Edição 465 | Ano III



Da redação – São Paulo / SP
As expectativas para 2011
Pelo sétimo ano consecutivo, a Sondagem de Investimentos procura captar a expectativa do empresário industrial em relação à evolução de variáveis relevantes como investimento, faturamento e emprego no ano seguinte. Em outubro e novembro de 2010, foram consultadas 829 empresas, responsáveis por vendas de R$452 bilhões. As previsões para 2011 são mais promissoras que as realizadas no mesmo período do ano passado em todos os quesitos pesquisados. O resultado pode ser comparado com o otimismo verificado nas previsões feitas em 2007 para o ano de 2008, período que a economia brasileira estava bastante aquecida.
Os investimentos serão ampliados - As projeções para a evolução dos investimentos em capital fixo em 2011 são favoráveis: 55% das empresas programam investir mais que no ano anterior, a maior proporção da série iniciada em 2005. Já a parcela de empresas projetando diminuição do volume de investimentos, de 15%, é a mais baixa desde 2008 (13%). Todas as categorias de uso estão otimistas com relação aos investimentos em 2011. A proporção de empresas prevendo investir mais no ano seguinte supera a verificada nos seis anos anteriores em todos os segmentos, exceto no de bens de capital, em que a proporção de empresas prevendo aumento do investimento (51%) é superada pela registrada nas previsões feitas para 2008 (63%). De 21 gêneros pesquisados, 15 apresentam saldos (diferença entre percentuais de empresas prevendo aumento e diminuição de investimentos) superiores aos de 2010, e seis, inferiores. A previsão para a evolução dos investimentos no ano seguinte é também quantificada, por faixas de crescimento ou de redução (de 0,1% a 5%; de 5,1% a 10%; de 10,1% a 20%; e mais de 20%). Entre as empresas que preveem investir mais, a faixa mais citada foi a de 5,1% a 10%, apontada por 33% das empresas, um ponto percentual acima das previsões no mesmo período em 2010. Crescimento superior a 20% foi previsto por 26% das empresas, contra 33% no ano passado; 24% dos informantes prevêem crescer entre 10,1% a 20% (20% em 2010); e 17% esperam crescer entre 0,1% a 5%, 2 pontos percentuais acima do ano passado.
Faturamento das empresas nacionais deve crescer - Em relação ao faturamento, as previsões para 2011 são mais favoráveis do que as feitas no ano passado. A proporção de empresas que preveem crescimento das vendas no ano seguinte (já descontada a inflação), aumentou de 69% para 72%, o segundo maior nível da série histórica, ficando abaixo somente da previsão feita em 2005 (79%). Já a parcela das que projetam diminuição do faturamento em 2011 diminuiu de 8% para 6%. Destaque-se o aumento da parcela de empresas que pretendem aumentar as vendas em 2011 nas categorias bens de consumo duráveis e materiais para construção, que atingiram os níveis mais elevados da série: respectivamente, 84% e 81%. Em 15 dos 21 segmentos industriais pesquisados, as projeções feitas em 2011 são mais favoráveis que as do ano passado. Em seis, menos favoráveis.
Abertura de novos postos de trabalho - As expectativas para contratações pela indústria em 2011 são também favoráveis. A parcela de empresas que pretendem aumentar o total de pessoal ocupado passou de 40%, nas previsões do ano passado, para 43% este ano; enquanto a proporção das que prevêem reduzir o contingente de mão-de-obra diminuiu de 12% para 8%. Entre as categorias de uso, a maior absorção de mão-de-obra é prevista pelas empresas produtoras de bens de consumo duráveis, segmento que, em 2011, verifica o maior percentual de intenção de contratação da série histórica (57%). (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)

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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação – São Paulo / SP
Confiança do consumidor cai 2,1% em dezembro
Os consumidores brasileiros estão menos otimistas ao final de 2010. É o que informou hoje, dia 22/12. a FGV - Fundação Getúlio Vargas - ao divulgar o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), que mostrou queda de 2,1% em dezembro ante novembro, na série com ajuste sazonal. A fundação também revisou para baixo a taxa apurada em novembro ante outubro para o ICC, de 2,7% para 2,6%. Com o resultado, o desempenho do indicador, que é calculado dentro de uma escala de pontuação de até 200 pontos (quanto mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor), foi de 125,1 pontos para 122,5 pontos de novembro para dezembro.
Em seu comunicado, a FGV informou que a menor confiança do consumidor em dezembro foi causada principalmente por uma piora nas expectativas quanto ao futuro. O ICC é dividido em dois indicadores. O Índice de Situação Atual (ISA) mostrou queda de 0,4% este mês após mostrar avanço de 4,5% em novembro. Já o Índice de Expectativas (IE) caiu 3,4% em dezembro após apresentar alta de 1,5% em novembro. Ainda segundo a fundação, o ICC subiu 8,9% em dezembro deste ano, na comparação com igual mês em 2009. No mês passado, o indicador nesta comparação avançou de forma mais intensa, com alta de 9,3% ante novembro de 2009.
O futuro - A desconfiança em relação ao futuro da economia nos próximos meses foi a principal contribuição para a queda de 2,1% no ICC. O porcentual de consumidores entrevistados que aguardam melhora no ambiente econômico nos próximos seis meses caiu de 31,5% para 29,6%, de novembro para dezembro. Já a parcela de entrevistados que preveem piora na economia, nos próximos meses, subiu de 11,9% para 15,6%, no mesmo período. Ainda segundo a fundação, nas respostas relacionadas ao presente, os consumidores continuam avaliando favoravelmente a economia. No entanto, a FGV fez uma ressalva: os brasileiros estão menos satisfeitos com sua situação financeira familiar. A fatia de consumidores entrevistados que avaliam a situação financeira atual como boa diminuiu de 30,1% para 28,8% do total. No mesmo período, o porcentual dos entrevistados que a consideram ruim aumentou de 10,3% para 11,9%. O levantamento abrange amostra de mais de 2.000 domicílios, em sete capitais, com entrevistas entre os dias 1º e 18 de dezembro. (Fonte: Assessoria de Imprensa da FGV)


