Edição 450 | Ano III

Santiago / Chile
Cepal afirma que América Latina reduz pobreza em recuperação pós-crise
O número de pessoas em situação de pobreza na América Latina e no Caribe diminuirá, este ano, de 183 milhões para 180 milhões, graças à recuperação econômica, o que significa um retorno aos níveis anteriores à crise de 2009, segundo um relatório divulgado ontem, dia 30/11, no Chile pela Cepal - Comissão Econômica para América Latina e Caribe. Isto revela, além disso, que o impacto da crise em 2009 foi menor que o estimado pela Cepal, que tinha projetado que o número de pobres aumentaria no ano passado para 189 milhões. Desta forma, a pobreza só aumentou de 33%, em 2008, para 33,1%, em 2009, e para este ano está previsto uma redução para 32,1%, quando a Cepal espera que a economia regional cresça acima da projeção feita em 2009, de 5,2%. O "Panorama Social da América Latina 2010" da Cepal assinala, além disso, que a indigência diminuirá de 13,3%, em 2009, para 12,9%, em 2010, quando do total de pobres, 72 milhões terão a condição de indigentes, dois milhões a menos que no ano anterior.
A redução das taxas de pobreza e indigência responde à "vigorosa recuperação" mostrada este ano pela maioria dos países da região após o impacto da crise financeira, em 2009. "Em 2010, serão recuperados os níveis de 2008. Acabou o ciclo de crise onde a recuperação se deu de forma muito mais lenta", destacou nesta terça-feira na apresentação do relatório a secretária executiva da Cepal, a mexicana Alicia Bárcena. Além disso, "a deterioração de 2009 não reverteu as importantes conquistas" do período compreendido entre 2002 e 2008, quando 41 milhões de latino-americanos saíram da pobreza, ressaltou Alicia. Segundo o relatório, a pobreza desceu na maior parte dos nove países estudados.
De 2008 a 2009 caiu no Brasil (de 25,8% para 24,9%), Paraguai (de 58,2% para 56%), República Dominicana (de 44,3% para 41,1%) e Uruguai (de 14% para 10,7%), enquanto entre 2006 e 2009 diminuiu também na Argentina (de 21% para 11,3%) e Chile (de 13,7% para 11,5%). Por outro lado, a pobreza aumentou de 2008 para 2009 na Costa Rica (de 16,4% para 18,9%) e Equador (de 39% paraa 40,2%), enquanto no México subiu de 31,7%, em 2006, para 34,8%, em 2008. Por outro lado, a crise também não parou o impulso da luta contra a desigualdade, que se manifesta na região desde 2002, já que aconteceu uma queda na maioria dos países analisados, com exceção da Costa Rica, República Dominicana e Guatemala. A redução da desigualdade se refletiu com maior vigor na Venezuela, Argentina, Brasil, Peru e El Salvador, e a Cepal a atribui ao aumento da renda dos trabalhadores de famílias pobres e das transferências públicas, orientadas a diminuir o impacto da crise.
Concretamente, o gasto público social cresceu fortemente entre 1990 e 2008, tanto em termos absolutos (de US$ 445 para US$ 880 por pessoa) como relativos (de 12,3% para 18,4% do PIB). Segundo a Cepal, a tendência generalizada em direção a redução da pobreza e da indigência, a melhoria da distribuição de renda e o aumento das receitas das famílias pobres respondem a uma vontade explícita e à capacidade dos países para diminuir os custos sociais da crise. Durante a crise de 2009, os Governos da região aplicaram políticas para combater a crise e aumentaram o gasto público social, o que unido a uma situação macroeconômica atual propícia, com baixos índices de inflação, explica também a melhora desses índices. O documento da Cepal reserva, além disso, um espaço especial para a análise da educação na região, considerada um instrumento fundamental para romper a transmissão da desigualdade.
A Cepal assinala que, em média, 49% dos homens e 55% das mulheres entre 20 e 24 anos completaram o ensino médio, enquanto em zonas rurais esses números só chegam a 26% dos homens e 31% das mulheres, e entre jovens indígenas, 22% e 20%, respectivamente. Ressalta, além disso, que na América Latina os Governos cumprem um papel limitado no financiamento do consumo de crianças e jovens (21% contra 73% das famílias), ao contrário do que ocorre em economias desenvolvidas, onde o Estado (45%) e as famílias (51%) compartilham a responsabilidade. (Agência EFE)

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

São Paulo / SP
Aplicação na Bolsa foi pior investimento do mês
O investidor teve uma vida difícil no mês de novembro. Nem as aplicações de perfil mais conservador nem os produtos mais ousados foram capazes de remunerar o dinheiro investido contra o desgaste da inflação neste mês.
Pressionado em boa parte pelos reajustes nos alimentos, o IGP-M deu um salto entre outubro (1%) e novembro (1,45%), sobrepujando boa parte dos produtos disponíveis na praça financeira, a exemplo da popular caderneta de poupança (0,53%), dos CDBs (0,81%) ou fundos DIs (0,81%, em média).
O dólar ficou um pouco mais caro neste mês (0,5%), mas igualmente sem superar a inflação do período.
A Bolsa de Valores foi o pior dos casos. O termômetro do mercado brasileiro de ações retrocedeu 4,2%, em seu pior desempenho mensal desde maio. O cenário mundial foi e continua complicado. A crise fiscal europeia continua sem solução no curto prazo, e o mercado ainda especula qual deve ser o próximo país a entrar "na fila" para ser resgatado pela União Europeia e o FMI, após os casos da Grécia e da Irlanda.
De aplicação bem mais restrita para boa parte dos investidores, a commodity ouro valorizou 6,3% em novembro (conforme os preços praticados na BM&F), ocupando com folga a posição de investimento mais rentável do período.
Economistas do setor financeiro avaliam que o Banco Central Central tende a subir os juros básicos da economia já no primeiro trimestre de 2011, o que tende a favorecer aplicações de renda fixa, como os fundos DI, e desfavorecer os fundos cambiais, porque tornam o país ainda mais atrativo para capitais estrangeiros, derrubando o dólar.
No caso da Bolsa, corretores ainda acreditam na valorização num curto prazo, com a expectativa de que os preços das commodities subam no ano que vem, sustentadas pelas demandas chinesa (ainda robusta) e europeia (em processo de recuperação).
RENTABILIDADE ANUAL - Tradicional refúgio em momentos de incerteza, o ouro consolidou sua posição de aplicação mais rentável do mês, acumulando ganho de 37,1% em 11 meses. As aplicações mais conservadoras, mesmo no balanço anual, ainda não conseguiram bater a inflação do período (10,56%, pelo IGP-M), como foi o caso da poupança (rentabilidade acumulada de 6,22%) e dos CDBs (8,95%). E entre janeiro e novembro, o índice Ibovespa desvalorizou 1,3%. No mesmo período, a taxa de câmbio cedeu quase 2%.

