Edição 468 | Ano III



São Paulo / SP
Fusões no Brasil disparam 76% e batem recorde em 2010
A atividade em fusões corporativas disparou em 2010 no Brasil, que ao lado da China, levou o mundo emergente a responder por um terço do movimento global do setor no período, um recorde. Segundo um levantamento da Thomson Reuters, as operações anunciadas envolvendo empresas do país movimentaram US$ 120,6 bilhões no ano passado, um salto de 76,1%. O setor de energia liderou, com destaque para a compra de 40% dos ativos da Repsol no Brasil pela chinesa Sinopec, e a criação de uma joint venture reunindo parte dos ativos da anglo-holandesa Shell e da Cosan. Matérias-primas e telefonia ficaram em segundo e terceiro, respectivamente.
Para especialistas, por ser forte nas áreas de energia (petróleo e etanol) e em metais, alguns dos segmentos mais ativos em fusões no mundo, e ter a perspectiva de elevado crescimento econômico nos próximos anos, o Brasil seguirá como um dos países mais ativos nesse mercado em 2011. "Essa combinação está atraindo a atenção de toda espécie de investidor", diz Marco Gonçalves, chefe da área de fusões e aquisições do BTG Pactual, o líder do setor no Brasil. Segundo os banqueiros, mais do que o recordes de 2010, o que mais chama a atenção nos números é a mudança de perfil desse mercado no país, com participação de mais setores, com valor médio por operação menor. Em 2010, foram 693 transações anunciadas, um crescimento anual de 37,5%.
A avaliação é de que isso revela o amadurecimento do setor de fusões no Brasil, porque aponta a consolidação em vários setores da economia, como os ligados a serviços e a consumo. "Mais de 100 empresas que abriram capital no Brasil nos últimos anos estão bem posicionadas para crescer", disse Luiz Octavio Lopes, chefe da área de fusões e aquisições do Credit Suisse. Outra face dessa maturação, dizem, é a diversificação das fontes de recursos para financiar as transações. Foi o caso de Hypermarcas, Dasa e Cetip, que fizeram operações bilionárias usando troca de ações
Países emergentes - Os demais membros do Bric, China (US$ 189,7 bilhões), Rússia (US$ 97,3 bilhões) e Índia (US$ 70,1 bilhões), completaram o time dos mercados que lideraram o crescimento de 76,2% nos mercados emergentes, que somou US$ 806,3 bilhões. A farta oferta de crédito e o volume recorde de dinheiro no caixa das empresas explicam o movimento, dizem especialistas, tendência acirrada por corporações globais que, carentes de crescimento acelerado para compensar o fraco desempenho nas cambaleantes economias desenvolvidas, alvejaram os grandes mercados emergentes.
E a expectativa de que os mercados em desenvolvimento sigam crescendo em ritmo superior à média global nos próximos anos deve levar os volumes das fusões nesses países a novos recordes em 2011, afirmam banqueiros. Em nivel global, as fusões movimentaram US$ 2,43 trilhões, crescimento anual de 22,9% e o maior nível desde 2008. Essa expansão teve entre os patrocinadores os fundos de private equity, que movimentaram 89,2% a mais em fusões no ano passado do que em 2009. (Agência Reuters)

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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação – São Paulo / SP
Fipe afirma que IPC desacelerou em dezembro e teve variação no ano foi de 6,4%
O IPC - Índice de Preços ao Consumidor - no município de São Paulo desacelerou para 0,54% em dezembro, após alta de 0,72% em novembro. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pela Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas. No acumulado do ano e nos últimos 12 meses, a variação foi de 6,40%. A mais alta variação foi a do grupo de alimentos, que, no entanto, desacelerou para 1,38%, ante 2,02% no mês anterior. Todos os grupos apresentaram alta, mas educação, habitação e transporte apresentaram aceleração. Habitação passou de 0,20% em novembro para 0,21% em dezembro; educação subiu de 0,03% em novembro para 0,10% em dezembro; e transportes acelerou de 0,36% em novembro para 0,39% em dezembro. As outras taxas desaceleram: despesas pessoais variou 0,31% em dezembro (ante 0,59%); saúde variou 0,23%, ante 0,24% em novembro; vestuário desacelerou de 0,84% em novembro para 0,67% em dezembro. O IPC mede a variação dos preços no município de São Paulo de famílias com renda até 20 salários mínimos.

