Edição 467 | Ano III



Prezado leitor,
Iniciamos hoje nossos trabalhos neste novo ano. Esperamos que você esteja sempre conosco e que envie suas sugestões e críticas para que possamos lhe oferecer sempre a edição de economia e mercado que você espera de nós.

Grande abraço,
Equipe i-press.biz


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Da redação – Brasília / DF
Brasil fecha 2010 com US$ 288,6 bilhões de reservas internacionais
As reservas internacionais do Brasil terminaram o ano de 2010 em US$ 288,6 bilhões, segundo dados divulgados ontem, dia 3/1, pelo Banco Central. Isso representa um aumento de 20,7% em relação aos US$ 239 bilhões verificados um ano antes. Em relação ao começo do governo Lula, quando as reservas eram de US$ 37,7 bilhões, o aumento foi de 665%. No Brasil, a política de compra de reservas começou em 2004, mas ganhou força nos últimos três anos, devido ao aumento no fluxo de dólares para o país. As reservas funcionam como um seguro contra crises externas. Hoje, elas superam o valor da dívida externa do Brasil dos setores público e privado juntos. A maior parte do dinheiro está aplicada em títulos do governo dos EUA, considerado o investimento mais seguro do mundo, mas que também oferece um baixa taxa de rentabilidade. O último dado do BC sobre rentabilidade, de 2009, mostra que, naquele ano, as reservas tiveram o pior rendimento desde 2005, de 0,83%. O percentual é calculado em dólar, que serve de referência para as reservas. Não entra nessa conta a desvalorização em relação ao real. O Brasil está hoje entre as economias com o maior nível de reservas em moeda estrangeira, segundo dados do FMI - Fundo Monetário Internacional. (Fonte: Assessoria de Imprensa do Banco Central)

Rio de Janeiro /RJ
Petrobras investe US$ 500 mi em seu 1º terminal oceânico
A Petrobras vai investir US$ 500 milhões na construção do seu primeiro terminal oceânico, que terá por objetivo facilitar o transporte do óleo do pré-sal para as futuras refinarias do Nordeste e para o exterior. Segundo a estatal, a UOTE - Unidade Offshore de Transferência e Exportação - entrará em operação em 2012 e terá capacidade para armanezar dois milhões de barris de petróleo. "A estrutura contará com um navio fixo, de grande porte, instalado a 80 quilômetros de Macaé, no Norte Fluminense, que poderá ser abastecida simultaneamente por dois navios vindos de plataformas da bacia de Santos", explicou a estatal em seu site. O novo terminal será instalado em local com profundidade de água de 70 metros e seu sistema de boias permitirá que os navios fiquem atracados à embarcação fixa para receber o óleo. (Agência Reuters)

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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação – São Paulo / SP
Inflação pelo IPC-S desacelera em 7 capitais
A inflação do varejo medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou na última quadrissemana de dezembro nas sete capitais em que o indicador é calculado. É o que revelou hoje a FGV - Fundação Getúlio Vargas -, ao divulgar o índice de até 31 de dezembro nas capitais. O indicador geral, informado ontem, registrou alta de preços de 0,72%, após avançar de forma mais intensa na quadrissemana imediatamente anterior, quando aumentou 0,87%. Em São Paulo, a cidade de maior peso no cálculo do IPC-S, representando quase 50% do total do indicador, o índice passou de 0,78% para 0,55% entre as quadrissemanas encerradas em 22 de dezembro e 31 de dezembro. Também apresentaram uma inflação menor no período Salvador (de 0,83% para 0,72%), Brasília (de 0,81% para 0,71%), Belo Horizonte (de 0,83% para 0,80%), Recife (de 1,15% para 0,84%), Rio de Janeiro (de 1,00% para 0,97%) e Porto Alegre (de 0,77% para 0,68%). (Fonte: Assessoria de Imprensa FGV)

ANÁLISE - O primeiro dia de cem
Empossada presidente da república (ou presidenta, essa celeuma ainda deve persistir mais um pouco até se consolidar alguma unanimidade) Dilma Rousseff estréia seus cem primeiros dias de Planalto, e estes são – como para todos os presidentes são – cruciais. A agenda é extensa, mas mais importante que medidas de fato são algumas sinalizações ao mercado que fará toda a diferença num horizonte curto de tempo. Esta semana será importante, pois é véspera do primeiro COPOM do ano, e a presidente já está começando a interferir (de forma positiva) nas expectativas do mercado. Segundo consta na mídia especializada Dilma já irá acenar com certo ajuste fiscal no início de mandato e irá impor um tom sóbrio à administração pública.
É isto que transpareceu no seu discurso de posse: uma fala sem grandes malabarismos e improviso nenhum. Um discurso até pouco entusiasmado, mas que prometeu o que poderá se cumprir. Se o estilo corresponder à prática já estamos num bom caminho. O grande desafio será a mediação entre Banco Central e Fazenda nos primeiros cem dias. Uma vez delimitadas as linhas entre ambos o mercado poderá resgatar as expectativas de forma mais organizada. Os pontos de atrito são muitos, mas enfatizamos aqui um único: a taxa de câmbio.
É da nossa leitura que o Dólar deve voltar a se fortalecer frente as outras moedas ao longo de 2011, mas no curto prazo ainda veremos certa valorização do Real frente à moeda norte-americana. Essa questão só se tornou relevante devido à inquietação da Fazenda sobre o tema, e as últimas ações são do ministro Mantega sugerem algum tipo de intervenção no câmbio em breve.
Atuar de forma extemporânea sobre o câmbio acaba por controlá-lo na base do medo, e isto pode ser um jogo perigoso. Mesmo as intervenções do BC no mercado de câmbio cobram um preço sutil, mas caro. A cada intervenção o BC compra Dólares e joga Real na economia. Se este excesso de Reais não é enxugado via dívida do Tesouro o efeito é aumento da base monetária, algo que num cenário de inflação incomoda pode ser um desastre. Soma-se à isto que desvalorizar o Real pode trazer mais pressão sobre os preços, tornando ainda mais difícil a administração da Política Monetária. Por essas e por outras é que olharemos com atenção os passos da Fazenda neste assunto, bem como as intervenções do BC.
No mais tudo deve transcorrer de forma tranqüila. Não acreditamos que a nova presidente vá alterar de forma significativa as linhas mestres da economia, onde a incorporação das classes D e E à classe C tem se mostrado um motor vigoroso da economia. Este processo deve continuar e os efeitos positivos disso ainda devem reverberar nos próximos anos.
É verdade que os gargalos estruturais da economia brasileira ficarão cada vez mais evidenciados neste processo, mas preferimos ver isso aparecendo no radar do que oculto sob a inatividade econômica.
O desafio da infra-estrutura, por exemplo, deverá ser enfrentado pelo governo com a ajuda da iniciativa privada. É isto que sugere o plano de privatizar a expansão dos aeroportos do país e da intenção de abrir o capital da Infraero. Os investimentos em novos terminais devem consumir R$ 5,5 bilhões nos próximos anos. Ainda é cedo para afirmar, mas nos parece que Dilma irá trazer mais tranqüilidade ao mercado com seu estilo, e se isso acontecer será um ativo importante do país nos próximos meses. Ativo este que esteve sob ameaça neste segundo semestre.
Dados divulgados na manhã de hoje mostram que a atividade econômica continua progredindo, tanto no Brasil quanto na Europa. Estamos nos referindo ao PMI da Indústria que mostrou crescimento. O PMI é um indicador que tenta capturar a evolução da indústria no mês corrente contra o anterior, bem como as expectativas dos industriais sobre os próximos 6 meses. Valores acima de 50 indicam expansão, abaixo desse patamar retração.
No Brasil avançamos em relação ao anterior, mas vale lembrar que qualquer valor acima de 50 indica expansão, não precisando ser necessariamente superior ao anterior para ser um bom resultado. O resultado é interessante e reforça nossa leitura de recuperação econômica mais disseminada. Ficar “comprado” em recessão não é uma estratégia adequada por ora. Nossa projeção aponta para avanço de 0,2% na Produção Industrial em novembro, dado que será divulgado na quarta-feira próxima. (Fonte: André Perfeito – Gradual Investimentos)


