Edição 491 | Ano III


Brasília / DF
Produção de minério de ferro e de cobre triplicará até 2030
O próspero setor minerador brasileiro deve mais do que triplicar sua produção de minério de ferro, cobre e ouro até 2030, mas o país deveria estimular o processamento local desses materiais e estar atento à excessiva dependência da China, de acordo com o Plano Nacional de Mineração (PNM) 2030, lançado nesta terça-feira. O abrangente projeto antevê investimentos de cerca de US$ 270 bilhões nos próximos 20 anos, mas reforça a crescente preocupação de que a economia brasileira, muito dependente da exportação de matérias-primas, não estaria gerando tantos empregos quanto poderia, e estaria sujeita aos caprichos do gigante asiático. "Está claro que há uma necessidade de mudança na gestão dos nossos recursos minerais", disse o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, no lançamento do plano em Brasília. O documento diz que o Brasil está entrando numa fase de "especialização reversa", ou seja, com a predominância da exportação de matérias-primas em detrimento de bens de média e alta tecnologia. O documento não cita exigências ou incentivos específicos para que as empresas agreguem valor aos seus produtos antes de exportá-los, mas projeta investimentos em torno de US$ 170 bilhões na transformação de minerais até 2030. Essa é a primeira atualização desde 1994 para a estratégia brasileira relacionada ao setor de mineração. Ela ocorre num momento em que o governo prepara uma reforma do marco regulatório do setor, o que pode incluir um aumento nos royalties relacionados à mineração, aproveitando a alta dos preços globais. Nos últimos anos, o governo tem pressionado as mineradoras, particularmente a gigante Vale, a agregar mais valor a sua produção. CHINA - O documento também salienta a "preocupante" dependência do Brasil em relação à China, seu maior parceiro comercial, e acrescenta que o país deveria se empenhar em ampliar sua base de compradores, reduzindo assim sua exposição em caso de recuo econômico chinês. "No longo prazo, o mercado de bens minerais está sujeito às oscilações, às vezes abruptas, dos ciclos de negócios. Isso revela a necessidade de diversificar tanto a produção quanto os mercados, especialmente no caso do minério de ferro", afirmou o documento. A China importou em 2010 o equivalente a US$ 12,2 bilhões em minério de ferro do Brasil. A exportação total de minério de ferro pelo país foi de US$ 29 bilhões. O relatório diz também que o alto custo da energia no Brasil pode reduzir a competitividade do país na produção de alumínio, que exige grandes quantidades de eletricidade, e eventualmente forçaria a nação a importar. Paulo Camillo Pena, presidente da Ibram, entidade setorial da mineração, disse que o plano é um bom começo, mas que o Brasil precisa focar na melhora da infraestrutura, na redução de impostos e no treinamento de profissionais. (Agência Reuters)


São Paulo / SP

Aplicações de milionários crescem 23% e atingem R$ 370 bilhões
Investidores de alta renda (com pelo menos R$ 1 milhão para aplicar) deixaram no país o montante de R$ 370 bilhões no ano passado, de acordo com números divulgados hoje pela Anbima, que representa a indústria de gestores de investimentos no país. Em termos comparativos, o IBGE calculava o PIB (soma das riquezas produzidas no país) brasileiro em R$ 937,2 bilhões até o terceiro trimestre de 2010. A cifra de R$ 370 bilhões é 23% superior ao registrado em 2009. Os números da Anbima mostram que a clientela dos serviços "private banking" cresceu entre esses dois anos: de pouco mais de 57 mil em fins de 2009 para 63.224 no ano passado, ou o equivalente a uma cidade de pequeno porte do interior paulista. Cerca de 50% desse montante foi aplicado diretamente em títulos de renda fixa e variável (como ações e debêntures, por exemplo) e 44%, em fundos de investimentos. Dessa parcela, mais da metade dos recursos (50,7%) foi investida em fundos multimercado (que misturam renda fixa e variável), outros 13,7%, em fundos de renda fixa, além de 11,4% em fundos de ações. E dos R$ 370 bilhões dos investidores de alta renda, uma fatia de R$ 2,4 bilhões foi deixada na mais popular aplicação do país: a caderneta de poupança.


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INDICADORES ECONÔMICOS



Da redação - São Paulo / SP


IPC-Fipe inicia fevereiro com alta de 1,12%
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) no município de São Paulo subiu 1,12% na primeira leitura de fevereiro, vindo de uma alta de 1,15% no fim do mês passado, como apontou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Educação continua pressionando o indicador, mas registrou um abrandamento no ritmo de alta entre o fechamento de janeiro e a medição inicial deste mês, saindo de 5,61% para 4,81%. Transporte vem na sequência, com elevação de 3,24%, pouco mais do que os 3,18% verificados no término de janeiro. Dos grupos com aceleração entre uma pesquisa e outra, apareceram Saúde (0,39% para 0,73%), Habitação (0,41% para 0,58%), Despesas Pessoais (0,85% para 0,89%) e Vestuário (0,04% para 0,15%). Em sentido contrário, ficou Alimentação, que saiu de um avanço de 0,73% no fim de janeiro para 0,29% na leitura inicial de fevereiro.


