Edição 489 | Ano III


Brasília/DF e Rio de Janeiro/RJ
Brasil negocia venda de urânio enriquecido
O governo brasileiro já negocia a venda de combustível para usinas nucleares da China, da Coreia do Sul e da França. As negociações têm por base a perspectiva de aumento do número de usinas nucleares no mundo e o alto preço alcançado pelo combustível no mercado internacional. Apesar das negociações, ainda não há uma decisão oficial sobre a produção de urânio enriquecido para a exportação.
O Brasil tem uma das maiores reservas de urânio do mundo e domina a tecnologia de produção do combustível, ainda em pequena escala. Os contatos com autoridades e empresários da área de energia da China, da Coreia do Sul e da França aconteceram no fim do mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo relatório de viagem a que o Estado teve acesso. O país apresentou a proposta de venda de elementos combustíveis para as 30 novas usinas em construção na China e para os clientes da multinacional francesa Areva, maior produtora de urânio enriquecido do mundo e parceira na construção de Angra 3. Os contatos coincidiram com a conclusão de estudo sobre a viabilidade do enriquecimento de urânio no Brasil, feito pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE) e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O estudo, ainda inédito, recomenda fortemente a produção de excedentes de urânio enriquecido para a exportação e estima que o país poderia faturar US$ 1,5 bilhão por ano nesse mercado, uma alternativa não admitida até aqui oficialmente pela cúpula do governo. As conclusões apontam a oportunidade de aliar as grandes reservas brasileiras ao domínio da tecnologia de enriquecimento, de olho no mercado externo. "A queda de braço entre fornecedores de urânio natural e fornecedores de serviços de enriquecimento favorece o segundo grupo, mas beneficia ainda mais aqueles que puderem operar integrados", afirma o texto. O estudo defende pressa para que o país entre no mercado internacional em quatro anos. (Agência Estado)

Londres / Inglaterra

Facebook vai apresentar sua visão para o futuro da rede social

A notícia está em todos os lugares, o filme 'The Social Network' ('A Rede Social') fez o maior sucesso no Golden Globes, ganhando 4 das 6 indicações que recebeu. E, com Mark Zuckerberg nomeado pela revista Time como a 'Pessoa mais influente de 2010', e com o Facebook sendo agora oficialmente considerado o maior web site dos Estados Unidos, fica claro que a máquina do Facebook está mais poderosa que nunca. Para ver o conteúdo de multimídia associado com este release, clique em: http://mvu.co/tfma Mas o que isso significa para os gerentes de marca e os marqueteiros que estão buscando capitalizar este fenômeno de atividade e dados de consumidores? Stephen Haines, diretor comercial do Facebook do Reino Unido, vai apresentar a visão do Facebook para o futuro da rede social em uma palestra especial exclusiva. A palestra será realizada no dia 2 de março, quarta-feira, no maior evento de marketing do Reino Unido, a TFM&A, em Earls Court 2, em Londres, e apresentará insights exclusivos do pessoal do próprio Facebook sobre como as marcas podem garantir sua participação na experiência social e personalizada. Junto com palestrantes do eBay, Microsoft e Econsultancy, o Facebook participará das extraordinárias sessões educativas gratuitas que estão programadas para conferência de 2011. (Fonte: PRNewswire e Assessoria de Imprensa do Facebook)

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INDICADORES ECONÔMICOS


RESUMO DA SEMANA – 31 de Janeiro a 4 de fevereiro de 2011


Confiança da Indústria desacelera em janeiro - O Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getulio Vargas reduziu-se em 1,5% entre dezembro de 2010 e janeiro de 2011, ao passar de 114,5 para 112,8 pontos, considerando-se dados com ajuste sazonal.

Seis de sete capitais registram acréscimos no IPC-S - O IPC-S de 31 de janeiro de 2011 registrou variação de 1,27%, 0,09 ponto percentual (p.p.) acima da taxa divulgada na última apuração. Seis das sete capitais pesquisadas registraram acréscimos em suas taxas de variação.

