Edição 435 | Ano III

Paris / França
OCDE afirma que o ritmo de expansão da economia brasileira diminui
O ritmo de crescimento da economia brasileira está em desaceleração, segundo dados da OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico - divulgados ontem, dia 8/11, em Paris. A medição de setembro do ICA - Indicador Composto Avançado - calculado pela OCDE, mostra recuos consecutivos desde maio no ritmo em que a economia brasileira avança. A OCDE aponta, em contrapartida, que a expansão ganha força em países que se recuperam de recessões, como Estados Unidos e Japão. A redução de ritmo é "moderada" em Grã-Bretanha, Canadá, França, Índia e Itália e "fortemente" acentuada em Brasil e China. A tendência já havia sido observada no mês passado.
O ICA se baseia em séries históricas de crescimento da produção industrial de cada país para calcular, mensalmente, as tendências econômicas dos 33 países da OCDE e de outros seis emergentes que não pertencem ao organismo. Não é uma medição de PIB, mas de tendência de crescimento. O nível de 100 pontos é utilizado como referência para classificar a intensidade da atividade econômica dos países. Os países que sofreram queda em relação ao último estudo e ficaram abaixo de 100 pontos recebem a classificação de "desaceleração". Os que também tiveram diminuição do índice, mas permaneceram acima da barreira de 100 pontos, são considerados como em "leve desaceleração".
Brasil e China são os únicos países avaliados a ficar abaixo dos 100 pontos (com 98,6 e 99,3, respectivamente) no relatório divulgado nesta segunda pela OCDE. Ainda assim, o saldo brasileiro no ICA é positivo em 0,8 ponto percentual nos últimos 12 meses. 'Divergências de crescimento' A desaceleração não é a tendência predominante entre as economias, segundo o relatório da OCDE. O organismo destaca que o ICA para o mês de setembro mostra "divergências no ritmo de crescimento econômico dos países analisados".
Com isso, a boa notícia vai para Alemanha, Japão, EUA e Rússia. Os ciclos de crescimento das economias dos quatro países "continuam em expansão", informa o relatório da OCDE. A economia alemã mostra que se recupera de maneira sólida da crise mundial, mantendo o ritmo de crescimento estável em setembro. Nos últimos doze meses, a Alemanha acumula a maior alta entre as economias analisadas, ao alcançar 105,8 pontos. Com 102,4 pontos, os Estados Unidos têm uma "expansão estável". A Rússia é o único emergente a figurar entre os que devem manter um ritmo de crescimento sólido.Entre os países que apresentam uma "leve desaceleração" do ritmo de crescimento de suas economias, a OCDE cita Grã-Bretanha e França. Mas o ritmo de expansão de ambos se mantém acima da barreira dos 100 pontos. (Agência BBC Brasil)

Brasília/DF e São Paulo/SP
Brasil e México negociam amplo acordo econômico
Brasil e México anunciaram ontem, dia 8/11, a decisão de iniciar negociações formais para um acordo estratégico amplo de integração econômica. O objetivo é chegar a um entendimento em torno não apenas de redução de tarifas comerciais, mas também em relação a tratamentos preferenciais nas áreas de serviços, investimentos, compras governamentais e propriedade intelectual. O secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Welber Barral, disse esperar que o acordo possa ser assinado em 2012, contribuindo para aumentar o ganho de escala das empresas e dobrar o comércio bilateral em um prazo de 3 a 4 anos após isso. "Ou Brasil e Mexico, que são as grandes economias da América Latina, conseguem fazer um processo de integração industrial que mantenha escala de produção na região, ou nossas indústrias migrarão para outros países, para outras regiões do mundo na realidade, para a Ásia fundamentalmente", afirmou Barral à Reuters. Para o secretário, que atuou diretamente nas negociações com o México até então, alguns dos setores brasileiros que têm mais a ganhar na relação de complementaridade com a indústria mexicana são o petroquímico, a indústria eletroeletrônica e de partes e peças. De janeiro a setembro, o Brasil exportou US$ 2,7 bilhões para o México e importou US$ 2,8 bilhões. As transações com o país latino representam atualmente 5% do total das trocas do Brasil com o exterior - participação que Barral estima que poderá chegar a 10% em até 2016, com o acordo. "Vamos colocar muito esforço nessa negociação", disse Barral, acrescentando que o acordo obedece a uma "política de Estado", que não tende a sofrer alterações com a mudança de presidentes.
Sensibilidades dos mercados - A negociação com o México será a mais ampla dentre as quais o Brasil está envolvido. Como ela tem origem em acordos assinados pelos dois países anteriormente à criação do Mercosul, ela poderá ocorrer independentemente dos demais países do bloco. O anúncio desta segunda-feira é resultado de trabalhos feitos depois que os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Felipe Calderón instruíram suas equipes, em agosto de 2009, a explorar as opções para aprofundar a relação comercial. Desde então, autoridades dos dois países tiveram seis encontros bilaterais e realizaram consultas com seus setores produtivos. "Através do aprofundamento de sua relação econômica e com uma visão de longo prazo, Brasil e México estão seguros que o acordo não somente incrementaria os fluxos de comércio e investimento entre ambos os países, mas também impulsionaria de maneira importante o desenvolvimento e a integração da América Latina e do Caribe", segundo comunicado conjunto divulgado à imprensa pelo Itamaraty. Conforme o comunicado na negociação do acordo "serão reconhecidas as sensibilidades de ambos os países e será outorgado tratamento especial aos setores vulneráveis. (Agência Reuters)

Londres / Inglaterra
Zoellick surpreende com ideia de padrão ouro
As economias avançadas deveriam considerar a adoção de um padrão ouro modificado para guiar as taxas de câmbio, disse nesta segunda-feira o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, em uma proposta inesperada antes da cúpula do G20 (o grupo das 20 maiores economias do mundo). Escrevendo no Financial Times, Zoellick defendeu a criação de um sistema "Bretton Woods 2" de moedas flutuantes, como sucessor do regime de taxas de câmbio fixas implementado no início dos anos 1970. O ex-representante comercial dos EUA, que participou de alguns governos republicanos no país, disse que uma medida como essa "deve precisar envolver o dólar, o euro, o iene, a libra e [um yuan] que caminhe para a internacionalização e, então, a uma conta capital aberta." "O sistema também deveria considerar utilizar o ouro como um ponto de referência internacional de expectativas de mercado sobre inflação, deflação e valores cambiais futuros", acrescentou Zoellick.
Analistas mostraram cautela - "Seguir em frente com isso seria algo que nós poderíamos avaliar, mas não vai acontecer num período curto de tempo", disse Ong Yi Ling, analista da Phillip Futures em Cingapura, acrescentando que os preços do ouro mal reagiram aos comentários. Zoellick disse que um novo sistema monetário levaria tempo para se desenvolver e que deveria ser parte de um pacote com possíveis mudanças nas regras do FMI, para revisar o capital e políticas de conta corrente e ligar as análises monetárias do FMI -Fundo Monetário Internacional - às obrigações da OMC - Organização Mundial do Comércio. O ouro chegou a atingir a máxima recorde de US$ 1.398,35 a onça (28,34 gramas) nesta segunda-feira, por preocupações com o enfraquecimento do dólar após a atuação do Fed - Federal Reserve - para voltar a comprar Treasuries. (Agência Reuters)

