica; Patati Patatá; Marvel Heroes; e a linha Fanáticos do Futebol. A Arcor ainda conta com ovos de chocolate Butter Toffees, Arcor, ChoKKo Snack e Amor.


________________________
TI, WEB & e-COMMERCE


São Paulo / SP
Um em cada cinco brasileiros já comprou pela internet
Pesquisa mostra que 20% dos brasileiros já fizeram compras pela internet. Em 2009, eram 18%. Os dados fazem parte do Observador 2011, encomendado pela Cetelem BGN à Ipsos Public Affairs. O levantamento foi feito entre os dias 24 e 31 de dezembro de 2010. O estudo aponta ainda que entre aqueles que nunca fizeram compras pela rede, a renda média é de R$ 1.992,40. Já entre os que já adquiriram bens pela internet, o valor sobe para R$ 2.684,74. Os entrevistados disseram que na hora de decidir entre a compra pela internet ou pela loja de rua valorizaram preço (76%), comodidade (76%), facilidade (41%), rapidez (32%), receber o produto imediatamente após a aquisição (22%) e segurança do canal (19%). Segundo a Cetelem, o uso da internet como fonte de informação para compra de serviços e produtos vem crescendo nos últimos anos. No caso dos eletrodomésticos, foi de 11% para 13% entre 2009 e 2010, enquanto nos móveis passou de 7% para 9%. O estudo mostra ainda que entre os itens que apresentam a maior proporção de compradores que utilizam a internet como fonte de informação, além dos citados acima, estão lazer (12%), produtos culturais (10%) e carros novos (6%). Foram realizadas 1.500 entrevistas domiciliares em 70 cidades do país. (Agência Folha)

Da redação – São Paulo / SP
Brasil passa dos 3 milhões de usuários da rede LinkedIn
Cada vez mais parece que as redes sociais foram mesmo feitas para brasileiros. O gerente diretor da rede social LinkedIn na América Latina anunciou nesta terça-feira a marca de três milhões de usuários brasileiros cadastrados. Jonathan Lister, que também é responsável pela gerência do serviço no Canadá, informou através de um e-mail aos usuários o número impressionante. Para quem não conhece, o LinkedIn é uma rede social criada para conectar profissionais, colegas de trabalho e faculdade, em um aplicativo online que permite a interação entre pessoas com interesse mútuo e a manutenção do chamado networking. “Estamos mais equipados do que nunca para conectá-lo aos profissionais do mundo todo, fornecendo insights da indústria e ajudando-o a encontrar sua próxima oportunidade de trabalho.” – diz o comunicado. O serviço pode ser acessado através do link LinkedIn.com.

Da redação – São Paulo / SP
Facebook compra a desenvolvedora de aplicativos Snaptu
O acordo deve proporcionar um maior investimento no desenvolvimento de aplicativos para feature phones.O Facebook anunciou a compra da empresa israelense Snaptu a fim de investir no desenvolvimento de aplicativos para features phones (telefones móveis com mais recursos que um celular simples mas que ainda não são smartphones) que, numericamente, ainda são mais representativos que os smartphones. O site TG Daily destaca que 40% dos usuários do Facebook acessam a página de seus celulares, entretanto, atualmente, os smartphones representam apenas 25% do mercado de telefones celulares. Isso deve ter despertado o interesse de Mark Zuckerberg para a este outro grupo de usuários.O anúncio foi feito ontem na página da empresa, que afirmou que desde sua fundação, em 2007, a Snaptu sempre procurou serviços inovadores para as pessoas que não possuem smartphones. A parceria com o Facebook, segundo a empresa, é uma ótima forma de continuar com este objetivo, causando um maior impacto no mundo. Em janeiro, a página de relacionamentos de Zuckerberg já havia anunciado o lançamento de um aplicativo para feature phones (goo.gl/fJsuq), que fora desenvolvido em parceria com a própria Snaptu. O negócio deve ser finalizado em algumas semanas e, também de acordo com o TG Daily, gira em torno dos U$ 70 milhões, cerca de R$ 116 milhões. A empresa israelense possui aplicativos rodando em cerca de 80% de todos os telefones celulares, tendo lançado, além do aplicativo do Facebook no início do ano, também um app do LinkedIn.

