Edição 433 | Ano II

São Paulo / SP
A formação de cidades inteligentes é a saída para a Copa de 2014
Especialistas do Banco Mundial, presentes no Fórum Urbano Mundial das Nações Unidas, realizado neste ano no Brasil, alertaram para o fato de que a população urbana mundial, que já superou a rural, cresce entre cinco a dez vezes mais em países em desenvolvimento. É o caso do Brasil, que já enfrenta inúmeros desafios urbanísticos e habitacionais. Nesse quadro, a realização da Copa do Mundo de 2014 em solo nacional pode se tornar uma missão altamente complexa. Mas a saída pode vir do uso avançado da tecnologia da informação (TI). A formação de cidades inteligentes é uma das alternativas apontadas por analistas do setor de TI para minimizar a carga que sofrerão as 12 cidades escaladas para sediar os jogos do evento: Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
Nesse desenho, a tecnologia é usada como suporte para a administração da infraestrutura pública, integrando as estratégias de órgãos do governo, sociedade e iniciativa privada, agilizando processos de realização de obras e oferecimento de serviços, ampliando a qualidade de vida do cidadão e tornando o meio ambiente sustentável. “E as redes sociais terão participação muito importante nesse ambiente. Contudo, com participação mais corporativa do que pessoal, como não acontece atualmente”, diz Cassio Dreyfuss, vice-presidente no Brasil do instituto de pesquisas Gartner.
O executivo acredita que a TI pode ser forte aliada em um quadro de estrutura antiquada e deficiente, não somente para a Copa de 2014, mas também para as Olimpíadas de 2016, que o País será anfitrião. “Mas o uso das tecnologias não pode ser apenas temporário. O investimento dever ser feito em algo que se supõe permanente, que a sociedade possa absorver e desfrutar mesmo depois da Copa e das Olimpíadas”, alerta. Ele acrescenta que uma importante empresa fornecedora de soluções de TI anunciou recentemente que irá investir na construção de um megadatacenter no Brasil para ser um pólo mundial de prestação de serviços para a Copa de 2014, mas que depois irá prosseguir com sua função. “Esse tipo de iniciativa deveria ser seguida por outras empresas do setor, pois promove o desenvolvimento do nosso mercado e da sociedade. Não basta construir um quiosque durante a Copa e depois desmontá-lo”, reforça.
Os setores-chave para modernização nas cidades inteligentes são: transporte, energia e segurança. E para aprimorar sua execução durante o evento terão de sofrer reformas significativas. Talvez a ampliação de algumas áreas não seja suficiente, como a de aeroportos. Ainda que recebam em seus cofres verba de R$ 5, 1 bilhões, divulgada pelo governo federal, a situação dos passageiros não será nem um pouco agradável. É o que revelou estudo realizado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), encomendado pelo Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea). A pesquisa constata que os aeroportos não têm capacidade instalada para receber a demanda considerável que a Copa do Mundo vai gerar. Aeroportos de Brasília e Porto Alegre são apontados como os mais críticos no documento. O primeiro deverá receber cerca de 20 milhões de passageiros em 2014 e Porto Alegre, 8,7 milhões.
Na avaliação de consultores do mercado, a tecnologia da informação usada de maneira avançada nas cidades que sediarão os jogos poderá ajudar a minimizar as deficiências de estrutura. Grandes centros de oferecimento de serviços móveis seriam interessantes na opinião desses profissionais. Dispositivos inteligentes, como smartphones, podem ser canais de informações sobre voos, compra ou cancelamentos de passagens aéreas, entre outras conveniências. “Todo e qualquer tipo de serviço que não exija o contato pessoal pode ser oferecido nessa grande rede integrada, em que o usuário entre e saia com total flexibilidade e segurança”, afirma Dreyfuss. “Mas não é nada fácil essa construção. É necessário empenho do governo, sociedade e iniciativa privada.”


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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação – São Paulo / SP
Dieese afirma que preço da cesta básica subiu em 16 das 17 capitais pesquisadas
A cesta básica ficou mais cara em 16 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos - no mês de outubro. A maior alta de preços foi registrada em Curitiba. Os preços na capital paranaense subiram 5,78%. Goiânia e Belo Horizonte vieram em seguida, com reajustes de 5,64% e 5,50% respectivamente. A única capital a registrar queda nos preços foi Aracajú, onde houve recuo de 0,67% no mês passado. São Paulo, que teve uma variação de 5,27% nos preços da cesta básica em outubro, mantém a liderança no custo dos produtos alimentícios essenciais. A cesta básica na capital paulista em outubro estava em R$ 253,79. O custo da cesta básica em Porto Alegre é o segundo mais alto do país. Em outubro, os produtos eram encontrados por R$ 247,21. Aracajú apresentou o menor preço para os componentes da cesta em outubro, por R$172, 04. Segundo o Dieese, em outubro, os trabalhadores remunerados pelo salário mínimo tiveram de cumprir uma jornada de 94 horas e 11 minutos para poder comprar a cesta básica. Em setembro, o valor da cesta correspondia a 91 horas e 04 minutos de trabalho.
Os cálculos do departamento mostram ainda que a cesta básica representou 46,53% do salário mínimo líquido (após os descontos da Previdência Social). Acima do percentual registrado em setembro (45%), mas ainda abaixo do valor de outubro de 2009, quando o custo dos alimentos representaram 48,15% do pagamento líquido. Para os técnicos, o salário mais baixo em outubro deveria ser de R$ 2.132,09. Esse seria o valor ideal para suprir despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. A cifra corresponde a 4,18 vezes o valor do salário mínimo atual, de R$ 510.
RAZÕES - O feijão foi o maior vilão para o custo da cesta em outubro. O item ficou mais caro em todas as capitais pesquisadas. Em Fortaleza, o reajuste chegou a 38,12%. A seca atrasou o plantio e houve queda nos estoques. Em 12 meses, o feijão já acumula aumento de 137,2% em Goiânia. A carne aumentou em 16 capitais da pesquisas. Manaus foi a exceção, com recuo de 1,35%. Um aumento na demanda externa e a seca pressionaram os preços em outubro. O reajuste chegou a 8,05% em Florianópolis, maior alta. As chuvas devem reverter o processo nos próximos meses, segundo o Dieese. A quebra da safra e a seca deixaram o óleo de soja mais caro em 14 capitais. O maior aumento foi registrado em Goiânia, com 6,36%. O açúcar também só não sofreu reajuste em três cidades pesquisadas (Belém, Brasília e Natal).
Com maior aumento em Natal (5,56%), o leite subiu em 12 cidades por conta da seca nas pastagens. Os preços devem recuar com o retorno previsto das chuvas. A cotação em alta do trigo no mercado internacional impactou o preço do pão. Onze capitais pesquisadas registraram aumento no item. Goiânia teve a maior variação, com 6,55%, seguida de Brasília (4,97%) e Natal (4,23%).
Custo da cesta básica nas capitais pesquisadas em outubro, em R$:
Goiânia - 229,93
Curitiba - 231,96
Belo Horizonte - 229,64
São Paulo - 253,79
Rio de Janeiro - 230,13
Fortaleza - 193,38
Natal - 200,97
Belém - 219,57
Brasília - 224,24
Florianópolis - 230,85
João Pessoa - 186,34
Salvador - 205,18
Vitória - 231,26
Recife - 195,64
Porto Alegre - 247,21
Manaus - 229,28
Aracaju - 172,40

