Edição 490 | Ano III


Montevidéu / Uruguai
Uruguai e Rio Grande do Sul aprofundarão integração produtiva
O Uruguai e o RS buscarão "aprofundar e ampliar" suas relações bilaterais, fundamentalmente em aspectos culturais e na integração produtiva no setor agrícola e nas pequenas e médias empresas, segundo afirmou ontem, dia 7/2, o governador Tarso Genro. Depois de se reunir em Montevidéu com o presidente do Uruguai, José Mujica, e com outras autoridades do Governo, Genro relatou que a vontade do Rio Grande do Sul é ampliar as relações "por afinidades históricas, de continuidade territorial, cultural e pela conveniência" de suas bases produtivas. Em entrevista coletiva concedida na sede do Executivo uruguaio, o governador apontou que uma das propostas para esta integração será a busca conjunta de mercados para a exportação de arroz. Além disso, Genro também apontou que se trabalhará na integração produtiva, sobretudo nas pequenas e médias empresas, para que se possa encontrar "interesses recíprocos" e criar "joint ventures", além de se buscar melhorias na "qualificação tecnológica". Nesse sentido, Genro também destacou a colaboração científica e apontou que serão organizadas reuniões bilaterais entre empresários e acadêmicos de ambos os lados da fronteira. O governador chegou no domingo a Montevidéu após ser convidado pelo presidente uruguaio, e permanecerá no país até hoje, terça-feira. (Agência EFE)

Paris / França

Emergentes se reúnem em Paris antes da cúpula do G20
Os representantes de vários países emergentes preparam uma reunião de seus ministros de Finanças no dia 18 de fevereiro em Paris antes da realização da cúpula do G20 (formado pelos países mais ricos e principais emergentes) marcado para esse dia e o seguinte também na capital francesa. Um porta-voz da Presidência francesa do G20 confirmou nesta segunda-feira à Agência Efe que vários de seus membros, entre eles Brasil, Argentina e Índia e do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China), pediram um espaço para realizar a reunião. "É uma forma do grupo ser ouvido e isso é algo bom para todos", ressaltou o porta-voz que também assinalou que a reunião anunciada nesta segunda-feira pelo jornal francês Le Figaro - que a qualificava de "contra-cúpula" - "não foi organizada pela França" cujo papel de Presidência do G20 "é chegar a um consenso" de seus membros, e que para isso "todas as reivindicações (dos emergentes) serão levadas em conta". "Le Figaro" indicou que com essa reunião prévia ao G20, o grupo de países liderados pelo Brasil e China tentará defender suas posições, que consideram por enquanto pouco de acordo com as do mundo desenvolvido. Assim por exemplo China é muito reticente à ideia de limitar os excedentes e déficit exteriores, enquanto o Brasil considera um ataque as recomendações de reavaliar sua moeda, o real, e pôr assim em perigo as suas exportações. (Agência EFE)


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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação - São Paulo / SP
Inflação pelo IGP-DI é de 0,98% em janeiro
A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) mais que dobrou em janeiro deste ano, fechando o mês em 0,98%, após registrar taxa de 0,38% em dezembro de 2010. O resultado, divulgado hoje, dia 8/2, pela FGV - Fundação Getúlio Vargas -, ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro, que esperavam uma alta de preços entre 0,85% e 1,05%. A mediana das expectativas estava em 0,97%. No caso dos três indicadores que compõem o IGP-DI, o Índice de Preços por Atacado - Disponibilidade Interna (IPA-DI) subiu 0,96% no primeiro mês do ano, após registrar taxa positiva de 0,21% em dezembro. Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor - Disponibilidade Interna (IPC-DI) teve alta de 1,27% em janeiro, ante o aumento de 0,72% em dezembro. Já o Índice Nacional do Custo da Construção - Disponibilidade Interna (INCC-DI) apresentou taxa positiva de 0,41% em janeiro, após alta de 0,67% em dezembro. Embora não seja mais aplicada para reajustar a tarifa de telefone, a taxa acumulada do IGP-DI ainda é usada como indexador das dívidas dos Estados com a União. Com o resultado divulgado hoje, o indicador acumula aumento de 11,27% nos 12 meses encerrados em janeiro. O período de coleta de preços para o IGP-DI foi do dia 1º ao dia 31 do mês passado.


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)


São Paulo / SP
Produtora de alimentos Camil fará IPO na Bovespa
A fabricante de alimentos Camil entrou com pedido para realizar uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), conforme informações no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). "Pretendemos fortalecer a nossa posição de consolidador do setor de alimentos da América Latina, solidificando a nossa liderança regional", informou a empresa. A Camil pretende listar ações no Novo Mercado da Bovespa, com oferta primária e secundária. Os detalhes da operação - como quantidade de papéis, faixa de preço sugerido e cronograma - ainda não estavam disponíveis no prospecto preliminar. A Camil diz ser a segunda maior empresa de alimentos básicos do mercado doméstico em termos de receita líquida e líder no beneficiamento e comercialização de arroz no Brasil, Chile e Uruguai em toneladas vendidas. Praticamente todo o faturamento da companhia vem da venda de arroz e feijão. A receita bruta até o fim de novembro de 2010 totalizou 1,2 bilhão de reais, contra quase 1,1 bilhão de reais em igual intervalo do ano anterior. A geração de caixa medida pelo Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) foi de 107,1 milhões de reais de janeiro a novembro de 2010, acima dos 91,8 milhões de reais um ano antes, segundo informações no prospecto. A margem Ebitda foi de 9,9 por cento, contra 9,3 por cento, na mesma base de comparação. A Camil não informou seu lucro líquido no documento, mas disse que nos nove primeiros meses de 2010 ele foi o equivalente a 4,6 por cento de sua receita líquida, cujo montante também não foi revelado. O coordenador-líder da oferta de ações da Camil é o Credit Suisse. Também participam da operação o Bradesco BBI e o Santander.