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Cingapura / China
Asiáticas encerram pregões de hoje em alta por influência da China
As bolsas de valores da Ásia avançaram nesta quarta-feira, dia 1/12, com dados mais fortes que o esperado de manufatura na China e crescentes sinais de que a economia norte-americana está melhorando. Pesquisas similares também mostraram alta na atividade de manufatura na Coreia do Sul e Índia, ajudando a minimizar os temores sobre as consequências da crise de dívida da Europa depois que a agência de classificação Standard & Poor's colocou a nota de Portugal em revisão para possível redução.
- O índice que reúne bolsas da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão tinha valorização de 1,4% às 7h35 (horário de Brasília), a 455,08 pontos, impulsionado por ações de matérias-primas e de varejo.
- A bolsa de TÓQUIO teve valorização de 0,51% depois de tombar quase 2% na véspera.
- A bolsa de XANGAI teve valorização discreta de 0,12%, a 2.823,44 pontos.
- HONG KONG teve ganho de 1,05%.
- SEUL registrou alta de 1,3%.
- Em TAIWAN, a bolsa avançou 1,76%.
- CINGAPURA houve valorização de 1,18%.
- A bolsa de SYDNEY encerrou praticamente estável, com oscilação positiva de 0,05%.
Análise - "As pessoas estão vendo uma série de dados positivos vindos da região e olhando menos para os problemas da zona do euro", disse Wai Ho Leong, economista sênior do Barclays Capital, em Cingapura."A Ásia ainda é uma região para se estar e as ações estão parecendo mais atraentes depois da semana passada." Além dos dados de manufatura da Ásia, números de confiança dos consumidores dos Estados Unidos subiram ao mais alto nível em cinco meses em novembro, enquanto a atividade de negócios na região do meio-oeste do país cresceu mais rápido que o esperado, dando mais evidência sobre a recuperação da economia. Na sexta-feira, o governo dos Estados Unidos divulga dados de emprego no país e a expectativa é de nova melhora mensal.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - O principal índice da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu a sessão desta quarta-feira em alta de 0,68%, aos 5.565,84 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em janeiro abriu a sessão desta quarta-feira em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres e era cotado a US$ 86,41 às 5h18 de Brasília, US$ 0,49 mais que no fechamento do pregão anterior.
- Frankfurt / Alemanha - O principal índice da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, abriu a sessão desta quarta-feira em alta 0,97%, aos 6.753 pontos. O euro abriu a sessão desta quarta-feira com tendências estáveis no mercado de divisas de Frankfurt e às 4h de Brasília era cotado a US$ 1,3025, frente os US$ 1,3022 do pregão anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou o câmbio oficial do euro em US$ 1,2998 nesta terça-feira.
- Roma / Itália - O índice principal da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE-MIB, abriu a sessão desta quarta-feira em alta de 0,82%, aos 19.262,96 pontos. Já o índice geral FTSE Itália All Share avançava 0,73%, aos 19.927,87 pontos.
- Madri / Espanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, o IBEX-35, abriu a sessão desta quarta-feira em alta de 0,93%, aos 9.420 pontos.
- Paris / França - O índice geral da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu em alta de 1,13% nesta quarta-feira, aos 3.652 pontos.


ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa tem quarto dia de perdas e acumula queda de 4,2% em novembro
Teve fôlego curto a recuperação dos preços das ações na segunda metade do pregão de ontem, dia 30/11, e a Bovespa acumulou o seu quarto dia consecutivo de perdas nesta terça-feira. As complicações da Irlanda e do restante das economias europeias, a tensão entre as Coreias e a sinalização de novas medidas na China para conter a inflação (isto é, conter o crescimento) formaram o cenário que elevou a aversão ao risco entre os investidores. No mês, a Bolsa acumulou desvalorização de 4,2% no mês, o pior "tombo" num mês desde maio. Neste ano, as perdas acumuladas são de 1,3%.
- O índice Ibovespa teve queda de 0,30% no fechamento, aos 67.705 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 10 bilhões.
- O dólar comercial foi trocado por R$ 1,714, em baixa de 0,58%.
- A taxa de risco-país marca 195 pontos, número 3,17% acima da pontuação anterior.
Análise - "Eu vejo um cenário complicado [para dezembro]. Sem uma notícia positiva muito forte, vai ser difícil por causa dos problemas na Europa. Nós temos um fator muito importante, que são as ações da Petrobras, que mostraram um bom desempenho nesses últimos dias e até impediram que a Bolsa caísse mais. Já caíram mais de 30% nesse ano e estão muito 'atrasadas' em relação aos outros papéis", comenta Mitsuko Kaduoka, analista da Indusval Corretora. Entre as notícias mais importantes do dia, um sondagem privada nos EUA apontou uma queda no nível de preços dos imóveis no segundo para o terceiro trimestre. A pesquisa Case-Shiller é feita com base no setor imobiliário das 20 principais regiões metropolitanas do país. Ainda nos EUA, o instituto Conference Board apontou que o nível de confiança dos consumidores na economia atingiu em novembro sua melhor marca em cinco meses. O índice teve uma leitura de 54,1 pontos neste mês, acima das projeções do setor financeiro (52 pontos). O Eurostat (instituto europeu de estatísticas) reportou que os países da zona do euro alcançaram uma taxa de desemprego recorde em outubro (10,1%). A Espanha ainda conta com o nível de desemprego mais alto (20%) entre essas nações. O Banco Central brasileiro informou o que superavit primário (economia do setor público para pagar os juros da dívida) ficou em R$ 9,7 bilhões em outubro. No mesmo mês do ano passado, o superavit foi de R$ 17,9 bilhões.

