Edição 434 | Ano III

Da redação – São Paulo / SP
Entidades empresariais já unem forças contra possível retomada da CPMF
Comércio e indústria uniram forças contra a possível retomada da CPMF - Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira -, trazida à publico pela presidente eleita, Dilma Rousseff, durante a primeira entrevista coletiva após as eleições, concedida na quarta-feira passada, dia 3/11, em Brasília. Na ocasião, Dilma disse que não levaria a proposta ao Congresso, mas que discutiria o assunto com os governadores.Em nota oficial, a Fecomercio - Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo - adiantou que a discussão sobre a contribuição é inaceitável. “É extremamente complicado falar sobre o aumento de impostos no Brasil, quando nós temos uma carga tributária extremamente elevada que penaliza todo o sistema comercial e empresarial brasileiro. Esse é o momento de se debater sobre uma reforma tributária mais ampla e não de voltar a falar na criação de um novo tributo. A retomada desse assunto é inaceitável em um momento de tantas transições políticas e econômicas no mundo todo e de dificuldades para as empresas brasileiras voltadas à exportação”, afirmou o presidente da Fecomercio, Abram Szajman.
Indústria - Já pelo lado dos industriais, a manifestação contrária ao retorno da CPMF partiu da Fiesp - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo -, em nota oficial escrita pelo ex-candidato ao governo do estado e presidente da federação, Paulo Skaf. No texto, a Fiesp afirma que a sociedade brasileira não aceita elevação da carga tributária, e que espera, logo nos primeiros meses do novo governo, a promoção de reformas importantes para o País, como a tributária. “A presidente Dilma demonstra sensibilidade e consciência necessárias para buscar esse importante objetivo. Afinal, menos impostos significa menos informalidade, menos sonegação, mais competitividade, mais crescimento e, com isso, a geração de novos empregos e renda para a população", diz a nota.
Manifestações - Na avaliação do presidente da CNDL - Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas -, Roque Pellizzaro, a reedição da CPMF é uma expansão da carga tributária. “Os varejistas não aceitarão o retorno da CPMF. Os governos devem repensar sobre esse tributo. Vamos mobilizar nacionalmente o movimento lojista contra a volta da CPMF”, afirma.
A CPMF - A CPMF foi criada no primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso e o fim da cobrança ocorreu em dezembro de 2007, quando a oposição venceu a base governista, que lutava, no Congresso, pela prorrogação do tributo. De acordo com cálculos do governo, o fim do imposto tirou R$ 40 bilhões anuais da área da saúde. (Fonte: InfoMoney)

Washington / EUA
FMI afirma que o Brasil será 7ª economia em 2011
A presidente eleita, Dilma Rousseff, vai governar a sétima maior economia mundial, posto que o Brasil alcançará em 2011, segundo a projeção mais recente do Fundo Monetário Internacional. Não será a primeira vez que o país terá chegado lá. A última foi em meados dos anos 90. Mas o Brasil só sustentou a sétima posição por dois anos, indo ladeira abaixo a partir de 1996 até baixar ao 12º lugar em 2002. Desde então, a volatilidade do crescimento econômico do país diminuiu. Ou seja: o tradicional sobe e desce, ou os chamados voos de galinha, deu lugar à maior estabilidade na trajetória de expansão econômica. O resultado é que a projeção do Fundo revisada em outubro indica que o país permanecerá no posto de sétima maior economia até, pelo menos, 2015, último ano para o qual há previsões.
Nos últimos anos, a economia brasileira ultrapassou em tamanho a canadense e a espanhola. Em 2010, quase empata com a Itália. A implicação geopolítica para o futuro governo Dilma dessa consolidação do Brasil entre as potências econômicas pode ser resumida em um clichê: quanto maior o poder, maior a responsabilidade. "O Brasil está ocupando a posição de países desenvolvidos e, com isso, cresce seu prestígio nas negociações internacionais", diz Ernesto Lozardo, professor de economia da Eaesp-FGV e autor do livro "Globalização - A Certeza Imprevisível das Nações". A contrapartida é resumida por Fernando Cardim, professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro: "As responsabilidades do país continuarão aumentando e o novo governo terá de mostrar se está preparado para isso". De acordo com especialistas, para que o peso econômico do Brasil continue se traduzindo em crescente voz política, Dilma terá de consolidar os avanços alcançados pela política externa de Lula, como a posição de maior destaque nos fóruns globais. Mas precisará também lidar com seu legado polêmico, que inclui aproximação com o governo do Irã e críticas a dissidentes cubanos.
Antes da posse de Dilma, já pairam sobre o novo governo dúvidas sobre seu compromisso com o tripé macroeconômico - responsabilidade fiscal, metas de inflação e câmbio flutuante - que ajudou o Brasil a consolidar a estabilidade econômica e galgar posições no ranking de maiores economias. Para Ilan Goldfajn, economista-chefe do Itaú Unibanco, a manutenção da política fiscal expansionista mesmo após o Brasil ter emergido da crise e a declaração recente do ministro Guido Mantega (Fazenda), que disse não haver relação entre controle do gasto público e o nível de juros no país, alimentam esses questionamentos. "Uma política fiscal menos rigorosa torna o tripé capenga ao forçar um aumento de juros e, com isso, uma taxa de câmbio mais valorizada", diz Goldfajn. Juros mais elevados para conter o impacto inflacionário de uma política fiscal expansionista tenderiam a prejudicar o crescimento do país nos próximos anos. Em declarações depois da eleição, Dilma tem tentado dirimir dúvidas em relação ao seu compromisso com a responsabilidade fiscal. O mercado, por enquanto, parece estar dando à presidente eleita o benefício da dúvida.

