Edição 503 | Ano III


Brasília/DF e São Paulo/SP
Brasil é a 7ª economia do mundo com PIB forte e cresce acima dos países ricos em 2010

O ministro da Fazenda Guido Mantega disse ontem, dia 3/3, que segundo dados preliminares, a economia brasileira ultrapassou a da França e do Reino Unido em paridade de poder de compra e é agora a 7ª maior economia mundial. Antes, o país ocupava a 9ª posição na comparação em paridade de poder de compra, segundo o ranking do Banco Mundial. Dois anos atrás, o país estava atrás de Estados Unidos, China, Japão, Índia, Alemanha, Rússia, Reino Unido e França, esta ordem. As projeções preliminares citadas por Mantega ainda não foram confirmadas pelo Banco Mundial. Entre os países do G20, o crescimento do PIB - Produto Interno Bruto - brasileiro foi o quinto maior, ficando atrás de China, Índia, Argentina e Turquia.
O forte crescimento do PIB - Produto Interno Bruto - em 2010 fez com que o Brasil tivesse a quinta maior expansão econômica dos países do G20 no ano passado, de acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega. De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -, o PIB brasileiro cresceu 7,5% em 2010, ante queda de 0,6% no ano anterior. O forte crescimento é explicado pelo reaquecimento da economia após a crise econômica que começou em 2008 e culminou na variação negativa do PIB em 2009. Mas, enquanto a maioria das economias desenvolvidas ainda engatinha na recuperação, o Brasil registrou no ano passado o maior crescimento desde 1986. O aumento só ficou atrás - considerando as 20 principais economias do mundo - de China, Índia, Argentina e Turquia. Nos EUA - onde os problemas com as hipotecas "subprime" (de alto risco) se tornaram o cerne da crise financeira -, a economia registrou alta de 2,8%. O número inicialmente divulgado, de 3,2%, foi revisado pelo Departamento de Comércio dos EUA. Essa revisão para baixo não era esperada por analistas, que previam uma elevação da estimativa para 3,3%. A mudança nos números é atribuída principalmente a uma redução maior do que a prevista anteriormente nos gastos do governo, tanto em nível estadual quanto local. A estimativa de queda passou de 0,9% para 2,4%. Em 2009, o PIB do país registrou retração de 2,4%. Na União Europeia, que enfrenta problemas graças ao alto endividamento público de alguns de seus países-membros, a expansão foi de 1,7%, mesma variação do PIB da zona do euro (grupo de 16 países do bloco que usam o euro como moeda única). Apesar de abaixo do dado registrado nos EUA, o númerorrepresenta forte melhora em relação à recessão sem precedentes sofrida pelo bloco em 2009, com recuos de 4,1% do PIB na zona euro e 4,2% na UE. Entre os principais países do bloco, a Alemanha registrou a maior variação positiva no período, de 3,6% ante 2009. A Grécia, que passa por uma crise fiscal e recebeu ajuda financeira da UE e do FMI - Fundo Monetário Internacional - para conter seus deficit, registrou queda de 4,5% no PIB no ano passado. O Japão, por outro lado, registrou alta de 3,9% na variação do PIB no ano passado, depois de registrar queda de 6,3% em 2009. EMERGENTES - Entre os principais emergentes, o Brasil registrou apenas o terceiro melhor resultado no ano. A China registrou expansão vigorosa, de 10,3%, enquanto a Índia Índia teve crescimento de 8,6%. Completando os Brics (grupo dos principais emergentes), o PIB da Rússia subiu 3,8% na mesma base. (Agência Folha)


São Paulo / SP

Brasil fica em 46.º lugar em ranking de globalização
Com índice de 3,37, o Brasil ocupou no ano passado a 46.ª colocação num ranking que mede o grau de globalização das 60 maiores economias mundiais, posicionado atrás de quatro outras nações latino-americanas: Chile (29.º), México (36.º), Colômbia (40.º) e Peru (41.º). O Índice de Globalização de 2010, calculado pela consultoria Ernst & Young em parceria com a Economist Intelligence Unit (EIU), mede negócios, investimentos, tecnologia, trabalho e integração cultural com outras economias em relação ao PIB - Produto Interno Bruto - de cada país. Na sondagem anterior, de 2009, o Brasil ocupava a 47.ª colocação, com índice de 3,13. O Brasil se destacou na categoria "Capital" (índice 4,70), que indica que o fluxo de recursos para o País é intenso em relação a outras economias. O pior desempenho foi verificado no item "Tecnologia", com índice 2,72. A pesquisa foi feita com base em questionário aplicado a 1.050 executivos de todo o mundo, entrevistas com 20 executivos sênior e líderes de companhias. O primeiro do ranking é Hong Kong, com índice 7,48. O Irã ocupa o último lugar, com 2,27. De acordo com a Ernst & Young, 70% dos entrevistados disseram ter planos para aumentar o Investimento Estrangeiro Direto (IED) nos próximos três anos. E 17% dos executivos responderam que aumentarão esse valor em 20% neste período. Em relação aos mercados emergentes, o estudo revela que metade das empresas pesquisadas leva em conta apenas dois aspectos para o planejamento de investimentos: projeções de crescimento econômico e tributação. Além disso, direcionam só uma pequena parte dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D). Para os autores do ranking, o desenvolvimento tecnológico continua sendo uma das principais chaves para o aumento do índice de globalização. E foi justamente no item "Tecnologia" que o Brasil recebeu sua nota mais baixa. Para a Ernst & Young, a rápida adoção da internet e de tecnologias móveis pelos mercados emergentes "é um poderoso mecanismo por trás da melhor integração de negócios, capitais e cultura".
Retomada da globalização - Em uma visão geral do estudo que acompanha o ranking "Vencendo em um Mundo descentralizado - A globalização e a mudança nos negócios", o índice de globalização dos países aumentou após a crise financeira de 2008 e, conforme a consultoria, essa tendência de alta deve continuar até 2014. Para Luiz Passetti, sócio no Brasil da Ernst & Young Terco, grandes oportunidades de negócios nos mercados emergentes são um dos motivos para a retomada da globalização."Essa s oportunidades, aliadas ao desenvolvimento da tecnologia e uma recuperação econômica mundial, garantirão um aumento no nível de globalização nos próximos anos", disse. Passetti explicou que, agora, o desafio para as empresas é buscar equilíbrio entre globalização e atuação local. Segundo ele, a convergência entre países desenvolvidos e emergentes eleva o número de mercados estratégicos para as multinacionais.