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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação – São Paulo / SP
ANÁLISE - Uma espécie de desserviço
Começa no final desta semana a reunião de cúpula do G-20, e aparentemente o clima em Seul – cede do evento – parece estar sujeito a chuvas e trovoadas. Manifestações maciças anti-globalização já fazem parte do cenário destas reuniões, mas agora, além de enfrentar o descontentamento das ruas, os líderes mundiais terão que enfrentar um problema ainda maior: o clima de desconfiança mutua que se instaurou naquele colegiado.
O motivo da saia justa é simples e já conhecido; os EUA ao patrocinarem uma política monetária francamente expansionista criaram tal enfraquecimento em sua moeda que instaurou-se certa desconfiança sobre o real motivo de tais medidas, se era para incentivar a economia via investimentos (numa estratégia puramente keynesiana), ou se via um câmbio.
A tão proclamada Guerra Cambial, que deu prestígio internacional instantâneo ao ministro da Fazenda Guido Mantega em matéria publicada na respeitada The Economist, é – sob vários aspectos – um equívoco. De um lado é verdade sim que a política monetária expansionista tem como efeito colateral a depreciação da moeda do país que adota esta estratégia, mas não adotar esta medida – de baixar os juros o mais rápido possível – seria desastroso. O mundo bateu palmas quando os EUA baixaram as taxas de juros (o Brasil inclusive), agora reclamam dos efeitos secundários de tal medida.
O clima de guerra se instaurou nem tanto pela medida nos EUA, mas por conta das reações do mundo frente ao desafio do dólar mais fraco. Entre estas reações a mais bem calculada foi a da Alemanha, que conduziu uma crise como uma oportunidade única. Ao ver a situação fiscal dos países periféricos da Zona do Euro se deteriorar, a Alemanha criou uma situação de
desconforto generalizado no mercado ao dizer que não ajudaria tais países, afinal a irresponsabilidade fiscal é um crime punido com juros. A desconfiança que o Euro pudesse acabar fez que a moeda do Velho Continente derretesse, mas os alemães mantiveram o sangue frio perante o infortúnio da Grécia, Espanha, Portugal, Irlanda e Itália. O resultado de um Euro mais fraco foi que as exportações da Alemanha dispararam no segundo trimestre deste ano, fazendo assim que o PIB, e o emprego, retornarem à uma zona mais confortável.
A Zona do Euro cumpriu sua função; um projeto alemão para a Alemanha. E melhor: agora, além da união da Política Monetária sob o Euro, a Política Fiscal que era de autonomia de cada país membro, será cada vez mais centralizada em Frankfurt numa comissão de europeus comandada por alemães. Há outros lances dramáticos desta guerra em curso, e que nos mostram quão fortuitas e caras são as medidas para conter o câmbio. Citemos de passagem a tentativa japonesa de controlar a apreciação do Yen, não durou nem dois dias a intervenção do BoJ no mercado de câmbio.
A questão posta na mesa do G-20 é simples. A tão propagada Guerra Cambial é a pior forma de ver uma questão simples: não há nenhum outro instrumento que possa evitar a deterioração das perspectivas econômicas, e se o câmbio neste patamar é ruim, pior seria ver a economia se desfazendo no ar com medidas contracionistas. Os EUA podem colocar o câmbio no lugar “certo”, mas iriam jogar a economia no lugar “errado”. Desastre certo.
Se por ventura os outros países tentarem fazer isso na marra, patrocinando desvalorizações competitivas, eles sairão perdendo tanto quanto antes. Como a presidente eleita Dilma Rousseff disse recentemente, e coberta de razão, a última vez que o mundo fez desvalorizações competitivas deu no que deu: na segunda guerra mundial. O momento agora é de tentar reconstruir o espírito de cooperação e fortalecer a figura fragilizada do presidente dos EUA que recentemente sofreu humilhante derrota nas urnas em seu próprio país. O clima é ruim para a
maioria dos líderes mundiais que tem que dar satisfação às suas populações que amargam no mais das vezes altas taxas de desemprego. Vide o caso da França onde Nicolas Sarkosy fez uma impopular medida para tentar salvar sua situação fiscal, mas sacrificando sua carreira política. Nem todos os presidentes estão dispostos a fazer isso.
Existe um perigo real se o clima azedar em Seul. Fatalmente a solução será a mais simples e fácil, e neste cenário os países mais fracos – Brasil no meio – sofrerão as conseqüências. Seria muito simples para os EUA e para a China acertarem o seguinte; os EUA continua com a política monetária do jeito que está e quebra de vez as resistências do câmbio em todos os países, e por seu lado os chineses entram exportando de tudo à todos.
Uma estratégia simples entre as duas principais as economias que será benéfica para ambas.
Insistir na tese da Guerra Cambial será um desserviço por parte da delegação brasileira, e pior: pode jogar o mundo e o Brasil num período de fortes constrangimentos. Porém nem tudo está perdido. A moeda unificada da Europa evitou que o processo de desvalorizações competitivas fosse ainda mais agudo, e apesar dos pesares este momento é uma oportunidade de ouro para o
país onde poderemos modernizar nosso parque industrial através de uma moeda nacional relativamente forte e juros baixos em escala global. É hora do governo federal ter um programa sério e bem acabado para o desenvolvimento do país e aproveitar como pode essa janela.
E lembremos: da mesma forma que o dólar ficou fraco tenham certeza, ele vai ficar forte. Imaginar o contrário é um equivoco. Suponhamos que se por acaso a economia mundial não entrar em depressão em 2011 é bem provável que os EUA comecem a apresentar bons números em sua economia, com o aumento da produção industrial e do emprego. Se isso ocorrer o dólar ganhará força naturalmente, deixando perplexos os fiadores da tese de uma Guerra Cambial generalizada.
Na Alemanha más notícias no setor industrial. A produção daquele país recuou 0,8%, fazendo a série estacionar nos patamares de 2005/2006.
Este é outro ponto que teremos que monitorar com certa atenção. Dificilmente voltaremos para os antigos patamares, em especial as economias avançadas, uma vez que aquele ponto de equilíbrio era alimentado pelo por uma hipertrofia financeira que se mostrou falsa. Nunca conciliar o presente com o futuro foi uma tarefa tão delicada, e a taxa de juros monetária é o que faz essa ponte, ponte essa que o FED resolveu baixar à fórceps semana passada com US$ 600 bilhões de dólares. (Fonte: André Perfeito – Gradual Investimentos)

