Edição 424 | Ano II

Da redação - Brasília / DF
Copom mantem por unanimidade a taxa de juros em 10,75% ao ano
O Copom - Comitê de Política Monetária do Banco Central - decidiu, por unanimidade, manter novamente a taxa básica de juros em 10,75% ao ano. Essa foi a penúltima reunião do Copom neste ano e acontece às vésperas do segundo turno das eleições presidenciais. "Avaliando o cenário macroeconômico e as perspectivas para a inflação, o Copom decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 10,75% ao ano, sem viés", informou o BC. A maioria dos economistas já esperava a manutenção dos juros. Além da questão eleitoral, a avaliação é que aumentar ou reduzir a taxa agora seria reconhecer que a instituição errou nas suas decisões recentes. O próximo encontro do Copom acontece no início de dezembro e não há expectativa de mudanças. Para analistas, os juros só voltam a subir em 2011, no próximo governo. A decisão do Copom foi criticada pela indústria, comércio e Força Sindical. Para os analistas, a decisão já era esperada.
Análise da trajetória - A taxa básica (Selic) começou a subir em abril. Na época, estava em 8,75% ao ano, menor nível da história recente. Chegou ao nível atual em julho. A Selic determina o custo de dinheiro para os bancos e, por isso, serve de base para o custo dos empréstimos a empresas e consumidores, cuja taxa média está hoje em 35% ao ano. Para especialistas, o cenário agora é de estabilidade nos juros bancários, pois a alta esperada para a taxa básica no próximo ano deve ser compensada pela queda na inadimplência e pela maior oferta de crédito.

São Paulo / SP
CNI afirma que decisão do Copom foi equivocada e conservadora
Para a CNI - Confederação Nacional da Indústria -, a decisão do Copom - Comitê de Política Monetária - do Banco Central em manter a taxa básica de juros em 10,75% ao ano foi equivocada e conservadora. Conforme nota distribuída à imprensa, a CNI defende queda nas taxas, para que o Brasil equipare-se a demais países, em um cenário mundial de juros mais baixos. "Novamente, o Copom peca pelo conservadorismo ao não retomar o processo de queda nos juros em um ambiente mundial de taxas de juros reduzidas", avaliou o presidente da CNI, Armando Monteiro Neto. "Os juros brasileiros são substancialmente elevados em comparação com outros países e excessivos para manter a inflação dentro da meta", completou. Monteiro Neto lembrou que não há risco de descumprimento da meta fixada para a inflação de 2010. "A aceleração da inflação observada nos primeiros meses do ano foi pontual, em função de problemas climáticos que afetaram os preços dos alimentos." Além disso, os últimos indicadores mostram um recuo no índice de utilização da capacidade instalada na indústria. Portanto, avaliou Monteiro Neto, a demanda de fim de ano deverá ser plenamente atendida sem riscos de elevação dos preços. O presidente da CNI alertou que os juros altos representam uma ameaça à atividade econômica. "A elevada taxa de juros afeta o setor produtivo tanto pelo encarecimento do investimento e dos custos financeiros das empresas como pela entrada maciça de capitais, que valoriza o real e compromete a competitividade dos produtos brasileiros diante dos importados."
Opinião da Fiesp - A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo afirmou, em nota, que a manutenção dos juros básicos da economia brasileira em nível elevado sinaliza problemas para o futuro. A Fiesp defende que condições favoráveis sejam criadas à geração de investimentos e, consequentemente, à produção e ao emprego. "Os efeitos negativos que a política de juros elevados provoca sobre a atividade produtiva do País têm sido, de maneira insistente, combatidos por nós. Está ficando claro à sociedade os efeitos adversos gerados pela política de manutenção de uma das maiores taxas de juros reais do mundo", diz a nota. "O patamar atual em que se encontra a Selic tem contribuído para a constante sobrevalorização do real, permitindo um cenário no qual o crescimento da demanda doméstica seja, cada vez mais, abocanhado pela produção importada, que gera empregos lá fora eliminando postos de trabalho aqui no Brasil. Caso contrário, como explicar uma situação, em princípio ilógica, em que se verifica uma atividade industrial caminhando a passos vagarosos e um consumo brasileiro claramente aquecido?", questionou Paulo Skaf, presidente da Fiesp.

Da redação – São Paulo / SP
Delfim Netto afirmou que medidas cambiais só se sustentam no curto prazo
As medidas adotadas pelo governo federal para tentar frear a valorização do real frente ao dólar só devem ter eficácia no curto prazo, avaliou ontem, dia 20/10, o economista e ex-ministro da Fazenda Delfim Netto. Entre as medidas adotadas está a elevação da alíquota do IOF - Imposto sobre Operações Financeiras - de investimentos estrangeiros nas aplicações de renda fixa de 4% para 6% - apenas duas semanas após elevar a alíquota de 2% para 4%.
Para o ex-ministro, a guerra cambial traz prejuízos imensos para a indústria brasileira e "não há uma solução mágica". Perguntado sobre a possibilidade de um acordo multilateral no âmbito do G-20 (grupo das maiores economias do mundo, incluindo os emergentes), que tem encontro marcado para o mês que vem, na Coreia do Sul, o economista defendeu que a única atitude possível seria uma pressão sobre a China, que mantém a moeda local, o yuan, artificialmente desvalorizada em relação ao dólar. Delfim Netto também disse que o Brasil deveria buscar o caminho da equiparação da taxa real de juros à dos países desenvolvidos. Segundo ele, o Brasil precisa reduzir os gastos com custeio do setor público e aumentar a taxa de investimentos. Na projeção dele, no entanto, a economia brasileira deve continuar crescendo nos próximos anos na média de 7,5%.
Como o Copom - Comitê de Política Monetária - decidiu manter a taxa básica de juros (Selic) nos atuais 10,75% ao ano, a taxa real (descontada a inflação) deverá ficar entre 5% e 6%. Nos países desenvolvidos, a taxa de remuneração dos títulos públicos está próxima de zero. Delfim Netto participou do 5º Congresso Brasileiro de Meios Eletrônicos de Pagamento, organizado pela Abecs - Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito -, no auditório da Fecomercio/SP - Federação do Comércio do Estado de São Paulo. (Fonte: Agência Brasil)

