Edição 494 | Ano III


Washington/ EUA
FMI afirma que Brasil envia 'bom sinal' com corte de gastos
O Brasil envia um bom sinal aos mercados com o corte orçamentário da ordem de R$ 50 bilhões (US$ 30 bilhões), declarou o diretor do FMI - Fundo Monetário Internacional - para a América Latina, Nicolás Eyzaguirre. "O que Dilma [Rousseff] fez em termos de consolidação fiscal é um bom sinal", declarou Eyzaguirre durante um discurso no centro de análise Diálogo Interamericano. O Brasil é um dos países que está mostrando mais aquecimento econômico na região, com uma inflação que está acelerando e uma moeda chegando a níveis históricos de apreciação. O governo Dilma anunciou na quarta-feira que esse corte afetaria principalmente os estímulos econômicos implementados para lutar contra a recente crise. "Uma maior apreciação do real poderá ser perigosa", advertiu Eyzaguirre. Os problemas do Brasil, que deverá crescer 4,5% em 2011, são os mesmos enfrentados pelos países emergentes em geral, e particularmente os da América Latina. "O que os países deveriam fazer e já estão começando a entender é colocar a política fiscal em ponto morto", sugeriu Eyzaguirre. Os fluxos de capital estão inundando a região, com cerca de US$ 132 bilhões líquidos em 2010, mencionou Eyzaguirre. "A América Latina está absorvendo todo o excesso de liquidez dos países ricos", advertiu. "O que a China não está fazendo em termos de equilíbrio das contas externas está indo parar na América Latina", completou. A América Latina está sofrendo o reaquecimento também devido à falta de colaboração chinesa em temas como a cotação do yuan, opinou. "Todas as prévias crises na região foram precedidas de altos deficits das contas correntes" como está ocorrendo atualmente, advertiu Ezyzaguirre, que, no entanto, declarou que os governos são mais conscientes disso que há uma década. (Agence France Presse / AFP)

São Paulo / SP

Brasileiros ganham mais espaço e poder nas multinacionais
O aumento recente da importância econômica do Brasil nas multinacionais veio com uma contrapartida política: os presidentes das unidades brasileiras ganharam voz e poder nas corporações. Aumentaram as viagens para o exterior, o número de cafés da manhã, de almoços e de jantares de negócio, a participação em fóruns, a quantidade de visitantes na filial nacional, as horas trabalhadas e os recursos para adequar salas com a tecnologia para fazer teleconferências com a cúpula da matriz. Rafael Alcapipani da Silveira, professor da Fundação Getulio Vargas especializado em etnografia nas empresas, destaca que a mudança é resultado de uma reconfiguração mundial do poder. "Estados Unidos e Europa estão perdendo a proeminência nas decisões globais." Com o avanço acelerado da economia de países asiáticos e latino-americanos e a demora na recuperação dos mercados mais maduros, o Brasil passou a ser prioridade para muitas empresas. (Agência Folha)

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INDICADORES ECONÔMICOS

São Paulo / SP
Mercado eleva previsão de IPCA e vê PIB menor em 2011
O mercado elevou a estimativa de inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano para 5,75% contra 5,66% na semana anterior, mostrou o relatório Focus divulgado pelo Banco Central hoje, dia 13/2. A estimativa para 2012 subiu para 4,70% por cento, ante 4,61%. Foi a décima alta consecutiva da estimativa de inflação para este ano, e o primeiro aumento da projeção para 2011. A meta de inflação de ambos os anos tem centro em 4,50% e tolerância de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo. Em 2010, em que a meta era a mesma, a inflação foi de 5,91%. A projeção para a inflação nos próximos 12 meses, no entanto, diminuiu pela segunda semana consecutiva, de 5,48% no relatório anterior para 5,46%. O relatório mostrou ainda que o mercado revisou para cima a projeção para o juro básico no fim de 2012, de 11% para 11,25%, e reduziu a previsão para o crescimento do PIB - Produto Interno Bruto - em 2011 de 4,6% para 4,5%. A estimativa para o juro básico deste ano foi mantida em 12,50%, e a projeção para o crescimento econômico em 2012 também permaneceu no mesmo patamar, a 4,5%. (Agência Reuters)


