Edição 505 | Ano III



Brasília/DF e São Paulo/SP
Obama quer ampliar comércio exterior com a presidente Dilma
Fontes do governo americano em Washington vêm afirmando que a liberalização comercial é um dos temas que o presidente Barack Obama pretende discutir com sua colega brasileira, Dilma Rousseff, em sua visita ao Brasil no fim da semana que vem. Mas, com a sua economia ainda patinando e altas taxas de desemprego, é pouco provável que Obama vá gastar muito do seu capital político com o tema, um ano antes de uma campanha para reeleição que promete ser bastante disputada. Desde que assumiu, há dois anos, o presidente Obama vem reiterando seu interesse em destravar as negociações da Rodada Doha, que está emperrada desde 2008 sobretudo por causa da resistência de países desenvolvidos em reduzir subsídios agrícolas. Há, de fato, alguns sinais novos de interesse no governo americano de levar adiante uma agenda de livre comércio, a despeito do clima pouco favorável entre o eleitorado.
Por insistência dos Estados Unidos, a retomada de Doha foi incluída no comunicado final do encontro de líderes do G-20, grupo que reúne as 20 maiores economias do planeta, ocorrido em Toronto em meados de 2010. Ainda no ano passado, Obama empenhou-se pessoalmente em superar os impasses em torno do acordo de livre comércio com a Coreia do Sul. Falta apoio ao livre comércio entre os americanos
Mais recentemente, o seu governo passou a trabalhar para levar adiante os acordos bilaterais com Panamá e Colômbia, negociados ainda na administração George W. Bush, mas que acabaram emperrados no Congresso. Uma delegação de funcionários do governo americano foi recentemente à Colômbia para tentar encontrar soluções para casos de violação de direitos humanos naquele país, um dos pontos levantados por parlamentares democratas para a aprovação do acordo. A vitória dos republicanos nas eleições legislativas do ano passado também criam um ambiente mais favorável no Congresso para acordos de livre comércio. Nesse ano, Obama nomeou um nome pró-abertura comercial, William Daley, como chefe de gabinete, cargo com funções semelhantes à chefia da Casa Civil no Brasil. Ele é um dos arquitetos do Nafta, o tratado de livre comércio da América do Norte.
Toda essa movimentação acontece, de forma paradoxal, num período em que, por causa da crise econômica, os eleitores americanos estão menos propensos a apoiar a globalização e acordos de livre comércio de forma geral. Em fins de 2010, uma pesquisa do "Wall Street Journal" apontou que 47% dos americanos acham que os acordos de livre comércio prejudicaram os EUA, enquanto apenas 23% acham que ajudaram. Há uma grande correlação entre a situação econômica do país e a opinião dos americanos sobre acordos comerciais. Em fins de 1999, quando os ventos econômicos eram mais favoráveis, 39% dos americanos achavam que os acordos comerciais beneficiam os EUA, enquanto 30% tinham a opinião de que eram prejudiciais. Clifford Young, diretor-executivo do Ipsos Public Affairs, um instituto de pesquisas de opinião, afirma que os americanos são hoje mais céticos em relação à globalização e à abertura comercial do que os brasileiros. No Brasil, diz ele, a leitura em geral é que a integração econômica internacional do país contribuiu na história recente de sucesso econômico. "Nos Estados Unidos, há mais medo da globalização", afirma. "A abertura comercial é associada com perda de empregos, queda de salários e competição de empresas estrangeiras."
Se os americanos têm grandes desconfianças em relação à globalização, porque Obama estaria puxando agora uma agenda de liberalização comercial? Uma das explicações é que o governo já gastou o arsenal de instrumentos macroeconômicos para reanimar sua economia. Não há mais espaço político, por exemplo, para medidas adicionais de estímulos fiscais, depois que os republicanos venceram as eleições legislativas com um discurso de austeridade. Os juros já estão perto de zero e o Federal Reserve vem imprimindo mais dinheiro. Resta, basicamente, a alternativa das exportações.
Outra explicação é que, embora sejam contra globalização, os americanos médios não dão muita atenção para o assunto. Há dois dias, o American Enterprise Institute, um influente centro de estudos baseado em Washington, divulgou uma longa análise da opinião pública local sobre abertura comercial. Uma das pesquisas citadas, feita pelo Princeton Survey Research Associates (PSRA)/Pew, mostra que 87% dos americanos mencionaram que a economia é o assunto mais importante para o governo e o Congresso, 84% citaram empregos, e 73% apontaram o terrorismo. Apenas 34% consideram prioritário lidar com o comércio global. "Não é porque a população não aprova a globalização que necessariamente o presidente Obama vai abrir mão de sua agenda de liberalização comercial", afirma Young, do Ipsos. "Mas ele tenderá sempre a levar esse tema mais para o lado da criação de empregos."
De certa forma, Obama já vem fazendo isso. "Antes de assumir o governo, deixei claro que iria assinar apenas acordos [de livre comércio] justos para os trabalhadores americanos e que promovem os empregos americanos", disse ele em janeiro no "estado da União", um tradicional discurso que os presidentes americanos fazem à nação a cada início de ano. Pelo menos na retórica, os negociadores americanos tenderão ser mais duros do que em tempos de bonança econômica. Na agenda de comércio de Obama para 2011, por exemplo, recentemente encaminhada ao Congresso, o governo americano diz que vai exigir de países como Brasil, China e Índia mais abertura, em linha com o papel mais importante que essas economias têm hoje no cenário global. O discurso agrada o público local, mas dificulta o entendimento com os parceiros comerciais. Também comete o erro de tratar como um grupo homogêneo países como Brasil e China que, cada vez mais, têm interesses comerciais diferentes entre si. (Agência Brasil e Valor)