São Paulo / SP
Agenda flexível é maior atrativo das pequenas empresas
Para concorrer com as grandes e segurar os melhores profissionais, a ordem para pequenas e médias empresas é diversificar a estratégia de retenção, avaliam consultores de recursos humanos. Como a oferta de cargos é limitada, o incentivo à participação em novos projetos e à autonomia para tomar decisões deve ser constante. "Isso mantém o profissional interessado na organização", diz Cristiano Amorim, da consultoria Fellipelli. Na ausência de plano de carreira, acrescenta, vale apostar em treinamentos internos, flexibilizar prazos e horários ou adotar o trabalho em casa. "Proporcionar atividades que envolvam família, amigos ou grupo de trabalho é fundamental", afirma a professora Ana Cristina Limongi França, da USP. A agência de publicidade Epigram, por exemplo, dá bônus mensais e faz reuniões estratégicas da empresa em happy hours. "Os profissionais ficam mais engajados e se expressam mais", conta o sócio Daniel Lifschitz, 34. Marcela Esteves, da Robert Half, ressalta que, se a empresa proporciona ambiente agradável, o funcionário pensa duas vezes antes de mudar de emprego. "A retenção é natural", completa.
Personalização - Sem verba para aumentar salários, a Soluções Consultoria investiu há três anos em programas personalizados, com premiações mensais. "Foi a forma que encontramos de trazer benefícios diferentes e não perder talentos para as multinacionais", conta o proprietário da consultoria, Régis Amadeus, 34. Os bônus mensais dos profissionais também foram substituídos por ingressos para parques de diversões ou entradas de cinema. Inspirada pelo Google, a Cuattro Marketing vai ampliar seu escritório e oferecer um espaço de lazer para motivar e incentivar a interação. "A flexibilidade de horários também é uma das novidades", ressalta Luciana Gonçalves, 31, diretora de recursos humanos. O objetivo é criar um ambiente descontraído e diminuir a rotatividade na empresa. O espaço contará com videogames, cafeteria, biblioteca e jogos interativos.

Rio de Janeiro / RJ
Empresas de tecnologia lideram movimento de fusões e aquisições
O ambiente de negócios favorável e o interesse crescente de fundos de investimentos está aquecendo a consolidação na área de tecnologia da informação (TI). Um levantamento da PricewaterhouseCoopers mostra que o setor contou 53 operações de fusão ou aquisição de participação societária até setembro, 25% a mais do que no mesmo período de 2009. Segundo a consultoria, o segmento de TI continua liderando o movimento de fusões e aquisições no País, concentrando quase 10% dos negócios desse tipo este ano. Entre 2007 e 2010, o número de transações no setor dobrou, num crescimento contínuo que não foi afetado pela crise. Para Alexandre Pierantoni, sócio da Price, a consolidação no setor foi impulsionada pelos fundos de private equity (de investimento em empresas), muitos deles estrangeiros.
A participação dos fundos nas operações de consolidação vem crescendo em vários segmentos, chegando a 43% do total este ano, mas Pierantoni destaca o apetite mais visível pela tecnologia. O potencial de crescimento é a grande aposta. O mercado de TI no País movimentou quase R$ 20 bilhões em 2009. Projeções indicam que a cifra deve chegar a R$ 29 bilhões em 2013. "Este é um setor ainda fragmentado, com muitas oportunidades de consolidação, e que tradicionalmente precisa de aportes de recursos para a expansão. O Brasil tem demonstrado capacidade nessa área, com empresas que já atingiram padrões internacionais e que também compram outras. Como há muitas operações de pequeno e médio porte, o setor se destaca", diz.
Atração - Além do potencial do setor, o aumento do investimento das empresas em tecnologia, políticas como o Plano Nacional de Banda Larga e linhas de crédito especiais do BNDES têm chamado a atenção de fundos estrangeiros. O Silver Lake Partners, por exemplo, um gigante de US$ 14 bilhões, deu seu primeiro passo no Brasil ao comprar, em setembro, uma participação na Locaweb. A empresa hospeda 23% dos sites brasileiros e se destaca na computação em nuvem. Numa operação bem mais ambiciosa, o grupo Apax Partners também escolheu uma empresa de TI para seu primeiro investimento no Brasil. Em maio, comprou 54,25% do capital e o controle da Tivit, líder em serviços integrados no País, por R$ 873 milhões. Fruto da fusão de empresas, a Tivit cresceu rapidamente sob a liderança do ex-tenista Luiz Mattar. Ele manteve 2,2% das ações e a presidência após o negócio, que levará ao fechamento do capital.
Edson Matsubayashi, diretor de Relações com Investidores da Tivit, diz que a manutenção da liderança de Mattar é mais um sinal de que a estratégia da companhia não mudou. "Nossa atuação diversificada, que não é muito comum fora do Brasil, foi um dos aspectos que atraiu o Apax. A ideia é manter o crescimento orgânico e com aquisições que nos tragam novas competências", diz o executivo. Outra brasileira que cresce com aquisições, a Totvs consolidou a liderança na área de software com a compra da Datasul há dois anos. Desde então, a receita líquida cresceu 36,4%, atingindo R$ 833,7 milhões no terceiro trimestre deste ano. A empresa fez quatro aquisições este ano.
Para também ir às compras, a Cyberlynxx recebeu, em julho, um aporte do fundo mineiro FIR Capital em troca de uma fatia de 25%. Segundo o sócio fundador da empresa, Marcelo Astrachan (ex-Accenture), a entrada do fundo deu à pequena empresa voltada para integração de soluções e segurança de sistemas a capacidade de investir até R$ 35 milhões nos próximos três anos. "Ser escolhido por um fundo do porte da FIR é um upgrade, nos dá visibilidade. Passamos a ser procurados por outros fundos, inclusive estrangeiros. Mudou até mesmo a receptividade na abordagem das empresas alvo, que sentem que temos estrutura para discutir concretamente uma compra", diz Astrachan, que contratou consultorias para garimpar aquisições. "Há excelentes oportunidades, temos processos em andamento." (Agência Estado)