Da redação – São Paulo / SP
Marfrig vai recomprar até 5,8 milhões de ações
O frigorífico Marfrig vai destinar R$ 100 milhões para recompra de até 5,8 milhões de ações ordinárias. O montante corresponde a 2,97% do total de ações em circulação no mercado. A recompra ocorrerá ao longo de um ano. "O objetivo do plano de recompra é o de maximizar a geração de valor para os acionistas, por meio de uma administração eficiente da estrutura de capital", diz a companhia em comunicado.


HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia:

Hong Kong / China
Bolsas asiáticas fecham em queda
A maioria dos mercados asiáticos fechara em ligeira queda os pregões de hoje, dia 8/2. Fatores internos de cada país nortearam os investidores. Não houve negociações na China por ser o último dia do feriado de Ano Novo Lunar.
- Em Hong Kong, a Bolsa fechou em queda pelo segundo dia consecutivo, liderada pelas incorporadoras locais e pela expectativa de que o governo aumente a oferta de terrenos para ajudar a conter a alta nos preços dos imóveis. O índice Hang Seng baixou 0,3% e fechou aos 23.484,30 pontos.

- Já em Taiwan, a Bolsa de Taipé encerrou em baixa, com o setor de tecnologia liderando as perdas diante das preocupações de que a valorização do dólar taiwanês possa prejudicar seus lucros. O índice Taiwan Weighted registrou queda de 0,37% e encerrou aos 9.111,46 pontos.
- Na Coreia do Sul, o índice Kospi da Bolsa de Seul encerrou com declínio de 0,6%, terminando aos 2.069,70 pontos, com preocupação de que o aumento das pressões inflacionárias na Ásia levem a um aperto nas políticas monetárias e a uma redução no crescimento econômico.
- Bancos e empresas de commodities impulsionaram a Bolsa de Sydney, na Austrália, onde o índice S&P/ASX 200 fechou em alta de 0,5%, encerrando aos 4.890,4 pontos.

- A Bolsa de Manila, nas Filipinas, fechou praticamente estável, com fundos estrangeiros deslocando seus ganhos recentes para outros mercados. O índice PSE caiu apenas 0,04% e fechou aos 3.878,48 pontos.

- A Bolsa de Cingapura fechou em baixa, uma vez que as crescentes preocupações com mais medidas de aperto na China pressionaram os bancos da cidade-Estado e ações de imobiliárias. O índice Straits Times cedeu 0,2% e fechou aos 3.185,36 pontos.
- O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, recua 0,8% e fecha aos 3.459,93 pontos, em volume moderado, uma vez que os investidores realizaram lucros. Os investidores estrangeiros, contudo, estiveram compradores líquidos, indicando aumento do apetite pelo risco, disse um trader.

- O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, perdeu 0,2% e fechou aos 983,53 pontos, em volume moderado, uma vez que as crescentes tensões políticas entre o país e o Camboja pesaram no sentimento do mercado.
- O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, subiu 0,3% e fechou aos 1.539,55 pontos, com tanto os fundos locais como o estrangeiros atuando.

HOJE – Abertura das Bolsas Europeias:

- Londres / Inglaterra - O principal indicador da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu em queda de 0,1% nesta terça-feira, aos 6.045,02 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em março abriu em alta nesta terça-feira no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres e era cotado a US$ 99,71, US$ 0,46 mais que no fechamento do pregão anterior.

- Frankfurt / Alemanha - O principal índice da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, abriu a sessão desta terça-feira em queda de 0,1%, aos 7.276 pontos. O euro abriu a sessão desta terça-feira em alta no mercado de divisas de Frankfurt e às 5h de Brasília era cotado a US$ 1,3632, frente aos US$ 1,3540 do pregão anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na segunda-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,3553.
- Roma / Itália - O índice principal da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE-MIB, abriu a sessão desta terça-feira em queda de 0,24%, aos 22.737,40 pontos. Já o índice geral FTSE Itália All Share retrocedia 0,19%, aos 23.347,01 pontos.

- Madri / Espanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, abriu a sessão desta terça-feira em alta de 0,22%, aos 10.946 pontos.

- Paris / França - O índice geral da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu a sessão desta terça-feira em queda de 0,27%, aos 4.079,76 pontos.


ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:


São Paulo / SP
Bovespa tem alta modesta após forte queda na semana passada
A Bovespa encerrou a rodada de negócios do pregão de ontem, dia 7/2, com uma valorização somente modesta, após esboçar uma recuperação um pouco mais forte na abertura. Até a semana passada, a Bolsa acumulou queda de quase 6%. As ações de bancos e do setor varejista, muito castigadas nos últimos dias, foram alvo das ordens de compra nesta sessão e evitaram que o índice encerrasse o dia no campo negativo, devido as perdas em alguns papéis influentes, como Vale e Petrobras.
- O índice Ibovespa subiu apenas 0,14% no fechamento de hoje, batendo os 65.362 pontos, em seu patamar mais baixo desde fins de novembro.
- O giro financeiro foi fraco, de apenas R$ 5,5 bilhões.
- O dólar comercial foi negociado por R$ 1,680, em alta de 0,23%.
- A taxa de risco-país marca 162 pontos, número 2,5% acima da pontuação anterior. O Banco Central comprou dólares a termo e dólar à vista, acentuando suas intervenções no mercado de câmbio Análise 1 - Como visto nos pregões mais recentes, a Bolsa brasileira tem operado "descolada" das praças externas em boa parte das vezes. Esses mercados estão progressivamente recuperando o terreno perdido para a crise de 2008, enquanto a Bovespa, que quase retomou topos históricos de preços, registrou uma forte correção no valor das ações, com preocupações sobre a inflação (e aperto monetário) e fuga de capital estrangeiro. Analistas ainda não tiraram o Egito (com suas turbulências políticas) do radar. E a expectativa de que o governo brasileiro anuncie nos próximos dias o tamanho do corte de gastos públicos deve manter o mercado doméstico volátil. "As informações internas devem reforçar a tendência de alta dos preços, contudo, ressaltamos que entre os dias 10 e 12, o anúncio de contingenciamento de gastos deve minimizar as pressões inflacionárias", comenta Marco Saravalle, da área de análise de investimentos da corretora Coinvalores, em texto sobre a conjuntura para esta semana."Não temos grande otimismo para o desempenho da Bolsa nesta semana, com perspectiva de aumento da aversão ao risco atrelada às intempéries externas", acrescenta.
Análise 2 -
No pregão de ontem, a ação preferencial da Petrobras teve perdas de 1,44%, enquanto o papel de mesma ordem da Vale caiu 0,13%. No segmento bancário, as ações do Bradesco e do Itaú-Unibanco avançaram em torno de 1%, enquanto o ativo do Santander Brasil teve alta de 2%. Os economistas do setor financeiro elevaram novamente suas projeções para a inflação deste ano, conforme pesquisa do Banco Central (boletim Focus). A variação projetada do IPCA passou de 5,64% para 5,66%. Para 2012, a projeção foi reduzida de 4,70% para 4,61%. A Anfavea - associação das montadoras - reportou uma produção histórica num mês de janeiro - 261.777 unidades - batendo a cifra de 2008. As vendas aumentaram quase 15% na comparação com janeiro de 2010. E o Ministério do Desenvolvimento apontou um superavit comercial de US$ 432 milhões na primeira semana de fevereiro, o que elevou o saldo positivo deste ano para US$ 856 milhões, ante um deficit de US$ 351 milhões em idêntico período de 2010.