Nova Iorque / EUA
Bric viraram 'fábrica' de bilionários
Emergentes têm contribuído com riqueza mundial, diz revista. Os chamados países Bric - Brasil, Rússia, Índia e China - se tornaram uma "fábrica de bilionários", avalia uma reportagem do jornal britânico " Financial Times" nesta quinta-feira. O texto noticia a última lista de multimilionários da revista "Forbes", na qual aparecem 30 brasileiros, entre eles o empresário Eike Batista, número oito no ranking geral. Os Bric têm hoje 301 bilionários, um a mais que a Europa, e 108 a mais que no ano passado. Assim, os quatro emergentes se aproximam dos EUA, que continua liderando a lista de bilionários, com 413. "O número de bilionários nas principais economias emergentes superou o número na Europa pela primeira vez e está se aproximando rapidamente dos Estados Unidos", observou o diário financeiro. O diretor da revista "Forbes", Steve Forbes, afirmou que, "os bilionários globais neste ano refletem o que está acontecendo na economia global". O número total de bilionários no mundo superou 1,2 mil e bateu recorde este ano. O homem mais rico do planeta é o magnata das telecomunicações Carlos Slim, que está à frente dos americanos Bill Gates e Warren Buffett. Mas o grande destaque da América Latina é o Brasil, que tem o maior número de multimilionários da América Latina, destaca o espanhol "El Mundo". Para o jornal, o país "se converteu ao longo dos dois mandatos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em um forte palco de investimentos, tanto domésticos quanto externos". (Agência EFE)


Rio de Janeiro / RJ
Vale diz que considera excessiva cobrança de royalties do setor
A Vale considera excessivo o valor cobrado pelo governo em relação à Cfem - Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais -, mas informou vai acatar a decisão judicial definitiva sobre uma divergência que se arrasta há anos sobre o pagamento. A empresa informou que o próprio DNPM - Departamento Nacional da Produção Mineral -, em uma das suas notificações, reconheceu um excesso na base de cálculo. "Em uma das notificações, o próprio DNPM reconheceu um excesso de R$ 273 milhões na base de cálculo. A Vale ainda aguarda retificação deste valor, e análise pela autarquia dos demais valores cobrados", explicou a mineradora em um comunicado nesta quinta-feira. A briga da Vale com o governo sobre o pagamento dos royalties da mineração se arrasta há alguns anos, com o governo de um lado cobrando o equivalente a R$ 4 bilhões e a empresa de outro, argumentando que não reconhece o valor. egundo fontes do governo, a decisão de resolver a pendência da Vale faz parte de um processo de "varredura" que estaria sendo feito antes de entregar a presidente Dilma Rousseff a proposta de um novo marco regulatório para o setor na semana que vem. A divergência sobre o pagamento fez o DNPM do Pará suspender as operações da empresa no Estado no fim de fevereiro, o que foi revogado pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e não chegou a afetar a produção da companhia, segundo a empresa. A Vale reiterou que recolhe mensalmente os valores "incontroversos", ou seja, no montante que considera justo, e alertou para a necessidade de mais transparência sobre a utilização dos recursos da Cfem. "A aplicação destes recursos deve ser amplamente fiscalizada, permitindo uma visão mais transparente de sua utilização pelos destinatários dos royalties", disparou a companhia. (Agência Reuters)


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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação – São Paulo / SP
IPC-Fipe desacelera para 0,44% na 1ª prévia de março
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), registrou alta de 0,44% na primeira quadrissemana de março, desacelerando em relação à alta de 0,60% com que fechou o mês de fevereiro. O indicador que mede a inflação da cidade de São Paulo ficou abaixo do piso das estimativas do AE Projeções, que iam de 0,50% a 0,59%, com mediana de 0,53%. O IPC desacelerou também na comparação com a primeira quadrissemana de fevereiro, quando havia ficado em 1,12%. Na comparação entre o fechamento de fevereiro e a primeira prévia de março, apenas o item Vestuário registrou aceleração de preços, saindo de uma retração de 0,03% para uma alta de 0,16%. Todos os demais grupos pesquisados tiveram desaceleração. No item Alimentação, a deflação de 0,17% apurada no levantamento anterior acentuou-se para uma queda de 0,39% na primeira quadrissemana de março. Os preços desaceleraram nos grupos Habitação (de 0,72% para 0,58%), Transportes (de 1,16% para 0,89%), Despesas Pessoais (1,24% para 1,12%), Saúde (de 0,72% para 0,69%) e Educação (de 0,32% para 0,19%).
Veja como ficaram os itens que compõem o IPC:
Habitação: 0,58%
Alimentação: -0,39%
Transportes: 0,89%
Despesas Pessoais: 1,12%
Saúde: 0,69%
Vestuário: 0,16%
Educação: 0,19%
Índice Geral: 0,44%
(Fonte: Assessoria de imprensa da FGV)


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento na Ásia:
- Tóquio / Japão -
O índice principal da Bolsa de Valores de Tóquio, o Nikkei, fechou a sessão desta sexta-feira em queda de 1,72%, aos 10.254,43 pontos. Já o índice Topix, que agrupa todos os valores da primeira seção, desceu 1,64%, aos 915,51 pontos.