Nova Iorque / EUA
Bolsas de NY caem por zona do euro, mas dados dos EUA ajudam
O mercado norte-americano de ações caiu após uma sessão instável no dia de ontem, 30/11, mas mostrou resistência face à crise de dívida da Europa, recuperando algumas perdas ao longo da sessão após a divulgação de dados positivos da economia dos EUa. Os problemas na zona do euro não mostravam sinais de melhora com a notícia de que o rating de Portugal poderia ser cortado por agências de classificação de risco, o que gerou um alto volume de vendas próximo ao final da sessão.
- O índice Dow Jones recuou 0,42% nesta sessão, para 11.006 pontos.

- O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 1,07%, para 2.498 pontos.
- O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 0,61%, para 1.180 pontos.
- No acumulado de novembro, o Dow teve baixa de 1%, o S&P 500 recuou 0,2% e o Nasdaq perdeu 0,4%.
- O índice S&P 500 chegou a recuperar boa parte de sua queda de 1% após a divulgação de dados positivos de confiança do consumidor e industriais.
Análise - Com a Europa preocupada em administrar sua crise durante boa parte do ano, investidores estão divididos entre isso e sinais de fortalecimento da economia dos EUA, e ações abaixo do preço médio. "Há um vai-e-volta entre os investidores que veem um ambiente positivo para o mercado acionário e aqueles que estão mais preocupados com o impacto a curto prazo dos problemas da dívida europeia", disse o vice-presidente de investimentos da Solaris Asset Management, Tim Ghrikey. Entre as ações com o melhor desempenho da sessão estavam as do setor de consumo, após o governo dos EUA divulgar que a confiança do consumidor subiu para seu nível mais alto em cinco meses. A varejista GAP cresceu 3,1%, para 21,36 dólares, ao passo que a Tiffany & Co avançou 2,4%, para 62,10 dólares. O dado, junto com a melhora na atividade industrial da região do meio-oeste dos EUA, foram os últimos de uma série de relatórios que deixaram investidores mais otimistas, antes dos dados de desemprego, que serão divulgados nesta sexta-feira, e da temporada de vendas de natal. Outra informação que impulsionou ações hoje foi o anúncio do presidente Barack Obama de que tentaria negociar um acordo com a oposição sobre política tributária nos próximos dias, o que pode abrir o caminho para a ampliação de exonerações sobre lucros e dividendos.

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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP
Banco do Brasil inaugura sua primeira agência em favela
O Banco do Brasil inaugurou ontem, dia 30/11, a sua primeira agência bancária em uma favela. A comunidade escolhida foi Paraisópolis, a segunda maior favela da cidade de São Paulo, com mais de 100 mil moradores. Em nota, o vice-presidente de Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Sustentável, Robson Rocha, afirma que "essa não é uma ação isolada", pois o BB pretende inaugurar novas agências nas comunidades de Cidade de Deus, Rocinha e Pantanal, no Rio de Janeiro. A agência de Paraisópolis foi instalada no prédio da sede da União dos Moradores e conta com cinco funcionários e quatro terminais de autoatendimento, além de dois menores aprendizes recrutados na própria comunidade. A inauguração ocorre no momento em que a favela passa por processo de reurbanização. O BB também terá um correspondente bancário com cinco profissionais em Paraisópolis, para complementar os serviços bancários oferecidos pela agência, informa o comunicado do banco. (Agência Estado)

São Paulo / SP
Bradesco enfrenta problemas em sistema nas agências
As agências do Bradesco começaram o dia de ontem, 30/11, sem sistema. Os clientes não conseguiam fazer nenhuma operação. Na cidade de São Paulo, diferentes agências do banco informaram que estavam com problemas no sistema tecnológico e que os dados dos clientes não estavam sendo atualizados. As dificuldades estariam ocorrendo em todo o País. Em nota, o banco confirmou o problema, mas não deu mais detalhes. "O Bradesco esclarece que alguns sistemas de atendimento ao cliente sofreram intermitência por cerca de 30 minutos, mas já se encontram totalmente restabelecidos e operando normalmente", informou nota. (Agência Estado)

Da redação – Porto Alegre / RS
Fercomércio/RS divulgou que dívidas dos gaúchos são lideradas pelo uso o do cartão de crédito e carnês
O uso do cartão de crédito e as compras com carnês despontam como as ferramentas para aquisição de bens e de serviços mais usadas pelos gaúchos. Os itens aparecem em primeiro e segundo lugares na Pesquisa de Endividamento e Inadimplência das Famílias do RS (PEIF_RS) do mês de novembro, com 60% e 44%, respectivamente. E os débitos em aberto são parte da vida da maioria dos gaúchos, tendo em vista que 72% dos entrevistados disseram possuir alguma dívida. A boa notícia é que somente 7% das pessoas acreditam que não terão como pagar em dia suas parcelas. É o que mostra a PEIF_RS de novembro, realizada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) e divulgada nesta terça-feira (30) pela Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do RS (Fecomércio-RS). Dos consumidores que irão comprometer 50% ou mais da renda familiar com dívidas, a variação se encontra em um patamar aceitável (18%), demonstrando aquisições mais racionais e dentro das possibilidades da população. Para o presidente do Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac, Zildo De Marchi, o pagamento do 13º salário deve influenciar para que as dívidas estejam em dia. “Também é possível que muitas compras sejam pagas à vista, pois os consumidores aproveitam o dinheiro na conta para não adquirirem financiamentos sem necessidade. Esse é o momento em que a população tenta evitar novas parcelas, levando em conta o começo do ano, caracterizado por um acúmulo de impostos e taxas anuais”, lembra De Marchi. Para o dirigente, um processo de inadimplência está descartado neste momento. “Não temos indícios de que o consumo atual esteja desmedido ou fora das possibilidades das famílias. O que conseguimos saber é que existe muita demanda a ser suprida e que a oferta de crédito acaba por propiciar essas compras, ainda mais em uma época do ano marcada por presentes e celebrações”, avalia De Marchi. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Fercomércio/RS)

