Edição 488 | Ano III



São Paulo / SP
The Economist aponta que pré-sal é a chance do Brasil para desenvolver tecnologias
Em edição publicada ontem, dia 3/2, a revista britânica The Economist diz que o desafio da extração de petróleo em camadas pré-sal pode ser uma oportunidade para que o Brasil desenvolva tecnologias e diversifique a economia. A revista afirma, contudo, que a corrupção e o desperdício de dinheiro são obstáculos que o país terá de enfrentar para tirar o maior proveito da riqueza subterrânea. A Economist conta que a Petrobras emprega 1,6 mil pessoas em pesquisa e trabalha com 85 universidades e centros de estudos. Em entrevista à revista, Carlos Fraga, que chefia os esforços de pesquisa da Petrobras, diz que a exploração de petróleo pode impulsionar a inovação no Brasil assim como a corrida espacial o fez nos EUA.
No entanto, a publicação lista entraves que o país deverá enfrentar ao lidar com o pré-sal. "Esses depósitos ultraprofundos devem ser extraídos a uma pressão até três vezes maior do que em poços offshore normais. O sal frequentemente se move e se fecha após a extração", diz a revista. Segundo a Economist, quase tão grandes quanto os obstáculos geológicos são os obstáculos políticos. "A insistência do governo para que a Petrobras seja a única operadora do pré-sal, detenha ao menos 30% de cada consórcio e obtenha a maior parte de bens e serviços no Brasil levou a previsões de custos inflados e atrasos desnecessários".
A revista menciona ainda o fato de que muitos políticos brasileiros estão se referindo ao petróleo como um "pote de ouro no fundo do oceano - vastas riquezas, capazes de resolver todos os problemas do Brasil". "Já que o dinheiro que eles recebem de taxas é grande e frequentemente desperdiçado, não há razão para crer que eles gastariam as receitas do petróleo mais efetivamente", diz a revista, citando que o Brasil ocupa o 69º posto entre 178 países no ranking de percepção de corrupção da Transparência Internacional. (Agência BBC Brasil)

São Paulo / SP
Brasil foi responsável pela maior parte do lucro do Santander em 2010
Pela primeira vez na história, o Brasil respondeu pela maior parte do lucro anual do banco espanhol Santander. A unidade brasileira representou 25% dos ganhos em 2010, ante 20% no ano anterior. No mesmo período, a fatia da matriz caiu de 26% para 15%, em decorrência da crise econômica que assola a Espanha. O Santander Brasil lucrou R$ 3,863 bilhões, 113,8% a mais do que o R$ 1,806 bilhão do exercício de 2009, segundo o padrão de contabilidade brasileiro (BRGaap). O dado inclui despesas de amortização de ágio de, respectivamente, R$ 3,241 bilhões e R$ 2,877 bilhões.
Segundo o padrão contábil internacional (IFRS), o lucro anual chegou a R$ 7,382 bilhões, o que representou crescimento de 34% sobre os R$ 5,508 bilhões de 2009. No mundo todo, os ganhos foram de 8,2 bilhões (o equivalente a US$ 11 bilhões), o que significou queda de 8,5% em relação a 2009. A carteira de crédito total no Brasil avançou 16,4% no ano passado, para R$ 165,4 bilhões. Entre as pessoas físicas, a expansão foi de 18% e, nas pequenas e médias empresas, de 21,8%.
O financiamento ao consumo, que é basicamente a carteira de veículos, cresceu 7,4%. Segundo o presidente do banco, Fábio Barbosa, essa carteira foi reestruturada em busca de maior rentabilidade. "Abrimos mão de disputar participação do mercado", disse.Ele deixa a presidência em março para assumir o comando do conselho de administração. Barbosa será substituído na presidência executiva pelo espanhol Marcial Portela. Na pessoa física, a carteira que mais cresceu foi o crédito consignado, com expansão de 37% em 12 meses. Os empréstimos imobiliários subiram 33%. "Essas serão as linhas que mais vão crescer", disse Barbosa.
O desempenho do Santander no crédito desagradou a alguns analistas. "O banco não tem sido hábil em crescer sua carteira de forma a compensar o excesso de capital (decorrente do lançamento de ações na Bovespa no segundo semestre de 2009)", afirmou, em relatório, Daniel Malheiros, analista da Corretora Spinelli. "A carteira de crédito cresceu no 4.º trimestre abaixo do sistema financeiro nacional e também foi inferior ao desempenho do Bradesco (o BB e o Itaú Unibanco ainda não divulgaram resultado)." Os papéis do Santander caíram 2% na bolsa. Foi um recuo superior ao dos concorrentes. O Bradesco, por exemplo, perdeu 0,79%. Segundo o padrão contábil brasileiro, a taxa de inadimplência fechou o ano em 3,9%, abaixo dos 4,2% do trimestre anterior e dos 5,9% do mesmo período de 2009. "A grande queda (dos índices) já aconteceu", afirmou Barbosa.
Efeito Panamericano - O Santander reduziu o ritmo de compra de carteiras de bancos menores. O saldo das carteiras compradas caiu pela metade em 2010 - de R$ 4,2 bilhões em 2009 para R$ 2,2 bilhões.Barbosa disse que não foi um movimento isolado do Santander, mas de todos os grandes bancos. Desde que foi descoberto o rombo de R$ 2,5 bilhões do Panamericano, em novembro, o mercado de cessão de carteiras parou. Os bancos mais afetados são os que operam com consignado e veículos. (Agência Estado)