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)


Londres /Inglaterra

Bolsas de Toronto e de Londres podem se fundir
O grupo canadense TMX, proprietário da Bolsa de Toronto, anunciou no final do dia de ontem, 8/2, estar em "conversas avançadas" para se fundir com a Bolsa de Londres. Para ser concretizada, a fusão, que formaria uma das maiores Bolsas do mundo, terá que ser aprovada pelo governo do Canadá. O valor atual de mercado do grupo TMX é de US$ 3 bilhões, enquanto a empresa londrina vale cerca de US$ 3,25 bilhões. Em comunicado, a TMX disse que a ideia é que o novo grupo tenha duas sedes, em Toronto e em Londres, e que as duas empresas continuem sendo reguladas pelos mesmos órgãos de hoje. (Agence France Presse / AFP)


HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia:


Hong Kong / China

Alta de juro na China derruba Bolsas da Ásia
As Bolsas de Valores da Ásia tiveram queda nos pregões de hoje, dia 9/2, abatidas pelo aumento do juro anunciado pela China na véspera, após o fechamento dos mercados.
- A China aumentou o juro em 0,25 ponto percentual na terça-feira, a segunda alta em apenas seis semanas. O momento da elevação, no último dia do ano novo lunar, foi uma surpresa, mas os investidores já vinham prevendo um aperto em meio à aceleração da inflação. "O aumento de juro chinês vinha sendo esperado há algum tempo... No entanto, os investidores estão reagindo a ele se desfazendo de ações mais sensíveis a oscilações cambiais e à demanda chinesa", disse Lee Sun-yeb, analista do Shinhan Investment Corp em Seul.
- A Bolsa da China caiu 0,89%, para 2.774 pontos.
- Em Hong Kong, o recuo foi de 1,36%, a 23.164 pontos.
- Em Tóquio, o Nikkei perdeu 0,17%, a 10.617 pontos, depois de atingir pico em nove meses. Os bancos lideraram a queda, em meio a uma realização de lucros. O índice MSCI que reúne Bolsas da região Ásia-Pacífico, exceto Japão, recuava 1,28%, para 472,83 pontos, pela manhã.
- A Bolsa de Taiwan caiu 1,15%.
- A Bolda de Seul perdeu 1,17%.
- A Bolsa de Cingapura encerrou em baixa de 1,09%.
- Na Austrália, por outro lado, a Bolsa de Sydney subiu 0,29%, a 4.904 pontos.


HOJE – Abertura das Bolsas Europeias:

- Londres / Inglaterra - O índice principal da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu a sessão desta quarta-feira em queda de 0,36%, aos 6.069,32 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em março abriu a sessão desta quarta-feira em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres e era cotado a US$ 100,49, US$ 0,57 mais que no fechamento do pregão anterior.
- Berlim / Alemanha - O indicador principal da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, abriu a sessão desta quarta-feira em queda de 0,103%, aos 7.315,672 pontos. O euro abriu a sessão desta quarta-feira em ligeira baixa no mercado de divisas de Frankfurt e era cotado a US$ 1,3646, frente aos US$ 1,366 do pregão anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na terça-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,3635.
- Roma / Itália - O principal índice da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE-MIB, abriu em queda de 0,09% nesta quarta-feira, aos 22.717 pontos. Já o índice geral FTSE Itália All Share retrocedia 0,06%, aos 23.335 pontos.

- Madri / Espanha - O indicador principal da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, abriu a sessão desta quarta-feira em alta de 0,04%, aos 10.970 pontos.


ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:


São Paulo / SP
Bovespa ganha 0,63% no fechamento com ações de varejo e bancos
As ações de bancos, principalmente, e do setor varejista puxaram a recuperação da Bovespa no pregão de ontem, dia 8/2. Acumulando uma queda de quase 6% neste ano, o mercado brasileiro oferecia vários papéis a preços oportunos. A busca por "pechinchas" foi forte o bastante para "superar" duas notícias bastante negativas da jornada de hoje: a taxa da inflação brasileira mais alta que o previsto e o ajuste dos juros na China. Economias emergentes como Brasil e China enfrentam um problema de alta dos preços, que tem sido uma das grandes preocupações dos investidores neste início do ano. Para combater a inflação, a receita clássica prevê o aumento dos juros (e o aperto do crédito) o que, como regra geral, não é positivo para os mercados de ações.
- O índice Ibovespa, que reflete os preços das ações mais negociadas, valorizou 0,63% no fechamento, aos 65.771 pontos.

- O giro financeiro foi expressivo, em torno de R$ 7,4 bilhões.

- O dólar comercial foi cotado por R$ 1,667, em um decréscimo de 0,77%.
- A taxa de risco-país marca 167 pontos, número 3,08% acima da pontuação anterior.
Análise 1 - "As ações que realmente subiram hoje foram os papéis que 'apanharam' demais nos últimos dias", comenta Cristiano Lemos, da mesa de operações da corretora Corval, salientando que a recuperação de hoje pode ter sido somente "pontual". Entre os destaques do dia, os papéis de Bradesco e Itaú-Unibanco valorizaram quase 3%, enquanto a ação ordinária do Banco do Brasil ficou 1,8% mais cara. No varejo, as ações do grupo Lojas Renner subiu 3,8%, enquanto os papéis das Lojas Americanas avançaram 3,9%. Esses ativos não desvalorizaram fortemente nos últimos dias "por acaso": investidores e analistas temem que o governo adote mais medidas restritivas ao consumo, o que pode ter impacto nos resultados dessas empresas. Entre as primeiras notícias do dia, o banco central chinês elevou a principal taxa de juros do país em 0,25 ponto percentual, o que elevou o custo dos empréstimo (de 12 meses) para 6% ao ano. Trata-se da terceira vez em quatro meses que essa autoridade monetária ajusta os juros, em mais uma tentativa de conter a alta dos preços, problema que afeta as economias emergentes neste ano.