HOJE – Abertura das Bolsas Europeias:
- Londres / Inglaterra - O índice principal da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, descia 0,65% na abertura da sessão desta sexta-feira, aos 5.807,38 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em abril iniciou a sessão desta sexta-feira em queda no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres e era cotado a US$ 113,31, US$ 2,12 menos que no fechamento do pregão anterior. - Frankfurt / Alemanha - O índice principal da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, abriu a sessão desta sexta-feira em queda de 1,33%, aos 6.969 pontos. O euro abriu a sessão desta sexta-feira em alta no mercado de divisas de Frankfurt e às 4h de Brasília era cotado a US$ 1,3823, frente aos US$ 1,3790 do pregão anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na quinta-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,3817.
- Roma / Itália - O principal índice da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE-MIB, abriu a sessão desta sexta-feira em queda de 0,71%, aos 21.927,43 pontos. Já o índice geral FTSE Itália All Share retrocedia 0,69%, aos 22.563,88 pontos.
- Madri / Espanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, abriu a sessão desta sexta-feira em queda de 0,89%, aos 10.342 pontos.
- Paris / França - O índice geral da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, registrou queda de 0,92% na abertura da sessão desta sexta-feira, aos 3.927,50 pontos.


ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa tomba 1,8% por cena externa hostil e ata do Copom
A combinação de ambiente externo hostil com o impacto negativo da ata do Copom sobre as ações de bancos impuseram à Bovespa seu pior dia em um mês no pregão de ontem, dia 10/3.
- O Ibovespa recuou 1,82 por cento, aos 66.040 pontos - menor nível de fechamento desde 11 de fevereiro e maior recuo desde 9/2.
- O giro financeiro do pregão totalizou 7,56 bilhões de reais.
Análise - O teor do documento do colegiado do Banco Central sinalizou ao mercado que, caso a inflação siga pressionada, novas medidas macroprudenciais poderão ser adotadas em vez de um aperto mais agressivo da política de juros. Como na última vez essas medidas alternativas envolveram mais restrição ao crédito, as ações de bancos foram as mais machucadas.Em destaque, Itaú Unibanco perdeu 3,84 por cento, a 34,82 reais, seguido por Bradesco, com baixa de 3,7%, a R$ 30,22, e Banco do Brasil, que fechou cotado a R$ 28,01, após cair 2,91%. No mercado acionário, prevaleceu a cautela, com recuo generalizado das ações ligadas a commodities. Entre as petroleiras, OGX, a pior do índice, tombou 5%, a R$ 19,00. O papel preferencial da Petrobras perdeu 1,51%, a R$ 28,12. No segmento de metais, Vale teve baixa de 3,3%, saindo a R$ 46,06. CSN perdeu 2,5%, negociada a R$ 25,79. A coluna de ganhos foi dominada por construtoras e mais uma vez pelas empresas de meios de pagamento eletrônico. No topo do índice, Rossi Residencial ganhou 2,96%, cotada a R$ 13,20. Mais atrás, Redecard avançou 1,11%, a R$ 22,85.


Nova Iorque / EUA
Índice Dow Jones tem pior dia em 7 meses por Arábia Saudita
Temores a respeito da economia e conflitos na Arábia Saudita pioraram as previsões para o mercado de ações no pregão de ontem, dia 10/3, levando os principais índices dos EUA para abaixo de níveis técnicos importantes.
- O Dow Jones caiu 1,87 por cento, para 11.984 pontos.
- O Standard & Poor's 500 recuou 1,89 por cento, a 1.295 pontos.
- O Nasdaq teve desvalorização de 1,84 por cento, para 2.701 pontos.
Análise - O pior dia do Dow em sete meses foi causado por notícias de que as autoridades da Arábia Saudita abriram fogo contra manifestantes, aumentando a ansiedade sobre a instabilidade nos principais países produtores de petróleo. Os três principais índices do mercado norte-americano encerraram abaixo de sua média móvel de 50 dias, um sinal de que a força do mercado está se deteriorando.A ala vendedora mostrou força, com volume atingindo 9,07 bilhões de ações, acima da média diária do ano passado, de 8,47 bilhões de papéis."O mercado só precisava de um catalisador. Ele havia se estendido muito", afirmou o estrategista-chefe de investimentos na Windham Financial Services Paul Mendelsohn, em Charlotte, Vermont. "Acho que é o início de algo mais severo".Ações do setor energético tiveram as maiores perdas após ganhos recentes. O S&P para o setor de energia caiu 3,6 por cento, com as ações da Exxon Mobil também recuando 3,6 por cento, mesmo com o petróleo se distanciando das mínimas do dia.