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)


HOJE –
Fechamento das Bolsas da Ásia:


Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia iniciam semana em elevação
Os mercados asiáticos apresentaram bons resultados nesta segunda-feira. A alta em Wall Street, a presença de investidores em busca de ofertas de ocasião e a perspectiva de bons números da economia chinesa estimularam as bolsas da região.
- A Bolsa de Hong Kong fechou em alta com a presença dos caçadores de ofertas, que emergiram após o índice deslizar 4,5% na semana passada. O índice Hang Seng ganhou 292,14 pontos, ou 1,3%, e encerrou aos 23.121,06 pontos.

- As Bolsas da China apresentaram o maior fechamento em quase dois meses, com rumores de que uma inflação de janeiro menor do que o esperado irá aliviar as preocupações sobre medidas de aperto monetário no curto prazo. O índice Xangai Composto avançou 2,5% e terminou aos 2.899,13 pontos, o maior nível desde 21 de dezembro. O índice Shenzhen Composto ganhou 2,3%, terminando aos 1.262,11 pontos. O yuan caiu ante o dólar por causa da alta da taxa de paridade central dólar-yuan e a redução das expectativas de um rápido ganho na moeda chinesa depois de o superávit comercial do país reduzir-se em janeiro. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,5966 yuans, de 6,5919 yuans do fechamento de sexta-feira. A taxa de paridade central dólar-yuan foi fixada em 6,5985 yuans, de 6,5952 yuans sexta-feira.
- Em Taiwan, a Bolsa de Taipé encerrou o dia em alta, com a atuação de caçadores de pechinchas após a queda de 5,86% durante a semana passada. O índice Taiwan Weighted avançou 0,88% e fechou aos 8.685,47 pontos.
- Na Coreia do Sul, o índice Kospi da Bolsa de Seul subiu 1,9% e encerrou aos 2.014,59 pontos, seguindo os ganhos das bolsas chinesas e apoiado nas compras de estrangeiros.

- A Bolsa de Sydney, na Austrália, registrou a maior alta das últimas quatro semanas, com o índice S&P/ASX 200 encerrando com elevação de 1,1%, fechando aos 4.935,8 pontos, com a melhora do apetite por risco que se seguiu à renúncia do presidente egípcio Hosni Mubarak.

- A Bolsa de Manila, nas Filipinas, fechou positiva e em recuperação técnica, após o declínio substancial do mercado nas últimas sessões. O índice PSE avançou 1,27% e fechou aos 3.796,73 pontos.
- A Bolsa de Cingapura fechou em alta seguindo as demais bolsas regionais e recuperando-se após cinco dias de baixas na semana passada devido a busca de papeis baratos e pelas notícias positivas no Egito. O índice Straits Times subiu 0,9% e fechou aos 3.104,42 pontos.

- O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, ganhou 0,7% e fechou aos 3,416,76 pontos, marcando o segundo dia consecutivo em território positivo, com o crescente apetite pelo risco seguindo a renúncia do presidente egípcio.

- O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, avançou 1,8% e fechou aos 967,07 pontos, seguindo as altas nas demais bolsas regionais também devido à renúncia do presidente egípcio.
- O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, subiu 0,7% e fechou aos 1.505,33 pontos, recuperando-se de três sessões seguidas de declínios, depois que o sentimento nos mercados regionais deu um impulso seguindo a renúncia do presidente egípcio, Hosni Mubarak.