Análise 2 - O IBGE apontou inflação de 0,83% em janeiro, ante 0,63% em dezembro, pela leitura do IPCA, o índice oficial de preços. Economistas do setor financeiro projetavam variação de 0,81%. No acumulado dos últimos 12 meses, o IPCA teve alta de 5,99%. A meta para este ano é de 4,5%, com 'folga' de dois pontos percentuais. A FGV apontou uma inflação de 0,98% em janeiro ante 0,38% em dezembro, conforme o IGP-DI. Analistas estimavam uma variação na faixa de 0,97%. Reportagem da Folha apontou que o governo estuda aumentar a alíquota do IOF (imposto sobre operações financeiras) das compras no exterior com cartão de crédito. O objetivo é frear o consumo no exterior. Em 2010, essas transações cresceram 54%, somando US$ 10 bilhões. Mais tarde, o ministro Guido Mantega desmentiu a informação e apontou expectativas de que a inflação desacelere nos próximos meses.


Nova Iorque / EUA

Dow Jones tem 7ª sessão em alta e volume de operações é baixo
O índice Dow Jones encerrou o pregão de ontem, dia 8/2, em alta pelo sétimo dia consecutivo, mas o volume fraco de operações na sessão sugere que investidores não estão convencidos de que o rali de mais de cinco meses tem forças para continuar.

- O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, avançou 0,59%, para 12.233 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,47%, para 2.797 pontos.
- O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,42%, para 1.324 pontos.
Análise - A divulgação de uma forte receita pela rede de fast-food McDonald's gerou otimismo sobre os gastos do consumidor e impulsionou o índice no dia mais fraco do ano de negócios no mercado acionário dos Estados Unidos. O volume de operações na terça-feira ficou 17% abaixo da média diária do ano passado. A queda no setor de energia conteve a alta dos índices S&P 500 e Nasdaq após a China, segundo maior consumidor de energia do mundo, elevar as taxas de juro pela segunda vez em seis semanas. A medida pressionou as commodities devido a temores de queda na demanda, mas teve pouco impacto fora do setor. "A alta nas taxas de juros é importante, mas não está no nível crítico em que se torna preocupante", disse Michael Mullaney, gerente de portfólio que administra US$ 9,5 bilhões na Fiduciary Trust, em Boston. As ações do McDonald's avançaram 2,6% após superar as expectativas de analistas com suas vendas de janeiro, que cresceram principalmente na Europa. O índice de consumo da S&P subiu 1,5% e foi o setor que mais se destacou.



Londres / Inglaterra

Ações europeias caem após alta de juros chineses

As principais ações europeias recuaram nos pregões de ontem, dia 8/2, após a máxima em 29 meses atingida na véspera. A China, que aumentou as taxas de juros para conter a inflação, levantou preocupações com o crescimento econômico.
- O índice FTSEurofirst 300 caiu 0,05% para um fechamento de 1.176 pontos, após ter atingido a máxima desde setembro de 2008 na véspera.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em alta de 0,67%, a 6.091 pontos
- Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,54%, para 7.323 pontos.

- Em Paris, o índice CAC-40 avançou 0,43%, para 4.108 pontos.

- Em Milão, o índice Ftse/Mib encerrou em baixa de 0,26%, a 22.734 pontos.

- Em Madri, o índice Ibex-35 registrou valorização de 0,39%, para 10.965 pontos.

- Em Lisboa, o índice PSI20 teve variação positiva de 0,99%, para 8.046 pontos.

Análise - As ações em queda incluíram as das mineradoras Kazakhmys, Lonmin e Vedanta, todas com desvalorização de 1%. No entanto, algumas notícias otimistas de empresas ajudaram a limitar as perdas de índices estratégicos. As ações da UBS avançaram 4,3% após a declaração de que a empresa espera ganhar mais dinheiro dos clientes em 2011 com seu serviço de convênios médicos e que vê uma recuperação nas divisões de investimentos dos bancos. Investidores ficaram temerosos de que a recuperação global fosse prejudicada quando o banco central da China afirmou que suas taxas de depósitos e empréstimos seriam elevadas em 0,25 ponto percentual. "Os mercados estão confiando, em certa medida, no crescimento de mercados emergentes a longo prazo e, se isso é posto em risco, vai contra os mercados de ações", disse o diretor de investimentos da Standard Life Investments. Richard Batty.


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MERCADO FINANCEIRO

Brasília / DF
BB recebe autorização para comprar parte de banco argentino
O Banco do Brasil (BB) confirmou na noite do dia 7/2, que o Banco Central da República Argentina (BCRA) autorizou a operação de aquisição de 51% do capital social total e votante do Banco Patagonia, com sede em Buenos Aires. Segundo o BB, com o anúncio, “atende-se mais uma das condições suspensivas previstas para o fechamento da operação”. Em novembro de 2010, o BB recebeu autorização do Banco Central do Brasil para a compra de parte da instituição argentina. O objetivo do BB é atender cerca de 400 empresas brasileiras que atuam na Argentina. A instituição a ser incorporada tem 154 agências. (Agência Brasil)