Roma / Itália
ONU afirma que Índice global de preços dos alimentos atinge alta recorde
Os preços globais dos alimentos subiram em dezembro, e o Índice de Preços de Alimentos da FAO - Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação - atingiu alta recorde, informou a entidade nesta quarta-feira. Essa é a sexta elevação consecutiva. O indicador chegou a 214,7 pontos em dezembro, superando a alta de 2008, quando as elevações nos preços dos alimentos provocaram manifestações em vários países. Na ocasião a elevação foi de 213,6 pontos de junho de 2008, durante a crise alimentar de 2007 e 2008. O índice (que mede as mudanças mensais de preços para uma cesta de alimentos composta por cereais, oleaginosas, laticínios, carne e açúcar) é o maior desde o início das medições em 1990 em termos nominais. (Agência Reuters)


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)


HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Asiáticas sofrem com a realização de lucros
A maioria dos mercados asiáticos apresentou queda nos pregões de hoje, 5/1. Houve realização de lucros, após as fortes altas registradas nos dois primeiros pregões do ano. Os investidores também foram influenciados pela baixa das commodities, como ouro e petróleo.
- A exceção foi a Bolsa de Hong Kong, que teve a sexta sessão seguida de alta, liderada pelos ganhos no setor imobiliário. O Hang Seng subiu 89,34 pontos, ou 0,4%, e terminou aos 23.757,82 pontos, com elevação acumulada de 5% nos últimos seis pregões.
- As Bolsas da China fecharam em queda por causa da realização de lucros nas companhias de recursos naturais. Pesou ainda o forte declínio nos preços globais do ouro e do petróleo. O Xangai Composto caiu 0,5% e terminou aos 2.838,59 pontos. O Shenzhen Composto perdeu 0,1% e encerrou aos 1.310,14 pontos. O yuan se desvalorizou em relação ao dólar, após o Banco Central chinês elevar a taxa de paridade central dólar-yuan (de 6,6215 yuans para 6,6295 yuans). No mercado de balcão, às 4h30 (horário de Brasília), a cotação de compra e venda do dólar era de 6,6190 yuans, acima do fechamento de quinta-feira da semana passada, que foi de 6,6088 yuans.
- A Bolsa de Taipé, em Taiwan, fechou em baixa, provocada pela saída de fundos estrangeiros após os ganhos recentes. O índice Taiwan Weighted recuou 1,7%, aos 8.846,31 pontos.
- Já na Coreia do Sul, a Bolsa de Seul fechou praticamente estável, numa pausa após cinco sessões consecutivas de alta. O índice Kospi recuou 0,1%, para 2.082,55 pontos.
- Na Austrália, a queda dos preços das commodities levou a Bolsa de Sydney à segunda baixa consecutiva. As preocupações com o impacto financeiro das enchentes no Estado de Queensland também afetaram o resultado do pregão. O índice S&P/ASX 200 da Bolsa de Sydney perdeu 0,6%, aos 4.714,9 pontos.
- Nas Filipinas, a Bolsa de Manila encerrou em leve baixa, com investidores realizando lucros. O índice PSE registrou queda de 0,1% aos 4.212,98 pontos.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra -
O indicador principal da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu a sessão de hoje, dia 5/1, em alta de 1,93%, aos 6.013,87 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em fevereiro abriu a sessão desta quarta-feira em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres e às 5h14 de Brasília era cotado a US$ 93,20, US$ 0,33 menos que no fechamento de terça-feira.
- Frankfurt / Alemanha - O principal índice da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, abriu a sessão de hoje com queda de 0,16%, aos 6.964 pontos. O euro abriu a sessão desta quarta-feira em baixa no mercado de divisas de Frankfurt e às 4h de Brasília era cotado a US$ 1,3278, frente aos US$ 1,3317 do pregão anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou nesta terça-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,3421.
- Roma / Itália - O principal índice da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE-MIB, abriu a sessão desta quarta-feira em queda de 0,19%, aos 20.507,91 pontos. Já o índice geral FTSE Itália All Share perdia 0,15%, aos 21.262,66 pontos.
- Madri / Espanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, abriu a sessão de hoje, dia 5/1, em queda de 0,23%, aos 9.866 pontos.
- Paris / França - O principal indicador da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu a sessão desta quarta-feira em queda de 0,36%, aos 3.902,08 pontos.

ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa sobe 0,5% no fechamento
O mercado brasileiro de ações conseguiu encerrar os negócios do pregão de ontem, dia 5/1, ainda no terreno positivo, depois de um dia volátil. Investidores ficaram cautelosos horas antes que o relatório do banco central americano sobre a economia local fosse divulgado. Investidores voltaram às compras, no entanto, após a publicação do relatório, que não trouxe maiores novidades. O impulso foi suficiente para devolver o índice de ações Ibovespa para o patamar dos 70 mil pontos, um nível de preços não visto desde 19/11.
- O Ibovespa avançou 0,51%, aos 70.317 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 7 bilhões, acima da média do mês anterior (R$ 6,8 bilhões/dia).
- O dólar comercial foi cotado por R$ 1,664, em um avanço de 0,78%.
- A taxa de risco-país marca 163 pontos, número 6,85% abaixo da pontuação anterior.
Análise 1 - As ações preferenciais da Vale, que movimentaram mais de R$ 1 bilhão na rodada de hoje, valorizaram 1,86%, puxando a recuperação da Bolsa. Outras ações do setor de mineração e siderurgia também contribuíram para a alta de hoje, a exemplo de CSN (2,74%), Gerdau (2,93%) e Usiminas (3,96%). "Nós já estávamos vendo isso há algum tempo e hoje até ficou mais forte: o mercado está saindo das ações mais 'alavancadas', que subiram demais, de empresas ligadas ao consumo doméstico, e indo para commodities", constata Maurício Ceará, estrategista-chefe da corretora Santander. O mercado está bastante sensível ao aumento dos juros básicos da economia, que pode começar ainda neste mês, e deve restringir o consumo. Mas na opinião dos analistas do Santander, os investidores se anteciparam demais. "As empresas ainda devem entregar resultados bons neste primeiro trimestre, relativos ao quarto trimestre do ano passado. Nós também estamos preocupados com o efeito dos juros, mas achamos que devem ter um impacto mais forte a partir de abril", acrescenta. O estrategista, portanto, acredita que a Bolsa pode ter um período de recuperação nos próximos meses, a medida que balanços corporativos, com bons resultados, comecem a animar os mercados. Há vários riscos nessa trajetória, no entanto, e ele aponta pelo menos quatro: uma piora da crise europeia; uma deterioração do mercado de trabalho nos EUA; e um aperto monetário acima do esperado no Brasil na China, atual "locomativa" da economia global e grande comprador das commodities brasileiras. As taxas de câmbio ficaram pressionadas horas antes de uma conferência de imprensa do ministro Guido Mantega, quando havia a expectativa por um anúncio de novas medidas para conter a valorização do real, o que não se concretizou.
Análise 2 – A companhia de aviação comercial Gol prevê um crescimento de 10% a 15% na demanda doméstica neste ano. Em 2010, o aumento desse mercado foi de 20%, de acordo com estimativas. A empresa também informou que deve aumentar sua frota em quatro aeronaves neste ano, além de elevar o tempo de uso diário. A ação preferencial dessa companhia subiu 2,23%; enquanto a ação de mesmo tipo da rival TAM avançou 0,58%. A ação ordinária da Embraer teve ganho de 1,93%.

Nova Iorque / EUA
Bolsa americana fecha sem tendência definida
A Bolsa de Nova Iorque fechou sem tendência definida o pregão de ontem, dia 4/1, fazendo uma pausa, após alcançar na véspera níveis que não eram vistos desde o verão boreal de 2008: o Dow Jones subiu 0,18% e o Nasdaq perdeu 0,38%.
- O Dow Jones Industrial Average aumentou 20,43 pontos, a 11.691,18 unidades.
- O Nasdaq, de forte componente tecnológico, perdeu 10,27 pontos, a 2.681,25 pontos.
- O índice ampliado Standard & Poor's 500 retrocedeu, por sua vez, 0,13% (1,69 ponto), indo para 1.270,20 unidades.
Análise - Em alta no início da sessão, os índices de Wall Street abandonaram seus lucros com rapidez e evoluíram o resto da sessão de forma dispersa. O Dow Jones fechou, apesar de tudo, em seu melhor nível desde agosto de 2008. "É um dia importante", estimou Marc Pado, da Cantor Fitzgerald. Na segunda-feira, "com o início do ano novo, observamos investimentos importantes", explicou. Nesta terça-feira, "a questão era saber quais realizações de lucros seriam vistas, quandos investidores se mostravam inquietos. O resultado foi uma reação limitada, não foi ruim". "Os indicadores são muito bons, o nível atual do mercado é, portanto, justificado", acrescentou. O mercado reagiu pouco à publicação das atas da última reunião do Comitê de Política Monetária do Federal Reserve. Segundo os analistas de Nomura Global Economics, o documento é "muito mais positivo" que o comunicado publicado no fim desta reunião em dezembro. O Fed também confirmou que continuará com seu programa de resgates de títulos sobre os mercados do crédito para sustentar a atividade. No que se refere aos indicadores, o valor do dia nos Estados Unidos trouxe uma bela surpresa: os pedidos de encomendas à indústria aumentaram, contra todas as previsões, 0,7% em novembro.O bônus do Tesouro a 10 anos subiu a 3,346%, contra 3,342% na segunda-feira. O papel a 30 anos fechou a 4,437%, contra 4,398% na véspera.