HOJE – Abertura das Bolsas Europeias:

(Por problemas de conexão não conseguimos acesso a abertura das bolsas européias)

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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP
Lucro da Caixa cresce 25,5% em 2010 e atinge R$ 3,8 bilhões
A Caixa Econômica Federal registrou lucro líquido de R$ 3,8 bilhões no ano de 2010, expansão de 25,5% ante o ano anterior. O crescimento do ganho foi puxado pelas operações de crédito do banco público. A carteira de empréstimo fechou dezembro com saldo de R$ 175,8 bilhões, aumento de 41,3%. As concessões de crédito somaram R$ 194 bilhões e foram recordes. A presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho, destaca em entrevista à imprensa que os resultados recordes confirmam a política correta adotada pela Caixa, de se focar no crédito. A meta para 2011 é crescer 30% no crédito. O banco fechou o ano com 40 mil pontos de atendimento no Brasil. A meta para este ano é abrir 200 novos pontos de atendimento. O financiamento habitacional foi a linha que mais cresceu e bateu recorde histórico, com contrações de R$ 77,8 bilhões e expansão de 57,2%. Segundo a Caixa, o banco respondeu por 70% do financiamento habitacional do Brasil. Do total de financiamentos da Caixa, R$ 27,7 bilhões foram realizados com recursos da poupança, respondendo por 203,9 mil moradias. O número de contas de poupança superou a marca de 40 milhões e depósitos de R$ 129 bilhões. A captação líquida da poupança foi de R$ 13,2 bilhões em 2010. A taxa de inadimplência, para atrasos superiores a 90 dias, teve pequena queda em 2010, baixando de 2,2% no ano anterior para 2%. As provisões para créditos de liquidação duvidosa somaram R$ 11,1 bilhões, aumento de 25%. Os ativos totais da Caixa tiveram aumento de 17% e fecharam o ano em R$ 400 bilhões.
Crédito - A participação da Caixa no mercado de crédito nacional chegou a 10,32% em 2010, acima dos 8,79% do ano anterior. Segundo o vice presidente de controle e risco da Caixa, Marcos Vasconcelos, há cerca de 5 anos essa participação não passava dos 5%. No crédito imobiliário, mesmo com a maior concorrência, a fatia do banco público subiu de 74,9% para 76,05%. No ano passado, a carteira do empréstimos do banco cresceu 41,3% e chegou a R$ 175,8 bilhões, recorde histórico. As receitas com prestação de serviços da Caixa bateram em R$ 10,477 bilhões em 2010, expansão de 16,8%. Esse crescimento, segundo Vasconcelos, não significa aumento de tarifas, mas prestação de mais serviços pelo banco e ainda atração de novos clientes. Na rede do banco, foram realizadas em 2010 mais de 4 bilhões de operações bancárias, expansão de 9%.
Panamericano - Já os número do Banco Panamericano só vão ser consolidados no balanço da Caixa no primeiro trimestre deste ano, informou Vasconcelos sem dar maiores detalhes de qual impacto terá essa consolidação. Em entrevista à imprensa nesta manhã, a presidente do banco, Maria Fernanda Ramos Coelho, destacou que entre as agências abertas em 2010 está uma no complexo do Alemão, no Rio, e outra em um rio no Amazonas. A Caixa chegou a 52,3 milhões de clientes em dezembro do ano passado. O índice de Basileia do banco caiu de 17,5% em 2009 para 15,4% em 2010, mesmo nível dos bancos privados. A queda ocorreu por conta do crescimento das operações de crédito do Caixa, destaca Vasconcelos. O Basileia é um indicador que mede quanto o banco pode emprestar no crédito sem comprometer seu capital. O Banco Central exige índice mínimo de 11%. A Caixa liberou R$ 9,3 bilhões de recursos para infraestrutura em 2010. Aquisições - A Caixa pretende fazer novas aquisições, mas descarta compras fora do Brasil. Mesmo a América Latina está fora dos planos, segundo a presidente do banco. Sobre o Banco Panamericano, ela afirma que o objetivo da Caixa não é o curto prazo, mas o longo prazo. "O Panamericano vai permitir a atuação da Caixa em novos nichos, como pequenas e médias empresas", disse Maria Fernanda à imprensa, após apresentar os dados financeiros da Caixa de 2010. Segundo ela, os executivos do BTG Pactual e da Caixa estão neste momento discutindo os rumos do Panamericano e elaborando um plano de negócios. Quando questionada sobre o aquecimento do mercado imobiliário, Maria Fernanda descartou que haja um bolha. "Não existe preocupação com relação a bolha. Mas sim a preocupação da criação de instrumentos que deem mais transparência para este mercado e segurança para o comprador." A Caixa está estudando o lançamento de um índice de preços de imóveis residenciais. O indicador deve ser feito em conjunto com outras instituições, como o Banco Central e o IBGE. Segundo Maria Fernanda, esse tipo de índice é prática comum em outros países e tem como objetivo dar maior segurança para quem compra um imóvel. (Agência Estado)