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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Lucro da Romi salta para R$ 68,7 milhões em 2010
Na esteira de uma recuperação dos investimentos em capital produtivo no país, a Industrias Romi, fabricante de máquinas e equipamentos, reportou hoje que seu lucro líquido atingiu R$ 68,750 milhões no ano passado, resultado que supera em mais de cinco vezes os ganhos de R$ 12,808 milhões do exercício anterior. O saldo repercute um crescimento de 41,7% da receita líquida, que atingiu R$ 673,529 milhões. Já o resultado operacional medido pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou R$ 100,942 milhões, um salto em relação aos R$ 29,131 milhões registrados nessa linha em 2009. Ainda na comparação entre 2009 e 2010, a margem Ebitda - que mede a relação desse indicador com a receita líquida - avançou de 6,1% para 15%. Em seu balanço - que segue o padrão contábil internacional, conhecido como IFRS -, a companhia destaca que a recuperação econômica permitiu no ano passado uma recomposição da formação bruta de capital fixo na economia doméstica. Tal fator se soma à maior disponibilidade de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a bens de capital, disse a Romi. Ao longo de 2010, a entrada de pedidos na carteira da Romi cresceu 16,6%, chegando a R$ 691,193 milhões. A empresa ainda informa que investiu R$ 33,3 milhões no ano passado, em recursos destinados, basicamente, à manutenção e à ampliação do parque industrial. Fora os bons resultados no campo operacional, o resultado líquido do ano foi estimulado pelo reconhecimento de um crédito tributário de aproximadamente R$ 5,8 milhões no terceiro trimestre. Só no quarto trimestre de 2010, o lucro da Romi somou R$ 17,662 milhões, uma alta de 3,4% em relação ao mesmo período de 2009. (Agência Valor) São Paulo / SP Lucro da Sara Lee sobe, mas fica abaixo do esperado A norte-americana Sara Lee anunciou hoje um lucro de US$ 880 milhões, ou US$ 1,37 por ação, no segundo trimestre fiscal, acima dos US$ 371 milhões, ou US$ 0,53 por ação, no mesmo intervalo do ano anterior. O resultado, contudo, ficou abaixo do esperado, devido à alta dos preços das commodities e à fraqueza do euro. Sem considerar os ganhos obtidos com a venda de ativos e incentivos fiscais, a companhia lucrou apenas US$ 0,24 por ação no período, ante US$ 0,27 por ação no ano anterior. A receita caiu 0,4% no segundo trimestre fiscal - encerrado em 1º de janeiro deste ano -, para US$ 2,3 bilhões. Já a margem bruta recuou de 36,8% para 34%. Analistas consultados pela Thomson Reuters previam lucro de US$ 0,25 por ação, sobre receita de US$ 2,52 bilhões. A Sara Lee, que no Brasil detém as marcas Café do Ponto e Café Pilão, confirmou no mês passado que seu conselho decidiu, a princípio, dividir os dois principais segmentos de negócios, após o grupo ter rejeitado uma oferta de aquisição de US$ 17,50 por ação feita pela processadora JBS, em meio a uma disputa com algumas firmas de private equity. Com a separação, prevista para o começo do próximo ano, as unidades de varejo e de foodservice (fornecimento para clientes corporativos), exceto as operações de bebidas na América do Norte, serão fundidas em uma nova companhia que continuará sendo chamada de "Sara Lee". As divisões de bebidas e produtos de panificação - que incluem marcas como a Douwe Egberts e a Senseo, na Europa - formarão outra empresa, cujo nome ainda será definido. (Agência Estado)

São Paulo / SP
Receita da International Paper sobe 13,5% em 2010
O faturamento líquido da International Paper do Brasil somou US$ 1,090 bilhão em 2010, expansão de 13,5% em relação ao ano anterior. O resultado foi impulsionado pelo aumento de 7% na venda de papel, que totalizou 976 mil toneladas. A companhia encerrou o ano com exportações totais de 564 mil toneladas de papel, expansão de 14,2% em relação a 2009. A comercialização de celulose da IP, por sua vez, caiu 23,1% em igual comparação, para 133 mil toneladas, devido a paradas para manutenção ocorridas nas unidades. Os investimentos da subsidiária brasileira do grupo norte-americano somaram US$ 88 milhões no ano passado, ante US$ 87 milhões em 2009. A International Papel disputa a liderança do mercado nacional de papéis de imprimir e escrever com a Suzano Papel e Celulose, que no final do ano passado acertou a compra de 50% do Conpacel - a Suzano já detinha 50% da empresa cujo controle era dividido com a Fibria. Com capacidade anual de 1 milhão de toneladas, a IP opera fábricas em Três Lagoas/MS, Luiz Antônio e Mogi Guaçu (ambas em São Paulo). Os dois complexos paulistas produzem papel e celulose, ao contrário da unidade de Três Lagoas, onde a produção é exclusiva de papel - a celulose utilizada no local é fornecida pela Fibria. (Agência Estado)

Da redação – Porto Alegre / RS
Marcopolo aumenta participação na argentina Metalpar para 50%
A fabricante de carrocerias de ônibus Marcopolo informou hoje que comprou mais 10% da fabricante argentina de ônibus urbano Metalpar. Com isso, o grupo brasileiro passa a ter 50% do capital social da Metalpar. O aumento da participação se deu mediante o exercício da opção de compra das ações firmado em dezembro de 2007 com a Loma Hermosa, holding controladora da companhia argentina. O negócio marcou a entrada da Marcopolo no mercado argentino de ônibus urbanos. Hoje, as ações preferenciais da Marcopolo fecharam a sessão de negócios na Bolsa de Valores de São Paulo
(Bovespa) cotadas a R$ 6,18, marcando alta de 4,56%.


