Edição 472 | Ano III



Brasília/DF e São Paulo/SP
IBGE afirma que produção industrial cresce em 7 das 14 regiões pesquisadas
A produção industrial cresceu em sete dos 14 locais pesquisados pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - de outubro para novembro, considerando o indicador com ajuste sazonal. Na média nacional, a indústria apresentou leve queda de 0,1% na mesma base de comparação. Na dianteira, ficou o Paraná, com expansão de 11,5%, resultado que reverte a queda de 9,6% de outubro. Na sequência, vieram Amazonas (8,8%), Rio Grande do Sul (8,3%), Rio de Janeiro (5,5%), Pará (5,1%), Santa Catarina (2,3%) e São Paulo (1,4%). A queda mais expressiva ficou com a Bahia (-8,1%), que sofreu influenciada pela paralisação técnica em plantas industriais do setor de produtos químicos, segundo o IBGE. Também registraram retração as indústrias da região Nordeste (-5,8%), do Espírito Santo (-3,1%), de Goiás (-2,8%), de Minas Gerais (-2,5%), de Pernambuco (-2,2%) e do Ceará (-0,1%).
Acumulado do ano - Já no indicador acumulado no ano (janeiro-novembro), a indústria cresceu em todos os 14 locais investigados. Sob impacto do beneficiamento do minério de ferro, a liderança se manteve com Espírito Santo (alta de 24,9%). Em seguida, ficaram Amazonas (16,9%) e Goiás (16,8%). Em Minas Gerais, a expansão de 15,8% também reflete o bom desempenho no minério de ferro.
Ainda com taxa superior à média nacional (11,2% no acumulado do ano), ficaram Paraná (15,6%) e Pernambuco (11,2%). Parque industrial de maior peso no país, São Paulo avançou 10,9%. "Nesses locais, confirma-se o padrão de crescimento observado para o total da indústria brasileira ao longo de 2010, já que a estrutura industrial nesses Estados tem a forte presença de segmentos produtores de bens de capital [especialmente aqueles associados aos setores de transportes, construção, agrícolas e para fins industriais] e de bens de consumo duráveis [automóveis e eletrodomésticos, especialmente os da 'linha marrom'], além dos setores tipicamente exportadores, particularmente, de commodities [minérios de ferro]", diz o IBGE.
No acumulado do ano, os demais resultados foram: Ceará (10,8%), região Nordeste (9,6%), Bahia e Pará (ambos com 9,0%), Rio de Janeiro (8,8%), Rio Grande do Sul (7,5%) e Santa Catarina (6,6%). Na comparação com novembro de 2009, a produção industrial nacional registrou avanço em 11 das 14 regiões investigadas. Os avanços acima da média nacional (5,3%) foram observados no Pará (15,1%), Paraná (13,6%), Rio de Janeiro (10,1%), Espírito Santo (9,8%), Amazonas (7,3%), Rio Grande do Sul (7,0%) e Minas Gerais (5,9%). Os demais resultados positivos ficaram com São Paulo (5,2%), Goiás (4,8%), Santa Catarina (2,7%) e Pernambuco (1,6%). Houve queda em três locais: região Nordeste (-2,1%), Bahia (-2,6%) e Ceará (-4,8%).

Brasília / DF
Governo não tem valor definido para cortes no Orçamento
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou ontem a tarde, dia 11/1, que a definição da redução de gastos no Orçamento de 2011 não deve ser feita até a reunião do Copom - Comitê de Política Monetária -, que será realizada na próxima quarta-feira. Ele disse, contudo, que não há um valor definido para esses cortes. "A definição da redução de gastos no Orçamento vai demorar de uma a duas semanas, ou mais, porque o Orçamento está vindo para o sistema. Nós vamos começar a trabalhar com cada Ministério, então não é uma coisa rápida e fácil", afirmou o ministro. Mantega negou que já exista uma definição sobre o montante de gastos que será reduzido. "Não tem nenhum número definido hoje. A gente vai analisar todos os números e todos os ministérios", disse. Ele negou também que as decisões sobre os gastos possam ser revistas durante o ano. "Não é para ser revertido. Vai ser uma redução definitiva de gasto até o final do ano", afirmou. Questionado sobre se a ideia do governo, com a redução de despesas, é fazer uma poupança extra para as aplicações do Fundo Soberano, Mantega decidiu não fazer comentários.

São Paulo / SP
Consórcio é opção para JBS fazer oferta por Sara Lee
A formação de um consórcio com grupos de private equity está entre as alternativas que a brasileira JBS estuda para negociar a compra da norte-americana Sara Lee, com valor estimado em US$ 11 bilhões, disse nesta terça-feira uma fonte próxima da negociação. Ao comentar como a JBS financiaria uma transação dessa magnitude, a fonte afirmou que ainda é prematuro para se ter tal resposta, mas destacou que a entrada de parceiros no processo para a aquisição poderia interferir diretamente no montante de recursos que a JBS precisaria levantar. A fonte afirmou ser muito cedo para dar qualquer ideia e que depende do negócio que for montado, do percentual que for adquirido, se é oferta plena, se é oferta parcial, se vai ter algum outro sócio.
Notícias de que a JBS, maior companhia de proteína animal do mundo, tem interesse na Sara Lee, que possui algumas das marcas mais conhecidas no varejo norte-americano, surgiram no final do ano passado. Nesta semana veio à tona a informação de que grupos de private equity também querem comprar a companhia norte-americana, que atua em diversos países e é uma das líderes no varejo de café torrado e moído no Brasil, com as marcas Café do Ponto e Café Pilão.
Questionada sobre a possibilidade de a JBS integrar um consórcio para compra da Sara Lee, a fonte respondeu: "Isso pode ser uma alternativa, evidentemente que eles (grupos de private equity) têm nos procurado, mas não há nem preferências nem compromissos firmados". Ainda de acordo com a fonte, a JBS - que não tem comentado oficialmente o assunto - pode divulgar novidades sobre a negociação nos próximos dias, uma vez que os executivos que estiveram nos Estados Unidos para discutir temas ligados à Sara Lee, entre outros assuntos, estão retornando ao Brasil a partir de quarta-feira. A assessoria de imprensa da JBS não quis comentar a informação. O interesse da JBS está nos negócios de carnes e também de café da Sara Lee, revelou a fonte, lembrando que as marcas e a estrutura de distribuição da norte-americana também se encaixariam perfeitamente na estratégica do grupo brasileiro.
O Brasil é o maior produtor e exportador de café, mas suas exportações são em sua maioria de café verde, de menor valor agregado. A fonte salientou que, do ponto de vista estratégico, a Sara Lee pode ajudar a JBS a dar passos mais largos em áreas que têm sido bastante trabalhadas pela companhia atualmente: marketing, para agregar valor aos produtos, e logística, para melhorar as margens do negócio.
Além do valor da Sara Lee, considerado muito alto pela JBS no fim de 2010, há outras questões que dificultam o negócio, disse a fonte. Questões tributárias, que eventualmente poderiam interferir no interesse de venda da Sara Lee - se ela for vendida inteira ou em fatias -, também estão sendo consideradas, mas a fonte não tinha detalhes sobre esse assunto. Apenas lembrou que esse tema pode não ser fundamental, pois algumas divisões da Sara Lee já vinham sendo vendidas, como a área de panificação da América do Norte, vendida para a mexicana Bimbo em novembro. Por volta das 17h45 (horário de Brasília), as ações da JBS reduziam a alta para 0,8%, cotadas a R$ 7,06, enquanto o Ibovespa tinha valorização de 0,4%. Em Nova York, as ações da Sara Lee reduziam queda para 0,2%, a US$ 18,16. (Agência Reuters)