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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Indústria de material de construção está otimista com vendas internas
A indústria de material de construção está otimista com as expectativas de vendas no mercado interno durante o mês de dezembro. Pesquisa da Abramat - Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção -, divulgada nesta terça-feira, mostra que 75% das empresas apontam para um cenário "bom" no período, enquanto 20% responderam "regular" e 5% estão pessimistas. Em novembro, as previsões eram ainda mais otimistas, com 88% apontando "bom" e 12% "regular".
O levantamento foi feito na semana passada, antes do ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciar a prorrogação das desonerações a materiais de construção civil por mais um ano, a contar a partir de 1º de janeiro. Entre os benefícios está a redução do IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados. A declaração ocorreu ontem. A extensão do benefício entra em vigor a partir de janeiro e valerá até o fim do ano que vem. No discurso, o ministro afirmou que o governo ainda estudará propostas de mudanças no PIS e Cofins, além da inclusão de mais setores na medida.
A pesquisa mostra ainda que, em relação ao mercado externo, 50% das empresas estão pessimistas sobre o resultado das vendas do próximo mês. Outras 27% apontaram um cenário regular e 23% se declararam otimistas. De acordo com a Abramat, em novembro, uma média de 61% das empresas mostraram boas expectativas em relação às ações do governo para o setor da construção civil nos próximos 12 meses. Segundo o estudo, 76% das indústrias de materiais informaram que pretendem investir nos próximos 12 meses. Houve aumento em relação a outubro, cuja pretensão de investimentos foi de 73%. Em novembro do ano passado, a pretensão era de 60%.

São Paulo / SP
Marfrig tem dificuldade em preencher 3 mil vagas no país
Diante do crescimento da demanda interna e externa por carnes, o Marfrig busca expandir sua produção e tem atualmente 3 mil postos de trabalho em aberto em suas unidades no Brasil, empregos esses que vão desde o "chão de fábrica" a cargos de coordenação. Ao mesmo tempo, a companhia que afirma ser a terceira maior do setor de carnes do mundo encontra dificuldades para preencher as vagas no país, seja pela falta de qualificação profissional seja pela concorrência de outras indústrias do setor, que também carecem de funcionários com experiência. "Já falta no Brasil, além de talentos, [trabalhadores para] chão de fábrica. Hoje temos vagas para 3.000 funcionários em nossas plantas no Brasil. Está carente de mão de obra", declarou o presidente do Grupo Marfrig, Marcos Molina, durante evento promovido pelo Lide, uma entidade de empresários. "Estamos crescendo e já falta mão de obra nas unidades", acrescentou Molina posteriormente a jornalistas, evitando falar sobre outros assuntos.
O Brasil é o maior exportador de carne bovina e de frango do mundo, e o quarto fornecedor global de cortes suínos. Por segmento no país, o Marfrig é o segundo do setor de bovinos, atrás apenas do gigante JBS, e também se encontra na segunda posição do ranking em aves e suínos --após a aquisição da Seara--, perdendo apenas para a Brasil Foods. O Marfrig, uma empresa que teve um crescimento vertiginoso nos últimos cinco anos, com mais de 40 aquisições, tem unidades produtivas em 22 países e exporta atualmente para 200 países. A companhia hoje emprega em quatro continentes 90 mil pessoas, sendo 50 mil no Brasil. O mais recente movimento internacional da companhia foi a compra da Keystone, em meados deste ano, por US$ 1,26 bilhão, que garantiu acesso global à rede McDonald's e expansão na Ásia - com a Keystone, o faturamento anual (pro forma) subiria para R$ 29 bilhões.
Dificuldade em todo o país - Mas o diretor de Relações com Investidores da Marfrig, Ricardo Florence, evitou relacionar a forte geração de emprego do grupo no Brasil com a aquisição da Keystone, ao ser questionado por jornalistas. "É pela demanda interna e externa, o mercado interno tem se mostrado bem aquecido, com o aumento de renda da população brasileira, como também as exportações, que gradualmente recuperam volumes", declarou Florence, negando-se a ser mais específico nas previsões para 2011. Florence disse que a demanda por trabalhadores da Marfrig ocorre nas diversas regiões do país. "O Brasil todo está em desenvolvimento. Existe competição entre as indústrias em alguns locais", afirmou ele, referindo-se aos 15 Estados onde a empresa opera e à batalha com as rivais pelos melhores profissionais. Ele disse ainda que a companhia tem investido em treinamento para suprir a falta de trabalhadores qualificados. As vagas em aberto da companhia vão desde funcionários que atuam no recebimento de animais para abate, passando pela linha de produção nos frigoríficos até cargos de supervisão e coordenação.
O foco na industrialização - Ao ser questionado sobre os principais dificultadores do crescimento do Brasil, Molina apontou durante sua apresentação, além do problema de recursos humanos, a logística deficitária e o câmbio. E enfatizou a necessidade de o país vender cada vez mais produtos de maior valor agregado. Além de atuar em carnes, a empresa de alimentos detém posição importante em produtos industrializados e em "food service", um segmento fortemente ligado ao crescimento da Marfrig. "Temos que avançar em produtos de valor agregado, não tem outro caminho, o Brasil tem que avançar nisso, é o futuro, é preciso agregar valor no Brasil", declarou Molina, de 40 anos, um ex-açougueiro natural de Mogi Guaçu/SP, que expandiu seu negócio inicialmente após abrir uma empresa de distribuição na cidade do interior de São Paulo, antes de instalá-la em Santo André, no ABC paulista, de onde iniciou sua trajetória para um lugar de destaque no mercado brasileiro e global. Com a Keystone, uma empresa fortemente focada em distribuição de produtos industrializados, 35% da receita do Marfrig virá de alimentos processados, contra 8% das vendas nesse segmento registradas há cinco anos. (Agência Reuters)

