Edição 439 | Ano III

São Paulo / SP
Rombo no banco PanAmericano pode superar R$ 2,5 bilhões
O rombo no banco PanAmericano e na empresa de cartão de crédito do Grupo Silvio Santos pode ser maior do que os R$ 2,5 bilhões informados até agora. A cifra é resultado da soma de um buraco de R$ 2,1 bilhões em operações de crédito do banco e de R$ 400 milhões na área de cartões. Mas a informação de que há um rombo dessa magnitude nas operações de cartão de crédito foi passada ao Banco Central pelos próprios dirigentes da holding do apresentador. Como R$ 400 milhões é uma estimativa dos dirigentes do grupo de quanto seria necessário para cobrir "potenciais problemas" com cartões e não foi determinado por fiscalização ou auditoria externa, há risco de que seja impreciso. O que significa que o rombo total pode ser maior que os R$ 2,5 bilhões reportados, segundo a Folha apurou. De acordo com auditores do BC, as informações declaradas pelo grupo em relação ao rombo na empresa de cartões de crédito ainda não foram conferidas. Uma autoridade envolvida na fiscalização do PanAmericano disse que o tamanho exato do rombo só vai ficar claro à medida que avance o trabalho de escrutínio nas contas da empresa de cartões do grupo - e do próprio banco - tocado até agora principalmente pela nova diretoria. A suspeita maior é de que os problemas na empresa de cartão de crédito sejam de natureza parecida com o que ocorria nas operações de empréstimo do banco: valores a ser recebidos de clientes no futuro eram inflados nos balanços, aumentando artificialmente o resultado.
ENTENDA O CASO - O Grupo Silvio Santos, o acionista principal do PanAmericano, anunciou que colocará R$ 2,5 bilhões no banco para cobrir um prejuízo causado por uma fraude contábil. Em seu comunicado oficial, a diretoria do banco menciona "inconsistências contábeis". O dinheiro virá de empréstimo do FGC (Fundo Garantidor de Créditos). O BC descobriu que o PanAmericano vendeu carteiras de crédito para outras instituições financeiras, mas continuou contabilizando esses recursos como parte do seu patrimônio. O problema foi detectado há poucos meses e houve uma negociação para evitar a quebra da instituição, já que o rombo era bilionário.
A quebra só foi evitada após o Grupo Silvio Santos assumir integralmente a responsabilidade pelo problema e oferecer os seus bens para conseguir um empréstimo nesse valor junto ao FGC. Como o fundo é uma entidade privada, não houve utilização de recursos públicos. Além disso, a Caixa Econômica Federal, que também faz parte do bloco de controle, não terá de arcar com a perda. A Polícia Federal informou que instaurou, nesta sexta-feira, inquérito policial para apurar a eventual prática de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional. O Ministério Público Federal informou que também vai investigar as transações do banco.
INVESTIGAÇÕES - O Banco Central caiu em cima de pelo menos seis bancos pequenos para averiguar como eles contabilizam as carteiras vendidas a outras instituições, após descobrir fraude no PanAmericano. O objetivo é detectar uma eventual disseminação de prática contábil fraudulenta nesses bancos na hora de registrar carteiras cedidas. O "pente fino" se iniciou no último dia 29, antes do feriado de Finados, quando o BC se preparava para falar sobre o assunto. A fiscalização do BC enviou comunicado a instituições que também adquiriram carteiras de crédito, pedindo explicações detalhadas sobre as operações. O pedido exigiu trabalho dobrado das áreas técnicas para enviar as informações com urgência. Os questionamentos ocorreram quase dois meses após o BC ter detectado as irregularidades no PanAmericano.

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INDICADORES ECONÔMICOS


RESUMO DA SEMANA – 8 a 12 de novembro de 2010

Confiança de serviços sofre queda em outubro - O Índice de Confiança de Serviços (ICS) da Fundação Getulio Vargas reduziu-se em 0,9% entre setembro e outubro de 2010, ao passar de 133,3 para 132,2 pontos.
Cinco capitais registram acréscimo do IPC-S - Apenas Rio de Janeiro e Porto Alegre apresentaram taxas de variação do IPC-S abaixo da apuração anterior. O IPC-S de 07 de novembro de 2010 registrou variação de 0,67%, 0,08 ponto percentual (p.p.) acima da taxa divulgada na última apuração.
IGP-DI desacelera em outubro - O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou 1,03%, em outubro, taxa inferior à registrada em setembro, de 1,10%. Os três componentes do IGP-DI apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem de setembro para outubro: IPA, de 1,47% para 1,32%, IPC, de 0,46% para 0,59% e INCC, de 0,21% para 0,20%.
IPC-C1 sobe em outubro - O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) do mês de outubro apresentou variação de 0,80%. Com este resultado, o indicador acumula alta de 5,02%, no ano e 5,43%, nos últimos 12 meses.
IGP-M mantém alta na primeira prévia de novembro - O IGP-M registrou, no primeiro decêndio de novembro, taxa de variação de 0,79%. Em outubro, no mesmo período de apuração, a taxa foi de 0,75%. Os três componentes do IGP-M apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem do primeiro decêndio de outubro para o primeiro decêndio de novembro: IPA, de 1,00% para 1,02%, IPC, de 0,31% para 0,39%, e INCC, de 0,12% para 0,22%.
Agropecuária
LSPA: Em 2011, IBGE prevê safra de grãos 2,8% menor que a de 2010 - O IBGE realizou, em outubro, o primeiro prognóstico para a safra de 2011, nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste e nos estados de Rondônia, Maranhão, Piauí e Bahia. Neste primeiro prognóstico, a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas para 2011 é estimada em 144,5 milhões de toneladas, 2,8% inferior à informada para 2010, devido, principalmente, às menores previsões da Região Sudeste (-1,9%) e Sul (-9,0%). A área a ser colhida, de 47,4 milhões de hectares, cresce 1,7%, tendo em vista o incremento em praticamente todos os estados (à exceção de Paraná, Santa Catarina e Goiás).