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Bolsas asiáticas fecham sem direção comum
Passada a euforia com o lançamento do novo programa de estímulo à economia dos EUA, parte das bolsas da Ásia voltou a registrar queda hoje, 9/11. Os investidores seguem atentos às questões envolvendo as dívidas públicas na Europa e a guerra das moedas, enquanto aguardam a reunião do G-20, que começa na próxima quinta-feira, na Coreia do Sul.
- Em Tóquio, o índice Nikkei 225 fechou com desvalorização de 0,39%, aos 9.694,49 pontos, puxado pelas ações do setor exportador. Os papéis da Sharp caíram 2,23%, acompanhados pelos da Sony (-0,95%) e da Toyota (-0,43%).
- Na bolsa de Hong Kong, o índice Hang Seng teve baixa de 1,02%, aos 24.710,60 pontos.
- Em Xangai, o Shanghai Composite recuou 0,78%, para 3.135,00 pontos.
- No sentido oposto, as bolsas da Coreia do Sul e de Taiwan registraram alta nesta sessão.
- O índice Kospi, de Seul, subiu 0,26%, para 1.947,46 pontos.
- Em Taipé, o Taiwan Taiex avançou 0,18%, para 8.445,63 pontos.
- O S&P/ASX 200, da bolsa de Sydney, ficou no vermelho, impactado pelas empresas de mineração e do setor bancário. As ações da BHP Billiton recuaram 1,15%, enquanto as da Rio Tinto caíram 0,41%. Os papéis do ANZ Banking tiveram desvalorização de 1,33% e os do Commonwealth Bank Australia, 1,21%.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - O índice principal da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu a sessão desta terça-feira, dia 8/11, em alta de 0,11%, aos 5.856,44 pontos. O barril do petróleo Brent para entrega em dezembro abriu a sessão desta terça-feira em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, cotado a US$ 88,35, US$ 0,11 menos que no fechamento de segunda-feira.
- Frankfurt / Alemanha - O principal índice da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, abriu em baixa de 0,1% hoje, aos 6.743 pontos. O euro abriu em baixa nesta terça-feira no mercado de divisas de Frankfurt e às 4h de Brasília era avaliado em US$ 1,3868, frente os US$ 1,3890 do pregão anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou nesta segunda-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,3917.
- Madri / Espanha - O principal indicador da bolsa de valores de Madri, o IBEX-35, abriu em queda de 0,36% o pregão de hoje, aos 10.250 pontos.
- Roma / Itália - O principal índice da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE-MIB, abriu a sessão desta terça-feira em alta de 0,09%, aos 21.247,28 pontos.
- Paris / França - O índice geral da Bolsa de Valores de Paris abriu a sessão desta terça-feira em queda de 0,15%, aos 3.908,01 pontos.

ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa tem dia de alta modesta e poucos negócios, com cautela dos investidores
A Bovespa teve uma valorização bastante modesta na rodada de negócios do pregão de ontem, dia 8/11. O giro de negócios também foi abaixo da média, numa sinalização do grau de cautela dos investidores, num dia com poucos indicadores econômicos de destaque.
- O Ibovespa subiu apenas 0,07% no fechamento, atingindo os 72.657 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 5,9 bilhões, abaixo da média de outubro (R$ 7,7 bilhões/dia).
- O dólar comercial foi cotado por R$ 1,699, em alta de 1,13%.
- A taxa de risco-país marca 177 pontos, número 2,31% acima da pontuação anterior.
Análise - Com o final do horário de verão nos EUA ontem, os horários de abertura e fechamento das Bolsas americanas voltaram a ficar dessincronizados com a Bolsa brasileira. No grupo dos papéis mais negociados, a ação preferencial da Petrobras teve ganho de 1,02%, enquanto a ação de mesmo tipo da Vale teve avanço de 0,89%. Analistas avaliam que o ambiente de negócios nesta semana deve ser marcado pela expectativa em torno da a reunião do G20, na quinta e na sexta-feira, à espera de uma solução conjunta para a chamada "guerra cambial". Além disso, o governo chinês revela os números da produção industrial, vendas do varejo e inflação, na madrugada de quinta. "Os presidentes dos principais países se reúnem para discutir o rumo das políticas econômicas mundiais, e de fato, devemos esperar alguma confusão. Declarações ao longo de quinta e sexta-feira devem marcar os mercados com alguma volatilidade", avaliam os especialistas da XP Investimentos, em relatório sobre as perspectivas da semana. Há ainda outro fator de cautela para os investidores: o vencimento de dívidas em montantes expressivos, por parte de alguns dos países europeus mais fragilizados por deficits nas contas públicas.
AGENDA - Entre as notícias mais importantes do dia, o boletim Focus, elaborado pelo Banco Central, revelou que a maioria dos economistas do setor financeiro revisou para cima suas projeções para a inflação desde ano - de 5,29% para 5,31% (IPCA projetado). A expectativa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) foi mantida em 7,60% para este ano e 4,5% em 2011. A taxa Selic deve encerrar 2010 em 10,75%, subir para 11,75% no ano que vem.
- A balança comercial brasileira teve superavit de US$ 429 milhões na primeira semana de novembro. No acumulado deste ano, o saldo comercial está positivo em US$ 15,050 bilhões. A média por dia útil deste período é de US$ 71 milhões, uma cifra 32,7% abaixo da média diária registrada para o mesmo período em 2009.
- A Anfavea (associação das montadoras) reportou que a produção de veículos no país cresceu 15,3% no acumulado dos dez primeiros meses do ano na comparação com o mesmo período em 2009, atingindo a fabricação de 3,043 milhões de unidades e batendo mais um recorde.

Nova Iorque / EUA
Bolsas dos EUA recuam por queda no setor bancário e dólar forte
As Bolsas de Valores norte-americanas recuaram das máximas em dois anos no pregão de ontem, dia 8/11, pressionadas por ações de instituições financeiras e pela valorização do dólar frente outras moedas. - O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova Iorque, recuou 0,33%, para 11.406 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,04%, para 2.580 pontos.
- O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 0,21%, para 1.223 pontos.
Análise - O índice S&P 500 tem registrado alta por cinco semanas seguidas, sustentado pelo plano do Fed - Federal Reserve - de comprar US$ 600 bilhões em Treasuries para diminuir as taxas de juros e revigorar a economia fraca. Com esses ganhos, investidores afirmaram que a maioria dos setores cobertos pelo S&P estariam suscetíveis a uma queda nesta segunda-feira. Ações do setor financeiro, que mais registrou ganhos nas últimas sessões, caíram 0,8% após fechar a semana passada com alta de 6,9%. "Tivemos ganhos que provavelmente equivalem a um crescimento para o ano todo em apenas dois meses e meio. As pessoas estão sentindo que ficou um pouco esticado e há resistência, tanto psicológica quanto técnica", disse o estrategista de mercados norte-americanos da Cantor Fitzgerald & Co, Marc Prado.

Londres / Inglaterra
Bolsas europeias caem com preocupação sobre dívida
O mercado de ações europeu registrou uma leve queda os pregões de ontem, dia 8/11, com novas preocupações sobre a dívida da zona do euro provocando a alta do dólar e prejudicando os preços das commodities.
- O FTSEurofirst 300, principal índice das ações europeias, recuou 0,06% para fechar preliminarmente a 1.110 pontos, após fechar em seu nível mais alto desde meados de abril na sexta-feira.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 0,43%, a 5.849 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,05%, para 6.750 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 recuou 0,08%, para 3.913 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib encerrou em alta de 0,16%, a 21.228 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 registrou desvalorização de 1,31%, para 10.291 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 teve variação negativa de 0,47%, para 7.881 pontos.
Análise - Na ocasião, o mercado foi impulsionado pelos dados melhores que o esperado do mercado de trabalho norte-americano e os planos de estímulo monetário do Federal Reserve. Entre o setor de mineração, as ações da Anglo American e da Xstrata caíram 2,4% e 1,4% respectivamente. "Os indicadores de confiança no curto prazo estão bem amplos, então há uma chance de que haverá uma retração", disse o estrategista do Morgan Stanley, Graham Stecker. Ele disse ainda que a dívida da zona do euro é um "possível catalisador de uma correção", mas acrescentou que essa correção deve durar pouco.