Brasília/DF e São Paulo/SP

Investimento brasileiro é o 3º menor entre os 20 emergentes
A taxa de investimento brasileira está entre as mais baixas do mundo emergente e, segundo pesquisa recente do Banco Central com analistas, permanece muito aquém do necessário para garantir crescimento de 5,5% ao ano. Depois de crescer a um ritmo recorde de 21,8% em 2010 (apesar de forte desaceleração no último trimestre), investimentos em máquinas e instalações produtivas atingiram o equivalente a 18,4% do PIB. Essa taxa de investimento representa recuperação em relação aos 16,9% de 2009, mas seguiu abaixo do nível pré-crise, de 19,1% em 2008. Entre um grupo de 20 países considerados emergentes pela Bolsa eletrônica S&P, o Brasil está entre os três que menos investem (na frente apenas de Egito e Filipinas). De acordo com Robert Wood, analista de Brasil da consultoria EIU - Economist Intelligence Unit -, na América Latina, países como Peru, Chile e Colômbia têm conseguido aumentar suas taxas de investimento para níveis próximos a 25% do PIB. Já China e Índia atingiram taxas de investimento próximas de 47% e 32% do PIB, respectivamente, em 2010. (Agências Brasil e Folha)



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INDICADORES ECONÔMICOS

São Paulo / SP

Cesta básica recua em 9 das 17 capitais pesquisadas
Os preços da cesta básica apresentaram queda em fevereiro em 9 das 17 capitais analisadas pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), de acordo com a pesquisa divulgada ontem, dia 3/3. As principais reduções nos preços dos produtos alimentícios essenciais ocorreram em Brasília (-2,02%) e Florianópolis (-2,07%). Mesmo com quase estabilidade (-0,03%), São Paulo continua a cidade mais cara (R$ 261,18). Porto Alegre aparece na segunda colocação (256,51), seguida de Manaus (R$ 252,75) e Brasília (R$ 250,48). Com base no custo mais elevado apurado para a cesta básica e considerando a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deveria suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima que o valor do piso em fevereiro deveria ser de R$ 2.194,18. No acumulado em 12 meses, todas as 17 capitais pesquisadas apresentaram variação positiva, das quais apenas três registraram alta inferior a 10,0%: Salvador (6,15%), Porto Alegre (7,57%) e Vitória (9,60%). Em duas cidades, o aumento superou 20,0%: Goiânia (26,70%) e Fortaleza (20,84%). Os preços de vários produtos de maior peso na cesta apresentaram redução em fevereiro. O principal deles, a carne, barateou em 14 capitais na comparação com janeiro, principalmente em Natal (-6,91%), Rio de Janeiro (-5,32%) e Fortaleza (-4,31%). No confronto anual, o produto teve alta em todas as 17 capitais pesquisadas, com destaque para Goiânia (33,95%), Fortaleza (29,83%), Rio de Janeiro (27,40%) e Belo Horizonte (26,79%). O Dieese destaca que, após um período de preços elevados provocado pela demanda internacional e a estiagem em meados do ano passado, agora com os bons pastos, há mais gado em condições de abate, o que contribui para a redução dos preços. Já o feijão ficou mais barato em 15 capitais na comparação com janeiro. Em Porto Alegre, foi observado o único aumento (1,66%) e em Florianópolis, estabilidade. No período anual, as altas ocorreram em 16 regiões, principalmente em Aracaju (69,01%) e Manaus (51,86%). A seca prolongada em julho e agosto atrasou o plantio e provocou a diminuição da safra, seguida de intensas chuvas que prejudicaram a colheita, ressalta o Dieese. O arroz caiu de preço em 10 capitais no confronto com janeiro e, em 12 meses, houve barateamento em 13 cidades. Nos últimos meses, o preço do produto tem baixado em função das boas safras, que permitem estoque regulador.


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)


HOJE – Fechamento na Ásia:
- Tóquio / Japão - O índice principal da Bolsa de Valores de Tóquio, o Nikkei, fechou a sessão desta sexta-feira em alta de 1,01%, aos 10.693,66 pontos. Já o índice Topix, que agrupa todos os valores da primeira seção, ganhou 0,72%, aos 955,59 pontos.



HOJE – Abertura das Bolsas Europeias:

- Londres / Inglaterra - O principal índice da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu a sessão desta sexta-feira em alta de 0,35%, aos 6.026,03 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em abril iniciou a sessão desta sexta-feira com nova alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres e às 5h12 de Brasília era cotado a US$ 115,42, US$ 0,63 mais que no fechamento do pregão anterior.

- Frankfurt / Alemanha - O euro abriu a sessão desta sexta-feira em alta no mercado de divisas de Frankfurt e às 4h de Brasília era cotado a US$ 1,3960, frente aos US$ 1,3940 do pregão anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na quinta-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,3850.

- Roma / Itália - O índice principal da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE MIB, abriu a sessão desta sexta-feira com avanço de 0,67%, aos 22.301,96 pontos. Já o índice geral FTSE Itália All-Share subia 0,59%, aos 22.915,93 pontos.

- Madri / Espanha - O principal indicador da Bolsa de Valores Madri, o Ibex-35, avançou 0,35% na abertura da sessão desta sexta-feira, aos 10.604 pontos.