Comércio Varejista
PMC: Vendas do varejo crescem 0,4% e receita nominal sobe 0,9% em setembro - Em setembro, o comércio varejista do país registrou crescimento de 0,4% para o volume de vendas e de 0,9% para a receita nominal em relação ao mês anterior (com ajuste sazonal). Com isso, o setor completa cinco meses consecutivos de taxas positivas, no volume de vendas, e de nove meses para a receita nominal de vendas.


Índices de Preços ao Consumidor
IPC da Fipe fica em 0,97% na primeira quadrissemana de novembro - A primeira quadrissemana de novembro do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apontou inflação de 0,97% na cidade de São Paulo, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O resultado apresentou desaceleração, ante 1,04% da prévia anterior. Nas sete classes de despesa que compõem o IPC da Fipe, os resultados apurados foram: Habitação (0,50%), Alimentação (2,50%), Transportes (0,85%), Despesas Pessoais (0,58%), Saúde (0,43%), Vestuário (0,03%) e Educação (0,07%).
Em outubro, IPCA fica em 0,75% e INPC em 0,92% - De acordo com dados divulgados pelo IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o mês de outubro em 0,75% e ficou acima da taxa de 0,45% do mês anterior em 0,30 ponto percentual. Com esse resultado, o acumulado do ano está em 4,38% acima dos 3,50% referentes a igual período de 2009. Considerando os últimos 12 meses, o IPCA passou para 5,20% acima do acumulado nos 12 meses imediatamente anteriores (4,70%). Em outubro de 2009, o índice havia sido de 0,28%. Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do mês de outubro fechou em 0,92% e ficou acima da taxa de 0,54% do mês anterior em 0,38 ponto percentual. Com o resultado de outubro o acumulado do ano ficou em 4,75% acima da taxa de 3,48% relativa a igual período de 2009. Considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 5,39%, acima dos 4,68% referentes aos doze meses imediatamente anteriores.

Indústria
PIM: Produção industrial cai em nove das 14 regiões pesquisadas em setembro - A produção da indústria brasileira mostrou variação negativa de 0,2% entre agosto e setembro de 2010 na série com ajuste sazonal, sendo que nove dos 14 locais pesquisados registraram taxas negativas. Rio Grande do Sul (-2,3%), pressionado pela paralisação ocorrida no refino de petróleo e na produção de álcool, Amazonas (-2,1%), Ceará (-2,0%) e Rio de Janeiro (-1,8%) assinalaram as quedas mais acentuadas entre agosto e setembro.

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)


HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia têm jornada negativa
As bolsas da Ásia encerraram a sessão no território negativo, com a perspectiva de alta nas taxas de juros da China. Dados divulgados recentemente no país asiático revelam que o país enfrenta inflação. Os investidores temem também que o governo chinês adote novas medidas, com o objetivo de reduzir a oferta de crédito.
- O Shanghai Composite, de Xangai, registrou acentuado declínio de 3,98%, aos 2.894 pontos.
- O Hang Seng, de Hong Kong, teve queda de 1,39%, aos 23.693 pontos.
- Em Tóquio, o índice Nikkei 225 caiu 0,31%, para 9.797 pontos.
- Por sua vez, o Kospi, de Seul, perdeu 0,77%, aos 1.899 pontos.
Análise - Entre os destaques de queda desta terça-feira estão a Jiangxi Copper, com declínio de 8,7% em Xangai, e a China Construction Bank, cujas ações caíram 5,3%.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - O índice FTSE-100 da Bolsa de Valores de Londres abriu nesta terça-feira, dia 16/11, o pregão de hoje em baixa de 0,63%, aos 5.783,59 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em janeiro abriu nesta terça-feira em baixa na Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, cotado a US$ 86,25 às 5h19 (de Brasília), valor US$ 0,51 a menos que no fechamento do pregão anterior. - Frankfurt – Alemanha - O índice DAX 30 da Bolsa de Frankfurt abriu nesta terça-feira em baixa de 0,51%, aos 6.755 pontos. O euro abriu nesta terça-feira em alta no mercado de divisas de Frankfurt e, por volta das 6h (horário de Brasília), era negociado a US$ 1,3599, frente à cotação de US$ 1,3590 do fechamento do pregão anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou nesta segunda-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,3626.
- Roma / Itália - O índice FTSE MIB da Bolsa de Milão abriu nesta terça-feira em baixa de 0,91%, aos 20.802,78 pontos. Já o índice geral FTSE Itália All Share abriu em queda de 0,84%, aos 21.416,35 pontos. - Madri / Espanha - O índice Ibex 35 da bolsa de valores de Madri abriu nesta terça-feira em baixa de 1,01%, aos 10.245 pontos. EFE
- Paris / França - O índice geral da Bolsa de Valores de Paris abriu nesta terça-feira em queda de 0,92%, aos 3.828,83 pontos.

ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

- A Bovespa não operou ontem, dia 15/11, por motivo de feriado nacional da Proclamação da República
Nova Iorque / EUA
Bolsas americanas fecham sem direção com temores sobre plano de US$ 600 bilhões
As Bolsas americanas tiveram um modesto desempenho na jornada desta segunda-feira, em meio ao ceticismo de analistas e investidores sobre o plano de US$ 600 bilhões (o "quantitative easing"), anunciado pelo Federal Reserve (banco central dos EUA) como forma de estimular a economia.
- O índice Dow Jones registrou um avanço de somente 0,08%, para 11.201 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq recuou 0,17%, para 2.513 pontos.
- O índice Standard & Poor's 500 cedeu 0,12%, para 1.197 pontos.
Análise - "Há preocupações de que o 'quantitative easing' vai ser redimensionado. Há certamente incerteza e ceticismo sobre o Q2 lá fora", comentou John Canally, estrategista de investimentos e economista da LPL Financial, em Boston, citado pela agência Reuters. Além de ser objeto de várias críticas externas, de autoridades da China, da Alemanha e do Brasil, o plano apelidado de "Q2" também virou alvo de críticos domésticos, nos EUA. Hoje, um grupo de 23 economistas, investidores e estrategistas políticos, ligados a grupos republicanos, pediu em uma carta aberta ao "Fed" (o BC americano) que recue em seu plano de injetar US$ 600 bilhões na economia, por meio da compra de títulos públicos de longo prazo. "Acreditamos que o plano para compra de ativos em grande escala do 'Federal Reserve', conhecido como 'quantitative easing', deve ser reconsiderado e interrompido", afirmam os integrantes do grupo. Para eles, o plano deve depreciar o dólar e criar inflação. Também consideram que o plano não deve "lograr o objetivo do Fed de impulsionar a criação de emprego".

Londres / Inglaterra
Bolsas da Europa avançam por sinais de recuperação econômica
As principais Bolsas europeias encerraram a segunda-feira em alta, apoiadas em dados que reiteraram a recuperação econômica, ofuscando preocupações quanto à crise de dívida na zona do euro. As ações do setor automotivo responderam pelos maiores ganhos do dia.
- O índice FTSEurofirst 300, que reúne as principais ações europeias, ganhou 0,69%, a 1.111 pontos, interrompendo uma sequência de três sessões em queda. O índice acumula alta de mais de 72% desde março de 2009, quando atingiu os níveis mais baixos.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em alta de 0,41%, a 5.820 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,82%, para 6.790 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 ganhou 0,86%, a 3.864 pontos.
Análise - "Não estou surpreso que o mercado tenha subido. A recuperação está acontecendo nos Estados Unidos e na Europa, embora em alguns países mais que em outros", disse Dean Tenerelli, gerente de fundos na T Rowe Price, em Londres. "Tem sido uma temporada muito boa de resultados. A rentabilidade está boa", acrescentou. As vendas no varejo dos EUA cresceram mais que o esperado em outubro, registrando o maior avanço em sete meses e reforçando indícios de que a economia está recuperando forças após retroceder no trimestre passado. As ações do setor automotivo ficaram entre as maiores valorizações na sessão desta segunda-feira. A fabricante de caminhões alemã MAN SE e a sueca Scania estão negociando uma possível fusão, o que levaria a Volkswagen a assumir o controle total de ambas. MAN, Scania e Volkswagen subiram entre 1,4% e 6%.