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Cingapura / China
Asiáticas fecham em alta com impulso do petróleo
Ações de empresas japonesas lideraram movimento de alta das Bolsas de Valores da Ásia nos pregões de hoje, dia 4/1, enquanto os preços do petróleo alcançaram pico em 27 meses em meio às expectativas dos investidores de que a melhora da economia dos Estados Unidos poderá ser expressa no relatório de emprego no país.
- A Bolsa de Tóquio subiu 1,65%, para o maior nível em 7 meses e meio, liderada por companhias de recursos naturais que ganharam impulso com a alta dos preços do petróleo e outras commodities.
- O índice MSCI que reúne mercados da região Ásia-Pacífico, exceto Japão, exibia alta de 0,22% às 7h48 (horário de Brasília), a 484,11 pontos. O indicador se mantém próximo do maior nível em dois anos e meio atingido em novembro.
- A Bolsa de Xangai teve alta de 1,6%, apoiada no salto de 5% de ações do setor imobiliário, em meio à queda nas preocupações sobre aperto monetário no país depois que pesquisas indicaram que a inflação no atacado pode estar arrefecendo.
- A Bolsa de Hong Kong subiu 0,99% e Seul avançou 0,73%.
- Em Taiwan, houve queda de 0,31%.
- Cingapura teve valorização de 0,45%.
- Sydney fechou com oscilação negativa de 0,06%.
Análise - "Os participantes do mercado estão se concentrando no relatório de emprego nos Estados Unidos que sai na sexta-feira e deve ter um impacto tanto nas ações em Wall Street quanto na cotação do iene em relação ao dólar", disse Kazuhiro Takahashi, gerente geral da Daiwa Capital Markets, em Tóquio. As ações na Ásia também estão recebendo impulso do "efeito Janeiro", quando gerentes de fundos não estão mais distraídos pelo encerramento do ano e, em vez disso, estão se dedicando a ações que consideram lucrativas, afirmam operadores.
Inflação acelerando e preços de casas em nível recorde levaram o banco central da China a sinalizar por algumas vezes que o país precisa de "prudência" monetária para conter as pressões de preços e impedir bolhas de ativos. Mas uma queda no índice oficial de gerentes de compra em dezembro em relação a novembro fez investidores apostarem que a inflação na China, que já está no nível mais alto em mais de dois anos, pode atingir um pico em breve. "O ano de 2011 pode testemunhar o início de uma nova rodada de ciclo de crescimento, impulsionada por desenvolvimento econômico regional e reestruturação da indústria", disse Qin Lingsong, gerente de fundos do Huatai-PineBridge Fund Management.


HOJE – Abertura das Bolsas da Europa

Londres / Inglaterra
Europeias sobem com bancos e commodities
Puxadas por Londres, as bolsas europeias tiveram hoje,4/1, mais um dia de ganhos. No primeiro pregão de 2011 na bolsa britânica, os negócios seguem em ritmo forte, com o FTSE 100 subindo 2,02%, para 6.018,84 pontos. Empresas de commodities e bancos dão o tom das operações. As ações da petrolífera BP disparam quase 5% com a notícia de que a companhia poderá em breve retomar as perfurações em águas profundas no Golfo do México. Informações sobre o desenrolar das negociações com as vítimas do derramamento de óleo na região no ano passado também contribuem para a valorização dos papéis.
As mineradoras também seguem com altas acentuadas. As ações da Xstrata avançam 3,75%, acompanhadas pelas da Rio Tinto (2,13%), da Anglo American (2,12%) e da BHP Billiton (1,91%).No setor financeiro, os papéis do Royal Bank of Scotland saltam 4,10%, seguidos pelos do Lloyds (3,77%), Barclays (3,53%) e HSBC (2,60%).
- Em Frankfurt, os bancos também são destaque. As ações do Deutsche Bank e do Commerzbank sobem 1,31%. O índice DAX tem alta de 0,27%, aos 7.008,32 pontos.
- Na bolsa de Paris, o CAC 40 marca 3.920,86 pontos, com valorização de 0,51%. As ações do Carrefour lideram o ranking das maiores altas, subindo 2,94%.
- O Ibex 35, da bolsa de Madri, por sua vez, avança 0,16%, aos 9.904,00 pontos.
- Enquanto em Milão, o FTSE MIB ganha 0,80%, aos 20.600,20 pontos. As ações da Fiat disparam 3,63% após o desmembramento dos papéis.


ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa fecha em alta e chega aos 70 mil pontos
A Bovespa valoriza desde os primeiros negócios de ontem, dia 3/1, e chega aos 70 mil pontos, com o mercado à espera de indicadores relevantes sobre os Estados Unidos, assim como dados da balança comercial brasileira.
- O índice Ibovespa sobe 1,28%, aos 70.194 pontos. Na quinta-feira, último pregão de 2010, a Bovespa fechou em alta de 0,51% e encerrou o ano com modesto ganho de 1,04%
- O dólar comercial é negociado por R$ 1,653, em queda de 0,78%.
- A taxa de risco-país marca 184 pontos, número 1,07% abaixo da pontuação anterior.
Análise - Entre as primeiras notícias do dia, o boletim Focus, elaborado pelo Banco Central, apontou que o mercado elevou a previsão para a inflação oficial, o IPCA - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, neste ano para 5,32%, um pouco acima da estimativa anterior (5,31%). Para 2010, a projeção permaneceu em 5,90%, também acima do centro da meta estipulada pelo governo federal (4,50%). O mercado aguarda ainda os números da balança comercial brasileira.

Nova Iorque / EUA
Dow Jones fecha em alta de 0,81%
O índice Dow Jones Industrial da Bolsa de Nova York fechou opregão de ontem, dia 3/1, em alta de 0,81%, aos 11.670,75 pontos, segundo dados preliminares.
- Já o indicador seletivo S&P 500 subiu 1,13% e encerrou aos 1.271,87. Por sua vez, o índice composto do mercado Nasdaq avançou 1,46% e terminou o pregão aos 2.691,52.
- Fora do Dow Jones, as ações do Goldman Sachs subiram 2,91% depois de a entidade anunciar que investiu US$ 450 milhões no site Facebook, uma empresa que por enquanto não cota na bolsa.
- No Nasdaq, as altas também foram generalizadas. Os títulos da Apple, por exemplo, subiram 2,17%, enquanto os do Google aumentaram 1,75%.
Análise - A bolsa nova-iorquina começou o primeiro pregão de 2011 com bons ânimos, e a publicação do índice manufatureiro americano de dezembro por parte do Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM) não fez mais que reforçar esse espírito. Segundo o índice, esse setor acumulou em dezembro 17 meses consecutivos de crescimento e registrou uma ligeira aceleração em relação ao mês anterior, rompendo assim uma tendência de estagnação que tinha iniciado em abril do ano passado. Também contribuiu para esse otimismo a notícia de que os gastos em construção nos Estados Unidos subiram em novembro a um ritmo anual de 0,4%, o nível mais alto dos últimos cinco meses e um número superior ao projetado pelos analistas. Com esses reforços, só quatro dos 30 componentes do Dow Jones fecharam em queda: Intel (-0,86%), Coca-Cola (-0,84%), McDonald's (-0,21%) e General Electric (-0,05%). Por outro lado, alguns integrantes do Dow Jones começaram o ano com surpreendente força, como o Bank of America, que liderou as altas, com ações que subiram 6,37%. Outras altas significativas foram do JPMorgan Chase (2,73%) e da Alcoa (2,66%).

Paris / França
Europeias sobem com ajuda de ações da construção e indústria
O principal índice das ações europeias fechou em alta o pregão de ontem, dia 3/1, começando o ano com um rali liderado pelos papéis dos setores de construção e industrial. Dados mais amenos de inflação na China diminuíram preocupações com um aumento do juro naquele país.
- O FTSEurofirst 300, índice que mede o desempenho dos mais importantes papéis europeus, terminou com valorização de 0,88%, a 1.131 pontos, após um ganho de 7,3% em 2010.
- Em Frankfurt, o índice DAX subiu 1,09%, a 6.989 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 ganhou 2,53%, a 3.900 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib teve valorização de 1,3%, para 20.436 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 avançou 0,3%, a 9.888 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 encerrou em alta de 1,53%, para 7.704 pontos.
Análise - As montadoras também registraram ganhos, com a fabricante alemã de luxo Porsche disparando 15% após um juiz dos Estados Unidos indeferir um processo aberto por grupos de hedge fund acusando a companhia de deter quase a totalidade das ações da Volkswagen AG. O volume de negócios foi fraco, contudo, devido a um feriado que fechou os mercados britânicos. Dados macroeconômicos nos EUA também melhoraram o humor de investidores, com números dos setores industrial e imobiliário apontando força na recuperação econômica norte-americana. "Apesar de o cenário macroeconômico ser relativamente positivo, o rali nas ações permanece frágil e dominado por um tema: a exposição ao crescimento no mundo emergente", disse Jacques Henry, analista da Louis Capital Markets, em Paris. Os papéis da Siemens ganharam 1,3%, os da Lafarge subiram 2,2%, enquanto as ações da BMW avançaram 4,3%.

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MERCADO FINANCEIRO


Da redação – São Paulo / SP
Redecard bate recorde de vendas no Natal
A Redecard apresentou às vésperas do Natal um total de 105 milhões de transações de vendas com cartões de crédito, débito e voucher feitas pelos lojistas nos terminais POS da empresa. O maior movimento aconteceu no dia 24/12, entre 12h e 13h, 1,6 milhão de transações foram capturadas e processadas.