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SETOR AUTOMOTIVO


Cairo / Egito

Nissan Motor retoma sua produção no Egito
O fabricante japonês Nissan Motor retomou a produção em sua fábrica no Egito, depois que a calma retornou ao país, após a queda do regime de Hosni Mubarak, informaram hoje, dia 13/2, fontes da empresa. A unidade de Nissan nos arredores do Cairo, que monta cerca de 10 mil veículos por ano, retomou neste domingo sua atividade após suspendê-la em 30/1 para garantir a segurança de seus 500 funcionários, no meio da revolta contra o governo de Mubarak. Alguns trabalhadores da Nissan que tinham sido retirados do Egito já retornaram a seus postos nessa fábrica, acrescentaram as fontes, citadas pela agência local Kyodo. Outras empresas japonesas com representação no país árabe, como Suzuki Motor e Sumitomo Electric, que também tinham suspendido suas operações por causa dos distúrbios, as retomaram na semana passada. Após a renúncia na sexta-feira passada de Mubarak após 30 anos no poder, o Egito é governado por uma junta militar que anunciou um período de transição rumo a um poder civil. (Agência EFE)

Rio de Janeiro / RJ
Rolls-Royce vai investir US$ 100 mi no País este ano
Com planos de dobrar seu faturamento na América do Sul até o fim da década, a fabricante britânica de motores Rolls-Royce pretende investir US$ 100 milhões no Brasil, ainda em 2011. Os recursos serão aplicados diretamente em projetos ligados ao pré-sal, já que o segmento de exploração de petróleo deve protagonizar o crescimento da companhia no continente nos próximos dez anos. Os planos para a operação brasileira serão anunciados hoje, dia 13/2. Do investimento total, US$ 40 milhões, já têm destino certo: a instalação de uma fábrica, no Estado do Rio de Janeiro, para "empacotar" turbinas utilizadas em plataformas de exploração de óleo e gás. Depois de 52 anos no Brasil, a Rolls-Royce hoje tem três unidades de manutenção e reparo de motores, em São Bernardo do Campo/SP, Macaé/RJ e Niterói/RJ. As turbinas continuarão a ser importadas, mas os componentes que integram esses geradores passarão a ser adquiridos, em sua maioria, de fornecedores brasileiros. Ao aumentar o conteúdo local em seus produtos, a Rolls-Royce ficará mais competitiva nas licitações da Petrobrás. Ainda neste semestre, a estatal deve abrir processo para compra de 32 motores para o poço de Tupi. Em 20 anos, serão 200 equipamentos. Hoje, o governo brasileiro exige alto índice de nacionalização de equipamentos na concessão de blocos - em 2010, a meta estabelecida pela Petrobras foi de 68,5%. "Aplaudimos a iniciativa do País de aumentar a participação do conteúdo local", diz o presidente da companhia na América do Sul, Francisco Itzaina. "Fazer esse alinhamento é algo que exige um grande esforço, porque o Brasil está se tornando parte do DNA da empresa." Em 2010, a Rolls-Royce faturou US$ 16 bilhões, dos quais US$ 700 milhões na América do Sul. A empresa não especifica valores, mas o Brasil responde pela maior parte da receita da região. Desde o início do ano, o executivo está empenhado na seleção de uma equipe de 10 a 15 profissionais que terá a missão de encontrar fornecedores nacionais para a montagem das turbinas. As empresas terceirizadas terão a chance de se tornar fornecedoras globais da Rolls-Royce. A intenção é que os equipamentos sejam montados com 35% a 51% de peças nacionais. Entre 2003 e 2009, a Rolls-Royce forneceu motores para a operação offshore da Petrobrás, mas tudo era importado, exceto os módulos que abrigavam esses equipamentos