Edição 423 | Ano II

Brasília / DF
Arrecadação do governo federal cresce 18% e ultrapassa os R$ 63 bilhões
O forte ritmo de crescimento da economia fez com que a arrecadação de tributos federais chegasse a R$ 63,4 bilhões no mês passado, um aumento real (acima da inflação) de 17,68% na comparação com o resultado de setembro de 2009. Nos primeiros nove meses deste ano, a Receita Federal arrecadou R$ 573,6 bilhões em impostos e contribuições, uma alta real de 13,12% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo comunicado divulgado pela Receita, "esse resultado decorreu, fundamentalmente, da recuperação dos principais indicadores macroeconômicos que influenciam a arrecadação de tributos", como a produção industrial, as vendas do comércio e a massa salarial. Graças a esses fatores, a coleta de tributos como o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), o PIS/Cofins e a contribuição previdenciária acabam puxando o crescimento da arrecadação global da Receita. Também contribuiu, embora em menor grau, o aumento do IOF - Imposto sobre Operações Financeiras - que incide sobre investimentos estrangeiros no mercado financeiro brasileiro, numa tentativa de conter a queda do dólar. Em outubro do ano passado, essa alíquota subiu de zero para 2% e, impulsionado por isso, o total de IOF arrecadado entre janeiro e setembro deste ano subiu de R$ 14,1 bilhões para 19,0 bilhões, alta de 35%. Neste mês, essa alíquota já foi reajustada em duas ocasiões, para 4% na semana passada e para 6% na segunda-feira, dia 18/10. O impacto dessa mudança na arrecadação, porém, ainda não é conhecido. (Agência Estado)

Genebra / Suíça
OMC afirma que a recuperação mundial está ameaçada pela guerra cambial
A reativação econômica mundial pode ser ameaçada por "comportamentos monetários não cooperativos", afirmou ontem a tarde, dia 19/10, o diretor-geral da OMC - Organização Mundial do Comércio -, Pascal Lamy. "O trabalhoso caminho para a estabilidade e a reativação impulsionada pelo comércio poderá se ver seriamente ameaçado por comportamentos monetários não cooperativos", explicou Lamy durante uma reunião sobre as negociações comerciais com a presença dos 153 membros da OMC em Genebra. A questão deve ser tratada pelo FMI - Fundo Monetário Internacional -, enfatizou Lamy, acrescentando, no entanto, que "a História nos julgará duramente se nossos esforços coletivos para administrar a atual crise econômica se virem contrariados pela busca de benefícios individuais em curto prazo".
A advertência de Lamy se soma à feita na segunda-feira, dia 18/10, pelo diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, depois da reunião com os presidentes dos bancos centrais em Xangai. "O espírito de cooperação deve ser mantido. Sem isso, a recuperação está em perigo", afirmou Strauss-Kahn ao fim de uma reunião do FMI e diretores dos bancos centrais de todo o mundo, segundo uma versão escrita do discurso divulgada à imprensa. "Existe hoje o risco de que o núcleo daqueles que conseguiram domar a crise financeira se dissolva em uma cacofonia de vozes discordantes, já que cada vez mais países atuam de forma individual", completou Strauss-Kahn. "Este tipo de atitude vai prejudicar todo mundo", advertiu.
O Bird (Banco Mundial) também advertiu ontem sobre a alta das moedas dos países asiáticos, que poderá ameaçar suas exportações e dificultar o crescimento mundial. Falando à imprensa, Lamy explicou que existe um "risco real de atrito", reconhecendo que as taxas cambiais se moviam atualmente de forma mais ativa que há alguns meses. Segundo Lamy, a OMC tem a possibilidade de "utilizar sua voz e fazer valer de forma prudente aqueles que não se dão conta de que as duas frentes, as moedas e o comércio, estão intimamente vinculados". Para o diretor-geral da OMC, é urgente então tentar conter esse risco e a melhor forma de fazer é de maneira multilateral.
A uma semana da reunião dos ministros das Finanças do G20 na cidade sul-coreana de Gyenongju e antes do encontro de cúpula do grupo prevista para os dias 11/11 e 12/11 em Seul, aumenta a preocupação sobre as consequências de uma "guerra cambial", na qual cada país faria todo o possível por desvalorizar sua moeda para dinamizar sua economia em detrimento das demais. O objetivo da conferência de Xangai era discutir sobre a aplicação de instrumentos por parte dos bancos centrais para garantir a estabilidade financeira. (Agence France Presse / AFP)