- Paris / França - O principal indicador da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu a sessão desta sexta-feira em alta de 0,14%, aos 4.066,38 pontos.



ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:


São Paulo / SP
Bovespa avança 1,28% e retoma nível dos 68 mil pontos
A Bovespa acompanhou o bom humor global, alimentado por números mais positivos da economia americana, que ajudaram a amenizar a aversão ao risco dos investidores. A influência da crise do Oriente Médio, que ainda assombra os mercados, teve um momento de "trégua", com o recuo (moderado) dos preços petróleo, ainda na marca dos US$ 100.
- O Ibovespa subiu 1,28% no fechamento, aos 68.145 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 6,2 bilhões.
- O dólar comercial foi cotado por R$ 1,652 - queda de 0,48% - batendo sua segunda menor taxa deste ano. Para analistas, o Banco Central deve voltar a intervir com mais força na jornada de amanhã. "Para mim, R$ 1,65 já acende o sinal vermelho para o BC", diz Reginaldo Garlhardo, diretor da corretora de câmbio Treviso.
Análise - As ações do setor siderúrgico foram os destaques do dia, principalmente por conta do lucro robusto da Gerdau - R$ 2,4 bilhões, mais que o dobro do ganho apurado em 2009. "O lucro da Gerdau veio realmente bem acima do consenso do mercado. Além disso, não podemos esquecer que esses papéis do setor siderúrgico, e de mineração, foram muito castigados nesses últimos dias", comenta Luiz Morato, profissional da mesa de operações da TOV Corretora. A ação da siderúrgica subiu 4,59% enquanto os papéis da Usiminas dispararam 5,8%, e CSN, 1,93%. Entre as principais notícias do dia, o IBGE apontou uma expansão de 7,5% para o PIB - Produto Interno Bruto - em 2010, batendo as expectativas do mercado financeiro. A taxa de investimento da economia aumentou de 16,9% para 18,4% no ano passado. Ontem à noite, o Banco Central brasileiro ajustou a taxa básica de juros de 11,25% para 11,75% ao ano, sem surpreender os analistas do setor financeiro. A Ambev, empresa que produz 16 marcas de cerveja, como Skol, Brahma e Antarctica, entre outras bebidas, registrou lucro líquido normalizado de R$ 7,7 bilhões em 2010, resultado 33,2% acima do valor registrado em 2009. A ação preferencial desvalorizou 2,27%.


Nova Iorque / EUA

Dow Jones fecha em alta de 1,59%
Com essas fortes ascensões
Wall Street celebrou, nos pregões de ontem, dia 3/3, a queda nos pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos na semana passada até seu nível mais baixo em quase três anos.

- O índice Dow Jones Industrial da Bolsa de Nova York fechou nesta quinta-feira em alta de 1,59%, aos 12.258,20 pontos.

- Já o indicador seletivo S&P 500 subiu 1,72%.
- O índice composto do mercado Nasdaq aumentou 1,84%.

Análise - A esses dados sobre emprego se somaram os relativos à produtividade dos trabalhadores e das empresas dos EUE, que cresceu a uma taxa anual de 2,6% durante o último trimestre de 2010, o que ficou dentro do previsto pela maioria dos analistas. Para reforçar o tom de alta da jornada chegou a notícia de que o setor de serviços dos EUA fechou em fevereiro 15 meses de crescimento, segundo o ISM - Instituto de Gestão de Fornecimento. Para acrescentar tranquilidade sobre os mercados nova-iorquinos, o petróleo do Texas, que nas duas últimas sessões provocou nervosismo entre os investidores, desceu nesta quinta-feira 0,31% e fechou a US$ 101,91 por barril.Apenas dois dos 30 valores do Dow Jones fecharam em números vermelhos: AT&T (-0,14%) e Hewlett-Packard (-0,09%). Entre as principais altas se destacaram as ações de Caterpillar (3,25%), Bank of America (3,18%) e Boeing (3,08%).



Londres / Inglaterra

Bolsa europeia fecha em alta; expectativa de juro pesa
Expectativas de uma alta antecipada dos juros na zona do euro agitaram os investidores nos pregões de ontem, dia 3/3, com as Bolsas periféricas registrando prejuízos por temores de que o possível aperto monetário afete o crescimento econômico.
- O índice FTSEurofirst 300 fechou em alta de 0,19%, aos 1.155 pontos, retrocedendo em relação à máxima de 1.166 alcançada mais cedo no pregão.
- Bolsa de Londres, o índice Financial Times fechou em alta de 1,52%, a 6.005 pontos.

- Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,62%, para 7.225 pontos.

- Em Paris, o índice CAC-40 ganhou 0,66%, para 4.060 pontos.

- Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,38%, para 22.154 pontos.

- Em Madri, o índice Ibex-35 retrocedeu 0,72%, para 10.566 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 encerrou em queda de 0,33%, para 7.947 pontos.
Análise - O mercado, porém, encontrou suporte no departamento de trabalho dos EUA, após dados mostrarem que o número de pedidos de auxílio-desemprego no país caiu ao menor nível em dois anos e meio. O recuo dos preços do petróleo também trouxe alívio. O presidente do BCE - Banco Central Europeu -, Jean-Claude Trichet, disse que manterá uma "vigilância forte" sobre a alta da inflação, acrescentando que uma elevação dos juros na próxima reunião é possível. Os bancos espanhóis se depreciaram, com o Banco Santander perdendo 1,8%. O setor de tecnologia avançou, com a Alcatel Lucent subindo 6,4% por rumores de uma oferta.