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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP
Bancos disputam Casas Bahia
A disputa finalmente foi aberta entre Itaú e Bradesco para resolver quem será o parceiro financeiro da Casas Bahia, agora associada ao Grupo Pão de Açúcar. Não sairá barato. Quem quer vença, vai ter de desembolsar mais do que os R$ 580 milhões pagos pelo Itaú quando quebrou a exclusividade com o Pão de Açúcar, ao celebrar a fusão com o Unibanco - que carregava no portfólio um acordo com o concorrente direto Walmart. O Ponto Frio, também adquirido pelo Pão de Açúcar em 2009, é tem 40% do tamanho da Casas Bahia; e, portanto, a operação de financiamento da rede originada da família Klein vale mais, sinaliza o vice-presidente de relações corporativas do Pão de Açúcar, Hugo Bethlem, sem adiantar valores. O Itaú, casado com o Pão de Açúcar desde 2003 na financeira FIC, tem preferência contratual para apresentar, em caráter exclusivo, a sua proposta até o fim do mês, mas há margem para prorrogação. Mas o grupo sinaliza que também quer ouvir o Bradesco, atual banqueiro da Bahia e emissor dos cartões private label e com bandeira distribuídos pela lojista. Vencido o prazo com o Itaú, se não houver acordo, o Bradesco terá prioridade. Se nenhuma das ofertas for satisfatória, um terceiro banco pode entrar na jogada, diz Bethlem. Até o fim do primeiro trimestre de 2011 a questão deve ser definida, já que a estrutura de capital da Nova Casas Bahia depende disso.
Não será, porém, uma decisão da gestão Pão de Açúcar e caberá ao conselho de administração da Nova Globex (que reuniu as bandeiras Casas Bahia, Ponto Frio e Extra Eletro), presidido por Michael Klein, bater o martelo. Bethlem conta que tem feito reuniões semanais com os integrantes do conselho para que as diversas marcas se alinhem em torno de uma mesma política de crédito. O Ponto Frio deve continuar a ter o Itaú como parceiro. (Agência Valor)

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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Gigante Caterpillar planeja instalar fábrica de locomotivas de grande porte no País
A Caterpillar, gigante global na fabricação de máquinas e equipamentos pesados para setores como construção e mineração, prepara a abertura de uma fábrica de locomotivas de grande porte no Brasil. De olho no crescimento do transporte de minérios e grãos no País, o grupo quer produzir entre 60 e 70 locomotivas de mais de 4 mil HP de potência por ano, praticamente metade da demanda estimada para os próximos anos.
O projeto está adiantado e deverá ser apresentado ao board da divisão ferroviária da Caterpillar nos próximos 30 dias."Ainda não temos a aprovação formal, mas é muito grande a possibilidade de que a gente tenha a nova fábrica", diz Ronaldo Moriyama, diretor-geral da MGE, empresa de reforma, manutenção e modernização de locomotivas e trens que a Caterpillar comprou há dois anos no Brasil.A aquisição marcou o primeiro passo do grupo no setor ferroviário fora dos Estados Unidos. Por isso mesmo, foi estratégica: a MGE passou a ser a base ferroviária da Caterpillar no Brasil e na América do Sul.
Por enquanto, Moriyama evita falar sobre valores do investimento previsto na nova fábrica, alegando que o número não está fechado. Mas o executivo adianta que o projeto garante abertura de 400 empregos diretos. Hoje, a MGE emprega cerca de 420 pessoas.A localização da nova fábrica também não está definida, embora a primeira opção seja o município paulista de Hortolândia, na região de Campinas, onde a MGE está instalada. A alternativa seria a região do interior paulista em que existe malha ferroviária, principalmente de ambas as bitolas, a larga e a estreita. Essa região compreende os municípios de Itu, Campinas, Rio Claro, Americana e Limeira, entre outros.
Demanda crescente - A empresa projeta para os próximos anos uma demanda crescente de 120 locomotivas pesadas por ano no Brasil. Uma máquinas desse porte custa em média US$ 2,6 milhões. Segundo Moriyama, só nos últimos cinco anos as concessionárias do setor ferroviário brasileiro, como a Vale, All e MRS, compraram cerca de 450 locomotivas novas de grande porte. Desse total, cerca de 30% foram produzidos localmente e o restante importado. Hoje existe um único fabricante de locomotivas no País, a General Electric (GE), cuja fábrica fica em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte. Desde a década de 1970, a GE fabrica locomotivas de até 3 mil HP, usadas para fazer manobras. Há cerca de dois anos, a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a empresa passou a produzir também locomotivas de maior porte, capazes de fazer viagens de longa distância e de transportar carga pesada.
Líder global - Há quatro anos, a Caterpillar passou a atuar no setor ferroviário em escala global. O grupo já investiu mais de US$ 2,2 bilhões no setor. Em 2006, o grupo comprou a Progress Rail, empresa americana, que passou a concentrar as aquisições do grupo no setor, constituindo a divisão ferroviária do grupo. Além da MGE, também comprou no Brasil a Zeit, empresa instalada em Curitiba, que faz produtos de automação de locomotivas. O lance mais recente, foi a aquisição, em agosto último, da fabricante de locomotivas Electro-Motive Diesel (EMD). "O setor ferroviário de carga e de passageiros tem um dos maiores potenciais de crescimento, não apenas no Brasil, mas no mundo todo, em função do avanço dos países emergentes", diz Moriyama. Segundo ele, a decisão da Caterpillar de entrar nesse segmento faz parte do plano estratégico do grupo de dobrar a sua receita global de US$ 50 milhões para US$ 1oo milhões nos próximos dez anos. (Agência Estado)


Tóquio / Japão
Japonesa Panasonic investirá 53 milhões de euros em nova fábrica no Brasil A indústria Panasonic investirá cerca de 6 bilhões de ienes (53 milhões de euros) para construir uma fábrica de eletrodomésticos em São Paulo em 2012, informou a imprensa do país asiático hoje, dia 9/11. O complexo terá capacidade de produção anual de 500 mil refrigeradores a partir de outubro de 2012, e a expectativa é que a partir de março de 2013 inicie a produção de 200 mil máquinas de lavar anualmente, segundo o jornal econômico Nikkei. As exportações de eletrodomésticos da Panasonic para o Brasil somaram 5 bilhões de ienes (44 milhões de euros) no ano fiscal japonês de 2009, um número que espera quintuplicar em 2015, acrescentou o "Nikkei". Além disso, a fabricante japonesa não descarta construir no futuro outra fábrica no Brasil para produzir aparelhos de ar-condicionado, informou o diário japonês, sem dar mais detalhes. Panasonic pretende tornar-se a maior fabricante mundial de eletrônica em 2018, quando completa 100 anos de sua criação. (Agência EFE)