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INDÚSTRIA


Cleveland / EUA
PolyOne adquire segunda empresa de especialidade no Brasil
A PolyOne Corporation , uma das principais fornecedoras globais de materiais, serviços e soluções em polímeros especializados, adquiriu a Uniplen Indústria de Polímeros, uma das principais produtoras brasileiras de materiais especializados de engenharia e distribuição de termoplásticos. "A aquisição da Uniplen proporciona à PolyOne expertise local em materiais especializados de engenharia, bem como uma posição atraente no mercado brasileiro de distribuição de termoplásticos," disse Stephen D. Newlin, chairman, presidente e CEO. "A combinação da Uniplen e de nossa aquisição previamente anunciada da Polimaster estabelece firmemente a nossa oferta de produtos especiais e capacidades globais de serviço ao cliente no Brasil."
Newlin acrescentou, "Temos agora materiais especializados de engenharia, masterbatch corado e a capacidade de distribuição no Brasil, fornecendo a necessária massa crítica para atender aos nossos clientes globais na região. Consistente com nossa estratégia de globalização, a nossa pegada geográfica expandida é capaz de fornecer soluções especiais aos clientes em qualquer lugar do mundo."
As empresas recém-adquiridas no Brasil estão localizadas em São Paulo, Santa Catarina e Novo Hamburgo, perto de Porto Alegre e atendem a clientes em diversos mercados finais que incluem o de consumo, transporte e eletrodomésticos. "A Uniplen e a Polimaster demonstram o nosso compromisso com a expansão da nossa plataforma de especialidade com aquisições cuidadosamente examinadas e a preços razoáveis," disse Robert M. Patterson, vice-presidente sênior e diretor geral financeiro. "Vamos continuar buscando por oportunidades que aumentem a nossa presença em regiões de alto crescimento, como o Brasil, a Ásia e o Oriente Médio, bem como em mercados finais atraentes, como o de consumo e de saúde."
A transação da Uniplen foi concluída por um preço de compra inicial de caixa de US$ 21 milhões, com potencial para nova apreciação pagável nos próximos três anos, com base na obtenção de determinadas métricas de desempenho. A Uniplen registrou receita de aproximadamente US$ 34 milhões em 2010. (Fonte: PRNewswire)

São Francisco / EUA
Toshiba lança tablet rival ao iPad
A Toshiba está ingressando na guerra pelo mercado de computadores tablet, lançando um aparelho de 10 polegadas que afirma ser comparável ao iPad, da Apple. O Toshiba Tablet, que estará disponível ainda no primeiro semestre deste ano e executará a versão "Honeycomb" do sistema operacional Android, é voltado ao público consumidor. Como outros dispositivos com tela sensível ao toque, o aparelho executa vídeos em alta definição e é projetado para acesso à Web, jogos e livros eletrônicos.
O produto é equipado com processador Nvidia Tegra 2, tem recurso de rede sem fio via WiFi, mas não possui capacidade de acesso rápido à Internet por rede de telefonia celular. A máquina tem câmera na parte da frente e de trás e terá acesso a uma loja de aplicativos online. A Toshiba afirmou que o preço será competitivo ao do iPad, que começa a partir de 499 dólares. A empresa japonesa evitou dar mais detalhes. O gerente geral de produtos digitais da Toshiba America, Jeff Barney, deixou claro que o modelo é apenas o primeiro da companhia. "Vamos abraçar essa categoria, estamos buscando desenvolver uma família de tablets", disse ele à Reuters.
A Toshiba exibe seu tablet nesta semana, durante a Consumer Electronics Show de Las Vegas. Com cerca de 5 por cento do mercado global de PCs, a Toshiba é uma de uma série de empresas que tentam roubar da Apple um pedaço do emergente mercado de tablets. As vendas globais de tablets devem explodir para mais de 50 milhões de unidades em 2011, conforme rivais como Research in Motion e Hewlett-Packard lançam novos dispositivos da categoria. A Apple, que vendeu mais de 12 milhões de iPads em 2010, segundo estimativas de analistas, deve continuar dominando o segmento no curto prazo, enquanto modelos concorrentes lançados por companhias como Samsung e Dell ainda não conseguiram bater a empresa em termos de preço. (Agência Reuters)

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AGROBUSINESS


Da redação – São Paulo / SP
As commodities agrícolas brasileira terão novo ano de altas em 2011
Boi, açúcar, café e algodão estão entre os produtos, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP, órgão que acompanha diariamente os preços das principais commodities agropecuárias no mercado interno. Neste ano houve duas fases distintas. Uma fase no primeiro semestre, em que os preços internacionais, apesar de estarem acima da média histórica, continuaram relativamente pressionados e, consequentemente, no mercado interno também com preços considerados baixos, principalmente para o milho. No segundo semestre os preços melhoraram com tendências altistas.
Para o especialista em commodities da Cerealpar Corretora de Cereais Ltda, Steve Cachia, alguns fatores favoreceram essa situação. "Na verdade a mudança foi causada por fatores climáticos este ano. Estávamos em uma situação incerta, apesar da demanda aquecida oriunda do mercado internacional, mas em função da crise econômica vimos especuladores e fundos de investimentos meio retraídos com expectativa da safra americana relativamente grande, e o pessoal não quis arriscar demais", analisa. "Quando chegou julho, começou a seca na Europa e isso acabou mudando o panorama do mercado. A demanda continuava forte, mas tínhamos um cenário diferente, em que a oferta não era tão grande quanto o esperado." Na comparação com anos anteriores, Cachia lembra que as diferenças são gritantes. "Mas temos de lembrar que ninguém consegue comercializar tudo o que produz de uma vez. Quando começou a alta do preço, boa parte do mercado já havia negociado sua safra, mas na média o ano, para os produtores, foi melhor que o ano anterior", acredita.
As perspectivas para 2011, segundo o analista, seguem otimistas: "Isso porque ainda existem incertezas climáticas na América do Sul, por conta do fenômeno La Niña, principalmente na Argentina, que está deixando várias áreas com risco de estresse na lavoura, risco de quebra", lembra. "E também por causa da demanda forte e agressiva, principalmente na China. Esses dois fatores, aliados ao fato de que o pior momento da crise econômica já passou, talvez possam estimular fundos e especuladores a serem mais atuantes no mercado, e isso seria um fator de alta." Para Cachia, a realidade atual do mercado não permite afirmar que uma commodity possa se destacar durante o ano. "Na minha visão, o mercado está todo interligado, não tendo como destacar uma commodity apenas. Um puxa o outro, e isso também aconteceu em 2010, quando a soja não devia ter subido mas subiu porque o trigo teve quebra na Europa e acabou puxando o milho e a soja. Depois veio a vez do milho de liderar a alta das commodities porque a safra americana ficou muito abaixo do esperado, e ele puxou novamente trigo e soja."
Para Cachia, a soja poderá iniciar esse ciclo de aumentos das commodities em 2011, principalmente devido à alta demanda da China pelo produto. "Agora pode ser a vez da soja, não sei ao certo o que vai acontecer, mas ela talvez lidere a alta das commodities este ano", afirmou. "Sabemos que a demanda da China é agressiva, as incertezas na safra da América do Sul, e a forte demanda para óleos vegetais estão deixando os estoques muito apertados. Quem sabe se não é a hora da soja de liderar a alta de preços dos grãos?"
Para o especialista, a expectativa é de que nos primeiros meses de 2011 ainda tenhamos preços elevados. "No segundo semestre o panorama pode mudar, porque sabemos que o mercado agrícola responde muito rápido à alta de preços. Quando o preço sobe, todo mundo planta o produto mais rentável, e, se não tivermos problemas climáticos nos EUA no ano que vem, teremos oferta abundante - o que geraria pressão sobre os preços", diz Cachia. Lucílio Alves, pesquisador do Cepea, diz que há três anos o setor de commodities vivia momentos ruins, com pouca rentabilidade. A primeira reação dos produtores foi o uso de menos tecnologia na produção ou a transferência para outras culturas, mais rentáveis. O resultado foi uma oferta menor, acentuada ainda mais pela ocorrência de problemas climáticos em várias regiões produtoras.