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MANCHETES - Principais Jornais do Brasil e do Mundo


JORNAIS NACIONAIS
Folha de S.Paulo -
Jornalista admite à PF que encomendou informações
Agora S.Paulo - 49 mil vão receber atrasados do INSS no dia 10 de novembro
O Estado de S.Paulo - Dilma abre 11 pontos de vantagem
O Globo - Inquérito liga violação de sigilo a Dilma, mas a PF tenta negar
Valor Econômico - Caixa das empresas e juros baixos incentivam fusões
Correio Braziliense - Abstenção tem até eleitor que já morreu
Estado de Minas - Mortos povoam lista de eleitores do TSE
Diário do Nordeste - Prefeitura recua; coleta em condomínios não será paga
A Tarde - Privatização de cartórios para e filas continuam
Extra - Coronel 171 representou Beltrame em São Paulo
Zero Hora - Ofensiva põe nas ruas mais pardais e agentes

JORNAIS INTERNACIONAIS
The New York Times (EUA) - Coalizão derrota Taleban no sul do Afeganistão
The Times (Reino Unido) - 500 mil empregos enfrentarão um caminho difícil à frente
The Guardian (Reino Unido) - Machado cai sobre os mais pobres
Le Figaro (França) - Sarkozy escolhe a firmeza
Le Monde (França) - Reforma das aposentadorias: governo impõe firmeza para quebrar frente sindical
China Daily (China) - Meta para lançamento de satélite é estabelecida
El País (Espanha) - Zapatero coloca Rubalcaba a frente do resgate do próprio projeto socialista
Clarín (Argentina) - Forte comoção por assassinato de militante


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Asiáticas avançam com setor de bens duráveis
O dólar subiu nesta quinta-feira depois que o secretário do Tesouro dos Estados unidos, Timothy Geithner, disse antes de reunião do G20 que as principais moedas do mundo estão em alinhamento, o que forneceu algum suporte para ações no Japão. Entretanto, a Bolsa de Valores de Tóquio reverteu curso até o fechamento depois que os ganhos do dólar enfraqueceram. Uma série de dados da China, que mostraram certa redução na força da economia do país, teve pouco efeito sobre os mercados ainda impactados pela alta surpresa do juro do país esta semana.
- Os ganhos não foram mantidos e a Bolsa encerrou com oscilação negativa de 0,05%, a 9.376 pontos, no menor fechamento em três semanas
- O índice MSCI que reúne mercados acionários da região Ásia-Pacífico, exceto Japão, operava em alta de 0,44% às 7h52 (horário de Brasília), incentivado por ganhos nos setores de bens de consumo duráveis e saúde que minimizaram perdas em bancos e telecomunicações.
- A Bolsa de Xangai recuou 0,68%.
- Seul avançou 0,23%.
- Hong Kong teve valorização de 0,39%.
- Taiwan teve oscilação positiva de 0,08%.
- Enquanto Cingapura caiu 0,49%.
- O mercado em Sydney teve ligeira baixa de 0,04%
Análise - Especulação sobre uma grande barganha sendo negociada pelo G20 para reequilibrar a economia global segue ativa antes da reunião dos líderes financeiros do grupo na sexta-feira, na Coreia do Sul, e que tem como objetivo encontrar um caminho comum antes do encontro da liderança do bloco em Seul no próximo mês. O "Wall Street Journal" publicou nesta quinta-feira que Geithner sugeriu em entrevista que não vê necessidade para o dólar afundar mais em relação ao euro e ao iene. A notícia fez o dólar, que passa por tendência de baixa há várias semanas, ter um repique e avançar rapidamente contra o euro. A alta do dólar impulsionou ações de companhias exportadoras do Japão, ajudando a sustentar o índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio. "Os movimentos de hoje mostraram o quão nervosos estão os investidores sobre a força do iene", disse Yumi Nishimura, vice-gerente geral da Daiwa Securities Capital Markets. "Os dados econômicos da China ficaram praticamente dentro do previsto e poucas pessoas esperam que o país decida por uma nova alta de juro em breve, mas as ações em Xangai estão em queda e fatores externos estão influenciando ações no Japão", acrescentou.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - O índice FTSE-100 da Bolsa de Valores de Londres abriu hoje em baixa de 0,41%, aos 5.705,64 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em dezembro abriu hoje em baixa na Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, cotado a US$ 83,29 às 4h18 (horário de Brasília), valor US$ 0,31 a menos que no fechamento do pregão anterior.
- Frankfurt / Alemanha - O índice DAX 30 da Bolsa de Frankfurt abriu hoje em baixa de 0,2%, aos 6.511,31 pontos. O euro abriu hoje em leve baixa após a forte alta desta quarta-feira e, durante os primeiros minutos de negociações no mercado de divisas de Frankfurt, era cotado a US$ 1,3935. Por sua vez, o Banco Central Europeu (BCE) tinha fixado ontem o câmbio oficial do euro em US$ 1,3861.
- Madri / Espanha - O índice Ibex 35 da Bolsa de Madri abriu hoje em baixa de 0,62%, aos 10.829 pontos.
- Paris / França - O índice geral da Bolsa de Valores de Paris abriu hoje em queda de 0,42%, aos 3.812,03 pontos.
- Roma / Itália - O índice FTSE MIB da Bolsa de Milão abriu hoje em baixa de 0,4%, aos 21.339,35 pontos. Já o índice geral FTSE Itália All Share abriu em baixa de 0,37%, aos 21.893,23 pontos.