Nova Iorque / EUA
Empresa anuncia celular com duas telas
A fabricante japonesa Kyocera anunciou o lançamento de um celular com duas telas sensíveis ao toque, o Echo. O aparelho, que vem com Android 2.2, começará a ser vendido pela operadora Sprint na primavera dos EUA (entre março e maio). Cada um dos displays tem 3,5 polegadas e resolução de 800x480 pixels. É possível usar, ao mesmo tempo, um aplicativo em cada tela - Facebook em uma e galeria de fotos em outra, por exemplo - e fazer com que um programa ocupe as duas telas, que juntas formam um painel de 4,7 polegadas. Outra possibilidade é usar a tela de cima para exibir o programa e a tela de baixo como um espaçoso teclado virtual. Também é possível usar o celular de forma tradicional, com apenas uma tela. "O Kyocera Echo é diferente de qualquer dispositivo que já vimos e é realmente inovador", escreveu o site Boy Genius Report, que testou o aparelho. Com 5 Mpixels, a câmera é capaz de filmar em alta definição (720p). O aparelho custará US$ 199,99 nos EUA. (Agência EFE)


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AGROBUSINESS

Brasília / DF

Safra de verão pode ajudar na desaceleração dos alimentos
O Ministério da Agricultura informou ontem a tarde, dia 8/2, que a entrada da safra de verão no mercado deve conter o ritmo de alta dos preços dos alimentos. Em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, no Paraná, em Goiás e São Paulo, que já iniciaram a colheita em janeiro, a expectativa é que, até abril, cerca de 119 milhões de toneladas de grãos, principalmente arroz, feijão, milho e soja, sejam colhidas. O número representa quase 80% dos 149,4 milhões de toneladas previstas para o ciclo 2010/2011. Se a expectativa de desaceleração dos preços dos alimentos se confirmar, isso também pode ocorrer com os índices de inflação. "Em função da importância e do peso que esses produtos têm no cálculo dos índices de inflação, acredito que o início da colheita poderá ter impacto no bolso do consumidor", afirmou por meio de nota do ministério o gerente de Levantamento e Acompanhamento de Safras da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), Carlos Bestétti. Segundo Bestétti, o arroz e o trigo chegaram a ter valores de mercado abaixo do preço mínimo fixado pelo governo federal, enquanto o feijão apresenta variações conforme a sazonalidade. Ele lembra também que os preços do milho ficaram, na maior parte de sua comercialização, próximos ao mínimo. O Brasil é reconhecido como um dos maiores produtores mundiais de alimentos e principal exportador de várias commodities agrícolas. O aumento da safra nacional é visto pelo mundo como uma das saídas para evitar uma elevação ainda maior dos preços dos alimentos nos próximos anos. Na semana passada, a diretora executiva do Programa Mundial de Alimentação (PMA), Josette Sheeran, afirmou que o encarecimento desses produtos tem contribuído para os protestos no Norte da África e no Oriente Médio, principalmente em países como a Tunísia, que já teve a queda de seu presidente, o Egito e a Jordânia. Bestétti acredita que as exportações mundiais de alguns países produtores de alimentos aumentarão. "No caso do Brasil, a exportação de produtos como o milho, o arroz e o trigo poderá ser ampliada", destacou. (Agência Brasil)

Brasília / DF

Inflação subirá sem nova lei de florestas, ameaça CNA
A senadora e presidente da CNA - Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil -, Kátia Abreu, afirmou ontem, dia 8/2, que a demora em aprovar as mudanças no Código Florestal traz "um grande e grave risco" de aumentar a inflação dos alimentos. A bancada ruralista está intensificando a pressão pela mudança na lei de acordo com a proposta do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), que deve ser votada no plenário da Câmara no mês que vem. O setor produtivo quer ver a nova lei de florestas sancionada antes do meio do ano, sob pena de ser colocado na ilegalidade: em junho vence mais uma vez a prorrogação do decreto de 2009 que determina o cumprimento do código e estabelece que quem desmatou a reserva legal além do permitido (80% da área de propriedades rurais na Amazônia e 20% no Sudeste deve permanecer com vegetação nativa) seja multado. Estima-se que menos de 10% dos agricultores do país estejam regulares. Além disso, o Banco do Brasil já afirmou que não financiará produtores que não tiverem até junho sua reserva legal averbada (ou seja, declarada em cartório) e um plano de recuperação em curso segundo o programa Mais Ambiente, do governo federal. "Não somos contrários ao Mais Ambiente, só que ele não está disponível aos produtores. O produtor não tem como aderir", afirmou a senadora (DEM-TO). "Nós plantamos grãos 58 milhões de hectares de grãos ao custo de R$ 158 bilhões. O Banco do Brasil financia quase 20% desse valor. Se esta norma permanecer, teremos um perigo ainda maior, iminente, de inflação exorbitante", afirmou Kátia, citando dados da FAO (órgão da ONU para a alimentação) segundo os quais a inflação dos alimentos em janeiro foi de 3,4%. A CNA apresentou nesta terça-feira a jornalistas uma série de dados que, segundo a organização, atestam que o projeto de Rebelo não anistia desmatamentos e que a proporção de florestas em propriedades rurais tem aumentado desde a edição do código original, em 1965. "Vamos optar por transformar o Brasil numa grande reserva legal? Ou vamos dar um basta, tanto no desmatamento quanto na invasão das áreas de produção e de agropecuária? Quantas dezenas e centenas de parques nacionais ainda serão criados em detrimento da área de produção? Nós estamos falando de inflação. Se reduzirmos ainda mais nossas áreas de produção, estaremos contribuindo ainda mais para o aumento da inflação", ameaçou. Segundo ela, se o Brasil quiser ser a "reserva legal do mundo", os produtores vão ganhar: "Menos comida, mais preço, mais lucro. O trabalhador brasileiro pode pagar essa comida mais cara?" O deputado Sarney Filho (PV-MA), líder da Frente Parlamentar ambientalista e opositor do projeto de Rebelo, afirma que os ruralistas não vão vencer no Congresso. "Com todos os eventos extremos recentes, diante da dura realidade climática do Brasil e do mundo, querer ampliar as possibilidades de desmatamento e afrouxar regras é um contrassenso."