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AGROBUSINESS


Da redação – São Paulo / SP
Parceria na avicultura vai ampliar qualidade de matrizes
A Aviagen América Latina, subsidiária da Aviagen Group, líder mundial em genética de aves, finalizou recentemente uma parceria para a produção de matrizes Ross com a Hygen Genética Avícola, que se torna, a partir de janeiro, uma multiplicadora credenciada da empresa. As empresas retomam uma histórica parceria. A Hygen será uma parceira forte da Aviagen, a qual vem investindo de maneira contínua em sua equipe técnica e comercial, através da contratação de novos profissionais, além de outras melhorias que beneficiam o setor avícola, como em biossegurança e qualidade. Com a constante melhoria de performance do produto Ross, considerada a melhor matriz e o frango de crescimento mais rápido do mercado, a Aviagen estabeleceu esta parceria com a Hygen com a certeza de que a empresa detém um sistema de produção de alto nível, priorizando sempre a biossegurança e qualidade. Para Ivan Pupo Lauandos, Diretor Geral da Aviagen América Latina, "a parceria consolida ainda mais a estratégia da empresa de se tornar uma base mundial de produção e, também, atende o crescimento da demanda pelo produto Ross, ampliando os investimentos no país líder mundial em exportações de carne de frango e terceiro maior produtor mundial". "Aliado ao crescimento da empresa no mercado latino-americano, a Hygen, com toda sua experiência no setor, vai contribuir sobremaneira para o crescimento recente do produto Ross", complementa Ivan. Já para Jonivan Paloschi (Gerente de Produção da Hygen), "produzir em parceria com uma empresa fortemente focada na melhoria dos produtos e na satisfação dos clientes é um ponto realmente interessante para nós – e a sinergia entre as empresas seguramente trará benefícios para o mercado". (Fonte: Assessoria de Imprensa Aviagen)

Cuiabá / MT
Plantio de algodão no MT está liberado a partir de hoje
Os cotonicultores mato-grossenses que planejam dar início à safra da pluma já estão a postos para colocar as plantadeiras no campo a partir de amanhã, com o fim do Vazio Sanitário ao algodão, em todo o Estado. A previsão é de que, ao contrário dos anos anteriores, a primeira safra da cultura responda por até 60% do total que será ofertado em 2011. A mudança no comportamento do cotonicultor é motivada pelo atraso na semeadura da soja que não permitirá janela ideal à pluma – em grandes extensões de área - a partir de meados de janeiro, quando os primeiros hectares de soja começarem a ser colhidos para dar espaço à safrinha do algodão.
O Vazio Sanitário estava em vigor desde o dia 16/9. Neste período ficou proibida a existência de plantas vivas de algodão em áreas agricultáveis, pois o intuito da ação é reduzir a infestação de uma das principais pragas das lavouras de algodão, o bicudo do algodoeiro. A medida, a exemplo do Vazio da soja - para conter altas incidências da ferrugem asiática – apesar de não exterminar toda a praga, ajuda a interromper o ciclo reprodutivo do bicudo reduzindo sua população quando a lavoura estiver implantada.
Conforme a primeira estimativa do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a expansão do algodão no Estado poderá ficar acima de 27%, com a previsão de que a área plantada passe de 419,25 mil hectares (safra 09/10) para 534,97 mil na temporada 10/11. A valorização da pluma no mercado no mercado internacional e doméstico tem sido determinada para tomada da decisão. Mato Grosso oferta anualmente cerca de 50% do total nacional e é o principal produtor brasileiro de pluma de algodão.
O monitoramento do mercado – Como observa o Imea, o município de Alto Garças (357 quilômetros ao sul de Cuiabá), o preço da arroba iniciou o mês de novembro deste ano cotada a R$ 77,20 e terminou a última sexta-feira, dia 26/11, valendo R$ 87,10. No mesmo período do ano passado, por exemplo, nos respectivos períodos, a fibra estava cotada a R$ 37,40/@ e R$ 39,60/@. “Assim, ao comparar as diferenças de preços, observa-se que enquanto a pluma valorizou 13% em novembro de 2010 a variação no mesmo período de 2009 foi de 6%. Já no intervalo de um ano, a valorização foi de 123%”. Ainda chamando a atenção para a força do mercado internacional, o Imea destaca que a receita gerada pelas exportações da pluma em outubro atingiu US$ 82,6 milhões, sendo a segunda maior registrada na história. Apesar de o volume enviado ao exterior este ano ter sido menor, a valorização da fibra no mercado internacional acarretou um aumento no montante recebido. Com isso, o acumulado deste ano ficou em US$ 301,6 milhões, já acima do acumulado de janeiro a outubro de 2009 (US$ 282,9 milhões), porém ainda abaixo da soma no mesmo período de 2008 (US$ 334,2 milhões).

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SERVIÇOS & VAREJO


Da redação – São Paulo / SP
Supermercados vendem 3,8% mais em outubro sobre 2009
As vendas reais dos supermercados brasileiros cresceram 3,8% em outubro na relação com o mesmo mês no ano passado, informou ontem, dia 30/11, a Abras - Associação Brasileira dos Supermercados. Em comparação com setembro deste ano, houve alta de 7,02% nas vendas do setor. No ano até outubro, as vendas reais acumulam expansão de 4,66% sobre igual período de 2009. Já em termos de volume até outubro as vendas dos supermercados acumulam crescimento de 7% em relação ao mesmo período de 2009. O resultado foi puxado pelas cestas de bebidas alcoólicas, com alta de 16,5%; seguida por não-alcoólicas, com 11,5%. Os produtos que mostraram as maiores altas de vendas em volume foram cerveja (19,8%), suco de frutas pronto para consumo (18,1%) e queijo (16,6%). A entidade também apresentou os dados da cesta AbrasMercado, composta por 35 produtos e calculada pela GfK, que em outubro aumentou 3,59% ante o mês imediatamente anterior. Na comparação anual, o valor da cesta registrou crescimento de 9,6%, passando de R$ 261,57 em outubro de 2009 para R$ 286,70 no mês passado. Os produtos com maiores altas em outubro sobre setembro foram feijão, tomate e batata, enquanto as maiores quedas foram cebola, água sanitária e biscoito maisena.