ONTEM – Fechamento da Bovespa, NY e Europeias:

São Paulo / SP
Bovespa sobe 0,77% no fechamento
A Bovespa recuperou parte do terreno perdido com o "susto" de ontem. Mas o giro de negócios não foi alto, indicando que ainda prevaleceu o sentimento de cautela entre os investidores. Para analistas, o aperto monetário chinês (aumento dos juros) e a elevação do IOF (aumento de imposto) para investimentos de estrangeiros, no Brasil, acenderam o "sinal amarelo" do mercado. Já se considera que Pequim pode lançar mão de novas medidas no mesmo sentido - restringir o crescimento econômico para conter a inflação - e que, no Brasil, o governo não esgotou seu arsenal de medidas para combater a desvalorização cambial.
- O índice Ibovespa subiu 0,77% no fechamento, retornando ao patamar dos 70 mil pontos (70.404, exatamente).
- O volume financeiro foi baixo - R$ 6,67 bilhões, abaixo da média do mês (R$ 8,4 bilhões/dia) - apontando que os investidores continuam cautelosos, sob expectativa do PIB chinês, que deve ser divulgado nesta madrugada.
Análise 1 - "Hoje a agenda econômica não teve muitas surpresas. Teve a divulgação do 'Livro Bege', mas não surpreendeu e as Bolsas americanas valorizaram o dia inteiro. Quer dizer, acho que os negócios de hoje foram mais uma recuperação do tombo de ontem", comenta Marco Aurélio Etchegoyen, da mesa de operações da corretora Diferencial. No front corporativo, o banco Wells Fargo reportou um lucro de US$ 3,3 bilhões, acima dos US$ 3,2 bilhões registrado no terceiro trimestre do ano passado. Já o Morgan Stanley, outra importante instituição financeira, comunicou um prejuízo líquido de US$ 91 milhões no trimestre passado. Um ano antes, havia contabilizado um lucro de US$ 498 milhões. A brasileira Natura publica seu balanço trimestral ainda hoje, depois do encerramento da Bolsa.
Análise 2 - A FGV apontou uma inflação de 0,89% em outubro, ante 1,03% em setembro, pela leitura do IGP-M, ainda em sua segunda estimativa prévia do mês. Já o IBGE registrou uma inflação de 0,62% neste mês, contra 0,31% no período anterior, conforme o IPCA-15, visto como uma projeção do IPCA, utilizado para o regime de metas do governo. Após o encerramento dos mercados, o Copom - Comitê de Política Monetária - anuncia a nova taxa básica de juros do país. A maior parte dos economistas projeta a manutenção em 10,75% ao ano.

Nova Iorque / EUA
Bolsas americanas fecham em alta depois de perdas de terça-feira
As Bolsas de Nova York fecharam em alta os pregões de ontem, dia 20/10, depois das perdas de terça-feira, com resultados superiores às previsões, principalmente da construtora Boeing. O índice Dow Jones ganhou 1,18% e o Nasdaq, 0,84%.
- O fechamento, o Dow Jones Industrial Average ganhou 129,35 pontos a 11.107,97.
- O Nasdaq, de alto componente tecnológico, subiu 20,44 pontos a 2.457,39 pontos.
- O índice ampliado Standard & Poor's 500 aumentou 1,05% (12,27 pontos), ficando em 1.178,17 pontos.
Análise - "É um bom salto. Após um dia de pausa, os investidores concentraram-se novamente no impulso das últimas semanas originado nos resultados das empresas e expectativas de flexibilização por parte do Federal Reserve", explicou Andrew Fitzpatrick, da Hinsdale Associates. A publicação do Livro Bege do Fed, informe do banco central americano, voltou a dar prioridade as expectativas de novas medidas de reativação por parte da instituição. Segundo o relatório, a reativação da economia americana prossegue, mas lentamente, principalmente por causa da debilidade do consumo. Ante a ausência de surpresas no informe, o mercado manteve a tendência da abertura. "Como os resultados seguem melhores que o previsto e já que o temor ao risco não foi um problema ontem, o mercado reagiu", explicou Peter Cardillo, da Avalon Partners. A construtora Boeing (alta de 3,35% a US$ 71,36), que retornou ao verde no terceiro trimestre e revisou para a alta suas previsões, marcou o índice Dow Jones. A calma no setor bancário permitiu manter o impulso aos valores do setor, após uma sessão tumultuada na terça-feira em meio a execuções de hipotecas. O índice Bix dos valores bancários ganhou 1,47%. "Provavelmente, o mercado exagerou", sugeriu Andrew Fitzpatrick. O mercado de obrigações subiu levemente. O rendimento dos bônus do Tesouro com dez anos de prazo caiu para 2,470% contra 2,475% na noite de terça-feira e o dos títulos com 30 anos a 3,888% contra 3,902%.


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INDÚSTRIA


Da redação – São Paulo / SP
Indústria nacional registrou queda de 7% na produção de aço
A produção brasileira de aço bruto em setembro de 2010 foi de 2,7 milhões de toneladas, representando queda de 7,0% em relação a agosto e redução de 1,2% quando comparada com o mesmo mês em 2009. Em relação aos laminados, a produção de setembro, de 2,1 milhões de toneladas, representou queda de 1,1% na comparação com o mês anterior e elevação de 6,2% quando comparada com setembro do ano passado. Com esses resultados, a produção acumulada em 2010 totalizou 24,8 milhões de toneladas de aço bruto e 19,7 milhões de toneladas de laminados, o que significou aumento de 34,4% e 40,3%, respectivamente, sobre o mesmo período de 2009. Quanto às vendas internas, o resultado de setembro de 2010 foi de 1,8 milhões de toneladas de produtos, queda de 2,0% em relação ao mês anterior. Quando comparado com igual período de 2009, registra-se alta de 7,9%. As vendas acumuladas em 2010, de 16,3 milhões de toneladas, mostram crescimento de 42,0% com relação ao mesmo período do ano anterior. As exportações de produtos siderúrgicos em setembro de 2010 atingiram 564 mil toneladas no valor de US$ 418 milhões. Com esse resultado, as exportações em 2010 totalizaram 6,0 milhões de toneladas e US$ 3,8 bilhões, representando queda de 5,0% em volume e aumento de 10,6% em valor quando comparado ao mesmo período do ano anterior. No que se refere às importações, registrou-se em setembro volume de 552 mil toneladas (US$ 532 milhões) totalizando, desse modo, 4,4 milhões de toneladas de produtos siderúrgicos importados no ano, 160,2% acima do mesmo período do ano anterior. O consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos em setembro foi de 2,2 milhões de toneladas, totalizando 20,3 milhões de toneladas em 2010. Esses valores representaram elevação de 19,5% e 55,4%, respectivamente, em relação a igual período do ano anterior. (Fonte: Superintendência de Comunicação do Instituto Aço Brasil)