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INDICADORES ECONÔMICOS

São Paulo / SP
ANÁLISE - Rendimentos e longo prazo
Em seu pronunciamento na abertura do Congresso Nacional na tarde do dia 2/2, a presidente Dilma Rousseff fez um inédito pronunciamento sobre algumas diretrizes macroeconômicas que pretende perseguir em seu mandato. Foram poucos os elementos apresentados, mas podemos tecer algumas ponderações sobre o conjunto. Chamou atenção seu comprometimento firme com a erradicação da pobreza, objetivo expresso em campanha e reafirmado ontem e que encontra respaldo em qualquer projeto sério para o país.
Para atingir este objetivo a presidente externou seu desejo de aumentar o rendimento do brasileiro acima da inflação continuando assim com o movimento de ascender as camadas desfavorecidas da população à classe média. Acrescentou que isso deve ser feito com uma perspectiva de longo prazo, evitando assim distorções na máquina estatal. Em suas palavras: “A manutenção de regras estáveis que permitam ao salário mínimo recuperar o seu poder de compra é um pacto deste governo com os trabalhadores. Asseguradas as regras propostas, os salários dos trabalhadores terão ganhos reais sobre a inflação e serão compatíveis com a capacidade financeira do Estado.”
Evidentemente este é o objetivo neste país: ordem e progresso está estampado na bandeira. No entanto, entre intenção e gesto há muito mais do que se pode imaginar. O primeiro ponto é que o Brasil já está vivendo num longo prazo quando se trata de ganhos nos Rendimentos. Há pelo menos 7 anos a Renda Real do trabalhador vem avançando, e na era Lula houve um salto de 16% - isso em termos reais, descontada a inflação (o índice que o IBGE usa não é o IPCA para este cálculo, mas sim o INPC que captura a inflação para os mais pobres do país).
Permanecer neste ritmo será um desafio e tanto à equipe econômica. Este avanço se deu pelo aumento efetivo de renda do trabalhador de um lado, mas por outro com o controle da inflação. Sabemos que a inflação deve acelerar este ano e que o crescimento não será tão forte quanto foi o ano passado. Dificilmente teremos ganhos reais nos salários nos mesmos patamares antes observados. Para além do ganho em Reais, o trabalhador brasileiro obteve ganhos relevantes se observado em Dólares. Isto se traduziu num maior poder de compra de bens importados e aumento a Renda Real do trabalhador brasileiro, uma vitória importante e um passo significativo em direção dos objetivos da presidente e do país. Em Dólares a Renda avançou 18% o ano passado e nos últimos 7 anos só não avançou em 2008 quando a quebra da Lehman fez o dólar disparar com os receios da crise financeira generalizada.
Controlar o câmbio agora pode conspirar contra os objetivos da presidente sobre a Renda. O Dólar fraco tem permitido o aumento de poder de compra do trabalhador sem contar que contribui para controlar a inflação. As preocupações em relação ao efeito perverso na indústria de um Real forte devem ser pensados em perspectiva; dificilmente o Real vai permanecer indefinidamente forte e esta janela de oportunidade deve ser usada para aumentar a eficiência da indústria e do país (com maiores investimentos). Neste contexto o estado deve gastar mais, pois investimentos se fazem necessários para aumentar a produtividade geral dos fatores: infra-estrutura, educação e transportes são apenas a faceta mais óbvia. Para termos ganhos Reais no longo prazo temos que transformar este momento excepcional em ganhos permanentes da sociedade brasileira, e não tentar enfrentar a concorrência com medidas cambiais transitórias. (Fonte: André Perfeito – Gradual Investimentos)

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia:
(Problemas de conectividade impossibilitaram busca do fechamento das asiáticas)


HOJE – Abertura das Bolsas Europeias:
- Londres / Inglaterra - O principal índice da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu a sessão desta sexta-feira em alta de 0,16%, aos 5.992,78 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em março abriu nesta sexta-feira em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres e era cotado a US$ 102,03, US$ 0,17 mais que no fechamento do pregão anterior.
- Frankfurt / Alemanha - O indicador principal da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, abriu a sessão desta sexta-feira em alta de 0,18%, aos 7.206 pontos. O euro abriu a sessão desta sexta-feira com ligeira alta no mercado de divisas de Frankfurt e às 5h de Brasília era cotado a US$ 1,3631, frente aos US$ 1,3625 do pregão anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na quinta-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,3745.
- Roma / Itália - O principal índice da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE-MIB, abriu a sessão desta sexta-feira em alta de 0,79%, aos 22.620,94 pontos. Já o índice geral FTSE Itália All Share avançava 0,77%, aos 23.215,32 pontos.
- Madri / Espanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, abriu a sessão desta sexta-feira em queda de 0,12%, aos 10.848,80 pontos.
- Paris / França - O índice geral da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu a sessão desta sexta-feira em alta de 0,35%, aos 4.050,54 pontos.

ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / Sp
Bovespa fechou em alta de 0,11% com ações da Petrobras valorizadas
A Bovespa desvalorizou durante boa parte da sessão de negócios de ontem, dia 3/2, e somente foi "poupada" de um fechamento em terreno negativo por compras de última horas, acumuladas principalmente no setor de petróleo e gás. Uma bateria de indicadores positivos nos EUA pouco ajudou a reduzir a cautela dos mercados na jornada de hoje.
- O índice Ibovespa subiu 0,11% no fechamento, aos 66.764 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 6,64 bilhões.
- O dólar comercial foi cotado por R$ 1,670, em alta de 0,11%.
- A taxa de risco-país marca 164 pontos, mantendo a pontuação anterior.
Análise 1 - Investidores operaram sob expectativa do fundamental relatório do Departamento de Trabalho dos EUA, que publica amanhã a taxa de desemprego do país, bem como o ritmo de criação de vagas, no mês de janeiro. Ontem, o próprio presidente do Federal Reserve (o banco central dos EUA), Ben Bernanke, admitiu: "até virmos um período sustentável de forte criação de emprego, não podemos considerar que a recuperação foi verdadeiramente estabelecida". "Hoje, foram basicamente as ações da OGX e da Petrobras que 'salvaram' o índice. Foram os papéis mais negociados do pregão: o primeiro, com mais de R$ 660 milhões [em operações]; o segundo, mais de R$ 700 milhões, e valorizaram com a alta do petróleo. A ação da Vale ainda ajudou um pouco, ficando praticamente no 'zero a zero'. E nós sabemos: o índice é basicamente Petrobras e Vale", comenta Lucas Mathias, assessor da Geral Investimentos. A ação preferencial da Petrobras teve ganho de 0,82% enquanto a ordinária ficou 1,61%, concentrado quase R$ 1 bilhão em negócios na Bolsa.
Análise 2 - Grandes empresas aqui e no exterior já divulgaram lucros robustos pela manhã. O destaque maior é a Unilever (produtos de higiene pessoal), que entrou um lucro de 955 milhões de euros (aproximadamente US$ 1,32 bilhão) no quarto trimestre, em um crescimento de 15% sobre os resultados de um ano atrás. O lucro por ação foi de 0,33 euro no último trimestre do ano passado, ante projeções de 0,30 euro por ação. No front doméstico, o Banco Santander alcançou o lucro líquido recorde de R$ 7,382 bilhões em 2010 em suas operações brasileiras, que representa aumento de 34% na relação com 2009. No quarto trimestre, o resultado foi R$ 1,918 bilhão, 20,5% acima do mesmo período de 2009. O papel dessa instituição financeira desvalorizou 1,31%, seguindo a tendência geral do segmento. Já a credenciadora de cartões Redecard anunciou lucro líquido de R$ 348,7 milhões no quatro trimestre de 2010, queda de 13,4% na comparação com o mesmo período de 2009. A ação ordinária sofreu perdas de 2,5%.

Nova Iorque / EUA
Varejo sustenta altas das Bolsas americanas
O mercado de ações norte-americano fechou próximo da máxima da sessão o pregão de ontem, dia 3/2. Os investidores preferiram ações do setor de varejo após a divulgação de dados positivos sobre as vendas de redes varejistas, o que elevou os níveis de confiança do mercado na véspera da divulgação dos dados do mercado de trabalho do país.
- O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, saltou 0,17%, para 12.062 pontos.
- O Standard & Poor's 500 subiu 0,24%, para 1.307 pontos.
- O Nasdaq Composite teve valorização de 0,16%, para 2.753 pontos.
Análise - O índice de vendas Morgan Stail valorizou-se 2,8% estimulado por companhias como a Sears Holdings, que subiu quase 8%, e a Ross Stores, que teve variação positiva de 6%, em uma nova máxima. As vendas das redes de lojas norte-americanas tiveram alta de 4,8% em janeiro. Em conjunto com a crescente atividade do setor de serviços e a diminuição dos pedidos de auxílio-desemprego, o desempenho acima do esperado do varejo é mais uma evidência de recuperação econômica. "A força do setor de varejo é, provavelmente, o que mais se sobressaiu no pregão de quinta-feira", disse Nick Kalivas, analista da MF Global, em Chicago. O mercado no geral foi pressionado na maior parte do dia, já que alguns investidores disseram que as ações estavam supervalorizadas após semanas de alta, enquanto o dólar valorizado pesou no setor de matérias-primas.


Londres / Inglaterra
Resultados da Shell e do Santander pesam nas Bolsas da Europa
As principais ações europeias terminaram os pregões de ontem, dia 3/2, em baixa, atingidas pelos fracos resultados dos gigantes Shell e Santander, embora boas notícias da economia nos EUA tenham ajudado a reduzir perdas no fechamento das bolsas. Uma postura menos severa do Banco Central Europeu em relação aos juros em conjunto com a diminuição do desemprego nos EUA tornaram o índice estável no início da tarde europeia. Ele voltou a cair quando dados sobre o mau desempenho do setor de serviços norte-americano alimentaram preocupações sobre a inflação, disseram negociantes.
- O The FTSEurofirst 300 fechou em queda de 0,1 %, a 1.160 pontos, antes de atingir a mínima do dia a 1.154 pontos.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 0,28 %, a 5.983 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,14 %, para 7.193 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 recuou 0,74 %, para 4.036 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib encerrou em baixa de 0,93 %, a 22.443 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 registrou desvalorização de 1,36 %, para 10.860 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 teve variação negativa de 0,41 %, para 7.897 pontos.
Análise - As companhias que se destacaram no pregão com a divulgação de seus resultados foram a Shell, cujo lucro do quarto trimestre ficou abaixo das previsões de mercado e fez suas ações caírem 3%, e o grupo Santander, cujas ações recuaram 1,7 % devido à queda do preço dos imóveis espanhóis. Os resultados da norte-americana ISM também estiveram em baixa, pois causaram preocupações com a inflação depois de virem muito mais fortes que o esperado. "Nos últimos dias, vimos uma sucessão de pesquisas mostrando uma marcada ascensão dos preços no início deste ano, e essa deve ser a última alta em um longo tempo.", disse o economista do HSBC Stephen Green. Ele afirma que o fato de a inflação surgir tanto nas pesquisas sobre o setor de serviços quanto do setor industrial foi interessante, segundo ele, e "é provavelmente um indicador de que a influência da inflação da economia está se expandindo.