Da redação – Porto Alegre / RS
Advanced It recebe ótima avaliação do Sistema Fiergs
A Advanced IT, empresa especializada em sistemas de gestão corporativa e administração de bancos de dados, recebeu nota 91,4 na Avaliação de Desempenho de Fornecedores, enviada pela gestão de suprimentos do Sistema FIERGS (GESUP) referente aos serviços prestados no trimestre Outubro a Dezembro de 2010. O órgão atribuiu a nota baseado em critérios de qualidade para atendimento das necessidades do Sistema FIERGS. Neste período, a Advanced IT obteve o conceito “ótimo”, atingindo 91,4 pontos, evidenciando uma significativa evolução no desempenho geral, visto que no trimestre anterior havia obtido 86 pontos. A empresa participa do processo de avaliação devido à relevância e criticidade dos serviços prestados na cadeia produtiva do Sistema FIERGS. Em todos os quesitos da avaliação a Advanced IT recebeu somente conceitos “ótimo” ou “bom”, tendo um equilibrado desempenho em todas as perspectivas analisadas pelo cliente. Entre os itens melhor avaliados estão a conformidade de documentos apresentados, o atendimento às especificações contratadas, o atendimento ao prazo contratado e o comprometimento e agilidade na solução de ocorrências ou problemas. O resultado alcançado fortalece ainda mais o relacionamento comercial entre as empresas e motiva a melhoria contínua do processo. (Fonte: Dep. MKT da Advanced It)

Da redação – Porto Alegre / RS
Cigam Boletos notifica usuário do vencimento de contas
Esquecer a data de vencimento de uma conta não é fato raro na correria diária, mas custa caro e pode trazer problemas burocráticos, como o corte de serviços. A versão 2.0 do Cigam Boletos, aplicativo móvel gratuito para os smartphones iPhone da Apple, desenvolvido pela Cigam Software de Gestão, que captura os dados de boletos bancários, ganhou novas funções e aperfeiçoamentos, inclusive a notificação de vencimento das contas. “O Cigam Boletos está em constante evolução, sintonizado com nossa filosofia de soluções móveis, do projeto Cigam Mobile”, explica Maurício Ouriques, gerente de Produtos da Cigam.Em sua versão 2.0 do Cigam Boletos, o aplicativo conta com as seguintes novidades: notificação no dia do vencimento, escolha do melhor horário para essa notificação, edição da data de vencimento dos Boletos, indicador numérico no ícone dos boletos a pagar e melhorias na interface. Até o final de março,será lançada a versão para os smartphones Android.
Cigam Boletos - O aplicativo lê os códigos de barra dos documentos, captura-os automaticamente e envia diretamente para o seu computador. Além disso, tem gerenciamento dos pagamentos que pode ser usado por uma pessoa ou empresa.Menos de 30 dias depois do lançamento na App Store, loja virtual da Apple, o CIGAM Boletos tem em média de 300 dowloads por semana e já teve sua segunda versão baixada por 70% dos usuários.Com o aplicativo instalado no smartphone, o usuário não precisa mais digitar seus boletos. Basta que aproxime o aparelho do código de barras, e este é capturado e enviado, via wi-fi (rede local sem fio), para seu computador (Mac ou PC). Se o usuário estiver conectado no banco virtual (Internet Banking), o Cigam Boletos já envia os dados coletados para o banco. Para isso, é necessário que a seta do mouse esteja na área destinada à digitação do código de barras. Se o usuário desejar apenas capturar e enviar mais tarde, o aplicativo tem a opção de armazenar as informações para enviá-las posteriormente. Além desses recursos, o usuário dispõe de controle pago ou não , e tem as informações integrais de cada boleto. Outra facilidade é o envio de boletos por e-mail, com os avisos de vencimento para evitar dores de cabeça no pagamento das contas.O Cigam Boletos esta disponíveis para download em http://itunes.apple.com/app/id417415216. (Fonte: Assecom - Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)