Londres / Inglaterra
Mercado europeu fecha na máxima em 1 semana com commodities
O mercado de ações europeu fechou na sua máxima em quase uma semana nos pregões de ontem, dia 4/1, com mineradoras e petrolíferas contribuindo com boa parte dos ganhos nos preços das commodities, impulsionados por bons dados industriais ao redor do mundo.
- O índice FTSEurofirst 300 encerrou a sessão com alta de 0,86%, a 1.142 pontos, enquanto que o índice de ações britânico FTSE 100, em que as commodities têm um grande peso, subiu 1,93% na primeira sessão do ano.
- Bolsa de Frankfurt caiu 0,21% no índice DAX, para 6.975 pontos.
- Bolsa de Paris ganhou 0,39% no índice CAC-40, indo a 3.916 pontos.
- Bolsa de Milão teve valorização de 0,54% no índice Ftse/Mib, fechando aos 20.547 pontos.
- Bolsa de Madri ficou estável no índice Ibex-35, para 9.888 pontos.
- Bolsa de Lisboa encerrou em alta de 1% no índice PSI20, a 7.781 pontos.
Análise - Os papéis de commodities foram sustentados pelas expectativas do mercado por uma boa demanda de recursos naturais após a divulgação de dados industriais fortes na China, Estados Unidos e Europa. O índice de petróleo e gás europeu STOXX Europe 600 avançou 2,3% nesta terça, enquanto que o preço do petróleo bruto oscilava próximo de seu nível mais alto em 27 meses. 'Foi um ótimo começo para o ano, que abriu bem com as ações de commodities, mas acho que os mercados podem desacelerar um pouco. Os problemas de dívida da Europa serão a notícia mais importante, o que irá diminuir o apetite por risco', disse o analista de mercados da CMC Markets, James Hughes. Os papéis da BP saltaram mais de 5%, chegando a atingir seu nível mais alto em seis meses após o jornal Daily Mail informar que sua rival Royal Dutch Shell está considerando fazer uma oferta pela petrolífera. Investidores também ficaram otimistas com comentários sugerindo que os efeitos negativos do vazamento de petróleo em um poço da companhia no Golfo do México ano passado podem pesar menos que o esperado. As ações da Shell subiram 1,1%.

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MERCADO FINANCEIRO



Brasília / DF
BC faz consulta pública sobre regras de gestão de capital nos bancos
O Banco Central enviou comunicado ontem, dia 4/1, à rede bancária do país, no qual informa que estão prontas as minutas de resolução e de circular que recomendam aos bancos uma autoavaliação de adequação do nível de capital existente para cobrir os riscos do negócio. As minutas, com recomendações do Comitê de Basileia, visam a aumentar a estabilidade do sistema financeiro e estão à disposição para análise técnica dos bancos, em consulta pública que vai até o dia 15 de fevereiro. O BC adianta que as novas regras devem entrar em vigor até o final de 2012. O Acordo de Capitais Basileia 1, promovido pelo BIS (Banco de Compensações Internacionais), em 1988, estabeleceu que os bancos eram obrigados a fazer um provisionamento mínimo de 8% de capital próprio (patrimônio dos acionistas) em cada operação, de modo a reduzir riscos. O provisionamento aumentou depois para 11%, no Acordo Basileia 2, de 2004. Considerado como Banco Central dos Bancos Centrais, o BIS vai realizar no próximo fim de semana mais uma de suas reuniões bimestrais com autoridades monetárias de diferentes países em busca de medidas de aperfeiçoamento em administração bancária. Será a oportunidade para o novo presidente do BC, Alexandre Tombini, estrear naquele colegiado. Ele viaja para a Suíça na próxima sexta-feira, dia 7/1, de acordo com sua assessoria. (Agência Brasil)


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INDÚSTRIA


Brasília / DF
CNI pede programa de desoneração de investimentos
O presidente da CNI - Confederação Nacional da Indústria -, Robson Braga de Andrade, pediu ao ministro da Casa Civil, Antônio Palocci, que o governo inicie um programa de desoneração de investimentos através de medidas pontuais, mais fáceis de serem aprovadas no Congresso, e não esperar por uma reforma tributária. De acordo com Andrade, a CNI propôs a desoneração de investimentos, da folha de pagamento e a unificação das políticas do ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços. "Depende ainda de vontade política, mas a experiência que temos é de que nos países europeus onde foi feita uma reforma, ocorreu por partes e a longo prazo, começando pelo que era mais consenso", explicou. Andrade pediu também que o governo faça a defesa comercial dos produtos brasileiros que, de acordo com ele, hoje sofrem com o fato de terem de cumprir uma legislação que não é exigida de produtos importados. "É necessário que os produtos que venham para o Brasil tenham a mesma legislação que os fabricados no Brasil", explica. A resposta de Palocci, de acordo com o presidente da CNI, foi propor que a confederação apresente propostas concretas para serem analisadas pelo governo. O presidente da CNI afirmou que não se tratou de câmbio na conversa, mas criticou as declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que o governo está preocupado com o câmbio e haverá um ajuste fiscal. Andrade afirmou que não há como o setor produtivo se sentir "acalmado" se não houver medidas concretas sendo anunciadas. "Não nos sentimos acalmados porque não sabemos o que vai ser feito", afirmou, para em seguida contemporizar: "Mas são apenas dois dias de governo. Temos que aguardar um pouco". (Agência Estado)