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MERCADO FINANCEIRO


Brasília / DF
Lucro do Banco do Brasil sobe 33%
O Banco do Brasil, maior instituição financeira do país, apresentou lucro líquido de R$ 2,6 bilhões no terceiro trimestre, resultado 32,7% maior do que o apurado no mesmo período do ano passado. O balanço do BB foi comunicado ao mercado hoje, dia 16/11. Nos nove primeiros meses deste ano a instituição lucrou R$ 7,7 bilhões, 28,5% acima do mesmo período de 2009.
O maior lucro reportado no trimestre foi o do Itaú Unibanco, maior banco privado brasileiro, que fechou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 3 bilhões, queda de 4,1% em relação ao trimestre anterior, quando registrou lucro de R$ 3,2 bilhões, de acordo com o balanço divulgado nesta quarta-feira.
Bradesco obteve R$ 2,52 bilhões no terceiro trimestre, enquanto o Santander registrou R$ 1,93 bilhão. Com o resultado, o BB alcançou R$ 796,8 bilhões em ativos totais ao final de setembro, evolução de 16,2% em relação a setembro de 2009 e de 5,4% sobre o final do trimestre anterior, consolidando-se como o maior banco da América Latina em ativos totais.
CRÉDITO - A carteira de crédito ampliada (que inclui garantias prestadas e os títulos e valores mobiliários) do banco atingiu R$ 365,1 bilhões, subindo 21,1% em 12 meses e 4,4% no trimestre. De acordo com o balanço da instituição a "expansão da carteira de crédito decorreu do crescimento das concessões à pessoa física. Destaque para operações de financiamento a veículos que registraram crescimento de 11,1% no trimestre".
O crédito às empresas cresceu a carteira evoluiu 20,1% em 12 meses e 3,6% sobre junho de 2010, totalizando R$ 140,5 bilhões em setembro. Destaque para o capital de giro que cresceu 25,4% em 12 meses e 1,3% no trimestre, registrando saldo de R$ 72,6 bilhões. Já o crédito à pessoa física chegou a R$ 107,4 bilhões ao final do período, crescimento de 25,3% em um ano e de 6,2% no trimestre. Esse montante representa 31,6% da carteira total do BB, ante os 30,0% registrados no mesmo período do ano anterior. Destaque para o crescimento do crédito consignado que atingiu R$ 42,2 bilhões, expansão de 24,2% em 12 meses que garante ao Banco do Brasil 32,0% de participação de mercado.
O crédito imobiliário mantém sua trajetória de crescimento com R$ 2,5 bilhões em setembro, expansão de 90,2% em 12 meses. As operações de financiamento a veículos também registraram desempenho ascendente, totalizando R$ 25,3 bilhões ao final de setembro, crescimento de 31,4% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 11,1% na comparação com o segundo trimestre deste ano. O BB registrou inadimplência de 2,7% da carteira de crédito nas operações vencidas com prazo superior a 90 dias. O banco diminui em 9,5% a provisão para créditos de liquidação duvidosa em relação ao mesmo período do ano passado.


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INDÚSTRIA

Detroit e Nova Iorque / EUA
Caterpillar compra a Bucyrus por US$ 7,6 bi, avança em mineração
A fabricante de equipamentos pesados Caterpillar fechou o maior negócio da sua história nesta segunda-feira, ao anunciar a compra da Bucyrus International por US$ 7,6 bilhões, acelerando seu processo de expansão em produtos para mineração. O negócio que deve criar a maior fornecedora de caminhões, escavadeiras hidráulicas, perfuração para explosivos e equipamentos para mineração marca o passo inicial da Caterpillar sob o comando de seu novo presidente-executivo, Doug Oberhelman.
Os acionistas da Bucyrus receberão US$ 92 por ação, um prêmio de 32% sobre o preço de fechamento na sexta-feira. As notícias provocaram forte alta das ações da Bucyrus. "O segmento de mineração é para nós uma importante área estratégica", disse Oberhelman, que substituiu Jim Owens este ano, em entrevista ao canal CNBC. "A demanda por minerais, carvão e outros elementos que vêm da terra aumentará na medida em que a urbanização ocorre".
Oberhelman, acrescentando que os custos financeiros eram muito atrativos, disse que a Caterpillar vai emitir cerca de 2 bilhões em novas ações assim que o negócio for concluído, em meados de 2011. "Estamos na fase inicial do ciclo do nosso principal negócio e na mineração", disse ele. Jim Dugan, porta-voz da Caterpillar, disse que o negócio foi "de longe" o maior da história da companhia. Incluindo a dívida de US$ 1 bilhão da Bucyrus, a transação equivale a US$ 8,6 bilhões. (Agência Reuters)


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AGROBUSINESS


São Paulo / SP
Venda da JBS cresce 22,2% no 3º trimestre
O Frigorífico JBS vendeu 2,201 milhões de toneladas de carne, sem incluir frango, no terceiro trimestre de 2010, alta de 22,2% ante igual período do ano passado, quando comercializou 1,802 milhão de toneladas. No segundo trimestre deste ano, a empresa vendeu 2,231 milhões, ligeiramente acima do resultado de julho a setembro. Do total vendido no trimestre, 74,6% foram comercializados no mercado doméstico (1,642 milhão de toneladas), sendo 1,375 milhão de carne in natura, 41,7 mil toneladas de carne industrializada e 225,6 mil toneladas de outros.
Para o mercado externo foram vendidas 559,0 mil toneladas (25,4%), sendo 505,2 mil toneladas de carne in natura, 24,2 mil toneladas de industrializada e 29,6 mil toneladas de outros. No terceiro trimestre foram abatidos 3,742 milhões de cabeças de bovinos, com alta de 14,8% ante igual intervalo de 2009. Em relação ao segundo trimestre de 2010, houve queda de 5,9%.
A empresa abateu 3,121 milhões de suínos, queda de 1,3% em relação aos meses de julho a setembro do ano passado e elevação de 3,4% ante o segundo trimestre deste ano. Foram ainda abatidas 854,8 mil cabeças de animas de pequeno porte, elevação de 32,6% ante o mesmo período de 2009 e queda de 17,9% frente aos meses de abril a junho deste ano. No balanço divulgado hoje, o JBS não considerou os resultados da Inalca JBS em virtude dos questionamentos referentes a assuntos pendentes nesta empresa, que é 50% detida pela JBS S.A., e que estão em julgamento na Câmara de Comércio Internacional (ICC) e na Justiça da Itália. (Agência Estado)