Porto Alegre / RS
Randon registra alta de 147,4% no trimestre
O grupo Randon, fabricante de implementos rodoviários e autopeças, ampliou seu lucro líquido em 147,4% no terceiro trimestre, para R$ 66,769 milhões. A receita líquida consolidada cresceu 65,5% no período, para R$ 984,184 milhões. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização foi de R$ 146,740 milhões, uma alta de 114,3%. No segmento de veículos e implementos, a produção de reboques cresceu 59,3%, para 6.495 unidades. Foram produzidos ainda 238 veículos especiais, alta de 81,7% frente ao mesmo trimestre do ano passado, e 219 vagões ferroviários, 508,3% a mais do que há um ano. No segmento de autopeças, os destaques ficaram com a fabricação de sistemas de acoplamento, que cresceram 74,0%, para 28.472 peças; de freios, com 208.442 peças, um aumento de 31,9%; e sistemas de suspensão, com 120.670 unidades, um aumento de 70,3%.
A Randon atribuiu o bom desempenho à isenção do imposto sobre produtos industrializados (IPI) para caminhões, ônibus e veículos rebocados até dezembro de 2010, e também às linhas de financiamento Finame PSi e Procaminhoneiro para veículos comerciais oferecidas pelo BNDES. A companhia lembrou ainda, em seu comentário de desempenho, que iniciou a produção dos 1.150 vagões para a MRC, para entrega até junho de 2011. A empresa espera produzir 350 unidades ainda este ano. A Randon contabilizou ainda receita de R$ 13,301 milhões com serviços de seu braço financeiro, o banco Randon, inaugurado em setembro.
As exportações da Randon somaram US$ 66,5 milhões no trimestre, um aumento de 49,0% sobre o terceiro trimestre de 2009 (US$ 44,6 milhões). A dívida líquida consolidada somava R$ 202,0 milhões no final de setembro, equivalente a um múltiplo de 0,41 vez o EBITDA acumulado dos últimos 12 meses. No mesmo período de 2009, a dívida era de R$ 173,3 milhões, ou 0,53 vez o EBITDA. Os investimentos somaram R$ 51,6 milhões no trimestre, quase o triplo dos R$ 18,9 milhões aplicados no mesmo período do ano passado. (Agência Valor)

Frankfurt / Alemanha
Adidas traça metas para superar Nike
A Adidas planeja elevar suas vendas para 17 bilhões de euros (US$ 24 bilhões) até 2015 em uma estratégia para superar a líder do mercado de artigos esportivos Nike. "Nossas aspirações são de superar o crescimento total do mercado e superar nosso principal competidor", afirmou o presidente-executivo da Adidas, Herbert Hainer, em apresentação para analistas ontem, dia 8/11. Na semana passada, a Adidas divulgou forte resultado de terceiro trimestre, apoiada em crescimento nos Estados Unidos e no Leste Europeu. Na ocasião, a empresa afirmou esperar que as vendas em 2010 cresçam 8% a taxa de câmbio constante ante os 10,4 bilhões de euros (US$ 14,6 bilhões) em 2009. A Nike teve vendas de US$ 19 bilhões no ano até maio de 2010. Sob o novo plano estratégico, chamado de "Rota para 2015", a Adidas está buscando um crescimento anual de lucro de 15%, mais rápido que a expansão de vendas, e margem operacional de 11% até 2015. Hainer afirmou que as marcas Adidas e Reebok representarão mais de 90% do aumento planejado nas vendas de 45% a 50%. (Agência Reuters)

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AGROBUSINESS


Da redação – Maringá / PR
Incentivo fiscal a usineiros vem pela metade
Para se igualar em competitividade com o Mato Grosso do Sul, o governo do Paraná passou a oferecer às usinas de etanol 9% de crédito no Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS). Com o aumento da produção de álcool combustível no estado vizinho, os produtores paranaenses vinham perdendo mercado interno, pois o incentivo fazia com que as companhias distribuidoras optassem pelo produto de lá, mais barato. Os usineiros consideraram o desconto bem vindo, mas já alertam que o incentivo não terá resultados práticos se o governo não autorizar a transferência dos créditos.
Modelo - O projeto apresentado ao governo do Paraná pela Associação de Produtores de Bioenergia do Estado do Paraná (Alcopar) imita o modelo de incentivo que o Mato Grosso do Sul usa desde 2005, mas a proposta foi aprovada apenas parcialmente. Para o superintendente da associação, Adriano da Silva Dias, com esse incentivo pela metade o Paraná continuará em desvantagem na competição com o estado vizinho; por isso, os usineiros continuam pedindo que os créditos possam ser repassados para empresas de outros setores que devem ao governo.
Desconto - O desconto, autorizado por meio de decreto executivo do governador Orlando Pessuti, permite que os usineiros acumulem os créditos de ICMS de modo que o imposto não precisa ser pago, caso o empresário deva ao estado. Contudo, créditos parecidos já são fornecidos para os setores que exportam, como é o caso dos produtores de etanol - por isso, os usineiros quase nunca ficam devendo para a Receita estadual. "Assim os créditos simplesmente vão se acumulando, e queremos fazer a coisa girar", diz Dias.
Investimento - A intenção, afirma o superintendente da Alcopar, é que os créditos de ICMS possam ser usados em investimentos. "O que pedimos é para usarmos os créditos e comprar máquinas agrícolas, por exemplo. Repassar esse saldo para empresas que fornecem insumos industriais e que também precisam pagar o imposto. Essa continua sendo uma demanda nossa", diz.
Dificuldade - O secretário de Estado da Fazenda, Heron Arzua, admite que os produtores terão dificuldade em fazer uso dos créditos, e por isso acredita que o incentivo quase não terá impacto na arrecadação. "Podem usar só quando tiverem débito e abater dos créditos próprios. Sem possibilidade de transferência. Quando apresentaram a proposta, dissemos que não era possível atender ao segundo pedido", justifica o secretário. O governo deve voltar a estudar a possibilidade. "As pessoas não entendem que o ICMS foi feito pra ser cobrado, e não para ser devolvido", afirma.
Transferência - A diferença é que no estado vizinho há a possibilidade de transferência dos créditos adquiridos. Segundo a Alcopar, a desvantagem fiscal foi umas das principais responsáveis pelo aumento da produção no Mato Grosso de Sul, que não tinha tanta expressão no mercado de álcool veicular, mas que agora passou a ser forte concorrente. Há cinco anos, o estado produzia 400 milhões de litros por ano, produção que deve alcançar os 2 bilhões de litros em 2010.
São Paulo - O estado de São Paulo ainda não adotou nenhuma estratégia fiscal para melhorar a competição, mas estuda fazê-lo. O estado já enfrenta concorrência de outros importantes produtores, como Goiás e Minas Gerais, em decorrência da proximidade. Em operações entre estados, a alíquota é fixa em 12%.