Londres / Inglaterra
Mercado europeu recua e tem menor fechamento de 2011
As Bolsas de Valores da Europa tiveram o menor nível de fechamento do ano nos pregões de ontem, dia 10/3, com a recuperação econômica e a crise de dívida na zona do euro gerando preocupações que podem desafiar um nível técnico do mercado no curto prazo.
- O índice FTSEurofirst 300 encerrou em baixa de 1,15%, aos 1.131 pontos - o menor fechamento de 2011 e o segundo dia seguido de declínios.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 1,55%, a 5.845 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,96%, para 7.063 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 0,75%, para 3.963 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 1,59%, para 22.084 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 retrocedeu 1,17%, para 10.435 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 encerrou em queda de 0,33%, para 7.917 pontos.
Análise - A principal preocupação macroeconômica deste pregão foi a crise de dívida europeia, após a Moody's reduzir a nota de crédito da Espanha em um grau, com perspectiva negativa, prejudicando as ações de bancos. "O mercado espera que o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira seja ampliado em tamanho e que eles (os líderes da União Europeia) aprovem o começo da compra de bônus. Isso pode trazer certo alívio ao mercado", disse Andrea Williams, que administra 1,2 bilhões de libras (US$ 1,9 bilhões) para a Royal London Asset Management. Dados econômicos também indicaram uma recuperação mais lenta, com uma alta maior que o esperado no número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos. Grandes companhias mineradoras ficaram pressionadas, com o índice STOXX Europe 600 de recursos naturais perdendo 3,1%. Dados fracos das importações chinesas geraram dúvidas sobre a demanda por metais, após o país registrar o maior deficit comercial em sete anos.


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MERCADO FINANCEIRO


Da redação – São Paulo / SP
Indústria de fundos brasileira atinge US$ 1 trilhão pela primeira vez
O patrimônio da indústria de fundos brasileira atingiu pela primeira vez a marca de US$ 1 trilhão no mês (R$ 1,668 trilhão), conforme levantamento da Anbima - Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais. Somente em fevereiro, a captação líquida dos fundos de investimento (a diferença entre resgates e depósitos) foi de R$ 21,267 bilhões, em boa parte por contas das aplicações feitas em fundos do tipo "curto prazo" (que carregam títulos da dívida pública que vencem no prazo de 12 meses). Os fundos de Renda Fixa e Multimercados (que misturam renda fixa e variável) receberam R$ 4,38 bilhões e R$ 4,60 bilhões, respectivamente, enquanto os fundos DI tiveram saques de R$ 1,44 bilhão. Os fundos de ações também tiveram captação líquida negativa --de R$ 2,7 bilhões, assim como os fundos cambiais, de apenas R$ 5,8 milhões.

São Paulo / SP
Fundos multimercados e prefixados mostram maiores retornos
Levantamento da Anbima (associação que reúne gestores de investimentos) aponta os fundos multimercados e os fundos do tipo renda fixa como as aplicações de melhor retorno em fevereiro, superandos os fundos DI e de renda variável. Nos fundos de renda fixa o recurso aplicado é usado para investimentos em títulos de renda fixa - papéis onde sabe-se antecipadamente qual será o retorno (pré-fixado) ou com ganho atrelado a um índice, como o CDB - Certificado de Depósito Bancário -, RDB - Recibo de Depósito Bancário - ou a taxa básica de juros, a Selic (pós-fixados). São feitos através de instituições financeiras, que normalmente usam o recurso em aplicações mais arriscadas, tomando para si os lucros ou perdas resultantes dessa operação. Nos de renda variável não é possível saber de antemão a correção, já que o rendimento irá depender do desempenho das ações que concentram a carteira do fundo. Segundo pesquisa da Anbima, os primeiros tiveram retorno de 0,96% no mês e de 1,90% no bimestre, enquantos os fundos DI, de 0,86% no mês e de 1,74% no ano.
O desempenho dos fundos multimercados - que misturam instrumentos de renda fixa e de renda variável e, portanto, são mais arriscados - proporcionaram retornos de 1,55% no mês e de 1,66% no bimestre. Num prazo mais amplo, o retorno desses ativos de maior risco ainda é um pouco maior que os fundos mais conservadores, porém não muito. Em 12 meses, os fundos multimercados tiveram retornos de 12,14%, ante 11,90% dos fundos do tipo Renda Fixa e de 10,41% dos fundos DI. Os piores retornos foram vistas nos fundos referenciados ao Ibovespa, o índice de ações da Bolsa de Valores. Os fundos do tipo Ibovespa ativo tiveram rentabilidade negativa de 1,47% no acumulado deste ano.
Dados da Anbima confirmam que o investidor fez opções mais conservadores no primeiro bimestre do ano. De longe, as aplicações que tiveram a maior captação líquida (diferença entre depósitos e resgates) no período foram os fundos do tipo "curto prazo" (que carregam títulos públicos com vencimento até 12 meses), com aportes de R$ 12 bilhões no bimestre. Os investidores deixaram R$ 4,38 bilhões nos fundos Renda Fixa. E sacaram R$ 1,44 bilhão dos fundos DI. No caso dos fundos multimercados, a captação líquida atingiu R$ 4,60 bilhões no bimestre. Previsivelmente, os maiores saques foram vistos nos fundos de ações: os resgates superaram os depósitos por R$ 2,7 bilhões neste ano.