Rio de Janeiro / RJ
Fundo soberano de Cingapura anuncia investimento de US$ 400 milhões na Odebrecht
A Odebrecht Oil & Gas anuncia parceria com a Temasek Holdings, fundo soberano de Cingapura. A Temasek vai investir US$ 400 milhões na brasileira, que tem planos de aplicar US$ 3,5 bilhões para os próximos três anos. Com o investimento, a Temasek irá deter participação minoritária na Odebrecht. A Temasek tem US$ 132 bilhões em patrimônio, abriu escritório em São Paulo em 2008 e busca oportunidades para investir em companhias com potencial de crescimento no País. Em agosto, o diretor-gerente da Temasek na América Latina, Alan Thompson, disse que do total de recursos administrados pela gestora, 10% foram reservados para países da América Latina, África e Oriente Médio. Na ocasião, Thompson observou que os recursos a serem investidos no Brasil dependerão das oportunidades de investimento que surgirem nos próximos anos. Sobre os segmentos mais atrativos da economia brasileira, ele citou os setores de óleo e gás, consumo interno, recursos naturais, energia e infraestrutura - especialmente por conta dos grandes eventos que o Brasil sediará nos próximos anos, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas. A Temasek também pode aplicar em empresas estatais, ou com participação do governo no capital, como fez com os bancos na China. A Odebrecht possui uma encomenda para a construção de cinco sondas de perfuração para a Petrobras. A Temasek Holdings figura entre os dez maiores fundos soberanos do mundo, com um portfólio de investimentos de aproximadamente US$ 133 bilhões. (Agência Estado)

_________________________________________________
MANCHETES - Principais Jornais do Brasil e do Mundo

JORNAIS NACIONAIS
Folha de S.Paulo - PF liga quebra de sigilo fiscal de tucano à pré-campanha de Dilma
Agora S.Paulo - Mínimo e aposentadoria devem subir acima da inflação em 2011
O Estado de S.Paulo - Dólar sobe 1,32%, mas mercado prevê fôlego curto para alta do IOF
O Globo - Lula não cumpriu principal promessa para a Cultura
Valor Econômico - IOF eleva dólar e protege real por tempo limitado
Correio Braziliense - Partidos nanicos vão fatiar Câmara do DF
Estado de Minas - Operação estoura venda de remédios falsos em 45 países
Diário do Nordeste - Fundo contra a pobreza ampliado pela Assembleia
A Tarde - Desordem e sujeira na Estação da Lapa
Extra - Falso coronel é investigado por fuzilamento
Zero Hora - Exclusivo: Estudo do TCE expõe deficiências da Educação Infantil nos municípios

JORNAIS INTERNACIONAIS
The New York Times (EUA) - Elite do Taleban, assessorado pela Otan, participa de negociações de paz no Afeganistão
The Washington Post (EUA) - Seis meses após vazamento de óleo, Louisiana retorna à vida normal
The Guardian (Reino Unido) - Cameron atrasa substituição de Trident
Le Figaro (França) - Sindicatos pegos de surpresa
Le Monde (França) – NÃO CIRCULOU HOJE
China Daily (China) - Aumento surpreendente da taxa é anunciado
El País (Espanha) - Salgado anuncia mais sacrifícios se o déficit de corte não for suficiente
Clarín (Argentina) - Decisão prévia para controlar o papel da imprensa

_____________________________
INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação – São Paulo / SP
Uma estratégia frágil
O ministro da Fazenda anunciou na segunda-feira, dia 18/10, um novo aumento no IOF para investidores estrangeiros que buscam títulos de Renda Fixa no Brasil. O objetivo é tentar evitar a apreciação do real frente ao Dólar e, por conseguinte, proteger a indústria nacional. Não vamos entrar nos méritos da medida, pois acreditamos que ao fim e ao cabo surtirão pouco efeito na trajetória do dólar. O espírito das alterações é criar um pedágio de entrada no país, de tal sorte que os possíveis ganhos sejam neutralizados encerrando assim parte da apreciação do Real.
Queremos enfatizar que o câmbio tem que ser visto, uma vez que é livre no país, como variável de ajuste. Ajuste justamente do ponto de equilíbrio patrocinado pela Política Fiscal e pela Política Monetária. Medidas desse tipo forçam, no limite, alterações nas outras duas.
Por isso mesmo que imaginávamos que novas medidas no câmbio seriam anunciadas apenas semana que vem, quando teríamos a decisão do pleito presidencial e da nova equipe econômica. Uma medida com tal ambição – de controlar o câmbio – tem que ser necessariamente pensada em conjunto e não apenas como um paliativo para enfrentar a pressão dos empresários descontentes com o câmbio no atual patamar.
Que parte do empresariado irá reclamar do câmbio é óbvio, e é legítimo que façam lobby junto ao governo para atacar a questão. Outro ponto é o governo agir de forma não articulada (Fazenda, BC, Tesouro, Indústria, etc) e jogar dúvidas quanto a trajetória livre do câmbio.
Vemos a apreciação do real como um movimento calcado em fundamentos. De um lado a Taxa de Juros doméstica e externa favorecem o real, e, por outro, as expectativas de crescimento do Brasil são superiores à maioria dos países fazendo mais uma vez que os investidores fiquem comprados em Brasil, ou seja, real.
O País enfrenta desafios importantes, mas outros países, para não dizer a maioria, enfrentam problemas semelhantes. Nos últimos seis meses o real foi a 26ª moeda mais valorizada. Se estendermos o prazo para 3 meses a valorização do real foi a 49ª frente as outras moedas. Existem países numa situação mais difícil que o Brasil, destacamos o Japão como exemplo deste movimento de depreciação do dólar.
O ministro Mantega tem falado com bastante freqüência de uma guerra cambial em curso, e foi recentemente citado com destaque na última edição da prestigiosa The Economist. O secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, disse em entrevista na manhã de hoje que efetivamente o dólar mais fraco é de interesse nacional, ou seja: o câmbio deve ajudar a combalida economia norte-americana pela ponta externa.
A medida de subir mais uma vez o IOF só será eficiente se deslocar o ponto de equilíbrio, e isto implica em muitas coisas, entre elas se o Brasil quer crescer de forma decidida nos próximos anos. As políticas econômicas não podem ser contraditórias uma com as outras. O real forte abre uma janela de oportunidade que deve ser aproveitada (além de ajudar controlar a inflação). O próximo presidente tem um bom problema para administrar: um país crescendo. (Fonte: André Perfeito – Gradual Investimentos)