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INDICADORES ECONÔMICOS


São Paulo / SP
Dieese afirma que cesta básica subiu acima de 10% em 14 das 17 capitais pesquisadas
O custo da cesta básica teve alta acima de 10% em 14 das 17 capitais pesquisadas em 2010, segundo levantamento divulgado ontem, dia 11/1, pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). As maiores elevações ocorreram em Goiânia (22,90%), Recife (19,96%), Natal (18,14%) Manaus (16,73%), Fortaleza (16,21%) e São Paulo (16,20%). Em seguida aparecem Curitiba (15,16%), João Pessoa (13,84%), Rio de Janeiro (13,74%), Florianópolis (12,92%), Belém (10,65%), Vitória (10,46%), Belo Horizonte ( 10,41%) e Salvador (10,13%). Abaixo dos 10%, ficaram apenas Porto Alegre (6,13%), Brasília (5,15%) e Aracaju (3,96%).
Segundo o Dieese, o comportamento dos alimentos básicos em 2010 foi oposto ao apurado em 2009, quando, no final do ano, 16 das 17 cidades acompanhadas apresentavam recuo nos preços dos gêneros de primeira necessidade. em dezembro, os produtos básicos tiveram queda em oito capitais, enquanto nas outras nove cidades o preço aumentou. As maiores elevações foram em Natal (6,78%) e Curitiba (2,05%). Já as baixas mais significativas ocorreram em Salvador (-4,24%) e Aracaju (-2,17%). No mês passado, São Paulo continuou a ser a capital onde o custo da cesta foi mais elevado, atingindo R$ 265,15 - ainda que tenha subido apenas 0,20% em relação a novembro. Porto Alegre, que teve alta de 0,95%, registrou o segundo maior custo (R$ 252,15), seguida por Manaus (R$ 252,06). Os produtos básicos só custaram menos do que R$ 200 em Aracaju (R$ 175,88) e João Pessoa (R$ 194,24).
A evolução do salário mínimo - O levantamento do Dieese sugere que o salário mínimo necessário para o trabalhador brasileiro cobrir despesas básicas da sua família em dezembro deveria ficar em R$ 2.227,53. O cálculo, feito com base no custo da cesta básica de São Paulo, considera gastos com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. O valor representa 4,37 vezes o mínimo vigente naquele mês, de R$ 510. Segundo os cálculos do Dieese, os trabalhadores remunerados com um salário mínimo tiveram de cumprir uma jornada de 98 horas e 11 minutos em dezembro para comprar a cesta básica. O valor dos alimentos comprometeu 48,51% do salário líquido - após o desconto da previdência - desses empregados na média das 17 capitais. Em novembro, a parcela dedicada à compra da cesta básica havia sido 48,52% do salário mínimo líquido.
Sobre a composição dos preços - Em 2010, quatro produtos tiveram alta em todas as 17 capitais pesquisadas, com elevação expressiva em boa parte delas: carne bovina, leite, feijão e açúcar. No caso do feijão, o custo subiu em mais de 50% em dez cidades. As variações mais significativas ocorreram em Goiânia (99,04%), Recife (97,84%), Belém (90,00%) e Natal (81,10%) - foi considerado o feijão de cores nestas capitais. "Os dados de 2010 foram elevados devido à redução nos preços no ano anterior, quando houve uma grande safra. Em dezembro, os preços do produto já vinham registrando predomínio de queda, comportamento apurado em 14 capitais, com destaque para Fortaleza (-17,93%), Salvador (-15,85%) e Belo Horizonte (-15,57%). Três cidades tiveram aumento: Florianópolis (4,86%), Porto Alegre (2,29%) e Natal (0,43%)", segundo nota do Dieese. Em relação à carne bovina, houve alta de mais de 20% em 14 localidades, com destaque para Goiânia (44,65%), Rio de Janeiro (39,00%),Fortaleza (36,94%) e São Paulo (35,32%). A menor elevação ocorreu em Aracaju (6,73%).
De acordo com o Dieese, o aumento da demanda internacional - em especial da China - e a seca ocorrida em meados do ano que prejudicou as pastagens afetaram os preços, provocando a elevação. A seca prolongada também justificou a alta verificada no leite, em 2010, que chegou a 25,11%, em Florianópolis; 25,10%, em Goiânia; 22,83%, em Salvador e 20,93%, em Curitiba. O menor aumento ocorreu em Aracaju (1,22%). Por último, a elevação do custo do açúcar ocorreu como resultado do preço internacional em alta pelo forte consumo e quebra de safra em países produtores, como a Índia. Em nove capitais o preço do produto subiu mais de 20%, com destaque para Goiânia (31,51%), João Pessoa (29,87%) e Belém (24,66%). As menores taxas foram apuradas em Porto Alegre (14,21%) e Florianópolis (9,46%).
Custo da cesta básica em dezembro, em R$:
São Paulo - 265,15
Porto Alegre - 252,15
Manaus - 252,06
Curitiba - 243,97
Rio - 242,67
Vitória - 242
Florianópolis - 238,14
Belo Horizonte - 236,24
Goiânia - 234,61
Brasília -233,67
Belém - 226,09
Natal - 219,80
Fortaleza - 205,65
Recife - 205,50
Salvador - 201,70
João Pessoa - 194,24
Aracaju - 175,88

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)


HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Asiáticas sobem, mas investidores mantêm cautela
A alta nos preços das commodities ajudou a impulsionar as bolsas asiáticas, que encerraram o pregão desta quarta-feira em campo positivo. Nos mercados, entretanto, o clima ainda é de cautela, com os investidores atentos ao desenrolar da crise orçamentária na Europa.
- No Japão, país que se mostrou disposto a comprar os papéis de dívida dos países europeus, a bolsa de Tóquio fechou com valorização de 0,02%, aos 10.512,80 pontos.
- Na China, que também já manifestou seu interesse pelos títulos europeus, o dia também foi de ganhos. O índice Shanghai Composite, da bolsa de Shanghai, avançou 0,62%, para 2.821,30 pontos.
- Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 1,54%, para 24.125,60 pontos.
- O Taiwan Taiex, da bolsa de Taipé, por sua vez, apresentou expansão de 0,38%, aos 8.965,00 pontos.
- O índice Kospi, de Seul, ganhou 0,32%, aos 2.094,95 pontos.
- Em Sydney, o S&P/ASX 200 foi mais uma vez impulsionado pelas mineradoras. O indicador subiu 0,29%, para 4.724,20, com os papéis da BHP Billiton em alta de 1,32%, seguidos pelos da Rio Tinto (1,27%) e os da Newcrest (0,62%).
Análise - Hoje, Portugal realiza o primeiro leilão de títulos do Tesouro de dez anos de 2011. A expectativa é de que os juros oferecidos pelos papéis sejam altos, diante da instabilidade que ronda o país. Nos últimos dias, rumores de que Portugal estaria sendo pressionado a aceitar ajuda internacional levaram o premiê José Sócrates e o ministro de Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, a se posicionarem publicamente. Ambos descartaram a necessidade de socorro ao país.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - O principal índice da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu a sessão de hoje, dia 12/1, em alta de 0,27%, aos 6.030,31 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em fevereiro abriu nesta quarta-feira em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres e às 5h17 de Brasília era cotado a US$ 97,63, US$ 0,02 mais que no fechamento do pregão anterior.
- Frankfurt / Alemanha - O indicador principal da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, abriu a sessão desta quarta-feira em alta de 0,26%, aos 6.959 pontos. O euro abriu a sessão desta quarta-feira em alta no mercado de divisas de Frankfurt e às 4 de Brasília era cotado a US$ 1,2992, frente aos US$ 1,2962 do pregão anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na terça-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,2948.
- Madri / Espanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, abriu a sessão desta quarta-feira em alta de 0,71%, aos 9.649 pontos.
- Roma / Itália - O principal indicador da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE MIB, abriu a sessão de hoje em alta de 0,18%, aos 20.376,23 pontos. Já o índice geral FTSE Itália All-Share subia 0,17%, aos 21.144,51 pontos.
- Paris / França - O índice principal da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu a sessão desta quarta-feira, dia 12/1, em alta de 0,35%, aos 3.875,58 pontos

ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa sobe 0,42% e dólar fica quase estável valendo R$ 1,687
A Bovespa fechou em alta no pregão de ontem, dia 11/1, pelo segundo dia seguido.
- O Ibovespa subiu 0,42%, aos 70.423,44 pontos.
- O giro financeiro do pregão foi de R$ 6,431 bilhões.
- A cotação do dólar comercial fechou quase estável, com ligeira queda de 0,06%, a R$ 1,687 na venda. Análise - Ações ligadas a commodities deram a maior contribuição para a alta do Ibovespa. A ação preferencial (sem direito a voto) da Vale (VALE5) subiu 0,8%, a R$ 51,46, e a preferencial da Petrobras (PETR4) ganhou 0,63%, a R$ 27,15. Entre as siderúrgicas, Usiminas (USIM5) avançou 1,92%, a R$ 20,69, e Gerdau (GGBR4) teve alta de 0,8%, a R$ 23,94. "Acreditamos que o setor de aço tem sido alvo de poucas compras (de ações) e que boa parte do cenário ruim para o curto prazo (queda dos preços e aumento dos estoques) já está embutida no preço dos papéis", afirmaram os analistas Edmo Chagas, Antonio Heluany e Humberto Meireles, do BTG Pactual. Eles passaram a recomendar a compra de Usiminas e elevaram o preço-alvo de Gerdau de R$ 27 para R$ 30. Quem destoou entre as empresas ligadas a matérias-primas foi a OGX (OGXP3), com queda de 2,02%, a R$ 20,33. A petrolífera do empresário Eike Batista concluiu a perfuração do poço Ilhéus, na bacia de Santos, que não se mostrou ser comercialmente viável. As ações da Cesp (CESP6), que chegaram a mostrar a maior alta do Ibovespa, perderam fôlego no final do dia e fecharam com ganho de apenas 0,27%, a R$ 29,19. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta terça-feira que "não há nada decidido" a respeito do futuro da Cesp (CESP6), após notícias de que a companhia poderia ser federalizada por meio de Furnas, do sistema Eletrobras (ELET3). A maior alta do Ibovespa coube às ações da Tim Participações, com ganho de 4,26% dos papéis ordinários (com voto) (TCSL3), a R$ 7,35, e de 4,17% das ações preferenciais (TCSL4), a R$ 6.

Nova Iorque / EUA
Bolsas americanas fecham em alta
A Bolsa de Nova York fechou em alta no pregão de ontem, dia 11/1, com investidores aliviados pela crise da dívida na Europa e estimulados pelos resultados da produtora de alumínio Alcoa: o Dow Jones ganhou 0,30% e o Nasdaq, 0,33%.
- Dow Jones Industrial Average avançou 34,33 pontos, a 11.671,88 unidades.
- Enquanto o Nasdaq, de forte componente tecnológico, ganhou 9,03 pontos, a 2.716,33 pontos.
- O índice ampliado Standard & Poor's 500 subiu, por sua vez, 0,37% (4,73 ponto), indo para 1.274,48 unidades.
Análise 1 - O mercado se beneficiou do alívio dos temores sobre a crise da dívida na Europa, após as garantias do governo português em relação ao estado de suas finanças, e o apoio de Japão à estabilidade financeira europeia. No mercado cambial, o euro também se estabilizou. Ao meio-dia, os índices apagaram seus lucros antes de voltar modestamente ao verde. "Tivemos más notícias em alguns dados periféricos para a economia. Os aluguéis de escritórios aumentaram, mas não de maneira espetacular, e o índice de confiança das pequenas empresas reduziu-se depois de vários meses de aumentos", afirmou Lindsay Piegza, da FTN Financial.
Análise 2 - Os investidores também mostraram sua confiança pelos resultados melhores que o previsto do produtor de alumínio Alcoa: (-0,97% a 16,33 dólares) após ganhar mais de 25% desde o fim de novembro.O bônus do Tesouro a 10 anos situou-se em 3,341%, contra 3,304% na segunda-feira. O papel a 30 anos fechou a 4,583%, contra 4,488% na véspera.