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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP
PanAmericano confirma rombo de R$ 1,3 bilhão
O banco PanAmericano confirmou ontem a tarde, dia 3/2, que o grupo Silvio Santos (o principal acionista) teve que repassar para a instituição financeira a quantia R$ 1,3 bilhão, para cobrir "inconsistências contábeis". A cifra consta de um comunicado publicado hoje pela administração do banco, que não informa a data do aporte e apenas esclarece que a operação ocorreu mediante uma operação de crédito entre o grupo empresarial do apresentador de TV e o FGC - Fundo Garantidor de Créditos. "Inconsistências contábeis" foi o termo originalmente utilizado pela administração do banco para se referir ao rombo nas contas, inicialmente estimado em R$ 2,5 bilhões, e posteriormente revisado para R$ 3,8 bilhões por auditores. "Esse montante é decorrente do ajuste necessário verificado até o momento em função das apurações das inconsistências contábeis ainda em andamento", afirma a administração, em texto assinado pelo diretor de relações com investidores, Celso Zanin. Investidores e acionistas do banco terão que esperar mais um pouco para conhecer o tamanho real desse rombo. A administração adiou a divulgação do balanço de 2010, previsto para esta semana, para alguma data "até o dia 15 de fevereiro".
O BTG Pactual e o grupo Silvio Santos acertaram a venda do banco por R$ 450 milhões nesta semana. O acordo também incluiu um empréstimo adicional pelo Fundo Garantidor de Créditos de R$ 1,5 bilhão ao PanAmericano. Em novembro do ano passado, o fundo já havia emprestado R$ 2,5 bilhões. Sem o aporte desses R$ 4 bilhões, o Banco PanAmericano quebraria, segundo executivos que participam da nova gestão. Reportagem da Folha publicada hoje aponta que a Caixa Econômica Federal (o outro acionista do banco) e o BTG Pactual ainda devem comprar R$ 14 bilhões em títulos e carteiras de crédito do banco para que ele possa funcionar em condições competitivas.


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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Dow Chemical fatura US$ 13,8 bilhões apesar de alta em custos
A Dow Chemical informou ontem, dia 3/2, que mal foi atingida pela disparada nos custos com energia no quarto trimestre, por ter se beneficiado de oferta de insumos a custo fixo do Oriente Médio e ter elevado preços aos clientes em 10%. A maior fabricante de produtos químicos dos Estados Unidos disse que o reajuste dos preços minimizaram o impacto dos US$ 685 milhões em aumento de custos com petróleo e gás natural, matérias-primas para muitos dos principais produtos da Dow.
A receita da indústria química avançou 11%, para US$ 13,77 bilhões. Analistas esperavam US$ 12,48 bilhões. As vendas em mercados emergentes atingiram recorde para o trimestre. O desempenho foi impulsionado pela alta de 33% na Tailândia, 31% na Índia, 30% na Rússia e 14% no Brasil. O faturamento da lucrativa divisão do setor de plásticos, que depende muito da oferta de petróleo, cresceram 20%, para US$ 2,9 bilhões no quarto trimestre. Os mercados emergentes A receita também foi influenciada pelo crescimento de vendas para os setores agrícola e automotivo. Os clientes da América Latina consumiram grande parte dos fungicidas, pesticidas e sementes modificadas geneticamente da Dow, levando as vendas da unidade a subir 19% e 20% em volume.
As vendas das unidades de tintas e infraestrutura caíram 3%, resultado, em grande parte, da estagnação da atividade de construção no mundo. A indústria automotiva continua comprando poliuretano e outros produtos que reduzem o peso dos carros e elevam a eficiência do combustível. A divisão de produtos automotivos da Dow teve crescimento de dois dígitos no volume, disse a companhia. O ganho da Dow em joint-ventures saltou de US$ 219 milhões para US$ 313 milhões. É o maior lucro trimestral a partir de joint-ventures da história da companhia.
A companhia afirmou ainda que espera que os custos de energia no primeiro trimestre cresçam em US$ 500 milhões, mas que vê margens em plásticos se recuperando. Entretanto, o volume pode crescer mais lentamente, por conta de paradas programadas, disseram executivos da companhia. O presidente-executivo da Dow, Andrew Liveris, disse que a companhia irá se focar na construção de unidades na Coreia do Sul, Tailândia, Brasil e outras economias emergentes para expandir a produção de elastômeros e energia solar. Ainda de acordo com a própria companhia, o crescimento continuará acontecendo em países como China e Índia, embora seja observado que a situação nos Estados Unidos continua melhorando. (Agência Reuters)