Paris / França
Grupo Carrefour anuncia que elevou para R$ 1,2 bilhão a estimativa de rombo no Brasil
O Carrefour informou ao mercado ontem, dia 30/11, que o rombo contábil nas operações do grupo no Brasil em 2010 somarão 550 milhões de euros (R$ 1,244 bilhão), e não 180 milhões de euros (R$ 407,16 milhões) conforme anunciado anteriormente. O montante foi recalculado após conclusão de auditorias interna e externa realizadas pela rede varejista no país, conforme comunicado. Em meados de outubro, a varejista francesa previu que teria encargos no Brasil de cerca de 180 milhões de euros em todo o ano de 2010. No primeiro semestre, o grupo varejista francês teve impacto negativo de 69 milhões de euros (R$ 156,08 milhões) no resultado por causa da operação brasileira. "Para não alterar o valor previsto do lucro operacional e considerando o montante não recorrente e excepcional destes encargos, eles serão totalmente reconhecidos como receita não operacional", afirmou o grupo francês em comunicado. Ainda de acordo com a companhia, o montante é referente a ajustes de provisões relacionadas a descontos, litígios tributários e baixa contábil de estoques. O grupo acrescentou que "investigações estão ocorrendo e irão determinar a existência de possíveis responsabilidades". Com a ampliação dos encargos, somada ao impacto de 50 milhões de euros (R$ 113,10 milhões) decorrente da venda de operações na Tailândia, desempenho abaixo do esperado dos hipermercados brasileiros e um ambiente desafiador na Europa, o Carrefour estima encerrar 2010 com lucro operacional de 3 bilhões de euros (R$ 6,79 bilhões), cerca de 130 milhões de euros (R$ 294,06 milhões) - em base pro-forma - abaixo do previsto anteriormente. (Agência Reuters)

Da redação – Caxias do Sul / RS
Tecnitubo lança linha Retrô
Sempre no topo das tendências, quando o assunto é desenvolvimento de projetos para instalações comerciais, a Tecnitubo lança uma linha de expositores com inspiração europeia. Batizada de Retrô, a linha chega ao mercado por meio da rede de lojas Paludo, revolucionando os espaços através da integração do produto com a loja. Quatro unidades da rede já foram readequadas com o novo layout, Nova Prata, Lajeado, Antônio Prado e Canela. Para os próximos anos, o planejamento é que todo o grupo esteja repaginado com o mesmo conceito. Através da tecnologia empregada na elaboração dos expositores, as peças trazem um design clean, com cores neutras e detalhes em aço e alumínio, os quais facilitam a visualização e dão destaque aos produtos. Esse visual clássico e elegante possui ainda mais uma vantagem: a versatilidade da linha, que permite a integração em todos os níveis de exposição, tanto para parede quanto para o chão. (Fonte: Enter Conteúdo Inteligênte)

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COMÉRCIO EXTERIOR

São Paulo / SP
Queda de importação da Rússia pode afetar venda de carnes brasileiras
A substituição da importação de carnes pela Rússia está se acelerando mais do que previsto, devendo afetar vendas do Brasil para aquele mercado no próximo ano. O governo russo anunciou que vai cortar em 50% a cota de importação de frango, ao invés de um terço previsto inicialmente, mas não vai alterar as cotas para carnes suína e bovina. De maneira geral, a Rússia aumentou sua produção de carne em 12% este ano e reduziu as importações em 20%. A tendência é de continuar diminuindo as compras de frango e de porco, mas não de carne bovina.
O vice-primeiro-ministro, Viktor Zubkov, anunciou em Moscou que a importação de carne de frango, que chegou a 700 mil toneladas no ano passado, será limitada a 350 mil em 2011. A cota para importação de carne suína será de 472,1 mil toneladas, incluindo a cota de 57,5 mil toneladas para os EUA. A cota para carne bovina será de 530 mil toneladas. Os russos podem fazer o que quiser, unilateralmente, porque continuam fora da OMC - Organização Mundial do Comércio. O Brasil negocia com Moscou a situação para quando o país aderir à entidade global de comércio. “Na prática, não muda quase nada para o Brasil entre 2010 e 2011, mas vamos ver para depois”, diz um negociador brasileiro.
Atualmente, o Brasil não tem cota específica, ao contrário dos EUA e da União Europeia. Mas no caso da carne bovina, grande parte da cota, atribuída aos europeus, é na prática preenchida pelo Brasil, que exportou US$ 1 bilhão no ano passado. Já a parte brasileira de carne suína não está sendo preenchida por causa do preço salgado do produto brasileiro. O processo de entrada da Rússia na OMC está acelerado. Moscou assinou recentemente acordo bilateral com a UE. Mas ainda falta rever as condições para o Brasil dar seu apoio à entrada no clube multilateral.