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SETOR AUTOMOTIVO


Frankfurt / Alemanha
Montadoras Scania e MAN analisam fusão
A fabricante de caminhões alemã MAN afirmou ontem a tarde, 15/11, que está buscando uma cooperação mais estreita com a sueca Scania. As duas consideram a possibilidade de uma fusão entre as empresas, mas que suas marcas permaneçam separadas. Se a fusão de confirmar, a Volkswagen, que tem participação nas duas empresas, aumentará seu controle. Jornais publicaram que a Volkswagen estaria planejando elevar sua fatia na Scania para entre 75% e 80% e, depois, transferir sua participação de cerca de 30% na MAN para a empresa sueca. A MAN informou que as duas empresas estão em conversações 'com intenções amigáveis.' Ele disse que eles 'estão buscando uma maior cooperação industrial, a fim de aproveitar oportunidades de sinergia'. A empresa ressaltou que nenhuma decisão foi tomada. A Scania informou que uma "plena sinergia exige uma cooperação mais estreita" entre as empresas, "mantendo os valores da marca original". A sueca acrescentou que há questões pendentes de natureza jurídica e comercial. As ações da MAN subiram 6,2% no comércio de Frankfurt para o equivalente a US$ 119,77. Em Estocolmo, as ações da Scania ganhou 1,4%, para o equivalente a US$ 21,55. (Agência Reuters)

Da redação - São Paulo / SP
Valtra apresenta sistema de piloto automático especialmente desenvolvido para o setor canavieiro
A Valtra, marca do grupo AGCO, líder no setor canavieiro, lança uma parceria inédita com a Usina Santa Fé, de Nova Europa, São Paulo. A iniciativa levará para o campo uma nova versão do Piloto Automático System 150, desenhado especialmente para o setor canavieiro, que reduzirá tempo, custos, mão-de-obra, além da otimização e melhor planejamento do plantio da cana-de-açúcar na usina. Essa nova versão do sistema de Piloto Automático System 150, desenvolvido pela ATS, divisão de tecnologia da AGCO e pela Topcon tem capacidade para trabalhar nas exigentes condições do setor canavieiro, aumentando a capacidade operacional de plantio em até 20%, otimizando as linhas de cana e reduzindo o consumo de combustível. Também oferece maior longevidade ao canavial, proporcionando planejamento prévio do plantio, tráfego controlado e compactação sempre no mesmo local, cultivo e colheita mecanizada sem pisoteio na linha e rastreabilidade das operações.
O projeto desenhado pela Valtra, ATS e Topcon teve início em 2009 com a pesquisa em diversos clientes com o objetivo de conhecer e mapear as reais necessidades do setor canavieiro. O grande desafio era desenvolver em um curto período um produto robusto, seguro e que atendesse todas as necessidades específicas do segmento. Para a concretização do projeto a Valtra contou com um parceiro muito importante, que possibilitou trabalhar de perto, no próprio campo todas as funcionalidades do sistema e realizar os ajustes necessários para o total sucesso da nova tecnologia, que foi a Usina Santa Fé. “A aproximação aconteceu pelo forte interesse de ambos. Nosso de oferecer a solução completa para o plantio mecanizado de cana e do cliente em investir e adotar novas tecnologias. Com isso, a Usina Santa Fé deixou de ser mais um cliente e se tornou uma grande aliada neste importante passo do agronegócio”, afirma Jak Torretta, diretor de produtos da AGCO América do Sul.
A parceria, inédita no setor, foi realizada com a ajuda de três vertentes: montadora, fornecedor e cliente. Após buscar várias alternativas no mercado, a Usina Santa Fé é o primeiro grande cliente da Valtra a fazer uso dessa nova tecnologia e desde o segundo semestre deste ano todo o plantio mecanizado já está sendo programado e realizado com o uso do conjunto, trator BH185i e piloto automático System 150. Ao total serão 14 conjuntos entregues até o final de 2010. Para a implantação do projeto a Valtra ofereceu apoio técnico, treinando todos os operadores e técnicos da usina, tornando-os aptos e capacitados para operar com a nova tecnologia. A empresa acompanhou todo o início e implantação do sistema, atuando fortemente em todas as etapas. “Hoje, a Usina Santa Fé já está plantando com projetos previamente planejados no escritório e operando com a metodologia mais moderna no uso de piloto automático”, João Giro Filho, gerente agrícola da Usina Santa Fé.
Outro grande benefício é o fato do sistema poder ser transferido para as demais máquinas da fazenda, oferecendo uma solução completa em direcionamento automático que abrange todas as operações (preparo, plantio, pulverização e colheita), maximizando o retorno sobre o investimento.“Para nós o importante não é oferecer apenas um produto, mas uma solução completa para o plantio. Isso é o que nos diferencia perante os nossos clientes, pode atuar um consultor, desde a implantação até o resultado final que é o momento da colheita”, finaliza Torretta. (Fonte: S2Publicom)