Nova Iorque / EUA
Pfizer compra 40% do laboratório brasileiro Teuto
A farmacêutica norte-americana Pfizer anunciou ontem, dia 19/10, que vai adquirir 40% do laboratório brasileiro Teuto, buscando ampliar seu portfólio de medicamentos genéricos no país. A companhia, que fará um desembolso inicial de R$ 400 milhões, terá opção de apresentar oferta pelos 60% restantes do laboratório no início de 2014. Já os acionistas do Teuto poderão vender sua fatia de 60% apenas a partir de 2015. Segundo a Pfizer, a operação deve ser concluída até o final do quarto trimestre deste ano. Por meio do acordo, a Pfizer poderá registrar e comercializar produtos da Teuto no Brasil e em outros mercados sob suas marcas próprias. Segundo a companhia, a operação deve ser concluída até o final deste ano. "Esta parceria permitirá que ambas empresas se desenvolvam apoiadas nas principais atividades de casa uma, e as áreas de conhecimento ajudarão a atender as necessidades de pacientes mais do que nunca", disse o presidente para negócios em mercados emergentes da Pfizer, Jean-Michel Halfon, em nota, acrescentando que o acordo confirma a estratégia da companhia de investir em mercados emergentes. Localizado em Anápolis/GO, o laboratório Teuto foi fundado em 1947. O acordo com a Teuto é o mais recente de uma série de negociações promovidas pela Pfizer, incluindo a compra do especialista em analgésicos King Pharmaceuticals e aliança com a indiana Biocon em produtos similares a insulina. (Agência Reuters)

Taipé / China
Lucro da Acer sobe 24% no 3º trimestre para US$138 milhões
A Acer, 3ª maior fabricante mundial de computadores pessoais, apresentou uma alta de 24% no lucro líquido do terceiro trimestre, em linha com as expectativas do mercado. No trimestre até setembro o lucro foi de 4,29 bilhões de dólares taiuaneses (US$ 138 milhões), ante uma expectativa de 4,26 bilhões de dólares taiuaneses, segundo a Thomson Reuters. A Acer havia dito anteriormente que suas vendas consolidadas no terceiro trimestre subiram 11,35 sobre os três meses anteriores, perto do piso da meta de crescimento entre 10% e 15%. A concorrente Lenovo havia dito esta semana que a demanda por computadores pessoais diminuiu ligeiramente no fim do terceiro trimestre, com uma clara desaceleração observada na Europa Ocidental. (Agência Reuters)

São Paulo / SP
Natura tem aumento na geração de caixa no acumulado do ano
O acumulado do ano até setembro representou para a indústria de cosméticos Natura um aumento de 98% na geração de caixa livre, para R$ 514,2 milhões e um crescimento de 5,6%, para R$ 524,6 milhões, no lucro líquido. Segundo informou hoje a empresa, na divulgação do seu balanço do terceiro trimestre, a receita líquida entre julho e setembro somou R$ 1,281 bilhão em três meses, um crescimento de 21,5%. No acumulado do ano, a fabricante de cosméticos obteve receita de R$ 3,579 bilhões, alta de 22,5%. Em suas operações domésticas, a companhia acumulou receita líquida de R$ 1,184,2 bilhão no trimestre, 21% superior aos resultados do mesmo período do ano passado. Nas operações internacionais, por sua vez, a Natura registrou receita de R$ 97,0 milhões, alta anual de 26,8% em reais e de 32,8% em moeda local ponderada.
O lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Lajida) das operações no exterior, no entanto, ficou negativo em R$ 24,4 milhões entre julho e setembro que, segundo afirmou a empresa, foi "reflexo dos investimentos feitos na expansão dessas operações". No Brasil, o Lajida ficou positivo em R$ 347,9 milhões. No geral, as despesas administrativas avançaram entre julho e setembro. Enquanto representavam 11,4% em relação ao terceiro trimestre de 2009, neste ano passaram a representar 12,8%, "em decorrência de despesas com projetos e aumento de investimentos em inovação, além da adequação da estrutura de nossos colaboradores", segundo afirmou a empresa.
No fim do trimestre, o endividamento líquido da Natura somou R$ 327,6 milhões, o que representa 0,3 vez o Lajida dos últimos doze meses. Em nota, a empresa anunciou ainda que sua base consolidada de consultoras atingiu 1,170,2 milhão no fim de setembro, um crescimento de 18,4%. A companhia lançou 23 novos produtos que, somados aos 52 do primeiro semestre, completam 75 produtos lançados neste ano até agora. (Agência Valor)

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AGROBUSINESS


Da redação – Brasília / DF
Mapa reconhece primeiro laboratório da Seara para análise de salmonela aviária
A Seara Alimentos, do Grupo Marfrig, obtém pioneiro reconhecimento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para o laboratório de Saúde Animal em salmonela aviária. O laboratório fica localizado em Seara/SC e torna-se, assim, o primeiro da empresa a conquistar a autorização de diagnóstico de salmonela aviária para atendimento de exigência legal em amostras do controle de qualidade interno da empresa. A portaria foi publicada no dia 4/10 no Diário Oficial da União. Para a empresa, este reconhecimento do Mapa demonstra o compromisso da Seara com a qualidade de seus produtos e o cumprimento dos requisitos legais do Ministério. “Atendemos às exigências específicas que garantem ainda mais confiança e credibilidade à empresa, governo e clientes, com a garantia de resultados confiáveis”, ressalta Audecir Giombelli, coordenador corporativo dos laboratórios da Seara Alimentos.Esse foi o primeiro laboratório da Seara autorizado a realizar análises de salmonela na área de diagnóstico e o quarto entre as empresas do setor avícola. A Seara conta com cinco laboratórios já reconhecidos pelo Mapa na área de alimentos. “Para obter esse reconhecimento do Mapa, o laboratório deve estar de acordo com as exigências da Coordenação Geral de Apoio Laboratorial (CGAL) do Ministério quanto aos requisitos técnicos, estrutura física, equipamentos, procedimentos e controles internos do laboratório”, complementa Giombelli. A Seara possui os seguintes laboratórios de alimentos já reconhecidos pelo Mapa: Seara/SC, Garibaldi/RS, Jacarezinho/PR, Lapa/PR e Osasco/SP. Os próximos laboratórios a ser submetidos ao processo de reconhecimento do Mapa são de Sidrolândia/MS e Nuporanga/SP. (Fonte: Assessoria de Imprensa Seara)