Da redação – Belo Horizontes / MG
Suinocultores mineiros discutiram meio ambiente e negócios
No dia 4/11, suinocultores mineiros estiveram presentes na sede da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg), em Belo Horizonte/MG, para conhecerem uma nova tecnologia aplicada no tratamento de dejetos suínos e participarem da já tradicional Bolsa de Suínos mineira. “Levar informação e novidades do mercado ao suinocultor é uma das tarefas da Asemg e o assunto meio ambiente é um tema que precisa ser debatido e repensado” disse Manoel Teixeira Lopes, diretor de Meio Ambiente da Asemg. Dando início às atividades, os produtores participaram da palestra “Uma Nova Realidade Sobre Sistema de Tratamento de Dejetos Suínos” ministrada pelo suinocultor Renato Baccin, presidente do Núcleo Regional Amauc-Concórdia e sócio Proprietário da LPC Tecnologia Ambiental. “Através desta palestra os colegas mineiros tiveram contato com um novo conceito de produção, voltado para a preservação do meio ambiente, eliminando os riscos, produzindo adubo orgânico e aumentando a rentabilidade da atividade” explicou Baccin. Para João Bosco Martins de Abreu, presidente da Asemg, o conhecimento de soluções como a apresentada por Baccin é de grande importância para o desenvolvimento sustentável da suinocultura. “Precisamos produzir sem agredir o meio ambiente e uma solução onde os dejetos suínos líquidos são transformados em adubo sólido e seco gerando economia no tratamento de efluentes e melhorarias na rentabilidade devem ser analisadas com bastante atenção” comentou o presidente. Após a palestra, os suinocultores se reuniram para discutir as tendências do mercado mineiro e em seguida deram início à Bolsa de Suínos. Após muita negociação, os produtores mineiros conseguiram alta de R$ 0,10 elevando o quilo do suíno vivo para R$ 3,60. “O mercado de suínos em Minas, assim como demais Estados do país, encontra-se em um período muito positivo. A alta da carne bovina e a época do ano em que tradicionalmente o consumo da nossa carne é maior nos deixam confiantes sobre um mercado forte e em ascensão” explicou José Arnaldo Cardoso Penna, vice presidente da Asemg. (Fonte: ABC Comunicação)

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SETOR AUTOMOTIVO


Detroit / EUA
Chrysler tem prejuízo trimestral, mas eleva estimativas para 2010
A Chrysler, fabricante norte-americana de veículos administrada pela italiana Fiat, teve prejuízo líquido trimestral de US$ 84 milhões, inferior ao resultado negativo de US$ 172 milhões no segundo trimestre de 2010. Excluindo as despesas de US$ 308 milhões com juros de empréstimos e outros itens, a empresa teve lucro operacional de US$ 239 milhões. A receita no terceiro trimestre foi de cerca de US$ 11,02 bilhões. A montadora estima agora lucro operacional de US$ 700 milhões em 2010, contra previsão anterior que ia de zero a US$ 200 milhões. A companhia projeta, ainda, fluxo de caixa livre de US$ 500 milhões, contra estimativa anterior de saldo negativo de US$ 1 bilhão. A receita anual deve ser de US$ 42 bilhões, perto do ponto médio da faixa estimada anteriormente de US$ 40 bilhões a US$ 45 bilhões. O Ebtida (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) no ano deve ficar em US$ 3,3 bilhões. Antes, a previsão era de Ebitda de US$ 2,5 bilhões a US$ 2,7 bilhões. A Chrysler está lançando 16 novos e remodelados veículos, incluindo o Jeep Grand Cherokee 2011 e o Fiat 500, na tentativa de ampliar sua participação de mercado nos EUA. A empresa tem afirmado que pretende abrir o capital na segunda metade de 2011. A rival de maior porte General Motors fará sua IOP - Oferta Pública Inicial de ações - no final deste mês.

São Paulo / SP
Montadoras podem aumentar produção em 27 milhões de veículos/ano
Juntas, as montadoras têm uma capacidade instalada de produção de 87 milhões de veículos em todo o mundo, de acordo com o presidente da Anfavea (associação das montadoras), Cledorvino Belini. O consumo, no entanto, ainda está em um patamar bem inferior, em torno de 60 milhões de unidades. Temos 27 milhões de capacidade ociosa, então é natural que haja uma pressão também em cima do nosso mercado, inclusive dentro de casa, como se observa por esse aumento nas importações", disse o executivo ontem, dia 8/11, na coletiva de imprensa da entidade para apresentar os resultados de outubro. A produção de veículos no país cresceu 15,3% no acumulado dos dez primeiros meses do ano na comparação com o mesmo período em 2009, atingindo a fabricação de 3,043 milhões de unidades e batendo mais um recorde. A maior marca para os dez primeiros meses até então (2,922 milhões) havia sido contabilizada em 2008. Em outubro, foram produzidos 321.814 automóveis, comerciais leves, ônibus e caminhões, o melhor resultado para o mês, com alta de 5,5% ante setembro e aumento de 1,5% no confronto com igual intervalo em 2009, ano que teve o desempenho afetado pelo agravamento da crise econômica mundial.

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SERVIÇOS & VAREJO


São Paulo / SP
Burger King alinha plano de expansão com franqueados
O cenário parece condizente com os planos. No resort de nome "El Conquistador", na capital porto-riquenha San Juan, reuniram-se os franqueados da rede de fast food Burger King da América Latina e Caribe para discutir planos de avançar sobre o McDonald's para assumir a liderança do setor na região. É o primeiro encontro de franqueados desde que o trio de brasileiros Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira comprou a rede americana, em setembro. A troca de controle representou uma injeção de ânimo para os 80 franqueados latino-americanos, sendo 15 do Brasil. Cerca de 300 pessoas, o dobro de participantes do ano anterior, acorreram ao encontro para conhecer o novo CEO, o brasileiro Bernardo Hees, ex-presidente da América Latina Logística (ALL). E também para ouvir as palavras de Gregory Ryan, apontado para liderar as operações na América Latina e Caribe e uma referência no setor. Foi ele quem trouxe ao Brasil, com grande sucesso, a rede concorrente McDonald's nos anos 80. O discurso é claro: alcançar a liderança na América Latina, com forte controle de custos e olho na margem de lucro. Os planos, que já vinham sendo discutidos mas agora parecem mais factíveis, são de alcançar 1.600 a 1.700 restaurantes na região dentro de três a quatro anos. Hoje são cerca de 1.140. A maior parte desse crescimento está prevista para ocorrer no Brasil, onde a rede tem menos de 100 lojas e quer ultrapassar a marca de 500 no mesmo prazo.Uma novidade já está prevista para o Brasil. Em breve a rede começará a oferecer café da manhã nos restaurantes, algo que a concorrência faz e que o próprio Burger King já tem no cardápio em outros países da região, como Porto Rico. "Antes não tínhamos essa liberdade. O entendimento agora é que a marca é global, mas que as ações têm que ser locais", diz um franqueado brasileiro. (Agência Valor)


Da redação – São Paulo / SP
Lojas Americanas tem lucro quase seis vezes maior
A Lojas Americanas, maior varejista de descontos do país, disse que no terceiro trimestre do ano seus lucros líquidos saltaram de R$ 7,9 milhões em 2009 para R$ 45,1 milhões. O resultado ficou bem acima das expectativas do mercado financeiro, de R$ 27,6 milhões. A empresa disse que o desempenho deveu-se ao cenário macroeconômico, com expansão do crédito, aumento da massa salarial e crescimento da confiança dos consumidores. As vendas líquidas da empresa subiram 16% na comparação anual, para R$ 1,2 bilhão. A Lojas Americanas abriu 35 lojas neste ano e quer fechar o ano com outras 35 inauguradas.