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SERVIÇOS & VAREJO


São Paulo / SP
Marisa investi em novos formatos de loja
No dia 4/11, a rede de varejo Marisa abriu uma loja de quatro andares no centro de Porto Alegre - no coração da rua da Praia, conhecido núcleo comercial da capital gaúcha. Dez passos adiante, na mesma rua, já existia uma outra unidade, que só vende roupas femininas. Se o consumidor andar mais 150 metros em linha reta, encontrará uma terceira loja da empresa. As lojas não estão ali por erro de planejamento. A onipresença faz parte de uma estratégia agressiva de ocupação de território. Fundada há 62 anos pelo filho de imigrantes Bernardo Goldfarb a partir de uma loja modesta no centro de São Paulo, a Marisa criou novos formatos de ponto de venda, com tamanhos totalmente diferentes, com o objetivo de fixar o seu nome entre os consumidores emergentes e barrar o avanço da concorrência.
Com mais flexibilidade para encontrar pontos, a companhia chegará ao fim deste ano com um número recorde de inaugurações. Serão 53 ao todo - 38 delas só no último trimestre -, o que reforçará a posição da Marisa como a rede do gênero com o maior número de lojas do País, com 278 unidades. No mapa do Brasil, a empresa só não fincou bandeira em Roraima. "Fizemos um teste drástico, de colocar uma loja ao lado da outra, para saber se isso era possível. Agora dá para pisar confortavelmente no acelerador", afirma Marcio Goldfarb, presidente da companhia e filho do fundador. Prestes a fechar o orçamento do próximo ano com o conselho da administração da companhia, Goldfarb não revela os planos para 2011. Mas adianta que a Marisa pode criar outros formatos de lojas. Hoje, a rede opera com três modelos. Além das tradicionais e das "ampliadas" - que também vendem itens infantis e masculinos -, a rede criou neste ano a Marisa Lingerie. Essa última ocupa um espaço de apenas 250 metros quadrados, enquanto as outras têm pelo menos 600 metros quadrados.
"A estratégia foi segmentar para ocupar território", diz Goldfarb, que se considera mais agressivo que os concorrentes por acreditar que a Marisa tem um poder de execução maior que o dos seus rivais. "A qualidade do ponto passou a ficar mais importante do que o tamanho do espaço disponível. Isso abriu possibilidades." Em dezembro do ano passado, a loja de lingeries era apenas uma ideia na cabeça dos controladores. Não havia nem a marca. No fim de abril, apenas cinco meses depois, a rede já inaugurava quatro lojas simultaneamente. "Eu me lembro de cruzar com o Marcio no corredor, três dias antes do lançamento, e perguntar: será que vai dar tempo?", diz Andrea Beatrix , gerente de marketing da Marisa. Andrea veio do Itaú, grupo bem mais formal e onde as decisões levam mais tempo para serem executadas. Dentro dessa estratégia, vale até adquirir redes menores. Não pelo que elas possam agregar, mas pelos pontos estratégicos que possam trazer. "O objetivo é sempre reforçar a marca. Se comprarmos (alguma rede), vamos transformar em Marisa", diz Goldfarb. O executivo teve uma experiência traumática com aquisições. Em 1980, comprou a Brasileiras, espécie de Lojas Americanas, que foi fechada 17 anos mais tarde (leia entrevista ao lado). Apesar de ter mais lojas do que a concorrência, o faturamento por unidade da Marisa é o menor entre as grandes redes de confecções do País. No primeiro semestre, a Marisa teve receita líquida de R$ 885 milhões, 26% a menos que a Renner no período e 16% abaixo da Riachuelo. De acordo com a Euromonitor, a maior rede de roupas e calçados do País atualmente é a C&A, seguida de Renner, Riachuelo e Marisa.
Concorrência - À medida que o consumo interno ganha força, todos os grandes varejistas se movimentam para aumentar sua presença. Cada um à sua maneira. A estratégia de segmentação da Marisa agrada aos especialistas. Eles acreditam que, com a criação da loja de roupas íntimas, por exemplo, a rede conseguiu se diferenciar das demais. Para o consultor Eugênio Foganholo, da Mixxer Desenvolvimento Empresarial, as redes de vestuário têm hoje a clara preocupação de reduzir o tamanho das lojas. Ele afirma, entretanto, que na maior parte dos casos a operação compacta exige espaço de pelo menos mil metros quadrados e pode ser definida como uma versão em miniatura das tradicionais, pois o mix de produtos é basicamente o mesmo, ainda que reduzido. Ao optar por uma estratégia multiformato, a Marisa abrirá 53 novas unidades em 2010, enquanto a Riachuelo vai inaugurar 17 e a Renner, 14.
Segundo Marcos Gouvêa de Souza, diretor geral da consultoria GS&MD, a opção da Marisa por unidades exclusivas para roupa íntima não é exatamente nova. O consultor diz que a C&A tentou o mesmo no início da década, mas o projeto não foi adiante. "A realidade era outra. O País crescia pouco", lembra. A Marisa não inventou a roda, mas teve senso de oportunidade. Além de garantir a presença maciça - com lojas muito próximas nos grandes centros -, Gouvêa acredita que a nova estratégia permite que a Marisa potencialize sua chance de entrar em novos mercados. Hoje, a rede só chega a cidades com mais de 110 mil habitantes. A guerra pode estar só no começo. (Agência Estado)

Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Pão de Açúcar tem queda de 30% nos lucros
O Grupo Pão de Açúcar, maior varejista brasileiro, disse que seus lucros líquidos recuaram 30% no terceiro trimestre do ano na comparação com o mesmo período de 2009, devido ao aumento das despesas financeiras. A empresa teve um resultado líquido de R$ 115,1 milhões, contra R$ 164,6 milhões um ano atrás. As despesas financeiras cresceram 55,5% no mesmo período, chegando a R$ 113,9 milhões. O balanço também mostra que o endividamento líquido da companhia saltou de R$ 564 milhões para R$ 1,78 bilhão em 12 meses, devido à forte expansão da empresa no período. As vendas, incluindo a bandeira de eletroeletrônicos Ponto Frio, avançaram 15,74% na comparação anual, para R$ 7,94 bilhões. Os lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) subiram 41,76%, para R$ 493,5 milhões, com aumento da margem Ebitda de 5,7% para 7%.

Da redação – São Paulo / SP
Venda direta reorganiza distribuição
As maiores empresas de venda direta de cosméticos no Brasil têm comandado uma reorganização de seus modelos de logística e distribuição, área considerada fundamental para a atividade. Entre os anos de 2010 e 2012, Natura, Avon e Jequiti vão construir, no total, pelo menos 11 centros de distribuição (CDs) ou armazéns no Brasil. Começam a ser implementadas alterações nos sistemas de rastreamento e no controle de entrega dos produtos. Empresas transportadoras terceirizadas têm sido chamadas para participar desse processo. Um dos investimentos mais importantes é o da Avon, que vai inaugurar em janeiro, na cidade de Cabreúva/SP o maior centro de distribuição da empresa americana no mundo. Neste momento tem sido feita a cronometragem de cada uma das fases da operação, da entrada dos caminhões, passando pela separação dos produtos até a liberação para o transporte. A ideia é realizar as etapas no menor tempo possível. Sairá de Cabreúva 70% da produção da Avon (os CDs no Ceará e na Bahia concentram o restante).
Pela primeira vez, a Avon usará no Brasil um novo sistema para separar mercadorias, chamado pick to light. Nele, displays eletrônicos dispostos nas laterais das linhas ficam conectados a um software de gerenciamento de produtos. Ele informa ao operador, por meio de dígitos fáceis de visualizar, quais os itens e as quantidades a serem separadas para cada caixa. O operador faz o abastecimento de acordo com essa informação. Não há mais nenhum dado em papel.
Tanto Avon como Natura ainda devem envolver as transportadoras nessas mudanças. As duas empresas estudam projetos piloto para rastrear os lotes transportados - a cada dia são entre 60 a 70 caminhões com mercadorias de cada uma das empresas viajando pelo Brasil. As companhias de transporte terceirizadas informarão as fabricantes, por meio de um sistema de monitoramento em tempo real, o local onde cada caminhão está e o que ele carrega. Hoje, a Natura possui 11 centros de distribuição e um hub (armazém). Ao fim de 2011, serão três hubs e 14 CDs. Para o próximo ano, está prevista a inauguração de um centro em Curitiba/PR e São Paulo. Este ano, a companhia já duplicou a capacidade de seu centro de distribuição em Canoas/RS e abriu um CD em Uberlândia/MG e outro em Castanhal/PA. A Jequiti Cosméticos, por sua vez, ampliou em 130% as vendas até setembro e planeja abrir novos CDs (opera com um em São Paulo) no Recife/PE em 2011 e em Anápolis/GO em 2012. Em Goiás, pode ser um novo CD ou hub, ainda não foi decidido. Porto Alegre/RS e Belém/PA também terão centros da Jequiti em alguns anos.

Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Marca local cresce mais que nacional no Nordeste
O consumo de bens não duráveis no Brasil até agosto deste ano cresceu 6,2% em volume em relação ao mesmo período do ano passado, segundo pesquisa da Nielsen. Nos oito primeiros meses de 2010, o ritmo de crescimento é quase cinco vezes maior que o do mesmo intervalo de 2009. Todas as regiões do país consumiram mais, com destaque para o interior do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais, com alta de 9,2%; o Sul, com 7,3%; e o Nordeste, com 7,9%. Essa região, segundo o estudo, é a que tem apresentado desenvolvimento mais consistente e as marcas com apelo regional são as que mais têm se destacado.
Na corrida para conquistar o consumidor nordestino, marcas que têm identificação local saíram ganhando. As marcas de água mineral regionais nordestinas, por exemplo, cresceram 39,2% contra 7,5% das nacionais em volume nesses oito primeiros meses do ano em relação ao mesmo intervalo de 2009. O volume de leite em pó de marcas regionais, por exemplo, cresceu 20,6% na região, contra 2,3% das marcas nacionais. Isso acontece em 7 de 12 categorias de produtos analisadas pela Nielsen. Outra característica do consumo no Nordeste é que 79% das pessoas concentram suas compras em canais tradicionais (padarias e mercearias) e supermercados pequenos, com até nove caixas. Entre os mais pobres, a compra de produtos básicos (arroz, feijão, produtos de limpeza) acontece onde há mais atrativos de preço. Mas mesmo o consumidor mais humilde tem seguido uma tendência que está começando a dominar o mercado: a da sofisticação.