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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP

Santander Brasil anuncia mudanças em diretorias

O Santander Brasil anunciou ontem, dia 3/3, mudanças no alto escalão de executivos no país. O vice-presidente executivo sênior José Berenguer, hoje responsável pela área de Atacado, que inclui os segmentos de corporate e empresas, e de asset management passa a responder pelas operações de varejo incluindo o asset management e private banking. José Paiva, que liderava a área de varejo, deixou o banco após 26 anos. Com as mudanças, os responsáveis pelas áreas de atacado (Ignacio Dominguez Adame), corporate e empresas (João Consiglio) e financeira (Félix Cardamone), passam a se reportar ao presidente Marcial Portela, que assumiu recentemente em lugar de Fabio Barbosa, que tornou-se presidente do Conselho de Administração. Além disso, Alexandre Schwartsman deixou o banco, onde chefiava o departamento econômico, cargo que passa a ser ocupado por Maurício Molan. (Agência Reuters)



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INDÚSTRIA


Brasília/DF e São Paulo/SP
CNI e Fiesp alertam para desaceleração da indústria
Para a CNI - Confederação Nacional da Indústria -, os crescimentos do PIB - Produto Interno Bruto - em 7,5% e de 10,1% no PIB industrial em 2010 são resultados "expressivos" e que devem ser comemorados. Ainda assim, a entidade expressou preocupação quanto à retração da atividade industrial no segundo semestre de 2010. "A CNI observa que a trajetória do desempenho recente da indústria deve ser encarada pelas autoridades econômicas do país como um alerta", destaca a entidade, em nota distribuída à imprensa na tarde de ontem, dia 3/3. A CNI ressalta, na nota divulgada hoje, que "o PIB da indústria recuou 0,3% no quarto trimestre de 2010, diante do terceiro trimestre do mesmo ano. Foi a segunda queda consecutiva da atividade industrial do país. No terceiro trimestre, o PIB da indústria caiu 0,6% em relação ao segundo." Segundo a entidade, essa retração deve ser levada em conta pelo Banco Central na condução de sua política de combate à inflação. Ontem, a CNI avaliou que o aumento de 0,5 ponto porcentual na taxa Selic foi uma decisão "inadequada e que desconsidera a tendência atual de evolução dos preços e da atividade econômica". O presidente da Fiesp - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo -, Paulo Skaf, avaliou como positivo o crescimento de 7,5% do PIB em 2010, mas ressaltou que a queda do PIB da indústria no último trimestre do ano passado deve ser observada com cautela. "O PIB industrial fechou 2010 com alta de 10,4%. Mas os resultados anualizados escondem a fraca performance do último trimestre do ano passado, que teve retração de 0,3%", afirmou, em nota. Para Skaf, a desaceleração da atividade econômica no início deste ano é consequência das medidas de contenção do crédito adotadas pelo governo em dezembro e do aumento da taxa básica de juros. "O Brasil corre o risco de perder mais uma vez uma grande oportunidade de crescimento", afirmou. "É provável que o PIB nacional em 2011 fique entre 3% e 4%. E o crescimento industrial pode estagnar entre 2% e 3%. Isso é lastimável." (Agência Estado)


São Paulo / SP

Ambev registra lucro de R$ 7,6 bilhões em 2011
A Ambev registrou em 2010 lucro líquido atribuído ao controlador de R$ 7,561 bilhões, alta de 26,3% ante os R$ 5,986 bilhões de 2009, enquanto o resultado consolidado (com minoritários) foi de R$ 7,619 bilhões, que subiu 27,2% ante os R$ 5,988 bilhões. Já o lucro líquido "normalizado" - antes de receitas e despesas especiais - foi de R$ 7,712 bilhões, avanço de 33,2%, na comparação com os R$ 5,789 bilhões de 2009. No ano, o Ebitda consolidado da Ambev subiu 9,8%, para R$ 11,590 bilhões, com margem de 45,9%, 0,4 ponto porcentual acima do 45,5% de 2009. No critério "normalizado", o Ebitda foi de R$ 11,707 bilhões, alta de 13% sobre os R$ 10,361 bilhões de 2009, com margem Ebitda normalizada de 46,4%, 1,7 ponto porcentual maior. Em 2009, a margem Ebitda da Ambev nesse critério foi de 44,7%. A receita líquida atingiu R$ 25,233 bilhões, aumento de 8,8% na comparação com os R$ 23,194 bilhões de 2009. Em volume, houve alta de 6,7%, passando de 154,722 milhões de hectolitros para 165,142 milhões de hectolitros. Já o resultado financeiro líquido do ano passado foi uma despesa de R$ 319,4 milhões, 67,5% menor que a de R$ 982,1 milhões do acumulado de 2009.
Quarto trimestre - Impulsionado pelo forte desempenho das operações no Brasil e expansão de margem na maioria das operações, a Ambev (Companhia de Bebidas das Américas) registrou lucro líquido de R$ 2,585 bilhões no quarto trimestre, o que representa uma alta de 44,4%, na comparação com o resultado de igual período de 2009, de R$ 1,790 bilhão. Esse dado é o atribuído ao controlador, excluindo portanto a participação de minoritários. Já o lucro consolidado, que inclui a parte dos minoritários, subiu 48,1%, para R$ 2,612 bilhões ante os R$ 1,764 bilhão registrados no quarto trimestre do ano passado, neste mesmo critério. Outra medida informada é o lucro líquido "normalizado" - antes de receitas e despesas especiais - cuja cifra neste quarto trimestre foi de R$ 2,652 bilhões, 47,8% maior que os R$ 1,794 bilhão do quarto trimestre de 2009. Já o Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) teve alta de 24,4%, para R$ 3,755 bilhões, com margem de 50,4%, 5,9 pontos porcentuais acima da de 44,5% no quarto trimestre de 2009. No critério "normalizado", o Ebitda passa a R$ 3,822 bilhões, ou 26,5% superior ao mesmo período do ano passado, de R$ 3,021 bilhões, com margem Ebitda normalizada de 51,3%, 6,7 pontos porcentuais a mais (44,6%). A receita líquida do quarto trimestre somou R$ 7,455 bilhões, alta de 10% sobre a de R$ 6,778 bilhões dos meses de outubro a dezembro do ano passado. Em volume, houve crescimento de 2,1%, passando de 47,032 milhões de hectolitros para 48,038 milhões de hectolitros. O resultado financeiro líquido da Ambev ficou negativo em R$ 75,4 milhões, 54,2% menor que a despesa de R$ 164,8 milhões na mesma comparação. Segundo a companhia, essa redução deveu-se a menores perdas com instrumentos derivativos relacionados à política de hedge e menores despesas líquidas com juros. A dívida total da companhia ao final de dezembro era de R$ 6,770 bilhões, redução de 6,8% ante R$ 7,261 bilhões em dezembro de 2009. Na linha de dívida líquida da companhia, o período de 2010 fechou com um crédito de R$ 207,1 milhões e o caixa e equivalentes, R$ 5,908 bilhões. Investimento - A Ambev anunciou, em informe à imprensa, que os aportes no País neste ano podem chegar a R$ 2,5 bilhões, acima dos R$ 2 bilhões investidos no ano passado, que já era recorde da companhia. Os aportes serão usados para expansão da capacidade de produção e para atender a demanda de curto e médio prazo. "O investimento será destinado à construção de novas fábricas e centros de distribuição, ampliação de unidades já existentes e manutenção e otimização de todo sistema operacional", disse a companhia, no documento. Conforme já noticiado pela Agência Estado, em nota do último dia 25, a Ambev prevê abrir 1,4 mil novos postos ao longo de 2011 nas áreas de produção, vendas e logística. O acréscimo equivale a cerca de 5% da base de funcionários atual da empresa, que conta com aproximadamente 29 mil profissionais. A empresa ainda informou que gerou R$ 13,2 bilhões em impostos no Brasil em 2010, um aumento de 15% em relação ao ano anterior, quando foram gerados R$ 11,5 bilhões. (Agência Estado)