Nova Iorque / EUA
Bolsas dos EUA fecham em alta por fusões e aquisições
Os mercados acionários norte-americanos fecharam em alta os pregões de ontem, dia 7/2, com atividades de fusão levando o Dow e o S&P para máximas em dois anos e meio. Este é o último de uma série de indícios que apontam para ganhos maiores à frente.
- O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, avançou 0,57%, para 12.161 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,53%, para 2.783 pontos.
- O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,62%, para 1.319 pontos.

Análise - As compras aceleraram após o S&P 500 quebrar a marca dos 1.313 pontos, levando o índice a atingir níveis vistos antes da crise financeira. Para cada ação que caiu na sessão da segunda, mais de duas avançaram tanto na Bolsa de Nova York quanto na Nasdaq, mas o volume de operações do dia ficou abaixo da média. A companhia industrial Danaher fechou acordo de aquisição da empresa de diagnósticos médicos Beckman Coulter por cerca de US$ 6,8 bilhões. Já a companhia de perfuração de petróleo EnsCo anunciou a compra da Pride International por cerca de US$ 7,3 bilhões. "O tamanho das operações indica que as empresas compradoras estão confortáveis em investir seu dinheiro, enquanto que as empresas sendo compradas estão abaixo do valor", disse James Dunigan, vice-presidente de investimentos da PNC Wealth Management, fundo que administra US$ 105 bilhões em investimentos. As ações da Danaher subiram 2,2%, enquanto que Beckman Coulter registrou alta de 10%. A EnsCo, por sua vez, recuou 4,2%, e a Pride International saltou 15,7%. Após quebrar a marca dos 1.313 pontos, o mercado acionário deve ver pouca resistência para o índice S&P atingir os 1.400 pontos.

Londres / Inglaterra
Índice europeu de ações fecha na máxima desde setembro de 2008
O principal índice das ações europeias teve valorização nos pregões de ontem,dia 7/2, atingindo sua máxima desde setembro de 2008. Mineradoras tiveram ganhos, acompanhando a alta do cobre a preços recordes e os lucros da Randgold Resources.
- O índice FTSEurofirst 300, fechou com variação positiva de 0,9%, em 1.175 pontos.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em alta de 0,89%, a 6.051 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,93%, para 7.283 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 avançou 1,08%, para 4.090 pontos.

- Em Milão, o índice Ftse/Mib encerrou em alta de 0,77%, a 22.793 pontos.

- Em Madri, o índice Ibex-35 registrou valorização de 0,63%, para 10.922 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 teve variação positiva de 0,59%, para 7.968 pontos.
Análise - "Penso que os mercados acionários estão levando adiante a recuperação da semana passada, focando-se no crescimento do mercado e sendo incentivados por lucros fortes", afirmou Mike Lenhoff, analista da Brewin Dolphin. "Os mercados estão relutantes em permitir qualquer recuo e a tendência geral é de crescimento", disse. As mineradoras ampliaram ganhos de sessões anteriores, com o preço do cobre e do estanho atingindo recordes devido às preocupações com o fornecimento. O STOXX Europe 600 Basic Resources teve alta de 2,2%, com as ações da produtora de ouro Randgolg Resources subindo 2,4% após o anúncio de que a companhia irá aumentar seus dividendos em 18% e que seu lucro em 2010 ampliou-se em 43%


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MERCADO FINANCEIRO

Brasília / DF
Banco Postal desperta apetite de grandes instituições
O leilão do Banco Postal deve agitar o mercado neste ano e ajudar os Correios a melhorar a rentabilidade paga pelo Bradesco pela prestação de serviços. A expectativa do presidente da ECT - Empresa de Correios e Telégrafos -, Wagner Pinheiro, é deixar a licitação pronta até junho, pois o contrato com o Bradesco termina em 31/12. Em análise preliminar, o analista de bancos da consultoria Lopes Filho&Associados, João Augusto Salles, calcula que o valor do Banco Postal deve ficar, pelo menos, duas vezes acima dos R$ 200 milhões pagos em 2001. O uso exclusivo de mais de seis mil agências do Banco Postal, distribuídas em todos os municípios brasileiros, é um dos principais pontos para atrair o interesse de instituições financeiras. Grandes instituições financeiras como Santander, Itaú, HSBC e Banco do Brasil (BB) estão vendo no público de menor renda uma forma de alavancar os negócios no País. Mas tudo vai depender, no entanto, das exigências que serão colocadas no edital e de quanto o Bradesco vai aceitar pagar pelo negócio. Atualmente, a exclusividade de uso do Banco Postal está nas mãos do Bradesco, que pagou R$ 200 milhões em 2001 pelo serviço. Além disso, a instituição financeira ainda desembolsa algo em torno de R$ 340 milhões por ano pela participação dos Correios na quantidade de transações realizadas nas agências do banco postal. A valorização do Banco Postal, que pode ficar pelo menos duas vezes acima do que foi pago há dez anos, deve-se ao fato de que os bancos não têm mais como crescer adquirindo ou se fundindo a outras instituições. Além do mais, ele se tornou um instrumento importante para a bancarização da população mais carente. (Agência Estado)