Curitiba / PR
Resultados do grupo Big frango
O grupo paranaense Big Frango obteve faturamento de R$ 1,2 bilhão em 2010, resultado da ampliação da capacidade de abates de aves, de suínos e também de bovinos em várias de suas unidades, segundo informou a empresa, em nota. De acordo com o comunicado, o grupo exportou para 60 países neste ano, e houve a consolidação das plantas da Palmali, nas cidades de Maringá e Palmas - a primeira, com produção diária de 200 toneladas de embutidos, e a segunda, com abate de 1,5 mil suínos por dia -, além de duas unidades na cidade de Santa Fé, também no Paraná - uma com abate de 40 mil aves por dia, e a outra abatendo de 300 cabeças de novilhos precoces por dia. Em 2011, o grupo planeja dobrar a produção de frangos nesta unidade, além de manter, também, o abate 300 cabeças/dia de novilhos precoces e superprecoces na unidade de Nova Andradina/MS. Também deve entrar em funcionamento, no próximo ano, uma unidade em Ubiratã/PR, com abate inicial de 80 mil aves/dia e projeção de 500 mil aves abatidas por dia nos próximos anos. A empresa não especificou o prazo para começar a operação com a capacidade total de abates. Também está sendo construída uma planta de produtos processados e pré-formados em Rolândia/PR, que permitirá o processamento de 140 toneladas de alimentos por dia. (Agência Estado)

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SETOR AUTOMOTIVO


Milão / Itália
Fiat pode elevar fatia na Chrysler para mais de 50%
O executivo-chefe do grupo Fiat, Sergio Marchionne, afirmou ontem, dia 3/1, que a participação da companhia na Chrysler pode ser elevada para mais de 50% em 2011, caso a montadora norte-americana volte ao mercado de ações. No entanto, não existem planos de fusão das duas empresas, segundo Marchionne. "Eu acho que isso é possível. Não sei se é provável, mas é possível que nós aumentemos a fatia para mais de 50% caso a Chrysler decida ir ao mercado em 2011", disse Marchionne, durante evento em Milão para celebrar o primeiro dia da divisão do grupo Fiat. Hoje, as ações da Fiat e as de sua divisão de caminhões e tratores, a Fiat Industrial, começaram a ser negociadas separadamente na Bolsa de Milão. Marchionne assumiu participação na direção da Chrysler, além do cargo na Fiat, após o socorro do governo dos Estados Unidos à companhia norte-americana. O executivo reiterou declarações anteriores de que uma oferta pública inicial (IPO) de ações pode ser realizada no segundo semestre de 2011. A Fiat se dividiu em duas empresas para permitir que a unidade de carros e a de caminhões busquem estratégias de desenvolvimento separadamente. A Fiat Industrial vai controlar as divisões de caminhões e tratores Iveco e CNH Global, enquanto a Fiat vai englobar a divisão de carros. (Agência Dow Jones)

Seul / Coréia do Sul
Hyundai e Kia planejam aumento de 10% nas vendas em 2011
A Hyundai Motor e a afiliada Kia Motors querem aumentar as vendas de veículos em 10% este ano após movimento robusto em dezembro. O setor tem mostrado uma recuperação gradual, liderada por China e Estados Unidos. A Hyundai, quinta maior montadora do mundo junto com a Kia, deve apresentar performance maior que de rivais e ganhar mais mercado, impulsionada por novos modelos e força no segmento de modelos compactos.
"A Hyundai terá um crescimento menor em volume este ano, mas ainda assim vai superar o mercado. A empresa não quer ser outra Toyota, que foi atingida por problemas de qualidade que ocorreram após uma rápida expansão nas vendas em volume", disse Lee Sang-hyun, analista da NH Investment & Securities."Apesar do câmbio sul-coreano continuar um problema, o lucro da Hyundai deve melhorar este ano por conta de novos modelos, o que também ajudará a elevar os preços de venda."A montadora sul-coreana afirmou nesta segunda-feira que planeja vendas de 6,33 milhões de automóveis em 2011, uma alta de 10% sobra as 5,75 milhões de unidades vendidas em 2010. A empresa não apresentou dados separados para Hyundai e Kia.
Em 2010, a Hyundai Motor vendeu 3,6 milhões de automóveis, alta de 16%, e a Kia comercializou 2,1 milhões, crescimento de 40%. "A meta do Hyunday Motor Group de 2011 parece ser conservadora e totalmente atingível", disse Ahn Sang-jun, analista da Tong Yang Securities. A empresa pretende lançar 10 novos modelos este ano no mundo, incluindo o utilitário FS, que será revelado durante o Salão do Automóvel de Detroit, em janeiro. (Agência Reuters)