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Asiáticas fecham sem hegemonia
As bolsas de valores da Ásia encerraram os pregões de hoje, dia 22/12, sem uma tendência comum. Alguns mercados foram abatidos por realizações de lucros e motivos locais, enquanto outros foram animados por ganhos do setor de energia e previsões positivas de lucros e fusões, que elevaram Wall Street na véspera. O pregão, no entanto, foi fraco, com a proximidade do fim do ano.
- O índice MSCI de bolsas da região Ásia-Pacifíco com exceção do Japão subia 0,22%pela manhã.
- Em TÓQUIO, o Nikkei caiu 0,235, para 10.346 pontos, por comentários pessimistas do primeiro-ministro sobre a economia. O governo do Japão reduziu sua visão sobre as exportações e a confiança do empresário, devido a uma desaceleração da economia da Ásia e à alta do iene.
- Em XANGAI, houve queda de 0,90%, para 2.877 pontos, com as ações do setor imobiliário sendo vendidas após as fortes altas recentes.
- Em HONG KONG, o mercado avançou 0,22%, para 23.045 pontos, com ganhos do setor de energia em meio à alta dos preços das commodities.
- Na COREIA DO SUL houve leve ganho de 0,05%, para 2.038 pontos.
- A bolsa de CINGAPURA subiu 0,14%, para 3.144 pontos.
- A Bolsa de TAIWAN, 0,37%, para 8.860 pontos.
- Em SIDNEY, a alta foi de 0,14%, para 4.778 pontos, maior nível em uma semana, também estimulada pelos papeis de energia.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - O índice geral FTSE-100 da Bolsa de Valores de Londres abriu nesta quarta-feira em baixa de 0,03%, aos 5.950,04 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em fevereiro abriu nesta quarta-feira em alta na Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, cotado a US$ 93,45 às 5h18 (horário de Brasília), valor US$ 0,25 mais caro que no fechamento do pregão anterior.
- Berlim / Alemanha - O índice DAX 30 da Bolsa de Frankfurt abriu nesta quarta-feira em alta de 0,05%, aos 7.080 pontos. O euro abriu nesta quarta-feira com tendência de baixa e, por volta das 5h15 (horário de Brasília), era negociado a US$ 1,31 no mercado de divisas de Frankfurt, diante da cotação de US$ 1,3133 de terça-feira. O Banco Central Europeu (BCE) fixou nesta terça-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,31455.
- Roma / Itália - O índice FTSE MIB da Bolsa de Milão abriu nesta quarta-feira em alta de 0,06%, aos 20.749 pontos. Já o índice geral FTSE Itália All-Share abriu em alta de 0,05%, aos 21.448 pontos.
- Madri / Espanha - O índice Ibex 35 da bolsa de valores de Madri abriu nesta quarta-feira em alta de 0,36%, aos 10.246 pontos.
- Paris / França - O índice geral da Bolsa de Valores de Paris abriu nesta quarta-feira em baixa de 0,08%, aos 3.924,25 pontos.

ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa fecha com avanço de 1,41%
As ações das siderúrgicas e mineradoras contribuíram para que a Bovespa tivesse um dia de valorização mais robusta do que a média na rodada de negócios no pregão de ontem,dia 21/12. Num movimento típico de final de ano, o mercado "ignorou" o cenário ainda conturbado na Europa, antecipando que os próximos indicadores econômicos dos EUA devem mostrar números favoráveis.
- O índice Ibovespa subiu 1,41% no fechamento, aos 68.214 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 6,91 bilhões.
- O dólar comercial foi cotado por R$ 1,698, em um decréscimo de 0,58%.
- A taxa de risco-país marca 181 pontos, número 4,02% acima da pontuação anterior.
Análise 1 - A ação preferencial do grupo Gerdau valorizou 4,5% enquanto a ação preferencial da Usiminas teve ganho de 3,1% e o papel da CSN, mais 1,95%. A ação da Vale, ativo com maior volume financeiro da Bolsa, ficou 1,10% mais alta. "Houve realmente um 'rali' de compras [acúmulo de ordens no mercado] para o setor de commodities. O cobre atingiu preços históricos e o ouro subiu. E no caso das ações brasileiras do setor [de commodities metálicas], que ontem caíram bastante, o mercado acabou por corrigir os preços no pregão de hoje", comenta Marco Aurélio Etchegoyen, da mesa de operações da corretora Diferencial. "Estamos chegando no final do ano, e as grandes operações que tinham ser feitas, já foram executadas. Não há mais nenhuma grande operação prevista que possa afetar realmente os preços", reforça Reginaldo Galhardo, diretor da corretora Treviso.
Análise 2 - Entre as poucas notícias importantes do dia, o IBGE apontou uma inflação de 0,65% em dezembro, ante 0,86% em novembro, conforme a leitura do IPCA-15, considerado uma estimativa prévia do índice oficial para o regime de metas (IPCA). Com isso, o indicador fechou o ano em 5,79%, acima dos 4,18% de 2009. O Banco Central apontou que o deficit das contas externas atingiu US$ 4,7 bilhões em novembro, o pior resultado desde junho. O BC revelou também que o país deve encerrar o ano com um saldo negativo histórico nas suas transações com o exterior. deficit deve chegar a US$ 64 bilhões, o maior valor da série iniciada em 1947. Somente a balança comercial deve fechar 2011 com o pior saldo em dez anos.