Da redação – São Paulo / SP
ANÁLISE - Indústria recua, inflação chega ao máximo
Dados divulgados hoje sugerem que chegamos ao ponto de inflexão de duas variáveis chave da economia. A Produção Industrial de setembro recuou -0,2% (série dessazonalizada) e evidencia algo mais que a simples acomodação da atividade; mostrando recuo em 55% dos ramos de atividade na comparação mensal. Já a FIPE mostrou que o impacto do grupo alimentação chegou ao seu ponto máximo, sugerindo que teremos menos pressão desse grupo nos próximos meses.
A Produção Industrial foi um tanto decepcionante. Nossa projeção apontava alta de 0,6%, mas setembro veio de novo em queda (este é 5º mês com taxa de variação negativa em 2010), mostrando que a acomodação da atividade em patamares elevados também tem limites. Após uma rodada de ações anti-cíclicas por parte do governo, onde destacamos a redução de impostos como evento mais relevante à produção de automóveis e linha branca, o ritmo industrial se assentou e apresenta certa queda.
Talvez a atividade não tenha como se manter no antigo patamar; afinal a despeito da demanda doméstica estar acelerada, a demanda global reduziu, forçando assim também o produto à um “novo normal”. No campo inflacionário os dados da FIPE mostram que o impacto do grupo alimentação deve ter chegado ao máximo.
A CNI também divulgou a Utilização da Capacidade Instalada, e esta recuou para 81,9%. Me parece que vai começar no mercado certa leitura que o ajuste monetário não será necessário uma vez que a atividade está acomodada e o impacto de alimentos está se desfazendo. Este conjunto de notícias acabam facilitando a transição entre Lula e Dilma e permite que o BC utilize a reunião de dezembro do COPOM para encaminhar as expectativas de forma adequada entre o atual e o próximo governo. Em tempo: tudo indica que o governo Dilma vai efetivamente fazer certo ajuste fiscal, o que retira mais uma vez a pressão do front monetário.
(Fonte: André Perfeito – Gradual Investimentos)

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)


HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Hong Kong / China
Asiáticas avançam pela 5ª sessão seguida e fecham em alta
As bolsas de valores da Ásia subiram pelo quinta dia consecutivo nesta sexta-feira, dia 4/11, com ações atreladas a commodities ajudando os mercados da região a superar a performance de outras partes do mundo em uma semana em que o Fed retomou política de injeção de recursos na economia via compra de ativos. A performance ocorreu antes da divulgação dos dados do mercado de trabalho dos EUA em outubro e a expectativa é de criação de 60 mil empregos no mês passado. O dado, apesar de relativamente pequeno para o país, deve marcar a primeira alta desde maio e provavelmente incentivar uma manutenção do apetite dos investidores por ativos de maior risco.
- O índice MSCI que reúne mercados da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão operava em alta de 0,9% às 7h30 (horário de Brasília), liderado por ganhos de mais de 2% nos setores de matérias-primas e energia.
- O mercado em TÓQUIO teve valorização forte de 2,86%, ficando na frente dos ganhos com ações na Ásia pela segunda sessão seguida.
- A bolsa de HONG KONG subiu 1,39%, ampliando o rali na semana para 7,6%, o maior ganho semanal desde maio de 2009. Investidores da bolsa têm colocado dinheiro em ações de grandes companhias como HSBC depois de se concentrarem em small caps na maior parte do ano.
- Em XANGAI, a bolsa teve alta de 1,38%.
- SEUL recuou 0,18%.
- TAIWAN apurou ganho de 1,09%.
- SYDNEY subiu 1,17%.
Análise - "O que a nova política de compra de ativos do Fed fez, em nossa opinião, foi adicionar confiança", disse Shane Oliver, diretor de estratégia de investimento da AMP Capital, em Sydney."Ampliamos nossa exposição à Ásia e mercados emergentes. O plano de quantitative easing fornece mais confiança de que o fluxo de capital ingressando em mercados emergentes continuará e injetará mais liquidez nos mercados de ativos", acrescentou Oliver. As consequências últimas do novo pacote de estímulo do Fed são claras para muitos analistas: risco maior de controles de capitais em mercados emergentes, bolhas nos preços de ativos e aceleração da inflação. Por agora, porém, investidores têm colocado dinheiro para trabalhar em ativos de maiores retornos e a preocupação sobre o pacote está relegada a um segundo momento. "Cobertura de posições curtas é o principal motor dos ganhos de hoje, mas os investidores estrangeiros parecem estar selecionando ações de companhias que são sensíveis a ciclos econômicos como tradings após os ralis do petróleo e do ouro", disse Hiroaki Kuramochi, da Tokai Tokyo Securities, em Tóquio.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - O índice principal da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu a sessão desta sexta-feira, dia 4/11, em alta de 0,41%, aos 5.886,62 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em dezembro abriu em alta nesta sexta-feira no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres e estava cotado a US$ 88,49 às 5h22 de Brasília, US$ 0,49 mais que no fechamento do pregão anterior.
- Frankfurt / Alemanha - O principal índice da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, abriu a sessão desta sexta-feira em alta de 0,2%, aos 6.747 pontos. O euro abriu a sessão desta sexta-feira em baixa no mercado de divisas de Frankfurt, e às 4h de Brasília valia US$ 1,4190, frente os US$ 1,4225 do pregão anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na quinta-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,4244.
- Madri / Espanha - O principal indicador da bolsa de valores de Madri, o IBEX-35, abriu a sessão desta sexta-feira em alta de 0,52%, aos 10.654 pontos.
- Paris / França - O principal indicador da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu a sessão desta sexta-feira em alta de 0,29%, aos 3.928,01 pontos.
- Roma / Itália - O índice principal da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE MIB, abriu a sessão desta sexta-feira em alta de 0,14%, aos 21.499,50 pontos.

ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa sobe e atinge maior patamar desde maio de 2008
As principais Bolsas de Valores tiveram um rodada de fortes ganhos na jornada no pregão de ontem, dia 3/11. A injeção bilionária de recursos anunciada ontem pelo banco central americano animou os investidores, após a recepção "fria" da sessão anterior. Entre as ações brasileiras, os papéis dos bancos e de empresas baseadas em commodities (que subiram com força), tiveram altas entre 2% e 3%, puxando a recuperação da Bovespa, em seu quarto dia consecutivo "no azul".
- O Ibovespa teve alta de 1,52% no fechamento, aos 72.995 pontos. Nesse pontuação, a Bolsa se próxima de seu patamar recorde (73.516 pontos, registrados no dia 20 de maio de 2008).
- O giro financeiro foi de R$ 7,86 bilhões.
- O dólar comercial recuou para R$ 1,678, em seu maior "tombo" (1,35%) desde junho. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,690 e R$ 1,677.
Análise - Na Europa, as Bolsas mais importantes atingiram seus maiores preços dos últimos sete meses. Em Londres, o índice FTSE avançou 1,97%, enquanto o Dax, da praça de Frankfurt, recuperou 1,92%. "Hoje parece que houve um efeito 'atrasado' daquele anúncio do "Fed', que o mercado avaliou melhor. No caso da Bolsa brasileira, o que também ajudou a alta foi a declaração do ministro Mantega [Fazenda], apontando para um crescimento do PIB de 8%", comenta Ivanor Torres, chefe do departamento de análise da Geral Investimentos. "Agora, a Bolsa está muito próxima do patamar recorde. Nós realmente achamos que o mercado pode romper essa máxima histórica, mas a partir desse ponto, nós entramos numa 'zona perigosa', que vai exigir mais cuidado do investidor", acrescenta. "Nós temos recomendado aos clientes que sempre trabalhem com 'stop loss' [limite de perdas]". Para profissionais do setor financeiro, é praticamente certo que o governo deve lançar novas medidas para conter a desvalorização cambial. 'Com certeza, tem alguma medida 'no forno'. O dólar caiu demais hoje, voltando para R$ 1,67. Acho que tem espaço, inclusive, para alguma realização amanhã, voltando a oscilar entre R$ 1,68 ou R$ 1,69', comenta Glauber Romano, analista da Intercam Corretora. 'O governo está estudando alguma nova medida, mas que ele vai tomar muito cuidado, para não por a perder toda a credibilidade que conquistamos nesses últimos anos', acrescenta.
BRASIL - O IBGE registrou uma queda de 0,2% no nível da produção industrial brasileira em setembro ante agosto. Em relação a setembro de 2009, a produção industrial cresceu 6,3%. No acumulado dos últimos 12 meses, o indicador registra alta de 11,2%. A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) apontou uma inflação de 1,04% em outubro ante 0,53% em setembro, no município de São Paulo, pela leitura do IPC (Índice de Preços ao Consumidor).
EMPRESAS - A Unilever, gigante americana de bens de consumo, registrou um lucro líquido de 1,34 bilhão de euros (US$ 1,88 bilhão), ou 0,43 euro por ação, pouco acima das expectativas do setor financeiro (0,41 euro por ação). E o banco francês BNP anunciou um lucro líquido de 1,9 bilhão de euros (US$ 2,7 bilhões) no terceiro trimestre, o que significa um aumento de 46% na comparação anual, acima da média das previsões do setor financeiro.