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INDÚSTRIA

Frankfurt / Alemanha
Basf estuda fábrica de produtos químicos no Brasil
A Basf anunciou ontem a tarde, dia 10/3, que está explorando oportunidades para um novo investimento no Brasil. A companhia está considerando projetos que incluem a produção de ácido acrílico, acrilato de butila e polímeros superabsorventes. A decisão sobre eventuais novas fábricas e sobre capacidades produtivas será tomada depois da conclusão de estudo de viabilidade, prevista para este ano. (Agência Reuters)

Da redação – São Paulo / SP
Pfizer ampia portifólio de produtos
Com a aquisição da King Pharmaceuticals pela Pfizer Inc., anunciada no dia 28 de fevereiro, a Pfizer Saúde Animal deve integrar Alpharma LLC em seus negócios já estabelecidos, resultando em uma carteira mais diversificada de produtos e serviços. A Alpharma era uma subsidiária da King Pharmaceuticals. A integração permitirá à Pfizer Saúde Animal introduzir em seu portfolio de produtos biológicos, medicamentos e imunodiagnóstico os aditivos alimentares e terapêuticos solúveis em água para a prevenção e tratamento de doenças da Alpharma. "A Pfizer Saúde Animal dá boas vindas aos colegas da Alpharma e aos seus produtos e serviços ", disse Clint Lewis, presidente de operações nos EUA da Pfizer Saúde Animal. "Isso [a integração] é mais um marco importante na evolução da Pfizer Saúde Animal", concluiu. As informações partem do site internacional Watt.


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AGROBUSINESS


São Paulo / SP
Um mercado sem competitividade
Um estudo divulgado recentemente pela Aprosoja - Associação dos Produtores de Soja do Estado de Mato Grosso - mostra que o custo de produção da soja brasileira é um dos mais baixos do mundo. As condições favoráveis de clima e solo, aliadas à tecnologia de ponta empregada pelos produtores locais, fazem com que a tonelada da soja mato-grossense, ainda dentro da fazenda, custe em média US$ 37 menos que a produzida nos EUA. A segunda parte do estudo, no entanto, não é tão animadora. Segundo a Aprosoja, a oleaginosa cultivada no Brasil chega ao porto custando US$ 53 mais que a americana. Como isso é possível? Graças à precariedade de nosso sistema logístico - um dos principais fatores de perda de competitividade não apenas do agronegócio, mas da indústria brasileira como um todo. Sem hidrovias e com uma malha ferroviária insuficiente, o produtor brasileiro não têm outra opção a não ser despachar sua produção em caminhões, por estradas em péssimo estado. O resultado: além de um custo médio de logística de US$ 120 por tonelada - quatro vezes mais que o pago pelos americanos, que fazem o transporte por meio de barcaças -, cerca de 5% da produção é desperdiçada durante o trajeto, acarretando uma perda anual de faturamento da ordem de US$ 5 bilhões. Hoje, com os preços das commodities no pico, o problema é encarado apenas como um fator de redução de rentabilidade do produtor brasileiro. Porém, em caso de queda nos preços internacionais da soja, os gargalos logísticos brasileiros podem até inviabilizar as exportações.