Da redação – Florianópolis / SC
Almeida Junior investe R$ 220 milhões em shopping
A Almeida Junior, principal empresa de shopping centers em Santa Catarina, abrirá na Grande Florianópolis/SC seu quinto empreendimento no Estado. Com investimentos da ordem de R$ 220 milhões, o Continente Park Shopping será o maior shopping center de Santa Catarina, com 100 mil m2 de área construída e 44 mil m2 de Área Bruta Locável (ABL). As obras de terraplanagem começam ainda neste ano e a inauguração do novo shopping está programada para abril de 2012. O empreendimento está localizado em São José/SC, em um terreno de 132 mil m2. A localização atenderá toda a Região Metropolitana de Florianópolis, que reúne uma população de aproximadamente 900 mil habitantes. O Continente Park Shopping terá 14 lojas âncoras e megalojas, 240 lojas satélites, hipermercado, praça de alimentação com 27 operações, dez salas de cinemas Multiplex Stadium. Entre as âncoras já confirmadas estão Etna, Cinépolis, Riachuelo, Centauro, Marisa e Magic Games.

Da redação – Porto Alegre / RS
Lojas Pompeia expande presença no RS
A rede de lojas Pompeia, com 55 pontos de venda no Rio Grande do Sul, inaugura nos próximos dias mais duas unidades no Estado. A primeira está localizada em Porto Alegre, na Avenida Azenha, enquanto a segunda, em Torres, será a primeira unidade no litoral.


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TI, WEB & e-COMMERCE


São Francisco / EUA
Facebook lança email para enfrentar Google e Yahoo
O Facebook apresentou na segunda-feira uma nova ferramenta que reúne email, mensagens instantâneas e mensagens por celular, enfrentando assim as populares plataformas de email do Google e Yahoo. Respondendo às especulações de que o Facebook, maior site global de relacionamentos, estaria planejando algo para "matar o Gmail", Mark Zuckerberg, executivo-chefe do Facebook, disse que o novo sistema permitirá que os usuários adotem endereços terminados em "facebook.com," mas salientou que isso não se restringe a um email. A ferramenta também permitirá que o usuário envie mensagens instantâneas e SMS, junto com emails comuns e notas no Facebook, disse Zuckerberg. "Isso não é um assassino de emails. É um sistema de mensagens que inclui o email como uma parte de si", disse o executivo a jornalistas no elegante hotel Saint Regis.
Zuckerberg disse que mais de 350 milhões dos 500 milhões de usuários do Facebook atualmente enviam e recebem ativamente mensagens pelo site. Ele acrescentou que, na sua opinião, as comunicações no futuro não serão baseadas no email. Embora as pessoas não devam parar de usar o email imediatamente, cada vez mais elas irão migrar para uma plataforma integrada de comunicações como o Facebook, argumentou Zuckerberg.
Mais de 4 bilhões de mensagens são enviadas diariamente pelo Facebook. Sua nova plataforma de mensagens irá incorporar vários recursos, como uma caixa de entrada para amigos e contatos do usuário no Facebook, e outra para as demais mensagens. A crescente rivalidade entre o Facebook e o Google deve ter um papel crucial em moldar o futuro da internet. O setor observa atentamente essa disputa acirrada pelo tempo on-line dos usuários da web, pelos dólares dos anunciantes e pelos talentos do Vale do Silício, que são cada vez mais caros. (Agência Reuters)

Helsinque / Finlândia
Acer e Ferrari revelam smartphone com Android
A Ferrari e a Acer revelaram um smartphone desenvolvido em conjunto que é equipado com o sistema operacional Android, do Google. A versão do modelo Liquid, da Acer, cuja produção é limitada a 200 mil unidades, terá a marca da Ferrari e será vendida com conteúdo da escuderia. "O aparelho com marca da Ferrari vai destacar o modelo da Acer em um mercado cada vez mais tomado por aparelhos Android", disse o analista Ben Wood, diretor de pesquisa da consultoria britânica CCS Insight. Segunda maior fabricante de PCs do mundo, a Acer entrou no segmento de smartphones no ano passado, com meta de obter participação de 6 a 7 por cento do mercado entre 3 e 5 anos. Porém, o sucesso da empresa na empreitada tem sido limitado, apesar dos fabricantes de celulares estarem atentos à invasão dos produtores de PCs sobre seu mercado. "A Acer teve um efeito devastador sobre o mercado de notebooks e tem sido o espinho da HP e da Dell. A estratégia da empresa de baixo custo e margens baixas acelerou a commoditização do mercado de notebooks e os produtores de celulares estão observando a entrada dela no segmento de maneira muito atenta", disse Wood.


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MERCADO DE LUXO


Da redação - São Paulo / SP

Um Ducati Diavel pra deixar você sem fôlego
Após alguns meses de especulação a Diavel, nova moto da Ducati, fez sua primeira aparição para o público no International Motorcycle Show (EICMA) em Milão, realizado entre os dias 2/11 e 7/11. Seu nome foi elaborado usando a palavra em dialeto bolonhês para “diabo” – pronuncia-se “Dee-ah-vel”. A ideia do nome nasceu no início do processo de desenvolvimento da moto, quando o protótipo foi montado pela primeira vez na frente de um grupo de engenheiros da Ducati. (LEIA MAIS)






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