Da redação - São Paulo / SP
Francesa Carrefour busca sócio para seu banco
A rede de supermercados Carrefour está buscando um comprador para a participação de 49% da financeira Cetelem em seu banco no Brasil. A varejista abriu uma concorrência e o Bradesco foi apontado pelo portal de internet iG como o favorito. Os valores envolvidos podem chegar a R$ 500 milhões, levando em consideração acordos similares. O Bradesco já comprou o Banco Ibi, que pertencia à C&A, maior varejista de vestuário do mercado brasileiro; e também é sócio de outras varejistas, como a rede de eletrodomésticos Lojas Colombo, do Rio Grande do Sul. A aquisição por parte do Bradesco ajudaria o banco a reduzir a vantagem do Itaú Unibanco no segmento de crédito ao consumo. O Itaú Unibanco já é sócio do Grupo Pão de Açúcar, a maior varejista brasileira e a controladora das bandeira Extra e das redes eletrodomésticos Ponto Frio e Casas Bahia. O banco ainda é parceiro do Walmart, terceiro no ranking nacional de supermercados; e sócio do Magazine Luiza na financeira LuizaCred. Os ativos do Banco Carrefour somavam R$ 5,9 bilhões em setembro passado e mais de 10 milhões de cartões emitidos (dado de 2009). A parceria entre o Carrefour e a Cetelem, controlada pelo francês BNP Paribas, começou em 1985 na França. No Brasil, o acordo só foi fechado em 1999, quando a financeira adquiriu 40% da administradora de cartões do Carrefour.

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INDÚSTRIA

Bruxelas / Bélgica
ArcelorMittal vê recuperação global na demanda por aço
A ArcelorMittal, maior grupo siderúrgico do mundo, prevê uma recuperação mais rápida que a esperada na demanda e nos preços de aço no início de 2011 após pressão de margem no quarto trimestre. A companhia, que produz cerca de 7% do aço mundial, informou hoje, dia 8/2, que o lucro deve melhorar no primeiro trimestre para um nível acima do previsto pelo mercado, após um prejuízo líquido inesperado sofrido nos últimos três meses de 2010. O vice-presidente financeiro Aditya Mittal afirmou que a ArcelorMittal está registrando forte recuperação nos Estados Unidos, crescimento moderado na China e recomposição de estoques na Europa. Mittal comentou que a companhia espera que 2011 seja um ano melhor que 2010 e, com isso, vai elevar o investimento em mais de 50% este ano. O executivo afirmou que o segundo trimestre terá performance mais forte que os três meses anteriores, quando os fornos da empresa irão operar a 76% de sua capacidade. Nos últimos três meses 2010, a empresa operou a 69% de sua capacidade. "Há algum risco de que no segundo semestre de 2011 a força que estamos vendo na primeira metade não se repita, mas eu ainda espero que o ano seja melhor, no geral", disse Mittal. A ArcelorMittal, cuja produção é mais que duas vezes maior que a de sua rival mais próxima, informou que espera lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de entre US$ 2 bilhões e US$ 2,5 bilhões no primeiro trimestre, após um tombo para 1,85 bilhão de dólares no último trimestre de 2010. Analistas esperam, em média, Ebitda de US$ 2,15 bilhões para o primeiro trimestre, segundo pesquisa da Reuters. O mercado siderúrgico, que movimenta US$ 500 bilhões, passou por um aperto de margens desde meados de 2010, quando custos de matérias-primas começaram a subir de maneira constante e os preços caíram em meio a uma desaceleração da atividade como um todo. Desde meados de novembro, os custos com minério de ferro subiram cerca de 22%, mas os preços do aço laminado a quente nos EUA estão 49% mais altos, segundo a Platts. Entretanto, o impacto completo dessa reviravolta somente deverá ser sentido a partir do segundo trimestre, uma vez que normalmente leva-se quatro meses para que mudanças de preços sejam transmitidas aos resultados da ArcelorMittal. (Agência Reutres)

Frankfurt / Alemanha

Nokia deve demitir e renovar time de executivos
A Nokia deve demitir diversos membros executivos, em meio a uma reestruturação organizacional, segundo informou uma revista alemã. Enquanto rivais têm tomado participação de mercado da maior fabricante mundial de celulares, o presidente-executivo da Nokia, Stephen Elop, que assumiu o cargo em setembro passado, deve apresentar uma estratégia renovada para a companhia em 11/2, o que deve incluir mudanças em seu organograma. Citando fontes da própria empresa, a revista "Wirtschaftswoche" publicou no sábado que Mary T. McDowell, executiva encarregada da unidade de celulares da Nokia, pode ter que deixar a companhia, assim como Niklas Savander, gerente da unidade de mercados. O vice-presidente de Desenvolvimento, Kai Oistamo, também pode ser obrigado a deixar a empresa, juntamente com Tero Ojanpera, gerente responsável por serviços e soluções móveis, segundo a publicação. Elop teria solicitado a empresas que buscam executivos no mercado que selecionassem profissionais experientes, com vasto conhecimento em software, ainda conforme a revista. Um porta-voz da Nokia se recusou a comentar o assunto. O mercado tem esperado que Elop realize grandes mudanças no time de executivos da companhia. Até o momento, apenas um deixou a empresa: Anssi Vanjoki. A Nokia vem sendo ofuscada por concorrentes como Apple e Google, e vem sofrendo uma queda nas vendas de celulares em decorrência da maior presença de fabricantes chinesas de baixo custo. (Agência Reuters)