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INDICADORES ECONÔMICOS


RESUMO DA SEMANA – 1 a 5 de novembro de 2010

“Prato feito" mais salgado que inflação - Entre novembro de 2009 e outubro de 2010, os preços do feijão e da carne superaram muitas vezes a inflação do período. O feijão tipo carioquinha subiu 76,76% e o contra filé, 14,97%. Com estes aumentos, o prato mais popular do país, mesmo quando preparado em casa, ficou mais caro.
IPC-S cai em quatro capitais - Das sete capitais pesquisadas, apenas Salvador, Recife e Brasília registraram aceleração nas taxas de variação. Já em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre as taxas decresceram. O IPC-S de 31 de outubro de 2010 variou 0,59%.

Índices de Preços ao Consumidor
IPC da Fipe fica em 1,04% na quarta quadrissemana de outubro - A quarta quadrissemana de outubro do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apontou inflação de 1,04% na cidade de São Paulo, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O resultado apresentou aceleração, ante 1,03% da prévia anterior. Nas sete classes de despesa que compõem o IPC da Fipe, os resultados apurados foram: Habitação (0,49%), Alimentação (2,84%), Transportes (0,88%), Despesas Pessoais (0,64%), Saúde (0,37%), Vestuário (-0,22%) e Educação (0,07%).
Alimentos continuam pressionando inflação - O Índice do Custo de Vida (ICV), calculado em São Paulo pelo Dieese, foi de 0,93% no mês de outubro - alta de 0,40 ponto percentual (p.p.) em relação a setembro (0,53%). O grande responsável pela alta foi o grupo Alimentação, que apresentou aumento de 1,03% em setembro e, em outubro, sua taxa foi acrescida de 1,44 p.p., atingindo a cifra de 2,47%. Depois de Alimentação, a maior alta foi detectada no Transporte (1,07%). Os demais grupos apresentaram taxas inferiores à média, tais como: Habitação (0,55%), Educação e Leitura (0,13%) e Vestuário (0,18%); e outros, taxas próximas a zero. Apenas a Saúde (-0,52%) apontou queda em seus valores.
Preços da cesta voltam a subir em outubro - Os preços dos itens que compõem a cesta básica nacional, pesquisada pelo Dieese em 17 capitais, apresentaram aumento em 16 cidades no mês de outubro. Em quatro cidades, o aumento superou os 5%; em três, o aumento ficou entre 4% e 5%. As maiores altas ocorreram em Curitiba (5,78%), Goiânia (5,64%) e Belo Horizonte (5,50%). A única capital onde a cesta básica registrou queda nos preços foi Aracaju (-0,67%). Apesar de não ter registrado a maior variação mensal em outubro, a capital com o maior custo para os produtos alimentícios essenciais foi São Paulo, onde a cesta básica custou R$ 253,79. Porto Alegre registrou o segundo maior valor (R$ 247,21) e Curitiba o terceiro (R$ 231,96). As cestas mais baratas foram encontradas em Aracaju (R$ 172,04), João Pessoa (R$ 186,34) e Fortaleza (R$ 193,38). O salário mínimo ficou em R$ 2132,09, ou 4,18 vezes o mínimo em vigor, de R$ 510,00.

Indústria
Produção industrial varia -0,2% em setembro - Em setembro de 2010, a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) medida pelo IBGE apontou que a produção industrial variou -0,2% na comparação com o mês anterior, na série livre de influências sazonais, repetindo o resultado de agosto. Em relação a setembro do ano passado, houve avanço de 6,3%, menor marca desde os 5,3% registrados em novembro de 2009, e 13,1% no acumulado dos nove meses do ano. No fechamento do terceiro trimestre de 2010, o setor industrial cresceu frente ao mesmo período do ano anterior (7,9%), mas ficou negativo em relação ao trimestre imediatamente anterior (-0,5%) na série ajustada sazonalmente. A taxa acumulada nos últimos 12 meses prosseguiu em expansão, passando de 9,8% em agosto para 11,2% em setembro, resultado mais elevado desde o início da série histórica.