Frankfurt / Alemanha
Decisão da justiça americana favorece fusão da Porsche com Volks
As ações da Porsche disparavam ontem, dia 3/1, após um juiz dos EUA indeferir um processo de um grupo de fundos de hedge que exigia mais de 2 bilhões de dólares em danos contra a montadora alemã. A decisão elimina obstáculo importante para a fusão com a Volkswagen. No início da abertura das bolsas, as ações da montadora saltavam 13,2%, enquanto as da Volks avançavam 3,46%." Consideramos a notícia como positiva para os acionistas da Porsche, já que o maior risco para a fusão com a Volks foi removido", afirmaram os analistas do Credit Suisse.
As alegações dos fundos foram responsáveis por atrasar a intenção da Volks de incorporar a Porsche às suas operações no próximo ano. A decisão também abre caminho para uma emissão de ações prevista pela Porsche. "(A decisão) claramente abre caminho para a planejada emissão de ações da Porsche, para levantar 5 bilhões de euros (US$ 6,7 bilhões) no primeiro semestre de 2011", disse o analista Michael Punzet, do DZ Bank.
No final da semana passada, o juiz Harold Baer decidiu que os fundos, liderados por Elliott Associates e Black Diamond Offshore, não poderiam seguir com as alegações de fraude de títulos. Os fundos diziam ter sido afetados quando, em outubro de 2008, a Porsche discretamente comprou quase a totalidade das ações ordinárias em circulação da Volkswagen, que a Porsche planejava adquirir, contrariando documentos públicos em que a empresa afirmava não ter planos de comprar os títulos. Na ocasião, as ações da Volks dispararam, transformando a companhia na maior do mundo em valor de mercado. Com isso, os fundos tiveram perdas, pois haviam apostado em queda do preço dos papeis. (Agência Reuters)


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SERVIÇOS & VAREJO


São Paulo / SP
Varejo brasileiro inicia período de liquidações
Logo após o melhor Natal da década para o comércio, grandes redes varejistas começaram o ano com uma guerra de liquidações. Além de descontos que chegam a 80% sobre o preço de etiqueta de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, móveis e artigos de vestuário, entre outros, são oferecidas facilidades de pagamentos, como o parcelamento em até 18 meses sem juros no cartão, com a entrada só em março. Os chamados saldões de Natal viraram tradição nos meses de janeiro, período em que normalmente os lojistas renovam seus estoques e dão cabo das mercadorias que não foram vendidas nas festas de fim de ano. Nos últimos anos, contudo, a motivação tem sido outra. Diante de resultados favoráveis do varejo em dezembro e dos estoques enxutos nas lojas, as liquidações passaram a fazer parte das estratégias para o comércio impulsionar as vendas em janeiro, que até pouco tempo atrás era considerado o pior mês do ano para as lojas.
Para o consumidor que voltou às lojas para trocar algum presente ou deixou para ir às compras depois do Natal, pode ser uma boa oportunidade aproveitar os descontos. As lojas Extra, por exemplo, oferecem TVs de 42 polegadas, que custavam R$ 2.100, por R$ 1.599. As ofertas vão até o dia 9 e incluem outros eletroeletrônicos.
No Carrefour, a campanha começou ontem, com oferta de descontos de até 80% em diversos produtos nos setores de bazar, eletro e têxtil. A rede espera um incremento nas vendas de 50% nas categorias ofertadas. No Walmart, o saldão vai até o dia 5 de janeiro e inclui produtos eletroeletrônicos, eletrodomésticos e de informática com descontos de até 70%. A Casas Bahia também iniciou ontem a primeira grande liquidação do ano. Todas as linhas de produtos são oferecidas com descontos variáveis até 70%. A campanha, válida para todas as lojas nos mercados em que a rede atua, seguirá enquanto durarem os estoques. (Agência Estado)

Da redação – São Paulo / SP
Carrefour reestrutura comando no Brasil
A solução para os problemas da operação brasileira do Carrefour pode vir da China. O vice-presidente da companhia no país asiático, o brasileiro Cláudio Gouveia, que tem 47 anos e atua há 25 na companhia, desembarca no dia 17/1 na sede do Carrefour Brasil, em São Paulo, para assumir o cargo de diretor executivo de operação. A posição será dividida com Ricardo Venturini, atual diretor de operação da filial brasileira. O Carrefour Brasil informa que os dois "compartilharão o cargo", mas não revela quem cuidará do que. A divisão das tarefas deverá ser definida assim que Gouveia assumir o cargo. A empresa explica que, por ser muito complexa e necessitar de dinamismo, a área de operações demanda dois executivos. Não é essa, porém, a visão de quem acompanha o mercado. Segundo o acionista de uma rede concorrente, a notícia de dois executivos ocupando o mesmo posto não é usual e pode gerar conflitos. Gouveia chega a São Paulo para trabalhar diretamente com Luiz Fazzio, presidente do Carrefour Brasil há cinco meses e ex-presidente da holandesa C&A. O retorno de Gouveia ao Brasil, uma década após ele ter deixado a operação nacional, ocorre em um momento conturbado para a companhia. No começo de dezembro, foi revelado um rombo contábil de R$ 1,2 bilhão no caixa da unidade brasileira. Esse buraco impulsiona a promoção de mudanças na gestão da filial.

Da redação – São Paulo / SP
Tentativas de fraude no varejo crescem 7,7% em novembro
As tentativas de fraude envolvendo consumidores no comércio cresceram 7,7% em novembro na comparação mensal, para R$ 639,1 milhões. De acordo com a Serasa Experian, no ano o valor soma R$ 6,4 bilhões. Fevereiro de 2010 foi o mês com o menor volume de tentativas: R$ 503 milhões.