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AGROBUSINESS


São Paulo / SP

Demanda mundial vai ampliar vendas de carne e grãos

A forte demanda mundial por alimentos vai turbinar a posição brasileira no mercado internacional na próxima década. A previsão é que a participação do País nas exportações mundiais de grãos e carnes cresça, pelo menos, 7 pontos porcentuais até 2020. Em contrapartida, a fatia de alguns produtos de maior valor agregado, como o farelo de soja e o óleo de soja, sofrerá uma redução no período, em torno de 3 pontos porcentuais.
As exportações desses produtos continuarão a crescer, mas em ritmo menor que o dos concorrentes, afirma o coordenador de planejamento estratégico do Ministério da Agricultura, José Gasques. Estudo preliminar do governo mostra que, no caso do farelo de soja, a participação do Brasil no mercado internacional vai encolher de 22% para 19,5% até 2020; e a de óleo de soja, de 21% para 18%. "Vamos perder participação nesse mercado por causa da concorrência de países como Argentina e Estados Unidos", diz Gasques. Na avaliação dos produtores, essa redução decorre de uma série de fatores. Um deles é que todos os países querem importar grãos para beneficiarem e agregarem valor ao produto. Assim geram mais investimentos e empregos. O destaque, no entanto, ficará com o avanço das exportações de carne, diz Gasques. Até o fim da década, a fatia de mercado da carne de frango brasileira saltará de 42% para 48%; e a de carne bovina, de 25% para 32%. Nesse caso, o maior aumento deverá ocorrer também na carne de frango in natura, que é mais barata que a industrializada, completa o coordenador do Ministério da Agricultura. Detalhe: o preço médio da carne in natura é de US$ 1,673 a tonelada e a industrializada, US$ 2,755 a tonelada. Para Gasques, embora a expectativa de crescimento da exportação dos produtos de maior valor agregado seja menor que a de matéria-prima, o Brasil terá ganhos significativos no agronegócio. Um deles é a diversificação dos produtos vendidos. "Antes era só café, açúcar e soja. Agora temos o avanço das carnes, sucos, leite, milho e frutas." No futuro, a lista de mercados liderados pelo Brasil pode incluir produtos como algodão, celulose, frango e etanol. (Agência Estado)

Cascavel / PR

Monsanto lança nova variação de soja
A multinacional Monsanto lança hoje, dia 8/2, uma nova variedade de semente de soja transgênica, resistente ao ataque de lagartas. A variação possui tolerância ao herbicida glifosato e resistência a insetos, como já ocorre com a semente modificada do milho, de acordo com a empresa. A comercialização da nova semente, no entanto, só deve ser iniciada em 2012. Para especialistas, a novidade traz vantagens aos agricultores, mas ainda é preciso avaliar o custo da tecnologia. "A partir do momento em que se reduz o uso de herbicida e se acaba com a necessidade de inseticidas, o agricultor sai ganhando no tempo e na praticidade", diz Maria Silvia Digiovani, da Faep - Federação da Agricultura do Estado do Paraná. Para Jorge Rodrigues, da comissão de grãos da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul, a tecnologia é benéfica. "Mas precisamos ver qual é a relação custo-benefício. Se o preço da semente for excessivo, o agricultor pode não se interessar." Atualmente, a Monsanto tem o monopólio da soja transgênica no país. Uma nova modalidade, desenvolvida pela Embrapa em parceria com a Basf, deve chegar ao mercado na próxima safra. Cerca de 75% da soja brasileira é geneticamente alterada. Mato Grosso do Sul, Paraná e Mato Grosso são os principais produtores da oleaginosa no país. O anúncio a produtores rurais será feito pelo vice-presidente executivo de tecnologia da Monsanto, Robert Fraley, e pelo presidente da empresa no Brasil, André Dias, na feira Show Rural Coopavel, em Cascavel/PR.

São Paulo / SP
Chuvas fazem verduras subirem 53% em janeiro
Os preços de verduras e legumes subiram em janeiro e elevaram a inflação dos produtos vendidos no atacado no Ceagesp - Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo. Prejudicadas pelas fortes chuvas no mês passado - que reduziram a produção -, as verduras tiveram alta de 52,89%. Os principais aumentos foram do coentro (167%), da couve-flor (71,8%) e do brócolis (60,8%). Os legumes, por sua vez, tiveram aumento de 19,20%. As principais altas foram do chuchu (91,95%), da berinjela (66,10%) e da vagem (26,82%). "Alguns legumes e, principalmente, as verduras, computaram retração da quantidade ofertada, perda de qualidade e elevação dos preços praticados" afirmou o economista Flávio Godas, em nota do Ceagesp. O Índice Ceagesp subiu 4,45% em janeiro e e 2,05% em 12 meses. De acordo com os dados, o aumento só não foi maior no mês passado por conta da queda nos preços das frutas - principal item da cesta de 105 produtos frescos - no período, de 2,06%. As principais quedas foram do limão (-46,65%), do abacate (-39,36%) e do mamão formosa (-17,51%). Outro setor a apresentar queda dos preços foi o de Diversos (-2,35%). As baixas foram da batata comum (-5,93%), da cebola nacional (-9,13%) e dos ovos (-2,19%). O setor de Pescado teve elevação de 3,05%. As principais altas foram do Polvo (87,5%), do Atum (41,69%) e da Anchova (11,11%). O excesso de chuvas e as altas temperaturas caracterísitcos dos meses de verão costumam prejudicar a produção de hortaliças todos os anos. "Historicamente, os preços apresentam fortes oscilações em janeiro e fevereiro e, somente na segunda quinzena de março iniciam processo de retorno aos patamares habituais", disse Godas.


