Edição 431 | Ano II

Londres / Inglaterra
A política econômica divulgada pela presidente eleita recebe primeira nota positiva
As diretrizes da política econômica que Dilma Rousseff traçou em seu primeiro pronunciamento como presidente eleita, no qual prometeu continuidade e prudência fiscal, receberam na segunda-feira, dia 1/11, o primeiro aval de uma agência internacional de classificação de risco. Na nota divulgada, a agência Standard & Poor's indicou que a adoção de políticas de controle fiscal como as prometidas pela petista em um ambiente como o atual, de crescimento econômico e inflação sob controle, permitem prever uma elevação da classificação de risco do Brasil.
No discurso que pronunciou na noite de domingo após ser confirmada como primeira mulher presidente do Brasil com 56,05% dos votos válidos, Dilma garantiu que, em matéria econômica, pouco mudará com relação ao rumo já traçado pelo padrinho político, Luiz Inácio Lula da Silva, mas deu pistas sobre algumas medidas que poderia adotar. A ex-ministra da Casa Civil, que será a primeira economista a assumir a Presidência, citou especificamente o controle dos gastos públicos, mas sem comprometer os programas sociais.
Nem o mercado nem os analistas esperam grandes reformas de uma líder que ajudou a definir o atual rumo econômico como ministra, e menos ainda em momentos quando o Brasil caminha a passos firmes para situar-se entre as cinco maiores economias do mundo num futuro próximo. Segundo uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central, os economistas dos bancos privados preveem que o PIB - Produto Interno Bruto - cresça 7,6% neste ano, seu maior nível em duas décadas, e que mantenha um crescimento superior a 5% a partir do ano que vem.
O próprio candidato derrotado no segundo turno, José Serra (PSDB), se absteve de prometer grandes reformas econômicas e, pelo contrário, elogiou as medidas com as quais Lula enfrentou a crise mundial, que permitiram ao Brasil se transformar em um dos primeiros países a superá-la. O tucano também não podia criticar as bases da política econômica, inclusive porque Lula manteve as que tinham sido implantadas por seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso (1995-2003), de quem Serra foi ministro do Planejamento e da Saúde.
Tais bases, com as quais Dilma também se comprometeu, são: inflação controlada, gastos públicos controlados e regime cambial flutuante. Em seu discurso de domingo, a presidente eleita reiterou seu compromisso com a redução dos gastos, que nos últimos meses cresceram e puseram em risco a meta do Governo de fechar o ano com um superávit fiscal primário de 3,3% do PIB. "Faremos todos os esforços pela melhora da qualidade dos gastos públicos, pela simplificação e redução da tributação e pela qualificação dos serviços públicos", anunciou Dilma.
A presidente eleita esclareceu que os esforços fiscais não comprometerão os programas sociais e de distribuição de renda iniciados por Lula. Para melhorar a despesa do Estado sem comprometer o ajuste fiscal nem pôr em risco a inflação e ao mesmo tempo estimular a economia, Dilma pretende impulsionar uma redução da taxa de juros, atualmente de 6% em termos reais, o que a situa entre as maiores do mundo.
A presidente eleita, uma economista qualificada como "desenvolvimentista", também anunciou que porá maior ênfase no mercado interno, que é justamente o que impulsionou o crescimento da economia nacional. Com as exportações em baixa pela crise internacional e a forte apreciação do real, o consumo das famílias em um país de 180 milhões de habitantes, que cresce a um ritmo de quase 8% anual, se transformou na locomotiva da economia.
Dilma reconheceu que, com as grandes economias do mundo em crise, é necessário continuar apostando no mercado interno, para não depender muito das exportações. No entanto, ela esclareceu que o Brasil não fechará sua economia ao exterior, mas estabelecerá regras mais claras para reduzir a volatilidade das moedas e do mercado de capitais. "Atuaremos firmemente nos fóruns internacionais com esse objetivo", assegurou a próxima governante, que já confirmou que viajará com Lula na semana que vem à Coreia do Sul para participar da Cúpula do G20 (países ricos e emergentes). Tanto Lula quanto Dilma defendem um acordo no marco do G20 que detenha a atual "guerra cambial", que reduziu a competitividade dos produtos brasileiros no exterior. (Agência EFE)

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MANCHETES - Principais Jornais do Brasil e do Mundo

JORNAIS NACIONAIS
Folha de S.Paulo - Dilma quer mudar regra de reajuste do salário mínimo
Agora S.Paulo - Dilma quer reajuste do mínimo acima da inflação
O Estado de S.Paulo - Mal-estar com PMDB faz Dilma pôr Temer na equipe de transição
O Globo - PMDB desafia PT e diz que não cederá 'um milímetro'
Valor Econômico - PMDB já influencia as decisões da transição
Correio Braziliense - PMDB joga duro e Dilma escala Temer
Estado de Minas - Transição terá Temer após pressão do PMDB
Diário do Nordeste - Temer vai coordenar a transição de Dilma
A Tarde - Invasões ameaçam Parque de Pituaçu
Extra - Madureira sofre há dez meses com guerra do tráfico na Serrinha