_______________________
MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Asiáticas fecham em queda com alta de juro chinês
A maioria dos mercados da Ásia fechou no vermelho nesta quarta-feira. As bolsas foram influenciadas pelo forte recuo em Wall Street e pela elevação das taxas básicas de juro na China. Também houve realização de lucros.
- O índice Hang Seng da Bolsa de Hong Kong encerrou com perda de 0,87%, fechando aos 23.556,50 pontos.
- Na China, o índice Xangai Composto terminou com a maior pontuação desde 21 de abril, impulsionado pelas ações de seguradoras depois do aumento de juros decidido ontem pelo banco central. O índice subiu 0,1% e fechou aos 3.004,48 pontos. O yuan teve nova desvalorização sobre o dólar, após Pequim assinalar sua intenção de resistir ao capital especulativo, com a adoção de uma surpreendente alta na taxa de paridade central dólar-yuan (de 6,6553 yuans para 6,6754 yuans). No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,6519 yuans, de 6,6447 yuans do fechamento de terça-feira.
- Em Taiwan, a Bolsa de Taipé encerrou o dia em alta, recuperando-se das perdas de sessões anteriores, com bancos governamentais e investidores estrangeiros aproveitando para comprar. O índice Taiwan Weighted subiu 1% e fechou aos 8.124,62 pontos.
- A Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, fechou em alta, encerrando uma sequência de dois dias com perdas. O forte interesse em ações dos setores automobilístico, financeiro e de tecnologia compensou o movimento de vendas de investidores estrangeiros, influenciado pelos números negativos de Wall Street. O índice Kospi avançou 0,7% e terminou aos 1.870,44 pontos.
- Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 da Bolsa de Sydney teve recuo de 0,7% e fechou aos 4.624,9 pontos, liderado pelas ações de empresas de matérias-primas e de energia.
- A Bolsa de Manila, nas Filipinas, recuperou-se das perdas iniciais graças à procura por pechinchas e fechou praticamente estável. O índice PSE avançou apenas 0,02% e fechou aos 4.191,96 pontos.
- A Bolsa de Cingapura teve baixa depois de surpreendente alta das taxa de juros da China por conta de preocupações sobre o crescimento econômico da Ásia, levando os investidores a realizar lucros. O índice Straits Times perdeu 0,4% e fechou aos 3.179,15 pontos.
- O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, cedeu 0,4% e fechou aos 3.578,95 pontos, liderado por vendas em muitas ações relacionada ao petróleo após baixa nos preços da commodity, que caíram devido à alta nas taxas de juro de empréstimos da China.
- O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, caiu 0,1% e fechou aos 988,11 pontos, devido à elevação da taxa de juro na China, o que pressionou os índices na Ásia. As perdas, contudo, cederam após o Banco da Tailândia manter inalterada a taxa de juro em 1,75%, como esperado, mas sem medidas adicionais anunciadas.
- O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, recuou 0,1% e fechou aos 1.486,78 pontos, pressionado por realizações de lucros em meio a declínios nos mercados regionais e no dos EUA após a surpreendente elevação das taxas de juro na China ontem.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - O índice FTSE-100 da Bolsa de Valores de Londres abriu hoje em baixa de 0,3%, aos 5.886,66 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em dezembro abriu hoje em alta na Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, cotado a US$ 81,60, valor US$ 0,50 a mais que no fechamento do pregão anterior.
- Frankfurt / Alemanha - O índice DAX da Bolsa de Frankfurt abriu hoje em baixa de 0,26%, aos 6.474,10 pontos. O euro abriu hoje em ligeira alta após a forte queda desta terça-feira e, nos primeiros minutos de negociações no mercado de divisas de Frankfurt, era cotado a US$ 1,3764. O Banco Central Europeu (BCE) tinha fixado ontem o câmbio oficial do euro em US$ 1,3859.
- Paris / França - O índice geral da Bolsa de Valores de Paris abriu hoje em baixa de 0,42%, aos 3.791,28 pontos.
- Madri / Espanha - O índice Ibex 35 da bolsa de valores de Madri abriu hoje em baixa de 0,6%, aos 10.830 pontos.
- Roma / Itália - O índice FTSE MIB da Bolsa de Milão abriu hoje em baixa de 0,31%, aos 21.167,58 pontos. Já o índice geral FTSE Itália All Share abriu em baixa de 0,28%, aos 21.735,91 pontos.

ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa fecha em queda de 2,61%
A Bovespa quase apagou todo o ganho acumulado neste mês com a reação dos mercados ao surpreendente aperto monetário chinês. O aumento dos juros básicos, o primeiro desde 2007, assustou investidores e analistas, que viram na medida uma "porta aberta" para outras ações no mesmo sentido: refrear o ritmo de crescimento de país que hoje é uma das principais forças da economia mundial. O gigante asiático também é grande consumidor de commodities, o que pesou diretamente sobre a Bolsa brasileira - algumas das ações mais negociadas são justamente dos grandes fornecedores de matérias-primas para a China.
- O índice Ibovespa sofreu perdas de 2,61%, aos 69.863 pontos. O giro financeiro foi de R$ 7,6 bilhões.
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,687, em um aumento de 1,26%. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,701 e R$ 1,681.
Análise - A ação preferencial da mineradora Vale cedeu 2,07%, enquanto o ativo de mesmo tipo da Petrobras desabou 4,24%. A ação ordinária da OGX, sempre na lista dos cinco papéis mais comercializados, despencou 5,19%. As ações das siderúrgicas CSN, Gerdau e Usiminas desvalorizaram entre 1,8% e 3,6%. Na segunda, à noite, o governo voltou à carga para combater a desvalorização cambial e elevou novamente a alíquota do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) sobre as operações de estrangeiros em renda fixa no país, desta vez de 4% para 6%. Também aumentou o imposto incidente sobre as margens (depósitos) exigidos para operações com derivativos, de 0,38% para 6%. "Mesmo com toda a alta de hoje, o Banco Central não deixou de fazer os seus leilões [para compra de moeda]. Acho que esse novo aumento do IOF mostrou bem para o mercado que o governo vai fazer muito força para manter o dólar mais perto de R$ 1,70", comenta Luiz Fernando Moreira, da mesa de operações da Dascam corretora. A Fipe apontou uma inflação de 0,96% na segunda quadrissemana de outubro, ante 0,76% no período anterior, conforme a leitura do IPC. O Copom (Comitê de Política Monetária) começa hoje a reunião de dois dias para determinar a nova taxa básica de juros do país. A grande maioria dos economistas avalia que a taxa de juros atual (10,75% ao ano) deve ser mantida.

Nova Iorque / EUA
Bolsas americanas caem com hipotecas e alta de juros na China
Os principais índices do mercado de ações dos EUA fecharam em queda, reagindo a um aumento inesperado nas taxas de juro da China, a dados corporativos e à notícia de que a Pimco, o BlackRock e o Fed de Nova York estão tentando forçar o Bank of America (BofA) a recomprar US$ 47 bilhões em hipotecas problemáticas. "É um lembrete de que toda essa bagunça das hipotecas continua sem solução", disse Brian Lazorishak, gerente de carteiras de investimento e analista do Chase Investment Counsel.
- O índice Dow Jones caiu 165,07 pontos, ou 1,48%, para 10.978,62 pontos.
- O Nasdaq recuou 43,71 pontos, ou 1,76%, para 2.436,95 pontos.
- O S&P 500 fechou em queda de 18,81 pontos, ou 1,59%, para 1.165,90 pontos.
Análise 1 - Mais cedo, o Wall Street Journal divulgou que um grupo de investidores institucionais do mercado de bônus estava aumentando a pressão para recuperar parte das perdas sofridas com carteiras de hipotecas do Bank of America. Posteriormente, a agência de notícias Bloomberg divulgou quem eram os investidores e os nomes deixaram o mercado nervoso. O BlackRock é o maior gerente de fundos do mundo, enquanto a Pimco controla o maior fundo de bônus do globo. "A notícia citou a Pimco e o Fed de Nova York, que obviamente são dois gorilas que podem fazer essa história render", disse Tom Donino, sócio e codiretor de negociações da First New York Securities. "São dois pesos-pesados e isso deixou as pessoas um pouco assustadas, especialmente porque o mercado já estava fraco", acrescentou. As bolsas operaram em território negativo desde a abertura do pregão nesta terça-feira. Entre os fatores responsáveis pelo declínio dos índices, estava a decisão do banco central da China de elevar as taxas de depósito e de empréstimo pela primeira vez desde dezembro de 2007, em 0,25 ponto porcentual. A medida provocou aversão ao risco e pesou sobre os mercados de ações e commodities, beneficiando ativos como o dólar e os Treasuries (títulos do Tesouro dos EUA).
Análise 2 - As ações também foram pressionadas por alguns dos resultados corporativos divulgados recentemente. Ontem, após o fechamento das bolsas, a Apple anunciou um aumento de 70% em seu lucro do terceiro trimestre, mas os investidores ficaram decepcionados com o declínio na margem bruta da companhia e com os números de venda de iPads. Os papéis da Apple fecharam a sessão de hoje em queda de 2,64%. As ações da IBM - que também apresentou seu balanço ontem à noite - caíram 3,36% na terça-feira. A companhia divulgou um crescimento de 12% no lucro do terceiro trimestre, mas alguns analistas demonstraram receio com a queda no volume de contratos assinados na divisão de serviços. Outro balanço que preocupou foi o do Bank of America, apresentado hoje cedo. O prejuízo do banco aumentou pouco mais de sete vezes no terceiro trimestre em comparação a igual período do ano passado, para US$ 7,3 bilhões. As ações do banco recuaram 4,38%. "O mercado estava em uma via de mão única, subindo há seis ou sete semanas, e agora é hora de respirar", disse Peter Boockvar, diretor-gerente e estrategista de ações da Miller Tabak. Segundo ele, os investidores estão prestando mais atenção a notícias corporativas do que a dados econômicos e perceberam que "não poderão passar pela temporada de balanços de olhos fechados". Entre os indicadores divulgados hoje, o Departamento do Comércio dos EUA divulgou que as obras residenciais iniciadas no país cresceram 0,3% em setembro. As permissões para novas construções, no entanto, caíram 5,6%.