Da redação – Brasília / DF
Ministério da Agricultura libera crédito de R$ 27,4 bilhões
As contratações do crédito rural em custeio, investimento e comercialização para a agricultura empresarial alcançaram R$ 27,4 bilhões nos meses de julho, agosto e setembro de 2010. O resultado representa crescimento de 16,5%, em relação ao mesmo período do ano passado, quando a contratação foi de R$ 23,5 bilhões. Os dados são do Mapa - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - e foram divulgados ontem, dia 20/10. Desse montante, aproximadamente R$ 17 bilhões foram aplicados em custeio e comercialização, a juros favorecidos de 6,75% ao ano. “Isso contribui para a redução dos custos financeiros do produtor rural, estimulando o plantio nesse período”, afirma o coordenador-geral de Análises Econômicas do Ministério da Agricultura, Marcelo Guimarães. Os financiamentos concedidos aos médios produtores aumentaram 50% em comparação com o mesmo período do ciclo passado, alcançando R$ 1,6 bilhão. Nos investimentos, destacam-se os financiamentos concedidos às cooperativas e ao PSI - Programa de Sustentação de Investimento -, que totalizaram R$ 2,3 bilhões no trimestre. “Os financiamentos do PSI são importantes porque incluem a aquisição de máquinas e equipamentos, que aumentam a capacidade produtiva da agricultura. As perspectivas são favoráveis, uma vez que esse programa foi prorrogado de dezembro deste ano para março de 2011”, enfatiza o coordenador. Para a safra 2010/2011, foram destinados à agricultura empresarial R$ 100 bilhões, por meio do PAP - Plano Agrícola e Pecuário. No ciclo 2009/2010, haviam sido direcionados ao setor R$ 93 bilhões. O Ministério da Agricultura acompanha as aplicações do crédito rural desde o período 1999/2000. Os produtores interessados em contratar o crédito rural devem procurar um agente financeiro que opere com carteira rural em uma das 27 unidades da federação. (Fonte: Assessoria de imprensa do Mapa)

São Paulo / SP
Cresce a venda antecipada do algodão brasileiro
Na média do País, estima-se que 45% da safra que será cultivada a partir de novembro deste ano e colhida em junho do ano que vem já esteja negociada. Em algumas regiões, como no oeste da Bahia, esse percentual já está em 60% e poderá chegar a 80% nos próximos meses. O percentual atual de venda antecipada é equivalente a um volume de 750 mil toneladas da pluma. Ou seja, 45% de uma colheita esperada de 1,65 milhão de toneladas, ante as 1,12 milhão de toneladas da realizadas nesta temporada, cuja colheita foi encerrada em setembro, segundo cálculos da Safras & Mercado. No segmento, a expectativa é que a colheita de 2011 seja resultado de uma área plantada entre 20% e 30% maior e de um clima favorável, além do uso de mais tecnologia, diz Miguel Biegai Júnior, da Safras.
Segundo a primeira estimativa da Conab para a safra 2010/11, o incremento da área plantada de algodão será entre 21,9% e 29,1%, o que equivale a um acréscimo de 182,7 mil a 243,1 mil hectares. Mas o avanço da área plantada pode não ocorrer na dimensão esperada. Pelo menos em Mato Grosso, maior produtor nacional da pluma, a intenção era de cultivo de 750 mil hectares de algodão, mas por causa do atraso do plantio de soja, devido à estiagem, há chances de os cerca de 200 mil hectares que seriam cultivados no regime de safrinha, após a colheita da soja precoce, serem reduzidos a zero. Com isso, a área total de algodão em Mato Grosso cairia para algo próximo a 540 mil hectares, diz Pierre Marie Jean Patriat, presidente da Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat). "Se as chuvas atrasarem mais uma semana, essa área pode recuar ainda mais e voltar para 510 mil hectares", diz o dirigente. Para Haroldo Cunha, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), não haverá redução na área mato-grossense de algodão porque a a cultura avançará nesta safra 2010/11 em parte da área destinada à soja.
Na Bahia, onde o algodão é cultivado apenas na safra principal, o crescimento da área plantada está garantido, diz João Carlos Jacobsen, vice-presidente da Associação Brasileira de Algodão (Abrapa) e que encerra neste mês seu mandato como presidente da Associação Baiana de Produtores de Algodão (Abapa). O acréscimo será de 20%, diz Jacobsen, de 260 mil hectares para 305 mil hectares, praticamente uma volta ao patamar de 2008, quando a Bahia atingiu sua área máxima de 310 mil hectares. O aumento da área não está sendo afetado pela estiagem, que também atinge o oeste baiano, além do Centro-Oeste. Isso porque o plantio começa em 15 de novembro e vai até 20 de dezembro.
A segurança do produtor de que vai conseguir aumentar sua área na Bahia contribuiu para que no Estado o índice de comercialização antecipada da safra seja o mais alto do país. "O produtor já está com 60% da sua área vendida, em média, a 75 centavos de dólar por libra-peso. Acredito que com esses preços recordes, o potencial é de que em alguns meses esse percentual atinja o limite máximo, que é de 80%", afirma Jacobsen. Ter 20% não vendido até antes da colheita é uma margem de segurança mínima para quebras de safra. A confiança do produtor de que a rentabilidade do algodão será elevada na próxima safra, não se estende às temporadas seguintes, diz Biegai. A commodity em Nova York atingiu na semana passada o maior preço desde que começou a ser negociada na bolsa americana, há 15 anos. No entanto, os contratos para julho de 2012 apontam níveis de preços menores, da ordem de 84 centavos de dólar por libra-peso, e de 80 centavos de dólar por libra-peso no porto brasileiro. "O mercado está prevendo que com esses preços atuais recordes, acima de US$ 1 a libra peso, a produção mundial vai crescer, e o preço, recuar", diz Biegai.