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AGROBUSINESS

Da redação – São Paulo / SP
Aurora obteve uma receita operacional bruta de R$ 3,1 bilhões em 2010
Um ano de recuperação. Assim pode ser definido o desempenho da Coopercentral Aurora (Aurora Alimentos) em 2010, cujos resultados foram apresentados à imprensa ontem, dia 3/2, pela manhã, em entrevista coletiva, no Hotel Lang, em Chapecó/SC. A empresa obteve uma receita operacional bruta de R$ 3,1 bilhões, com incremento de 13% em relação a 2009 e um resultado líquido positivo (sobras, no jargão do cooperativismo) de R$ 172,5 milhões. De um exercício para outro, a Aurora pulou de um resultado negativo de 5,93%, em 2009, para um expressivo resultado positivo de 6,14%, em 2010, sobre a receita líquida. Ao expor esses resultados, os diretores Mário Lanznaster (presidente), Neivor Canton (vice-presidente) e Marcos Zordan (diretor de agropecuária) enfatizaram que, para atingir esses resultados, foram implementadas ações, como a reestruturação de áreas de atuação do mercado interno com ênfase na região sul e o fortalecimento de políticas comerciais. Convergiram para esses esforços o rigoroso controle do planejamento comercial, alinhado ao processo de atendimento logístico operacional eficaz e uma produção de qualidade, referenciada no mix com mais de 700 produtos alimentícios.
“Assistimos a uma lenta recuperação da economia mundial, ainda abalada pelos efeitos da crise financeira 2008/2009”, observou Lanznaster, assinalando que a valorização do real e o aumento dos custos de produção impactaram negativamente a concorrência internacional, porém não foram suficientes para comprometer os resultados das exportações brasileiras. O presidente enfatizou que o mercado interno teve importância fundamental na composição dos resultados da Coopercentral Aurora, sustentado pela forte expansão do PIB, maior oferta de crédito, maior taxa de emprego e melhor distribuição de renda. A classe média brasileira aumentou e, com ela, o consumo interno. Esse fenômeno, aliado a um conjunto de ações de otimização dos recursos existentes para investimento, maximização de receitas e rígido controle de custos e despesas, permitiu a Aurora concretizar os resultados de 2010.
Confirmando sua vocação para atender o consumo doméstico, as vendas no mercado interno contribuíram com 85,37% da receita total e atingiram R$ 2 bilhões 679 milhões, com uma evolução de 12% em relação ao ano anterior. As vendas de carnes suínas representaram R$ 1 bilhão 675 milhões; de carnes de aves R$ 579 milhões; de lácteos R$ 237 milhões; de rações suínas R$ 35,7 milhões; de massas R$ 27,6 milhões e de reprodutores, R$ 12,4 milhões; além de outros produtos, como rações de aves, pintos, ovos, matrizes e derivados vegetais etc. As vendas no mercado externo corresponderam a 14,63% da receita global e totalizaram R$ 459 milhões, registrando expansão de 19,2%. As vendas de carnes suínas ao exterior representaram R$ 210 milhões e, de carne de aves, R$ 249 milhões.
A Coopercentral manteve a posição de uma das maiores abatedoras de suínos do país. As sete plantas de processamento de suínos localizadas nos Estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul totalizaram 3 milhões 331 mil cabeças abatidas, com aumento de 1,4% em relação a 2009. A produção de carnes suínas in natura cresceu 3,8% e atingiu 302,8 mil toneladas, enquanto a industrialização aumentou 3,4% e chegou a 260,3 mil toneladas. O abate de aves foi incrementado em 5,44% e totalizou 109,8 milhões de frangos abatidos nas cinco plantas instaladas em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O processamento dessa gigantesca matéria-prima resultou em 222 mil toneladas de carne de aves in natura (+8,3%) e 39,5 mil toneladas de carnes industrializadas (+0,5%), incluindo embutidos, empanados, fatiados, hambúrgueres etc.
A Coopercentral Aurora aumentou em 22,7% o volume de leite recebido em 2010 para processamento.Onze cooperativas agropecuárias entregaram 302,2 milhões de litros que foram transformados em 110,4 mil toneladas de produtos industrializados – leite longa vida, queijos, bebidas lácteas, leite em pó, creme de leite etc. Outro segmento com crescimento firme é o de massas. A produção de pizzas, pão de queijo e lasanhas cresceu 15,1% em relação a 2009, passando para 3.128 toneladas. Na área de nutrição animal, a produção de rações, núcleos e concentrados permaneceu estável em 830,3 mil toneladas. Com a inauguração da linha de hambúrgueres da unidade de São Gabriel do Oeste/MS, a Aurora triplicou a produção própria de industrializados de carnes bovinas, saindo de 2,3 mil toneladas em 2009, para 7,2 mil toneladas em 2010, totalizando entre produção própria e parceria 15,6 mil toneladas, um incremento na ordem de 107%, se comparado a 2009. (Fonte: MB Comunicação)

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SERVIÇOS & VAREJO


Da redação – São Paulo / SP
Supermercados preveem alta de 4% nas vendas em 2011
A Abras - Associação Brasileira de Supermercados - espera que neste ano as vendas reais do setor tenham um crescimento de 4% em relação a 2010. A alta do preço das commodities alimentares deve continuar afetando o volume das vendas em 2011 e o menor crescimento do emprego e da renda deve provocar uma expansão mais moderada do setor. No ano passado, as vendas reais dos supermercados brasileiros cresceram 4,2%, abaixo da projeção da Abras, de 4,5%.

Da redação – São Paulo / SP
Walmart quer ter lojas com 100% de energia verde no Brasil
O Walmart anunciou ontem, durante o evento anual da Associação das Câmaras Americanas de Comércio (AACCLA), nos Estados Unidos, a intenção de fazer com que suas lojas na América Latina sejam 100% alimentadas com energia proveniente de fontes renováveis, tenham uma geração de resíduos reduzida e comercializem produtos mais sustentáveis. O anúncio, sem citação de metas ou cronogramas, foi feito por Eduardo Solórzano, presidente do Walmart América Latina. A empresa faturou, na região, US$ 36,6 bilhões em 2009, com quase 3.300 lojas em nove países.