e já não são mais comprados diretamente pela estatal. "A tecnologia Rolls-Royce viabiliza mais de um terço da produção de petróleo no Brasil atualmente", diz Itzaina. Os outros US$ 60 milhões previstos para o Brasil dependem ainda de um sinal concreto de que os contratos por aqui sairão do papel. Se a próxima licitação da Petrobrás for favorável à fabricante britânica, há planos de expandir a unidade de manutenção de São Bernardo - que hoje faz reparos em motores para aviação civil - e realizar ali a reforma das turbinas usadas nas plataformas offshore. O processo de nacionalização dos componentes será estendido também aos navios de carga desenhados e produzidos com tecnologia Rolls-Royce. Já existem 40 deles no Brasil. A compra de peças produzidas por empresas brasileiras fará a fabricante desembolsar US$ 1 bilhão na próxima década. Enquanto se dedica ao crescimento dos negócios nas áreas marítima e de energia, a Rolls-Royce vive um período de certa "estagnação" na aviação civil. Após fornecer 2,2 mil motores para a Embraer, a companhia britânica perdeu contratos para a concorrência. Mas há pedidos firmes, na América do Sul, para atender a demanda de companhias como LAN, TAM e Avianca. "Agora, estamos fazendo um grande esforço para trazer de outros países para o Brasil os trabalhos de reparos de turbinas de aviação." (Agência Estado)


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SERVIÇOS & VAREJO


Da redação – São Paulo / SP
DPaschoal entra em nova fase
Após cinco anos de implementação do modelo de negócios que acabou com o pagamento de comissões sobre vendas e serviços, a DPaschoal recuperou o fôlego financeiro e voltou aos níveis de receita anteriores à guinada promovida por seu presidente, Luís Norberto Pascoal, membro da terceira geração das famílias fundadoras e presidente do conselho familiar. Com faturamento de R$ 1,7 bilhão em 2010, a empresa, que já foi líder no mercado de reposição de pneus, baterias, freios e amortecedores, encolheu ao apostar na estratégia de longo prazo que passa pelo conceito de "loja destino". Agora, com as finanças estabilizadas, a proposta é voltar a crescer e consolidar o conceito de "economia verde". Conforme Pascoal, a empresa deixou de realizar a troca de peças se a operação não fosse estritamente necessária, a um preço inicialmente alto para a própria DPaschoal, com o objetivo de fidelizar o cliente, ao mesmo tempo em que causa o menor impacto possível no ambiente. O ano era 2007. "A expectativa inicial era a de que, em cinco anos, o cliente já seria parceiro nessa empreitada." Antes da conclusão do quinto ano, a resposta da clientela - e a retomada do crescimento das receitas da companhia - se confirmou. "Ainda não ultrapassamos o faturamento de 2006. Mas estamos no caminho." De 2007 para cá, 15 lojas próprias da DPaschoal foram fechadas, reduzindo a 185 o número de pontos espalhados pelo país. Uma das tarefas da empresa é reconquistar mercados relevantes para o negócio, como a capital paulista, em que custos como o de aluguel levaram à diminuição da presença da rede. Além de analisar a reabertura de lojas - o número de franquias, por outro lado, cresceu de 250 em 2006 para 300 em 2010 -, a DPaschoal prepara mais um serviço exclusivo e gratuito aos 4,5 mil clientes que possuem o cartão próprio da rede. Batizado "Hora Marcada para Planejar", o projeto engloba uma revisão interativa do veículo, realizada em 15 minutos, que indica ao cliente quando e quais peças deverão ser trocadas ou verificadas. Para 2011, projeta receita de R$ 1,8 bilhão.