São Paulo / SP
JBS conclui compra dos ativos da australiana Rockdale Beef
A JBS concluiu ontem, dia 20/10, por meio de sua subsidiária integral Swift Austrália, a compra dos ativos da Rockdale Beef, por 40,5 milhões de dólares australianos (US$ 37,3 milhões). A empresa obteve a aprovação das autoridades competentes, incluindo órgão antitruste da Austrália. Com uma capacidade de abate de 200 mil bois por ano, combinada com uma capacidade de confinar mais de 50 mil bois simultaneamente, a Rockdale Beef irá fortalecer a presença da JBS na Austrália. "A adição da planta da Rockdale representa um passo importante em nossa estratégia de ganhar eficiência e satisfazer os nossos clientes", afirmou em nota Wesley Batista, CEO da JBS USA, controladora da JBS Austrália."Com o confinamento integrado e bons produtores de gado na região, poderemos customizar ainda mais os nossos produtos", acrescentou. (Agência Reuters)


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SERVIÇOS & VAREJO


Rio de Janeiro / RJ
Aliança de três hoteleiras planeja investir até R$ 1 bilhão no Brasil
Após nove meses de negociação, os grupos hoteleiros Bristol, Plaza Inn e Solare anunciaram uma aliança para a criação da Allia Hotels. O objetivo da união é viabilizar a expansão da rede no Brasil, com investimentos principalmente em hotéis das categorias econômica e supereconômica, e atender a demanda gerada pela Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016. A Allia Hotels já nasce como a terceira maior do setor em número de hotéis e a oitava em número de quartos, segundo a Jones Lang La Salle. Cada rede manterá sua bandeira. Somadas, as três têm 40 hotéis. Com a aliança, o grupo espera captar cerca de R$ 1 bilhão até 2015 para abrir 60 empreendimentos e modernizar os atuais. Até agora, R$ 450 milhões já foram captados para a construção de 30 hotéis em nove Estados. "A aliança nos dará fôlego para crescer e investir em expansão", afirma André Monegaglia, presidente da Allia. A área de atuação das três redes é complementar. O Grupo Solare tem investimentos em Alagoas, Pará e Maranhão. O Bristol tem hotéis em Minas Gerais, Goiás e Espírito Santo. Já o Plaza Inn possui presença mais acentuada em São Paulo, além de Goiás e Minas Gerais. A receita total da Allia Hotels soma R$ 121 milhões -o grupo diz que chegará a R$ 150 milhões ainda neste ano.

São Paulo / SP
Walmart e Nivea fecham acordo que muda loja
Em meio a uma reunião com a fabricante Nivea no ano passado, o Walmart fez uma descoberta desanimadora. Foi informado pela fornecedora que os consumidores não passavam mais de dez segundos na área de produtos para cuidados pessoais em uma de suas lojas mais importantes. Era algo equivalente a um passeio entre duas gôndolas. A venda dos produtos de preços mais elevados, como cremes faciais, era baixíssima. Havia uma necessidade de reformular o espaço e incentivar o consumo desses itens, que registrava um invejável crescimento em farmácias e drogarias. As empresas fecharam em agosto de 2009 uma parceria para redesenhar toda a área de produtos de higiene pessoal e cosméticos da varejista. Isso acabou atingindo a exposição de todas as marcas do setor nas gôndolas, como Procter & Gamble (P&G) e Unilever. Os resultados preliminares da mudança e as alterações na área são visíveis hoje.
Na primeira unidade do Walmart no Brasil, em Osasco/SP, o espaço de 330 m² reservado para a venda de itens como desodorantes, loções, xampus e condicionadores passou por uma reforma drástica. Todas as prateleiras tiveram a altura reduzida de maneira que a última gôndola ficasse na altura dos olhos. Criaram prateleiras em formato oval e colocaram espelhos entre as gôndolas. A área de esmaltes triplicou e instalaram um beauty center no meio do departamento, com poltrona reclinável, mesinha com espelho e produtos da Nivea para teste. Dá para colocar as mercadorias em uma bolsinha de pano criada só para compras nessa área da loja, que dá sinais de ter tomado maior vigor. As vendas desse departamento em Osasco está dez pontos base acima da loja de São Bernardo do Campo/SP, uma unidade com as mesmas características. No caso de itens mais caros, como cremes faciais de R$ 50, a expansão foi maior, chegando a 30 pontos base. A Nivea é a marca com maior destaque no local, mas há também produtos da P&G, Unilever, L'Oreal e Johnson&Johnson.
A mudança na unidade completa oito meses em outubro e as empresas planejam ampliar o modelo para outras lojas. “O plano é repetir o formato em mais duas lojas em 2011, sendo uma delas no Nordeste e a outra, num supermercado", diz Marcelo Mendes, vice-presidente comercial do Walmart. Como a Nivea não tem uma parceria exclusiva com a rede, a ideia da fabricante é buscar outras cadeias interessadas. A maior dependência dos fabricantes em relação às vendas nas grandes drogarias, em processo de fusão e aquisição, exige que os fornecedores fortaleçam outros canais. Além disso, a forte expansão de Avon e Natura, com crescimento acima de 20% ao ano, mostra que há mercado consumidor em expansão. E é preciso abocanhar parte desse crescimento. (Agência Valor)

Da redação - São Paulo / SP
Rossi bateu recorde de lançamentos no 3º trimestre
A construtora e incorporadora Rossi Residencial apurou recorde de lançamentos no terceiro trimestre, quando lançou empreendimentos com valor potencial de venda de R$ 1,4 bilhão - 22% acima do montante de um ano antes. A participação da empresa nesses lançamentos equivale a R$ 928 milhões. Nos nove primeiros meses do ano, os lançamentos foram da ordem de R$ 3,2 bilhões, uma evolução de 86% na comparação anual. Na prévia dos resultados trimestrais divulgada hoje, a Rossi informou que as vendas contratadas somaram R$ 1,1 bilhão entre julho e setembro, marcando um avanço de 64% em um ano. No acumulado de janeiro a setembro, as vendas contratadas totalizaram R$ 2,8 bilhões, alta de 87%.