Nova Iorque / EUA
Nordstrom amplia vendas em 11,8% em janeiro
A rede americana de lojas de departamentos Nordstrom disse que suas vendas no mês de janeiro tiveram um crescimento de 4,8% em relação ao mesmo período do ano passado, quando consideradas apenas lojas abertas há mais de 12 meses. Em termos totais, as vendas saltaram 11,8% na comparação anual, para US$ 607 milhões. No quarto trimestre do ano fiscal, a empresa, uma das melhores varejistas para se trabalhar no mercado americano, teve um crescimento de 6,7% em mesmas lojas em relação ao mesmo período de 2009, com faturamento de US$ 2,54 bilhões, 10,9% de expansão. Com isso, a Nordstrom fechou o ano com um aumento de 12,7% em seu faturamento, para US$ 9,31 bilhões, com expansão de 8,1% em mesmas lojas. (Agência EFE)

Da redação -
Shopping Barra anuncia expansão de R$ 70 milhões
O Shopping Barra, de Salvador/BA, anunciou uma expansão que demandará R$ 70 milhões em investimentos e levará o centro de compras a ter uma ABL - Área Bruta Locável - de 50 mil metros quadrados. A expansão contará com um complexo de cinemas, mais de 70 novas lojas, um centro de diversão, espaço gourmet e um novo parque de estacionamento. O fluxo de pessoas no shopping terá acréscimo estimado em 35%, superando dois milhões de visitantes por mês. A inauguração está prevista para o primeiro semestre de 2012.

Nova Iorque / EUA
Yum Brands tem lucros acima das expectativas
A Yum Brands, controladora das redes Pizza Hut, KFC e Taco Bell, apresentou no quarto trimestre do ano um lucro de US$ 0,63 por ação, acima das expectativas do mercado financeiro, de US$ 0,60 por ação. O resultado foi impulsionado pelo aumento de 8% das vendas em mesmas lojas no mercado chinês, onde a empresa conseguiu um terço de seus resultados. No mercado americano, houve um crescimento de 5% em mesmas lojas. (Agência EFE)

Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Grupo Pão de Açúcar realiza arrecadação de livros
Até o final de fevereiro, o Grupo Pão de Açúcar realiza a Campanha de Arrecadação de Livros de 2011 em todas as lojas da empresa no mercado brasileiro. Os livros recebidos serão entregues a cerca de 600 instituições em diversas localidades do país. Os livros novos ou usados (em bom estado de conservação) deverão ser entregues nas urnas localizadas próximas aos caixas.


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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação – Brasília / DF
Exportações de US$ 15,215 bilhões são recorde para o mês de janeiro
As exportações em janeiro de 2011 (US$ 15,215 bilhões) foram recorde histórico para o mês e o mesmo aconteceu para os valores das importações (US$ 14,791 bilhões) e da corrente de comércio (US$ 30,006 bilhões). Além disto, houve superávit na balança comercial em janeiro (US$ US$ 424 milhões), com reversão dos resultados negativos dos dois últimos anos (déficit de US$ 179 milhões em janeiro de 2010 e déficit de US$ 530 milhões em janeiro de 2009).
Em entrevista coletiva para comentar o resultado mensal, na tarde desta terça-feira (1º/2), o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Alessandro Teixeira, explicou que os números se devem a três fatores. “Há três pontos importantes. Um, o preço das commodities continua num nível elevado; dois, nós temos aumentada a quantidade; e três, nós temos diversificado a nossa pauta de exportações nos três segmentos, ou seja, básicos, semimanufaturados e manufaturados”, disse.
Em relação à divisão por fator agregado, as exportações de produtos básicos e semimanufaturados também registraram valores recordes para meses de janeiro, com US$ 6,686 bilhões e US$ 2,332 bilhões, respectivamente. Já os manufaturados somaram US$ 5,925 bilhões. Na comparação com janeiro de 2010, as três categorias de produtos tiveram crescimento: manufaturados (8,6%), básicos (56,3%) e semimanufaturados (29,4%).
No comparativo do mesmo período, houve expansão das vendas externas brasileiras para regiões desenvolvidas (União Européia: 38,7% e Estados Unidos: 15,4%) e em desenvolvimento (Ásia: 34,4%, África: 63,8%, Europa Oriental: 28,7% e Oriente Médio: 26,4%), o que indica a diversificação dos mercados de destino. Na classificação dos países, os cinco principais compradores foram China (US$ 1,773 bilhão), Estados Unidos (US$ 1,659 bilhão), Argentina (US$ 1,391 bilhões), Países Baixos (US$ 891 milhões) e Japão (US$ 615 milhões).
Importações - Na divisão dos produtos importados pela categoria de uso, houve crescimento das aquisições de bens de capital (27,6%), matérias-primas e intermediários (19,4%), bens de consumo (29,5%) e combustíveis e lubrificantes (16,9%) sobre janeiro de 2010. Os cinco principais países fornecedores foram China (US$ 2,345 bilhões), Estados Unidos (US$ 2,305 bilhões), Argentina (US$ 1,182 bilhão), Alemanha (US$ 955 milhões) e Japão (US$ 622 milhões).