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SETOR AUTOMOTIVO


São Paulo / SP

Automóvel popular perde participação no Brasil
Os carros populares vêm perdendo participação nas vendas no Brasil. A fatia dos automóveis 1.0 atingiu 46,2% do total em janeiro, igualando o patamar registrado em novembro de 2008, logo depois do agravamento da crise mundial, que resultou na escassez de crédito. Em 2010, por exemplo, o percentual fechou em 50,8%, com o menor nível contabilizado em dezembro (48,0%). De acordo com os dados divulgados ontem, dia 7/2, pela Anfavea (associação das montadoras), os veículos com motorização entre 1.0 e 2.0 representaram 52,0% dos licenciamentos em janeiro e os acima de 2.000 cilindradas, 1,8% do mercado. Para o presidente da entidade, Cledorvino Belini, "ainda é cedo" para atribuir essa redução na participação dos carros populares no mix às medidas para frear os financiamentos no setor automotivo tomadas pelo governo federal no final de 2010. "Pode ser pontual de um mês, mas pode ser também [uma queda] em função da restrição de crédito. Em mais dois ou três meses poderemos chegar a essa conclusão", afirmou. Outro motivo levantado por Belini é a maior participação dos importados nas vendas, alavancada pela desvalorização do dólar. Em janeiro, esses veículos - considerando na conta também comerciais leves, ônibus e caminhões - responderam por 23,5% do total emplacado, o maior patamar desde dezembro de 1998 (31,0%). As 57.560 unidades vendidas representaram um crescimento de 33,9% ante o mesmo mês do ano passado. Já os licenciamentos de veículos fabricados no Brasil tiveram alta de 10,0% nesse mesmo comparativo (187.313). Vale lembrar que a maior parte desses carros são trazidos do exterior pelas próprias montadoras instaladas no país e, portanto, associadas à Anfavea, de acordo com a logística de produção de cada empresa. Os principais países de origem são Argentina e México, devido a acordos comerciais para isenção na alíquota do Imposto de Importação, atualmente em 35%, o teto permitido pela OMC - Organização Mundial do Comércio. Belini voltou a ressaltar que a maior preocupação do setor é com a competitividade do produto brasileiro no exterior. "Faz parte. O país não pode ficar fechado. Não é o fato de importarmos, é o fato de não exportarmos o suficiente", disse. 'Temos que ser competitivos para que o produto importado não afete a nossa produção e para estarmos presente nos outros países.' A associação está elaborando um estudo com os principais gargalos do setor para negociar mudanças com o governo federal, que se tornaram mais urgentes com a valorização do real. A previsão é que esse levantamento fique pronto 'em dois, três meses', segundo o presidente da Anfavea. (Agência Folha)

São Paulo / SP

Produção brasileira de veículos bate recorde em janeiro

A produção de veículos no Brasil bateu recorde em janeiro, atingindo o melhor desempenho para o mês com a fabricação de 261.777 automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões e ultrapassando o volume contabilizado em 2008 (254,2 mil). De acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira pela Anfavea (associação das montadoras), houve acréscimo de 6,4% no confronto com janeiro do ano passado, mas redução de 9,1% ante dezembro. Já as exportações somaram 53.607 unidades, com alta de 10,7% ante janeiro e de 5,8% no confronto com dezembro. Em vendas (244,9 mil), janeiro apresentou expansão de 14,8% na comparação com igual intervalo no ano passado. Já no confronto com dezembro, os licenciamentos tiveram queda de 35,8%. O número de empregados nas montadoras somou 118.599 trabalhadores ao final do mês passado, superando o patamar contabilizado em dezembro (117.654). Levando em conta também os funcionários em fabricantes de máquinas agrícolas, a indústria empregava 137.291 pessoas, também acima dos 136.124 registrados no mês anterior.


Tóquio / Japão
Toyota anuncia lucro de US$ 4,6 bilhões em nove meses
A montadora japonesa Toyota anunciou hoje, dia 8/2, que seu lucro líquido quadruplicou nos últimos nove meses de 2010/2011, graças a uma alta das vendas e apesar da queda nos lucros no último trimestre. Entre abril e dezembro, o grupo japonês registrou lucro líquido de 382,8 bilhões de ienes (US$ 4,662 bilhões). Multiplicou por oito o lucro operacional, a 422,2 bilhões de ienes (US$ 5,14 bilhões) e aumentou em 5% o volume de negócios. A empresa explicou que o resultado é consequência dos esforços nas vendas e da redução dos custos. Apesar do lucro, a número um do setor automotivo, que fez sua fama com base na qualidade e alta tecnologia de seus modelos, tem enfrentado situações difíceis e responde por mais de 200 ações judiciais separadas nos EUA - que foram encaminhadas a cortes federais. O caso consiste de ações por fraude ao consumidor, além de ações em casos de morte e pedidos de indenização por ferimentos, partindo da queixa de que carros e caminhões da Toyota aceleraram inesperadamente, sem o controle do motorista. Problemas com aceleração involuntária e repentina levaram a Toyota a convocar o recall de mais de 6,5 milhões de veículos nos Estados Unidos para corrigir dois defeitos que a montadora apontou como responsáveis -tapetes inadequados que prendiam o acelerador e pedais que ficavam presos. Além disso, a japonesa passa por uma séria crise de imagem, desde o começo de 2010, quando anunciou sucessivos recalls em diversos mercados do mundo. O número alto de reparos ou substituições levou o presidente da companhia, Akio Toyoda, a pedir desculpas públicas no mês de março pelos problemas técnicos e pelas falhas no controle de qualidade de seus veículos na China. Uma grave crise no fim de 2009 e início de 2010 obrigou a Toyota a convocar o recall de mais de 10 milhões de automóveis no mundo por uma série de problemas técnicos, em particular nos pedais de aceleração, que poderiam ficar bloqueados. O recall de milhões de veículos do mercado não se restringe apenas à China. Só nos Estados Unidos e Japão, a empresa foi obrigada a reparar cerca de 1,33 milhão de veículos. No Brasil, cerca de 107 mil veículos do modelo Corolla foram chamados para substituição de peças que não ofereciam segurança adequada na utilização do carro. Em 2009, a companhia passou ainda por perdas históricas provocadas pela recessão mundial. (Agence France Presse / AFP)