Da redação – São Paulo / SP
Starbucks duplica lucros trimestrais
A rede de cafeterias Starbucks disse que seus lucros praticamente dobraram no quarto trimestre do ano fiscal (três meses fechados em 03/10), indo de US$ 150 milhões em 2009 para US$ 278,9 milhões. As receitas subiram 17,2% na comparação anual, para US$ 2,84 bilhões, com aumento de 15% no mercado americano, para US$ 1,97 bilhão. As vendas internacionais subiram 21%, para US$ 619,3 milhões. As vendas de produtos de consumo, que incluem o café pronto Starbucks Via, subiram 19%, para US$ 201,3 milhões. Em mesmas lojas, houve expansão de 8% globalmente. A Starbucks fechou centenas de lojas nos Estados Unidos e tem procurado formas de atrair consumidores mais focados em preço baixo. Além disso, tem reforçado sua expansão internacional, oferecendo produtos relevantes em cada mercado.

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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação – Brasília / DF
Exportações brasileiras em alta
A primeira semana de novembro de 2010, com quatro dias úteis (1º a 7º), teve saldo comercial positivo de US$ 429 milhões (média diária de US$ 107,3 milhões). Pela média diária, o resultado é 15,8% maior que o do mês passado (média de US$ 92,7 milhões) e está 251,1% acima do registrado em novembro de 2009 (US$ 30,6 milhões). A corrente de comércio (soma das exportações e importações) foi de US$ 5,981 bilhões (média diária de US$ 1,495 bilhão). As exportações, na primeira semana do mês, fecharam em US$ 3,205 bilhão (média diária de US$ 801,3 milhões), representando aumento de 26,6% em comparação à média de novembro de 2009 (US$ 632,7 milhões). Frente a outubro deste ano (média diária de US$ 919 milhões), as exportações da primeira semana de julho diminuíram 12,8%. Nas importações, o total da primeira semana de novembro foi de US$ 2,776 bilhões (média diária de US$ 694 milhões), valor 15,3% acima da média de novembro do ano passado (US$ 602,1 milhões). Em relação a outubro de 2010 (média diária de US$ 826,4 milhões), a média diária das importações diminuiu 16%.
Ano - No acumulado do ano, as exportações registraram US$ 166,514 bilhões (média diária de US$ 785,4 milhões), com aumento de 29,6% na comparação com a média de janeiro a primeira semana de novembro do ano passado (US$ 606,1 milhões). As importações alcançaram, no ano, o montante de US$ 151,464 bilhões (média diária de US$ 714,5 milhões) e registraram crescimento de 42,7% na comparação com a média do mesmo período de 2009 (US$ 500,6 milhões).
De janeiro até a primeira semana de novembro, a corrente de comércio somou US$ 317,978 bilhões (média diária de US$ 1,499 bilhão), o que representou crescimento de 35,5% na comparação com o mesmo período do ano passado - US$ 234,622 bilhões e média diária de US$ 1,106 bilhão. No ano, a balança comercial está superavitária em US$ 15,050 bilhões, com média diária US$ 71 milhões, número 32,7% abaixo da média diária de igual período em 2009 (US$ 105,4 milhões). Às 15h, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulga nota completa sobre os dados da balança comercial. (Fonte: Assessoria de Imprensa do MDIC)

Brasília/DF e São Paulo/SP
Brasil exporta volume recorde de café em outubro
As exportações brasileiras de café atingiram um volume recorde em outubro, informou nesta segunda-feira o Cecafé - Conselho dos Exportadores de Café do Brasil -, com uma forte demanda externa após a colheita de uma grande safra. As exportações de café verde do país somaram 3,11 milhões de sacas em outubro, alta de 21% em relação ao mesmo mês do ano passado, apagando a melhor marca anterior registrada em setembro deste ano (2,99 milhões de sacas). Antes desses volumes, o melhor mês havia sido dezembro de 2008, com 2,96 milhões de sacas. As exportações totais, incluindo o equivalente em café solúvel, também foram recordes, somando 3,4 milhões de sacas de 60 quilos, ante 2,8 milhões de sacas no mesmo mês de 2009.
Com os preços internacionais num crescente, atualmente no maior patamar em 13 anos na Bolsa de Nova Iorque, a receita também subiu fortemente, com as vendas totais somando US$ 637,5 milhões em outubro, alta de 51,5% ante o mesmo mês do ano passado. O executivo não soube dizer se a receita mensal é recorde, mas observou que certamente é uma das maiores. "A situação só não é perfeita por causa do câmbio. Os preços encontraram o produtor com café, ele está se beneficiando, o único senão é o dólar", declarou à Reuters o diretor-geral do Cecafé, Guilherme Braga. Ele lembrou ainda que esta é uma época do ano em que o Brasil está quase que sozinho no mercado mundial, com a entressafra em outros países exportadores, e por isso o volume exportado também foi elevado.
No acumulado do ano, o Brasil exportou 23,65 milhões de sacas de café verde, alta de 4% em relação ao mesmo período do ano passado. Incluindo o solúvel, as vendas somam 26,3 milhões de sacas, para uma receita de US$ 4,34 bilhões, crescimento de 25% na comparação com 2009. Ele prevê que as exportações nos próximos dois meses totalizarão 5,5 milhões de sacas, elevando a receita em 2010 para um recorde. "Com esse preço médio próximo de 190 dólares, estamos falando de US$ 1 bilhão [em dois meses]".
Assim, a receita anual fecharia 2010 em um recorde de mais de US$ 5 bilhões. Os bons volumes exportados são registrados após o Brasil ter colhido uma das maiores safras de sua história, oficialmente estimada em cerca de 47 milhões de sacas. As exportações de café arábica somaram no mês passado 3 milhões de sacas, e as de robusta, 113 mil sacas. (Agência Reuters)

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TI, WEB & e-COMMERCE


Nova Iorque / EUA
Gigante do e-commerce oferece US$ 500 milhões por sites de produtos infantis e higiene
A Amazon.com anunciou ontem, dia 8/11, que planeja comprar a empresa controladora dos sites de comércio eletrônico Diapers.com e Soap.com por US$ 500 milhões. O negócio já foi aprovado pelos acionistas da empresa menor, a Quidsi, que continuará operando de maneira independente sob a mesma administração. Além da compra das ações da Quidsi por US$ 500 milhões em dinheiro, a Amazon vai assumir US$ 45 milhões em dívidas e outras obrigações menores. A Quidsi controla a Diapers.com, uma loja online dedicada a venda de produtos para bebês, e a Soap.com, que vende produtos de higiene e recentemente lançou o BeautyBar.com, especializado em produtos de beleza. A expectativa das empresas é que a operação seja concluída em dezembro. (Agência Reuters)