Índices de Preços ao Consumidor IPC da Fipe fica em 1,15% no mês de janeiro - A quarta quadrissemana de janeiro, que corresponde à apuração final do mês, do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apontou inflação de 1,15% na cidade de São Paulo, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O resultado apresentou aceleração ante 1,03% da prévia anterior. Nas sete classes de despesa que compõem o IPC da Fipe, os resultados apurados foram: Habitação (0,41%), Alimentação (0,73%), Transportes (3,18%), Despesas Pessoais (0,85%), Saúde (0,39%), Vestuário (0,04%) e Educação (5,61%). (Fonte: Fipe)

Economia Internacional
Desemprego nos EUA alcança 9% em janeiro - Segundo dados divulgados pelo Departamento do Trabalho dos Estados Unidos, a taxa de desemprego do país ficou em 9% no primeiro mês de 2011, caindo 0,4 p.p. em relação a dezembro de 2010. A força de trabalho manteve-se inalterada, mas o número de desempregados diminuiu em cerca de 600 mil em janeiro, ficando em 13,9 milhões de pessoas em busca de uma posição no mercado de trabalho. (Fonte: BLS)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

Washington / EUA
Nasdaq admite que seu sistema foi invadido por hackers

A Bolsa eletrônica Nasdaq admitiu neste sábado que sua rede de computadores foi vítima de uma invasão de hackers e assegurou que já notificou seus clientes sobre o problema. A Nasdaq OMX, empresa que administra o mercado eletrônico Nasdaq, afirmou em comunicado que descobriu durante sua rotineira apuração de segurança que hackers tiveram acesso a uma parte de sua rede conhecida como Directors Desk. Esse serviço permite a comunicação entre os diretores das companhias ao facilitar o compartilhamento e armazenamento de documentos. No entanto, a Nasdaq OMX acredita que os hackers não tiveram acesso às informações dos diretores. A companhia acrescentou que a plataforma de negociação de ações funciona de forma independente ao Directors Desk e que sua segurança não foi comprometida. (Agência EFE)


HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia:


Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia sobem mas na contramão Hong Kong cai 1,49%

A maior parte das bolsas asiáticas iniciou a semana no azul, influenciada pelo aumento no emprego nos EUA, segundo números reportados pelo governo americano na última sexta-feira.
- Em Tóquio, o câmbio e a expectativa de novas operações de fusões e aquisições também movimentaram o pregão. O índice Nikkei 225 encerrou o dia em alta de 0,46%, aos 10.592,00 pontos.
- O índice Kospi, da bolsa de Seul, avançou 0,47%, para 2.081,74 pontos, enquanto em Hong Kong, o índice Hang Seng caiu 1,49%, para 23.553,60 pontos. Os investidores permanecem receosos quanto à possibilidade de mais arrocho monetário na China.
- As bolsas de Xangai e Taiwan permanecem fechadas, devido às comemorações do Ano Novo Lunar.

- Na bolsa de Sydney, o S&P/ASX 200 ganhou 0,12%, marcando 4.868,50 pontos, com as ações dos bancos impulsionando os negócios. Os papéis do Commonwealth Bank Australia avançaram 0,77%, acompanhados pelos do Westpac Banking (0,65%), pelo National Australia Bank (0,60%) e pelo ANZ Banking (0,21%).



HOJE – Abertura das Bolsas Europeias:
- Londres / Inglaterra - O índice geralda Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu nesta segunda-feira em alta de 14,04 pontos (0,23%), aos 5.997,38. O barril de petróleo Brent para entrega em março abriu nesta segunda-feira em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, cotado a US$ 100,30, alta de US$ 0,37 mais que no fechamento da jornada anterior.
- Berlim / Alemanha - O índice DAX-30 da Bolsa de Valores de Frankfurt abriu nesta segunda-feira com leve tendência de alta e nos primeiros minutos das negociações subia 0,09%, aos 7.223 pontos. O euro recuperou a marca de US$ 1,36 e nos primeiros minutos das negociações do mercado de divisas de Frankfurt era negociado a US$ 1,3612 frente a US$ 1,3582 da sexta-feira. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na sexta-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,3631.