Curitiba / PR

Condor investe R$ 25 milhões em nova loja no Paraná
A cidade de Castro/PR será a 12ª cidade paranaense a receber uma unidade de rede de hipermercados Condor. Com um investimento de R$ 25 milhões, o hipermercado será aberto no segundo semestre do ano, com uma área de vendas de 4.000 metros quadrados e dez lojas de apoio. Essa será a 33ª loja da rede Condor.

Da redação – São Paulo / SP
Marisa expande negócio com loja exclusiva para lingeries
Aos 62 anos, a Marisa aposta em uma nova segmentação para suas lojas. Desde abril de 2010, a empresa iniciou as operações da Marisa Lingerie para ganhar mais mercado. Com 14 pontos de venda espalhados pelo país, na semana passada foi a vez do Rio de Janeiro receber a primeira unidade da bandeira. A ideia do modelo de varejo surgiu há cerca de dois anos e foi embasado pela pesquisa realizada com a Nielsen, em setembro de 2009, que indicou que a marca é top of mind na categoria lingerie, com 42% de lembrança por parte dos consumidores. Para Marisa Lingerie, que atualmente conta com 10 lojas no interior de São Paulo e na capital paulista; uma no Sul; duas em Minas; uma em Brasília, e uma no Rio de Janeiro, a aposta foi investir em atendimento. Com vendedoras treinadas, as clientes podem solucionar dúvidas e descobrir a peça ideal para cada tipo de corpo ou ocasião. A orientação também é reproduzida nos materiais de comunicação da loja, que trazem dicas sobre os produtos, divididos por estilos de vida e ocasiões, do mais sensual às peças que se destacam pelo conforto. _____________________ COMÉRCIO EXTERIOR _____________________ TI, WEB & e-COMMERCE Nova Iorque / EUA JPMorgan planeja fundo para investir em internet e mídia digital Na esteira do crescimento de empresas como Twitter, Facebook e Groupon, o banco JPMorgan Chase planeja criar um fundo para investir em empresas de internet e mídia digital, informou o "Wall Street Journal". Segundo o jornal, o banco espera captar de US$ 500 milhões a US$ 750 milhões de investidores ricos. A reportagem destaca que o primeiro grande banco que entrou no setor foi o Goldman Sachs. No mês passado, o Facebook recebeu aporte de US$ 1 bilhão captados entre clientes do banco. O Goldman e a empresa de investimentos russa Digital Sky Technologies investiram outros US$ 500 milhões. A operação atribuiu um valor de US$ 50 bilhões ao Facebook. (Agência EFE)

Nova Iorque / EUA
Receita da Western Digital cai 5% no segundo trimestre fiscal
A fornecedora de soluções de armazenamento Western Digital anunciou os resultados do seu segundo trimestre fiscal, concluído em 31/12/2010. As vendas alcançaram US$ 2,475 bilhões, ante US$ 2,619 bilhões em igual período do ano anterior, uma queda de 5,4%. Na mesma base de comparação, as remessas de discos rígidos subiram 5%, para 52,2 milhões de unidades. Já o lucro caiu de US$ 429 milhões para US$ 225 milhões, queda de 48%. A Empresa encerrou 2010 com US$ 3,1 bilhões em investimentos líquidos. O presidente e executivo-chefe da empresa, John Coyne, declarou que os resultados do último trimestre vieram acima do esperado, no entanto informou que a Western Digital vai buscar melhorar o desempenho. “Estamos satisfeitos em entregar receitas melhores do que o esperado. A oportunidade para o crescimento rentável da nossa indústria continua a ser enorme e estamos empenhados em melhorar o nosso desempenho financeiro no longo prazo. Pretendemos fazê-lo com uma ênfase continua na nossa estrutura de baixo custo, líder da indústria, de alta qualidade, altamente confiável e produtos altamente disponível, e um forte foco em combinar produção com demanda de cliente verdadeiro. " (Agência EFE)