Londres / Inglaterra
Início da temporada de balanços leva ações europeias a maior nível em 28 meses
O mercado de ações europeu encerrou as sessões de ontem, dia 11/1, no maior patamar em quase 28 meses, impulsionado pelo bom começo da temporada de balanços corporativos nos Estados Unidos, gerando otimismo sobre os resultados de empresas. Buscando tranquilizar temores sobre a crise de dívida da zona do euro, o primeiro-ministro português, José Sócrates, afirmou que Lisboa não planeja pedir ajuda financeira externa, enquanto que notícias sobre a possível compra de cerca de 20% dos títulos de dívida da zona do euro pelo Japão também ajudou a apaziguar investidores.
- O índice FTSEurofirst 300, que mede as principais ações da Europa, fechou a sessão em alta de 1,27%, a 1.147 pontos, seu nível mais alto desde meados de setembro de 2008. Já a bolsa portuguesa avançou 2,4%.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em alta de 0,97%, a 6.014 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX subiu 1,23%, para 6.941 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 ganhou 1,58%, a 3.861 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib teve valorização de 1,40%, para 20.339 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 avançou 1,53%, a 9.582 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 encerrou em alta de 2,4%, para 7.460 pontos.
Análise - Os resultados melhores que o esperado divulgados pela produtora de alumínio norte-americana Alcoa abriram a temporada de balanços com um tom positivo. Já na Europa, as ações do conglomerado alemão Siemens subiram 3,2% após a companhia informar que seu lucro e receita para o primeiro trimestre devem ultrapassar os resultados do ano passado devido à forte demanda. "Todos os indicadores antecedentes apontam para uma temporada de balanços forte mais uma vez", disse o vice-presidente de investimentos da Octopus Investments, Lothar Mentel, acrescentando que os mercados podem avançar ainda mais "se esses resultados positivos forem acompanhados por projeções pelo menos um pouco boas".

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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP
Itaú Unibanco firma acordo para pagar R$ 260 milhões à Globex
O Itaú Unibanco informou ontem, dia 11/1, que firmou acordo para garantia estendida com a Globex, que passou a concentrar os ativos de eletroeletrônicos do Grupo Pão de Açúcar após a formação da Nova Casas Bahia. O acordo prevê que a Nova Casas Bahia receba, por meio da Itauseg, R$ 260 milhões até 15/1, conforme documento entregue à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O acordo para prestação de serviços na contratação de seguro de garantia estendida diferenciada é válido até 31 de dezembro de 2015, sendo prorrogável por três anos. Após aquisição pelo Grupo Pão de Açúcar, a Nova Casas Bahia passou a incluir a bandeira Ponto Frio. Em setembro, a maior varejista do país anunciou que as sinergias da integração das operações de Ponto Frio e Casas Bahia - que formam a Nova Globex - podem ficar entre R$ 4 bilhões e R$ 7 bilhões a valor presente depois da conclusão da fusão. Apesar disso, o mercado ainda aguarda informações sobre as operações da Nova PontoCom, unidade de comércio eletrônico que será controlada pela Nova Globex e cuja implantação ainda não foi iniciada, além da definição quanto à instituição financeira que será parceira da Nova Casas Bahia. (Agência Estado)


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INDÚSTRIA

São Paulo / SP
Termômetro da economia, venda de papelão ondulado cresce 11,85% em 2010
A ABPO (Associação Brasileira do Papelão Ondulado) registrou um crescimento de 11,85% nas vendas de toneladas de papelão ondulado em 2010, na relação com 2009. A comercialização em 2009 subiu de 2,273 milhões de toneladas para 2,543 milhões de toneladas em 2010, segundo divulgação da entidade nesta terça-feira. Na relação mensal de dezembro (200.621 toneladas) com novembro (217.828 toneladas), foi registrado um recuo de 7,90%. Dezembro foi o segundo mês consecutivo de queda no percentual de vendas. A média de vendas mensal do ano foi de 211.946 toneladas. Os números são preliminares. Por seu uso nas embalagens, o papelão ondulado é visto como um termômetro do nível de atividade geral. A oscilação das vendas serve como indício das expectativas dos empresários, o que repercute no ritmo das encomendas e da produção do setor.

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AGROBUSINESS


Da redação – Porto Alegre / RS
A crise da empresa Doux Frangosul
A crise da Doux Frangosul, que vem atrasando pagamentos a integrados há quase dois anos, entrou na pauta do governo do Rio Grande do Sul, onde está a maior parte das unidades da companhia francesa no Brasil. Ontem, o secretário de Desenvolvimento e Promoção do Investimento do Estado, Mauro Knijnik, reuniu-se com o presidente da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, para discutir a crise da companhia. Por conta da falta de pagamentos, integrados da Doux na região de Passo Fundo já suspendeu o alojamento de aves para entrega à empresa. Turra levou ao secretário a preocupação com a situação dos integrados e com os efeitos da crise da empresa sobre o setor. A Doux tem três mil integrados no Brasil e gera cerca de 25 mil empregos diretos. De acordo com Turra, o secretário disse que o governo gaúcho está acompanhando de perto a situação da empresa francesa, mas afirmou que qualquer solução deve passar pelos controladores da Doux. Knijnik irá convidar o controlador do grupo, o francês Charles Doux, para uma reunião no Brasil a fim de discutir o tema. O recrudescimento da crise da companhia aumentou os rumores no mercado sobre uma possível venda da Doux. A empresa, porém, ainda busca outras saídas para superar a crise. De acordo com Turra, em recente conversa, o diretor-geral da Doux no Brasil, Aristides Vogt, disse que a matriz planeja uma capitalização no exterior para superar as dificuldades financeiras. Também negocia um empréstimo ponte até março, para quando está planejada a capitalização.