________________________
MERCADO FINANCEIRO

Da redação – São Paulo / SP
Boletos eletrônicos atraem 4,8 milhões de clientes em um ano
Os boletos bancários registrados no sistema DDA - Débito Direto Autorizado -, que permite aos correntistas dos bancos acessar certas cobranças em seu nome sem a necessidade de emissão em papel, completaram ontem um ano de operação com 4,8 milhões de usuários. Do total de usuários cadastrados, 20% são empresas. Segundo a Febraban, nos 12 meses de serviço disponível, foram emitidos 180 milhões de boletos, o correspondente a cerca de 10% do volume total do país. Para o sistema, a CIP - Câmara Interbancária de Pagamentos -, que processa os boletos, investiu R$ 20 milhões. Pelo sistema DDA, os usuários podem cadastrar seu CPF no sistema do banco onde são correntistas e acessar os boletos emitidos por bancos pela internet, atendimento telefônico ou caixas automáticos do banco onde se cadastrou.
Cobranças emitidas por concessionárias de serviços, como de gás, água ou luz, ainda não fazem parte do sistema DDA, embora estivessem previstas no cronograma inicial da CIP. Segundo a Leonardo Ribeiro, coordenador do projeto DDA, ainda não há um padrão comum para essas cobranças e um grupo de trabalho está discutindo com as concessionárias ser serviços, como empresas de telefonia e luz, como pode ser feita a adaptação.
Também ficam de fora boletos emitidos diretamente por empresas_sem intermediação de bancos. Entre eles estão cobranças de escolas, seguradoras e condomínios, por exemplos. "Estamos trabalhando para convencer cada vez mais empresas a registrar os seus boletos e ter uma forma de cobrança mais rápida", diz Ribeiro. Segundo ele, 1% dos boletos eletrônicos cadastrados no DDA foram protestados. A estimativa das instituições como Febraban e CIP é que em cinco anos 50% do volume de boletos seja acessado eletronicamente. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Febraban)

____________
INDÚSTRIA

Buenos Aires / Argentina
Arcor diz que investirá US$ 300 mi na América Latina até 2011
O grupo argentino Arcor, um dos maiores produtores de confeitaria do mundo, planeja investir US$ 300 milhões na América Latina até o fim do próximo ano para aumentar sua produção, disse um porta-voz ontem a tarde, dia 19/10. A empresa privada, sediada na província argentina de Córdoba, irá atribuir cerca de metade do investimento planejado na Argentina. O resto do montante será para aprimorar as fábricas no Brasil, na China, no México e no Peru. A Argentina responde por 60% da receita da Arcor, com o restante vindo das exportações de doces e biscoitos para 120 países. O grupo, controlado pela família argentina Pagani, tem 29 fábricas na Argentina, cinco no Brasil, quatro no Chile, uma no México e outra no Peru. (Agência Reuters)

São Paulo / SP
Vendas da Coca-Cola no Brasil crescem 13% no trimestre
As vendas da Coca-Cola no Brasil - entre refrigerantes, águas, chás, sucos, energéticos, hidrotônicos e lácteos - cresceram 13% no terceiro trimestre, em relação a igual período de 2009. A variação marca uma sequência de 26 trimestres de crescimento do grupo no país e ficou acima do aumento de 5% nas vendas da empresa em todo o mundo. "O Brasil é um dos maiores mercados da Coca-Cola, devendo crescer ainda mais com a expansão da renda dos brasileiros e com a previsão de ampliação da classe média", diz, em nota, Xiemar Zarazúa, presidente da filial brasileira da fabricante de bebidas. Hoje, a Coca-Cola informou que seu lucro no mundo atingiu US$ 2,055 bilhões em três meses finalizados em 1 de outubro, superando em 8% os ganhos de um ano antes. (Agência Valor)