Nova Iorque / EUA
Bolsas americanas atingem níveis de 2008 após decisão do Fed
A Bolsa de Nova Iorque fechou em alta o pregão de ontem, dia 3/11, impulsionada a níveis não alcançados desde a queda do banco Lehman Brothers, em 2008, pelo anúncio de novas medidas de reativação nos EUA.
- Segundo números definitivos do fechamento, o Dow Jones Industrial Average avançou 1,96%, para 11.434,84 ponto, seu nível mais alto desde 11 de setembro de 2008, antes do colapso do Lehman Brothers.
- O Nasdaq subiu 1,46%, situando-se a 2.577,34 unidades.
- O índice ampliado Standard & Poor's 500, por sua vez, avançou 1,93%, a 1.221,06 unidades.
Análise - "É a continuação da resposta positiva aos anúncios do Fed que o mercado iniciou no fim da sessão de ontem (quarta-feira). As praças financeiras mundiais também reagiram positivamente", constatou Scott Marcouiller, da Wells Fargo Advisors. "Às vezes é necessário algum tempo para assimilar as coisas", acrescentou o analista. Em um artigo publicado no Washington Post nesta quinta-feira, o presidente do Fed, Ben Bernanke, explicou e defendeu a decisão do banco central de injetar US$ 600 bilhões no circuito financeiro para sustentar a recuperação e os preços. "Não apenas explicou as razões pelas quais acredita que as medidas vão funcionar, mas também chamou a atenção, de maneira explícita, sobre o fato de que o sucesso do mercado da bolsa seria consequência direta da flexibilização quantitativa", afirmou Marc Pado, da Cantor Fitzgerald. As ações também foram sustentadas pela queda do dólar, que torna mais atrativos os ativos cotados na moeda americana. Além dos valores financeiros, o setor mais buscado nesta quinta-feira foi o da energia, em um dia em que os mercados de matérias primas ganharam com a debilidade do dólar. O mercado de obrigações a médio prazo se beneficiou com os anúncios do Fed. O rendimento do bônus do Tesouro a dez anos baixou para 2,484%, contra 2,619% na quarta-feira, e o do bônus a 30 anos fechou a 4,044%, contra 4,063% na véspera.

Londres / Inglaterra
Bolsas europeias têm máxima de fechamento em 7 meses
As principais Bolsas europeias fecharam o dia de ontem, dia 3/11, em forte alta, para níveis não vistos desde abril, com a decisão do Fed - Federal Reserve - de injetar mais dinheiro na economia desencadeando um grande aumento no apetite ao risco dos investidores.
- O índice FTSEurofirst 300, que acompanha as principais empresas do continente, encerrou com valorização de 1,6%, para 1.106 pontos, na maior alta diária em mais de dois meses.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em alta de 1,98%, a 5.862 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX subiu 1,77%, para 6.734 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 ganhou 1,92%, para 3.916 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib teve valorização de 1,36%, para 21.469 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 avançou 0,32%, para 10.602 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 encerrou em queda de 0,44%, para 8.039 pontos.
Análise - "É bom ver o Fed tomando medidas, e nós temos que confiar no Bernanke (presidente do Fed) para garantir que as coisas não fiquem fora de controle", disse David Thebault diretor de vendas na Global Equities, em Paris. O rali foi acompanhado por alta no setor de mineração, graças aos preços em dólares das commodities. A Xstrata disparou 6,9% e a BHP Billiton 6,4%. O bom humor dos investidores era ainda alimentado por fortes resultados de empresas de peso, como a Unilever e o BNP Paribas, que subiram respectivamente 6,6 e 3,9%.

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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP
Santander completa extinção da marca Banco Real
O Banco Santander completou ontem dia 3/11, hoje a integração de suas marcas no Brasil, extinguindo a identidade do antigo Banco Real, comprado no final de 2007. As antigas agências do Banco Real passam, a partir de hoje, a ter a fachada vermelha característica do Santander. Para o cliente do antigo Banco Real, nenhum procedimento operacional muda neste momento. Os números de agência, conta e senha só mudarão entre fevereiro e março. "O cliente que quiser poderá continuar usando o número de agência e conta antigos por um período indeterminado. Estamos fazendo tudo para não trazer nenhum transtorno ao cliente", disse José Paiva, vice-presidente responsável pelo varejo.
O banco está testando uma tecnologia que possibilitará ao cliente do Real que continue utilizando os mesmos dados de agência e conta tanto na internet quanto na rede de agências. O site do antigo Banco Real na internet também foi adaptado para direcionar automaticamente os clientes para o internet banking do Santander. Os clientes que entrarem no serviço on-line pelo Banco Real serão levados para uma versão diferente do site do Santander, com uma navegação desenhada para facilitar o atendimento desse cliente.
No processo de convergência das marcas, as principais agências do Banco Real já tinham sido adaptadas ao design do Santander, ficando apenas com uma faixa cobrindo as novas fachadas, com o logotipo do Santander. A "cerimônia" de conversão das marcas, com a retirada das faixas, foi comandada pessoalmente hoje por Emilio Botín, presidente mundial do grupo espanhol. Da sede do banco em São Paulo, Botín interagiu, via satélite, com agências do Banco Real em várias capitais brasileiras no momento da "conversão" da marca.
O banco escolheu a primeira semana de novembro para mexer com as marcas por coincidir com o Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1, do qual é patrocinador. Além da Fórmula 1, o Santander patrocina também a Ferrari e terá grande exposição nesse período.
A estratégia do Santander, que iniciou a última onda de fusões bancárias no país, difere da dos rivais Itaú/Unibanco e Banco do Brasil/Nossa Caixa. Os brasileiros preferiram fazer a conversão das marcas em etapas e aos poucos; começaram depois, mas acabaram terminando antes do Santander a fusão das redes. Terceiro maior banco privado, o Santander tem 24 milhões de clientes no Brasil e 36 milhões de cartões de crédito e débito emitidos. O banco planeja abrir 600 agências até 2013 no país. Neste ano, serão abertas 120 agências.