JORNAIS INTERNACIONAIS
The New York Times (EUA) -
Republicanos ganham a Câmara, mas não o Senado
The Washington Post (EUA) - Republicanos aproveitam o controle da Câmara enquanto economia traz ganhos para o partido
The Guardian (Reino Unido) - Obama se prepara para guerra enquanto os americanos decidem
Le Figaro (França) - Como Obama pode rechaçar
Le Monde (França) - Paris e Londres assinam acordo sem precedente sobre suas forças nucleares
China Daily (China) - Melhorias pedem para contrariar sondagens EUA
El País (Espanha) - Mobilização dos republicanos obriga Obama a se reinventar
Clarín (Argentina) - Voto de castigo para Obama em seu primeiro exame eleitoral

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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação – São Paulo / SP
ANÁLISE - O primeiro discurso da eleita
Definido o pleito eleitoral, agora é hora de se debruçar sobre o novo governo e tentar antecipar os movimentos da próxima gestão federal. O discurso da presidente eleita, Dilma Roussef, foi um tanto quanto evasivo, mas apontou alguns aspectos interessantes. O discurso foge do artifício comum num momento como este; ao invés de ter sido de improviso – como seria do feitio do presidente Lula – Dilma leu um documento preparado, e por isto sua análise torna-se mais eficaz. Pinçamos aqui alguns trechos.

Sobre a crise econômica internacional, a presidente aponta:
“No curto prazo, não contaremos com a pujança das economias desenvolvidas para impulsionar nosso crescimento. Por isso, se tornam ainda mais importantes nossas próprias políticas, nosso próprio mercado, nossa própria poupança e nossas próprias decisões econômicas.”

Este trecho sugere o óbvio: que o foco será o mercado interno e que o governo federal adotará uma postura mais ativa na condução da política econômica – e mais importante na urgência do mercado – um controle mais forte do câmbio, uma vez que no trecho seguinte ela descarta uma guerra comercial. Em suas palavras:

“Longe de dizer, com isso, que pretendamos fechar o país ao mundo. Muito ao contrário, continuaremos propugnando pela ampla abertura das relações comerciais e pelo fim do protecionismo dos países ricos, que impede as nações pobres de realizar plenamente suas vocações.”

Em dado trecho ela tenta equilibrar no discurso a condução política monetária e fiscal, apontando o controle da inflação como central. Sugere também que fará certo controle fiscal, no entanto nos parece inicialmente que isto não se refletirá num programa de corte de gastos, mas antes de tudo administrar uma receita crescente devido ao aumento da base de arrecadação. Vamos ao trecho:

“Cuidaremos de nossa economia com toda responsabilidade. O povo brasileiro não aceita mais a inflação como solução irresponsável para eventuais desequilíbrios. O povo brasileiro não aceita que governos gastem acima do que seja sustentável.”

E continua:
“Por isso, faremos todos os esforços pela melhoria da qualidade do gasto público, pela simplificação e atenuação da tributação e pela qualificação dos serviços públicos.”
“Sim, buscaremos o desenvolvimento de longo prazo, a taxas elevadas*, social e ambientalmente sustentáveis. Para isso zelaremos pela poupança pública.” (*grifo nosso)

O ajuste fiscal será feito com a economia avançando, no aumento da arrecadação, dificilmente ela patrocinará um corte de custos no curto prazo. A atual administração federal terá um cenário político favorável. No plano dos governos estaduais 16 governadores são pró-governo e 11 são de oposição, na Câmara 380 são governo, e apenas 111 são da oposição. No Senado a força do governo é ainda maior, 61 são pró-Dilma, e apenas 20 da oposição. Com esta distribuição a oposição dificilmente conseguirá impor o constrangimento de alguma CPI à presidente eleita ou barrar projetos da sua autoria.

Se Dilma vai conduzir uma agenda de reforma é ainda muito cedo para dizer. Seu primeiro gesto será montar um ministério que sinalize ao mercado a sua determinação em relação a condução da política econômica, um ministério “market friendly” faria diminuir sensivelmente os prêmios de risco já incorporados à curva-pré, e isto facilitaria – e muito – uma política de juros entre neutra e baixa.

Os nomes cotados para assumir as principais pastas da economia são os já conhecidos, mas não vamos aqui entrar no banco de apostas. Acreditamos – no entanto – que a presidente não irá inventar nada muito fora do script, ela é ciente dos custos que a surpresa pode ter neste setor.

Hoje o mercado deve navegar menos ao sabor da eleição e sim em relação aos dados externos. Dificilmente os investidores montaram posições “compradas” em Serra, o que traria movimentos violentos hoje. Não é o caso. Até o fim de semana teremos mais clareza no cenário do 1º escalão.
(Fonte: André Perfeito – Gradual Investimentos)

