Edição Especial | Nº 038 | Ano III

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TECNOLOGIA
Sete termos de tecnologia para serem desmistificados
É essencial saber explicar, com exemplos práticos, o que o jargão técnico realmente significa para não cair em armadilhas
Mônica Siqueira, editora-assistente

Quem é da área de tecnologia esquece, algumas vezes, que muitos companheiros de trabalho não têm a mínina ideia do significado de certos termos. A expressão “jogar na nuvem”, por exemplo, para se referir à necessidade de armazenar na Internet, é um bom exemplo. O problema ganha maior dimensão quando os stakeholders não entendem o que diz o profissional de TI, e não conseguem relacionar a tecnologia às decisões de negócios, para priorizar investimentos. Admita: até quem é de TI se confunde com tantos termos diferentes. É sempre bom procurar alternativas para se expressar melhor. Elegemos sete termos muito usados hoje que devem ser desmistificados.

1 – Active Directory (AD)
Apesar de ser um termo muito mencionado há mais de 10 anos, AD nada significa para quem não é da área de administração de sistemas. Que tal começar explicando que AD é um serviço de diretório? A grosso modo, é como uma agenda de telefones, contendo uma série de informações de cada usuário da rede. Também é um mecanismo que concede login e senha para cada um desses usuários e determina quem pode acessar que tipo de conteúdo ou mecanismo nas redes.

2 – Política de grupo
É um recurso do Active Directory (AD) que permite padronização de desktops, proibição de acesso a certas ferramentas do Windows e a implementação de softwares para usuários. Para facilitar a compreensão, basta dar exemplos ao interlocutor do que acontece quando ele está dentro de certa política e tenta alguma ação proibida ao grupo ao qual pertence. É importante explicar também que os agrupamentos de pessoas de forma departamental não dependem tanto de hardware, mas as políticas também podem ser aplicadas em hardware, proibindo grupos de acessarem certos servidores.

3 – TCP/IP
Talvez as pessoas de fora da área de TI saibam que se trata de um protocolo de comunicação, mas isso ainda não quer dizer muita coisa. Fica mais fácil dizer que cada pessoa mora ema algum lugar e possui um endereço. A analogia com o sistema de endereçamento dos Correios funciona bem nesse casa. Na rede, o TCP/IP nada mais é que o endereço de cada máquina ou dispositivo.

4 – Comunicações Unificadas
O nome pomposo sugere algo muito complicado, mas na prática comunicações unificadas nada mais são do que todas as ferramentas de comunicação integradas, incluindo voz, vídeo, texto e colaboração. Se quiser ir mais longe, explique que o precursor disso tudo foi a tecnologia de Voz sobre IP (VoIP), que transforma a voz em sinais digitais. Textos viram sinais digitais, vídeos viram sinais digitais. E todos trafegam na mesma rede.

5 – Virtualização
Em muitos casos, essa é a mais difícil, por ser difícil achar um paralelo em outro conceito do cotidiano. Uma forma fácil de aumentar a compreensão é dizer que, no caso dos servidores, um único hardware leva um truque de um software (o hypervisor) que faz ele acreditar que na verdade é, não um, mas vários servidores. E que dentro de cada servidor é possível colocar tarefas separadas, exatamente como se fosse uma máquina física. Depois de notar que houve o entendimento, o administrador pode começar a explicar os benefícios disso e esclarecer que não se trata de uma gambiarra (caso essa tenha sido a impressão inicial).

6 – Alta disponibilidade
Se o termo significasse só o percentual de tempo operante, seria bem fácil explicar. Mas é muito mais do que isso. É o tempo que os recursos da rede conseguem desempenhar suas tarefas. Exemplo: a rede pode estar disponível, mas se o servidor do Exchange falhar, os e-mails deixarão de estar. O tempo operante da rede não mudaria, mas a disponibilidade de um recurso específico seria alterada. Quer uma explicação melhor? A característica principal de um sistema de alta disponibilidade é a tolerância à falhas e redundância de servidores para que, na ausência de um, o outro consiga desempenhar a tarefa. Com um pouco de paciência, dá para explicar também como a virtualização e a nuvem ajudam nesse sentido.

7 – Computação em nuvem
Levando em consideração que fornecedores deturparam o termo, fica mais difícil ainda explicar. Basicamente, cloud computing é o uso de recursos baseados em internet para a entrega de capacidades computacionais sob demanda, como acesso a aplicações, armazenamento e recursos. Os serviços da Google e ferramentas online de edição de fotos são ótimas formas de explicar. (Fonte de pesquisa: Agências InfoWorld e Reuters)



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