- Roma / Itália - O índice seletivo FTSE-MIB da Bolsa de Valores de Milão abriu nesta segunda-feira em alta de 0,38%, aos 22.704,76. O índice geral FTSE Italia All Share avançava 0,35%, para 23.283,99 pontos.
- Madri / Espanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, abriu em alta de 21,30 pontos (0,20%), aos 10.873.
- Paris / França - O índice geral da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu nesta segunda-feira em alta de 0,30%, aos 4.059,28 pontos, frente aos 4.047,21 do fechamento da sexta-feira.


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MERCADO FINANCEIRO

São Paulo / SP

Taxa de administração rende mais ao banco que investimento ao correntista
É impressionante como poucas pessoas sabem quanto dinheiro deixam para o banco. Nos extratos dos fundos, quase nunca aparece esse dado. "Descobrir a taxa de administração de um fundo de previdência é tarefa quase impossível", afirma. A taxa funciona como "um salário" pago para o banco cuidar do seu dinheiro. O administrador do fundo retira a sua parte - importa se o cliente ganhou ou perdeu dinheiro. No áudio abaixo, o jornalista explica essa conta e destaca que, muitas vezes, os bancos ganham mais com essa taxa que o próprio investidor com a aplicação.


Varsóvia / Polonia
Santander oferece US$ 5,8 bilhões por banco polonês

O Santander apresentou hoje, dia 7/2, uma oferta para adquirir a totalidade do banco polonês Zachodni WBK por 16,6 bilhões de zlotys (US$ 5,8 bilhões), segundo um agente de mercado que participa da operação. Em setembro, o banco espanhol adquiriu a fatia de 70,4% que o Allied Irish Banks detinha no Zachodni WBK por 2,9 bilhões de euros (US$ 3,94 bilhões), superando ofertas do francês BNP Paribas e o polonês PKO BP, e contando com apoio do governo. O negócio, que garante ao Santander uma forte presença no crescente mercado polonês, depende da aprovação de reguladores locais. "A decisão não foi tomada e não temos datas", disse o porta-voz do órgão regulador do mercado financeiro polonês Lukasz Dajnowicz. (Agência Reuters)

São Paulo / SP

Crédito imobiliário aprovado no estande nem sempre é liberado
Quem compra imóvel na planta geralmente o financia em duas etapas. Na primeira, durante a fase de obras, paga as parcelas diretamente à construtora ou à incorporadora do empreendimento. Na segunda, após a entrega das chaves, é preciso contratar um financiamento bancário. Para minimizar o risco de não conseguir esse crédito com os bancos, eles começam a ser envolvidos na transação desde o início. Nos estandes de venda, além de simular o financiamento do imóvel, construtoras analisam em parceria com os bancos a capacidade financeira do comprador. "Em uma hora o cliente sabe se tem condições de obter um financiamento", destaca Rodrigo Gordinho, diretor comercial da CrediPronto, parceria do banco Itaú e da imobiliária Lopes. A pré-aprovação, porém, não assegura a liberação do crédito quando o imóvel fica pronto. A renda do cliente, por exemplo, pode mudar. "A construtora deve alertá-lo sobre esse risco", avisa Renata Reis, supervisora da área de habitação do Procon-SP (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor). Dados do órgão apontam que o número de contratos rescindidos de imóveis novos subiu 23% de 2007 a 2010 na capital paulista;as vendas caíram 1,6% no período, de acordo com o Secovi-SP (sindicato do setor imobiliário). "As reclamações mais comuns são as de quem não consegue o financiamento ou tem o padrão financeiro reduzido e não pode arcar com as parcelas", diz Reis. A parceria de um banco com a construtora pode dificultar a vida do mutuário que quer financiar o bem com outra instituição financeira. Nesse caso, é comum a imobiliária cobrar dele a chamada taxa de interveniência. "Ela é ilegal e chega a custar R$ 3 mil", adverte Reis. O engenheiro Fabio Prosdocimi, 54, financiou um imóvel na planta com o banco parceiro da imobiliária, mas antes pesquisou "todas as instituições bancárias".