Cuiabá / MT
Inícia o processo de moagem de cana-de-açúcar em MT
A indústria sucroalcooleira de Mato Grosso prepara-se para dar o pontapé da safra 10/11 com o início do processo de moagem da cana-de-açúcar, previsto para segunda quinzena deste mês, seguindo até novembro. A usina Libra, em São José do Rio Claro (315 quilômetros ao médio norte de Cuiabá), será a primeira a dar a largada no Estado, devendo processar entre 600 mil e 800 mil toneladas. A partir do dia 1º de abril outras usinas entrarão em operação, como as gigantes Itamarati e Brenco, responsáveis por 50% de toda a moagem de cana, em Mato Grosso, e no decorrer do mês, as 12 plantas já deverão estar trabalhando. Com a chegada da Brenco, a área plantada deverá ter um incremento de 10%, passando de 200 mil hectares para 220 mil hectares na atual safra. As usinas terão de contratar mais trabalhadores. Nos canaviais e na indústria, o incremento do quadro será de 10,34%, com o número de trabalhadores passando de 14,5 mil para 16 mil. A produção deverá avançar de 13,88 milhões de toneladas de cana para 15,10 milhões de toneladas, incremento de 8,79%. A exemplo de 2010, este ano a safra mato-grossense será mais “alcooleira” do que “açucareira”, na proporção de 73% para o etanol e, 27%, para o açúcar. Segundo o diretor executivo do Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras do Estado (Sindálcool), Jorge dos Santos, mesmo que os preços do açúcar se mantenham atrativos durante a safra, a tendência é de que a maior parte da cana-de-açúcar seja processada para a fabricação de etanol. “Por enquanto ainda não podemos pensar em inverter a situação [produzir mais açúcar do que etanol], mesmo porque a nossa logística não permite o escoamento do açúcar”, sustenta. Ele disse que ainda é cedo para falar sobre a qualidade da matéria-prima nesta safra. “Só após o início da colheita é que poderemos avaliar o teor de sacarose da cana e dizer se a safra foi mais produtiva ou não”. Na avaliação do consultor técnico Oswaldo Alonso, a qualidade da cana-de-açúcar deverá repetir neste ano o desempenho de 2010. Se a qualidade, ou produtividade, for mantida, aliviará as perdas decorrentes da estiagem prolongada de 2010.
Mercado brasileiro - Já as usinas da região Centro-Sul do país terão 24 milhões de toneladas a menos. No total, a principal região produtora de açúcar e de etanol do país deverá moer 557 milhões de toneladas, contra 580 milhões de toneladas processadas na safra de 2010. A queda na oferta se deve à seca do ano passado, que afetou a maturação das plantas. Mas essa perda poderá ser compensada pela produtividade. Segundo os especialistas, a planta cultivada no primeiro semestre de 2010, e disponível na safra prestes a ser iniciada, mantém as qualificações da cana moída do ano passado. Com preços melhores tanto para etanol quanto para açúcar, os usineiros esperam uma boa safra, enquanto os consumidores, proprietários de veículos, ficam na expectativa de que os preços do etanol (álcool hidratado) diminua nas bombas dos postos.
Os preços - "Tudo indica que os preços deverão cair, como ocorreu nos últimos anos", diz o executivo do Sindálcool. Na Grande Cuiabá, os preços do etanol chegaram no final da semana no seu nível mais alto desde 2007. Os preços saltaram, em média, 4,54% em todos os postos revendedores, passando de R$ 1,98 para R$ 2,07. Jorge dos Santos afirmou desconhecer os motivos da alta para o consumidor, lembrando que o estoque de etanol “continua firme” nas usinas, porém, sem revelar o volume acumulado. Os postos revendedores alegam que apenas repassaram a alta das distribuidoras. Mas acreditam que a queda de preços aos consumidores será progressiva, “à medida que a nova colheita seja processada”.

Da redação – Florianópolis / SC
AveSui é uma vitrine para apresentação de novos produtos
Consagrada como vitrine de novos produtos e tecnologia destinados ao setor de aves, suínos e ovos, a AveSui 2011 contará mais uma vez com a presença da Kilbra. A empresa está no mercado avícola há mais de 40 anos e a participação na AveSui 2011 será fundamental para a apresentação de novos produtos ao mercado avícola de postura. De acordo com o presidente Paulo Wesley Moterani, a Kilbra Máquinas lançará seu mix de gaiolas de arame com estruturas de polipropileno, sistema vertical para alojamento de codornas, nova esteira para coleta de ovos, entre outros equipamentos que vão proporcionar ganhos aos produtores. "A "AveSui é uma vitrine para apresentação de novos produtos. Acreditamos que a feira terá boa visitação, tanto dos clientes internos como externos", afirma Moterani. Atenta a oferecer um salto qualitativo para sua empresa, a AveSui é hoje a principal vitrine da agroindústria na América Latina. Plataforma ideal para a realização de negócios, a décima edição da AveSui será realizada entre os dias 17 e 19 de maio de 2011 em Florianópolis/SC. Mais uma vez na capital catarinense, a AveSui 2011 coloca empresas, produtos e serviços das cadeias produtivas de aves, ovos e suínos em contato direto com um público qualificado de várias localidades, nacionais e internacionais.