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Asiáticas fecham em alta mesmo antes da reunião do FED
As Bolsas de Valores da Ásia subiram nesta quarta-feira, dia 3/11, acompanhando os ganhos de Wall Street, enquanto o dólar se manteve pressionado antes do final da reunião do Fed. expectativa do mercado é de que a autoridade monetária decida adotar mais medidas de estímulos econômicos.
- O índice MSCI que acompanha as Bolsas da região da Ásia-Pacífico, exceto Japão, tinha alta de 0,87%, aos 473,69 pontos, ajudado pelos setores de matérias-primas e energia, em linha com Wall Street.
- Em Tóquio, o mercado não operou devido a um feriado local.
- A Bolsa de Hong Kong puxou os ganhos na região, subindo 2%, para 24.144 pontos, máxima em 28 meses, estimulada por bancos e petrolíferas. O mercado em Xangai perdeu 0,47%, para 3.030 pontos, enquanto Taiwan recuou 0,61%, em 8.293 pontos.
- Na Coreia do Sul, o índice Kospi da Bolsa de Seul fechou com valorização de 0,93%, a 1.935 pontos. Os estrangeiros voltaram a comprar e bancos e seguradoras se fortaleceram em meio às expectativas maiores de alta nos juros depois que o banco central australiano surpreendeu com um aumento na taxa.
- Em Sydney, a Bolsa teve alta de 0,45%, para 4.722 pontos. Cingapura terminou com valorização de 0,61%, para 3.224 pontos.
Análise - Operadores disseram que o mercado preferiu não fazer novas apostas antes da decisão do Fed. "O anúncio em si pode nem ser um evento, já que está tudo precificado, mas no médio a longo prazo, a Ásia parece mais pronta para receber mais fluxo final de capital", disse o DBS em relatório. Às 16h15 o Fed deve anunciar planos para comprar bilhões de dólares em dívida dos EUA para fomentar uma recuperação econômica mais forte.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - O indíce principal da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu a sessão desta quarta-feira, dia 3/11, em alta de 0,19%, aos 5.768,59 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em dezembro abriu em alta nesta quarta-feira no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, cotado a US$ 85,73, valor US$ 0,32 maior que o do fechamento do pregão anterior.
- Frankfurt / Alemanha - O indíce principal da Bolsa de Valores de Frankfurt, o DAX-30, abriu o pregão de hoje em alta de 0,18%, aos 6.666 pontos. O euro abriu em baixa nesta quarta-feira no mercado de divisas de Frankfurt e às 4h (horário de Brasília) valia US$ 1,4003, frente à cotação de US$ 1,4035 do fechamento da sessão anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou ontem o câmbio oficial do euro em US$ 1,4018.
- Madri / Espanha - O indíce principal da Bolsa de Valores de Madri, o IBEX-35, abriu a sessão desta quarta-feira em queda de 0,08%, aos 10.753 pontos.
- Paris / França - O índice geral da Bolsa de Valores de Paris abriu a sessão desta quarta-feira com alta de 0,25%, aos 3.875,42 pontos.
- Roma / Itália - O principal índice da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE-MIB, abriu o pregão desta quarta-feira em alta de 0,17%, aos 21.434,42 pontos.

ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

- A Bovespa não operou ontem por ser feriado nacional de finados

Nova Iorque / EUA
Bolsas dos EUA sobem antes de provável derrota democrata
As Bolsas dos EUA encerraram em alta os pregões de ontem, dia 2/11, na expectativa que as eleições parlamentares e em uma decisão do Federal Reserve criem um ambiente mais propício aos negócios, apesar de muitos operadores preverem um movimento de vendas adiante.
- O Dow Jones encerrou em alta de 0,58%, a 11.188 pontos.
- O índice Standard & Poor's 500 avançou 0,78%, para 1.193 pontos.
- O termômetro tecnológico Nasdaq ganhou 1,14%, para 2.533 pontos.
Análise - As eleições de meio de mandato renovarão todos os assentos da Câmara dos Representantes, além de um terço do Senado e a maioria dos governos estaduais. Muitos, no entanto, consideram que o pleito servirá, acima de tudo, como um referendo sobre o próprio Obama. Os republicanos estão ansiosos para ver na contagem dos votos a concretização do que anunciam as pesquisas, que indicam um estrondoso revés para os democratas em Washington, onde os democratas dominam as duas casas do Congresso americano.

Londres / Inglaterra
Bolsas subiram com maior índice em seis meses
As principais Bolsas europeias subiram nesta terça-feira, quarta sessão seguida de altas, com o índice regional chegando ao maior nível em seis meses e as empresas de energia BP e BG Group subindo, após os lucros superarem estimativas. O setor de energia também era reforçado por um dólar mais fraco, que ajudava a alta no preço do petróleo, antes da reunião do Federal Reserve e seu provável anúncio de mais afrouxamento quantitativo na quarta-feira.
- O índice FTSEurofirst 300, que acompanha as principais empresas europeias, fechou em alta de 0,55%, aos 1.093 pontos, maior nível desde o final de abril.
Análise - "Estamos vendo um fluxo firme de balanços positivos", disse Mark Bon, gestor de fundos na Canada Life, em Londres, acrescentando que outros fatores "puxaram o mercado para cima", como os dados da China e expectativa de bom período natalino para os varejistas. "Há indecisão sobre o 'quantitative easing' na proporção que todos aguardam". A britânica BG subiu 3,4% após apresentar uma alta de 12% no lucro líquido do terceiro trimestre, ante igual período de 2009, enquanto que a BP avançou 1,8% depois que seu desempenho superou todas as expectativas.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em alta de 1,1%, a 5.757 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,75%, para 6.654 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 ganhou 0,64%, para 3.865 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib teve valorização de 1,0%, para 21.397 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 avançou 1,06%, para 10.762 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 encerrou em ligeira alta de 0,07%, para 8.126 pontos.