Da redação – São Paulo / SP
Os preços estão acomodados
Depois de um período de valorização, analistas acreditam que o mercado esteja se reequilibrando nos primeiros dias de negócio do ano. Commodities como soja e milho tiveram fortes altas nas cotações no segundo semestre de 2010. Isto ocorreu parte pela queda do dólar e parte por problemas climáticos, como a quebra na produção de trigo na Rússia. Porém, a tendência é de que os preços se acomodem pelo menos no primeiro semestre deste ano. Segundo o analista de mercado Fernando Pimentel, primeiro é preciso esperar a safra norte-americana para depois traçar o rumo dos preços do milho. O mercado em 2010 foi marcado por uma alta demanda pelo grão, o que influenciou os preços. Só no segundo semestre, a saca de 60 quilos na BM&FBovespa teve uma valorização de quase 50%. A perspectiva é de acomodação do mercado. Já o consultor de mercado Marcelo Bartholomeu acredita que em 2011 os preços do milho vão ficar abaixo da média. Para ele, os valores praticados atualmente pelo mercado estão somente 4% acima dos negociados nos últimos cinco anos aqui, em torno de R$ 22 a saca. Na soja, a expectativa de Pimentel é de que a demanda da China e os volume de estoques, principalmente nos Estados Unidos, mantenham maior influência sobre o mercado, pelo menos nesta primeira metade do ano.Bartholomeu avalia que a demanda continua aquecida. Sendo assim, o cenário nos EUA e na Argentina merecem a atenção do produtor brasileiro neste momento.


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SETOR AUTOMOTIVO


Detroit / EUA
Salão Internacional do Automóvel não vê futuro sem automóveis elétricos
Os prognósticos estão feitos, e todos os "gurus" que foram a Detroit para o Salão Internacional do Automóvel da América do Norte (Naias) concordam que o ano de 2011 será bom nos EUA e que nenhum fabricante mundial de automóveis pode dar as costas aos veículos elétricos. Ontem, dia 11/1, na última jornada para a imprensa do salão do automóvel de Detroit, a principal novidade apareceu das mãos do fabricante sueco Volvo (agora sob controle chinês depois que a Ford a vendeu em 2010 ao grupo Geely), que mostrou o modelo C30 elétrico e os testes impactos que realizou com o veículo. A empresa sueca disse que as características dos veículos elétricos representam algumas necessidades específicas em matéria de segurança e que tem a intenção de seguir sendo o líder nesse aspecto na nova categoria de automóveis. Também nesta terça o fornecedor alemão ZF confirmou no salão de Detroit sua estratégia de expansão na América do Norte, onde já conta com 22 centros de produção e onde investiu US$ 1 bilhão apenas nos Estados Unidos nos últimos meses.
A ideia predominante entre os fabricantes é que neste momento de desenvolvimento dos sistemas elétricos as empresas que conseguirão se colocar em vantagem às concorrentes serão as que mais se beneficiarem do esperado crescimento do mercado de veículos híbridos e elétricos.Por isso, o executivo-chefe da Ford, Alan Mulally, reconheceu que a companhia dirigida por ele "está proporcionando o plano de produtos mais agressivo de sua história". A Ford anunciou em Detroit planos para produzir de forma imediata veículos híbridos, híbridos recarregáveis e elétricos, além de reforçar sua linha de veículos convencionais com motores de alto rendimento e reduzido consumo da família EcoBoost. Os demais estão no mesmo barco: General Motors, Toyota, Honda, Nissan, Hyundai, Volkswagen, todos têm previstos produtos híbridos e elétricos para os próximos anos.
Em 2011, espera-se que no mercado americano sejam vendidos 13,3 milhões de veículos novos, quase 3 milhões a mais que em 2009. Em nível mundial, as vendas do setor se situarão este ano em números recordes de entre 75 e 85 milhões de veículos, acima dos 72 milhões vendidos em 2010. Mas a estratégia elétrica dos fabricantes também tem seus pontos fracos. Um estudo publicado nesta terça pelo gigante da informática IBM revelou que, embora muitos executivos achem que as vendas de automóveis convencionais alcançarão seu ponto álgido em 2020 e que os automóveis elétricos são o próximo "grande sucesso de vendas" do setor, os consumidores podem ter outras ideias. (Agência EFE)

Detroit / EUA
Toyota lança mais 3 modelos híbridos
O presidente da Toyota e neto do fundador da empresa, Akio Toyoda, foi pela primeira vez ao Salão de Detroit, nos EUA, para anunciar que a marca está comprometida em reconquistar a confiança do consumidor no país. Toyoda lançou ontem três modelos da linha de híbridos Prius, maior aposta da montadora para a ofensiva. "O Prius se tornou para os híbridos o que a Levi's é para jeans", disse o vice-presidente para os EUA, Bob Carter. A empresa tem 14 modelos híbridos e planeja mais 11 lançamentos nos próximos dois anos. A meta é chegar a 1 milhão de unidades vendidas no mundo até 2015. Em 2010, as vendas do Prius cresceram 36% nos EUA. A Toyota foi a única a experimentar queda nas vendas. Recuou 0,4% enquanto o mercado avançou 13,4%.
A crise de imagem - A líder mundial do setor automotivo, tem passado por uma séria crise de imagem, desde o começo de 2010, com o anunciou de sucessivos recalls em diversos mercados do mundo. O número alto de reparos ou substituições levou o presidente da companhia, Akio Toyoda, a pedir desculpas públicas no mês de março pelos problemas técnicos e pelas falhas no controle de qualidade de seus veículos na China. Uma grave crise no fim de 2009 e início de 2010 obrigou a Toyota a convocar o recall de mais de 10 milhões de automóveis no mundo por uma série de problemas técnicos, em particular nos pedais de aceleração, que poderiam ficar bloqueados. O recall de milhões de veículos do mercado não se restringe apenas à China. Só nos Estados Unidos e Japão, a empresa foi obrigada a reparar cerca de 1,33 milhão de veículos. No Brasil, cerca de 107 mil veículos do modelo Corolla foram chamados para substituição de peças que não ofereciam segurança adequada na utilização do carro. Em 2009, a companhia passou ainda por perdas históricas provocadas pela recessão mundial. (Agence France Presse / AFP)

Da redação – São Paulo / SP
Grupo Eurobike abre primeira loja Audi paulista
São Paulo contará com mais uma revenda Eurobike a partir de março. A Audi Eurobike ficará situada no bairro da Vila Olimpia, e demandou um investimento de R$ 7 milhões. A expectativa da empresa é comercializar 600 carros na nova loja no primeiro ano. A Eurobike representa as marcas Audi, BMW, Land Rover, MINI, Porsche e Volvo. No Estado de São Paulo, o grupo tem loja na capital paulista, em Campinas, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto. A Eurobike também está presente em Porto Alegre/RS e Uberlândia/MG.