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INDÚSTRIA


Roma / Itália
Pirelli investirá US$ 300 milhões no Brasil até 2013
A Pirelli, fabricante italiana de pneus, vai investir US$ 300 milhões na expansão da capacidade de suas cinco fábricas no Brasil nos próximos três anos. Segundo a companhia, os recursos envolvem a ampliação de sua produção de pneus para caminhões, ônibus e carros de passeio em 30%. No segmento de agronegócio, a expansão será de 20%. Atualmente a produção anual da Pirelli no país é de 21,2 milhões de pneus, distribuída em três fábricas nos Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Bahia. Os investimentos fazem parte do plano de investimentos de US$ 600 milhões previsto para a América Latina. No México, será inaugurada uma nova fábrica, avaliada em US$ 210 milhões, e na Argentina a produção receberá reforço de US$ 100 milhões. No mundo, a Pirelli estima investimentos de US$ 1,9 bilhão em três anos. Até 2015, a companhia espera que dois terços o faturamento venham da América Latina e de outras economias emergentes.

Da redação – São Paulo / SP
Produção industrial reduz ritmo de crescimento no 3º trimestre
Em setembro de 2010, a produção industrial variou -0,2% na comparação com o mês anterior, na série livre de influências sazonais, repetindo o resultado de agosto, diz a Pesquisa Industrial Mensal/ Produção Física Brasil (PIM/PF Brasil) do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Em relação a setembro do ano passado, houve avanço de 6,3%, menor marca desde os 5,3% registrados em novembro de 2009, e 13,1% no acumulado dos nove meses do ano. No fechamento do terceiro trimestre de 2010, o setor industrial cresceu frente ao mesmo período do ano anterior (7,9%), mas ficou negativo em relação ao trimestre imediatamente anterior (-0,5%) na série ajustada sazonalmente. A taxa acumulada nos últimos 12 meses prosseguiu em expansão, passando de 9,8% em agosto para 11,2% em setembro, resultado mais elevado desde o início da série histórica.
Na análise trimestral, o setor industrial vem sustentando resultados positivos desde o último trimestre do ano passado (5,9%). No terceiro trimestre de 2010, o avanço de 7,9% mostrou redução no ritmo de crescimento, uma vez que no primeiro semestre do ano a expansão foi de 16,2% (com 18,2% no primeiro trimestre e 14,3% no segundo). A redução no ritmo de crescimento foi particularmente relevante no setor produtor de bens de consumo duráveis, que passou de 20,6% no primeiro semestre do ano para 2,4% no terceiro trimestre, seguido por bens intermediários (de 17,4% para 8,6%), bens de capital (de 29,6% para 21,2%) e bens de consumo semi e não duráveis (de 7,6% para 4,5%).
Na análise anual, em relação a setembro de 2009, a produção industrial avançou 6,3% em setembro de 2010, completando 11 meses consecutivos de taxas positivas nesse tipo de comparação. Os resultados foram positivos em 22 dos 27 setores pesquisados, com veículos automotores (19,8%) permanecendo com o maior impacto na formação do índice global, seguido por máquinas e equipamentos (13,1%), edição e impressão (17,6%), indústrias extrativas (13,5%) e alimentos (5,8%).
Entre as cinco atividades que mostraram redução na produção, material eletrônico e equipamentos de comunicações (-16,9%) e outros produtos químicos (-3,2%) foram as que exerceram as influências mais relevantes na média da indústria, pressionadas em grande parte pelo recuo na fabricação de celulares e aparelhos de comutação para telefonia, no primeiro setor, e herbicidas para uso na agricultura no segundo. A produção de bens de consumo duráveis interrompeu 11 meses consecutivos de expansão na produção (-0,2%), pressionado negativamente pelos recuos na fabricação de telefones celulares (-17,1%) e de eletrodomésticos (-9,9%), tanto os de “linha branca” (-10,5%) como os de “linha marrom” (-5,5%).

Da redação – São Paulo / SP
Melhoramentos lança área de sustentabilidade
A Companhia Melhoramentos de São Paulo vai inserir toda a sua cadeia produtiva em um novo contexto sob a ótica central de sustentabilidade. Recém-lançada no dia 22/10, a Coordenadoria de Sustentabilidade vai analisar todos os processos da empresa, apoiar, inovar, reinventar projetos e implementar novas ideias sustentáveis. Segundo o biólogo e Coordenador de Sustentabilidade, Paulo Ricardo, inicialmente pretende-se promover um reaproveitamento dos resíduos gerados ao longo da produção, como a casca das árvores de eucalipto, que pode ter inúmeras utilizações, como componente na fabricação de vasos de flores e até como adubo. Também os galhos descartados após o corte das árvores podem ser reaproveitados. ‘O departamento vai trazer uma série de novas alternativas. A empresa vai ser ainda mais transparente, competitiva e seguir uma tendência mundial”, afirma Paulo Ricardo. Além disso, o Departamento de Sustentabilidade vai propor medidas para a economia de água e energia e ampliar o projeto de educação ambiental da empresa, hoje voltado para funcionários, para que seja acessível à toda a comunidade de Camanducaia.
Outro diferencial da iniciativa é o Comitê de Sustentabilidade, um seleto grupo multidisciplinar de colaboradores da Melhoramentos formado pelo coordenador do departamento, um advogado, o coordenador de suprimentos, o gerente de produção, o supervisor florestal e o assessor patrimonial. “A Melhoramentos definitivamente vai repensar todos os seus processos. Essa equipe vai fazer um trabalho multidisciplinar e esse pensamento sustentável passa a estar ligado ao cotidiano da empresa”, revela Sérgio Sesiki, Diretor Superintendente.
Certificação - Outra novidade da empresa é a garantia de processos sustentáveis e boas práticas de governança, que confere a Melhoramentos certificação internacional de seu manejo e cadeia de custódia, resultado de um processo interno iniciado no segundo semestre de 2009. A fase final para conquista aconteceu em setembro deste ano, quando a Melhoramentos recebeu três auditores para fiscalização, que após criteriosa avaliação - segundo dez princípios e normas a cumprir exigidos pela certificadora - atestaram positivamente pela obtenção do certificado. Os detalhes do processo ainda encontram-se em tramitação, mas dentro de aproximadamente cinco meses a Melhoramentos deverá receber o selo internacional. (Fonte: Holofote Comunicação)


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AGROBUSINESS


Da redação – São Paulo / SP
Americana Tyson vai investir US$ 20 milhões na fábrica de Wilkesboro
A Tyson Foods dos EUA anunciou o investimento de US$ 20 milhões em uma planta de Wilkesboro, na Carolina do Norte, para aumentar a eficiência nas operações com frango "in natura". Bob Johnson, gerente da unidade, explicou que a planta está envolvida em alguns projetos de melhorias para aumentar a eficiência das operações de aves frescas da Tyson. "A operação envolve a produção de bandejas e embalagens de frango fresco para os clientes varejistas", disse Johnson. Segundo o gerente da Tyson, a empresa está introduzindo um sistema novo desossa de frango. "Acreditamos que este sistema vai nos dar mais versatilidade em fazer mudanças em nosso mix de produtos", explica Johnson. "A mudança envolveu a instalação de novos equipamentos de produção, a criação de novos empregos, e a construção de uma extensão da planta". Johnson também afirmou que a empresa irá modificar a área de aves de corte no final de novembro com um equipamento que vai agilizar o processo de produção, reduzindo algumas demandas de trabalho. "Combinados, os dois projetos resultarão 165 novos empregos. Serão mais de 2.500 pessoas na unidade", destaca o gerente da Tyson. "Estamos animados com estes projetos e com o que eles significam para o futuro de nossas operações de Wilkesboro", finalizou. As informações são do site internacional World Poultry.