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AGROBUSINESS


Da redação – Brasília / DF
Governo já definiu investimentos na safra 2011
Para investir na estocagem de produtos agrícolas, os agricultores brasileiros já contrataram R$ 10,1 bilhões dos recursos disponíveis para comercialização na safra 2010/2011. O valor, liberado de julho a novembro deste ano, faz parte do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) direcionado a agricultura empresarial. "Investir no armazenamento possibilita que o agricultor aguarde o melhor momento para comercializar seus produtos", explica Edilson Guimarães, secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura. O governo aplicou também, em 2010, R$ 1,45 bilhão na execução da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). Os recursos foram utilizados para apoiar a comercialização de mais de 15,7 milhões de toneladas de milho, trigo, feijão, arroz e sisal. A maior parte das operações foi direcionada ao milho (12,4 milhões de toneladas) e trigo (três milhões de toneladas). Além disso, foram gastos mais R$ 400 milhões na manutenção dos estoques governamentais, incluindo frete, impostos e seguros.
Para complementar o abastecimento interno e regularizar os preços, o Ministério da Agricultura ainda colocou à venda 714 mil de toneladas de milho e 20 mil de toneladas de feijão dos estoques públicos. O governo federal executa a intervenção no mercado agrícola por meio da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). Lançada em 1966, a PGPM ainda exerce papel relevante na política agrícola brasileira e consequentemente nas decisões do produtor sobre o plantio da sua lavoura. "Por essa política, o governo garante que o agricultor receba pelo menos o seu custo de produção e, com isso, pode diminuir a volatilidade de preços, assegurando sua renda e remuneração", afirma Guimarães.
Quando foi criada a PGMP, havia dois instrumentos de operação: o Empréstimo do Governo Federal (EGF), linha de crédito com base no preço mínimo para estocagem do produto, e a Aquisição do Governo Federal (AGF), mecanismo pelo qual o governo compra diretamente dos produtores para formar estoques públicos e vendê-los no mercado, conforme a demanda. Os mecanismos, que existem até hoje, servem para tirar o excedente da colheita do mercado, estocando-o até a entressafra. A partir de 1991, foi desenvolvido novo formato para que o governo realizasse intervenções na comercialização agrícola do País. O trabalho resultou na criação de instrumentos de equalização de preços e em ações mais próximas do comportamento do mercado, envolvendo maior volume de produção amparada e número mais expressivo de produtores beneficiados. Hoje, existem nove mecanismos de apoio à comercialização e de abastecimento operados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), entre eles, o EGF e a AGF.

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SETOR AUTOMOTIVO


Detroit / EUA
GM e Ford lideram vendas nos EUA e Toyota cai
A Toyota perdeu mercado neste ano e ficou em terceiro lugar em vendas nos EUA, sendo superada pela Ford (2ª). A General Motors conseguiu expandir mercado e manteve a liderança naquele país. A GM teve uma alta de 7,5% em suas vendas nos Estados Unidos em dezembro, em relação ao mesmo período de 2009, como parte de um sólido 2010, no qual as vendas subiram 6,3% na comparação com o ano anterior. A GM --que emergiu da quebra com a ajuda do governo, em julho de 2009-- conseguiu expandir sua parte do mercado com as quatro marcas que ainda possui, vendendo 118.435 veículos a mais que no ano passado, quando detinha oito marcas. As vendas em dezembro de 223.932 unidades, levaram o total da GM a 2,203 milhões de unidades em 2010. Segunda montadora americana, a Ford aumentou as vendas domésticas em dezembro em 6,7% em relação ao mesmo mês de 2009, com 190.976 unidades. A montadora anunciou um salto de 19,4% em 2010 em comparação ao ano anterior, totalizando 1,935 milhão de veículos comercializados em 2010. A Toyota, por sua vez, não apresentou bons resultados, com a imagem abalada por megarecalls ao longo de 2010. A Japonesa vendeu 1,763 milhão de veículos em 2010, queda de 0,37% em relação a 2009. Apenas em dezembro, a empresa registrou uma queda de 2%, com 177.488 unidades. Já a Chrysler anunciou que suas vendas nos Estados Unidos subiram 16% em dezembro, também em comparação ao mesmo período de 2009. (Agências EFE e AFP)

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SERVIÇOS & VAREJO

Da redação – Porto Alegre / RS
Lojas Colombo cresce 30% no Natal
A Lojas Colombo, uma das maiores redes de varejo de eletrônicos do país, apresentou no Natal um aumento de 30% em suas vendas em relação ao mesmo período de 2009. Segundo Thiago Baisch, diretor de vendas e marketing da empresa, esse foi o maior Natal da história da empresa. A varejista investiu no conceito “Mais do que você imagina” e seguiu uma estratégia que explorou a amplitude do mix de produtos, apresentou ao consumidor um número maior de itens e apostou em mais opções e facilidades de pagamento.