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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação – Brasília / DF
Agronegócio brasileiro sustentou o superávit comercial pelo 10º ano seguido
Desde 2001, quando o saldo da balança voltou a ficar positivo, os embarques do setor vêm crescendo a ponto de compensar com folga os déficits dos demais setores. Depois da queda do superávit registrada em 2009 - de 9,82% no agronegócio e de 23,08% no total nacional -, os embarques de produtos do campo voltaram a crescer em 2010. A tendência é que o recorde de 2008, a saldo de US$ 59,99 bilhões, tenha sido superado.
O agronegócio funciona como âncora da balança comercial de duas formas: revertendo índices negativos ou compondo a maior parcela do saldo positivo. De acordo com os números dos últimos dez anos, apenas em 2005 e 2006 o superávit do agronegócio foi menor do que o superávit total do Brasil. Mesmo nesses dois anos, o setor foi responsável por 85,7% e 92,1% do saldo da balança comercial, respectivamente. Nos outros oito anos desta década, o resultado do setor foi maior, o que significa que, se as importações e as exportações se igualassem, o país voltaria a enfrentar déficit, como ocorreu por seis anos consecutivos de 1995 a 2000. Em 2001, o saldo do agronegócio foi sete vezes maior que o nacional, numa diferença de US$ 2,69 para US$ 19,06 bilhões.
As importações do agronegócio também são recordes neste ano. Houve ampliação no saldo de cereais, farinhas e preparações (10,7%) e no de produtos florestais (64,1%) em relação a 2009. Entre os produtos do setor mais importados estão trigo, papel e pescado. Com gasto de US$ 12,05 bilhões até novembro, o agronegócio está importando 35,6% mais este ano. Os demais setores ampliaram a compras no exterior em 45,6%, atingindo US$ 154,02 bilhões. O resultado é que as importações totais passam de US$ 166 bilhões, valor 43,9% acima do registrado na mesma época do ano passado pelo País.
Para o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, os números mostram que, mesmo com o real valorizado, "o agronegócio vai bater novo recorde". A previsão do Mapa é de resultado ainda melhor em 2011, com a ampliação do Valor Bruto da Produção Agrícola (VBP) de R$ 173 bilhões para R$ 185 bilhões. Para a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora a Kátia Abreu (DEM-TO), o agronegócio está retomando a linha de crescimento interrompida logo após os recordes de 2008. (Fonte: Assessoria de Imprensa do Mapa)

Da redação – Brasília / DF
Exportação de milho supera as expectativas
Os embarques de milho, que estavam atrasados até setembro, superam a estimativa atual da Conab – Companhia Nacional de Abastecimento - para 2010, chegando a 8,5 milhões de toneladas. Esse volume foi considerado um patamar mínimo para regulação do mercado interno, depois de dois anos de oferta excessiva e preços abaixo dos custos de produção. Após intensa intervenção do governo federal, com socorro direcionado principalmente aos produtores de Mato Grosso, o mercado volta a se regular. Enquanto as vendas de milho no mercado físico brasileiro seguem relativamente lentas, os negócios para exportação chamam a atenção, conforme pesquisas do Cepea. A boa demanda internacional, o escoamento facilitado pelos leilões do governo e as dúvidas quanto à safra argentina têm favorecido as exportações. Quanto ao Indicador Esalq/BM&F Bovespa, entre 20 e 27 de dezembro, houve queda de 0,63%, fechando a R$ 28,33 por saca de 60 kg. No mês, a baixa é de 1,02%. Conforme a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), os embarques brasileiros atingiram 8,87 milhões de toneladas até novembro. Entre janeiro e agosto, tinham sido apenas 3,5 milhões de toneladas. A Conab chegou a reduzir sua previsão de 8,5 milhões para 8 milhões de toneladas. Do total exportado, 60% estão saindo de Mato Grosso. O estado já exportou 5,3 milhões de toneladas neste ano. Os preços do produto, que caíram a R$ 6 por saca, estão próximos de R$ 15 nas principais regiões produtoras do estado. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Conab)

Belo Horizonte / MG
Exportação mineira de frango bate recorde
A receita da exportação mineira de carne de frango atingiu US$ 225,6 milhões, entre janeiro e novembro de 2010, valor 33,7% superior ao registrado em igual período de 2009. O volume exportado somou 148,5 mil toneladas, superior em 15,7% ao apurado nos primeiros onze meses de 2009. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e foram analisados pela Superintendência de Política e Economia Agrícola (Spea) da Secretaria da Agricultura de Minas Gerais. De acordo com Márcia Aparecida de Paiva Silva, assessora técnica da Spea, o valor das vendas de janeiro a novembro de 2010 foi quase 15,0% superior ao apurado em 2008 (US$ 196,6 milhões), recorde desde 2001. "O aumento da receita superior ao crescimento do volume embarcado explica o incremento no valor médio do produto exportado. Nos primeiros onze meses de 2010, o valor médio da carne de frango no mercado internacional alcançou US$ 1.519,83 a tonelada, superando em 15,6% a cotação no mesmo período de 2009." Apenas em novembro de 2010, as vendas do produto chegaram a quase US$ 30,0 milhões, crescimento de 26,1% ante o valor registrado em outubro. A receita gerada pelas exportações de carne de frango foi a maior de todo o grupo de carnes (US$ 61,6 milhões) superando as vendas da carne bovina, tradicionalmente principal produto exportado pelo segmento. (Agência Safras)