Nova Iorque / EUA
Bolsas americanas fecham em alta influenciadas pelos resultados corporativos e fusões
As Bolsas de Valores dos EUA terminaram em alta os pregões de ontem, dia 21/12, conforme notícias envolvendo lucros e atividade de fusões e aquisições endossaram uma tendência positiva que reforçou o otimismo do investidor para o próximo ano.
- O índice Dow Jones avançou 0,48%, para 11.533 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,68%, para 2.667 pontos.
- O índice Standard & Poor's 500 ganhou 0,60%, para 1.254 pontos.
- O S&P 500 fechou em níveis não vistos desde o período antes da quebra do Lehman Brothers, em setembro de 2008. O indicador acumula apreciação de 6,3% em dezembro e de 12,5% em 2010.
Análise - As ações do setor financeiro lideraram os ganhos do mercado, dando sequência ao rali de dezembro após terem desempenho abaixo do mercado como um todo na maior parte do ano. O índice de bancos KBW ganhou 1,9%. Gestores de fundos vêm realocando dinheiro do segmento de renda fixa para o mercado de ações. "Assumimos risco por algum período e achamos que as pessoas continuarão se arrependendo de manterem uma exposição muito conservadora", disse Bob Browne, vice-presidente de investimento da Northern Trust, em Chicago. Os papéis da Adobe Systems saltaram 6%, após a companhia oferecer uma perspectiva positiva, enquanto a mineradora Massey Energy subiu 1,2% por expectativas de que a empresa esteja buscando potenciais compradores. Entre as notícias de balanços, a fabricante de produtos eletrônicos Jabil Circuit disparou 10,7%, depois de reportar um resultado trimestral melhor que o esperado e prever um robusto segundo trimestre.

Londres / Inglaterra
Bolsa europeia tem nova máxima em 27 meses por mineradoras
O principal índice das ações europeias renovou a máxima de fechamento em 27 meses no pregão de ontem, dia 21/12, com os papéis de mineradoras impulsionados pelos fortes preços dos metais, enquanto o grupo finlandês de sivicultura UPM-Kymmene subiu após dizer que vai comprar sua rival endividada.
- O FTSEurofirst 300 fechou em alta de 0,95%, aos 1.144 pontos, no maior patamar desde o final de setembro de 2008. O volume, contudo, foi fraco, devido à proximidade do final do ano.
- Na Bolsa de Londres, o índice Financial Times fechou em alta de 1,02%, a 5.951 pontos.
- Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX subiu 0,85%, para 7.077 pontos.
- Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 ganhou 1,09%, a 3.927 pontos.
- Na Bolsa de Milão, o índice Ftse/Mib teve valorização de 1,78%, para 20.736 pontos.
- Na Bolsa de Madri, o índice Ibex-35 avançou 2,07%, a 10.203 pontos.
- Na Bolsa de Lisboa, o índice PSI20 encerrou em alta de 0,59%, para 7.890 pontos.
Análise - "A política econômica norte-americana tem melhorado a confiança nas perspectivas de crescimento e de lucros corporativos no próximo ano, e os investidores avaliam que o mercado de títulos não é mais o melhor lugar para investir", disse Mike Lenhoff, estrategista-chefe da Brewin Dolphin. As ações de mineradoras foram impulsionadas pelo rali nos preços dos metais, com o cobre alcançando novo recorde por preocupações com a oferta e pelo dólar mais fraco. Xstrata, Eurasian Natural Resources e Vedanta Resources avançaram entre 3,1% e 3,3%. Os temores com relação à crise de dívida na zona do euro, contudo, continuaram na pauta, após a agência de classificação de risco Moody's afirmar que pode cortar o rating de crédito de Portugal. Também não ajudou o fato de a Espanha ter tido que pagar mais caro em seu último leilão de títulos do ano.

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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Suzano compra participação da Fibria no Conpacel
A Suzano Papel e Celulose anunciou ontem à noite a compra da participação de 50% da Fibria no Conpacel (Consórcio Paulista de Papel e Celulose), antiga Ripasa, por R$ 1,45 bilhão. Com isso, a Suzano passa a ter a totalidade da fábrica de papel e celulose. A liquidação financeira da operação deverá ocorrer até 31 de janeiro. O Conpacel tem capacidade de produção de aproximadamente 650 mil toneladas de celulose e de 390 mil toneladas de papel por ano. A Suzano anunciou anteontem a contratação de um financiamento de R$ 2,3 bilhões com o BNDES para construir uma fábrica no Maranhão.

Nova Iorque / EUA
Lucro da Nike avança 22% para US$ 457 milhões
A Nike encerrou o segundo trimestre fiscal com lucro líquido de US$ 457 milhões, ou US$ 0,94 por ação, um avanço de 22% frente aos US$ 375 milhões, ou US$ 0,76 por ação, registrados no mesmo período do ano passado. Os resultados vieram acima do esperado por alguns analistas, que projetavam lucro de US$ 0,88 por ação. Segundo informou ontem, dia 21/12, a empresa, as receitas somaram US$ 4,48 bilhões, o que representou crescimento anual de 10%. "Nós tivemos um bom trimestre. Quase todas as marcas, categorias e áreas geográficas entregaram crescimento", afirmou o presidente da Nike, Mark Parker. Os pedidos futuros, excluindo os efeitos das flutuações das taxas de câmbio, cresceram 11%, para US$ 7,7 bilhões. O maior crescimento de pedidos foi registrado na América do Norte (16%), seguido dos mercados emergentes (15%). (Agência EFE)

Da redação - São Paulo / SP
Venda de papelão ondulado recua 2,3% em novembro
A ABPO - Associação Brasileira do Papelão Ondulado - registrou um recuo de 2,30% das 222.948 toneladas vendidas de papelão ondulado em outubro para 217.828 toneladas em novembro, segundo divulgação final feita na tarde de ontem, dia 21/12. Na comparação com novembro do ano passado houve alta de 12,77%. O último mês a registrar queda foi agosto. Já na comparação anual, a demanda de papelão ondulado aumentou 3,29%. Por seu uso nas embalagens, o papelão ondulado é visto como um termômetro do nível de atividade geral. A oscilação das vendas serve como indício das expectativas dos empresários, o que repercute no ritmo das encomendas e da produção do setor.