Da redação – São Paulo / SP
Onodera projeta expansão no Nordeste
A clínica de estética Onodera pretende abrir em 2011 dez unidades, principalmente no RJ, MG e nos estados nordestinos. “A demanda está maior no Nordeste, onde há carência de clínicas bem estruturadas, com tecnologia e equipamentos avançados", diz Lucy Onodera, diretora-executiva da rede. Neste ano, a empresa inaugurou sete unidades e estreou na Bahia. Até o final deste ano, deve ser aberta mais uma loja, em Brasília/DF. Atualmente, a rede é composta por 53 unidades, sendo nove próprias, distribuídas por 12 estados. A procura por tratamentos, especialmente os corporais, cresce bastante nesta época do ano, com a proximidade do verão. "Em outubro e novembro, a rede fatura 23% da receita do ano inteiro", diz.

Da redação – Porto Alegre / RS
Colombo inaugura loja Premium na capital gaúcha
A Lojas Colombo, uma das principais varejistas de eletroeletrônicos do País, abriu nesta semana uma nova loja no formato premium no Praia de Belas Shopping, em Porto Alegre/RS. O ponto de venda de mil metros quadrados demandou um investimento da ordem de R$ 1,5 milhão e oferece uma experiência de compra diferenciada para os clientes. A expectativa é que o ponto de venda tenha vendas cerca de 40% superiores às da loja convencional até recentemente existente no shopping.

Da redação – Porto Alegre / RS
Escritório gaúcho consolida atuação no mercado paulista
O crescimento gradual da demanda por gestão de crise, recuperação judicial, fusão, aquisição e reestruturação societária levou o escritório Sergio Müller, De Boer & Associados a expandir sua presença no País. Além de Porto Alegre, o escritório passa a ter sede em São Paulo, onde já atua há dois anos. A nova sede iniciará suas operações em novembro, colocando à disposição de seus clientes e prospects estrutura de 500m², no bairro Vila Olímpia. Com mais de cinco anos no mercado, o escritório acumula experiência nos segmentos da indústria (linhas de montagem, alimentos, farmacêutica, embalagens), distribuição, construção civil e aéreo. Recentemente, o escritório foi responsável pela condução do processo de recuperação judicial e reestruturação da empresa Pantanal Linhas Aéreas, culminando com sua venda para a TAM Linhas Aéreas. O escritório, que trabalha com uma equipe multidisciplinar de profissionais das áreas do Direito, Administração, Contabilidade e Psicologia Organizacional, também prestou assessoria no processo de venda da AG2 ao Grupo Publicis, empresa que possui 1,4 mil colaboradores e 40 escritórios ao redor do mundo. (Fonte: Spindler Comunicação Corporativa)


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TI, WEB & e-COMMERCE


Los Gatos / EUA
Netflix apresentou crescimento de 26% no lucro no 3º trimestre
A empresa de locação de filmes pela internet Netflix reportou ontem, dia 20/10, um crescimento de 26% no lucro auferido no terceiro trimestre, na comparação com igual período de 2009. De julho a setembro, os ganhos da companhia somaram US$ 37,967 milhões, levando o lucro do acumulado dos nove primeiros meses de 2010 para US$ 113,758 milhões - alta de 34%. Na comparação do terceiro trimestre com o desempenho de um ano antes, a receita avançou 30,75%, para US$ 553,219 milhões, enquanto o lucro operacional subiu 40,9%, chegando a US$ 69,501 milhões. No balanço, a empresa destaca que alcançou o quarto trimestre consecutivo com mais de um milhão em adições de assinantes. No total, a base de assinantes fechou setembro com aproximadamente 16,933 milhões de cadastros, um crescimento de 52% em um ano. No balanço, Reed Hastings, presidente da Netflix, diz que o crescimento foi claramente puxado pelo fortalecimento do serviço de transmissão no sistema de streaming, no qual o usuário não precisa arquivar o vídeo em seu computador - também usado pelo YouTube. "Ao mesmo tempo, a introdução do streaming no Canadá no fim de setembro nos deu sinais encorajadores sobre o potencial do serviço da Netflix internacionalmente", comenta.

San Francisco / EUA
Site eBay tem lucro trimestral acima das previsões
O site norte-americano de leilões eBay divulgou ontem, dia 20/10, lucro trimestral acima do previsto e previu forte desempenho na temporada de festas de fim de ano. As ações da empresa saltaram 7,2% no pregão after-market. A empresa, que também controla o sistema de pagamentos online PayPal, disse que espera receita no quarto trimestre de US$ 2,39 bilhões a US$ 2,49 bilhões, com lucro ajustado por ação entre US$ 0,45 e US$ 0,48. A estimativa média de analistas para o resultado no último trimestre do ano é de lucro de RS$ 0,44 por ação e receita de US$ 2,4 bilhões, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S. O eBay reportou lucro líquido no terceiro trimestre de US$ 431,9 milhões, ou US$ 0,33 por ação, contra US$ 350 milhões, ou US$ 0,27 por ação, um ano antes. Excluindo o resultado da unidade de telefonia via Web Skype que foi vendida, o lucro foi de US$ 0,40 por ação, acima da previsão de analistas de US$ 0,37 por ação nessa base. A receita trimestral avançou 1%, para US$ 2,25 bilhões, também superior à estimativa de Wall Street de faturamento de US$ 2,18 bilhões. (Agência Reuters)

Da redação – Porto Alegre / RS
Grupo RBS lança site de compra coletiva Desejomania
O Grupo RBS entrou para o mercado de compra coletiva pela internet com o lançamento do Desejomania (www.desejomania.com.br). Diariamente, serão oferecidos produtos e serviços a preços promocionais, com descontos a partir de 50%. A primeira cidade atendida é São Paulo, mas até o final do ano o site deverá estar também em Porto Alegre/RS, Florianópolis/SC, Curitiba/PR, Rio de Janeiro/RJ, Belo Horizonte/MG e Brasília/DF. Entre os parceiros estão hotéis, pousadas, agências de viagem, restaurantes, academias e clínicas de spa. Também estão previstas parcerias com shows e eventos, além de descontos em lojas online e experiências de compras inovadoras. O site contará com o suporte multimídia do Grupo RBS, que envolve plataformas online (clicRBS, hagah, Guia da Semana, ObaOba, Outplan), mobile (Pontomobi) e offline.