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Hong Kong /China
Índice de Bolsas da Ásia recua, Japão tem máxima em três meses
As principais Bolsas asiáticas fecharam em rumos opostos nesta segunda-feira, dia 7/11, com o índice da região em baixa, apesar do Japão ter registrado a máxima em três meses.
- O índice MSCI que acompanha as Bolsas da região da Ásia-Pacífico, exceto Japão, exibia queda de 0,13%, a 483 pontos.
- O índice Nikkei da Bolsa de Tóquio encerou com alta de 1,11%, em 9.732 pontos, maior nível desde o fim de julho, respondendo pelo melhor desempenho do dia na Ásia.
- Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em alta de 0,35%, a 24.964 pontos.
- Taiwan recuou 0,22%, para 8.430 pontos.
- Em Seul o índice Kospi fechou com alta de 0,18%, a 1.942 pontos.
- Em Sydney a Bolsa caiu 0,46%, para 4.778 pontos. Cingapura terminou com forte alta de 1,85%, para 3.300 pontos.
Análise - "Está surgindo uma bolha de liquidez no mercado global", disse Kenichi Hirano, diretor de operações na Tachibana Securities. "Os investidores estão acreditando mais nas ações japonesas, que tinham ficado para trás". Uma política monetária afrouxada e o fraco crescimento econômico nos países desenvolvidos fomentaram o apetite por maiores rendimentos. Dados de emprego positivos nos EUA na sexta-feira também encorajaram a procura por mais risco.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - O índice FTSE-100 da Bolsa de Valores de Londres abriu em leve alta de 3,07 pontos (0,05%), aos 5.878,42, hoje, dia 7/11. O barril do Petróleo Brent, o de referência na Europa, abriu em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, cotado a US$ 88,06, US$ 0,05 a menos em relação à sexta-feira.
- Frankfurt / Alemanha - O índice DAX-30 da Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em baixa de 0,15%, aos 6.744 pontos. O euro abriu em baixa no mercado de divisas de Frankfurt cotado a US 1,3938, frente a US$ 1,4045 anterior. O Banco Central Europeu fixou na sexta-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,4084.
- Madri / Espanha - O índice Ibex-35 da Bolsa de Valores de Madri abriu em baixa de 128 pontos (1,35%), aos 10.300.
- Paris / França - O índice CAC-40 da Bolsa de Valores de Paris abriu praticamente estável, com leve baixa de 0,01%, cotado a 3.916,35 pontos.
- Milão / Itália - O índice FTSE-MIB da Bolsa de Valores de Milão abriu em baixa de 0,16%, aos 21.160,46 pontos. O índice Italia All Share caiu 0,15%, para 21.782,25 pontos.


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INDÚSTRIA

Da redação - São Paulo / SP
Lucro Gerdau cai 7% no 3º trimestre
A Gerdau informou lucro líquido consolidado de R$ 609 milhões no terceiro trimestre de 2010, mostrando queda de 7% em relação ao resultado de R$ 655 milhões do mesmo período de 2009, refletindo o menor resultado operacional, segundo a empresa. Na mesma base de comparação, o Ebitda registrou declínio de 8%, somando R$ 1,265 bilhão, com a margem Ebitda passando de 20% para 15%. No período, a receita líquida da siderúrgica atingiu R$ 8,190 bilhões, 20% acima dos R$ 6,808 bilhões em igual trimestre de 2009.

São Paulo / SP
Magna compra fábricas de autopeças da brasileira Resil
A Magna International, uma das maiores fabricantes mundiais de autopeças, com sede no Canadá, anuncia hoje a compra da divisão de estruturas e moldes para assentos de bancos de carros da Resil, grupo familiar brasileiro com três fábricas em São Joaquim das Bicas/MG, Camaçari/BA e Córdoba (Argentina), que faturou R$ 294 milhões em 2009. O valor do negócio não foi revelado. A aquisição vai ampliar a atuação da Magna no País, onde já produz, em São Paulo, sistemas de chassis, carrocerias e fechaduras para portas de automóveis, entre outros itens. “O Brasil é um país em crescimento, trabalha com plataformas globais e por isso queremos expandir nossa presença para atender o mercado”, diz Joe Pittel, presidente da Magna Seating, uma das unidades da Magna International. As três fábricas da Resil empregam 1,45 mil funcionários e a tendência futura é de contratações. No mês passado, a Magna já havia anunciado a abertura de duas novas fábricas. Uma delas em Jundiaí/SP, em 2011, para a produção de chassis e carrocerias, e outra em São Caetano do Sul/SP, que fornecerá bancos para um novo carro da General Motors a partir de 2012. (Agência Estado)

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AGROBUSINESS

Da redação – São Paulo / SP
Brasileiro come mais frango
A alta do preço da carne bovina faz o consumidor preferir a carne de frango no supermercado. O alimento bovino subiu, em média, 12% nas capitais brasileiras nos últimos 12 meses, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O economista do Dieese José Alberto de Lima Cardoso explica que, com a crise financeira de 2009, muitos produtores de carne abateram suas matrizes e, nesse momento da expansão do consumo, está difícil aumentar a oferta de carne. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o consumo por pessoa deve ficar em 43 kg em 2010, contra 35 kg do consumo da carne bovina.