Da redação – São Paulo / SP
Atacarejo é estratégia para 2011
Lojas grandes com preço baixo ou menores, mas localizadas em bairro, crescerão neste ano. O Brasil é a menina dos olhos do setor hipermercadista mundial, ao lado de nações como a China e Índia. Embora tenha quase 200 milhões de consumidores e bancos de investimento e fundos de private equity interessados em engrossar a lista de grandes redes no país, o setor deve viver um 2011 desafiador. O maior desafio não é mais fazer volume. A dificuldade será aumentar a margem de lucro e, consequentemente, a rentabilidade. "As grandes redes devem privilegiar supermercados de bairro e hipermercados com um perfil parecido com o Atacadão (do Carrefour) e Assai (do Grupo Pão de Açúcar), conhecidos como cash and carry -- ou atacarejo, como o Brasil chama", explica Marinho Paiva Moreira, diretor de economia da Apas - Associação Paulista de Supermercados. Moreira relata que, embora o consumidor esteja com mais dinheiro no bolso, tem se mostrado mais exigente em relação ao custo. Ele tem dinheiro para comprar, quer adquirir mais eletrônicos e eletrodomésticos, assim como mais produtos de limpeza e alimentos de marca. "Contudo, ele não quer pagar seis reais por uma caixa de sabão em pó que encontra por cinco reais em alguns lugares", afirma o executivo. Equalizar este desejo do consumidor ao menos tempo em que é necessário aumentar margem será um desafio que deve se pagar a partir da abertura dos chamados atacarejos. (Fonte: Brasil Econômico)

Da redação - São Paulo / SP
PBKIDS aumenta vendas em 14,27% no Natal
A PBKIDS, uma das maiores varejistas de brinquedos do país, disse que no Natal suas vendas cresceram 14,27% em relação ao mesmo período de 2009, com um tíquete médio de R$ 132. A empresa, com 54 lojas no país, entre unidades próprias e franquias, disse que o resultado aponta para um 2011 bastante positivo. Neste ano, estão previstas novas lojas nos shoppings Metrô Tucuruvi, Iguatemi Alphaville e São Caetano, na Grande São Paulo; além da expansão da loja do Shopping Tamboré. A empresa também busca parceiros para crescer por meio de franquias, tendo a intenção de dobrar o tamanho de sua rede nos próximos cinco anos.

Nova Iorque / EUA
Walgreens amplia lucros em 18,8%
A Walgreens, maior rede de farmácias dos EUA, apresentou no primeiro trimestre de seu ano fiscal (três meses fechados em 30/11) um aumento de 18,8% em seus lucros, na comparação anual, para US$ 580 milhões (US$ 0,62 por ação). O resultado decorreu de uma melhor estratégia de precificação e do aumento das vendas de medicamentos genéricos. O faturamento da empresa avançou 6% na comparação anual, para US$ 17,34 bilhões. Em mesmas lojas, houve um crescimento de 0,8% nas vendas, com alta de 0,4% em não-medicamentos e de 0,9% em medicamentos. A empresa fechou o trimestre com 7.651 lojas nos EUA. (Agência EFE)


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COMÉRCIO EXTERIOR

Brasília / DF
Ministro Mantega afirma que governo dará apoio a exportadores
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, prometeu ontem, dia 4/1, que o governo vai apoiar as exportações brasileiras, prejudicadas pelas seguidas quedas do dólar ante o real, que reduz a competitividade das vendas externas do país. "Vamos fazer o possível para evitar que os exportadores sejam prejudicados", disse Mantega. Embora não tenha anunciado nenhuma medida específica de apoio às exportações, Mantega citou como exemplo uma portaria publicada nesta terça no "Diário Oficial da União", que reduz o rigor para a devolução de créditos tributários a empresas exportadoras. "Nós havíamos tomado essa medida no ano passado, que acelerava a devolução de créditos tributários para os exportadores. Estabelecemos uma série de condições e, fazendo um balanço, seis meses depois, chegamos à conclusão de que as condições eram rigorosas. Então nós estamos aliviando um pouco o rigor", afirmou o ministro.
Antes, a medida determinava que, para receber os créditos de impostos - IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados -, Cofins - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - e PIS/Pasep - a empresa precisava estar exportando há quatro anos. A partir da portaria publicada nesta terça, esse tempo foi reduzido para dois anos. Também foi reduzido o volume de produção exportada para a empresa poder pleitear a devolução dos créditos. Antes a empresa precisava vender 30% de sua produção para o exterior. Essa obrigatoriedade caiu para 15% de acordo com a portaria. "Estamos abrindo a possibilidade que mais empresas se habilitem a ter a devolução dos créditos de exportação. É uma maneira de ajudar os exportadores", afirmou.
O ministro ressaltou ainda que outras medidas serão tomadas na área de comércio exterior de modo a estimular as exportações e impedir a "concorrência desleal" que às vezes ocorre com produtos de outros países. "Não podemos esquecer que ainda vivemos numa guerra cambial", afirmou, citando um dos artifícios usados por outras nações, que desvalorizam artificialmente suas moedas para aumentar a competitividade de suas exportações.