Detroit / EUA

Heinz anuncia compra de 80% da Quero Alimentos

A Heinz anunciou ontem, dia 3/3, que acertou acordo para compra de participação de 80% da Coniexpress, dona da marca de produtos alimentícios Quero. O valor da operação não foi revelado. Informações da imprensa no Brasil afirmam que o valor da transação é de cerca de R$ 1 bilhão. Representantes da Quero não estavam disponíveis para falar sobre o assunto. Em comunicado, a Heinz afirma que a Quero tem vendas anuais de cerca de US$ 325 milhões e que a operação deve fazer com que as vendas da empresa na América Latina dobrem em um ano. "Com a Quero, a Heinz vai estar bem posicionada nos importantes mercados emergentes do Brasil, Rússia, Índia e China, bem como da Indonésia", disse o presidente executivo da Heinz, William R. Johnson, em comunicado. (Agência Reuters)



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AGROBUSINESS


Florianópolis / SC

Brasil foods investe no mercado catarinenses

Os acionistas da Brasil Foods ratificaram, em assembleia realizada na última sexta-feira, aval dos financiamentos para construção de um frigorífico para abate de 7 mil suínos na rodovia BR 280 em Campos Novos/SC junto ao BRDE/BNDES. O financiamento se refere a um contrato firmado entre a BRF e a Copercampos em 29 de abril do ano passado, que prevê o empréstimo de R$ 55 milhões em 2010 e até R$ 40 milhões em 2011. Os acionistas também aprovaram a alienação da unidade de Vila Anastácio por um total de R$ 120 milhões, sendo R$ 12 milhões de sinal, e o remanescente com pagamentos em 35 parcelas. A operação será feita pela VIP S.A Empreendimento e Participações Imobiliárias, subsidiárias da BRF, que se comprometeu com a alienação, desde que cumpridas condições precedentes. (Fonte: Assessoria de Imprensa BRF)



Da redação - São Paulo / SP
Pecuaristas climatizam galpões e elevam produtividade das vacas leiteiras

Com a seca na fronteira oeste e as altas temperaturas por todo o estado, o verão costumava ser um tormento para os criadores de gado leiteiro. A produtividade caía em relação ao resto do ano, em função do gasto elevado de energia dos animais, que não encontravam forças para se alimentarem, reduzindo, assim, a quantidade e a qualidade do leite produzido. Com as inovações tecnológicas para o meio rural, a produção voltou a crescer, devido à instalação de climatizadores nos galpões de ordenha do gado leiteiro. "O espaço com a umidade relativa do ar um pouco mais alta, permite um relaxamento do gado e um gasto menor de energia, deixando o bicho mais disposto para se alimentar e, consequentemente, melhorando a qualidade do leite", disse o diretor da Comissão do Leite da Farsul, Jorge Rodrigues.
O sistema de climatização desenvolvido pela empresa gaúcha Joape, é uma opção que garante a redução da temperatura e ao mesmo tempo a limpeza do ar já que emite uma névoa fina de água e mantém o ar em circulação. Criadores de vacas como as Holandesas, originais de países frios, encontraram nesses produtos uma forma de adaptação de seus animais e um maior rendimento, visto que o espaço fica mais semelhante as estações amenas, como primavera e outono. "É um investimento com retorno imediato. A produção aumenta instantaneamente à diminuição do calor e como o climatizador torna o ambiente mais úmido, os produtores do estado vem substituindo os ventiladores, pelos resultados instantâneos", concluiu Jorge Rodrigues. Os produtores da Cooperativa Santa Clara Ltda, em Carlos Brabosa, região serrana do estado, aderiram aos equipamentos e já notam bons resultados. "O ambiente fresco permite que o gado se alimente melhor. No último verão a produção foi bem mais baixa, devido ao calor, e este ano se manteve alta, graças a temperatura propícia para a redução do gasto de energia", falou um dos associados a cooperativa, Alberto Baldasso. A linha de climatizadores Joape possui diversas opções de tamanhos e potência, sendo possível uma avaliação para o melhor resultado em termos de redução de temperatura e consumo.