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SETOR AUTOMOTIVO


São Paulo / SP
Salão do Automóvel terminou ontem na capital paulista
Com público recorde, terminou ontem, dia 7/11 ,em São Paulo o 26ª Salão Internacional do Automóvel. A estimativa da organização é de que, até o fim da tarde, 750 mil visitantes tenham passado pelo Pavilhão de Exposições do Anhembi. Em 12 dias de evento, 450 modelos de automóveis de 42 montadoras foram expostos no Salão. Os 180 expositores incluem também acessórios, som, antenas, pneus, rodas, materiais de limpeza e veículos com carrocerias especiais. Corredores lotados marcam o último fim de semana do evento. Entre os estandes mais procurados estavam os de marcas como Bentley, Aston Martin, Ferrari e Bugatti.
A participação feminina chamou a atenção dos organizadores. Segundo Juan Pablo De Vera, diretor do Salão, elas representaram cerca de 40% dos visitantes ao longo de todos os dias de evento. "A participação das mulheres triplicou nos últimos dez anos e reflete o que está acontecendo no próprio mercado, com o público consumidor feminino crescendo tanto nas compras como na decisão de aquisição de automóveis", diz De Vera, segundo reportagem de Camila Fusco. "O aumento do poder de compra dos brasileiros assim como a realidade econômica favorável contribuíram para o recorde de público", afirma De Vera.
Boa parte dos visitantes, porém, considerou alto o preço do ingresso (R$ 40) e do estacionamento (R$ 25) - além do trânsito intenso nos arredores do Anhembi. Para as montadoras, a feira serviu como um grande laboratório vivo para sentirem a percepção dos consumidores, especialmente nos modelos compactos que estão previstos para chegar as ruas no próximo ano. O evento consumiu investimentos de R$ 30 milhões e a estimativa é que tenha injetado recursos da ordem de R$ 100 milhões na economia paulistana.
A organização do Salão estima que o evento foi citado ou exposto por cerca de 4 milhões de usuários de redes sociais. A conta do Twitter oficial do evento totalizou 860 post e reuniu 7468 seguidores. O perfil do Salão no Facebook somou 5600 fãs e, no Orkut, 11 767 pessoas integraram a comunidade. "As redes sociais permitiram uma interação grande com os visitantes e foram um termômetro importante para avaliar a comunicação do evento", afirma De Vera.

Tóquio / Japão
Lucro Toyota sobe 352% no 2º trimestre
A Toyota Motor afirmou que seu lucro líquido cresceu mais de quatro vezes no segundo trimestre fiscal, conduzido por robustas vendas na Ásia e pela forte demanda por carros híbridos no Japão, o que levou a montadora japonesa a elevar sua perspectiva de lucro para este ano fiscal. As ações da companhia fecharam com alta de 2,32% na Bolsa de Tóquio. O lucro líquido da montadora subiu 352% no segundo trimestre fiscal, para 98,69 bilhões de ienes (US$ 1,22 bilhão), em comparação com o lucro de 21,84 bilhões de ienes no mesmo trimestre do ano fiscal passado. O resultado ficou abaixo da média das estimativas dos analistas de um lucro 133,38 bilhões de ienes. A receita da montadora cresceu 5,8% no segundo trimestre fiscal, para 4,807 trilhões de ienes, de 4,542 trilhões de ienes. O lucro operacional praticamente dobrou para € 111,46 bilhões de ienes, de 58 bilhões de ienes. O desempenho sólido levou a montadora japonesa a elevar sua projeção para o lucro líquido neste ano fiscal para 350 bilhões de ienes, ante a previsão anterior de 340 bilhões de ienes. A companhia espera vendas de 19 trilhões de ienes no ano, em comparação com a projeção anterior de 19,5 trilhões de ienes. (Agência Dow Jones)

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SERVIÇOS & VAREJO


Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Bittencourt leva seis marcas para a Rio Franchising Business
O Grupo Bittencourt, especializado em serviços e soluções para o mercado de franchising, está presente na 4ª edição da Rio Franchising Business 2010 que acontecerá de hoje a domingo no pavilhão do Riocentro, no Rio de Janeiro. Neste ano, a empresa leva seis marcas em fase de expansão. A rede de frozen yogurt Tutti-Frutti chegou ao Brasil no final de 2009 e pretende fechar este ano com 15 pontos de venda no país. Já a rede gaúcha de calçados Cristófoli prevê mais 12 a 15 lojas abertas até o final do primeiro semestre de 2011. A empresa está presente nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste. No segmento de beleza e saúde, a Weeze apresenta seu plano de expansão por meio de franquias, que inclui a abertura de 50 pontos de venda em cinco anos. A Barbara Strauss, especializada em joias contemporâneas, mostrará na feira seu novo conceito de lojas, mais clean, e pretende chegar a 30 pontos de venda até 2011. A marca de vestuário Stroke, há mais de 25 anos no mercado e que agora vem investindo na expansão por meio de franquias, aproveita o evento para buscar franqueados no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. A meta da empresa é fechar 2011 com 60 pontos de venda em operação no país. A Rede Morar, de imobiliárias, leva para o evento seu projeto de expandir a marca em todo o país.