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SERVIÇOS & VAREJO


Da redação – São Paulo / SP
One Store Marisol expande rede em todo o Brasil
A rede de valor One Store Marisol encerrou 2010 em franca expansão: somente no último quadrimestre, foram 20 novas lojas, inclusive em dois Estados onde a rede não se encontrava ainda: Mato Grosso do Sul e Sergipe. A rede conta atualmente com mais de 120 lojas e pretende seguir o mesmo ritmo de expansão em 2011. Da redação – São Paulo / SP Vita Derm cresce 30% em 2010 Com faturamento R$ 240 milhões e um crescimento de 30%, a rede de franquias de beleza Vita Derm Hipoalergênica, pretende investir R$ 12 milhões neste ano nas áreas de vendas, eventos, pesquisas, tecnologia, desenvolvimento e na abertura de duas Unidades de Produção Autossustentáveis (Upas), em Manaquiri/AM e Goiana/GO


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COMÉRCIO EXTERIOR

Brasília / DF
Superavit comercial atinge US$ 432 milhões no início de fevereiro
A balança comercial teve um superavit de US$ 432 milhões na primeira semana deste mês, resultado de exportações no montante de US$ 3,531 bilhões, e importações de US$ 3,099 bilhões. No acumulado deste ano (25 dias úteis), o saldo comercial está positivo em US$ 856 milhões, ou uma média de US$ 34,2 milhões por dia útil. No mesmo período em 2010, a balança comercial brasileira apresentava um saldo negativo de US$ 351 milhões, ou uma média negativa de US$ 14 milhões/dia. As exportações somaram US$ 18,746 bilhões (média de US$ 749,8 milhões/dia), em um crescimento de 31,7% sobre a média diária de 2010 no mesmo período. Já as importações foram de US$ 17,890 bilhões, ou US$ 715,6 milhões por dia útil - número 22,7% acima da média de importações por dia útil em idêntico período de 2010. A chamada corrente de comércio (soma das importações e exportações) alcançou US$ 36,636 bilhões, isto é, uma média de US$ 1,465 bilhão/dia útil, o que representa um avanço de 27,1% sobre a média da corrente de comércio no mesmo período do ano passado. São Paulo / SP Exportações de café sobem 50,8% em janeiro As exportações de café do Brasil aumentaram 50,8% em janeiro com relação ao mesmo mês do ano passado, e atingiram US$ 581,5 milhões, informou nesta segunda-feira o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). O volume de café exportado também cresceu, embora a um ritmo menor (9,3%), chegando aos 2,72 milhões de sacos de 60 quilos, segundo dados da associação. Janeiro de 2011, no entanto, foi o de melhor balanço por volume para o mês nos últimos cinco anos. "Apesar de já estar na entressafra, o Brasil vem mantendo níveis elevados de exportação de café, com preços também crescentes. O preço médio do café verde, por exemplo, apresentou uma alta de 4,5% em janeiro com relação a dezembro", assinalou Guilherme Braga, diretor-geral do Cecafé. No comparativo com o primeiro mês de 2010, os Estados Unidos aumentaram em janeiro suas importações de café brasileiro em 35,09%, o que mantém o país como principal consumidor mundial do produto nacional. A Alemanha, segundo cliente da lista, elevou seus pedidos em 1,96%, enquanto a Itália aumentou seu consumo em 7,6%. (Agência EFE)


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TI, WEB & e-COMMERCE


Da redação – São Paulo / SP
FingerTips e Mosaico anunciam parceria
A FingerTips, empresa referência no desenvolvimento de aplicativos móveis para as plataformas Rich Mobile (iPhone, iPad, iPod Touch, Android e Sites Móveis) e a Mosaico, atuante no mercado de engenharia eletrônica, uniram-se para oferecer ao mercado soluções capazes de integrar hardwares a aplicativos para as plataformas iOS da Apple (iPhone, iPod Touch e iPad). Componentes de hardware desenvolvidos pela Mosaico poderão ser adaptados em equipamentos já existentes ou produzidos especialmente para esse fim. Em ambos os casos, esses equipamentos irão corresponder-se com o iPhone, iPod Touch ou iPad, que cumprirão o papel de "cérebros", interface ou repositores de conteúdo. As funcionalidades dos equipamentos adaptados com hardware Mosaico serão ativadas através dos devices da Apple, por meio de aplicativos mobile desenvolvidos pela FingerTips. Para elucidar como esta tecnologia funciona, imagine poder interagir com qualquer dispositivo, de onde estiver, a partir de seu iPhone, iPod Touch ou iPad: em sua casa, por exemplo, é possível controlar os portões, alarmes, luzes, equipamentos de audio e vídeo, aquecimento, ar condicionado, eletrodomésticos, brinquedos, entre outros. Aplicado à robótica um iPhone poderá, por exemplo, controlar robôs, comandando todas as suas funções, exercendo papel de cérebro do equipamento. Além disso, certos hardwares não precisarão mais de interfaces (analógicas ou digitais, indicadores ou controles), pois o iPhone servirá a este propósito, reduzindo assim o custo de produção do equipamento. A função de repositor de conteúdo corresponde tanto às atualizações de software, que permitirão que o hardware evolua com maior facilidade, quanto à função de HD externo, armazenando todo o conteúdo no mobile.
Sobre a FingerTips - Em julho de 2008, a FingerTips surgiu como a primeira empresa brasileira totalmente focada no mercado de aplicativos para iPhone. Lançou o primeiro aplicativo brasileiro na AppStore e também o primeiro app para uma grande marca nacional. Em dois anos e meio de atuação, consolidou sua liderança e expandiu seus serviços para novas plataformas de Rich Mobile como iPad, Android, BlackBerry e sites móveis para smartphones. Já lançou mais de 100 projetos nacionais e internacionais que incrementam as estratégias de comunicação de grandes marcas e atuam no gerenciamento de equipes e fluxos de informação internos de empresas de grande porte. Sobre a Mosaico - Desde 1995 a Mosaico atua no desenvolvimento de soluções eletrônicas embarcadas. A partir de 1999 inicia a comercialização de plataformas de ensino e ferramentas de desenvolvimento para o mercado industrial e acadêmico. Em 2010, a Mosaico foi a primeira design house brasileira a assinar o acordo de parceria MFi com a Apple tornando-se assim desenvolvedora oficial de hardwares para as plataformas da empresa. (Fonte: Comunicação Ftips)