________________________________
INFRAESTRUTURA & LOGÍSTICA


Rio de Janeiro / RJ
Eletrobras pode comprar distribuidoras de energia
O presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, disse ontem, dia 22/3, que a estatal pode comprar "três ou quatro" distribuidoras de energia ainda em 2011. Segundo o executivo, essas distribuidoras podem estar localizadas em Roraima, Amapá e Goiás. Em Roraima, além da Boa Vista Energia, que pertence à Eletrobras, há a estadual Companhia Energética de Roraima (CERR), enquanto no Amapá a responsabilidade para distribuição é da também estadual Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA). Em Goiás, além da privada Companhia Hidroelétrica São Patrício (Chesp), o Estado conta com a Celg, onde a Eletrobras já possui uma pequena participação de 0,07% das ações ordinárias, contra 99,7% do governo estadual.
A Celg vem discutindo com o governo federal um acordo para resolver sua situação financeira desde o ano passado e o presidente da Eletrobras disse que o eventual processo de aquisição pode passar por um aumento de participação em empresas onde a companhia atualmente é sócia minoritária. "A Eletrobras quer resolver problemas de algumas distribuidoras com má performance e situação financeira. Queremos torná-las empresas de boa qualidade e rentáveis", disse Carvalho Neto a jornalistas em evento de energia.
O executivo garantiu que nenhuma das seis atuais distribuidoras sob controle da Eletrobras será vendida neste ano, e informou que a holding tem um programa de investimento de R$ 1,2 bilhão para sanear e melhorar o resultado dessas empresas. Parte desses investimentos vem de um financiamento obtido com o Banco Mundial em fevereiro. As atuais distribuidoras da Eletrobras estão, além de Roraima, em Alagoas, Acre, Piauí, Rondônia e Amazonas. Em algumas das atuais distribuidoras federalizadas, disse Carvalho Neto, as perdas de energia chegam a 40%, enquanto o usual no mercado é de cerca de 10%.
Energia Nuclear - O presidente da Eletrobras disse ainda que os investimentos em segurança vão aumentar nas usinas nucleares que deverão ser construídas no Brasil. "Com o acontecimento no Japão, é lógico que vamos analisar com mais detalhes e verificar onde podemos melhorar a segurança", disse, referindo-se ao terremoto e tsunami no país asiático, que deram início a uma crise nuclear pelos danos a uma usina. O Brasil já possui duas usinas nucleares em operação, ambas em Angra dos Reis/RJ, onde uma terceira unidade está sendo construída. Além disso, o governo está estudando locais para a construção de novas usinas. (Agência Reuters)


___________________________
TURISMO & GASTRONOMIA


Rio de Janeiro / RJ
Feira de turismo prevê movimentar US$ 250 milhões
A cidade do Rio de Janeiro vai sediar em abril uma feira de negócios voltada para o mercado de turismo internacional com estimativas de negócios de até US$ 250 milhões. A Brite 2011 (Brazil International Tourism Exchange) terá 500 operadores de turismo e executivos do mercado corporativo de 34 países. O evento, que ocorrerá na zona portuária do Rio, é organizado pelo sistema Fecomércio-RJ e pela Escala Eventos. Segundo Kleber Meira, da Fecomércio-RJ, o objetivo é elevar em 20% o total de turistas que visitam o país. A feira contará com representações de 20 Estados e de 56 destinos. A previsão é que o evento atraia um público de 50 mil visitantes.
Um dos principais destaques é um espaço voltado para o empreendedorismo, que deve reunir ao menos 25 investidores estrangeiros já cadastrados interessados em fechar parcerias para negócios nas áreas de hotelaria, infraestrutura e serviços. A ideia é que eles se tornem sócios de empreendimentos já em operação ou que optem pela construção de novos empreendimentos. A estimativa dos organizadores é que até abril o total de investidores estrangeiros chegue a 40. O investimento na realização do evento é de R$ 8 milhões. A maior parte dos operadores internacionais é da Europa, com 56% do total. As empresas participantes incluem hotéis, resorts, companhias aéreas, locadoras de veículos e cruzeiros marítimos. Parte dos operadores estrangeiros deve chegar com uma semana de antecedência ao Brasil para participar de viagens a destinos como Foz do Iguaçu, Manaus e Recife, entre outros. O objetivo é familiarizar os operadores com as características dos destinos que serão oferecidos aos clientes.
A última edição do evento ocorreu há cinco anos no Rio. Segundo Jerônimo Vargas, da Escala Eventos, fatores como a crise da Varig, o caos aéreo e a cotação do dólar dificultaram a realização da Brite. Na sua última edição, a feira havia movimentado US$ 150 milhões. Com a perspectiva de investimentos e atração de turistas de lazer e negócios com os eventos esportivos da Copa de 2014 e da Olimpíada de 2016, o evento passará a ter uma edição anual, segundo Vargas. A feira será realizada de 15 a 17 de abril nos armazéns 2, 3 e 4 no cais do porto.