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SETOR AUTOMOTIVO


São Paulo / SP
Brasil segue como maior mercado de caminhões Volvo
Pelo segundo ano consecutivo, o Brasil encerrou 2010 como o maior mercado de caminhões da Volvo no mundo, à frente dos Estados Unidos. No ano passado, a montadora sueca vendeu 16,2 mil unidades no País (considerando os veículos exportados, foram 18,3 mil unidades). O faturamento foi de R$ 6,8 bilhões, contra R$ 3,9 bilhões em 2009. A receita obtida em 2010 foi a maior desde que a Volvo começou a produzir veículos no País, em 1979. As vendas da Volvo em 2010 cresceram cerca de 80%, enquanto o mercado de caminhões avançou aproximadamente 60%. Segundo Bernardo Fedalto Jr, gerente de caminhões da linha F, a estimativa para este ano também é de crescimento. "O mercado deve crescer entre 5% e 10%, mas nós devemos crescer um pouco acima disso", afirmou. A montadora sueca encerrou 2010 com 15% de participação no mercado de caminhões, contra 13% em 2009. Para atender ao forte crescimento de 2010, a empresa contratou cerca de 1 mil funcionários e hoje emprega cerca de 3 mil trabalhadores. Este ano já fez mais contratações; só em janeiro, 170 novos profissionais foram admitidos. Com relação a preço, os veículos sofreram um reajuste médio de 3% em janeiro. O último aumento havia sido realizado em julho do ano passado e tinha sido de aproximadamente 2,5%, de acordo com Nilton Roeder, diretor de Powertrain. Os investimentos previstos - A sueca Volvo investirá este ano no Brasil R$ 75 milhões, sendo R$ 50 milhões na construção de um novo centro de logística de peças em Curitiba e os outros R$ 25 milhões para passar a fabricar localmente caixas de câmbio e motores, peças hoje importadas da Suécia. A previsão é que o centro de logística, que terá 28,2 mil metros quadrados, entre em operação em 2012. "O investimento para esse centro de logística é um investimento novo, fruto do forte crescimento do mercado brasileiro. Ele não estava previsto nos investimentos projetados para o triênio 2009-2011", afirmou o presidente da Volvo no Brasil, Roger Alm. Em 2010, a subsidiária brasileira da Volvo liderou pela primeira vez o volume de financiamentos do grupo sueco por meio da Volvo Financial Service, braço financeiro da companhia. Até então, o mercado americano ocupava a primeira posição. O crescimento no volume de novos financiamentos de caminhões, ônibus e equipamentos de construção foi de 40%. A Volvo encerrou o ano passado com uma carteira gerenciada de R$ 3,1 bilhões, ante R$ 2,3 bilhões no ano anterior. "Para atender ao aumento de demanda, aumentamos o capital do banco em R$ 190 milhões", afirmou Carl Hörnestam, presidente da Volvo Financial Services na América Latina. Segundo ele, o volume de seguros comercializados pela financeira cresceu 15% ao longo de 2010, enquanto as vendas por meio de consórcio avançaram 30% em relação a 2009. O consórcio oferecido pela Volvo tem o prazo de 100 meses. "Nas vendas de consórcio, crescemos o dobro do mercado", disse o executivo. (Agência Estado)

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SERVIÇOS & VAREJO

São Paulo / SP
Com problemas no Brasil, lucro da Avon cai 15%
Problemas de fornecimento no Brasil, vendas baixas na Rússia e aumento dos custos de matéria-prima fizeram o lucro da Avon cair 15% no quarto trimestre de 2010, para US$ 229,5 milhões. Foi o segundo trimestre seguido de maus resultados no Brasil. No período anterior, a empresa não obteve sucesso em relançamentos de maquiagens e batons. A presidente-executiva da empresa, Andrea Jung, disse que problemas no sistema de fornecimento no país - agravados pela exigência de faturamento eletrônico de produtos - elevaram o índice de falta de itens a três vezes o nível normal e que as falhas estão sendo corrigidas. Atualmente, 40% das vendas da Avon estão concentradas na América Latina. A companhia de cosméticos planeja aumentar o preço de seus produtos para compensar os maiores custos de commodities, frete e mão de obra. (Agência Associated Press)

Nova Iorque / EUA
Lucro da Walt Disney sobe 54% no trimestre
O aumento das visitas aos parques temáticos e das receitas publicitárias de seus canais a cabo fez saltar o lucro da Walt Disney no início do ano fiscal de 2011. O lucro líquido do conglomerado de mídia aumentou de US$ 844 milhões (US$ 0,44 por ação) no primeiro trimestre do ano fiscal 2010 para US$ 1,3 bilhão (US$ 0,68 por ação) agora. Tivemos um primeiro trimestre excelente, guiado pelo bom conteúdo criativo e nossa capacidade única de alavancar o entretenimento nas diversas plataformas, negócios e mercados em que operamos", disse, em nota, o presidente da companhia, Robert Iger. "Uma alta de 54% no lucro líquido é um ótimo começo para um ano fiscal." As receitas subiram em ritmo mais brando, de US$ 9,74 bilhões para US$ 10,7 bilhões, uma alta de 10% na mesma comparação. Tanto o lucro quanto o faturamento da empresa superaram as estimativas de analistas - um lucro de US$ 0,56 por ação e uma receita de US$ 10,5 bilhões, de acordo com compilação feita pela Bloomberg. A divisão de Mídia, que inclui as redes de TV, viu as vendas subir 11%, para US$ 4,6 bilhões. O crescimento foi puxado pelas receitas publicitárias no canal esportivo ESPN e nos canais Disney. Com mais ocupação e um gasto maior por visitante, os parques e resorts tiveram alta de 8% no faturamento, para US$ 2,9 bilhões. No ramo de cinema, a receita ficou estável em US$ 1,9 bilhão, amparada pelo sucesso mundial da animação Toy Story 3. Os itens derivados da cinessérie também impulsionaram a receita da divisão de produtos para o consumidor, cujas vendas cresceram 24%, para US$ 922 milhões. (Agência EFE)