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MERCADO FINANCEIRO


Nova Iorque / EUA
Lucro da MasterCard supera estimativas no terceiro trimestre
O lucro da MasterCard no terceiro trimestre subiu 15%, muito acima das expectativas, com os consumidores pelo mundo elevando seus gastos. “Os números ficaram bem além das expectativas" e ilustraram "a mudança fundamental nos negócios deles", disse Jim Tierney, diretor de investimento da W.P. Stewart, acionista da MasterCard. A empresa, que processa transações de cartões, gera receita cada vez que alguém faz alguma compra com cartão de crédito ou débito. O presidente-executivo da MasterCard, Ajay Banga, que assumiu o cargo em julho, atribuiu os bons resultados a um aumento nos gastos fora dos Estados Unidos. A MasterCard tem relativamente poucas oportunidades de crescimento nos Estados Unidos, onde a concorrente Visa domina o mercado de processamento de débito e a maior parte dos consumidores já possui algum tipo de cartão. Banga está apostando que a empresa possa crescer mais fortemente em países emergentes como o Brasil e Índia, onde consumidores ainda usam mais dinheiro em espécie do que cartões. A MasterCard, segunda maior rede mundial de processamento de cartões, teve lucro de US$ 518 milhões, ou US$ 3,94 por ação, no último trimestre, contra US$ 452 milhões, ou US$ 3,45 por ação, um ano antes. Analistas esperavam em média um lucro por ação de US$ 3,54, segundo a Thomson Reuters. (Agência Reuters)

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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Lucro da Ambev sobe 47,5% no 3º trimestre para R$ 1,8 bilhão
A Ambev, empresa que produz as marcas Skol e Brahma registrou lucro líquido R$ 1,81 bilhão, 47,5% acima do valor registrado no mesmo período de 2009, quando a companhia obteve R$ 1,23 bilhão. O lucro líquido da Ambev no segundo trimestre deste ano foi de R$ 1,52 bilhão. O lucro líquido nos nove meses deste ano foi de R$ 4,97 bilhões, alta de 18,6% na relação com o período de 2009, cujo lucro foi de R$ 4,19 bilhões. A receita líquida foi de R$ 5,97 bilhões no terceiro trimestre, alta de 10,5% na comparação anual com os R$ 5,41 bilhões reportados em 2009. O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 2,65 bilhões no trimestre, ante R$ 2,37 bilhões no mesmo período de 2009. No segundo trimestre, o Ebitda foi de R$ 2,40 bilhões. A margem passou de 43,8% para 44,4%, enquanto a geração de caixa operacional no trimestre foi de R$ 2,57 milhões levando o acumulado para R$7,54 milhões, um aumento de 11,5% em relação ao mesmo período de 2009. Segundo a empresa, a alta no trimestre foi incrementada pelo volume de vendas no Brasil, que aumentou 12% entre julho e setembro. O aumento do volume de cerveja foi de 12,5% no terceiro trimestre. Já as vendas de refrigerantes e bebidas não alcoolicas avançaram 10,4% na relação anual.

Nova Iorque / EUA
Vendas da Pfizer caem no trimestre por concorrência de genéricos
Pfizer apresentou ontem, dia 2/11, vendas decepcionantes no terceiro trimestre, afetada pela concorrência dos genéricos para seu Lipitos, medicamento contra o colesterol, e para o anti-depressivo Effexor XR. A Pfizer seguiu o exemplo de seus concorrentes com lucros acima da expectativa - em grande parte graças a corte de custos - mas vendas ruins, à medida que expiram as patentes de seus produtos mais vendidos. "A concorrência dos genéricos está causando dor, e isso é só um aperitivo do que a Pfizer terá nos próximos anos", disse o analista Damien Conover, da Mornignstar. "Assim como no resto da indústria, a perda de patentes está afetando o balanço, e é sempre difícil mensurar a real magnitude da erosão das patentes em mercados estrangeiros", disse Conover. A empresa conta pesadamente com os mercados emergentes para melhorar os números mais adiante. Mas suas vendas nesses mercados foram essencialmente estáveis no trimestre. O lucro da empresa caiu para US$ 866 milhões, ou US$ 0,11 por ação, contra US$ 2,88 bilhões, ou US$ 0,43 por ação, um ano antes. Excluindo-se custos de fusão e outros itens especiais, a Pfizer teve lucro de US$ 0,54 por ação. Analistas esperavam em média um lucro por ação de US$ 0,51, segundo a Thomson Reuters. A receita global subiu 39%, para US$ 16,17 bilhões, abaixo da estimativa de Wall Street, que esperava vendas em US$ 16,68 bilhões. (Agência Reuters)

Da redação – São Paulo / SP
Móveis Gazin é eleita a melhor empresa na gestão de pessoas
Preparar a internacionalização da empresa, abrir fábrica, inaugurar lojas e, ao mesmo tempo, avançar na sucessão, foram alguns dos desafios enfrentados em 2010 na Gazin, empresa de Douradina/PR que emprega 4.200 pessoas e que está acostumada a transformar crises em oportunidades. Foi com a geada que dizimou cafezais no Paraná, nos anos 70, que a varejista abriu novos pontos de venda para continuar a atender os clientes que mudaram de Estado em busca de novas oportunidades. Depois, não parou de crescer. Com um acordo de não demissão firmado com os trabalhadores em 2009, ela conseguiu o engajamento necessário para enfrentar dificuldades na economia e no campo. Em 2010, um de seus melhores anos com a decisão de seu fundador, Mário Valério Gazin, de fazer um planejamento para ser tocado até 2014 - ano em que ele completará 65 anos e planeja se afastar do dia a dia dos negócios. Não bastasse a superação de metas traçadas internamente (o faturamento esperado para 2010 era de R$ 1,445 bilhão e deve chegar a R$ 1,550 bilhão), a empresa foi anunciada como A Melhor na Gestão de Pessoas de 2010 da revista Valor Carreira. A Gazin é a campeã entre 30 destaques escolhidos por meio de pesquisa feita pela Aon Hewitt/Valor. A Gazin, que já apareceu entre as melhores em seis das oito edições de Valor Carreira, sendo em três delas como primeiro lugar no grupo de 2.001 a 4.000 empregados, agora ocupa o topo do ranking geral.