Chapecó / SC
Coopercentral Aurora distribui R$ 13,6 milhões aos colaboradores hoje
A Coopercentral Aurora desembolsará R$ 13,6 milhões hoje, dia 4/3, para pagar o 14º salário aos seus 13.762 empregados por conta do programa de participação nos lucros ou resultados (PLR). “As metas pactuadas foram cumpridas e a Aurora teve um desempenho muito bom em 2010”, justificou o presidente Mário Lanznaster. “O 14o salário dos nossos colaboradores representará uma significativa injeção de dinheiro na economia regional”, acentuou. O pagamento está programado para esta sexta-feira, juntamente com o salário de fevereiro. Cada trabalhador receberá 100% do seu salário de dezembro de 2010. Aqueles que não trabalharam na integralidade do período (12 meses), em 2010, receberão o valor do 14o salário proporcionalmente ao tempo em que permaneceram no quadro funcional da Aurora. “O benefício será proporcional ao esforço de cada um na construção desse resultado”, explica o gerente de recursos humanos, Nelson Rossi. Os resultados que permitiram esse benefício adicional foram obtidos através do comprometimento na busca de resultados econômicos e sociais, como redução de despesas, cumprimento do orçamento, queda dos níveis de absenteísmo mediante diminuição do número de acidentes com perda de tempo e incentivo à frequência, além da melhoria no ambiente de trabalho através da prática do programa Cinco “S” conhecido na Aurora como A Lupa. O balanço de 2010 foi apresentado na última assembleia geral pelo presidente Mário Lanznaster, pelo vice-presidente Neivor Canton e pelo diretor de agropecuária Marcos Antônio Zordan. A empresa obteve uma receita operacional bruta de R$ 3,1 bilhões, com incremento de 13% em relação a 2009 e um resultado líquido positivo (sobras, no jargão do cooperativismo) de R$ 172,5 milhões. Confirmando sua vocação para atender o consumo doméstico, as vendas no mercado interno contribuíram com 85,37% da receita total e atingiram R$ 2 bilhões 679 milhões, com uma evolução de 12% em relação ao ano anterior. As vendas no mercado externo corresponderam a 14,63% da receita global e totalizaram R$ 459 milhões, registrando expansão de 19,2%. As vendas de carnes suínas ao exterior representaram R$ 210 milhões e, de carne de aves, R$ 249 milhões. (Fonte: MB Comunicação Empresarial/Organizacional)



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SERVIÇOS & VAREJO


Paris / França
Lucro global do francês Carrefour cresce 57% em 2010

O gigante varejista francês Carrefour informou hoje uma alta de 57% em seu lucro líquido no ano passado, para 433 milhões de euros (US$ 600,5 milhões), de 276 milhões de euros em 2009. O lucro operacional antes de impostos da companhia, um número muito observado pelos analistas, avançou 9,3%, para 2,97 bilhões de euros, ante 2,72 bilhões de euros em 2009. De acordo com a companhia, os cortes de custos ajudaram a compensar o impacto de encargos extraordinários relacionados a problemas em sua subsidiária brasileira. A alta do lucro operacional ficou em linha com as expectativas dos economistas e com a projeção da companhia. Os encargos extraordinários no Brasil foram de 550 milhões de euros em 2010. O conselho de diretores do Carrefour propôs pagamento de dividendo de 1,08 euro por ação para 2010, valor similar ao de 2009. O Carrefour informou ainda que suas vendas subiram 5,5% no ano passado, para 90,1 bilhões de euros, ante 85,3 bilhões de euros do ano anterior. O resultado está ligado ao crescimento mais rápido das operações na América Latina, que ajudaram a compensar o consumo fraco na França, na Espanha, na Bélgica e na Itália, seus principais mercados europeus. A companhia anunciou na terça-feira que planeja dividir sua cadeia de lojas de desconto Dia e 25% da sua unidade imobiliária Carrefour Property. A divisão da rede Dia implica na transferência da unidade para uma companhia baseada na Espanha, com ações listadas na Bolsa de Madri. (Agência Dow Jones)



Da redação – São Paulo / SP

Disputa entre varejo e indústria limita o Farmácia Popular
Embates nas negociações entre farmácias e indústria de medicamentos limitam a disseminação do programa Farmácia Popular, apesar dos subsídios pagos pelo governo para a distribuição gratuita de medicamentos para o tratamento da diabetes e hipertensão. Hoje, o Farmácia Popular envolve apenas 15 mil das 65 mil farmácias do Brasil. Para representantes do setor, são muitos os gargalos. Entre eles está o fato de três dos principais medicamentos para tratamento da diabetes distribuídos gratuitamente não serem lucrativos para as farmácias. Para a Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), isso reduz a margem de lucro e obriga as farmácias a comprar da indústria com preço ao menos 20% abaixo do valor de referência pago pelo governo. Mas a indústria reluta em aceitar essa negociação, principalmente com farmácias que não estão ligadas às grandes redes e que por isso não compram em grandes quantidades. E são as regiões Norte e Nordeste, onde predominam farmácias de menor porte, as mais prejudicadas com essa situação.