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TI, WEB & e-COMMERCE

São Francisco / EUA
Discussões e investimentos em nuvem privada será prioridade em 2011
Os benefícios econômicos incontestáveis da computação em nuvem para certas aplicações de negócios motivam as empresas a construir a própria nuvem, no modelo privado. No entanto, elas precisam ter a certeza de que estão prontas para abraçar o conceito. De acordo com o vice-presidente sênior de estratégias de TI e arquitetura empresarial da ING Americas, Alan Boehme, a análise inicial deve levar em conta pessoas, governança, preços e disponibilidade tecnológica. As organizações precisam também ter maturidade na adoção de virtualização antes de ter o que é necessário para enfrentar os desafios da nuvem privada, acrescenta o vice-presidente e analista da Forrester Research, James Staten. "Atingir essa maturidade é um processo de quatro passos, que consiste em convencer os usuários resistentes sobre a virtualização, implantá-la seriamente, otimizar as taxas de uso do pool de servidores e, então, criar incentivos para encorajar o compartilhamento de infraestrutura virtual em toda a corporação”, explica.
Durante o primeiro passo, que já foi completado pela maioria dos departamentos de TI, a equipe de tecnologia implora aos desenvolvedores dentro da organização que experimentem a tecnologia. O próximo passo é demonstrar como é fácil ter uma máquina virtual descartando o processo de aprovação que era necessário para máquinas físicas. Segundo Staten, essa é a fase do heroísmo, pois é quando se enxerga a área de TI reduzindo tempo e custo de disponibilização de novos recursos e quando a taxa de atividade por servidor físico aumenta.
Na terceira fase, essa taxa perde relevância e quem entra em cena é a taxa de utilização de recursos em todo o pool de servidores físicos, com métricas bem definidas. Durante essa fase, ferramentas e procedimentos devem estar redondos para minimizar a existência de máquinas virtuais sem uso e ineficientes. Assim, otimizam-se recursos. Na fase final, convencer a todos de que o compartilhamento de recursos é a melhor coisa para a empresa envolve a demonstração das diferenças dramáticas no processo de autorização e disponibilização de servidores físicos (várias semanas), em relação ao mesmo processo com máquinas virtuais (um dia a uma semana), mostrando os benefícios que isso traz para os negócios. “Quando a empresa tiver um pool central de servidores compartilhado entre todas as unidades de negócios, está pronta para adotar a nuvem privada”, diz Staten.
E nas empresas que ainda não alcançaram esse grau de maturidade, sempre há maneiras mais rápidas, segundo Boehme. O departamento de TI pode estreitar relacionamentos com um fornecedor de serviços de nuvem para conseguir contratar uma nuvem dedicada. Isso alivia muitos dos problemas que podem haver no caminho de criar uma nuvem pertencente e mantida pela companhia.
Além da virtualização - Passar pelas etapas da virtualização é comprovadamente importante, mas segundo Boehme há mais questões a serem endereçadas. Uma delas é a qualificação da equipe de TI, que precisa se tornar mais generalista, com um conhecimento geral de infraestrutura e de negócios. “É importante que as pessoas saiam da caixa da especialidade. Muitos dos profissionais que as companhias já possuem estão prontos para a transição, só precisam de uma gestão adequada, que os encoraje”, afirma. E, caso esteja contratando durante a transição para nuvem privada, a empresa deve considerar candidatos mais jovens, porque eles cresceram com a tecnologia e não estão trancados em pensamento tradicional de viabilização de serviços de TI.
Além disso, a empresa deve desenvolver regras centralizadas para o ciclo de vida do desenvolvimento de software e para a tomada de serviços. Na nuvem privada, usuários podem tomar seus próprios recursos. Então é necessário políticas para um uso adequado dessa prerrogativa. Os departamentos de TI também devem estabelecer transparência financeira para que todos saibam quanto estão gastando. Cada departamento gasta por minuto, por processamento e por megabyte e todos devem ter familiaridade com isso. Por depender de vários fatores, os preços flutuam, questão que também deve ser compreendia por todos.
Uma vez pronto para a nuvem privada, resta escolher as aplicações certas para implantar. A diretora de TI da U.S Golf Association, Jessica Carroll, dá um exemplo. Ela planejava o uso de um aplicativo de mídia, mas não tinha ideia do tráfego que seria gerado. A solução foi recorrer a um provedor de nuvem pública, que aceitou fornecer uma nuvem privada, com engenheiros capazes de responder rapidamente às necessidades extras. Ao escolher esse fornecedor, Carrol, recomenda visitá-lo pessoalmente para verificar os recursos e o nível de serviço. “A viagem vale a pena. Faz com que a empresa reconheça tudo o que existe no contrato escrito”, afirma. (Agência Network World)

Da redação – São Paulo / SP
Natal online movimenta R$ 2,2 bilhões, 40% mais no Brasil
De acordo com a e-bit, as vendas online entre 15/11 e 24/12 movimentaram R$ 2,2 bilhões no mercado brasileiro, 40% mais que no mesmo período de 2009 (R$ 1,6 bilhão). Ao todo, foram realizados mais de seis milhões de pedidos na temporada natalina. A categoria campeã de vendas foi Eletrodomésticos, seguida por Informática; Saúde, Beleza e Medicamentos; Livros; e Eletrônicos. O tíquete médio foi de R$ 370. O pico de vendas aconteceu em 14/12, com 224 mil pedidos.

Da redação – São Paulo / SP
Groupon ultrapassa marca de um milhão de vouchers vendidos no Brasil Em pouco menos de seis meses de operação no Brasil, o Groupon, maior site de compras coletivas do mundo, chegou a mais de 5.000 ofertas publicadas e mais de um milhão de vouchers vendidos, que representam cerca de R$ 100 milhões de economia para seus usuários. O site já está presente em 31 cidades brasileiras, conta com uma equipe de cerca de 400 colaboradores e tem mais de 5 milhões de assinantes no Brasil.

Nova Iorque / EUA
Varejo online movimenta US$ 30,8 bilhões nos EUA
De acordo com a comScore, as vendas no varejo online tiveram um crescimento de 13% na temporada de Natal 2010, para US$ 30,8 bilhões. Na semana de Natal, o crescimento foi de 17%, para US$ 2,45 bilhões, em parte estimulado pelas nevascas que afetaram a região Nordeste dos Estados Unidos. O maior crescimento ocorreu no dia 17/12, o último em que seria possível aproveitar o frete regular grátis: US$ 942 milhões, ou 61% mais que em 2009.


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MERCADO DE LUXO


Buenos Aires / Argentina
Vacheron Constantin inaugura luxuoso espaço no mercado argentino
A renomada grife suíça Vacheron Constantin abriu um espaço exclusivo em Buenos Aires. A grife, cuja sede fica em Genebra, escolheu a capital da Argentina para acolher o seu maior ponto-de-venda na América do Sul. O local escolhido foi o Petit Palais, pertencente à tradicional joalheria Simonetta Orsini, que fica no bairro da Recoleta, a poucos passos da Avenida Alvear, endereço de grifes de luxo como Hermès, Nina Ricci e Ralph Lauren, além do luxuoso Alvear Palace Hotel. (LEIA na íntegra)


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ARTIGO


Regulação das comunicações é necessária para a democracia
por José Maria Rodrigues Nunes, Presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (LEIA)





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