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AGROBUSINESS


Da redação – São Paulo / SP
Mais um mês de altas de preços de commodities
A combinação entre problemas na oferta em alguns países exportadores, demanda internacional aquecida e dólar ainda cambaleante resultou em novas valorizações para quase todas as principais commodities agrícolas negociadas pelo Brasil no exterior em outubro. Cálculos do Valor Data baseados nas médias mensais dos contratos de segunda posição de entrega (normalmente a de maior liquidez) de oito produtos negociados nas bolsas de Chicago (milho, trigo e soja) e Nova York (açúcar, algodão, cacau, café e suco de laranja) mostram que, em relação a setembro, apenas o trigo recuou. Para os demais, altas ou mesmo disparadas.
Ânimo - O movimento animou produtores e agroindústrias exportadoras, que voltaram sentiram o peso das oscilações ascendentes no bolso no terceiro trimestre. Ao mesmo tempo, manteve os preços dos alimentos em geral sob pressões altistas, com reflexos inflacionários em diversos países, inclusive no Brasil., onde o câmbio limita os ganhos. "A demanda por nossos principais produtos está forte, e o mundo precisa de uma produção agrícola maior e um comércio mais eficiente para atender às necessidades dos consumidores finais e aos deslocamentos provocados por adversidades climáticas em algumas regiões produtoras", disse o brasileiro Alberto Weisser, CEO da americana Bunge, na divulgação dos resultados da companhia no terceiro trimestre, na quinta-feira.
Empresas - A Bunge é uma das maiores tradings de grãos do mundo. No Brasil, onde passou a investir também no segmento sucroalcooleiro nos últimos anos, é a principal exportadora do agronegócio. E não está sozinha nas comemorações ou na identificação dos riscos de uma onda de altas marcada por elevada volatilidade. No início de outubro, quando apresentou os sólidos resultados da também americana Cargill no primeiro trimestre do exercício 2011 (encerrado em 31 de agosto), o CEO da maior trading de grãos do planeta, Greg Page, realçou os desafios de administrar os riscos embutidos nas fortes oscilações das cotações e nas necessidades do grupo de garantir matérias-primas para seus negócios.
Fertilizantes - Empresas como Cargill e Bunge, bem como companhias a montante da cadeia produtiva, como a canadense Potash, líder global em fertilizantes que também exultou com seu desempenho global no trimestre entre julho e setembro, foram particularmente beneficiadas pelas explosões dos preços de milho, soja e algodão em outubro.
Milho - A disparada de maior impacto foi a do milho, que ajudou a puxar a soja e a evitar que a queda do trigo, que foi às alturas em setembro graças à problemas na oferta na Rússia e arredores, tenha sido de apenas 1,72%. Em relação à média de dezembro, o trigo ainda acumula alta de 31,62%; sobre outubro do ano passado, a escalada aponta para um degrau 40,24% mais elevado.
Produtividade - Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a produtividade das lavouras americanas de milho será menor que a esperada nesta safra 2010/11, que está sendo colhida, ao mesmo tempo que as importações chinesas tendem a crescer por uma necessidade de recomposição de estoques e que o fenômeno climático La Niña ameaça o rendimento das plantações no Hemisfério Sul.
Preço médio - A equação produziu um preço médio 12,21% maior em Chicago em outubro na comparação com setembro e, segundo o Valor Data, ampliou para 36,49% a valorização acumulada em relação à média de dezembro e para 44,99% o salto sobre outubro do ano passado. Também referenciada em Chicago, a soja, carro-chefe do campo brasileiro, foi influenciada basicamente pelos mesmos fatores que sustentaram o milho, e fechou o mês com cotação média 9,63% maior que em setembro. Na comparação com a média de dezembro, o valor foi 12,81% superior, e em relação a outubro de 2009, o ganho chegou a 21,10%.
Foco - Relatório do Conselho Internacional de Grãos (IGC, na sigla em inglês), confirma que o foco nesse mercado ficou mesmo no milho em outubro, ainda que o arroz também tenha explodido com o clima adverso no Sudeste Asiático. Além de validar os fatores já apresentado, o IGC chama a atenção para os efeitos altistas das curvas ascendentes das commodities nos fretes marítimos. A entidade trabalha com um cenário de aumento de 1,5% no consumo mundial de grãos na temporada 2010/11, para 1,785 bilhão de toneladas. Nesse horizonte, diz o IGC, os estoques globais tendem a cair 54 milhões de toneladas, para 345 milhões. Na sexta-feira, a União Europeia informou que vai vender 2,8 milhões de toneladas dos estoques de trigo de má qualidade até junho.
Interesse - Fundamentos, portanto, que tendem a manter as cotações sustentadas e a continuar atraindo o interesse cada vez mais voraz de grandes fundos de investimentos que começaram a "descobrir" as commodities agrícolas em meados desta década. As apostas desses fundos nos grãos estão em níveis recordes, acima inclusive de meados de 2008, quando soja e milho atingiram máximas históricas. E, a depender do dólar, a corrida para os agrícolas poderá se acelerar. Na sexta-feira, havia uma expectativa de que uma nova injeção de recursos na economia dos EUA pudesse enfraquecer mais o dólar e acirrar a guerra cambial tão comentada em outubro.
Outros - Outros produtos, inclusive os de liquidez superior à das agrícolas, também têm sido beneficiados pelos mesmos movimentos financeiros. São os casos do petróleo, estrela maior entre as commodities cujo preço médio em outubro foi 7,67% superior ao de setembro em Nova York, e do ouro, que na comparação e na mesma bolsa, subiu 5,48%.
Soft - Entre as chamadas "soft commodities", cuja referência maior é a bolsa de Nova York, a valorização das cotações também continua firme, alimentada também por demanda firme, ameaças à oferta e investimentos especulativos. O algodão liderou os ganhos na comparação com as médias de setembro, com salto de 13,83%, e foi seguido por açúcar (8,63%), cacau (3,01%), café (1,47%) e suco de laranja (0,90%). Mesmo aqueles que registraram variações menores seguem com preços acima das médias históricas. Exceto pelo cacau, todas as demais commodities agrícolas nova-iorquinas acumulam altas em relação às médias de dezembro e às médias de outubro do ano passado. Em 12 meses, a maior entre todas as commodities, inclusive as de Chicago, é a do algodão, que supera 61%.