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INDÚSTRIA


São Paulo / SP

Brasil perde indústrias para outros países
Com a dificuldade de exportar, o Brasil perde indústrias e projetos para países vizinhos e para a Ásia, segundo associações que representam fabricantes no país. Segundo a Abal - Associação Brasileira do Alumínio -, não há nenhum novo projeto de fábrica de alumínio no país. O presidente da entidade, Adjarma Azevedo, diz que o preço da energia elétrica - que representa grande parte dos custos do setor- torna proibitiva a criação e a ampliação de unidades aqui. "Nós vamos perder investimento que poderia ser feito no Brasil. E os custos estão ficando impossíveis. A Valesul simplesmente desistiu, a Novelis fechou em Aratu (BA) e a pergunta no mercado é quem vai ser a próxima." A Votorantim tinha projeto na área em Trinidad e Tobago. O investimento foi paralisado, porém, após a mudança de governo no país. A fronteira do Brasil também ganhou atratividade. A anglo-australiana Rio Tinto já assinou carta de intenção para uma unidade de alumínio no Paraguai, onde a energia de Itaipu é mais barata.

Springdale / EUA

Tyson Foods informa crescimento do lucro de 86%
A norte-americana Tyson Foods anunciou hoje um salto de 86% no lucro do primeiro trimestre fiscal, para US$ 298 milhões, ou US$ 0,78 por ação, ante US$ 160 milhões, ou US$ 0,42 por ação, no mesmo período do ano anterior. A processadora de carnes foi beneficiada pela alta dos preços, dos volumes de venda e das margens na maioria dos segmentos de negócios. O resultado inclui um ganho de US$ 0,03 por ação por meio da venda de investimentos relacionados à participação em outras companhias. A receita da empresa aumentou 15% no primeiro trimestre fiscal, encerrado em 1º de janeiro, somando US$ 7,6 bilhões. Analistas consultados pela Thomson Reuters previam lucro de US$ 0,62 por ação e receita de US$ 7,15 bilhões. A Tyson Foods enfrentou desafios com o avanço das cotações do milho e de outras commodities, enquanto a postura ainda cautelosa dos consumidores limita o repasse de despesas aos clientes. Em novembro, a processadora planejava gerenciar os custos maiores dos grãos por meio de um mix de altas de preço e melhora da produtividade. Executivos do grupo esperam apenas modestos aumentos na demanda de consumidores e clientes corporativos neste ano. "Nossa visão de 2011 é basicamente a mesma de poucos meses atrás", disse o presidente e executivo-chefe Donnie Smith. "Mesmo 2011 tendo tais desafios, tem o potencial de ser comparável a 2010." Smith observou que a empresa reduziu sua dívida líquida para o menor nível em dez anos, a US$ 1,4 bilhão, graças ao forte fluxo de caixa operacional. Na divisão de frangos, o lucro mais que dobrou no primeiro trimestre fiscal e a receita cresceu 8%. O segmento de carne bovina lucrou 2,5% menos no período, em virtude de margens mais fracas. Já o faturamento aumentou 17%, conforme o volume de vendas subiu 0,7% e os preços médios saltaram 16%. A unidade de suínos obteve um lucro quase três vezes maior no primeiro trimestre fiscal, além de registrar o mais forte crescimento de receita, de 31%, à medida que os preços disparam 24% e as vendas aumentaram 5,8%. (Agência Dow Jones)

São Paulo / SP
Fleury fecha acordo para compra de empresa baiana de exames de imagem

O Grupo Fleury assinou termo de compromisso para adquirir a Diagnoson Ultrassonografia e Densitometria Óssea por R$ 53,2 milhões, valor equivalente a 7,4 vezes o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda). Os sócios da empresa baiana vão permanecer na operação e poderão receber valor adicional de até R$ 8 milhões, condicionado a metas de receita líquida e margem operacional no período de 2011 a 2013. "A Diagnoson ampliará a oferta de serviços do Grupo Fleury na Bahia para a área de exames de imagem por meio da equipe de 39 médicos e 120 profissionais que integram a mais nova aquisição da companhia - a 25ª desde 2002", diz a nota divulgada pelo Fleury. A Diagnoson foi fundada em 1985 e oferece serviços de ressonância magnética, tomografia computadorizada, ultrassonografia, mamografia, densitometria óssea, raios-X, cardiologia e medicina nuclear, realizados em uma unidade na cidade de Salvador. "Já oferecíamos serviços de análises clínicas por meio da marca Qualitech e, com o Diagnoson, passamos a oferecer aos nossos clientes também exames de imagem dentro dos mais elevados padrões de qualidade, característica marcante dessas duas marcas", ressaltou, em nota, Mauro Figueiredo, presidente do Grupo Fleury. (Agência Valor)