Rio de Janeiro/RJ e São Paulo/SP
Cariocas batem bate recorde de exportações e sobe em ranking nacional
O estado do Rio de Janeiro recuperou em 2010 o 3º lugar entre os maiores exportadores brasileiros, de acordo com dados divulgados ontem, dia 3/2, pela Firjan - Federação das Indústrias do Rio de Janeiro. A balança comercial do Estado terminou o ano com recordes nas exportações (US$ 20 bilhões) e nas importações (US$ 16,7 bilhões). As vendas externas tiveram aumento de 48% na comparação com o ano anterior, com avanço tanto nas vendas de produtos básicos quanto nas de industrializados. Assim, o Estado passou o Rio Grande do Sul e voltou à terceira colocação no ranking, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais.
De acordo com os dados, 16 dos 23 setores que compõem a pesquisa registraram alta nas vendas para o exterior no ano passado, com destaque para o recorde nas exportações de petróleo, carro-chefe da pauta (US$ 14,9 bilhões), e para a indústria automobilística (59%). As importações, porém, também tiveram forte crescimento no ano passado. As compras externas tiveram alta de 43% na comparação com 2009, com expansão em todos os setores, à exceção de fumo. A maior taxa de crescimento (63%) ocorreu no segmento bens de capital, como máquinas e equipamentos.
Assim, o saldo comercial do Estado fechou 2010 em US$ 3,4 bilhões, crescimento de 79% ante o ano anterior. A Firjan aponta ainda que a China foi o principal destino das exportações fluminenes no ano passado, com 21%, ultrapassando os EUA. O petróleo respondeu por 98% das compras chinesas. No caso dos manufaturados, a Argentina manteve-se como principal mercado, principalmente por conta do crescente intercâmbio no setor automotivo. Nas importações, os EUA mantiveram a primeira posição (18% do total). (Agência Folha)

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TI, WEB & e-COMMERCE


Nova Iorque / EUA
News Corp cogita venda do Myspace
O grupo News Corporation está examinando a possibilidade venda e outra opções estratégicas a respeito do Myspace, a rede social que entrou em crise ao ser ofuscada pelo Facebook. "Reconhecemos que o plano para que o Myspace alcance o pleno potencial pode ser desenvolvido sob uma nova estrutura de propriedade, e estamos avaliando as alternativas estratégicas", declarou Chase Carey, diretor de operações da News Corporation. Ele admitiu que entre as soluções estão a venda, a entrada de um novo investidor e até uma reestruturação. Em janeiro, o MySpace anunciou nesta terça-feira a supressão de 500 postos de trabalho (o que corresponde a 47% de seus efetivos), assim como o fim de várias associações internacionais. "Hoje, mudanças duras, mas necessárias, foram tomadas a fim de proporcionar à empresa um caminho livre para o crescimento sustentável e a rentabilidade", afirmou o presidente-executivo da empresa, Mike Jones, em um comunicado. "A nova estrutura organizacional vai nos permitir avançar com mais agilidade, desenvolver produtos mais rapidamente e atingir uma maior flexibilidade do lado financeiro", disse Jones. A informação já havia vazado ontem por meio do blog All Things Digital, do diário econômico The Wall Street Journal.
A empresa joga a toalha - Em novembro, executivo-chefe do site, Mike Jones, declarou que o MySpace não era mais um adversário direto do Facebook dentro da arena de disputa das redes sociais. "O MySpace não é mais uma rede social. É, agora, um lugar de entretenimento social", declarou ele, em entrevista televisiva ao jornal britânico "The Telegraph". Ele confirmou que o enfoque do site permanece em música e bandas, ambicionando um público cuja faixa etária fica entre 13 e 35 anos. Um mês antes, o MySpace fez uma reformulação de lay-out que também incluiu a mudança do logo da companhia. Fundado em 2003, o MySpace chegou a ser a rede social mais popular da internet, com mais de 100 milhões de usuários. O site, no entanto, perdeu espaço com o surgimento do Facebook, em 2008, cuja base de usuários já ultrapassa os 500 milhões. Questionado sobre como o site se pareceria em 2015, disse que seria "tipo um produto móvel". O escritório do MySpace no Brasil, inaugurado com alarde no fim de 2007, encerrou as operações no dia 1º de julho de 2009. (Agência EFE)