____________________
MERCADO DE LUXO


Da redação – São Paulo / SP
Cão mais caro do mundo custa 1 milhão de euros
Alimentado com frango e carne bovina, com exóticas iguarias chinesas, como pepino do mar e abalone, o cão Hong Dong, também conhecido como Big Splash, se tornou o cachorro mais caro do mundo. O animal é da raça mastiff tibetano que já é conhecida por ser a mais cara e foi vendido na China para um barão milionário por um milhão de euros. (LEIA na íntegra)

Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Trussardi celebra 100 anos com personalização de carro da BMW
Para comemorar os 100 anos da grife de roupas italiana, a Trussardi fez uma parceria com a BMW e personalizou o modelo Série 5 GT Turismo. (LEIA na íntegra)


______________
MÍDIA & MKT


Da redação – Porto Alegre / RS
Verdi Design assina criação do nome e marca da gigante Nex Group
É da Verdi Design, de Porto Alegre, a criação do nome, identidade visual e arquitetura de marca da Nex Group, incorporadora resultante da fusão da Capa Engenharia, DHZ Construções, EGL Engenharia e Lomando, Aita. Com objetivo de consolidar sua presença no Rio Grande do Sul e ampliar sua operação para Santa Catarina, Paraná e São Paulo, a Nex Group nasce com um quadro de 2,9 mil empregados e mais de 600 mil metros quadrados em construção. (LEIA na íntegra)


________________________________________
TERCEIRO SETOR & SUSTENTABILIDADE

Dia Mundial da Água

Da redação – São Paulo / SP
Unidades da Monsanto no Brasil economizam 850 milhões de litros de água por ano
Pioneira no desenvolvimento de tecnologias de ponta na área agrícola que contribuem para aliar produção de alimentos com redução de recursos, a Monsanto comemora o Dia Mundial da Água, ontem, dia 22/3, com resultados bastante significativos e alinhados à meta de contenção do desperdício e da poluição da água disponível no Planeta. Só no último ano, a unidade da empresa em Camaçari/BA usou 53 milhões de litros de água de chuva em seus processos de produção. O volume economizado pelo projeto pioneiro, implantado pela empresa em 2009, é o suficiente para abastecer uma cidade com 14 mil habitantes por um mês, produzir 27 toneladas de trigo, 17 toneladas de arroz, 63 mil litros de leite ou 2,7 mil quilos de carne bovina.
O programa de aproveitamento de água da chuva gera uma série de vantagens como redução da demanda sobre os mananciais da região, liberando as fontes de água de boa qualidade para abastecimento público e outros usos prioritários da comunidade; redução do consumo de água clarificada na fábrica; e economia de R$ 130 mil na compra de água clarificada e de tratamento de efluente na Cetrel - Central de Tratamento de Efluentes. A unidade da Monsanto em Camaçari foi a primeira no Brasil a reaproveitar a água de chuva nos processos de produção, um projeto implantado em 2001. Na época, a água da chuva coletada era enviada para Cetrel, empresa responsável pelo tratamento de efluentes do Polo Petroquímico baiano, que fazia o tratamento da água. A partir de 2009, todo o processo passou a ser realizado na própria fábrica.
No Brasil, a Monsanto ainda participa da iniciativa “Do Campo ao Mercado”, que tem como objetivo mapear o uso de recursos naturais, entre os quais a água, na cadeia agrícola. Além disso, para comemorar o Dia Mundial da Água, a empresa realizará palestras de conscientização em suas unidades. Segundo, Gabriela Burian, gerente de Sustentabilidade, as ações estão integradas ao compromisso mundial da empresa de produzir mais, conservar mais e melhorar vidas. “Na Monsanto, o conceito de sustentabilidade está presente não só em nossos produtos, mas em todos os nossos processos. Trata-se da essência de nossa atuação”, observa Gabriela.
Ações diferenciadas - Também no processo de produção do herbicida Roundup, na fábrica de São José dos Campos/SP, foi implantado em 2002 um projeto de redução no consumo de água por meio da utilização de nova tecnologia na produção de glifosato que permitiu à Monsanto economizar mais de 633 milhões de litros de água por ano. A ação baseou-se na eliminação de vários equipamentos utilizados na produção e tratamento do produto e efluentes. Um grande impacto positivo foi a importante redução na carga orgânica recebida, tratada e enviada ao rio Paraíba do Sul, assim como os insumos utilizados no tratamento de efluentes. Posteriormente, em 2006, outra iniciativa levou a uma importante redução de 163 milhões de litros de água, por meio da otimização operacional de equipamentos no tratamento de água para fins industriais, totalizando então uma significativa redução de aproximadamente 800 milhões de litros de água por ano. A iniciativa é uma das indicadas à sexta edição do Prêmio Fiesp - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo - de Conservação e Reuso de Água, cujos vencedores serão revelados ainda hoje no auditório da entidade na capital paulista.
Compromisso sustentável - A Monsanto assumiu o compromisso de pesquisar e trazer ao mercado sementes que reduzam em 33% (1/3) a quantidade de água usada no campo por unidade produzida para soja, milho e algodão. Segundo projeções feitas pela Consultoria Céleres para a Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem), da safra 2008/2009 até a safra 2017/2018, graças ao uso da biotecnologia nas três culturas, serão economizados mais de 105 milhões de litros de água. Não bastasse o desenvolvimento de novos produtos, a Monsanto criou, em 2009, nos EUA, um centro com o objetivo de buscar formas de ajudar a agricultura a gerenciar melhor o uso da água. O Water Utilization Learning Center - Centro de Aprendizagem do Uso da Água - é o primeiro a desenvolver pesquisas sobre uso de água na agricultura, como sistemas de plantio, práticas agronômicas e estudo de traços genéticos, incluindo tecnologias de eficiência de uso de água, como sistemas tolerantes à seca. Nos 62 hectares da unidade, localizada em Gothenburg (no estado de Nebraska), são feitas demonstrações de plantio e irrigação. Tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, a Monsanto faz parte de uma iniciativa com toda a cadeia para monitorar e verificar ações para redução dos insumos utilizados na agricultura, como água, CO2, solo e energia. (Fonte: CDI Comunicação Corporativa)