Da redação – Porto Alegre / RS
Embalagem sachê para leite longa vida conquista mercado brasileiro
A empresa gaúcha Plastrela Embalagens Flexíveis considera supreendente a aceitação do leite longa vida em sachê pelo consumidor brasileiro. Os resultados podem ser medidos pelos mais de dez marcas diferentes que já estão nas gôndolas dos supermercados com a embalagem Duraflex. Somente a WK Alimentos - que entrou este ano no mercado de laticínios - está envasando 110 mil litros de leite/dia e tem planos de duplicar seus negócios em 2011, contando com a parceria da Plastrela para lançar cremes, achocolatados e molhos em sachê. “A expansão é inevitável, pois estamos trabalhando para atender uma demanda já existente para o leite em sachê”, afirma o diretor industrial da empresa, Ercio Klein.
Entre os principais produtos à disposição no mercado estão os leites e achocolatados da Cooperativa Languiru (Teutônia/RS), com as marcas Mimi e Chocolan. E mais recentemente as marcas Lakti´s, Pavlat, Leo e Goolak, que são embaladas e distribuídas para o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo pela WK Alimentos do Brasil Ltda, com sede em Paverama/RS. Somente no ano de 2010, a Plastrela processou mil toneladas de plástico para embalagem longa vida, o que representa 150 milhões de litros de leite envasado. O setor de laticínos representa hoje 30% das vendas da Plastrela, que atua também nos setores de alimentos, cereais, pet food e higiene.
Sobre a embalagem Duraflex - A embalagem chegou ao mercado pelas mãos da Plastrela Embalagens Flexíveis, que investiu cerca de R$ 12 milhões, em 2008, para trazer ao Brasil esta nova opção para produtos perecíveis que necessitam de alta barreira asséptica. A Duraflex, marca registrada pela Plastrela para essa embalagem, pesa sete gramas contra 28 gramas da longa vida tradicional cartonada, sendo 100% reciclável. A fábrica gaúcha afirma que o custo unitário da Duraflex seja entre 30% e 50% menor do que o das cartonadas. A embalagem do tipo sachê apresenta segurança total e foi testada e utilizada em mais de 40 países. Na Colômbia, 85% de produtos derivados do leite, além de sucos, já são embalados no sachê. Na Argentina e no Chile o produto já representa 50% do mercado. “A oportunidade no Brasil para a solução flexível é gigantesca pela grande presença de consumidores de leite nas classes C, D e E. Mas há também o apelo ecológico que atinge todas as classes sociais, quando um produto é eficaz na sua reciclagem e oferece sustentabilidade em toda a cadeia produtiva”, afirma o diretor presidente da empresa, Jack Shen.


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AGROBUSINESS


Da redação – São Paulo / SP
Silêncio sobre acordo entre ‘pesos pesados’ preocupa mercado
Enquanto JBS e Sara Lee mantinham ontem silêncio sobre um possível acordo de compra da multinacional americana pela brasileira, analistas e fontes desses mercados avaliavam quais as alternativas da JBS para financiar a eventual nova aquisição. A empresa tem em caixa R$ 4,4 bilhões, mas seu endividamento é elevado. O de curto prazo está em R$ 5 bilhões e os financiamentos de longo prazo, em R$ 9,9 bilhões, segundo a Economática. O que preocupa os analistas é a alavancagem elevada da companhia, que recorreu a emissões de ações e de debêntures conversíveis em ações, no ano passado, para financiar as aquisições da Bertin Alimentos e da Pilgrim's Pride. De acordo com a JBS, no fim de setembro deste ano, sua alavancagem - relação dívida líquida sobre EBITDA - era de 2,9 vezes. No fim do segundo trimestre deste ano estava em três vezes.
Um analista do segmento de carnes observa que, em todo o setor de frigoríficos de carne bovina, o processo de desalavancagem está sendo mais lento do que o esperado. Isso significa que a geração de caixa do setor não tem sido suficiente para que as empresas reduzam seu endividamento. Diante disso, a questão é se este é o momento para se endividar ainda mais. A ausência de informações sobre o que exatamente a negociação englobaria também gera dúvidas no mercado. Nem JBS nem Sara Lee admitem as conversas, mas também não negam a existência de uma operação de venda de uma parte ou mesmo de toda a operação da Sara Lee para a companhia brasileira.
Segundo fontes do mercado ouvidas pelo Valor, as conversas entre as duas empresas tiveram início há cerca de seis meses e a JBS estaria interessada em adquirir toda a operação do grupo americano, que envolve indústrias e marcas de chá e café na Europa e Brasil, os negócios de food service e as empresas de alimentos industrializados, com forte presença nos EUA. De acordo com essas mesmas fontes, a negociação estaria sendo demorada pela falta de consenso sobre o valor de cada ação da Sara Lee. A informação é que a JBS teria proposto pagar entre US$ 17,40 e US$ 17,60 por ação. A Sara Lee, no entanto, quer entre US$ 20 e US$ 20,50 por ação.
A Sara Lee cresceu graças a um processo forte de diversificação. Além de alimentos e bebidas, a empresa já atuou no mercado de cosméticos, higiene e até mesmo roupas íntimas. Nos últimos anos, iniciou um processo de reestruturação com a venda de ativos. Em 2005, a multinacional vendeu suas operações de café no mercado americano para a italiana Segafredo Zanetti, deixando de operar no maior mercado consumidor de café do mundo. Uma das últimas operações foi a venda de sua rede global de cuidados com o corpo e as suas empresas europeias de detergentes para a Unilever, uma operação de 1,21 bilhão de euros.
No Brasil, segundo maior mercado consumidor de café, a Sara Lee detém uma fatia de quase 21% das 19 milhões de sacas comercializadas por ano, um mercado estimado em R$ 7 bilhões. O interesse da JBS na Sara Lee chamou a atenção justamente pela diversificação da empresa americana. Segundo fontes, mesmo sem ter qualquer afinidade com a indústria de café, a JBS chegou a buscar informações no setor para entender o funcionamento desse mercado. Mais compreensível é o interesse da brasileira na área de carnes e de food service da Sara Lee, já que a JBS pretende ampliar seus canais de distribuição no mercado americano.