Da redação – Rio de Janeiro / RJ
IceMellow cresce em regiões quentes
A IceMellow, rede paulista de franquias especializada em sobremesas, vai abrir mais cinco lojas até o final do ano: uma no Rio de Janeiro, duas em São Paulo, uma no Maranhão e uma no Distrito Federal, totalizando 50 unidades no país. No Rio de Janeiro, onde tem 12 lojas, a IceMellow prevê aumentar sua rede em quatro unidades em 2011. A empresa também fechou contratos para abrir franquias no Pará, Acre e Piauí. A empresa pretende chegar a 65 lojas e faturamento de R$ 18 milhões em 2011.

Da Redação – São Paulo / SP
Cidade de São Francisco proíbe venda do McLanche Feliz
A cidade de São Francisco/EUA será a primeira metrópole americana a proibir os restaurantes de oferecer brinquedos como brindes em refeições que contenham altos níveis de açúcar, gordura e calorias. A Câmara dos Vereadores da cidade aprovou uma lei que bane produtos como a versão convencional do McLanche Feliz, formada por hambúrguer, batata frita e refrigerante. A nova lei também exige que os restaurantes ofereçam frutas, legumes e verduras em todas as refeições que tenham brinquedos como brinde. A medida, que entrará em vigor em dezembro do ano que vem, é uma tentativa de combater o aumento da obesidade infantil, que vem se tornando uma questão importante de saúde pública nos EUA. Entretanto, os debates sobre a entrada em vigor da medida foram acalorados, uma vez que os oponentes da lei dizem que os pais, e não o Estado, é que devem se responsabilizar pela alimentação dos filhos.

Da redação – São Paulo / SP
Gap amplia vendas em 2% em outubro
A Gap, maior varejista de vestuário dos EUA, disse que suas vendas líquidas subiram 2% em mesmas lojas no mês de outubro, em relação ao mesmo período do ano passado, chegando a US$ 1,19 bilhão. Em termos absolutos, a expansão foi de 4%. Na divisão Gap North America a alta foi de 5%¨em mesmas lojas, compensando a queda de 6% ocorrida um ano atrás. Na Banana Republic, o desempenho foi o oposto: queda de 1% no mês passado, contra crescimento de 5% em 2009. Já na Old Navy, houve expansão de 2% em termos comparáveis, muito aquém dos +14% do ano passado. Nos mercados internacionais, houve alta de 1% nas vendas, contra declínio de 4% em 2009. No acumulado do ano, as vendas estão estáveis em relação aos primeiros dez meses de 2009. A empresa estuda expansão para o mercado Latino-americano e Brasil é preferência para o maior investimento.

Da redação – São Paulo / SP
Walmart projeta alta de 50% nas vendas de informática e games no Natal
O Walmart prevê aumento de mais de 50% nas vendas das categorias de informática e games no Natal em relação ao mesmo período do ano passado. A expectativa é de forte demanda por notebooks, acessórios, periféricos e monitores de TV, no caso dos itens de informática. A expectativa é que a venda de games dobre no Natal, com destaque para o lançamento Pro Evolution Soccer, para Playstation 2 e 3, Wii, Xbox 360 e PC.

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COMÉRCIO EXTERIOR


São Paulo / SP
Matérias-primas disparam e exportador tem renda extra
Os preços das matérias-primas exportadas pelo Brasil dispararam no mercado internacional e já garantiram uma renda extra de R$ 40 bilhões aos exportadores neste ano até setembro. Essa cifra trouxe otimismo para as regiões produtoras de algodão, café, laranja e cana, com aumento nas vendas de tratores e imóveis. Também ampliou as perspectivas de receita para o ano que vem das safras de soja e milho, que estão em fase de plantio. A alta das commodities agrícolas e metálicas reflete a forte demanda mundial, especialmente da China, e também movimentos especulativos. Na semana passada, o Fed, o banco central americano, anunciou que vai despejar US$ 600 bilhões no mercado para reanimar a economia dos EUA. A decisão empurrou o dólar para níveis ainda mais baixos. A fraqueza do dólar perante outras moedas deve acelerar a procura por commodities como alternativa de investimento e impulsionar mais os preços das matérias-primas produzidas pelo Brasil nos próximos meses, preveem analistas. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou, na sexta-feira, o desempenho das exportações de matérias-primas: "Está chegando a hora em que as commodities estão ficando mais valiosas dos que os tais produtos manufaturados". Ele lembrou que, anos atrás, o que se dizia era que o País não poderia continuar a ser exportador de itens básicos e precisava vender mais bens industrializados. De janeiro a setembro deste ano, as exportações de um grupo de 27 matérias-primas agrícolas e não agrícolas renderam ao País US$ 84,8 bilhões. São US$ 24 bilhões (R$ 40,3 bilhões) a mais em relação ao mesmo período de 2009. A receita adicional em dólares é quase o dobro do saldo total da balança comercial acumulado até setembro (US$ 12,7 bilhões) e bem maior que o superávit de US$ 14,6 bilhões registrado no ano até outubro. (Agência Estado)