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TI, WEB & e-COMMERCE

Da redação – São Paulo / SP
Volkswagen escolhe IBM Brasil para planejar TI
A IBM Brasil foi escolhida para desenhar o ambiente de tecnologia da informação que dará suporte à estratégia de crescimento de negócios do Conglomerado Financeiro Volkswagen. O objetivo é reestruturar o planejamento em TI para os próximos dois anos, com foco nos principais processos de negócios da empresa. O Head de Tecnologia da Informação do Conglomerado Financeiro Volkswagen, Rafael Coelho de Souza Rolla, explica que o grupo precisava de um planejamento de TI com visão do negócio, produtos, processos e seu respectivo crescimento. “Foi fundamental partirmos dessa ideia para que pudéssemos sustentar o plano de investimentos de infraestrutura. A IBM nos ofereceu uma consultoria com foco em Governança de TI alinhada ao Negócio e também uma equipe técnica multidisciplinar muito experiente”, diz. Segundo Marcelo Piassarollo, gerente do time de consultoria em estratégia de tecnologia da IBM Brasil, o projeto avaliou os dez principais processos de negócio do conglomerado e trinta serviços de tecnologia para desenhar a estratégia de suporte ao crescimento. ”Dessa forma, a empresa pôde mostrar proativamente para as suas áreas de negócio quais eram os investimentos prioritários em tecnologia que dariam suporte ao crescimento da empresa, e evitariam riscos e possíveis problemas futuros”. Entre os benefícios percebidos pelo Conglomerado Financeiro Volkswagen estão a mudança na gestão de serviços de TI, agora orientada aos serviços de negócio; redefinição de arquitetura de infraestrutura para garantir flexibilidade e dinamismo; e um plano de investimentos alinhado com a projeção de crescimento dos produtos e processos da organização. (Fonte: Assessoria de Imprensa IBM - In Press Brodeur)


Nova Iorque / EUA
Apple é avaliada em mais de US$ 300 bilhões
Os seus gadgets parecem valer cada vez menos – tente revender um produto usado para ver só – mas o valor de mercado da Apple, fabricante de grandes sucessos de venda como o iPhone e o iPad, está aumentando cada vez mais. Recentemente, a empresa foi avaliada em mais de 300 bilhões de dólares, deixando para trás a antiga gigante Microsoft, de Bill Gates. Com isso, a Apple arrebata a posição de segunda empresa mais valiosa do mundo, atrás apenas da Exxon Mobil, do ramo petrolífero, informa o site TechCrunch. Grande parte da valorização da Apple em 2010 deveu-se claramente ao sucesso e enorme número de vendas dos dois dispositivos mais populares da marca, o iPhone 4 – apesar do AntennaGate – e o iPad, tablet que tem sido recorde de vendas desde o seu lançamento, ressalta o site Online Social Media. Para se ter uma ideia, o valor de mercado atual da Apple é o equivalente a seis vezes ao valor em que o Facebook foi avaliado logo no início deste ano, depois que Mark Zuckerberg computou um grande investimento da Goldman Sachs e da empresa de investimentos russa Digital Sky Technologies. Segundo o site Apple Insider, esse marco é mais uma evidência da reviravolta que Steve Jobs realizou na Apple, trazendo-a de volta do ‘reino da bancarrota’ e tornando-a uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, o que faz jus ao título de - CEO da década - recebido por Jobs em dezembro pela MarketWatch. (Agência EFE)


Da redação – São Paulo / SP
TOTVS anuncia compra da Gens Informática por R$ 17,8 milhões
A TOTVS firmou ontem, dia 4/1, contrato para compra da Gens Tecnologia e Informática, que atua no desenvolvimento de softwares para o segmento de saúde, por R$ 17,810 milhões. A conclusão do negócio e o valor da compra estão sujeitos ao cumprimento de determinadas condições. A operação será submetida ao Cade - Conselho Administrativo de Defesa Econômica. A operação também terá de ser aprovada em assembleia de acionistas que ainda será convocada pela companhia. Os acionistas dissidentes poderão exercer o direito de recesso com base na posição acionária de hoje.

Nova Iorque / EUA
eBay aumenta vendas mobile em 134% no fim de ano
O eBay, maior site de leilões do mundo, disse que suas vendas por meio de celulares chegaram a quase US$ 100 milhões nos EUA na temporada de Natal, um aumento de 134% em relação aos US$ 42,7 milhões do mesmo período do ano anterior. Em todo o mundo, o valor foi de US$ 230 milhões, 166% mais que em 2009. (Agência EFE)

Da redação - São Paulo / SP
Peixe Urbano fecha ano com 2 milhões de cupons vendidos
O Peixe Urbano, um dos principais sites de compras coletivas do país, há nove meses em operação, fechou 2010 com cinco milhões de usuários cadastrados e atuação em 33 cidades. Segundo a empresa, R$ 120 milhões foram economizados pelos usuários, que adquiriram dois milhões de cupons em 3.000 ofertas. O site registrou 20 milhões de visitas por mês e possui 250 mil fãs no Facebook, além de 80 mil seguidores no Twitter.