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SERVIÇOS & VAREJO


Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Pão de Açúcar investe em sorvetes de marca própria
Para aproveitar o verão, o Grupo Pão de Açúcar reforçou seus estoques e preparou várias ofertas. A expectativa é que as vendas de sorvetes superem em 20% os índices do ano passado. A Qualitá,marca exclusiva do Grupo, conta com duas novas variedades: açaí com guaraná e banana; e abacaxi cremoso com hortelã. A expectativa é que as vendas da marca cresçam 22% na categoria neste verão sobre o mesmo período de 2010. Até o dia 10 de fevereiro, os supermercados e hipermercados Extra promovem o Festival do Sorvete, com novidades nacionais e importadas, descontos especiais e bichinhos de pelúcia colecionáveis.

Da redação – São Paulo / SP
Brookfield supera meta de vendas contratadas em 2010
A Brookfield Incorporações lançou R$ 1,113 bilhão em imóveis residenciais e comerciais no quarto trimestre de 2010, uma redução de 16,5% frente aos R$ 1,332 bilhão lançados no mesmo período de 2009. No acumulado do ano, os lançamentos somaram R$ 2,981 bilhões, um crescimento de 11,5% comparado ao ano anterior. Deste total a região Centro-Oeste foi responsável por 44,4% dos lançamentos, São Paulo 25,3%, Rio de Janeiro 20,8%, Paraná 7,6% e outros Estados 1,8%. As vendas contratadas no quarto trimestre de 2010 totalizaram R$ 980,5 milhões, um aumento de 28,8% em relação ao mesmo período de 2009. No ano, as vendas contratadas atingiram R$ 3,621 bilhões, crescimento de 60,3% em relação aos R$ 2,259 bilhões apurados em 2009. A Brookfield destacou que as vendas contratadas de 2010 superaram em R$ 121,0 milhões o ponto mais alto das projeções para o ano, que foram revisadas em 19 de agosto de 2010 para R$ 3,0 bilhões a R$3,5 bilhões. A participação do segmento residencial nas vendas contratadas em 2010 representou 64,0% do total, enquanto o segmento comercial ficou com os 36,0% restantes.

São Paulo / SP
Dono do Habib’s cria nova rede voltada à classe C
Dono da maior rede de comida árabe do país, com uma venda média de 50 milhões de esfihas por mês, o português Alberto Saraiva quer agora ser o rei da coxinha, da mandioca e até do bolinho de bacalhau. O fundador e dono do Habib’s fecha 2010 com metas ambiciosas de expansão dos negócios e dos cardápios. Sua nova aposta é uma cadeia de lojas pequenas para vender salgados no balcão e por meio de entregas, a Box 30. Mais uma vez a estratégia é oferecer produtos a preços baixos com promoções capazes de assustar qualquer quituteiro de salgadinhos para festas. Para atrair os clientes e acelerar rapidamente os volumes, o Box 30 dá salgados em dobro para quem comprar acima de 30 unidades de até três itens do cardápio.
A primeira unidade do novo modelo de negócio foi aberta na entrada do Shopping São Judas, na Zona Sul da capital paulista, e está em fase de testes desde novembro. A loja oferece mais de 20 tipos de salgados, desde coxinhas e bolinhos recheados a empadas e bruschettas - tudo menos esfiha e quibes, para evitar a concorrência com o Habib’s. Não há salgados em vitrine. Tudo é frito ou assado na hora. Os preços variam de R$ 1 a R$ 2,50 em média. A ideia da nova rede surgiu em junho, durante uma viagem que Saraiva fez a Miami, nos EUA. "Conheci uma rede de sorveterias que tem 1.350 lojas, com faturamento médio de US$ 30 mil a US$ 40 mil por mês. Aí me despertou a idéia de que, em vez de ter 300 ou 400 lojas grandes como o Habib’s, eu posso ter mil lojas faturando um valor menor, mas com lucro", afirma.
O foco mais uma vez é a classe C. "Como as lojas não precisam de muito espaço, vamos poder atuar em quiosques, pequenos centros comerciais, praças de alimentação, rodoviárias e até postos de gasolina", afirma o empresário. Saraiva pretende montar cinco lojas Box 30 em São Paulo já no primeiro semestre de 2011, incluindo uma só de drive-thru. Em seguida, quer lançar as primeiras franquias. Diferentemente de uma loja Habib’s, que custa entre R$ 1,2 milhão e R$ 1,5 milhão, a unidade do Box 30 deve sair entre R$ 250 mil e R$ 300 mil. E o faturamento mensal estimado é entre R$ 120 mil e R$ 150 mil.

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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação – São Paulo / SP
Desempenho das carnes na primeira semana de 2011
Campinas, 11 de Janeiro de 2011 - As exportações de carnes apresentaram desempenho previsivelmente fraco na primeira semana de 2011 (2 a 8 de janeiro, cinco dias úteis). Dessa forma, obtiveram receita cambial inferior a US$50 milhões/dia, valor que (pelo menos na média mensal) foi superado na maior parte de 2010. Mesmo assim a receita média diária dos cinco primeiros dias de 2011 – US$48,486 milhões – acabou ficando 1,4% acima da média registrada em dezembro passado, mês em que a receita diária recuou para US$47,807 milhões – o que correspondeu ao segundo pior resultado do ano que passou.
Em relação a janeiro de 2010, a atual receita cambial é, pela média diária, 15,2% superior.

Nova Iorque / EUA
Indústria do frango dos EUA registra desaceleração
Campinas, 11 de Janeiro de 2011 - Referindo-se às perspectivas da avicultura de corte norte-americana em 2011, Steve Meyer e Len Steiner, analistas do CME Group, empresa da Bolsa de Chicago, observam que, após o desastroso comportamento de 2009, instalou-se em 2010 a expectativa de retomada de parte do terreno perdido pela indústria do frango dos EUA. Mas, concluem, “até agora nada aconteceu e os dados mais recentes indicam que a indústria vem demonstrando pouco apetite para o crescimento”.
Para comprovar, eles elaboraram o gráfico abaixo, que mostra a evolução semanal do alojamento de pintos de corte no país nos últimos 25 anos, ou seja, entre 1987 e 2011 (2011: tendências).
Subdividido em três períodos, o gráfico aponta que os 14 anos decorridos entre 1987 e 2000 podem ser considerados a “época de ouro” da indústria do frango, que cresceu então cerca de 60% - mais de 3% ao ano, em média. Foi quando a carne de frango e, especialmente, o peito de frango sem osso e sem pele transformaram-se em “preferência nacional”.
O segundo período começa com o século XXI (2001) e se estende até 2008, quando ocorre a ruptura da economia norte-americana, com desdobramento mundial. Nesses oito anos, o alojamento de pintos de corte subiu de cerca de 165 milhões de cabeças semanais para 180 milhões de cabeças – menos de 1,5% ao ano.
Com a eclosão da crise econômica no final de 2008, os alojamentos subsequentes de pintos de corte despencam e voltam a registrar valores inferiores aos alcançados em 2001. Um processo que, mais intenso em 2009, seria revertido – esperava-se –ainda no decorrer de 2010. Mas o ano terminou e o volume alojado, embora quase 2% maior que o registrado em 2009, continua sendo quase 2% menor que o de 2008. (Agence France Presse / AFP)