Da redação – São Paulo / SP
InBrands compra VR Menswear e VR Kids
Após seis meses de negociação, a InBrands - grupo de moda do fundo Pactual Capital Partners (PCP) - adquiriu 100% das grifes VR Menswear e VR Kids, do empresário Alexandre Brett. A transação, cujo valor não foi divulgado, inclui também uma sociedade com Brett nas marcas Mandi e Juicy Couture, grife americana representada pelo empresário no Brasil. Trata-se da sexta aquisição da InBrands, que tentou comprar sem sucesso as grifes de Brett há cerca de três anos. Na época, o empresário tinha uma joint-venture com a Calvin Klein no país por meio de sua empresa BR Labels, holding que controlava também a VR. A Calvin Klein não concordou em fazer parte do grupo de moda do PCP e o negócio não saiu. Mas, no fim de 2009, a Calvin Klein comprou a participação de Brett na joint-venture, o que abriu caminho para a InBrands. Brett agora passa a ser apenas conselheiro na VR. Paralelamente, segue como sócio na BR Labels, grupo que continua com as marcas Mandi e Juicy Couture. A receita da VR no ano passado somou R$ 140 milhões, sendo que o crescimento médio dos últimos anos vem sendo de 25%. Com a aquisição da VR, a InBrands espera chegar em dezembro de 2011 com receita bruta de R$ 800 milhões e margem Ebtida de 20% a 25%. Nesse valor estão considerados o faturamento de suas 11 grifes, que juntas passam a ter mais de 260 lojas espalhadas no país, e o crescimento orgânico das marcas.

Da redação – São Paulo / SP
Novos hábitos alimentares movimentam o mercado delivery online
Responsável por movimentar R$ 181,1 bilhões e empregar 6 milhões de pessoas, o segmento de Food Service cresce a cada ano no País e traz sempre novas oportunidades de negócios para as empresas.De acordo com pesquisa realizada pela empresa de consultoria e varejo GS&MD, 59% dos brasileiros pedem comida em casa e a Pizza é a preferência, seguida por comida chinesa, lanches e comida brasileira. Em média, 75% compram bebida para acompanhar a refeição. No caso do Mondo Pizza, delivery online de Pizzas, por exemplo, já foi registrado um crescimento de 300% na quantidade de pedidos feitos pela internet em janeiro deste ano se comparado com o mesmo período do ano anterior. O que reflete uma nova e forte demanda despontando na alimentação do brasileiro, o segmento delivery online. “A internet é a opção mais barata, rápida e simples para fazer pedidos. As pessoas passam o dia fora, no trabalho, e quando chegam em casa optam pela maneira mais eficaz de pedir comida, o delivery online”, informa o diretor do Mondo Pizza, Marcelo Lima. No site www.mondopizza.com.br, o usuário digita o CEP, tem acesso às Pizzarias que atendem em sua região, faz o pedido e recebe em alguns minutos uma deliciosa iguaria da culinária italiana. Tudo isso sem tocar no telefone ou sair de casa, sem erros no pedido e com toda a tranquilidade e tempo para escolher.


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COMÉRCIO EXTERIOR

São Paulo / SP
Carnes in natura brasileiras no Egito
O grupo Minerva, um dos líderes no Brasil na produção e comercialização de carne in natura, informou aos acionistas que a crise política que afeta o Egito, com os pedidos de derrubada do governo de Hosni Mubarak, não afetaram as exportações da empresa. O Minerva informou que sua exposição ao mercado egípcio é bastante reduzida, representa aproximadamente 3% da receita bruta total acumulada até 30 de setembro do ano passado. Apesar de a exposição do Minerva ser baixa, ao longo de 2010, o Egito foi o terceiro maior importador de carne brasileira, com 166 mil toneladas de carne in natura, gerando uma receita de US$ 409 milhões, atrás apenas da Rússia e do Irã, que compraram 419 mil toneladas e 281 mil toneladas, respectivamente, de acordo com dados da Abiec - Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes. Segundo o comunicado do Minerva, que também atua no segmento de boi vivo, processamento de carne bovina, suína e de aves, a companhia não possui estrutura de distribuição no Egito, “não sofrendo, portanto, grandes impactos à sua operação no exterior”. “Além disso, a elevada demanda apresentada pelos mercados doméstico e internacional nos últimos meses tem permitido uma realocação bastante dinâmica dos destinos, sem que isso se traduza em alterações significativas de volume e/ou preço. Não obstante, a administração tem acompanhado com bastante atenção e cautela os desdobramentos desta crise, uma vez que considera o mercado egípcio um destino estratégico e importante para suas exportações”, informou a empresa Minerva, em nota.