Da redação – São Paulo / SP

Fundador do grupo Multi entra na compra coletiva

No final do ano passado, Carlos Wizard Martins, sócio-fundador do Grupo Multi - maior rede particular de ensino profissionalizante e de idiomas do País -, foi pego de surpresa. Descobriu que alguns de seus franqueados haviam se associado a sites de compras coletivas para oferecer cursos com mensalidades até 50% mais baratas por um período determinado. O que pareceu ameaça, o empresário procurou transformar em oportunidade. E resolveu criar um site de compras coletivas para entrar em um mercado de crescimento exponencial. Voltado para a comercialização de serviços como ensino, alimentação e beleza, o Ofertas.com.br estreia no dia 14 de março. O projeto consumiu investimentos de cerca de R$ 20 milhões e será divulgado em campanha nacional de publicidade.
Segundo Martins, o site nasce com presença em 100 cidades, 400 contratos de representação pelo País e mais de seis milhões de usuários cadastrados. "Vamos captar as ofertas por meio dos franqueados da Multi e, em um segundo momento, montar uma equipe de consultores próprios para atender mercados específicos", afirma. O Ofertas.com.br não será controlado pelo Multi, já que agora Martins tem sócio no grupo. Em novembro, o Kinea, braço de investimentos do Itaú, comprou uma participação minoritária na companhia. O empresário diz que o site será remunerado a partir de uma comissão de 35% sobre o valor das vendas, abaixo da média do mercado, que é de 50%. A ideia é terminar o primeiro ano com receita de R$ 75 milhões e presença em mais de mil cidades.


Da redação – São Paulo / SP

Redes de livrarias anunciam expansão
Grandes redes de livrarias aceleraram a inauguração de lojas físicas no ano passado e têm projetos de abrir mais unidades em 2011. Até dezembro, a Nobel deve abrir cerca de 22 lojas e a Saraiva, quatro. Em 2010, a Saraiva havia inaugurado dez filiais, em cidades como Belém/PA, Uberlândia/MG, João Pessoa/PB, São José dos Campos/SP e Cotia/SP. Livraria Cultura, Livraria da Vila e Laselva também devem abrir unidades. Os shoppings são o principal destino das expansões. Samuel Seibel, dono da Livraria da Vila, afirma que replica no shopping a estratégia que mantém nas lojas de ruas, com a promoção de eventos culturais, como peças de teatro e leituras. Ele diz que já recebeu propostas de diversos centros de compra, mas, por ora, só confirma a abertura de filial no shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo, até julho. A Livraria Cultura já tem projeto para duas novas unidades no Rio de Janeiro até o final do ano. Somadas, as duas unidades (uma no shopping Fashion Mall, em São Conrado, e outra no centro da cidade) terão aproximadamente 4 mil m². A empresa deve abrir uma terceira nova unidade até dezembro, ainda sem local definido. A Laselva, que se concentra em aeroportos, tem planos de diversificar a atuação para além desses espaços. No ano passado, inaugurou "loja conceito" no shopping Conjunto Nacional, em Brasília/DF. Já inaugurou em Maceió/AL e deve abrir na Vila Olímpia, em São Paulo. A livraria Nobel, em 2010, abriu três unidades em shoppings no subúrbio carioca. No ano passado, a rede aumentou em cerca de 10% o número de unidades (ao todo, são 220 livrarias no país).



Da redação – São Paulo / SP

Assai avança no litoral paulista

A rede de atacarejo Assaí, do grupo Pão de Açúcar, abriu na Praia Grande/SP sua primeira unidade em 2011. A loja, segunda da marca na cidade, demandou um investimento da ordem de R$ 10 milhões e está localizada no Litoral Plaza Shopping. A rede atende desde pequenos e médios comerciantes e transformadores (donos de lanchonetes, restaurantes, pizzarias e quiosques) até o consumidor final que busca economia com compras em volumes maiores. O ponto de venda tem uma área de 3 mil m² e oferece cerca de 9 mil itens de mercearia, alimentos, perecíveis, embalagens, bazar, higiene, bebidas e limpeza, de grandes marcas nacionais, regionais e importadas, além dos 500 itens com a marca Assaí.




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COMÉRCIO EXTERIOR


São Paulo / SP

Ubabef prevê aumento na participação da carne de frango brasileira no Oriente Médio
A União Brasileira de Avicultura (Ubabef) prevê aumento da participação da carne de frango brasileira no Oriente Médio. Nesta semana, empresários brasileiros estiveram em Dubai, nos Emirados Árabes, onde participaram de negociações com representantes dos países da região.
Do total de carne de frango importada pelo Oriente Médio, 86% é brasileira, o que representa 1,6 mil toneladas da proteína. Segundo o presidente da Ubabef, Francisco Turra, esse volume pode ser ainda maior. – A previsão para os seis principais mercados do Oriente Médio é que possamos aumentar nossa participação em cem mil toneladas ao natural, porque Egito está com gripe aviária e a Arábia Saudita reduziu a produção local. Emirados não produz e compra cada vez mais, aumentando o consumo, Ira e Iraque tem muita chance de aumentar. Numa previsão conservadora podemos aumentar 100 mil toneladas – informa. O analista de mercado Osler Desouzart, acredita no crescimento das exportações de frango para a região. – Eu acredito que todos esses países, de certa maneira, estão com melhorias econômicas nesta região. São regiões ainda pobres, mas sempre que tem expansão da renda é usada para comer melhor e sempre significa mais carne no prato. E neste ponto o frango costuma ser um grande vencedor – explica. O frango brasileiro já é vencedor em mercados do Oriente Médio. Na Arábia Saudita, abastece 80% do mercado nos Emirados Arábes, a participação é de 74% já no Kuwait, chega a 90%. A atenção da União Brasileira de Avicultura está voltada para o continente africano. – Se a gente abrir Senegal, Angola, outros países, com população grande e carência, podemos aumentar muito a presença na África – estima Turra.