Tóquio / Japão
Fusão entre Nippon e Sumitomo indica nova onda de consolidação
Os planos da Nippon Steel Corp e da Sumitomo Metal Industries de criar a segunda maior produtora de aço do mundo, atrás apenas da ArcelorMittal, espalharam expectativas de maior consolidação do setor, e fez as ações de siderúrgicas japonesas avançarem nesta sexta-feira. Na véspera, Nippon Steel e Sumitomo anunciaram que vão se fundir no próximo ano com o objetivo de cortar custos e acelerar a expansão no exterior. O acordo, da ordem de 11 bilhões de dólares, é marcado pela Nippon Steel adquirindo a rival menor Sumitomo Metal.
Excesso de capacidade tem sido um problema de longa data para a indústria siderúrgica global, mas grandes fusões não têm ocorrido desde a criação da gigante ArcelorMittal em 2006. "Havia ligeira expectativa de alguma outra consolidação entre siderúrgicas japonesas, mas elas mostraram que este não é o caso", disse o analista Norihide Tsuji, da Mizuho Securities. "Imagino que rivais de outros países sentirão o aumento da ameaça". As ações da Nippon Steel fecharam a sexta-feira com alta de 9,1 por cento, enquanto as da Sumitomo avançaram 16,1 por cento em Tóquio, ganhando quase 4 bilhões de dólares em valor de mercado combinado. "Acredito que a indústria siderúrgica japonesa como um todo tem de se reestruturar de alguma forma e estas duas companhias estão liderando esse processo", disse o analista Rajeev Das, do Goldman Sachs. "O que vimos na quinta-feira foi o início de um longo processo de uma ou duas décadas de reestruturação de toda a indústria". A China, maior produtora mundial de aço, espera ter mais de 60 por cento da capacidade de produção doméstica sob controle de suas dez maiores siderúrgicas até 2015, o que leva a crer que fusões devem ocorrer naquele país também. (Agência Reuters)

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AGROBUSINESS

Da redação – Brasília / DF

Presidente da CNA fala em cooperação e entendimento com entidades argentinas
Ligados por uma identidade de princípios e objetivos, a presidente da CNA - Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil -, senadora Kátia Abreu, e os presidentes da Sociedade Rural Argentina (SRA), Hugo Luis Bilcati, e da CRA - Confederação Rural Argentina -, Mário Llambías, se encontraram, hoje, em Buenos Aires, na Argentina, para avaliar uma ação conjunta em favor dos produtores rurais brasileiros e argentinos, para que possam produzir e vender para os mercados mundiais. “O clima entre nós deve ser de cooperação e entendimento”, disse a presidente da CNA. Segundo ela, “as agriculturas do Brasil e da Argentina não são, necessariamente, concorrentes entre si, pois há espaço suficiente para ambas no mercado internacional”. No encontro, a senadora Kátia Abreu defendeu a liberdade econômica como um dos princípios fundamentais para a expansão e o desenvolvimento da atividade rural. “A agricultura brasileira cresceu, nos últimos 40 anos, pelo fato de desfrutar de um ambiente de liberdade para produzir e vender, sem a interferência do Estado”, afirmou a presidente da CNA. Acompanhada pelo vice-presidente executivo da CNA, Carlos Rivaci Sperotto, a senadora manifestou sua disposição de unirem forças contra as intervenções governamentais nos mercados. (Fonte: Assessoria de Comunicação da CNA)