São Paulo / SP
Francesa Total anuncia investimentos na cana brasileira
O conglomerado petrolífero francês Total anunciou ontem, dia 21/12, planos de entrar no setor brasileiro da cana de açúcar por meio da sua parceira de tecnologia Amyris, a fim de produzir diversos produtos bioquímicos. A meta da Total, em sociedade com grupos brasileiros, é responder por 5% a 10% da produção total de cana do Brasil até 2020, e usar isso para desenvolver uma nova geração de biocombustíveis e produtos químicos. "Vamos produzir etanol provavelmente durante alguns anos, mas a intenção no final é fabricar produtos químicos como biolubrificantes, biocombustíveis de aviação, bioquímicos e biodiesel a partir da cana de açúcar", disse Philippe Boisseau, presidente da Total Gas and Power. A Total tem 22% das ações da Amyris, que vem desenvolvendo a tecnologia dos chamados biocombustíveis de segunda geração.
A empresa usa micro-organismos para produzir um biodiesel muito parecido com o combustível fóssil. A produção depende da garapa extraída da cana brasileira. Entre os investidores da Amyris há fundos ligados à Kleiner Perkins Caufield & Byers, Khosla Ventures e TPG Biotechnology Partners. A empresa arrecadou US$ 84,8 milhões na sua oferta pública inicial de ações, em setembro. Seu primeiro projeto, uma usina de cana que produz apenas etanol, em parceria com o grupo brasileiro São Martinho, começará a operar em 2012.
Boissieau disse que a produção de biocombustíveis é uma das estratégias da total para atender à crescente demanda mundial por energia. "A cana no Brasil é a única forma de produzir bioprodutos limpos sem subsídios, sem desmatamento e sem competição com os alimentos", disse Boisseau em entrevista coletiva. O setor brasileiro de álcool e açúcar há alguns anos vem se tornando um grande alvo para investimentos de grandes empresas de energia, como BP, Petrobras, Exxon Mobil e Royal Dutch Shell. Ao contrário da maioria dos seus concorrentes, a Total pretende ter vários parceiros locais. "É preciso mais do que uma grande empresa do petróleo com um monte de capital para ter sucesso, especialmente no Brasil," disse John Melo, executivo-chefe da Amyris. "Esse é um erro que muita gente tem cometido", afirmou ele, acrescentando que é crucial ter tecnologia e um "parceiro certo."

Da redação – Curitiba / PR
Brasileiro com mias carne na mesa neste Natal
A demanda por carne mostra-se aquecida apesar do reajuste generalizado nos preços ao consumidor verificado no último ano. Nos próximos dias, o setor produtivo espera novo aumento, pela proximidade das festas de Natal e Ano Novo. A cadeia prevê que, passada essa empolgação, o consumo ainda será bom o suficiente para justificar incremento na criação de frango, suínos e bovinos no Paraná. Os preços de todos os tipos de carne bovina, suína e de frango subiram no varejo, mostra o Departamento de Economia Rural Rural do Paraná (Deral). O filé mignon foi campeão, com alta de 51,17% na comparação com dezembro de 2009. Entre as carnes bovinas, a que menos subiu foi o acém, que está 20% mais caro. Na carne suína, houve reajustes de 19,62% (lombo sem osso) a 29,25% (paleta com osso). O frango congelado subiu 27,15% e o resfriado 28,31%. A alta generalizada atingiu também outras carnes, como a de carneiro. O pernil de ovino com osso teve aumento de 45,11% no último ano, registra o Deral.
Na outra ponta da cadeia da carne, os preços pagos ao produtor subiram menos. No caso do frango, a cotação praticada no Paraná teve reajuste de 15,69% desde dezembro de 2009. O preço recebido pelo suinocultor aumentou 42,75% no último ano. Já o bovinocultor teve alta de 35,22% no período, como um recado direto da demanda crescente. "Houve ganho real no preço da carne bovina, não foi só inflação. Calculamos ganho real de 43,8% entre setembro de 2009 e setembro deste ano. Esse reajuste permite que o pecuarista se capitalize depois de três anos de preços horríveis", afirma o zootecnista Paulo Rossi Júnior, um dos coordenadores do Laboratório de Pesquisas em Bovinocultura (LapBov) da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
A alta nos preços foi marcada pelo pico de R$ 106 por arroba de boi gordo, registrada em novembro pelo LapBov. O laboratório pesquisa diariamente negócios concretizados em dez mesorregiões do estado. Na avaliação de Rossi, o índice LapBov deve se estabilizar entre R$ 85 e 90 a arroba em 2011, interrompendo o abate de fêmeas e estimulando investimentos em bezerros. Na carne bovina, os preços aumentaram porque a terminação do gado foi antecipada e faltaram novilhos no final da entressafra, explica o setor. No mercado de suínos e aves, os reajustes devem-se à interferência dos preços da carne vermelha e também ao crescimento do consumo. "Com a migração de consumidores dos grupos D e E para os B e C aumenta a demanda por frango, a carne mais acessível e mais consumida no Brasil. As exportações estão crescendo, mas continuam representando um terço da nossa produção, graças a essa expansão do mercado interno", afirma o presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Paraná (Sindiavipar), Domingos Martins.