Da redação - Porto Alegre / RS
Doux Frangosul consegue empréstimo para pagamentos atrasados
A falta de adesão à proposta apresentada neste mês pela Doux Frangosul para quitar pagamentos atrasados aos criadores integrados de frangos e suínos no Rio Grande do Sul levou a companhia a buscar empréstimo bancário para quitar o passivo de uma só vez, entre 8 e 15 de novembro. A estimativa é que a operação alcançará R$ 20 milhões, para pagar cerca de 2,2 mil produtores.


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SETOR AUTOMOTIVO


Moscou / Rússia
Putin oferece controle de fabricante do Lada ao grupo Renault-Nissan
O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, propôs ao grupo Renault-Nissan que assuma o controle da montadora russa Avtovaz, informou o diretor geral da companhia, Carlos Ghosn, citado por agências de notícia russas. "O primeiro-ministro indicou que não se opõe, que está de acordo que a parte da Renault-Nissan seja ampliada e que possa alcançar 50%", declarou Ghosn, após um encontrou em Moscou com Putin. "É claro que reagimos de maneira positiva a este pedido", indicou, afirmando ter respondido a Putin que a Renault-Nissan pretende "estudar esta possibilidade com os outros acionistas da Avtovaz, Rostejnologuii e Troika Dialog". Na semana passada, Carlos Ghosn havia falado à rede de televisão "Russia Today" sobre a possível compra de 25% das ações da montadora pertencentes ao banco de investimentos russo Troika Dialog. Em fevereiro de 2008, a Renault-Nissan adquiriu 25% mais um da Avtovaz por US$ 1 bilhão. Mas o fabricante do célebre Lada foi arrastado pela crise econômica mundial, e precisou enfrentar uma dívida colossal. (Agence France Presse / AFP)

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SERVIÇOS & VAREJO


Da redação – São Paulo / SP
Nike investirá em outlets para vendas no Brasil
A expectativa de ampliar as vendas nos mercados emergentes fez com que a gigante do setor de vestuário de linha esportiva Nike ampliasse os planos no mercado brasileiro. Através de outlets, modelos de loja com preços mais acessíveis, a marca norte-americana espera se firmar no Brasil. Hoje a marca conta com sete Nike Factory Outlet e a expectativa do grupo é abrir outras dez nos próximos 12 meses. O canal virtual da Nike, o site Nikestore, também já aderiu ao cliente brasileiro: hoje o site oferece a opção de entrega em São Paulo num prazo máximo de 30 dias. Além dos outlets e do e-commerce, a Nike também investirá em lojas dentro de shoppings dirigidos para a classe A e B, com a abertura de dez lojas Premium Mall nos próximos 12 meses.

Paris / França
Francesa Monoprix vai reforçar expansão
O grupo varejista francês Monoprix, uma joint-venture entre o Casino e a Galeries Lafayette, anunciou que pretende abrir a partir deste ano entre 40 e 50 lojas anualmente, contra 15 a 20 ao ano no passado recente. As novas unidades serão inauguradas nas bandeiras Monoprix, Monop, Daily Monop e Naturialia

Da redação – Porto Alegre / Rs
Via Uno também está de olho nas classes A e B
Sete anos depois de trocar as sapatarias multimarcas por unidades próprias, a rede Via Uno passa por uma segunda reestruturação de olho nas mulheres da classe A e B. A empresa gaúcha, que fechará o ano com 300 lojas em todo o mundo, vai remodelar suas unidades ao longo dos próximos cinco anos. Os tons pastéis, especialmente o marrom e o bege, remetem a rivais como a Arezzo, da qual a Via Uno se tornou concorrente direta ao elevar o preço de seus produtos e investir na estratégia de varejo próprio. Segundo estimativas do mercado, hoje o grupo possui um faturamento na casa dos R$ 500 milhões. Hoje, mais de 40% das lojas Via Uno estão no exterior. Além de estar presente em locais com tradição na moda, como Paris e Milão, a empresa abriu mercados como Filipinas, Jordânia e Cuba. Até o fim do ano, chegará à Austrália com cinco unidades.

Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Carioca Toulon abre mais quatro lojas
No segmento de moda masculina desde 1970, a Toulon, atualmente com 43 lojas no país, anuncia a inauguração de mais quatro lojas. Em Minas Gerais, onde já conta com oito unidades, a rede abrirá dois pontos de venda, em Sete Lagoas e Ipatinga. No Rio de Janeiro, a nova loja será inaugurada em Teresópolis/RJ. A outra unidade é a primeira no Estado de São Paulo, em São José dos Campos.


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TI, WEB & e-COMMERCE


Nova Iorque / EUA
Oracle compra empresa de e-commerce ATG por US $ 1 bilhão
A Oracle anunciou a compra da aquisição Art Technology Group (ATG), empresa especializada em software de comércio eletrônico e aplicações relacionadas a otimização de comércio sob demanda por por US$ 6,00 por ação, ou aproximadamente US$ 1,0 bilhão. A transação está sujeita à aprovação regulatória e dos acionistas e além de outras condições habituais e deverá ser concluída no início de 2011. A aquisição complementa o portifólio de aplicativos de CRM, ERP, varejo, Supply Chain e BI da Oracle. Juntas esperam ajudar as empresas a aumentar a receita e reforçar a fidelização dos clientes. Casadas, as soluções permitirão o fornecimento de uma experiência online coesa para os clientes, com sofisticados recursos de merchandising, marketing, personalização de conteúdo, recomendações automatizadas e serviços de suporte em tempo real. "Impulsionados pela convergência do comércio tradicional com o on-line e pela necessidade de aumentar a receita e melhorar a fidelização dos clientes, as organizações estão à procura de uma plataforma unificada de CRM e e-commerce para proporcionar uma experiência perfeita em todos os canais de comércio", disse Thomas Kurian, Executivo Vice-Presidente de Desenvolvimento Oracle. "Juntar tecnologias complementares e produtos da Oracle e ATG permitirá a entrega da próxima geração de comércio multi-canal unificado e CRM", completa. "Mais de mil empresas globais dependem de soluções de ATG para ajudar a aumentar o valor de suas interações on-line com clientes", disse Bob Burke, presidente e CEO da ATG. "Essa combinação vai aumentar a capacidade de trazer todas as suas atividades de comércio em conjunto - a criação de uma experiência consistente e relevante para os seus clientes em todos os canais de interação, inclusive na internet, nas lojas, através de dispositivos móveis e com call centers".

Nova Iorque / EUA
Lucro da McAfee cresce 27% no trimestre
A norte-americana McAfee, que foi adquirida recentemente pela Intel, registrou lucro líquido de US$ 46,6 milhões no 3º trimestre do ano. Crescimento de 27% sobre os US$ 36,8 milhões obtidos em igual período do ano anterior. No acumulado do ano, o lucro líquido da fornecedora de sistemas de segurança da informação foi de US$ 123,4 milhões, ante US$ 118,9 milhões registrados entre janeiro e setembro de 2009. Aumento de 4%. No último trimestre a receita da McAfee cresceu 8%, atingindo US$ 523 milhões, ante US$ 485 milhões reportados em igual período do ano passado. Entre janeiro e setembro, a empresa somou US$ 1,515 bilhão. Montante que também foi 8% maior que os US$ 1,402 bilhão dos nove primeiros meses de 2009. "Nosso crescimento da receita foi resultado da ampla demanda por nosso portfólio de soluções de segurança em toda os segmentos de mercado”, disse CEO da McAfee, Dave DeWalt. A McAfee foi adquirida pela fabricante de chips Intel, por US$ 7,68 bilhões, em meados de agosto. Desde o início de 2009 as empresas já vinham cooperando no desenvolvimento de projetos que começarão a ser apresentados em 2011. Alguns projetos seriam ligados ao incremento de tecnologia e gestão de segurança em dispositivos de hardware já existentes. No entanto, para alguns analistas o negócio envolvendo as duas empresas poderia prejudicar os projetos da McAfee. "Estamos satisfeitos em entregar fortes resultados do terceiro trimestre, que servem como um testemunho da nossa estratégia e execução. Estes resultados também refletem a validação e confiança de nossos clientes, parceiros e funcionários têm na proposta de aquisição da McAfee pela Intel", declarou DeWalt.

São Francisco / EUA
Facebook admite que desenvolvedores venderam dados de usuários
O Facebook admitiu que alguns desenvolvedores venderam UIDs (identificação do perfil na rede social) de usuários a comerciantes de dados. A admissão ocorreu via blog oficial da companhia, no final da semana passada. A rede social informou ainda que está estudando formas de prevenção de medidas como essa no futuro - que incluem seis meses de suspensão do site para alguns desenvolvedores. Mike Vernal, desenvolvedor do site de relacionamentos, disse que a companhia "descobriu algumas instâncias onde comerciantes de dados eram pagos para dar os nomes de usuários". Ele disse que os desenvolvedores eram menos de uma dúzia -em sua maioria, pequenos desenvolvedores. Nenhum deles, no entanto, está entre os dez mais usados do Facebook, afirma o desenvolvedor. Não está claro, contudo, quais são as companhias que comercializaram dados. A base de usuários do Facebook ultrapassa os 500 milhões.
HISTÓRICO - No mês passado, o site de relacionamentos Facebook se deparou com um novo imbróglio de privacidade, segundo uma reportagem publicada pelo diário econômico norte-americano "Wall Street Journal". Segundo a publicação, muitos dos aplicativos populares na rede social têm transmitido informações de identificação (acesso a nomes de pessoas e, em alguns casos, o nome de seus amigos) a dezenas de companhias de propaganda e empresas de rastreamento na internet. Aplicativos são softwares que levam usuários do site a jogar games ou compartilhar interesses afins com demais usuários. O "WSJ" identificou que os dez aplicativos mais populares no Facebook estavam transmitindo dados de usuários para companhias fora do site. Dentre eles, estaria o FarmVille, maior game do site, com 59 milhões de usuários.