________________
AGROBUSINESS

São Paulo / SP
Bunge prevê elevar moagem de cana em 11/12
Ao contrário de muitos grupos sucroalcooleiros do país, que preveem em 2011/2012 um desempenho não muito diferente do registrado na atual temporada, a Bunge estima um crescimento na moagem na próxima safra de até 30 por cento ante 2010/11, disse um diretor da companhia ontem, dia 19/10. Segundo Ricardo Santos, da área de açúcar e etanol da Bunge no Brasil, a moagem da companhia crescerá por conta das expansões de área realizadas, por uma esperada recuperação da produtividade, com lavouras de primeiro corte que produzirão mais em 11/12, e também pelo melhor desempenho das novas unidades produtoras. "A Bunge está em processo de expansão e deve crescer no próximo ano em relação a este aqui de 25% a 30% em termos de processamento de cana. Iria para 17 milhões de toneladas", declarou Santos, em entrevista a jornalistas após participar da conferência internacional promovida pela Datagro.
Com essa moagem, que também agrega as unidades incorporadas pela empresa com a aquisição da Moema, a Bunge figuraria em quarto no ranking das companhias em volume de cana processada no país. A Bunge conta com oito unidades, com capacidade instalada de 21 milhões de toneladas por ano, que deve ser atingida em dois ou três anos, segundo o executivo. Uma parte do aumento da moagem em 11/12 deve se dar por conta do desempenho das duas novas unidades que entraram em operação neste ano - uma em Tocantins e outra em Minas Gerais - que tiveram atrasos para iniciar o processamento nesta safra.Santos comentou ainda sobre as filas de navios para carregar açúcar nos portos brasileiros, em função da elevada demanda internacional pelo produto. Ele acredita que os congestionamentos devem ser registrados até dezembro, mas opinou que a exportação do país não deverá bater recorde em outubro, como aconteceu nos últimos três meses.

Da redação – Curitiba / PR
Frangos Canção investe na ampliação do incubatório
O Frangos Canção, avícola de Maringá/PR, está fazendo investimentos diante do bom cenário de faturamento com as vendas da carne de frango no mercado interno e externo. O grupo, que realizou grandes investimentos no primeiro semestre, continua com grandes mudanças para o final de 2010 e início de 2011. Entre os investimentos que estão sendo feitos pelo grupo, está a ampliação do incubatório, que atende a todas as plantas do grupo. Hoje, a produção chega a 4 milhões de pintos/mês, mas o objetivo é ter nos incubatórios 10 milhões de pintos/mês. Os investimentos chegam a R$ 9 milhões, sendo que desses, cerca R$ de 5,5 milhões são apenas na aquisição de maquinário. De acordo com Ciliomar Tortola, diretor executivo do Frangos Canção, “as mudanças vão trazer maior potencial produtivo à empresa. Poderemos atender mais o mercado consumidor, suprindo a demanda atual”. Hoje, a empresa realiza um abate de 5 milhões de aves por mês e pretende que com essas mudanças, até o final de 2011, o número ultrapasse os 6,5 milhões de abates/mês.
“Somente na planta de Terra Boa, com a marca Gold Frango, teremos até o final de 2011 um incremento de 50 mil aves abatidas por dia na unidade. A nossa previsão é até o próximo ano o grupo abater 260 mil aves por dia”, afirma Tortola. A unidade de Terra Boa, que faz parte do grupo Frangos Canção desde a metade de 2010, deve oferecer 300 novas vagas de emprego na região até o final de 2011. “O incremento na produção também faz com que novos postos de trabalho sejam abertos no grupo, pois a indústria avícola depende muito dos processos manuais”, afirma o diretor do Frangos Canção.
Além dos empregos diretos que serão abertos com a ampliação da produção, o investimento do grupo Frangos Canção também está contribuindo com a abertura de novas vagas no setor da construção civil na região de Maringá, Terra Boa, Indianópolis e São Manoel do Paraná. As quatro unidades passam por reformas e ampliações, que devem acontecer até a metade de 2011. “Estamos fazendo pesquisas de maquinário para mais ampliações e temos de buscar construir as novas estruturas para receber as novas máquinas”, confirma Tortola. Todas as mudanças no grupo estão dentro do programa de crescimento e atendimento às exigências do MAPA e do mercado da União Europeia para a exportação de carne de frango paranaense. (Fonte: Assessoria de Imprensa do Grupo Frangos Canção)

Brasília / DF
Safra de laranja é vendida antecipadamente
A próxima safra de laranja já está toda vendida, afirmou na segunda, dia 18/10, o presidente da Câmara Setorial da Citricultura, Marco Antônio Santos, após se reunir com o ministro da Agricultura, Wagner Rossi.
Segundo Santos, a quebra da última safra ainda não foi consolidada, mas a estimativa é de 25% de queda em relação aos 300 milhões de caixas – de 40,8 quilos – colhidos no ciclo 2008/2009. A redução foi causada, principalmente, por causa da seca e de pragas. Com a demanda maior do que a oferta, influenciada também pela quebra em outros mercados produtores, o preço da caixa entregue pelo produtor saltou de R$ 3 no início do ano para cerca de R$ 15 atualmente. “Se for vender direto para o mercado, o preço está mais do que R$ 23, porque não tem produto” disse Santos. Para aproveitar o momento, o setor já elaborou uma agenda estratégica que deve ser apresentada ao Ministério da Agricultura no dia 11 de novembro, na próxima reunião da câmara setorial. “Se continuarmos tendo um ano de caixas a R$ 15 e outro a R$ 3, o produtor não agüenta”, afirmou Santos. Segundo ele, o setor está consciente de que para avançar é preciso ter mais transparência por parte de todos. A indústria de sucos responde por quase 30% da produção de laranjas. São Paulo, que detém aproximadamente 80% da produção nacional, tem 17 mil produtores. Segundo Santos, a próxima safra está vendida a preços entre R$ 11 e R$ 15 a caixa. (Agência Brasil)