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SETOR AUTOMOTIVO


Detroit / EUA
Vice-presidente financeiro da GM anuncia saída da empresa
O vice-presidente financeiro da GM - General Motors -, Chris Liddell, está deixando a companhia. Liddell, 52 anos, que trabalhava na Microsoft antes de se juntar à GM no ano passado, deixará a montadora norte-americana em 1º de abril, informou a empresa nesta quinta-feira. As ações da GM chegaram a recuar 4% após o anúncio, atingindo seu patamar mais baixo desde a oferta inicial de ações da companhia (IPO, na sigla em inglês).Liddell acompanhou o IPO recorde da GM de US$ 23 bilhões em novembro passado, depois que a empresa emergiu da concordata com apoio do governo dos EUA. Ele será substituído por Dan Ammann, que já trabalhou no Morgan Stanley e atualmente é vice-presidente de Tesouraria da GM. "Não foi uma decisão premeditada", disse Liddell em teleconferência com repórteres. "Não há um contexto maior. Eu fiz grande parte do trabalho que queria fazer como vice-presidente financeiro e é hora de seguir adiante", acrescentou. No mês passado, a GM reportou seu primeiro lucro anual desde 2004 e o maior desde 1999, mas suas ações caíram abaixo do preço do IPO com investidores preocupados com o aumento dos preços do petróleo e maiores custos com o lançamento de novos carros. Liddell deixou a Microsoft, onde também era vice-presidente financeiro, em novembro de 2009 para buscar postos mais importantes. Quando começou a trabalhar na GM, ele era cotado para substituir o então presidente-executivo Ed Whitacre. O conselho da GM considerou Liddell e Steve Girsky, ex-Morgan Stanley e agora vice-chairman da montadora, como candidatos à presidência-executiva após a repentina renúncia de Whitacre em agosto passado, segundo fontes a par do assunto. Mas o conselho concluiu que nenhum dos dois tinha as habilidades para conduzir a GM na ocasião, promovendo Akerson, 62, ao cargo de presidente-executivo. Ammann, 38, entrou na GM em março do ano passado. Também nativo da Nova Zelândia, ele e Liddell se conhecem há cerca de 20 anos. Antes da GM, Ammann foi diretor-geral e um dos chefes de banco de investimento do Morgan Stanley, tendo sido um dos principais consultores durante a reestruturação da montadora. Com sede em Detroit, nos Estados Unidos, a GM tem operações em mais de 120 países. O Brasil é o terceiro principal mercado, atrás apenas da China e dos EUA. No país, a montadora produz veículos em São Caetano do Sul/SP, São José dos Campos/SP e Gravataí/RS. No dia 21 de fevereiro, a então presidente da montadora no Brasil, Denise Johnson, pediu demissão por motivos pessoais, segundo a GM. A norte-americana de 44 anos, primeira mulher a presidir uma montadora no Brasil, assumiu o posto em julho. Antes de vir para o Brasil, ela ocupou a vice-presidência para Relações Trabalhistas da GM América do Norte, tendo iniciado a carreira na companhia em 1989 como engenheira de produto. (Agência Reuters)


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SERVIÇOS & VAREJO


Da redação – São Paulo / SP
Vendas de itens sazonais saltam 30% no Carnaval
As vendas em lojas do comércio popular paulistano, além das lojas e serviços em shopping centers e nos supermercados, tiveram uma movimentação acima da registrada no Carnaval do ano passado, com altas entre 6% e 30%. O crédito do bom desempenho é o calendário, com a data mais distante do começo do ano e mais perto do final do gargalo trimestral da maior parte das dívidas dos consumidores. Nas vendas, um dos mais bem-sucedidos no período foi o Walmart, que vendeu 30% mais bebidas, como havia previsto para o período. Outros, como Armarinhos Fernando e Seeman, também disseram ter terminado o carnaval com crescimento expressivo.
Na região da Rua 25 de Março, reduto do comércio popular paulista, o gasto médio foi de R$ 40 com fantasias, confetes e serpentinas. Já a região do Bom Retiro pega carona na data comemorativa na venda de roupas de verão, que acabam sendo usadas pelos consumidores durante as festas. Neste caso, porém, o tíquete médio é maior: R$ 80. O maior tempo para compra também é o argumento do diretor da Univinco (União dos Lojistas da 25 de Março e Adjacências), Marcelo Mouawad. Para ele os lojistas físicos e da internet estão se abastecendo desde janeiro. "Quando o carnaval é longe do início do ano, as vendas são maiores. Neste ano, as vendas cresceram 15%." O clima chuvoso foi o que mais ajudou o bom desempenho de vendas nos centros de compras este feriado. Para o consultor de economia da Associação das Empresas Lojistas em Shopping Centers do Estado do Rio de Janeiro (Aloserj), Arthur Fraga, a expectativa era aumento em torno de 15% em relação aos dias comuns. No ramo de vestuário, Fraga disse que pode ter ocorrido um aumento de até 30% de vendas.

Da redação – São Paulo / SP
Pandurata espera manter ritmo de crescimento na Páscoa
A Pandurata, uma das maiores produtoras de alimentos do Brasil, aposta no mix de produtos das marcas Bauducco, Visconti e Hershey’s para continuar em crescimento durante a Páscoa. A empresa, líder no segmento de bolos pascais com 70% de market share (Bauducco e Visconti), espera alcançar um crescimento da ordem de 12% em relação ao ano passado, mantendo o nível de expansão registrado em 2010. No segmento de chocolates, a Hershey’s traz opções para o consumidor que busca uma alternativa aos ovos. Para atender à demanda sazonal, o grupo Pandurata contratou cerca de mil temporários para trabalhar nas linhas de produção e nos pontos de venda nesta época do ano.