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TI, WEB & e-COMMERCE


São Francisco / EUA
Google chama a atenção de investidores por causa de sua reserva de caixa
O Google, cuja tecnologia ajuda a compreender o imenso repositório de dados da Web, agora enfrenta uma tarefa igualmente desafiadora: gastar sabiamente suas crescentes reservas de caixa. Os US$ 33 bilhões detidos em reserva pelo líder de buscas na internet, em dinheiro e investimentos de curto prazo, são uma das maiores reservas do setor de tecnologia, e começam a atrair a atenção de Wall Street. Alguns analistas alertam que os acionistas podem se desencantar caso o Google não encontre bons usos para seus cofres cheios, e há queixas quanto a investimentos da empresa em automóveis que se guiam sozinhos e energia eólica, entre outras atividades não relacionadas à Web em que ela se envolveu.
Entre as dez maiores empresas de tecnologia norte-americanas em termos de capitalização de mercado, apenas Google e Apple se recusam a pagar dividendos ou realizar recompras diretas de ações. E com a empresa gerando mais de dois bilhões de dólares por trimestre em fluxo de caixa operacional, essa reserva começa a atrair atenção. "Os investidores realmente desejam saber qual é a estratégia do Google para sua vasta posição de caixa", disse Jim Friedland, analista da Cowen and Co. '"Em algum momento, terão de começar a devolver dinheiro aos acionistas, ou suas ações sofrerão em função disso."
Uma grande aquisição que permita que a empresa retome seu ritmo avantajado de crescimento pode ser a resposta. O interesse pelo caixa do Google surge em momento no qual a empresa emerge da recessão com apetite renovado pelo desenvolvimento de outros negócios além das buscas, e de concorrência com um novo bloco de rivais, como o Facebook. O Google já conversou com o Groupon sobre a possível aquisição do serviço de comércio eletrônico, que vem crescendo rapidamente, por valor superior a US$ 2,5 bilhões, de acordo com reportagens recentes. E fez oferta informal de aquisição ao serviço de microblogs Twitter alguns meses atrás, de acordo com o blog Business Insider.
Jerome Dodson, presidente da Parnassus Investments, detentora de 337 mil ações do Google em 30 de setembro, disse que aquisições como essas não deveriam impedir o Google de pagar dividendos ou recomprar ações. "Terão dinheiro suficiente para aquisições mesmo que devolvam metade das reservas", disse Dodson. "Não quero que deixem de desenvolver coisas, porque são claramente talentosos na engenharia", disse. "Mas, se para cada dólar investido em aquisições ou pesquisa & desenvolvimento eles devolvesse um dólar aos acionistas, eu ficaria encantado." (Agência Reuters)

Nova Iorque / EUA
News Corp indica possível venda do MySpace
A News Corp informou que está aberta a negociações para uma possível venda do MySpace, após o relançamento da rede social como um site de entretenimento. As informações foram dadas pelo chefe de operações Chase Carey em evento da agência Reuters. A reforma do MySpace teve sucesso: foram 60 milhões de visitantes em outubro, segundo a empresa de estatísticas comScore. Uma venda ou uma parceria são duas das possibilidades consideradas pela News Corp para que o MySpace seja rentável, cuja participação no mercado foi decaindo com a ascensão de rivais como o Facebook e o Twitter. "Há oportunidades aqui para fazer 20 coisas [com o MySpace] mas isso não significa que você está fazendo qualquer uma das 20. Se há algo aqui que faz sentido, você deve pensar sobre isso", disse Carey. Carey disse ainda que uma potencial fusão "traria primariamente uma boa flexibilidade ao processo de venda" após a reformulação do site. (Agência Reuters)

Da redação – Porto Alegre / RS
Assespro manifesta apoio a Jorge Guimarães na SCT
Ao manifestar sua opinião a respeito da escolha de Jorge Almeida Guimarães, atual presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), para ser titular da Secretaria de Ciência e Tecnologia (SCT), Reges Bronzatti, recém empossado presidente da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, regional do Rio Grande do Sul (Assespro-RS) declarou seu desejo de sucesso e sabedoria ao novo secretário. “Que ele tenha a coragem de implementar ações inovadoras no Governo do Estado, capazes de ampliar a importância da Tecnologia da Informação como atividade transversal a todas as ações do próximo exercício” afirmou o presidente da Assespro. Reges Bronzatti espera, também, que a Secretaria de Ciência e Tecnologia ganhe base profissional para executar projetos estruturantes e de porte, que permitam mudar a matriz econômica do estado. “Não podemos garantir competitividade para os próximos 20 anos no Rio Grande do Sul, com a base econômica do estado tão dependente do agro business. Temos uma janela mundial de oportunidades que pode ser aproveitada, se houver integração e colaboração das secretarias da Educação, Ciência e Tecnologia, Fazenda, Conselho de Desenvolvimento Econômico, e tantos outros. A Assespro-RS está pronta a colaborar com esta nova gestão e já tem sugestões de projetos para apresentar ao novo secretário, a fim de contribuir com este setor que é um grande alavancador de nosso estado,” conclui.
O secretário - Jorge Almeida Guimarães em sua primeira manifestação destacou que é preciso melhor explorar as condições e vantagens que o Estado detém na área de tecnologia, como o bom nível das instituições acadêmicas gaúchas. Guimarães salientou, também, a importância de diversas instituições, além do conjunto de institutos e organizações importantes, como a Fiergs, a Faurgs, a Fapergs. Na avaliação do secretário, a idéia é fazer um consórcio de instituições que possam impulsionar ainda mais o setor. Jorge Almeida Guimarães, 71 anos, tem pós - doutorado em Medicina Veterinária nos Estados Unidos e já dirigiu o Centro de Biotecnologia da UFRGS (2001-2003). Além da Capes, onde está desde 2004, o veterinário fluminense já passou pela direção do CNPq e foi Secretário Nacional de Políticas Estratégicas e de Desenvolvimento Científico do MCT .
O segmento - Há tempos o setor de TI clamava por um perfil mais técnico na SCT, o que foi alcançado com a nomeação de Guimarães. É uma forte mudança na tendência dos últimos anos, quando políticos assumiram a pasta e buscaram apoio em profissionais mais ligados às empresas de TI, como Paulo Maciel e Julio Ferst -, que mais tarde permaneceram à frente da secretaria como interinos, sendo substituídos por políticos sem contato prévio com a área. Em julho, entidades do setor, além de Tecnopuc e Tecnosinos pediam a permanência de Julio Ferst no cargo até o final do governo, mas o superintendente da Assespro acabou sendo substituído por Eduardo Maluf, eleito vereador em Pelotas em 2008.Mais uma vez a Assespro se coloca à disposição da secretaria,inclusive com projetos capazes de alavancar a tecnologia, gerando desenvolvimento econômico e riquezas para o estado,e, mais que isso,promovendo a geração de empregos, sem poluir o meio ambiente. (Fonte: Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)