Da redação – São Paulo / SP
Venda de bovinos segue em alta no mercado
Estiagem nos principais estados produtores, como Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás e Tocantins; o reflexo do elevado abate de matrizes devido aos baixos preços pagos ao produtor entre 2008 e 2009, o que levou a uma mais lenta recomposição do rebanho nos dias atuais e a uma consequente redução na oferta e, sobretudo, a manutenção de elevadas margens no varejo, são os principais motivos que explicam a elevação nos preços da carne bovina nos últimos meses, segundo a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). “Os preços da arroba do boi estão atingindo recordes históricos como os R$ 112 nos primeiros dias de novembro e ainda sem uma tendência de baixa no curto prazo, mas as margens do varejo continuam excessivamente altas e não contribuem em nada para uma redução de preços para o consumidor, com alguns produtos atingindo números próximos a 120% de margem”, afirma o Presidente-Executivo da Abrafrigo, Péricles Salazar.
Estudo divulgado pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) informa, por exemplo, que nos últimos seis anos o preço da arroba do boi subiu 70% no atacado contra 106,64% no varejo. Segundo a Abrafrigo, aproximadamente 70% do varejo brasileiro de carne bovina é representado pelas vendas dos grandes supermercados e é neste setor que se praticam as margens mais elevadas: “alguns cortes que estão entre as preferências do consumidor brasileiro são comercializados com margens muitos altas: em 29 de outubro, as margens do varejo para um corte como o lagarto, por exemplo, estavam em 91,70%; o patinho, em 74,04% e o alcatra-miolo em 62,91%”, exemplifica Péricles Salazar. “Enquanto o produtor e os frigoríficos vêm mantendo suas margens em patamares condizentes com o mercado, o varejo as mantém em percentuais extraordinariamente elevados, concluiu o dirigente. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Abrafrigo)

Da redação – Brasília / DF
Cultura será a com maior crescimento na safra 2010/2011 em Minas
A cultura do algodão é a que irá apresentar o maior crescimento de área plantada e produção no próximo ano em Minas Gerais. É o que indica o primeiro levantamento da safra 2010/2011 realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A pesquisa de intenção de plantio mostra que os produtores irão retomar a atividade animados com o grande aumento do preço do algodão no mercado interno e no exterior. A produção de algodão a ser colhida no ano que vem em Minas Gerais será a maior das últimas três safras. Segundo a Conab, a colheita irá ficar entre 70 mil e 77 mil toneladas. Uma elevação que pode ser até 37% maior do que a colheita deste ano. Já a área plantada no Estado também terá um aumento de até 37% em relação ao que foi registrado na safra 2009/2010. Deverão ser cultivados entre 19 mil e 21 mil hectares. Para o superintendente da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), João Ricardo Albanez, o cenário atual é de estímulo e uma alternativa para os agricultores na rotação de cultura com a soja e o milho. Mas ele alerta que é necessário conhecimento para investir na produção de algodão. "A atividade requer um bom manejo, pois o seu custo de produção é superior ao da soja e do milho. Não é cultura para novos produtores e, sim, para aqueles que já possuem uma estrutura montada, pois demanda investimentos diferenciados, como maquinários, por exemplo", diz.
BONS PREÇOS - O preço atrativo do algodão é consequência dos baixos estoques mundiais de produto. O presidente da Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa), Inácio Carlos Urban, explica que o excesso de chuvas provocou uma quebra de 30% na safra da Turquia, quarto maior produtor de algodão do mundo. Além disso, baixos estoques mundiais, principalmente dos Estados Unidos, contribuíram para a atual cotação de algodão. "Não vai faltar produção de algodão para atender à demanda existente, mas irá faltar estoque", alerta. De acordo com Urban, os produtores terão boa lucratividade com a venda do algodão. Os estados da Bahia, Mato Grosso e Goiás, maiores produtores brasileiros, já estão com 60% da produção vendida para o mercado externo, sendo China, Turquia e Indonésia os principais compradores.
Segundo ele, o cenário deve se manter favorável até a safra de 2012 quando haverá a formação de novos estoques para atender à demanda mundial. A grande preocupação da associação é dar suporte aos produtores que quiserem investir na atividade, por meio de ações desenvolvidas por meio do Programa Mineiro de Incentivo à Cultura do Algodão (Proalminas), em parceria com a Secretaria de Estado de Agricultura. O programa incentiva a produção de algodão no Estado com o pagamento da indústria para o produtor de 9% a mais do preço do algodão em pluma estipulado pela Bolsa Cepea/Esalq. Já a indústrias têm uma desoneração fiscal concedida pelo Governo de Minas de 41,66% do ICMS, desde que adquiram 100% da pluma produzida no Estado. A região Noroeste responde por 55% da produção de algodão em Minas. O município de Unaí é o principal produtor estadual, seguido de Presidente Olegário e Coromandel. A cadeia de produção da indústria têxtil em Minas Gerais responde atualmente por cerca de 200 mil empregos, de acordo com o Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem no Estado de Minas Gerais (Sift-MG). (Fonte: Assessoria de imprensa da SEAPA - Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais)