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TI, WEB & e-COMMERCE

Nova Iorque / EUA
Groupon levanta US$ 950 milhões em financiamento
A empresa norte-americana de compras coletivas Groupon completou uma rodada de financiamento em que levantou US$ 950 milhões. O financiamento foi feito por uma série de empresas de capital de risco e outros investidores, incluindo a Andreessen Horowitz, Battery Ventures, Greylock Partners, Kleiner Perkins Caufield & Byers, Mail.ru Group, Maverick Capital, Silver Lake e Technology Crossover Ventures. Em dezembro, o Groupon levantou US$ 500 milhões com a venda de participação na empresa um mês depois de surgirem rumores nos mercados de que a companhia havia recusado uma oferta de compra pelo Google por US$ 6 bilhões. O Groupon informou em comunicado na época que os recursos seriam usados para recomprar ações de investidores. Na rodada de investimento anunciada nesta semana, o Groupon divulgou que os recursos serão usados para expansão da companhia fora dos Estados Unidos, em tecnologia e para oferta de liquidez a funcionários e investidores inicias da companhia. (Agência EFE)

Nova Iorque / EUA
Wikipédia comemora 10 anos, serão 300 festas no mundo inteiro
A Wikipédia, enciclopédia gratuita e colaborativa criada com o software wiki,completará 10 anos de existência no próximo dia 15/1, e os seus milhares de colaboradores e entusiastas no mundo todo não vão deixar a data passar em branco: serão mais de 300 comemorações em diferentes cidades do mundo todo para celebrar a primeira década da enciclopédia online, de acordo com o site Read Write Web. Apenas nesses primeiros dez anos, a Wikipédia ajudou a modificar o jeito como procuramos conteúdos na web, armazenando mais de 17 milhões de verbetes, que facilmente aparecem no topo dos resultados de busca, dada a curadoria e relevância do seu conteúdo, lembra o site Network World. Outro grande motivo de comemoração é que a Wikipédia conseguiu arrecadar em doações os US$ 16 milhões necessários para manter a enciclopédia funcionando livre de propagandas por mais um ano. Quem quiser celebrar junto com a Wikipédia pode procurar no site ten.wikipedia.org.a cidade mais próxima onde os Wikimaníacos irão se reunir. No Brasil, as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília fazem parte da comemoração mundial. Aproveitando a oportunidade, os entusiastas da Wikipédia em São Paulo irão realizar a comemoração dentro da Campus Party, a maior festa brasileira de tecnologia.

Nova Iorque / EUA
MySpace confirma rumor e demite quase 50% dos funcionários
A rede social MySpace anunciou ontem, dia 11/1, a supressão de 500 postos de trabalho (o que corresponde a 47% de seus efetivos), assim como o fim de várias associações internacionais. "Hoje, mudanças duras, mas necessárias, foram tomadas a fim de proporcionar à empresa um caminho livre para o crescimento sustentável e a rentabilidade", afirmou o presidente-executivo da empresa, Mike Jones, em um comunicado. A nova estrutura organizacional vai nos permitir avançar com mais agilidade, desenvolver produtos mais rapidamente e atingir uma maior flexibilidade do lado financeiro", disse Jones. A informação já havia vazado ontem por meio do blog All Things Digital, do diário econômico "The Wall Street Journal".
A empresa joga a toalha - Em novembro, executivo-chefe do site, Mike Jones, declarou que o MySpace não era mais um adversário direto do Facebook dentro da arena de disputa das redes sociais. "O MySpace não é mais uma rede social. É, agora, um lugar de entretenimento social", declarou ele, em entrevista televisiva ao jornal britânico "The Telegraph". Ele confirmou que o enfoque do site permanece em música e bandas, ambicionando um público cuja faixa etária fica entre 13 e 35 anos. Um mês antes, o MySpace fez uma reformulação de lay-out que também incluiu a mudança do logo da companhia. Fundado em 2003, o MySpace chegou a ser a rede social mais popular da internet, com mais de 100 milhões de usuários. O site, no entanto, perdeu espaço com o surgimento do Facebook, em 2008, cuja base de usuários já ultrapassa os 500 milhões. Questionado sobre como o site se pareceria em 2015, disse que seria "tipo um produto móvel". O escritório do MySpace no Brasil, inaugurado com alarde no fim de 2007, encerrou as operações no dia 1º de julho de 2009. (Agência Reuters e EFE)