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SERVIÇOS & VAREJO


Da redação – São Paulo / SP
Fipe diz que peru está mais barato este ano
Os preços dos alimentos subiram cerca de 10%, em média, desde o Natal do ano passado, informou a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). E isso vai fazer com que a ceia do brasileiro pese um pouco mais no orçamento este ano. Para se ter uma ideia, no caso das carnes, a alta chegou a mais de 40%. Mas, quem não abre mão do tradicional peru na mesa natalina poderá comer sem culpa. É que o preço da ave já recuou 11,45% desde dezembro de 2009. A mesma queda foi verificada nos preços do chester. Portanto, quem optar pelas aves neste ano, além de saborear uma refeição mais saudável, ainda vai aliviar o orçamento familiar. Para os consumidores que não dispensam o pernil e o lombo no período de festas, o melhor é preparar o bolso. Desde o Natal passado, esses cortes suínos já foram reajustados em 14,83% e 18,38%, respectivamente. No caso das carnes bovinas, o preço médio subiu 31% no período. Os maiores aumentos ocorreram nos preços da picanha (39,9%) e do file mignon (39,4%).

Da redação – Caxias do Sul / RS
Canal faz lançamento de coleção

A Canal do Iguatemi Caxias do Sul inspira-se na leveza e no clima tropical do Verão para apresentar a suas clientes a Coleção Verão 2011, envolvida em tecidos leves e com cores claras como branco, nude e tons pasteis. Claro, que tudo muito bem equilibrado com o conforto e a sofisticação que as consumidoras já estão acostumadas. Mas as novidades não param por aí! Famosa por sua grife de roupas e acessórios femininos, a Canal reservou, também, espaço para o jeans, que vem com tudo no próximo ano. Famoso na década de 80, ele volta com força total para o guarda-roupa das mulheres. O jeans, um tecido democrático, fica bem quando usado com outras estampas, cores neutras ou até com ele mesmo. Na loja Canal, ele está em várias peças, inclusive em detalhes. Sem contar, que os acessórios jeans, como bolsas e cintos, são básicos e modernizam qualquer combinação de um look. (Fonte: Enter Conteúdo Inteligente)


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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação – Brasília / DF
Balança comercial brasileira registra superávit
Nos cinco dias úteis (de 13 a 19) da 3ª semana de dezembro de 2010, a balança comercial brasileira teve superávit de US$ 330 milhões e média diária de US$ 66 milhões. As exportações foram de US$ 4,309 bilhões (média diária de US$ 861,8 milhões) e as importações de US$ 3,979 bilhões (média diária de US$ 795,8 milhões). A corrente de comércio somou US$ 8,288 bilhões (média diária de US$ 1,657 bilhão).
No acumulado do mês, com 13 dias úteis, as exportações fecharam em US$ 11,581 bilhões (média diária de US$ 890,8 milhões) e as importações em US$ 9,805 bilhões (média diária de US$ 754,2 milhões).
Nessas três semanas de dezembro, as exportações cresceram 0,7% frente ao mês passado, que teve média diária de US$ 884,4 milhões, e 35,5% na comparação com a média diária de dezembro de 2009, de US$ 657,4 milhões. Nas importações, houve redução de 13,2% na media diária desse período em relação ao resultado médio de novembro último, de US$ 868,8 milhões. Na comparação com dezembro do ano passado - média diária de US$ 558,8 milhões -, as importações aumentaram 35%. O saldo comercial no acumulado do mês chegou a US$ 1,776 bilhão (média diária de US$ 136,6 milhões). Pelo resultado médio diário, o resultado foi 778,6% maior que o registrado em novembro deste ano - média diária de US$ 15,6 milhões - e está 38,5% acima da média de todo o mês de dezembro de 2009 (US$ 98,6 milhões).
No acumulado do Ano - No acumulado do ano (241 dias úteis), o saldo comercial foi superavitário em US$ 16,686 bilhões, com média diária de US$ 69,2 milhões. O resultado foi 29,3% menor que o verificado no mesmo período do ano passado, que teve média diária de US$ 97,9 milhões e 242 dias úteis. A corrente de comércio nesse período somou US$ 368,470 bilhões e média diária de US$ 1,528 bilhão. No mesmo período, as exportações alcançaram US$ 192,578 bilhões (média diária de US$ 799,1 milhões), resultado 31% acima do verificado no mesmo período de 2009 (média diária de US$ 610 milhões). O resultado anual acumulado das importações também está maior (42,5%) em relação ao ano passado (média diária de US$ 512 milhões). Este ano, as importações chegaram a US$ 175,892 bilhões (média diária de US$ 729,8 milhões). (Fonte: Assessoria de Imprensa do MDIC)

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TI, WEB & e-COMMERCE


São Francisco / EUA
Presidente da Dell compra US$ 100 mi em ações da própria empresa
O fundador e presidente-executivo da Dell, Michael Dell, está gastando US$ 100 milhões para comprar mais ações de sua companhia. Dell adquiriu 7,37 milhões de ações da companhia por US$ 13,57 cada na sexta-feira, segundo comunicado enviado à agência reguladora norte-americana, Securities and Exchange Commission, ontem, dia 21/12. O presidente da Dell controla agora, diretamente e indiretamente, cerca de 263 milhões de ações, a um valor aproximado de US$ 3,5 bilhões. Michael Dell é o maior acionista da companhia, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S. As ações da Dell acumularam queda de 7% este ano. Em entrevista no começo do mês, Michael Dell argumentou que Wall Street não estaria dando o devido crédito à companhia pelo sucesso de seu processo de transformação e diversificação de operações para impulsionar margens de lucro. (Agência Reuters)

Bangalore / Índia
Google procura rivais menores do Groupon
O Google está negociando com empresas menores no mercado de compras coletivas depois que o Groupon recusou a oferta de US$ 6 bilhões da gigante das buscas on-line, publicou o New York Post, citando fonte próxima da situação. Os rivais menores LivingSocial e BuyWithMe podem estar no radar do Google depois que uma transação com o Groupon fracassou, segundo o jornal. O presidente interino do BuyWithMe, David Wolfe, que não quis comentar o assunto, afirmou ao jornal que acredita que o Google precise entrar no mercado publicitário das compras coletivas. Representantes do Google não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto. O Groupon, companhia privada de Chicago que foi lançada há cerca de dois anos, envia e-mails diários a seus membros com cerca de 200 ofertas de produtos e serviços. (Agência Reuters)