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SETOR AUTOMOTIVO

São Francisco / EUA

Fenabrave fecha acordo para criar banco de dados do mercado de veículos

A Fenabrave - Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores - assinou hoje, dia 7/2, um acordo de cooperação com a NADA (Associação dos distribuidores de veículos dos EUA, em inglês), na convenção anual da entidade, em San Francisco, Califórnia. O acordo permitirá a criação de um banco de dados do mercado de veículos no Brasil. O documento foi assinado entre o novo presidente da NADA, Stephan Wade, e o presidente da Fenabrave, Sérgio Reze, permitirá a criação do Grupo dos 20 no Brasil.
Segundo a Fenabrave, a importância do acordo está no fato de que hoje não existe no Brasil um banco de dados aberto com dados e rendimento de todo o mercado. Apenas alguns grupos de concessionárias ou algumas marcas fazem um levantamento, mas é de acesso fechado. Esse tende a ser global e terá os dados abertos, inclusive para a imprensa, possibilitando fazer diferentes pesquisas e monitoramentos sobre a rentabilidade do mercado. A tecnologia do banco de dados desenvolvida pela NADA é patenteado e foi liberado para o Brasil no acordo. "O Grupo dos 20 é um sistema patenteado que existe há 40 anos nos EUA. O objetivo é analisar o desempenho das concessionárias é permitir a troca de experiências entre os empresários", afirma Sérgio Reze. O programa cria grupos de até 20 empresários de regiões não concorrentes e de mesmo porte. Os dados financeiros das empresas serão captados e enviados para a central NADA. Depois de processados, cada concessionário poderá analisar o seu resultado e a média do grupo. Os demais dados são confidenciais. "Inicialmente faremos com grupos da mesma marca, com as associações de marca. Em uma segunda etapa cruzaremos os resultados entre marcas. O processo levará a criação de um banco de dados que permitirá analisar qual é a rentabilidade do mercado de automóveis no Brasil, com separação por marca e por modelo", revela Reza. Os formulários de preenchimento das informações no sistema da NADA estão sendo adaptados aos padrões dos balancetes financeiros e as características do mercado brasileiro com funcionários da Fenabrave e da NADA. O treinamento de funcionários da Fenabrave com o técnicos da NADA termina em março. O primeiro grupo dos 20, que funcionará como piloto, começará em abril.

Cairo / Egito
BMW Série 6 Cabrio rompe com o design polêmico e revive o clássico
Há quem diga que ele perdeu a personalidade nas mãos do designer Adrian van Hooydonk, discípulo de Chris Bangle, que polemizou ao romper com o clássico desenho da marca. Mas não é uma unanimidade. Sem dúvida, a BMW está mais conservadora no novo Série 6. Com vincos marcados nas laterais e no capô, ele exala uma agressividade sutil, mas se mantém fiel à capota de lona, bem clássica. Os faróis de LED e a grade alongada marcam a nova frente, enquanto a traseira apresenta um desenho elegante, corrigindo o ângulo polêmico do seu antecessor. Poucos notam o aumento do comprimento e da largura, que dão a sensação de que a carroceria está "colada" ao chão. Para quem senta atrás, porém, há pouco espaço.
A verdade é que os dois bancos traseiros são para uma emergência ou para aumentar o porta-malas de 300 para 350 litros. O Série 6, como nos conversíveis da BMW, é para vai ao volante.A capota, quando levantada (e isso leva só 24s), isola o ruído exterior e dos 407 cv do motor 4.4 V8 biturbo de oito marchas. Segundo a marca, vai a 100 km/h em 5s. O 650i vem com o Driving Dynamics Control, como o da Audi, que permite quatro diferentes ajustes de amortecedores, direção e transmissão: confortável, normal, esportivo e superesportivo. No interior, o revestimento de couro é só um detalhe. Uma tela de dez polegadas pode exibir até a caixa de e-mails do motorista. No Brasil, o 650i chega em junho por R$ 515 mil e estará acima do Mercedes SL 500 (R$ 462 mil). Vai concorrer com Porsche 911 e Jaguar XK. O Série 6 chega na Europa, em março, e dois meses depois nos EUA, seu principal mercado. A produção do cupê está prevista para agosto, e as vendas no Brasil, para novembro -ele deve representar 65% do "mix". Em 2012, será a vez de um "cupê de quatro portas", para enfim concorrer com o Mercedes CLS. Também chegará o explosivo M6, com o mesmo V8 biturbo de 555 cv do X6 M e do futuro M5. (Agência Folha)