São Francisco / EUA
Aplicativo VLC é retirado da App Store
O famoso tocador de mídias VLC , que permite a usuários de Windows, Linux e Mac assistir vídeos nos mais diversos formatos, esteve recentemente no centro de uma disputa judicial. Há dois meses, um problema de licenciamento surgiu entre os criadores do VLC original, open source, e os desenvolvedores do aplicativo derivado VLC iOS, para iPad e iPhone. Por conta desse problema, o aplicativo foi retirado da AppStore. Na época, Remi Denis-Courmont, um desenvolvedor do VLC para o Mac, enviou uma notificação para a Apple dizendo que o aplicativo é open source e portanto não poderia ser distribuído na App Store, pois como sua distribuição é regida pela licença GPL as restrições impostas pela Apple não poderiam ser legalmente aplicadas. No dia 7 de janeiro, o aplicativo foi removido da App Store. Finalmente a Apple removeu o VLC de sua loja. A incompatibilidade entre o GNU General Public License e os termos da App Store foram resolvidas da forma mais dura. Esse encerramento não deve ser surpresa para ninguém, dado os precedentes, disse Denis-Courmont.
Segundo o Cult of Mac , o desenvolvedor está confundindo o texto da licença GPL com o espíruto da GPL , além de parecer uma briga inútil contra a Apple e o fato de Denis-Courmont trabalhar para a Nokia só aumenta a suspeita. Denis-Courmont escreveu em seu blog que a Apple poderia continuar com o VLC , desde que a licença seja a mesma acordada com a Applidium, mas a companhia de Cupertino retirou o aplicativo da loja porque não poderia ter um software sendo distribuido sob a licença GPL. A Apple enviou uma carta para a Applidium , que desenvolveu a versão para iOS do VLC , onde diz: Nós sentimos muito que a disputa sobre o VLC Media Player não possa ter sido resolvida amigavelmente entre as duas partes. Removemos o aplicativo da App Store. Para quaisquer questões sobre o assunto, por favor contate diretamente Rémi Denis-Courmont.
Entendendo o caso todo - GPL , em português Licença Pública Geral, é a licença de maior utilização por parte dos projetos de software livre. O sistema operacional GNU /Linux (e suas distribuições como o Ubuntu e o Fedora) são licenciadas sob a GPL . Um aplicativo licenciado pela GPL tem seu código obrigatoriamente aberto – ou seja, ninguém pode negar o acesso de qualquer programador do mundo a ele. Além disso, o programa precisa poder ser livremente distribuído, o que pode dificultar sua venda. Esses dois pontos, que são basilares para a existência e sustentabilidade do software livre, são também a “pedra no sapato” das empresas cujo modelo de negócio é a venda de software, com todo o código dos programas mantido em segredo. Talvez por isso, Microsoft e Apple não morram de amores por esse modelo.
A versão do VLC para o iOS (o sistema operacional o iPad e do iPhone )não foi desenvolvida pela VideoLAN, a associação não lucrativa que gerencia o projeto e todas as versões “para computador” do programa, disponível para Windows, Linux e Mac. Em vez disso, o app para iOS foi desenvolvido pela Applidium, que ganhou da VideoLAN o direito de desenvolver e distribuir o aplicativo de graça.
Porém, um dos desenvolvedores do código original do VLC , Rémi Denis-Courmont, reclamou com a Apple, dizendo que as regras da App Store não são compatíveis com a GPL , licença sob a qual o VLC está. Denis-Courmont diz que o VLC é open source e a App Store impõe a sua própria licença (e DRM ), portanto são fundamentalmente incompatíveis. O desenvolvedor entrou com uma ação de violação de direitos autorais contra a Apple sobre o aplicativo, mas não havia recebido uma resposta da empresa até a semana passada. (Fonte: Ars Technica e MAC+)

Da redação – São Paulo / SP
Sistema prevê atingir 10% das vendas online das Pizzarias
O comércio eletrônico cresceu 40% no País entre 15 de novembro e 24 de dezembro em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados da empresa de monitoramento de comércio eletrônico e-bit. Esse crescimento tem reflexo em diversos segmentos comerciais, inclusive no gastronômico. O site Mondo Pizza, sistema delivery online de Pizzas, por exemplo, iniciou suas atividades em Janeiro de 2010 e na ocasião conseguia absorver apenas 1% das vendas online de cada Pizzaria, hoje, após um ano do lançamento, essa cifra aumentou para 10%. Todo esse sucesso é fruto das facilidades que o sistema propõe dentro do conceito de comércio eletrônico, principalmente no ramo alimentício, onde ainda é novidade para muitos empresários. O internauta acessa www.mondopizza.com.br, digita o CEP e faz todo o pedido pela Internet. Já a Pizzaria recebe o pedido e tem apenas o trabalho de preparar e entregar. Atualmente o Mondo Pizza reune as principais Pizzarias de São Paulo e Osasco, mas já está em negociação com outros estabelecimentos por todo o País., inclusive em Minas .“Nossa meta é alcançar 1000 pizzarias em 2011”, enfatiza o diretor da empresa, Marcelo Lima.


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INFRAESTRUTURA & LOGÍSTICA

São Paulo / SP
Estudo mostra que TAM é o maior alvo de comentário negativo em rede social
A TAM liderou um ranking de comentários negativos nas redes sociais em dezembro, revela um levantamento com 18 empresas feito pela consultoria de internet MITI Inteligência. A pesquisa foi realizada no período de 15 a 21 de dezembro. Antes, portanto, do problema operacional que levou a TAM a registrar atrasos em mais de 50% de seus voos, no início de janeiro. As 18 empresas foram todas consideradas as melhores de seus setores pela última edição da publicação Melhores e Maiores, da revista "Exame". A TAM foi citada em 8.970 posts, sendo 58,2% com teor negativo, como reclamações de voos atrasados ou problemas de atendimento. Os comentários neutros representaram 35,16% do total, enquanto os positivos, 6,64%. A única outra companhia que obteve mais comentários negativos do que neutros foi a Telefônica: com 48,2% de menções negativas e 47,48% de neutras. "Geralmente, quando o consumidor reclama de uma empresa nas redes sociais é porque tentou os canais de relacionamento com a empresa e não obteve sucesso", diz Elizângela Grigoletti, gerente de inteligência e marketing da MITI. No total, a MITI contabilizou 28.341 posts relativos às 18 empresas. Desses, os comentários neutros representaram 72,46% e os negativos, 21,56%. Elogios: 5,98%. As empresas mais citadas, independentemente do teor, foram UOL (11.508 posts), TAM (8.970), Fiat (3.415), Telefônica (1.922) e Hering (1.316). No caso do UOL, portal do Grupo Folha, as menções foram, na maioria, neutras. São na maior parte, replicações de conteúdo produzido pelo site e também menções de serviços como Bate-Papo UOL. A MITI não divulgou a fatia de menções negativas do UOL. (Agência Folha)


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MERCADO DE LUXO


Câmera Leica M9 Edição Limitada em couro de avestruz e cromo
Na continuação do já muito bom, a Leica M9 Limited Edition, introduzida em setembro do ano passado, recebeu uma nova edição limitada, agora em couro de avestruz e cromo. (LEIA na íntegra)

Golf: Driver TaylorMade R11
A TaylorMade inova mais uma vez em tecnologia ao criar o driver R11. É um taco altamente ajustável que permite personalizar praticamente tudo para uma tacada perfeita, seja o ângulo ou a sua trajetória, através de três diferentes tecnologias: Flight Control, a tecnologia para aumentar ou diminuir o alcance, o Sole Plate ajustável, que permite ajustar a angulação para neutra, fechada ou aberta com uma simples torção, e a Movable Weight Technology, para ajustar a trajetória de voo da bola. (LEIA na íntegra)

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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras


Da redação – São Paulo / SP
SP tem 200 feiras para turbinar seu negócio
A capital paulista é a cidade dos negócios. Aqui são realizadas mais de 200 feiras por ano em vários setores, sem contar os eventos e seminários menores, que somam mais de 120 mil no Estado (confira abaixo o calendário de feiras). No País, tais iniciativas movimentam R$ 5,5 bilhões por ano e representam boas oportunidades para quem quer turbinar seu empreendimento. (LEIA na íntegra)








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