____________________
SERVIÇOS e VAREJO

Da redação - Porto Alegre / RS
Hotel Serrano lança pacote especial para o Natal Luz de Gramado
O Natal Luz começa em Gramado no dia 4/11, atraindo milhares de turistas para a Serra gaúcha. Por reconhecer a importância desse, que é o maior evento de Natal do Brasil e um dos maiores do mundo, o Serrano Resort, do grupo GJP Hotéis e Resorts, oferece tarifa de baixa temporada na primeira semana do Natal Luz. Premiado como um dos melhores hotéis do País, o Serrano é um resort de padrão internacional, oferecendo infraestrutura, conforto e requinte. Seus 272 apartamentos estão cercados por um bosque natural de araucárias. Especialista na arte de bem servir, o resort também dispõe de uma excelente infraestrutura de lazer para a família.

______________________
COMÉRCIO EXTERIOR

Da redação – Brasília / DF
Exportação de carnes tem bons resultados
As exportações brasileiras de carnes somaram US$ 61,087 milhões nas três primeiras semanas de outubro, período compreendido de 01 a 17. A média acumulada é 12,9% superior à média diária de setembro último, de US$ 54,095 milhões. Os dados foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior nessa segunda-feira (18/10). No comparativo com a média diária de outubro de 2009, de US$ 52,891 milhões, o desempenho deste mês é 15,5% superior. (Agência Safras)

_________________________
TI, WEB & e-COMMERCE

Los Angeles / EUA
A gigante Yahoo registra aumento de 113% em lucro líquido no trimestre
Yahoo superou as expectativas do mercado e obteve um lucro líquido de US$ 396 milhões no terceiro trimestre do ano, 113% a mais que no mesmo período de 2009, informou hoje a companhia. A empresa, no entanto, registrou uma alta mínima de sua receita entre julho e setembro, que chegou a US$ 1,601 bilhão, apenas 2% a mais que no mesmo trimestre de 2009. "Tivemos um trimestre sólido com um bom crescimento da publicidade na televisão e fortes altas em lucros por operações", destacou Carol Bartz, presidente e diretora-executiva do Yahoo. Os números da companhia superaram as previsões dos analistas que fixaram o lucro líquido por ação em US$ 0,15, quase metade dos US$ 0,29 anunciados hoje. Carol informou que a empresa optou por recomprar mais de 7% de suas ações este ano. "Reconhecemos o tremendo valor de nossos ativos", destacou. "Fizemos um progresso significativo este ano para executar nossas estratégias de rentabilidade e retomar o crescimento das receitas. As margens se expandem", ressaltou a presidente da companhia, quem acrescentou que a publicidade na televisão aumentou 18% neste ano. Além disso, destacou os acordos de colaboração alcançados com populares redes sociais como Facebook, Twitter e Zynga e a aquisição de serviços de conteúdos como Associated Content e Citizen Sports e ressaltou que "a empresa se desprendeu de "ativos secundários". (Agência EFE)

Nova Iorque / EUA
AOL se esforça para definir estratégia de conteúdo
Há apenas três semanas, o presidente-executivo da AOL, Tim Armstrong, prometeu que sua empresa não se envolveria mais em transações arriscadas como a aquisição da Time Warner, hoje considerada a pior fusão de todos os tempos. Em vez disso, parece que a AOL, que se separou da Time Warner em dezembro, está se preparando para uma jogada com chances remotas de sucesso. Com a colaboração de grupos de capital privado, a empresa está considerando assumir o controle do Yahoo!, rival de porte muito maior, avaliado em mais de US$ 20 bilhões. E isso deve ocorrer antes que o novo presidente tenha conseguido reanimar a empresa.
Desde que Armstrong assumiu, no ano passado, a AOL se envolveu em uma série de lançamentos e aquisições, em um esforço para apagar as lembranças de uma década perdida na qual terminou superada em receita e relevância, primeiro, pelo Yahoo! e, em seguida, pelo Google. O objetivo de Armstrong é transformar a desordenada empresa de Internet em uma das líderes em jornalismo e entretenimento on-line, mas sem investir demais em aquisições especulativas. "Não haverá um Bebo no futuro da AOL", disse Armstrong em setembro, em referência aos US$ 850 milhões investidos na aquisição daquele site de redes sociais, vendido com prejuízo pela empresa em junho. Entretanto, pode ser difícil atingir as metas que o executivo planeja. Creio que eles estejam tentando diversas coisas ao mesmo tempo para ver se alguma funciona", disse Mark Mahaney, analista do Citigroup. "É a estratégia correta, em termos gerais, mas não deixa de ser muito arriscada."
Antigos executivos da AOL disseram que a abordagem dispersa de Armstrong, de tentar faturar com estratégias distintas de conteúdo, faz com que a empresa pareça estar cambaleando de projeto a projeto. Recursos destinados no passado a marcas e conteúdo originais, como a AOL News, foram desviados, dizem ex-funcionários. "É muito difuso e caótico", disse uma fonte, que deixou a empresa recentemente e pediu que seu nome não fosse revelado. (Agência Reuters)