Nova Iorque / EUA
AOL contrata consultoria para avaliar opções de olho no Yahoo
A AOL está explorando opções estratégicas, que incluem uma possível aliança com o Yahoo, e contratou consultorias financeiras para ajudá-la, segundo reportagem de domingo do Wall Street Journal, citando fontes não-identificadas. Uma fonte próxima ao Yahoo disse à Reuters que a empresa, contudo, não está ativamente avaliando propostas, e não possui discussões com a AOL. Representantes de ambas as companhias não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto. A AOL ainda não apresentou uma proposta ao Yahoo, segundo o jornal, acrescentando que os consultores apresentaram à companhia diferentes ideias sobre um acordo potencial. As opções incluem a fusão dos negócios online do Yahoo e da AOL e a cisão dos ativos do Yahoo na Ásia para dar de volta aos acionistas algum capital, de acordo com o texto do Wall Street Journal. Outra alternativa seria ter um private equity comprando uma participação nas operações combinadas, dando aos acionistas do Yahoo um dividendo, conforme o jornal. A AOL também estaria avaliando alternativas além de um acordo com o Yahoo, de acordo com a reportagem. (Agência Reutres)

Oakland / EUA
Presidente da Oracle acusa SAP de roubo de US$ 4 bilhões
O presidente-executivo da Oracle, Larry Ellison, acusou sua concorrente alemã SAP de roubar bilhões de dólares em softwares de propriedade autoral da Oracle. Ellison fez a acusação durante seu depoimento no processo judicial da companhia contra a alemã, do qual é a principal testemunha. A SAP, maior companhia de softwares da Europa, admitiu ser responsável pelo roubo de arquivos de software da Oracle por meio de sua antiga subsidiária, TomorrowNow. As duas companhias disputam na justiça californiana quanto deve ser pago de indenização.
Três anos e meio após a Oracle entrar com a ação contra a SAP, Ellison - que ganhou fama por suas ataques abertos à SAP - finalmente teve sua chance para apresentar seus argumentos de que a companhia alemã lhe deve bilhões de dólares. Já a SAP afirma que o valor deve ser de apenas alguns milhões de dólares. Na sexta-feira, o advogado da Oracle questionou o vice-presidente financeiro da SAP, Werner Brandt, durante mais de uma hora sobre a decisão do conselho executivo da companhia de comprar a texana TomorrowNow em 2005. Brandt depôs em alemão, com a ajuda de um intérprete, mas falou em inglês em vários momentos durante a interrogação de David Boies sobre quando ficou sabendo que a TomorrowNow havia violado os direitos autorais da Oracle.
A SAP admitiu que a TomorrowNow baixou milhões de arquivos de software do site de serviço ao consumidor da Oracle, mas afirmou que seus executivos não sabiam do crime quando compraram a empresa em 2005. A SAP fechou a TomorrowNow, que fornecia serviços como atualização de softwares e correções de vulnerabilidades, após a Oracle entrar com a ação contra a companhia. Em 2005, a SAP lançou um programa de marketing chamado "Safe Passage", em que tentava convencer clientes da Oracle a trocar seus softwares para aplicativos da SAP. A oferta incluía descontos para correções de produtos da Oracle, através da TomorrowNow, e encorajava a troca gradual para produtos da SAP. (Agência Reuters)


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TURISMO & GASTRONOMIA


Da redação – Porto Alegre / RS
Chef gaúcho abre restaurante na Bélgica em homenagem à sua primeira mestra de gastronomia Maria Teresa Pessano
Radicado na Europa, o chef Caco Zanchi esteve no Brasil em busca de objetos de decoração e revisando receitas para seu novo restaurante na Bélgica. A casa faz uma homenagem à professora de culinária Maria Teresa Schaan Pessano, responsável pelos primeiros passos de Caco na cozinha. Batizado de Maria Teresa, o bistrô tem 22 lugares e abre suas portas dia 3/12 na Antuérpia em uma casa construída no século XVIII. O chef destaca suas origens, e fez questão de colocar dois mastros na entrada da nova casa com as bandeiras do Brasil e do Rio Grande do Sul. Caco Zanchi embarca hoje para a Europa, depois de alguns dias em Porto Alegre para pesquisar novas receitas e buscar objetos para decorar seu novo templo que fica vizinho a casa onde nasceu o pintor Antoon Van Dijck, no ano de 1599, no centro histórico de Antuérpia. Aproveitou, claro, para rever e aprender velhas receitas com a eterna mestra Maria Teresa Pessano. Na bagagem, gaurdou lugar para uma surpresa, o recente livro Da língua ao rabo, do pintado ao surubi, de autoria do marido de Maria Teresa, Jarbas Pessano, com receitas regionais gaúchas de carnes e peixes. (LEIA MAIS)


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MERCADO DE LUXO


Da redação - são PAulo / SP
Loewe é relançada no Brasil
O mercado de luxo no Brasil vem comemorando o seu melhor momento com a chegada de marcas internacionais renomadas. Decidida a conquistar o consumidor brasileiro, a grife espanhola Loewe anuncia sua entrada definitiva no país, inicialmente introduzindo a sua linha de fragrâncias que atualmente é vendida em mais de trinta países. Símbolo do luxo e modernidade, a grife foi fundada em 1846, em Madrid, pelo alemão Enrique Loewe Roessberg, em parceria com artesãos especializados em couro. A prestigiosa marca, fruto da paixão Enrique Loewe pela cultura espanhola, está entre os principais nomes mundiais do segmento de moda e artigos de couro. Seu conceito combina tradição e trabalho manual com um espírito de constante renovação, envolvendo tendências e ao mesmo tempo mantendo-se exclusiva e prestigiada. (LEIA MAIS)


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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras

Da redação – Porto Alegre / RS
Capital Gaúcha se prepara para a 20° Semana da Consciência Negra
Entre os dias 14 e 22 de novembro, uma série de atividades artísticas, culturais e políticas vai marcar a 20° Semana da Consciência Negra de Porto Alegre (Secon 2010). O evento é promovido pelo Gabinete de Políticas Públicas para o Povo Negro (GPN), em parceria com a Câmara de vereadores de Porto Alegre, a Assembléia Legislativa do RS, além do apoio de mais de 20 entidades. Nesta edição, a Secon 2010 traz o tema João Cândido Felisberto, 100 anos de luta por Justiça, em homenagem ao marinheiro gaúcho, líder da Revolta da Chibata. Este foi o nome dado ao movimento por ele criado contra os castigos físicos aplicados aos marujos, a maioria negra e mulata, na baía da Guanabara/RJ, em novembro de 1910.
A programação da Semana da Consciência Negra terá seminários, palestras, oficinas, exposições e shows em diversos locais da cidade. Sobretudo, em bairros com predominância da população negra. Conforme destaca o coordenador do GPN, Clovis André da Silva, “a Secon engloba a pluralidade de movimentos sociais da cidade, tendo como principal objetivo a luta contra a discriminação étnica, social do negro e de todos os povos considerados minoria”. Instituída pela Lei 6.986, de 27 de dezembro de 1991, a Semana da Consciência Negra visa propor a reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira, tendo como ponto culminante o dia 20 de novembro, data da morte de Zumbi dos Palmares, símbolo nacional da resistência á escravidão. (VEJA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA)



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