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COMÉRCIO EXTERIOR

Washington / EUA
Índice de preços de alimentos da FAO atinge novo pico em janeiro
O Índice de Preços de Alimentos da FAO, braço das Nações Unidas para agricultura e alimentação, voltou a bater recorde em janeiro, pelo segundo mês consecutivo. O indicador, composto a partir do comportamento dos preços de uma cesta formada por carnes, lácteos, cereais, óleo e gorduras e açúcar, subiu 3,5% em relação a dezembro e atingiu 231 pontos. Desde junho de 2010, quando adversidades climáticas começaram a ceifar a safra de grãos de Rússia e países vizinhos, o índice apresenta apenas variações positivas.
"Os preços dos alimentos vão continuar muito altos, mais que em 2011, e até agosto não vejo correção significativa", disse Abdolreza Abbassian, economista da FAO, ao Valor. Ele lembra que, na situação atual, os principais ganhadores serão os Estados Unidos, maior exportador agrícola do mundo, o Brasil, que exporta quase tudo no setor, e também a União Europeia, por causa de seus embarques de grãos. A nova alta do índice também reforça a posição da França de buscar no G20 maneiras de regular o mercado agrícola e coibir a grande volatilidade atual. O Brasil vê com preocupação ideias de intervenção direta nos mercados. Como se vê, dos índices específicos que compõem o "Food Price Index" consolidado da FAO, apenas o referente às carnes não apresentou elevação em janeiro na comparação com dezembro. Na Europa houve até queda, em virtude do escândalo provocado pela contaminação de rações com dioxina, uma substância cancerígena, na Alemanha. Todos os demais índices específicos subiram. No dos cereais, houve alta de 3%, mas o patamar do mês passado ainda é 11% inferior ao pico de abril de 2008, quando uma disparada global dos preços de alimentos deflagrou revoltas nas ruas em diversos países. A escalada atual também já motiva reações em vários mercados. Na Tailândia, segundo maior país exportador de açúcar do planeta, atrás do Brasil, os clientes são aconselhados a só comprarem até três pacotes do produto cada vez nos supermercados, enquanto o governo tenta frear a alta de custos. Já a Indonésia está sendo obrigada a fazer grandes importações de arroz depois que a produção doméstica sofreu com pesadas chuvas. A inflação subiu para 7%, alimentada pela alta de 16% nos preços de commodities. No Brasil, que resiste a intervenções diretas nos mercados agrícolas globais, o índice de commodities agropecuárias do Banco Central atingiu o pico de 186,99 pontos em janeiro, 4,44% a mais que em dezembro, e acentuou ainda mais as já agudas preocupações inflacionárias. A FAO constatou que, globalmente, a pressão altista dos alimentos não diminuiu e que a fatura vai pesar para os países pobres que são importadores líquido de alimentos. Segundo o economista Abdolreza Abbassian, o único fator positivo até agora é que alguns países vêm obtendo boas colheitas e podem manter os preços domésticos de produtos de base mais baixos que os internacionais. Mas nem sempre isso é verdade. No Brasil, as cotações do milho no mercado interno subiram mais de 60% em relação ao mesmo período do ano passado.