Da redação – Porto Alegre / RS
Assespro e IBM unidas para fortalecer o setor de TI
O gerente de expansão da IBM Brasil, Antonio Carlos Canova, participou da reunião de diretoria e associados da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Regional Rio Grande do Sul (Assespro-RS), de segunda-feira,18, quando apresentou proposta de parceria . Segundo o presidente da Assespro-RS, Márcio Luís Miorelli, o objetivo da união é fortalecer o setor de Tecnologia da Informação (TI), e as empresas da Assespro, para que possam ter maior acesso ao mercado. Canova destacou a intenção da IBM em gerar oportunidades de negócios para sua empresa e para as associadas da Assespro, por meio de perfil destes empreendimentos, que apontem modelos de necessidades de compras da multinacional. O inverso também será feito, na construção de amostras de serviços da IBM, com visão antecipada de campanhas e ofertas para conhecimento das empresas envolvidas. O gerente de expansão da IBM salientou, ainda, que a parceria é uma iniciativa que começou com a Nacional e está se expandindo no país. “Estamos trabalhando com empresas de todo o Brasil, inclusive daqui do sul, como a gaúcha especializada em gestão da saúde, JME Informática”, diz. (Fonte: Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)


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TELECOM


Da redação – Porto Alegre / RS
Vivo é a maior do Paraná e a terceira da Região Sul
A Vivo foi destaque, ontem, dia 19/10, em Curitiba, na cerimônia de premiação das 500 Maiores do Sul, realizada pela Revista Amanhã. Recebeu cinco prêmios e certificados. É reconhecida como a maior empresa do Paraná, a maior do setor de Telecomunicações do Sul e a 3ª maior da Região Sul. O ranking, que há 20 anos identifica as 500 maiores empresas do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, é definido baseado nas informações dos balanços publicados pelas empresas. A diretora Regional da Vivo Sul, Clenir Wengenowicz, e o diretor territorial da Vivo para Santa Catarina e Paraná, Antonio Pizarro, receberam as premiações no evento ocorrido na Estação Business School. Na segunda-feira, a cerimônia das 500 Maiores ocorreu em Santa Catarina, com a presença do gerente geral para Vivo em Santa Catarina, Josué Freitas.
A Vivo ganhou destaque na edição especial da Revista Amanhã – Grandes 20 Anos. Na reportagem, destaca-se o Projeto Vivo Internet Brasil, que em um ano e meio deve quadriplicar a cobertura com rede 3G, tecnologia que permite acesso móvel à internet. Até o final de 2011, a Vivo ampliará a rede 3G de 600 (junho/2010) para 2.832 municípios no Brasil. Na Região Sul, dos 109 municípios com 3G em junho/2010 a cobertura chegará a 734 até o final de 2011. “A Vivo estenderá a cobertura de internet móvel inclusive a municípios pequenos com o objetivo de agregar serviços e criar oportunidades de desenvolvimento sócio-econômico”, afirma a diretora Regional da Vivo Sul, Clenir Wengenowicz, lembrando que a Vivo tem mais de 57 milhões de clientes no Brasil, desses mais de 8,7 milhões estão na Região Sul.
A Revista Amanhã trabalha em parceria com a PricewaterhouseCoopers para mapear a economia do Sul no maior ranking das 500 Maiores do Sul. Para definir o ranking, a Revista Amanhã considera os números apresentados no balanço patrimonial e as demonstrações dos resultados. São atribuídos pesos diferenciados para o patrimônio líquido (50%), receita bruta (40%) e resultado – lucro ou prejuízo líquido (10%). Também são considerados outros indicadores como receita bruta, receita liquida, endividamento geral, crescimento da receita, liquidez corrente, capital de giro, e rentabilidade sobre a receita líquida e sobre o patrimônio líquido. (Fonte: Comunicação VIVO - Regional Sul)


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MERCADO DE LUXO


Oss / Holanda
Novo conceito de superyacht da Hessen chega ao mercado
As novas gerações de yachts têm recebido cada vez mais sugestões de concepção de vida em uma ilha. Com isso os fabricantes estão incorporando diversas e inovadoras ideias para diminuir as fronteiras entre o barco e o mar, com cockpits dobráveis e plataformas laterais para facilitar o acesso à água. E um grande exemplo disso é o mais recente modelo da fabricante Heesen, que revelou seu conceito de superyacht de 65 metros de Deslocamento Rápido (FDHF) para criar um “terraço sobre o mar”. (LEIA MAIS)


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TERCEIRO SETOR


São Paulo / SP
Brasil Foods e TerraCycle fecham parceria ambiental
A BRF Brasil Foods fez uma parceria com a TerraCycle, empresa líder na coleta e reuso de resíduos pós-consumo, para um programa de mobilização ambiental. A parceria prevê o apoio financeiro da companhia a um projeto que tem como proposta envolver o maior número de consumidores na coleta de embalagens para reciclagem de cartuchos de produtos congelados e potes de margarinas. (LEIA MAIS)


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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras

Da redação – Porto Alegre / RS
Comitiva de imprensa visitará Vinícola Dom Giovani na Serra gaúcha
A Don Giovanni, de Pinto Bandeira/RS, na Serra gaúcha, convidou 22 veículos de imprensa para participarem do press-tour na sua vinícola e pousada. O encontro se realiza no próximo sábado, dia 23/10. Acontece dentro da programação um passeio pelos vinhedos, acompanhado pelos técnicos e enólogos da vinícola, seguidos por uma degustação dos produtos da linha Don Giovanni. Na seqüencia, será servido um almoço, na sede da vinícola, preparado pela proprietária da DG, Beatriz Giovannini, com pratos típicos da gastronomia italiana. A empresa apresentará novos produtos e novidades, abordando também a Indicação de Procedência de Pinto Bandeira. O i-press.biz está dentre os veículos convidados para o encontro, e será representado pela diretora-executiva do site, a jornalista Kátya Desessards.





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