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SETOR AUTOMOTIVO


Da redação – São Paulo / SP
Grupo AGCO expande seus negócios em colheitadeira e passa a controlar 100% da Laverda
A AGCO Your Agriculture Company, fabricante e distribuidora mundial de equipamentos agrícolas, acaba de anunciar a aquisição dos 50% restantes de participação na Laverda S.p.A., do grupo italiano ARGO, no valor de € 65 milhões. Com o acordo a AGCO passa controlar 100% da Laverda, que inclui também a alemã Fella-Werke GmbH, fabricante de maquinário de feno e forragem. A expectativa é que a transação seja finalizada até o final de 2010. Esta aquisição esta baseada na bem sucedida operação de joint venture estabelecida com a ARGO em 2007, na qual a AGCO adquiriu 50% das ações da Laverda S.p.A. A Laverda está localizada em Breganze, Itália e produz colheitadeiras das marcas Challenger, Fendt e Massey Ferguson desde 2004, além da marca Laverda. As instalações da planta em Breganze, um dos complexos de produção de máquinas agrícolas mais modernos na Europa, supre a linha de produção da exclusiva colheitadeira European da AGCO.
“Este grande passo determina uma estratégia de longo prazo da AGCO em acelerar o desenvolvimento no segmento de colheitadeira,” afirma Martin Richenhagen, presidente e CEO da AGCO. “A aquisição da Laverda fortalece a base de recursos da AGCO na Europa. Estamos satisfeitos em poder continuar nosso compromisso neste segmento de colheitadeira, tendo o total controle da marca Laverda e das instalações da Breganze. A AGCO mantém o comprometimento com a marca e os clientes da Laverda, e está em busca do desenvolvimento da marca e de todo o seu potencial”, disse Richenhagen.
Em visita ao Brasil na última semana o CEO destacou importância desta área (colheitadeiras) para a companhia, que detém hoje uma participação de mercado superior a 15% no segmento colheitadeiras com as marcas Massey Ferguson e Vatra, e anunciou que segundo estimativas da companhia, a participação de mercado no segmento de colheitadeiras expandirá rapidamente. “Nossas vendas vem crescendo em um ritmo excelente e promissor. É por isso que aumentamos a capacidade produtiva de nossa fábrica de colheitadeiras em Santa Rosa, no Rio Grande do Sul”, conclui Martin Richenhagen.
Com 450 funcionários, a fábrica de Breganze produz colheitadeiras há mais de 50 anos. Certificada segundo os padrões de qualidade ISO, a instalação atual de 22 mil m2 foi inaugurada em 1979. Desde que começou a trabalhar em conjunto com a AGCO, a produção de colheitadeiras da planta praticamente dobrou e, graças à recente adição de novos modelos, deverá alcançar uma expansão ainda mais significativa. Com os investimentos recentes, a cadeia de suprimentos e o processo produtivo da planta passaram por uma completa reorganização, incluindo a instalação de um sistema mecanizado de soldadura e uma nova linha de montagem de plataformas de padrão mundial. “É particularmente significativo o fato de o anúncio de hoje coincidir com o início da produção do modelo de colheitadeira com oito saca-palhas da AGCO em Breganze, onde as primeiras unidades desse tipo passaram a fazer parte da linha de montagem em outubro. Também estamos muito orgulhosos de dar início, em novembro, à produção das primeiras colheitadeiras Hybrid da AGCO,” destaca Mario Scapin, diretor-gerente da Laverda S.p.A.
A Breganze produz hoje uma ampla gama de colheitadeiras, entre as quais, máquinas com cinco, seis e oito saca-palhas, além da novo modelo da marca Hybrid da AGCO, que recebeu o cobiçado prêmio “2010 Machine of the Year” na Exposição Agritechnica, na Alemanha. “Para nós é um prazer ter assinado esse acordo com a ARGO; continuaremos a buscar mais oportunidades estratégicas para a operação conjunta entre as duas companhias”, afirmou Gary Collar, vice-presidente sênior e gerente geral da AGCO. “Valerio Morra, presidente do Grupo ARGO, continuará a fazer parte do Conselho de Diretores da Laverda. Nossa aquisição de 100% da Laverda fortalece ainda mais os recursos da AGCO referentes ao negócio de colheitadeiras e destaca nosso compromisso em investir nesse negócio. Nossa participação integral nas instalações produtivas de colheitadeiras em Breganze e implementos de feno e forragem da marca Fella complementa nossos investimentos em novos produtos. O recente lançamento da nova colheitadeira e da Self Propelled Forage Harvester são exemplos claros de nossa intenção de oferecermos mais opções aos clientes em toda a região”, completou. “Tanto a Fella quanto a Laverda continuam a ser de suma importância para o sucesso de nosso negócio de colheitadeiras; o atual relacionamento que mantemos com as equipes de ambas as marcas garantirão uma transição tranquila e também uma ótima oportunidade de desenvolvimento não apenas dessas marcas, mas também das marcas comercializadas hoje pela AGCO”, concluiu Gary Collar. (Fonte: S2Publicom)

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SERVIÇOS & VAREJO

Da redação – São Paulo / SP
Grupo investe R$ 1,5 milhão no relançamento da Hooters no Brasil
Com a expectativa de chegar a 2014 com 20 restaurantes no mercado brasileiro (16 franquias), principalmente nas cidades-sede da Copa do Mundo, e atingir um faturamento de R$ 100 milhões, a marca americana Hooters está investindo R$ 1,5 milhão em uma nova investida no mercado brasileiro. O restaurante será aberto hoje na Vila Olímpia, em São Paulo, e pretende oferecer refeições de qualidade em um ambiente descontraído e irreverente, com a marca registrada da rede: belas garçonetes vestidas de shorts laranja e miniblusas. Para o Brasil, 30% do cardápio passou por uma tropicalização. Além dos pratos e bebidas clássicos da casa, haverá caipirinhas. Outra diferença são os diversos tipos de cortes de carnes, além de massas e peixes. A marca registrada da empresa são as chicken wings (asinhas de frango crocantes) acompanhadas do geladíssimo pitcher de chopp Devassa (jarra com 1,8 litro). As asinhas podem ser pedidas em porções de cinco, 10, 20 e 50 unidades, com as opções de tempero apimentado: mild, medium, hot, SOS e 911. Em todo o mundo, são 450 restaurantes da marca nos EUA, Argentina, Aruba, Áustria, Austrália, Brasil, Canadá, Chile, China, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, Inglaterra, Alemanha, Grécia, Guatemala, Coreia, México, Paraguai, Pananá, Peru, Ilhas Filipinas, Cingapura, África do Sul, Espanha, Suíça, China, Venezuela e Ilhas Virgens.

Da redação – Porto Alegre / RS
Novotel da capital gaúcha mantém certificado do Green Globe
O Novotel Porto Alegre, na bairro Três Figueiras, acaba de receber a manutenção do certificado do Green Globe, programa de certificação internacional para viagens e turismo responsáveis. O gerente da unidade na Capital gaúcha, Alexandre Facchini, acompanhou o auditor e os técnicos australianos que estiveram em setembro no hotel para analisar cada detalhe dos requisitos obrigatórios. Facchini ressalta que a manutenção do certificado é ainda mais difícil do que conquistá-lo pela primeira vez. O Novotel recebeu o primeiro certificado em 2008, sendo que a manutenção é renovada a cada dois anos. Os cinco itens prioritários na análise do Green Globe são água, energia, lixo, produtos químicos e comunidade. Todos estes pontos são trabalhados com igual prioridade, com o objetivo de redução no impacto ambiental e social de cada local. Para conquistar a certificação, cada hotel precisa ser avaliado de acordo com oito critérios alinhados ao desenvolvimento sustentável ambiental e social, que garantirão, entre outros, melhor administração de lixo, menos poluição e controle de consumo de água e energia, além de ações voltadas às comunidades de zonas primárias dos hotéis. Além da unidade em Porto Alegre, os hotéis da rede já certificados são o Novotel Center Norte/SP e o Novotel São José dos Campos, enquanto que os demais devem passar pelo processo de certificação no próximo ano. (Fonte: Amorim Comunicação)

Da redação – São Paulo / SP
Sunny Brinquedos aposta em corners personalizados no fim de ano
Para aumentar a interatividade dos consumidores com seus produtos, a importadora Sunny Brinquedos desenvolveu corners personalizados, localizados nas principais lojas de brinquedos do Brasil. A empresa instalou recentemente um corner Playmobil na loja da rede PB Kids no Shopping Iguatemi de Campinas/SP, destacando a clássica coleção Pirata dos bonecos. Até o final do ano, deverão ser instalados outros três corners da importadora, levando o total para sete em lojas de brinquedos.

Da redação – São Paulo / SP
Fototica investe R$ 7 milhões em linha de óculos Ivete Sangalo
Com investimentos de R$ 7 milhões, a cantora baiana Ivete Sangalo passa, além de protagonizar as campanhas da Fototica, a desfilar a nova coleção de óculos da marca. Com a assinatura Ivete Sangalo by Fototica, a linha chega com 48 óculos, sendo 32 solares e 16 armações. A Fototica espera, com a nova linha de produtos, aumentar suas vendas em 5%. A rede conta hoje com 118 lojas no mercado brasileiro, em São Paulo, Santa Catarina, Bahia, Sergipe e Pernambuco.