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INFRAESTRUTURA & LOGÍSTICA

Da redação – São Paulo / SP
Natura vai ampliar investimentos na rede de distribuição
A Natura vai ampliar seus investimentos em logística para elevar a eficiência da distribuição dos produtos até as suas consultoras. A empresa vai investir em 2011 na construção de dois centros de distribuição, um em Curitiba/PR e outro na Região Metropolitana de São Paulo. Prevê, ainda, ampliar a capacidade dos centros de Mathias Barbosa/MG, Simões Filho/BA e Jaboatão dos Guararapes/PE e construir dois novos hubs (centros de estocagem de produtos) em Salvador/BA e Castanhal/PA. Segundo o vice-presidente de operações e logística da companhia, João Paulo Ferreira, além da redução do tempo entre o pedido e a entrega dos produtos, a nova rede de distribuição poderá diminuir em 25% a emissão de gás carbônico (CO2) por pedido.

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TELECOM

São Paulo / SP
Lucro da TIM cai no 3º trimestre mas supera previsões
A TIM Participações divulgou queda no lucro do 3º trimestre, mas o resultado superou a média das previsões de analistas obtidas pela Reuters. No front operacional, a receita e a geração de caixa da empresa cresceram. A operadora de telefonia manterá no quarto trimestre a agressiva estratégia de crescimento na base de clientes, que foi bem-sucedida no terceiro trimestre. A TIM teve lucro líquido de julho a setembro de R$ 124,7 milhões, abaixo do ganho pro-forma um ano ante incluindo a controlada Intelig de R$ 194,9 milhões. A linha final do resultado de julho a setembro de 2009 foi beneficiada pela variação cambial sobre uma dívida em moeda estrangeira da Intelig. Sem a Intelig, o lucro reportado pela TIM no terceiro trimestre do ano passado tinha sido de R$ 61 milhões. A previsão média de cinco analistas consultados pela Reuters era de lucro de R$ 99 milhões no último trimestre. Do lado operacional, o terceiro trimestre marcou avanço expressivo da base de usuários de celular da TIM, terceira maior operadora móvel do país atrás de Vivo e Claro. A empresa foi a que mais conquistou market share no setor, adicionando 2,5 milhões de linhas entre julho e setembro e encerrando o mês passado com 46,9 milhões de assinantes. O presidente da TIM, Luca Luciani, disse em teleconferência que o plano é encerrar 2010 com uma base de usuários na casa dos 50 milhões. (Agência Reuters)


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MERCADO DE LUXO


Nova Iorque / EUA
Hotel Royalton inaugura novo bar especializado em coquetéis
O Royalton, chique hotel de Nova Iorque e um dos precursores dos ”hotéis boutique” acaba de lançar o Fourty Four, um novo e elegante bar / lounge sob os cuidados de uma equipe de especialistas, conhecidos como “The Cocktail Collective”. Ocupando o antigo espaço do hotel Brasserie 44, com a adição de um bar no local que costumava ser a entrada para o restaurante, a decoração do Fourty Four é uma mistura de madeiras escuras, estofados em couro, detalhes em metal e uma iluminação inovadora. (LEIA MAIS)

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MÍDIA

Nova Iorque / EUA
Dona do 'NY Times' vende títulos para abater suas dívidas
A New York Times Company, dona do jornal de mesmo nome, levantou US$ 225 milhões com a venda de títulos para abater suas dívidas, entre as quais a com o bilionário Carlos Slim. É a primeira vez que o grupo de mídia emite títulos da dívida desde janeiro do ano passado, quando pegou emprestado US$ 250 milhões com as empresas de Slim. A ideia é refinanciar ou antecipar o pagamento da dívida com Slim, que vence em 2015, já que os juros dela são altos: 14%. (LEIA MAIS)

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TERCEIRO SETOR


Da redação – Porto Alegre / RS
Garoto Vivo Sul realiza formatura de 60 jovens
O Instituto Vivo, em parceria com a Assistência Social Santa Isabel (ASSI) e mais 20 empresas, realiza hoje, dia 3/11, em Viamão/RS, a formatura do projeto Garoto Vivo Sul – programa de capacitação profissional para jovens. A cerimônia será realizada no Salão Paroquial da Igreja Santa Isabel, a partir das 10h. Haverá entrega dos certificados e a palestra motivacional de Maneca Duarte. Garoto Vivo Sul é parte integrante do Programa Rede Vivo de Inclusão Social, que tem como objetivo reunir diferentes agentes em prol de uma causa. (LEIA MAIS)



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