Da redação – São Paulo / SP
Argélia abre mercado para o frango brasileiro
A União Brasileira de Avicultura (Ubabef) informa que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) anunciou ontem (04) a liberação da certificação para exportação de carne de frango brasileira termoprocessada para a Argélia, país do norte da África com 35 milhões de habitantes, que tem sua economia baseada na produção e exportação de petróleo. "A Argélia é mais um importante mercado para o nosso produto, além de oferecer a oportunidade para que os exportadores brasileiros fechem parcerias com produtores e exportadores locais”, afirmou Francisco Turra, Presidente Executivo da Ubabef. “O mercado amplia os negócios brasileiros de carne de frango no continente africano, para onde, em 2009, foram exportadas 422 mil toneladas de nosso produto”, continuou Turra.A Ubabef recentemente participou de uma missão comercial, capitaneada pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, com destino àquele país. O gerente de Relações com o Mercado, Adriano Zerbini, que representou a entidade na ocasião, participou, junto com representantes do Mapa e da embaixada brasileira em Argel, de reuniões com a autoridade sanitária local, com o ministro da Agricultura e com o vice-presidente da principal empresa do país que atua no segmento avícola argelino. Durante os encontros foram abordadas questões visando superar as barreiras que impediam as exportações do frango brasileiro termoprocessados para aquele mercado. (Fonte: Assessoria de imprensa da Ubabef)

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TI, WEB & e-COMMERCE


São Francisco / EUA
Google bloqueia acesso do Facebook a dados de usuários
O Google passará a bloquear o acesso de serviços como o Facebook aos dados de seus usuários, acirrando a disputa entre as duas gigantes de Internet. O Google não permitirá mais que outros serviços importem automaticamente os contatos de e-mail de seus usuários para uso próprio, a não ser que a troca de informações seja de ambos os lados. A empresa acusou o Facebook diretamente de se aproveitar dos dados de contatos do Google sem permitir a importação automática e uso dos dados de usuários da rede social.O Facebook, que conta com mais de 500 milhões de usuários, depende de serviços de e-mail como o Gmail do Google para ajudar novos usuários a encontrar amigos na rede social. Em comunicado, o Google afirmou que sites como o Facebook "deixam os usuários sem saída". O Facebook não comentou o caso imediatamente. Embora o Google alegue buscar proteger o controle de seus usuários sobre seus dados pessoais na Internet, analistas afirmam que a medida faz parte da disputa entre o Google, maior site de buscas do mundo, e o Facebook, maior rede social. "A base da dinâmica de poder na Web hoje é esse conflito que surge entre Facebook e Google", disse o analista Ray Valdes, do Gartner. "O Google precisa evoluir para ganhar força nas redes sociais e ele ainda não conseguiu fazer isso." "Se as pessoas passarem a fazer buscas pelo Facebook, se tiverem e-mail no Facebook, se enviam mensagens instantâneas pelo Facebook, tudo isso irá afetar os serviços do Google", acrescentou.
O Google acusou o Facebook de não ser recíproco, impedindo o acesso do Google a certos tipos de informações. "Decidimos mudar um pouco para refletir o fato de que nossos usuários muitas vezes não sabem que, quando você importa seus contatos para sites como o Facebook, efetivamente, eles ficam presos", disse o Google em comunicado enviado por e-mail. "Não permitiremos mais que sites automatizem a importação de Google Contacts, a não ser que permitam exportação semelhante para outros sites", afirmou o Google. A companhia há tempos cobiça a riqueza de informação que os 500 milhões de usuários do Facebook geram e agregam. O acesso a esses dados pode ser especialmente valioso para o Google, uma vez que seu modelo de negócios se baseia em permitir que usuários encontrem qualquer informação em qualquer lugar na Internet. (Agência Reuters)

São Francisco / EUA
Amazon.com e eBay apostam em vendas de roupas no fim do ano
A Amazon.com e o eBay estão lutando por clientes dispostos a comprar roupas via internet na temporada de festas de fim de ano, na esperança de impulsionar seus resultados com o lucrativo segmento. O vestuário é atualmente a maior categoria individual de vendas online nos Estados Unidos, mas era virtualmente ignorada por ambas as companhias em favor de produtos como eletrônicos em anos anteriores. Embora o eBay diga ser o maior vendedor de roupas via Internet em volume, não em valores, comparações com a Amazon.com não são simples de se fazer.
As vendas online de roupas em varejistas como Nordstrom ou Gap estão crescendo a uma taxa de dois dígitos, mas essas unidades ainda são relativamente pequenas. A categoria de roupas e acessórios deve representar 14%, ou US$ 25 bilhões, do total de US$ 173 bilhões em vendas projetadas pela internet nos EUA em 2010, de acordo com a Forrester. "Essa é a principal razão para explicar o motivo de Amazon.com e eBay estarem se concentrando nisso. Elas veem tais projeções como um indicativo do tamanho do mercado e querem um pedaço dele", disse Sucharita Mulpuru, da Forrester.
Especialistas de web acreditam que a Amazon.com, maior varejista online do mundo, é favorita para vencer a batalha, enquanto o eBay ainda tenta reorganizar seus negócios para ter uma imagem de um ambiente de negócios para venda de produtos novos, e não apenas um site de leilões de itens usados. Com a proximidade das festas de fim de ano, ambas as empresas estão apostando que as melhorias implementadas para a experiência de compra de roupas via Internet - de visualização melhor em suas páginas a parcerias com designers - irão garantir crescimento. "Todas as mudanças e estratégias estão facilitando a escolha de produtos e a experiência de compra", disse o presidente-executivo da ChannelAdvisor, que ajuda varejistas em suas vendas na internet, Scot Wingo.
O quarto trimestre representa por uma parcela relevante das vendas e dos lucros da maioria das varejistas. Analistas esperam que a Amazon.com registre aumento de 35% nas vendas de outubro a dezembro, enquanto no eBay o crescimento deve ser de 4,5%. Historicamente, a categoria de roupas não foi um bom negócio para Amazon.com e eBay, disse a presidente-executiva da theFind.com, ambiente online de negócios, Siva Kumar. m vez disso, as empresas colocaram o foco na comercialização de produtos mais fáceis de se vender, como eletrônicos ou livros, no caso da Amazon.com. Roupa não é algo simples de se oferecer na web. Enquanto aparelhos celulares e eletrodomésticos têm números e modelos ou livros e CDs têm títulos que são facilmente catalogados para venda online, a descrição de roupas é complicada e algumas vezes subjetiva. Tamanhos, estilos, cortes, detalhes – esta cor é vermelho ou vermelho terra? - fazem o ato de catalogar roupas na internet um pesadelo. (Agência Reuters)