São Francisco / EUA
Criptografia local impulsiona adoção de computação em nuvem
Um grupo tímido de empresas apresenta tecnologias que permitem às corporações tirar proveito máximo da computação em nuvem sem correr o risco de expor dados sigilosos. Entre elas, a CipherCloud, com sede na Califórnia, apresentou, na quinta-feira passada, dia 10/2, uma plataforma de critografia que roda a partir de um servidor local e mascara dados antes que cheguem aos computadores da nuvem. Diferente dos serviços de criptografia oferecidos por provedores de computação em nuvem, a solução da CipherCloud possibilita aos clientes ter total controle sobre os processos de abrir e fechar os arquivos com chaves de criptografia. Essas chaves, aliás, ficam em poder apenas da empresa cliente, o que garante que ninguém conseguirá ler o conteúdo dos arquivos. “O algoritmo da CipherCloud baseia-se em criptografia de dados sem alterar significativamente o formato ou a função dos dados”, afirma o CEO e fundador da CipherCloud, Pravin Kothari. A primeira start-up de Kthari foi a ArcSight, adquirida pela HP em 2010 por US$ 1.5 bilhão. Mas essa solução de criptografia não é exclusividade da CipherCloud. Outra companhia que oferece um produto semelhante é a Vormetic, que apresentou, na quarta-feira passada, dia 9/2, um pacote de soluções que pode ser usado nos serviços web da Amazon. Igualmente acontece com a CipherCloud, a solução da Vormetic também se baseia em criptografia local de dados e na retenção das chaves por parte da empresa cliente. “O fato é que as soluções entregam poderes às mãos de empresas clientes que antes estavam rendidas e às quais não restava outra alternativa senão confiar na competência do provedor de computação em nuvem” , diz Richard Stiennon, analista de segurança da IT-Harvest. Na perspectiva do analista, o mascaramento de dados local pode ser uma solução quando os servidores estiverem localizados fora do país cliente. Uma entidade que planeja adotar esse tipo de solução é o partido político canadense New Democratic Party – ou novo partido democrático, em tradução livre do inglês). O partido avalia a transferência de seus dados para a nuvem da Salesforce.com, mas tinha receio acerca da segurança da base de dados com 24 milhões de eleitores. O partido político parece satisfeito com o desempenho da solução oferecida pela CipherCloud, apesar de a Salesforce.com tentar dissuadi-lo de sua adesão. “Com uma instalação absolutamente tranqüila, a solução deles nos permite estarmos tranqüilos com referência à segurança dos dados, pois somos os únicos com acesso às chaves”, diz o diretor de TI do partido político, James Williamson. (Fonte: Computerworld-EUA)


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MERCADO DE LUXO

São Paulo / SP
Whiskey Dalmore Astrum, de 40 anos, um brilho inigualável
A famosa destilaria escocesa Dalmore lançou um novo whiskey especial, o Dalmore Astrum, scotch com 40 anos de idade. A oferta é limitada apenas a 500 garrafas. (LEIA na íntegra)


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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras


Da redação – São Paulo / SP
Brasil sediará evento sobre empreendedorismo e inovação
O V Workshop latino-americano de Formação de Empreendedores Universitários de 2011 será realizado na cidade de Santa Rita de Sapucaí, no sul de Minas Gerais, no campus do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel). Pela primeira vez, o Brasil será sede do evento, que já passou pela Argentina, Chile, Colômbia e Paraguai. Organizado pela pela Red Emprendedorismo en Innovación en América Latina (EmprendeSUR), o evento será realizado entre os dias 27 e 30 de abril e reunirá professores, especialistas e empreendedores de diversos países. (LEIA na íntegra)






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