Da redação – Porto Alegre / RS
JME e IBM mostram soluções cloud computing na Expofecam
A JME informática juntamente com a IBM Brasil, participa em Florianópolis, Santa Catarina, da VI Expofecam que vai até 2/12, numa iniciativa da Federação Catarinense de Municípios, Centro Sul da capital. A exposição de produtos e serviços tem como finalidade facilitar os gestores públicos na busca de alternativas para a modernização e simplificação de suas administrações. Participam desta edição diversos setores como: prestadoras de serviços, empresas de consultoria, de base tecnológica, entre outras. A JME Informática apresenta o SIS -SAP, em parceria com a IBM Brasil, que permite a utilização do software como serviço, não como licença de uso. Conforme o presidente da JME, Jorge Branco, o objetivo é mostrar a versão, 100% web, do Sistema de Gestão da Saúde Pública (SIS-SAP). “A Feira permite excelentes oportunidade de negócios, ideal para mostrar o SIS-SAP, que é direcionado ao setor e ao atendimento das necessidades específicas da Saúde Pública. “Com a implementação do SIS-SAP, os recursos públicos são mais bem utilizados, havendo redução dos gastos de estocagem de medicamentos e controle da distribuição dos remédios e dos leitos disponíveis”, explica. Ele acrescenta, ainda, que o sistema, agora 100% web, permite atendimento de melhor qualidade na hora em que o contribuinte necessitar de hospitalização, e direciona as consultas agendadas nas unidades básicas de saúde diretamente a central de regulação. “O evento é uma excelente oportunidade para divulgar nossas soluções em cloud computing” destaca.
Sobre a Expofecam - Em 2009, mais de 20 entidades participaram da exposição, bem como as empresas dos segmentos de equipamentos, máquinas, software, distribuição e edição de publicações. Na última edição, cerca de 1,3 mil visitantes passaram pela Expofecam, entre o público que prestigiou a feira estavam presentes prefeitos, vice-prefeitos e agentes públicos municipais. (Fonte: Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)

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INFRAESTRUTURA & LOGÍSTICA


São Paulo / SP
Aneel estende audiência pública sobre tarifas de distribuição
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estendeu o prazo para que interessados em contribuir com a audiência pública sobre o terceiro ciclo de revisão tarifária de distribuidoras de energia enviem suas propostas. Segundo a agência reguladora, o prazo foi ampliado em 1 mês, passando de 10/12 próximo para 10 de janeiro de 2011. A sessão ao vivo, que seria em 1o de dezembro na sede da Aneel em Brasília, acontecerá em 16/12.
A atual proposta da agência é de que o novo índice máximo para retorno regulatório sobre o capital das distribuidoras de energia seja de 7,15%. O chamado WACC regulatório foi de 9,95% no segundo ciclo de revisão tarifária e de 11% no primeiro. A nova proposta valeria para o terceiro ciclo de revisão tarifária, entre 2011 e 2014. Quando a nova proposta da Aneel foi divulgada, em 8 de setembro, as ações das distribuidoras de energia negociadas no Ibovespa responderam negativamente à notícia. Para analistas de mercado, a redução do WACC regulatório implicaria em perda imediata de valor para todas as empresas do segmento. "Mesmo que a audiência pública aumente o WACC para o terceiro ciclo, um velho paradigma volta e assombra os investidores: no final do dia, as distribuidoras valem o que os reguladores acham que elas deveriam valer", observou o BTG Pactual na ocasião. A diretoria da Aneel também aprovou nesta terça-feira a mudança do prazo de envio de contribuições para a audiência pública sobre a obtenção de subsídios e informações sobre a elaboração da Resolução Normativa que trata da implantação de medidores eletrônicos em consumidores residenciais e comerciais em baixa tensão. Agora, as contribuições poderão ser enviadas até 28 de janeiro de 2011, com sessão ao vivo na Aneel em 26 de janeiro do ano que vem. (Agência Reuters)


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MERCADO DE LUXO


São Paulo / SP
Jazz Side e Quintessentially disputam mercado brasileiro de serviços exclusivos
Você saberia dizer, de imediato, qual é a experiência dos seus sonhos? Talvez assistir ao show do Paul MacCartney junto com a equipe de produção do ex-beatle ou conseguir um disputado lugar na plateia da apresentadora norte-americana Oprah Winfrey? Ou ainda algo mais exclusivo, como alugar uma pirâmide do Egito para uma festa particular com amigos? Estes são alguns dos desejos já realizados por duas empresas do mercado de luxo que abriram as portas no País este ano. Seus serviços são, basicamente, realizar sonhos e dar acesso ao mundo dos privilégios. Seus preços, bem como os pedidos, não são tabelados e nem têm limites. Pioneira no segmento e já presente em países como China e Índia, a inglesa Quintessentially aportou no Brasil em maio, com a abertura de escritório em São Paulo. (LEIA MAIS)


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TERCEIRO SETOR


Da redação – Porto Alegre / RS
Cigam firma parceria com Casa do Menino Jesus de Praga
A Cigam Vitalbyte, unidade de Porto Alegre da Rede, colocou a disposição para a Casa do Menino Jesus de Praga, Instituição Filantrópica da capital, o ERP Cigam para auxiliar na administração da entidade. O Diretor do empreendimento, Otávio Düvelius Ott, explica os benefícios que a Casa terá com o ERP. “Por ser de fácil uso, o software gera maior integração de todos os processos no sistema. Também vai dar para a Instituição mais agilidade no alinhamento da gestão com as ferramentas, bem como as planilhas de controles manuais utilizadas” afirma. De acordo com a Presidente da Casa do Menino Jesus de Praga, Eleonora de Pegorine, o acordo firmado com a Cigam é significativo porque supre necessidades da Entidade. “Precisamos pensar no futuro e para nos aperfeiçoarmos tecnologicamente, aderimos ao sistema da CIGAM” destaca.
Casa do Menino Jesus de Praga - A Casa do Menino Jesus de Praga foi fundada em 6 de janeiro de 1984, por iniciativa de Fabio Rocco. Atualmente, com sede própria no bairro Intercap, a partir de terreno doado pela Prefeitura de Porto Alegre, e construída com apoio da comunidade, empresas e instituições, destina-se a atender crianças com lesão cerebral profunda e deficiência motora permanente. A Instituição possui gestão embasada nos mais modernos conceitos administrativos. É medalha de bronze no Prêmio Qualidade RS/PGQP 2010 e tem certificação ISO: 9001/2000.





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