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TI, WEB & e-COMMERCE


Nova Iorque / EUA

AOL compra The Huffington Post por US$ 315 milhões
A companhia americana AOL anunciou um acordo para a compra do jornal digital The Huffington Post por US$ 315 milhões, dos quais desembolsará US$ 300 milhões em dinheiro, informou em nota a empresa. A fundadora do The Hunfington Post, Arianna Huffinnton, escreve no jornal que "é uma fusão de visões" com a qual será criado The Huffington Post Media Group, que integrará os conteúdos de ambos os grupos. O sucesso do portal de notícias, fundado em 2005, foi baseado em uma estratégia de união de conteúdos com blogs, análise e enfoques de estilo de vida que o permitiram alcançar 25 milhões de usuários únicos mensais. AOL assinala em seu comunicado que o novo grupo contará com 117 milhões de visitantes únicos por mês nos EUA e 270 ao redor do mundo. Arianna Huffington será nomeada diretora do novo projeto e presidente do The Hufington Post Media Group, que incluirá vários conteúdos da AOL. O cofundador do projeto, Kenneth Lerer, assinala no comunicado que a equipe do site criou "uma potente marca com o reconhecimento sobre como gerar tráfego, informar e entreter seus leitores, além de criar um tipo de comunidade digital". "Ao agregar o poder e os recursos da AOL temos a combinação perfeita para hoje e para o futuro", acrescentou Lerer. A operação, submissa à aprovação governamental, deve ser completada no segundo trimestre de 2011. (Agência EFE)



Nova Iorque / EUA

Corning prevê faturamento de US$10 bilhões até 2014

A Corning informou que elevará suas vendas em mais de 50% até 2014, apostando na popularidade de aparelhos como tablets e smartphones para estimular a demanda pelos vidros que produz. Para o segmento de telas, que responde pela maior parte do lucro da companhia, a Corning informou que a demanda por aparelhos dotados de tela de toque e televisores com painéis de cristal líquido (LCD) geraria procura adicional de 185 milhões de m² de LCD nos próximos três anos. Em 2011, a empresa prevê que a demanda por vidros para LCD seja de entre 334 milhões e 353 milhões de m². Acompanhando a baixa procura dos consumidores por trocar de televisores depois que adquiriram seus primeiros aparelhos de tela plana, a demanda por painéis de LCD se acomodou em todo o setor. O mercado enfraquecido levou a cortes nos preços pelos produtores de vidros para LCD. A Corning, no entanto, apresentou fortes resultados trimestrais no mês passado, sugerindo que pode contrariar as tendências mais fracas no mercado de LCD. A companhia informou nesta sexta-feira que o índice de substituição de televisores LCD deve ser duas vezes maior que o de televisores convencionais, e que sua participação no mercado LCD está prestes a aumentar. A Corning concorre com LG Display e Asahi Glass.A empresa estima que, até 2014, sua receita alcance 10 bilhões de dólares, ante 6,6 bilhões de dólares apurados no ano passado. Analistas esperam receita de 7,72 bilhões de dólares para 2011, segundo a Thomson Reuters. Nova Iorque / EUA Cisco comprará companhia de vídeo digital Inlet por US$ 95 milhões A fabricante de equipamentos de rede Cisco Systems planeja comprar a companhia privada Inlet Technologies, que trabalha com tecnologias para vídeos digitais, por 95 milhões de dólares. O negócio ajudaria a Cisco a continuar expandindo seu ramo de atuação além do tradicional mercado de roteadores e switches. A Cisco afirmou no dia 4/2, que a aquisição deve ser concluída durante o primeiro semestre de 2011. Sua oferta inclui dinheiro e incentivos para reter os funcionários da Inlet na empresa. Os produtos da Inlet incluem software para streaming de vídeo e codificação digital. Entre seus clientes está o Yahoo, de acordo com informações em seu site. (Agência Reuters)


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MERCADO DE LUXO

Paris / França (Jean Pierre Sorteau, correspondente)
Bugatti de 1933 é vendido por quase 1 milhão de euros em leilão em Paris

Um exemplar do modelo 51 do fabricante franco-italiano Bugatti, produzido em 1933, alcançou neste sábado no leilão organizado no Grand Palais de Paris quase um milhão de euros, em uma disputa na qual foram vendidos outros automóveis de grandes marcas. A casa de leilões Bonhams vendeu por 943 mil euros (cerca de US$ 1,2 milhão) o cabriolet que a firma fundada por Ettore Bugatti (1881-1947) produziu naquele ano e que provavelmente participou dos Grandes Prêmios da Bélgica e de Dieppe. (LEIA na íntegra)


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ARTIGO

2011, o ano internacional do afrodescendente

Jorge Terra, Coordenador da Rede Afro-Gaúcha de Profissionais do Direito (LEIA)





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