Da redação – São Paulo / SP
Sonae Sierra adota ações para reduzir consumo de água
A preocupação com a redução do consumo de água sempre esteve presente nos dez shoppings da Sonae Sierra Brasil, localizados em São Paulo, Amazonas e Distrito Federal, que juntos recebem cerca de oito milhões de visitantes por mês. Os empreendimentos investem em uma série de medidas para que, até o final deste ano, o consumo de água por visitante seja de 4,75 litros, uma redução de 8,5% em relação a 2010. Entre as ações para diminuir o consumo nos shoppings estão mictórios sem água, produzidos com materiais recicláveis como policarbonato e polipropileno e sem uso de produtos químicos nem energia; descarga a vácuo; descargas econômicas nos sanitários; e torneiras temporizadas e com arejadores no boca, peça hidráulica que possibilita a diminuição da vazão de água. No Shopping Campo Limpo e no Boavista, em São Paulo, o mecanismo reduziu a vazão em mais de dois terços em relação ao sistema anterior. Nove dos dez shoppings são certificados com a ISO 14001, conhecida por ISO Verde. Além de equipamentos, os shoppings investem em treinamentos e em campanhas de conscientização, envolvendo lojistas, colaboradores e prestadores de serviços


________________________________
AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras


Da redação – Porto Alegre / RS
Qualità Informática realiza evento na Federasul
Dando início às comemorações de seus 20 anos, a Qualità Informática, empresa gaúcha com atuação no mercado de TI, realiza na Federasul amanhã, dia 24/3, às 14h30min, o evento gratuito Qualità Cards. Na ocasião, o diretor Luís Alberto Richter, ministrará o workshop Como Desenvolver um Sistema de Cartões para Sua Empresa, direcionado para empresários do setor varejista. (LEIA na íntegra)





------------------------------------------------------------------------------------------------------------
i-press.biz - Copyright © 2008 / 2011 - Todos os direitos reservados