Da redação – São Paulo / SP
Vishing é nova ameaça à segurança online
Vishing é uma nova prática criminosa que consiste em utilizar engenharia social com recursos de automação telefônica para explorar as facilidades da rede pública de telefonia com o objetivo de obter vantagens ilícitas tais como realizar compras ou saques em nome das vítimas. Alexis Panagides, CEO da Inova Tecnologias, ressalta a importância que o setor de TI deve dar ao vishing.: “Nós projetamos e administramos sistemas de e-mail de empresas, de provedores de Internet e de órgãos do governo, então investir em inteligência e prevenção contra novas ameaças é muito importante para nós. Embora aconteça através dos sistemas telefônicos, o vishing pode ser usado para identificar vulnerabilidades em outros sistemas e os times de segurança precisam cooperar entre si”.
As tecnologias de Voz sobre IP (VoIP) barateou os recursos avançados de telefonia, facilitando a vida de usuários e de empresas, mas também podem ser utilizados para se obter acesso a informações pessoais ou financeiras privativas de pessoas ou empresas. O termo vishing é uma combinação entre as palavras do idioma voice e phishing do idioma inglês. Phishing, por sua vez, é um termo derivado da imagem de pescar, um tipo de fraude caracterizada pelo envio de iscas eletrônicas que imitam pessoa ou empresa confiável, utilizada para obter informações sigilosas das vítimas.
O Vishing é uma sofisticação do Phishing. Em vez de falsificar o e-mail ou o site de uma entidade, o criminoso cria um ambiente de atendimento telefônico que se pareça com o de uma entidade confiável, como um banco ou órgão do governo. As vítimas de vishing normalmente não estão suficientemente informadas sobre a possibilidade de falsificação do número de identificação de chamada, popularmente conhecido como bina, e dos recursos de automação telefônica disponíveis a baixo custo. O avanço e o barateamento da tecnologia ajudaram a difundir técnicas e facilidades de automação de serviços telefônicos que no passado estavam restritas a grandes empresas com recursos para adquirir equipamentos caros e sofisticados.
O criminoso que pratica o vishing explora a confiança da população nos serviços de telefonia fixa, cujos terminais estiveram historicamente associados a um endereço físico e a um assinante conhecido do serviço telefônico, mas com as mudanças que ocorreram nos sistemas de telefonia fixa mundiais, novas facilidades foram incorporadas para as empresas e para os usuários, facilidade que ironicamente também beneficiam os criminosos. O vishing pode ser utilizado para se obter números de cartão de crédito, senhas de acesso a contas no banco ou a sistemas corporativos, dentro outras informações sensíveis. Automatizando o processo, um criminoso poderia realizar milhares de tentativas por dia valendo-se das técnicas e recursos de grandes call-centers.
Como acontece o vishing?
1. O criminoso configura um sistema de callcenter para ligar para os números de telefone de uma determinada região ou para acessar sistemas de voz com listas de números telefônicos roubados de alguma instituição;
2. Quando uma vítima atende uma ligação ouve uma mensagem gravada informando que foi detectada atividade fraudulenta ou incomum em sua conta bancárias. A mensagem instrui o usuário a ligar imediatamente para um determinado número, normalmente exibido em seu identificador de chamadas;
3. Ao ligar para o número informado, a ligação é atendida por um sistema automático, que solicita ao usuário a digitação do número do seu cartão de crédito e de seus dados bancários;
4. Uma vez que o usuário informa seus dados, o criminoso tem condições de obter acesso a sistemas privativos, inclusive a contas bancárias, ou utilizar o cartão de crédito para compras em nome do usuário; 5. A chamada pode obter do usuário informações de segurança complementares como PIN, data de expiração, data de nascimento etc.
Como se proteger? Para se proteger, a população precisa suspeitar de qualquer solicitação de dados pessoais como números de cartão de crédito ou dados bancários. Ao falar com uma pessoa, em vez de fornecer informações, é melhor solicitar um número de protocolo e ligar para um número previamente conhecido, como o que está impresso no cartão bancário.
1. As concessionárias telefônicas podem utilizar mecanismos de detecção de alteração nos padrões de chamadas para interceptar ataques de vishing na rede pública de telefonia;
2. As empresas devem investir na formação continuada de seguranças de seus funcionários;
3. É frequente que se utilize o e-mail para obter informações preliminares sobre um indivíduo ou empresa, por isso é importante investir em proteção para e-mails;
4. Vírus, Trojans e outros softwares podem ser usados para capturar informações que podem ser utilizadas para dar credibilidade a um ataque de engenharia social. O e-mail é um dos principais mecanismos contemporâneos para distribuição de vírus e outras ameaças.
Embora o uso de sistemas automáticos, tanto para ligação quanto para atendimento, sejam os preferidos pelos criminosos, há casos onde atendentes tem um papel ativo ao persuadir as vítimas nesse tipo de fraude. O vishing pode estar também associado ao phishing tradicional, como quando um e-mail é enviado solicitando que o usuário ligue para o número indicado, onde um sistema eletrônico solicita informações pessoais e eventualmente pode transferir a vítima para um atendente. (Fonte: Assessoria de Comunicação da Inova Tecnologias)

Da redação – Porto Alegre / RS
Sidicom lança no mercado sistema inovador para segmento de e-commerce
A Sidicom Software desenvolveu e já lançou no mercado sua mais nova solução, o Sistema de Comércio Eletrônico. A ferramenta permite às empresas que a utilizarem oferecer aos seus clientes, vendedores e representantes, um sistema para efetuar compras via internet, através de qualquer navegador (browser) em plataforma Windows ou Linux. O software fica interligado on line com o ERP S4, sistema de gestão empresarial da Sidicom, ou com outros sistemas de gestão. Para Ricardo Kurtz, diretor da Sidicom, a vantagem adicional é a possibilidade da solução também ser utilizada por quem não possui o sistema de gestão da empresa. “A ferramenta amplia o acesso, já que vendedores e representantes externos podem utilizá-la também, aumentando assim a força de vendas com o equipamento potente e barato”, afirma. Kurtz ressalta, ainda, o grande diferencial do sistema, quando utilizado em notebooks, mesmo sem acesso a internet o tempo todo. “O usuário pode fazer o trabalho de venda e registrar pedidos off line. No momento em que estiver conectado à internet, o sistema atualiza os dados, e os pedidos são transmitidos ao servidor da empresa, processando tudo automaticamente”, explica. (Fonte: Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)