Nova Iorque / EUA
Walgreens amplia vendas em 7,8% no mês
A rede americana de farmácias Walgreens apresentou em fevereiro um aumento de 7,8% em suas vendas na comparação com o mesmo mês do ano passado, para US$ 5,73 bilhões. Considerando apenas lojas abertas há mais de 12 meses e excluindo as unidades Duane Reade, adquiridas no ano passado, a expansão foi de 3,1%. Em números absolutos, houve um crescimento de 10,6% nas vendas de não-medicamentos e de 6,4% em medicamentos. Com isso, a varejista, líder em seu setor nos Estados Unidos, fechou o segundo trimestre com um crescimento de 8,7% nas vendas, para US$ 18,46 bilhões (alta de 4% em mesmas lojas). No semestre, a expansão foi de 7,4%, para US$ 35,8 bilhões. (Agência EFE)


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COMÉRCIO EXTERIOR


São Paulo / SP
Exportações brasileiras de café aumentam 70,5% em fevereiro
As exportações brasileiras de café em fevereiro somaram US$ 606,1 milhões, 70,5% a mais que no mesmo mês de 2010, informou nesta quinta-feira o Cecafé. O volume de café exportado cresceu na mesma comparação 17,6%, até 2,66 milhões de sacos de 60 quilos, segundo o balanço apresentado pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). Segundo o diretor-geral do Cecafé, Guilherme Braga, "os resultados confirmam a tendência de incremento da receita com as exportações para este ano, uma vez que no mercado internacional o produto continua apresentando preços firmes, com altas moderadas". No acumulado dos dois primeiros meses do ano, a Alemanha deslocou os EUa como principal consumidor do café brasileiro, com 1,112.980 milhão de sacos, 13,36% a mais que o comprado no mesmo período do ano passado. Os Estados Unidos, agora segundo cliente da lista, compraram no primeiro bimestre 1,103.456 milhão de sacos, o que significa um aumento de 36,75%. (Agência EFE)

Nova Iorque / EUA
Preço do café alcança maior patamar em 33 anos
O indicador de preços medido pela Organização Internacional do Café (OIC), que leva em conta os valores dos cafés suaves colombianos, suaves de outras origens, os naturais brasileiros, o café robusta e também as cotações de Nova Iorque, fechou fevereiro a US$ 2,1603 por libra-peso, o maior nível desde 1977. E essa valorização não é de hoje. Em janeiro deste ano, o indicador da OIC já havia alcançado o valor mais alto em 17 anos. Mas, sem qualquer sinal de retração da demanda, de aumento explosivo da oferta ou sequer de influência negativa de outros mercados, o café parece ainda não ter encontrado um fator de resistência que possa interromper sua escalada. Em seu relatório mensal, a própria OIC reconhece que nem mesmo o aumento da safra de café no Brasil, maior produtor mundial, está sendo capaz de limitar o aumento dos preços. Segundo a OIC, as cotações seguem sustentadas na baixa disponibilidade da variedade arábica - de melhor qualidade - no mercado internacional e também pelo crescente consumo do produto, em especial no Brasil, atual segundo maior consumidor global. Diante da atual conjunta, os preços em Nova York tiveram a terceira alta consecutiva e já se aproximam dos US$ 3,00 por libra-peso. Ontem, os contratos com vencimento em maio fecharam o dia a US$ 2,9485 por libra-peso, ganho de 765 pontos, ou 2,66%. Com níveis tão atrativos, as exportações crescem em um ritmo superior à capacidade de produção. Dessa forma, os estoques nos países exportadores, segundo a OIC, estavam em 13 milhões de sacas em outubro do ano passado, primeiro mês da safra 2010/11. "Nos países importadores os estoques eram de 18,3 milhões de sacas em dezembro de 2010", diz o relatório da OIC.


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TI, WEB & e-COMMERCE


Nova Iorque / EUA
AOL vai cortar 900 empregos na Índia e EUA
O grupo americano AOL suprimirá 900 empregos, 200 dos quais nos EUA e 700 na Índia, 20% de sua força de trabalho, afirmou ontem, dia 10/3, uma fonte ligada à empresa. Os 200 empregados que perderão seus postos nos EUA estavam, em sua maioria, trabalhando no setor de mídia e tecnologia do AOL, que completou sua aquisição do site The Huffington Post nesta semana. Segundo a companhia, 300 dos 700 empregados que serão demitidos na Índia devem trabalhar para empresas que vendem serviços ao AOL. (Agence France Presse / AFP)

Helsinque / Finlandia
Rovio criadora do game Angry Birds recebe investimento de US$ 42 milhões
A Rovio, desenvolvedora finlandesa por trás do game para smartphones Angry Birds, recebeu US$ 42 milhões de investidores e nomeou o cofundador do Skype, Niklas Zennstroem, como integrante da companhia. Ainda não está claro, contudo, qual é o cargo que Zennstroem deve ocupar na Rovio. O fundo de investimentos é liderado pela Atomico Ventures, de propriedade do cofundador do Skype, e pela Accel Partners. "O Angry Birds vai continuar a crescer, e nós visamos a criação de mais histórias similares de sucesso", disse o executivo-chefe e cofundador da Rovio, Mikael Hed. O jogo, que consiste em ajudar pássaros a destruir porcos que roubam seus ovos, tem 40 milhões de usuários ativos no mundo. (Agence France Presse / AFP)


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MERCADO DE LUXO


Da redação – São Paulo / SP
Novo Aston Martin Virage 2012
Em formato conversível, o novo Aston Martin Virage 2012 é do mesmo tamanho do DB9, que utiliza o mesmo nome dos anos 90. (LEIA na íntegra)


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ARTIGO

Integrar na nuvem também é importante
Por David Taber, CEO da SalesLogistix. (LEIA)





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