Da redação – São Paulo / SP
Burger King abre loja em São Carlos
A rede de fast food de hambúrgueres Burger King inaugurou seu primeiro ponto de venda em São Carlos/SP, uma loja de 195 metros quadrados na área externa do Shopping Iguatemi local. Essa é a terceira unidade inaugurada pela D’King, empresa do grupo De Nadai, responsável pelas franquias da Burger King Corporation na região noroeste do Estado de São Paulo. As outras duas lojas estão localizadas em Ribeirão Preto e São José do Rio Preto.

Da redação – Porto Alegre / RS
Lojas Colombo vai contratar 900 trabalhadores para o Natal
A gaúcha Lojas Colombo, uma das maiores varejistas de eletroeletrônicos e móveis do país, vai contratar 900 pessoas para reforçar a equipe de vendas de Natal. Serão 650 temporários e 250 efetivos para as 340 lojas da rede do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Minas Gerais. Os contratados para o período de Natal vão atuar, inicialmente, até o final de dezembro. Da equipe total contratada, 470 vagas serão para o Rio Grande do Sul, 90 para Santa Catarina, 150 para o Paraná e 190 para São Paulo e Minas Gerais.


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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação – Brasília / DF
Brasil registra superávit de US$ 1,854 bilhão nas exportações
Nos vinte dias úteis de outubro de 2010, as exportações brasileiras chegaram a US$ 18,381 bilhões (média diária de US$ 919,1 milhões) e as importações a US$ 16,527 bilhões (média diária de US$ 826,4 milhões). A corrente de comércio (soma das operações) alcançou US$ 34,908 bilhões (média diária de US$ 1,745 bilhão) e houve um superávit (diferença entre exportações e importações) de US$ 1,854 bilhão (média diária de US$ 92,7 milhões). Na comparação pela média diária, em relação a outubro do ano passado, as exportações (média diária de US$ 670,6 milhões) aumentaram 37,1% e as importações (média diária de USS 607,9 milhões), 35,9%. A média, por dia útil, do saldo comercial cresceu 47,9% frente ao mesmo período do ano passado (média diária de US$ 62,7 milhões).
No comparativo com a média diária das exportações registrada em setembro deste ano (US$ 896,8 milhões), houve aumento de 2,5%. Já a média das importações diminuiu 2,2% sobre a de setembro (US$ 844,8 milhões) e o saldo comercial teve crescimento de 78,1%, na comparação com a média do mesmo mês (US$ 52 milhões). A quinta semana do mês de outubro, com cinco dias úteis (25 a 31), teve superávit de US$ 168 milhões (média diária de US$ 33,6 milhões). No período, as exportações foram de US$ 4,531 bilhões (média diária de US$ 906,2 milhões) e as importações, de US$ 4,363 bilhões (média diária de US$ 872,6 milhões). A corrente de comércio alcançou US$ 8,894 bilhões (média diária de US$ 1,778 bilhão).
Acumulado do ano - No acumulado do ano (208 dias úteis), o saldo comercial foi positivo em US$ 14,627 bilhões (média diária de US$ 70,3 milhões). O valor é 35% menor que o registrado no mesmo período do ano passado (média diária de US$ 108,1 milhões). As exportações e importações aumentaram, na mesma comparação. Nos primeiros dez meses de 2010, foram exportados US$ 163,310 bilhões (média diária de US$ 785,1 milhões), frente aos US$ 125,879 bilhões (média diária de US$ 605,2 milhões) do mesmo período de 2009, com crescimento de 29,7% na média diária. Nas importações, houve aumento de 43,8% na média em comparação com os dez primeiros meses do ano passado, passando de US$ 103,384 bilhões (média diária de US$ 497 milhões) para US$ 148,683 bilhões (média diária de US$ 714,8 milhões), este ano. Em consequencia, a corrente de comércio cresceu 36,1%, passando de US$ 229,263 bilhões (média diária de US$ 1,102 bilhão) para US$ 311,993 bilhões (média diária de US$ 1,5 bilhão), em 2010.
Acumulado dos 12 meses - No acumulado dos últimos doze meses (novembro de 2009 a outubro de 2010), as exportações já somam US$ 190,426 bilhões (média diária de US$ 761,7 milhões) e as importações, US$ 173,018 bilhões (média diária de US$ 692,1 milhões). Neste mesmo período, o saldo da balança comercial registrou saldo positivo de US$ 17,408 bilhões (média diária de US$ 69,6 milhões). (Fonte: Assessoria de Imprensa do MDIC)


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TI, WEB & e-COMMERCE

São Paulo / SP
Lucro do Grupo B2W despenca 75% no 3º trimestre
A B2W, dona dos sites Submarino, Americanas.com e Shoptime, informou na noite de ontem, dia 3/11, que teve lucro líquido de R$ 2,5 milhões nos três meses encerrados em setembro, o que significa um recuo de 75% ante o ganho obtido um ano antes. A média de sete previsões de analistas obtidas pela Reuters apontava para ganho de R$ 7,3 milhões no período. No demonstrativo de resultados, a companhia atribuiu o resultado especialmente aos ajustes a valor presente (AVP) de mercadorias que, no ano, passado, tiveram impacto positivo sobre os números. Nos primeiros nove meses de 2010, o lucro líquido da B2W atingiu R$ 11,8 milhões, queda anual de 65%. Se excluído o efeito do AVP, o ganho no período está em R$ 14,1 milhões, recuo de 25%.
De julho a setembro, a receita líquida da empresa ficou em R$ 1,01 bilhão, avanço de 8% sobre igual período do ano passado. "Observa-se no terceiro trimestre um maior volume de descontos comerciais em relação ao mesmo período do ano anterior, o que resultou em uma diferença entre as taxas de crescimento da receita bruta e da receita líquida", afirma a B2W. O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 88,2 milhões, 32% maior em relação ao resultado financeiro negativo de R$ 66,9 milhões há um ano, também impactado pela reversão do AVP. Excluindo esses ajustes, o resultado financeiro líquido no terceiro trimestre aumentou 22% sobre o ano passado.
A B2W registrou Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 126 milhões no trimestre passado, aumento de 14% na comparação anual. A margem Ebitda, por sua vez, subiu ligeiramente a 8,6% sobre a receita bruta e alcançou 11,7% sobre a líquida. Já as despesas com vendas, gerais e administrativas caíram 1 ponto percentual, para R$ 156,4 milhões em relação à receita bruta, que foi de R$ 1,5 bilhão no último trimestre, alta de 13% ano a ano. A B2W informou ainda que encerrou setembro com R$ 564,9 milhões de recursos em caixa, comparado a endividamento bruto de curto prazo de R$ 444,2 milhões.Nos nove meses até setembro, a empresa afirma ter investido R$ 185 milhões principalmente em tecnologia e logística. (Agência Reuters)

Da redação – São Paulo / SP
Lucro do Mercado Livre cresce 90% no terceiro trimestre
O MercadoLivre.com teve um lucro líquido de US$ 18,8 milhões no terceiro trimestre de 2010, 90,7% acima do registrado no mesmo período do ano passado - US$ 9,9 milhões. A margem líquida do período foi de 33,6% para o terceiro trimestre de 2010, comparada com 19,5% para o mesmo período de 2009. A empresa também anunciou que ultrapassou a marca de 50 milhões de cadastrados nos 13 países onde opera: Argentina, Brasil, México, Uruguai, Colômbia, Venezuela, Chile, Equador, Peru, Costa Rica, República Dominicana, Panamá e Portugal. São 10 milhões a mais que o registrado nos primeiros seis meses do ano passado. No terceiro trimestre de 2010 foram negociados mais de 10,4 milhões de produtos no MercadoLivre.com - incremento de 30% na comparação com igual período de 2009 – resultando em uma movimentação financeira de US$ 888 milhões. (Agência IDG Now!)