Da redação – Porto Alegre / RS
Sidicom comemora superação de metas estabelecidas para 2010
A Sidicom Software, desenvolvedora de sistemas de gestão empresariais, encerra mais um período de elevado crescimento em 2010. O empreendimento superou as metas estabelecidas em seu plano estratégico, conquistando aumento de 24% de faturamento, comparado a 2009, acima dos 18% esperados. A empresa ainda alcançou o principal objetivo estabelecido para 2010, a Certificação ISO 9001:2008, concluída em setembro, além de aumentar ainda mais sua carteira de clientes com grandes empresas como a Rede TItânium (Âncora RS), Continental, Plásticos Gerais, Micmmed e Pneus Brasil.
Para 2011, a Sidicom pretende aumentar ainda mais seu crescimento, acrescendo suas vendas em 35%, em relação a 2010, conquistando mais espaço no setor de Frigoríficos, no RS no primeiro semestre, e na região sul do Brasil, a partir do segundo semestre. Além disso, a empresa realizará forte campanha para venda de seu recém lançado Sistema de Comércio Eletrônico, que também pode ser utilizado por empreendimentos que não contam com seu Sistema de Gestão Empresarial, o ERP S4. Ricardo Kurtz, diretor da Sidicom, garante que, no próximo ano a empresa irá tirar proveito das vantagens competitivas que conseguiu conquistar em 2010, e em seus 22 anos de experiência. “A estrutura mais ágil e competitiva que temos, graças à ISO 9001, e aos novos produtos que desenvolvemos neste ano, e que vamos produzir em 2011, com certeza nos permitirão um crescimento acima da média dos últimos cinco anos”, assegura.
Investimentos e novidades - O empreendimento avançou em suas vendas, com grande demanda nos serviços de funcionalidades fiscais, como a nota fiscal eletrônica, sintegra e sped, e na área de gestão, com ferramentas como o WMS (controle automatizado de depósitos). De acordo Kurtz, a criação de novos módulos para clientes que já usam o sistema, foi a principal responsável pelo sucesso comercial e maior desenvolvimento da empresa em 2010. Em termos de investimento, o diretor destaca os feitos na qualidade de gestão, para a implementação da ISO 9001, na concepção do módulo de controle da produção de frigoríficos, e a aquisição de uma nova ferramenta de desenvolvimento de sistemas. “Com esta nova desenvolvedora de sistemas, criamos nosso último lançamento, o Sistema de Comércio Eletrônico, e estamos confeccionando a nova versão do sistema de gestão empresarial da Sidicom, a evolução do S4, que se chamará S5”, ressalta. (Fonte: Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)


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INFRAESTRUTURA & LOGÍSTICA


São Paulo / SP
Infraero afirma que TAM tem 50,6% de voos atrasados e WebJet tem 41,7%
Os aeroportos brasileiros registram 27,4% de atrasos em voos domésticos até as 16 horas de ontem, dia 4/1. Dos 1.726 voos previstos para decolar até as 16 horas, 474 sofreram atrasos superior a meia hora e 93 foram cancelados. No balanço por companhia aérea, a TAM tem 50,6% e a WebJet tem 41,7% de seus voos partindo com atraso. De acordo com o balanço da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, tem 37,4% de voos atrasados desde a 0h de hoje. No momento, o aeroporto opera por instrumentos. Em Congonhas, o atraso é de 24,4% e 16,1% de cancelamentos.
No Rio de Janeiro, o Aeroporto Internacional Tom Jobim registra 28,9% de voos com atrasos superior a meia hora. No Aeroporto Santos Dumont, também na capital fluminense, os atrasos são de 15,5 e os cancelamentos são de 16,4%.O Aeroporto de Brasília tem 42,9% de voos atrasados. E no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, Minas Gerais, os atrasos são de 35,6%. Por meio de sua assessoria de imprensa, a TAM afirmou que os atrasos são reflexo do fechamento de aeroportos e readequação da malha aérea. Em nota, a WebJet informa que os atrasos ocorrem por conta de problemas meteorológicos que fecharam aeroportos de Foz do Iguaçu e Confins e obrigaram a companhia a remanejar sua malha. E informou também que a grande quantidade de passageiros nos aeroportos nesta época do ano tem colaborado para essa situação. (Agência Estado)


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MERCADO DE LUXO


Londres / Inglaterra
Pershing 108, a nova joia do Grupo Ferretti
Desenhado por Fulvio de Simoni, com o apoio do escritório técnico de Pershing, o AYT (Advanced Technology Yacht) do Grupo Ferretti, juntamente com a equipe de arquitetos e designers do centro de estilo do Ferrettigroup, o novo barco é um iate de liderança – com um layout versátil, capaz de oferecer espaços sempre diferentes, dependendo da situação – e de tecnologia inovadora a bordo. (LEIA na íntegra)


Paris / França
LVMH amplia participação na Hermès para mais de 20%
O grupo varejista de luxo LVMH disse ter aumentado sua participação na francesa Hermès de 17,1% para mais de 20% na semana passada. (LEIA na íntegra)



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ARTIGO


Regulação das comunicações é necessária para a democracia
por José Maria Rodrigues Nunes, Presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (LEIA)






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