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TELECOM


Brasília / DF
Anatel afirma que o Brasil atingiu 197,5 milhões de celulares em novembro
Após 3,09 milhões de novas habilitações em novembro, o Brasil chegou a 197,53 milhões de celulares. A base de assinantes no mês cresceu 1,59% em relação a outubro e 16,36% em comparação com novembro do ano passado, quando o país possuía 169,75 milhões de linhas móveis. Atualmente, há 101,96 celulares por grupo de cem habitantes no Brasil. Há mais de um celular por habitante nas regiões Centro Oeste, Sudeste e Sul. Dos acessos em operação no país, 82,21% são pré-pagos. Há estados em que essa modalidade de cobrança é a preferida por mais de 92% dos usuários, como o Maranhão e o Piauí. O grupo Vivo detém a maior parcela de mercado, com 29,8% de participação, seguido da Claro (25,55%) e da TIM (24,91%). A maior teledensidade é registrada na região Centro Oeste, com 121,83 acessos por grupo de cem habitantes.


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TURISMO & GASTRONOMIA


Da redação – Porto Alegre / RS
GJP inaugura mais um hotel da rede
Hoje, dia 22/12, a GJP Hotéis & Resorts inaugura mais uma unidade. O Viverone Bento, que funcionará, inicialmente, em sistema soft open, traz nova opção de conforto e bem-estar aos hóspedes que chegam a Bento Gonçalves. As operações para o público nesta, que é a nona unidade administrada pela rede, somente terão início em 24/12. Com o foco em turismo de negócios, o Viverone Bento está localizado bairro Planalto, em Bento Gonçalves. A unidade tem 121 apartamentos em 14 andares, dois subsolos para garagem, restaurante para cem pessoas e estrutura para convenções. O hóspede contará com serviços de ofurô, fitness, massagem e cafeteria. A sala de eventos para até 200 pessoas pode ser dividida em três diferentes espaços. Além disso, há uma sala vip para reuniões de até 15 pessoas. No empreendimento, foram investidos R$ 27 milhões pelos integrantes do IA – Investidores Associados. (Fonte: Assessoria de Imprensa do GJP Hotéis & Resorts)


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MERCADO DE LUXO


Porsche 911 GT3 RSR 2011
A Porsche apresentou as formas da linha 2011 do 911 GT3 RSR, a versão do Porsche 911 preparada especialmente para as pistas. Apesar de manter o visual do modelo de rua, o esportivo traz mudanças aerodinâmicas e na parte mecânica. Um dos modelos da montadora que mais venceu corridas, o Porsche 911 GT3 RSR tradicionalmente participa de competições na categoria Gran Turismo e nas 24 horas de Le Mans. (LEIA na íntegra)


Hotel flutuante abre suas portas na Tailândia
A rede Hilton Hotels & Resorts abriu um hotel flutuante em Pattaya, na Tailândia. Chamado Hilton Pattaya, a propriedade elegante e moderna oferece uma nova experiência de luxo à beira-mar, no coração da estância balneária de Pattaya, uma pequena vila de pescadores com vista para o Golfo da Tailândia e a cerca de 90 minutos a sudeste de Bangkok. (LEIA na íntegra)

Whiskey Dalmore Aurora
O Dalmore Aurora é um raríssimo whiskey envelhecido por exatos 46 anos, feito pela exclusiva destilaria Dalmore. (LEIA na íntegra)


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TERCEIRO SETOR


Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Site Peixe Urbano incentiva doação coletiva de Natal
O Peixe Urbano, site pioneiro e líder em compras coletivas, anuncia o lançamento da campanha "Peixe do Bem", que tem como objetivo realizar junto aos seus usuários uma mobilização social para auxiliar fundações beneficentes. A campanha é a primeira deste tipo no Brasil. Até o dia 23/12, através do Peixe Urbano será possível fazer uma doação em nome próprio ou em nome de um amigo para ajudar uma de três instituições, cujo foco é incentivar a educação no Brasil. As três instituições participantes são: Ensina!, Instituto Criar e BrazilFoundation, "Esta é a primeira de muitas campanhas sociais que pretendemos desenvolver junto aos nossos usuários, utilizando o poder do coletivo para espalhar a solidariedade e ajudar causas importantes como a educação", afirma Julio Vasconcellos, sócio-fundador do Peixe Urbano.
Com a arrecadação dos primeiros R$ 10 mil (acumulado das 3 instituições), o Peixe Urbano doará outros R$ 10 mil a serem divididos entre as três ONGs. A iniciativa reforça o compromisso social da empresa com a educação e com o desenvolvimento. "É melhor oferecer a vara e ensinar a pescar do que dar-lhes o peixe, e é exatamente isso que essas três instituições trabalham para fazer. Estamos muito felizes por poder colaborar com essa causa, dando a oportunidade para que os nossos usuários do Brasil inteiro possam colaborar também", acrescenta Vasconcellos.

O resultado das doações poderá ser acompanhado em tempo real no site do Peixe Urbano:
- Ensina!: http://www.peixeurbano.com.br/acao-social/ofertas/peixe-do-bem-ensina
- Instituto Criar: http://www.peixeurbano.com.br/acao-social/ofertas/peixe-do-bem
- BrazilFoundation: http://www.peixeurbano.com.br/acao-social/ofertas/brazil-foundation-peixe
(Fonte: NR-7 Comunicação)


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ARTIGO


Afirmação de um líder cultural
por Antônio Carlos Côrtes, advogado


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