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TI, WEB & e-COMMERCE


São Francisco / EUA

Facebook chega a valor estimado de US$ 65 bilhões com novo investimento

A firma de investimentos General Atlantic está investindo no Facebook, o que eleva o valor estimado rede social para US$ 65 bilhões. Isso represente uma alta de 30% desde a última captação de recursos pela empresa em janeiro, de acordo com uma notícia do CNBC. A General Atlantic está comprando cerca de 2,5 milhões de ações de antigos funcionários do Facebook, o que dá à empresa uma fatia de 0,1% da companhia, segundo a CNBC. O acordo ainda não foi concluído e requer aprovação do Facebook, segundo a reportagem. A General Atlantic se recusou a comentar o assunto. O Facebook não comentou o assunto imediatamente. Em janeiro, o Facebook afirmou ter levantado US$ 1,5 bilhão de investidores, incluindo o Goldman Sachs e a Digital Sky Technologies. A operação atribuiu um valor de mercado de US$ 50 bilhões ao Facebook. (Agência Reuters)



Hannover / Alemanha

Chefes de Mozilla e Opera rebatem "morte da web"

A web está morta, anunciou, em setembro de 2010, a revista "Wired". Nada disso, quem vai morrer são os apps para dispositivos móveis, respondem agora, em coro, os chefes da Mozilla e da Opera Software, na maior feira de tecnologia do mundo, a Cebit. Uma breve sinopse desta batalha: a web é a interface gráfica por onde navegamos, desde 1992, usando os "browsers" --como o Internet Explorer, da Microsoft, o Firefox, da Mozilla, e o Opera. A morte deste universo relativamente livre, anunciada pela polêmica revista norte-americana, ocorreria por conta do avanços dos aplicativos para dispositivos móveis, negociados em ambientes fechados como a App Store, da Apple. Mas Gary Kovacs, executivo-chefe da Mozilla, e Jon von Tetzchner, cofundador da Opera, não veem as coisas dessa forma. A dupla falou aos visitantes e jornalistas ontem, dia 3/3, na Alemanha. "Só precisamos solucionar esse problema comum chamado plataforma, e a questão toda gira em torno do fato de que a web é a plataforma", disse Kovacs. Segundo ele, o mercado de app para web é potencialmente maior do que o mercado de apps para aparelhos móveis, já que existem cerca de 3 milhões a 5 milhões de desenvolvedores comparados com os mais de 50 mil que trabalham fazendo programinhas para sistema Android (do Google) ou iOS (da Apple). "Faz-se muito barulho sobre os mais de 350 mil aplicativos na Apple Store. É impressionante, ótimo, mas quantos sites existem por aí?", questionou von Tetzchner. Ambos apostam em aplicativos para web que rodariam de forma nativa nos navegadores, ou seja, apareceriam automaticamente em nossas telas sem precisarem ser baixados, como acontece com os aplicativos móveis.

Aliados estratégicos - Embora tenham se unido para combater um inimigo em comum, que ameaça o modelo de negócio com que trabalham, os desenvolvedores de navegadores para web têm sua própria guerra particular, que já dura décadas. O Internet Explorer ainda é o líder deste mercado, com 59,26% de participação. Logo em seguida, vem o Firefox, da Mozilla, cujas versões totalizam 22,82% do mercado. O Chrome vem com participação de 8,47%, enquanto o Safari figura com 5,33%. O quinto navegador mais usado é o Opera, cuja participação é 2,28%. Kovacs aproveitou a Cebit para informar que a versão final do Firefox 4 sairá em até um mês, com suporte para conteúdo na linguagem HTML5, sucessora do Flash. (Fonte: Diógenes Muniz, o jornalista viajou a convite da Hannover Fairs do Brasil)



Rio de Janeiro / RJ

Bing passa Yahoo no mercado de buscas pela primeira vez

Pela primeira vez na guerra dos sites de busca na internet, o Bing, da Microsoft, ficou em segundo lugar no ranking, desbancando o Yahoo, apontou pesquisa da empresa de web analytics StatCounter. O Google continua no topo da lista, com 89,9% do mercado mundial de ferramentas de buscas. Mas o Bing agora ocupa o segundo lugar (um longínquo segundo lugar), com 4,37% do mercado, enquanto o Yahoo! caiu para 3,93%. No mercado americano, no entanto, o Bing continua em terceiro lugar, com 9,03% da preferência. O Google lidera, com 79,63% dos usuários, e o Yahoo! é o vice, com 9,74%.



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TURISMO & GASTRONOMIA


Rio de Janeiro / RJ

Hotéis cariocas têm ocupação superior a 95% para o Carnaval

O Carnaval será de hotéis lotados no Rio de Janeiro. Levantamento realizado pela ABIH-RJ -Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio - mostra que a média de ocupação hoteleira na cidade para o Carnaval já ultrapassa os 95%. Bairros como Flamengo, na zona sul, e o Centro já estão com 99% dos quartos ocupados. Nos bairros mais procurados da orla a taxa de ocupação fica em 97% em Copacabana e no Leme. Em Ipanema e no Leblon, o percentual é de 95%.
Para o presidente da ABIH-RJ, Alfredo Lopes, a alta taxa de ocupação no Centro é resultado da proximidade do sambódromo, onde ocorre o desfile das escolas de samba, e também da grande oferta de blocos de Carnaval na região. Ele ressalta que a maior presença de turistas está relacionada ao processo de pacificação de favelas cariocas e também a uma maior exposição da cidade por conta da Copa de 2014 e da Olimpíada de 2016. No último ano, o Rio registrou o maior patamar de investimentos na rede hoteleira dos últimos 40 anos. Empresas procuram terrenos na cidade apostando no fluxo de turistas por conta dos eventos esportivos e também no crescimento econômico, impulsionado pela exploração de petróleo. Levantamento da consultoria Jones Lang LaSalle mostra que a cidade receberá ao menos 17 novos hotéis com investimentos previstos de R$ 707 milhões até a Copa de 2014. No final do ano passado, a rede Hyatt anunciou a compra de um terreno na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde pretende construir um hotel cinco estrelas.



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MERCADO DE LUXO


Ferretti divulga projeto do Navetta 33

Praticamente uma casa a beira-mar, o yacht Ferretti Custom Line Navetta 33 Crescendo oferece elegância e versatilidade. Com tantos atributos, o barco se torna uma joia na água. (LEIA na íntegra)








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