Da redação - São Paulo / SP
Redes sociais influenciam nas decisões de compra de 25% dos usuários de internet
As redes sociais ajudam nas decisões de compra de 25% dos usuários de internet, segundo pesquisa do Ibope Mídia. Na região metropolitana do Rio de Janeiro, por exemplo, esse percentual sobe para 33%. O estudo, realizado com 8.561 pessoas de dez anos de idade ou mais, em 11 regiões metropolitanas do País, mostrou ainda que 20% desses internautas afirmaram que compraram um celular ou mudaram seus planos de telefonia para acessar redes sociais com mais facilidade. A maior parte dos entrevistados aprova ações de mercas nas redes sociais, afirmando se sentir confortáveis quanto às empresas usarem as redes para divulgar seus produtos ou serviços. Eles também aceitam facilmente as empresas a usar redes para analisar o comportamento dos consumidores e se comunicar com eles.
Comportamento - O estudo mostrou ainda que quase todos os usuários (96%) são os internautas do tipo “watchers”, que assistem, lêem e ouvem conteúdo nas redes sociais. Também 83% são “sharers”, que compartilham conteúdos. Em menor proporção, estão os “commenters”: 44% dos internautas brasileiros avaliam, comentam e participam dos conteúdos, enquanto 33% são “producers”, que publicam, mantêm e criam conteúdo e apenas 10% são “curators”, que editam, moderam e influenciam nas redes. (Fonte: InfoMoney)

Da redação – São Paulo / SP
Vendas online no Brasil devem crescer 40% no Natal
A camara-e.net – Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico projeta para esta temporada de final de ano um aumento de 40% nas vendas online em relação ao mesmo período de 2009, fazendo com que o setor feche 2010 com um faturamento da ordem de R$ 15 bilhões. Os produtos de informática e eletrônicos devem se destacar, seguidos por livros, CDs e DVDs. Segundo a camara-e.net, as vendas online de Natal representam 16% do faturamento total do setor no ano.


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MERCADO DE LUXO


Da redação – São Paulo / SP
Estúdio de design Q’s mostra sua flying limousine
O estúdio de design Q´s, após projetar o interior de algumas aeronaves futuristas, incluindo o Avro Business Jet Explorer One e uma série de conceitos para a BAE Aircraft, apresentou sua mais nova criação: o ABJ Fusion. O modelo é o terceiro dos cinco interiores inovadores e empolgantes encomendados pela BAE Systems. (LEIA MAIS)


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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras


Da redação – Porto Alegre / RS
Capital gaúcha se prepara para a 20° Semana da Consciência Negra
Entre os dias 14 e 22 de novembro, uma série de atividades artísticas, culturais e políticas vai marcar a 20° Semana da Consciência Negra de Porto Alegre (Secon 2010). O evento é promovido pelo Gabinete de Políticas Públicas para o Povo Negro (GPN), em parceria com a Câmara de vereadores de Porto Alegre, a Assembléia Legislativa do RS, além do apoio de mais de 20 entidades. Nesta edição, a Secon 2010 traz o tema João Cândido Felisberto, 100 anos de luta por Justiça, em homenagem ao marinheiro gaúcho, líder da Revolta da Chibata. Este foi o nome dado ao movimento por ele criado contra os castigos físicos aplicados aos marujos, a maioria negra e mulata, na baía da Guanabara/RJ, em novembro de 1910.
A programação da Semana da Consciência Negra terá seminários, palestras, oficinas, exposições e shows em diversos locais da cidade. Sobretudo, em bairros com predominância da população negra. Conforme destaca o coordenador do GPN, Clovis André da Silva, “a Secon engloba a pluralidade de movimentos sociais da cidade, tendo como principal objetivo a luta contra a discriminação étnica, social do negro e de todos os povos considerados minoria”.
Instituída pela Lei 6.986, de 27 de dezembro de 1991, a Semana da Consciência Negra visa propor a reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira, tendo como ponto culminante o dia 20 de novembro, data da morte de Zumbi dos Palmares, símbolo nacional da resistência á escravidão. (VEJA TODA A PROGRAMAÇÃO)




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