Da redação – São Paulo / SP
Um novo mercado se abre em 360º
Um novo ano começa e com ele vêm novas expectativas, novidades e um mercado de trabalho, para muitas áreas, aquecido e em busca de mão de obra mais qualificada. No campo da comunicação, o ano de 2010 foi de grandes novidades e de profissionais aprendendo a lidar melhor com as recentes formas de comunicação e da maior interação entre as pessoas. Entre esses profissionais, o publicitário teve e terá grandes desafios para criar estratégias cada vez mais criativas e inovadoras para o marketing e a propaganda das empresas, principalmente, nas novas e dinâmicas plataformas de comunicação digital.
Isso porque, não podemos negar, a internet é hoje uma das ferramentas para a comunicação e divulgação de informações mais utilizadas e em expansão nos cinco continentes. Para se ter uma ideia, apenas no Brasil, cerca de 81,3 milhões de pessoas tem acesso à internet. Desta forma, a web em terras tupiniquins tornou-se o terceiro veículo de maior alcance, perde apenas para a rádio e a televisão.
Com essa realidade digital, muitos hábitos de vida da população mudaram. Entre eles estão a forma como o cliente se relaciona com as empresas. Segundo Alexandre Estanislau, Diretor de Arte, Criação e Planejamento da Bolt Brasil Comunicação Digital, isso se deve, principalmente, à força das redes sociais. "Os clientes estão mais conscientes do poder destas ferramentas. Por isso, estão atentos às novidades que propomos, pois não pensam duas vezes ao avaliar o poder de seu público de interesse em reclamar sobre serviços e produtos na web", afirma. De acordo com estudos, mais de 87% dos internautas utiliza a rede para pesquisar sobre as empresas. E não para por aí, a venda de bens de consumo no comércio eletrônico brasileiro cresce a taxas superiores a 30% ao ano. Só entre os dias 15 de novembro e 24 de dezembro de 2010, as vendas online somaram R$ 2,2 bilhões. De acordo com a consultoria E-bit, a soma é 40% superior ao faturamento registrado no mesmo período do ano anterior.
E não é pra menos que a comunicação, publicidade e marketing digital ganham mais espaço entre as organizações. Na América Latina, o Brasil é o terceiro do ranking com mais empresas usando pelo menos uma das plataformas digitais mais populares. O que representa aproximadamente 70% das organizações do país. Segundo estudo realizado pela empresa de relações públicas Burson-Marsteller, 53% das empresas brasileiras estão presentes no Twitter, enquanto 16% usam o Facebook como reforço institucional da marca. Para André Saliba, Diretor Comercial da Bolt Brasil Comunicação Digital, a tendência do marketing digital daqui para frente é se tornar cada vez mais intenso e sofisticado, principalmente, nas redes sociais, que ganhará uma expressão ainda maior, tornando-se um diferencial. "Em 2011 o Facebook deverá ser a bola da vez. Já o Twitter promete novidades em termos de marketing", revela André.
Realidade para quem comunica - Na avaliação sobre a importância da comunicação para as organizações, a equipe da Bolt propõe aos profissionais da área uma reflexão sobre o novo universo de possibilidades que está diante dos olhos e sobre as transformações que já se iniciaram na interação entre empresas e clientes. Para Alexandre Estanislau, a comunicação 360° é o grande exemplo da evolução pela qual o conceito de publicidade e propaganda está passando. "É quase uma crise de identidade do segmento", alerta. Ele explica que essa comunicação se resume em um planejamento de comunicação completo, que envolve etapas complexas de estudo e percepção das necessidades e público, e a forma certa de alcançá-los. "Sempre pensando nas peculiaridades que cada mídia possui e no objetivo de cada empresa ao se comunicar com seus clientes sem separar o que é on ou off-line, apesar da comunicação digital ser o grande destaque do momento. Tudo pelo olhar de criatividade, inovação, interação e conectividade", completa.
Para atender a essa demanda crescente de uma comunicação mais eficiente, interativa e de conexões, o mercado está à procura de profissionais dinâmicos, inventivos, criativos e capazes de acompanhar as novidades e, de preferência, se antecipar a elas. Com um olhar de vanguarda e atentos a demanda de mão de obra especializada e a falta de cursos que capacite esse profissional, a Bolt Brasil idealizou o curso de pós-graduação `Publicidade 360 graus`. Com tema e programa curricular inédito no Brasil, o curso será oferecido, inicialmente, em Belo Horizonte/MG, a partir de março de 2011, pelo Centro Universitário UNA.
A pós-graduação pretende preparar os profissionais da área para atuar com eficácia no mercado de comunicação atual. Ou seja, o aluno estará habilitado a trabalhar com as novas mídias e a nova rede de comunicação de modo integrado. Saberá planejar e coordenar projetos com interação total, para alcançar os objetivos estabelecidos a partir de um problema real de comunicação. "O valor mais importante a ser ensinado é o da capacidade criativa, estimulando o estudante a estabelecer conexões entre o fazer prático e o saber teórico. Diferente dos demais cursos, a Publicidade 360 graus tem foco no problema de comunicação, e poderá trabalhar qualquer meio para alcançar o resultado esperado, independente se a mídia é online ou off-line. Assim, o curso terá uma visão diferente do paradigma atual de mercado, onde o trabalho muitas vezes é pautado pela compra de mídia e pela remuneração por BV, o que faz com que muitas vezes a criatividade seja deixada de lado", conclui Alexandre Estanislau, também coordenador da pós. (Fonte: Ampla Soluções em Comunicação)


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INFRAESTRUTURA & LOGÍSTICA

São Paulo / SP
Itaipu registra recorde de geração para o mês de janeiro
A usina hidrelétrica de Itaipu, controlada pelos governos do Brasil e do Paraguai, registrou em 2011 recorde de produção de energia para o mês de janeiro. No mês passado foram produzidos 8,39 milhões de megawatts-hora (MWh) de energia, superando o recorde anterior registrado no primeiro mês de 2006, de 8,25 milhões de MWh.O recorde, segundo comunicado da Itaipu Binacional, é consequência da boa fase da economia brasileira e a prontidão da usina para atender a demanda. "Em função das necessidades do sistema elétrico brasileiro, em janeiro, o Operador Nacional do Sistema (ONS) solicitou uma produção maior de Itaipu. Com boas condições de operação, a usina conseguiu atender o pedido." A Itaipu Binacional afirmou ainda que, caso a economia continue forte e as condições hidrológicas e o bom desempenho dos equipamentos sejam mantidos no decorrer de 2011, "a usina tem grandes chances de superar o recorde histórico de 2008, quando produziu 94,68 milhões de MWh". No ano passado, foram gerados 85,97 milhões de MWh de energia em Itaipu. A usina de Itaipu é, atualmente, a maior usina hidrelétrica do mundo em geração de energia. Com 20 unidades geradoras e 14 mil MW de potência instalada, a usina fornece 16,4% da energia consumida no Brasil e abastece 71,3% do consumo paraguaio. Em 2009, o governo federal aceitou triplicar a quantia paga pela energia produzida pelo lado paraguaio de Itaipu e consumida no Brasil. O acordo ainda precisa ser aprovado pelo Congresso. (Agência Estado)


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MERCADO DE LUXO


Forno Gorenje iChef+ é para poucos
A Gorenje, fabricante de eletrodomésticos exclusivos e inovadores, estreou no LivingKitchen 2011 com o recurso iChef original + módulo de forno com grande tela a cores que permite escolher suas funções apenas deslizando o dedo pela tela. (LEIA na íntegra)


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ARTIGO

2011, o ano internacional do afrodescendente
Jorge Terra, Coordenador da Rede Afro-Gaúcha de Profissionais do Direito (LEIA)






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