São Francisco / EUA
Amazon avança no segmento de alimentos
A Amazon.com, maior varejista online do mundo, está desenvolvendo um serviço de entrega gratuita de alimentos. O AmazonTote, em testes há seis meses na região de Seattle, pretende ganhar abrangência nacional em breve. O serviço oferece aos clientes a entrega gratuita de produtos, independente do valor, uma vez por semana, em dia a combinar. Os alimentos são entregues em sacolas reutilizáveis, à prova d’água, no endereço escolhido pelo cliente. Ao não estabelecer um valor mínimo de compra, a Amazon espera encorajar os clientes a fazer do serviço uma forma freqüente de adquirir produtos para casa. (Agência EFE)

Nova Iorque / EUA
Redes sociais afetam escolha de restaurantes nos EUA
Um estudo realizado para a NRA - National Restaurant Association -, a associação de restaurantes dos EUA, indica que as redes sociais têm uma influência cada vez maior sobre como os consumidores escolhem restaurantes. Os usuários frequentes de pelo menos uma rede social (Facebook, Twitter, Foursquare, etc) ou de resenhas online feitas por consumidores jantam fora mais que o público em geral: 92% jantam em um restaurante pelo menos uma vez por mês, contra 84% da média americana. Além disso, 87% compram refeições ou lanches pelo menos uma vez por mês, contra 83% da média. Segundo a NRA, 51% dos heavy users de redes sociais dizem que os restaurantes são uma parte essencial de suas vidas, oito pontos mais que a média americana. Esse grupo também está mais disposto a usar ferramentas como pedidos eletrônicos, quiosques de autoatendimento, pedidos online e aplicativos mobile. (Agência Reuters)


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INFRAESTRUTURA & LOGÍSTICA


Da redação – São Paulo / SP
Gol vai ampliar em 50% a rede de lojas para cargas
A Gollog, unidade de transporte de cargas da Gol Linhas Aéreas, planeja aumentar em 50% a sua quantidade de lojas em 2011, passando de 96 unidades para 144. A atual rede de lojas da Gollog, que atende 2 mil cidades, tem apenas dois estabelecimentos próprios. Os 48 pontos de venda que serão inaugurados este ano serão franquias. A cobertura da empresa saltará para 3 mil municípios com a expansão. No ano passado, a Gollog abriu 28 lojas. A empresa conta com oito unidades fora do país, na América do Sul. Este ano será inaugurada mais uma, em Caracas (Venezuela). O faturamento da Gollog faz parte dos serviços auxiliares, que atualmente respondem por cerca de 12% da receita total da Gol. A companhia estima que em cinco anos a contribuição de outras receitas vai aumentar para 15%, sendo que a Gollog tem o maior peso dentro dessa fatia.


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MERCADO DE LUXO

Da redação – São Paulo / SP
Suíte F do Hotel Faena, a mais cara da América Latina
Quando se fala a respeito de suítes caras, a “F”, no Hotel Faena pode chamar a sua atenção. Concebida com a colaboração de Philippe Starck e Alan Faena, o conjunto no sexto andar do hotel oferece um estilo de vida que já foi experimentado anteriormente por poderosos. (LEIA na íntegra)


Da redação – São Paulo / SP
Oakley Airbrake: o óculos chiques e famosos
Era natural aguardar que a Oakley iria trazer sua tecnologia “Switchlock” de lentes intercambiáveis para seus novos modelos de óculos de 2011. (LEIA na íntegra)


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MÍDIA

Washington / EUA
Huffington Post lucra com blogueiros anônimos e famosos
Com colaboradores ilustres e uma cobertura segmentada, o blog liberal americano Huffington Post, cuja venda foi anunciada nesta segunda-feira, não apenas se tornou lucrativo como despertou o interesse de uma das maiores companhias de internet dos EUA, a AOL. A AOL anunciou que comprará o HuffPost, como é conhecido, por US$ 315 milhões (R$ 527 milhões), alguns meses depois de o blog, criado em 2005, ter começado a dar lucros a seus criadores. (LEIA na íntegra)

Da redação – São Paulo / SP
Tribo Interactive reforça equipe para 2011
O publicitário Daniel Winter (que acumula prêmios como ABEMD/2008, Lupa de Ouro/2008, IBEST/2006, Guinness Book/ 2010) passa a responder pela direção de mídia da agência, enquanto a especialista de marketing e com ampla experiência no mercado, Clea Klouri, é a nova diretora de atendimento. Quem assume a direção administrativa da agência é Edna Santos, profissional com passagem por agências como Proeme, DPZ, W/Brasil, entre outras. Daniel Sampaio (que já atuou na Ogilvy Wolrdwide, Agência Click, Telefônica, Unibanco e Banco Safra) é o novo gerente de projetos. (LEIA na íntegra)

Da redação – Caxias do Sul / RS
3ª edição da Revista Afrodite será lançada amanhã
O lançamento da 3ª edição da Revista Afrodite ganha espaço na noite de amanhã, dia 9/2, no Umai-Yoo Culinária Oriental, embalado pela DJ Francesca Marcilio, que promete um repertório que transita entre o lounge e a MPB. Em clima de verão, a revista feminina entra 2011 trazendo muitas novidades e assuntos que fazem o mundo da mulher ainda mais interessante. Destaque da edição, a Moda traz um ensaio pra lá de sexy, inspirado na década de 50 numa atmosfera despretensiosa. (LEIA na íntegra)



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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras


Da redação – Porto Alegre / RS
São Paulo vai sediar Tecnotêxtil Brasil 2011 trazendo muitas novidades
Mais de 18 milhões de habitantes, centro nevrálgico da economia do país, São Paulo. É em meio a este cenário que acontecerá uma das feiras têxteis mais aguardadas para este ano – a Tecnotêxtil Brasil. De 12 a 15 de abril de 2011, grandes novidades voltadas a este segmento devem ser apresentadas no evento que acontecerá no Expo Center Norte. (LEIA na íntegra)




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