Da redação – São Paulo / SP
HP Brasil tem novo vice-presidente de Recursos Humanos
Antonio Salvador é o novo vice-presidente do departamento de Recursos Humanos da HP Brasil. Ele chega com a missão de desenvolver uma nova estratégia de gestão de pessoas para suportar o crescimento da subsidiária e aumentar os níveis de retenção e engajamento dos talentos da empresa. Com mais de 20 anos de experiência na área, Salvador atuou em multinacionais na América Latina e Estados Unidos. Antes da HP ele trabalhou no RH de empresas como PricewaterhouseCoopers, IBM, Promon e Brahma.“Espero contribuir para que a HP seja uma das melhores empresas para se trabalhar na área de tecnologia, um mercado cada vez mais disputado. Meu principal objetivo será preparar as pessoas e a organização para um processo de crescimento e diversificação, mantendo uma proposta integrada aos nossos clientes”, destaca Salvador. Formado em Comunicação Social pela Universidade Gama Filho e pós-graduado em Administração de Negócios pela Universidade Cândido Mendes, no Rio de Janeiro, o executivo ainda possui cursos de especialização no INSEAD na França e Harvard Business School.

Bruxelas / Bélgica
Google e Facebook enfrentarão regras mais rígidas de privacidade
A União Europeia (UE) quer regras mais rígidas para dar aos internautas mais controle em redes sociais que usam suas informações pessoais, como o Facebook, ou mesmo sites de busca como o Google. As novas normas, que reformariam leis de 15 anos atrás, serão preparadas no ano que vem, após consultas públicas, disseram representantes da UE. "Os benefícios da tecnologia aos indivíduos, negócios e autoridades públicas devem andar de mãos dadas com o respeito necessário a dados pessoais", disse a Comissão Europeia em comunicado. A comissão ainda deseja dar mais poder às autoridades de proteção a dados da UE, revisar normas de privacidade em questões policiais e harmonizar a legislação no bloco. A discussão ocorre em meio a crescentes receios sobre a privacidade na rede à medida que empresas como o Google, Facebook, Microsoft e Yahoo! coletam mais informações sobre os hábitos on-line de seus usuários, que podem usar para atrair anunciantes. Mas representantes da comissão não foram claros sobre as maneiras que a UE pode forçar as empresas a arcarem com as exigências. (Agência Reuters)

Taipé / Tailândia
Asustek começará a vender computadores tablet em janeiro
A Asustek Computer vai começar a vender computadores tablet em janeiro de 2011, ingressando em um mercado crescente que já conta com outros rivais na disputa com a Apple. Representante da Asustek informou nesta quinta-feira que a companhia vai começar a vender tablets EeePad com Windows em janeiro e outros modelos com o sistema Android, do Google, em abril. A empresa informou que ainda não decidiu os preços dos aparelhos. Um crescente número de empresas de tecnologia está mergulhando no mercado de tablets após o lançamento do iPad, pela Apple, o que tem afetado as vendas de notebooks. A Dell espera lançar um número significativo de modelos a partir do próximo ano e a LG Electronics planeja lançar um aparelho baseado na próxima versão do Android. No terceiro trimestre, a Apple controlava 95% do mercado de tablets, segundo a Strategy Analytics. (Agência Reuters)

Da redação – Porto Alegre / RS
Grupo Processor abre vagas no Rio de Janeiro e São Paulo
O Grupo Processor está contratando profissionais da área de Tecnologia da Informação para trabalhar no Rio de Janeiro e São Paulo. São sete vagas em aberto para Técnicos de Suporte e de Infraestrutura, Administradores de Rede, Desenvolvedores .NET e Gerentes de Contas. O Grupo oferece remuneração compatível com os cargos, assistência médica e odontológica, vale transporte e vale refeição, além de treinamentos e programas de bonificação, mediante apresentação de resultados. Interessados devem acessar o site www.processor.com.br e cadastrar seu currículo em “trabalhe conosco”.
Para se candidatar ao cargo de Técnico de Suporte, o candidato deve ter sólidos conhecimentos em microinformática (Windows, Office, Internet Explorer) e conceitos de redes (DHCP,DNS,TCP/IP). É desejável ainda conhecimentos em ITIL. A vaga é para trabalhar em São Paulo. Já para o cargo de Administrador de Redes, o Grupo procura pessoas com experiência em plataforma Microsoft, sólidos conhecimentos em Administração de Active Directory, Exchange, Anti Vírus, Office Comunicator, em servidores Windows 2008 R2, e ambientes virtualizados – VMWare. A oportunidade também é para trabalhar em São Paulo.
Para as vagas de Desenvolvedor .NET é preciso ter experiência em projetos de implementação, desenvolvimento ASP, AJAX, .NET, VB.NET, C# E WEB SERVICES e SQL Server. A empresa pede, ainda, conhecimentos de CRM Microsoft e disponibilidade para viagem. As vagas são para trabalhar no Rio de Janeiro/RJ e São Paulo/SP. Os interessados nas vagas de Técnico de Infraestrutura precisam ter sólidos conhecimentos em plataforma Microsoft, AD, Exchange, Backup, soluções Symantec e Citrix, Infra de Redes DHCP,DNS,TC/IP e segurança. É desejável certificação MCSE. São duas oportunidades para trabalhar em São Paulo/SP e Rio de Janeiro/RJ. E para as vagas de Gerente de Contas o Grupo pede experiência em atendimento de contas corporativas, no mercado de TI, conhecimentos nas soluções Microsoft, Symantec, Citrix. As duas vagas são para trabalhar em São Paulo/SP e Rio de Janeiro/RJ.

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INFRAESTRUTURA & LOGÍSTICA


São Paulo / SP
ONS afirma que carga de energia cresce 5,8% em doze meses
A carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) expandiu 5,8% em outubro de 2010 frente ao mesmo período de 2009, para 56,83 mil MW médios, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Na comparação entre janeiro e outubro de 2010 e igual intervalo de 2009, o crescimento foi de 9,3%. No acumulado dos últimos 12 meses, o incremento foi de 9,2%. Em relação a setembro de 2010, a variação é negativa em 0,6%. Os dados sobre a carga, a qual inclui o consumo de energia e as perdas de transmissão, são preliminares. Segundo o ONS, a recuperação da indústria continua puxando o crescimento da carga de energia no País. Apesar disso, a taxa de expansão verificada em outubro de 2010 foi menor do que nos meses anteriores porque, no mesmo período de 2009, "a carga do SIN apresentava uma retomada mais acentuada, voltando aos patamares de antes da crise internacional". Já o recuo de 0,6% em relação ao mês anterior de 2010 se explica pela ocorrência de temperaturas mais elevadas em setembro de 2010 e por um longo período de estiagem, estimulando o uso de refrigeração e irrigação. Entre as regiões do País, o ONS apurou uma expansão de 6,1% na carga de energia das regiões Sudeste e Centro-Oeste entre outubro de 2010 e igual mês de 2009, para 35,09 mil MW médios. No Sul, o crescimento apurado no período foi de 4,2%, para 9,18 mil MW médios. No Nordeste, o aumento foi de 5,4%, para 8,61 mil MW médios. Na região Norte, o operador registrou uma alta de 8% na carga de energia, para 3,94 mil MW médios. (Agência Estado)





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