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TI, WEB & e-COMMERCE


Da redação – São Paulo / SP
IBM anuncia novos programas e parcerias para ajudar empresas a adotarem o modelo de Negócio Social
A IBM anunciou, durante o Lotusphere 2011 - evento anual da companhia voltado para a linha de software Lotus realizado em Orlando, na Flórida - novos programas desenvolvidos para ajudar parceiros de negócios a aproveitarem as crescentes oportunidades no mercado de negócios sociais. Outra novidade foi a criação de novos currículos e iniciativas para ajudar alunos a se prepararem para as carreiras do futuro, focados em conhecimentos sobre negócios sociais. Segundo dados do IDC (1), ao longo dos próximos três anos, o mercado para plataformas sociais globais deve triplicar, de US$630 milhões em 2011 para US$1,86 bilhão em 2014. Para a IBM, para que uma empresa torne-se social, é necessário mudar sua cultura e adotar tecnologias que integrem colaboração em seus processos de negócio. Além disso, é necessário consolidar informações sobre os consumidores disponíveis em plataformas como Facebook e Twitter e aplicá-las aos negócios. “A comunidade de desenvolvedores e parceiros, além da força de trabalho do futuro,são cruciais para impulsionar o sucesso dos clientes”, diz Mário Costa, gerente de Software, da linha de Lotus, da IBM Brasil. “As iniciativas anunciadas ajudarão parceiros a ampliar seus negócios e lucros, além de preparar a próxima geração de líderes e empresários de negócios sociais”, conclui. (Fonte: Assessoria de Imprensa IBM - In Press Brodeur)

São Paul / SP
A 1ª brasileira a entrar no grupo antipirataria BSA é a Audaces
A Audaces, fabricante catarinense de software, é a primeira empresa brasileira a entrar para a BSA - Business Software Alliance -, associação de produtores de software para proteção contra a pirataria. O principal produto da Audaces é um software para a indústria têxtil confeccionar modelos e controlar máquinas de corte de tecidos. Entre seus clientes estão Lojas Renner, C&A, Zara e Cavalera, de acordo com o diretor de Negócios da Audaces e também sócio da empresa, Cláudio Grando. O executivo calcula que a pirataria representa cerca de 10% da base de total de usuários do software para o setor de vestuário no mercado brasileiro. A partir do acordo com a BSA, a associação buscará descobrir focos de uso ilegal do software da Audaces em empresas, lançando mão de notificações extrajudiciais ou processos. A BSA também fará trabalhos educativos dentro das empresas. Presente há 10 anos no Brasil, a BSA já fazia o serviço para seus clientes internacionais. Alguns dos membros mais conhecidos da entidade são Microsoft, Adobe e Symantec. O diretor da BSA no Brasil, Frank Caramuru, explicou que a associação demorou para ter um membro nacional porque era relativamente desconhecida para o mercado brasileiro. A BSA divulga estudos anuais sobre o nível de pirataria em diversos países. O último levantamento sobre o Brasil, divulgado em maio do ano passado e feito em parceria com o IDC, revelou que o país tem o menor nível de pirataria dentro do bloco dos chamados BRIC, que inclui ainda Rússia, Índia e China. O uso de software pirata no país vem caindo, mas ainda responde por mais da metade dos programas de informática nos computadores. O índice de pirataria passou de 58% em 2008 para 56% em 2009. Para Grando, da Audaces, as produtoras nacionais de software, no geral, ainda encaram o problema de forma passiva. "Existe a consciência de que a pirataria prejudica o desenvolvimento da indústria e de novos softwares, mas há pouco investimento para combatê-la." A Audaces também enfrenta pirataria nos países para os quais exporta seus produtos, e terá assessoria da BSA na Colômbia e Argentina, onde o uso ilegal estimado dos softwares da companhia é de ao redor de 5%. (Agência Reuters)

Da redação - São Paulo / SP
Brasileiros compraram mais de 150 mil iPhones 4 da Apple
Mesmo com aa dificuldades em encontrar o iPhone 4 no Brasil, ele vendeu muito bem em 2010. Segundo o instituto de pesquisas Gartner, no quarto trimestre de 2010 as vendas do smartphone tiveram um aumento de 22%. E, de acordo com a empresa IT Data, foram vendidos 150 mil iPhones 4 no período. Para comparação, entre outubro e dezembro de 2009 foram vendidos 94 mil iPhones. Segundo a Macworld Brasil, em 2010 foram vendidos 324 mil unidades do smartphone da Apple. O iPhone 4 foi lançado no Brasil em 17 de setembro de 2010 e as filas, como em outras partes do mundo, foram consideráveis. (Fontes: Macworld Brasil e IDG Now!)


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TELECOM


São Paulo / SP
Lucro da Embratel cai 43,4% em 2010
A Embratel Participações, controladora da operadora de telefonia fixa, encerrou 2010 com lucro de R$ 723,0 milhões, uma redução de 43,4% frente aos R$ 1,277 bilhão apurados em 2009. Apenas no quarto trimestre, a empresa lucrou R$ 141,1 milhões, 46,2% a menos do que os R$ 262,2 milhões registrados no mesmo período do ano anterior. A receita líquida cresceu 5,9% no ano, para R$ 11,231 bilhões e aumentou 5,5% no trimestre, para R$ 2,919 bilhões. A Embratel afirmou que o crescimento da receita tanto no trimestre quanto no ano foi impulsionado principalmente pelo segmento de tevê por assinatura (DTH). Da variação de R$ 629 milhões da receita em 2010, o serviço de DTH respondeu por R$ 454 milhões, uma alta de 461,8%. A receita de serviços locais aumentou R$ 279 milhões (13,1%), enquanto a receita de comunicação de dados subiu R$ 142 milhões no ano, ou 4,7%. Em contrapartida, a operadora, dona do código 21 de ligações de longa distância, registrou queda de 3,8% (R$ 188 milhões) na receita desse serviço, e também queda de 13,9% (R$ 58 milhões) na receita de outros serviços. A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) em 12 meses subiu 16,3%, para R$ 3,268 bilhões, e em 3 meses aumentou 3,1%, atingindo R$ 785,5 milhões.


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MERCADO DE LUXO


Perfume Clive Christian N°1 é o mais caro do mundo
A fragrância de Clive Christian N°1, chamada também de Imperial Majesty, foi considerada o perfume mais caro do mundo pelo Guinness Book, o livro dos recordes. (LEIA na íntegra)





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