Da redação – São Paulo / SP
iPad será lançado no Brasil no dia 10/11
Segundo uma fonte próxima à Apple, a tão esperada tablet da Apple finalmente vai chegar ao mercado brasileiro. Com a homologação do carregador de bateria do iPad pela Anatel, que aconteceu na sexta-feira, 15 de outubro, a data de lançamento da tablet da Apple é iminente. O carregador era a peça que faltava para o iPad ser liberado para as vendas aqui no Brasil. E parece que é mesmo iminente, segundo uma fonte bastante próxima à Apple. Apesar de as operadoras de telefonia celular não darem uma data para o lançamento, fontes do mercado disseram que o iPad será lançado aqui no dia 10 de novembro. Depois de tantos meses de espera, finalmente os brasileiros poderão comprar um dos mais badalados produtos que a Apple lançou nos últimos anos. Os preços ainda não estão definidos, mas uma rápida comparacão de preços entre o site americano e o brasileiro da Apple permite uma extrapolação. A maioria dos produtos Apple custa no Brasil cerca de 1,9 a 2,3 vezes seu preço nos EUA . Seguindo essa média, é bem provável que o iPad chegue aqui na faixa de R$ 1700 (o modelo mais simples, de 16 GB com WiFi) a R$ 2900 (o modelo 3G, de 64 GB). Considerado o produto tecnológico de aceitação mais rápida da história, o iPad chega por aqui sete meses depois do seu lançamento, mas a tempo para o Natal. Procurada, a Apple informou que “não há previsão de disponibilidade do iPad no Brasil”. (Fonte: Assessoria de imprensa da Apple)

Da redação – Porto Alegre / RS
Bronzatti será o novo presidente da Assespro-RS
Reges Bronzatti, atual vice presidente da Assespro-RS, deve assumir a presidência da entidade na segunda-feira, dia 8/11. O empresário, diretor da Central de Softwares, lidera a única chapa inscrita para as eleições da entidade. O prazo para apresentação das concorrentes para o biênio 2011-2012 encerrou na última sexta-feira, dia 15/10. Compõem a nova diretoria nos, cargos de diretores vice-presidentes Moises Pontremoli, da Ponfac (Articulação); Alberto Galbeno, da Travel Explorer (Comunicação e Marketing); Paulo Ogg, da Plenit (Associativismo e Sustentabilidade) e Robinson Klein, da Cigam (Qualidade e Planejamento). Bronzatti é advogado.Também é Mestre em Ciência da Computado pela UFRGS, Professor da Disciplina de Direito Aplicado a Sistemas de Informação, Especialista em Licenciamento de Software. Ex-delegado da Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES). Reges Bronzatti é diretor da Assespro há três gestões. É ainda, Perito Judicial em Processo de TI e agora assumirá a presidência regional da Assespro, até 2012. (Fonte: Assessoria de Comunicação Gladis Ybarra)

Da redação – Porto Alegre / RS
Ruby é a tendência do desenvolvimento web
Facilitando o trabalho dos profissionais de desenvolvimento web, a linguagem de programação Ruby vem trazendo avanços na criação de websites, permitindo ao programador um total domínio do layout que se deseja programar. Ainda, o profissional tem total livre escolha do script que deseja utilizar. A linguagem é rápida, objetiva e está alavancando o uso da tecnologia no mercado internacional. Criada no Japão por Yukihiro "Matz" Matsumoto no início de 1995 na intenção de ter uma linguagem de programação mais rápida e funcional, a Ruby trouxe grandes avanços no desenvolvimento web. Ela está em sua versão 1.9 e segundo o índice de Tiobe é a 12º linguagem mais popular do mundo.
Segundo o especialista Marcelo Nogueira da Reload Brazil, "a Ruby dá mais liberdade e dinamismo para fazermos mudanças de estilos nos sites. Ao utilizar essa linguagem, o processo de criação ganha eficiência em curto prazo". Em julho de 2004 foi lançado pelo dinamarquês David Heinemeier Hansson o framework livre "Ruby on Rails" na intenção de trazer vantagens à vida do programador, devido à sua velocidade e estruturas pré-definidas, o que permite ter códigos mais enxutos.
O Ruby on Rails, ou RoR, está na versão 3.0 que suporta bancos de dados como MySQL, SQL lite, PostgreSQL, Mongrel entre outros. "O Ruby on Rails tem como suas principais vantagens a rapidez e facilidade no desenvolvimento de aplicações web", comenta Marcelo. Em comparação com outras linguagens a RoR ganha destaque, pois além de permitir códigos mais resumidos não é necessário repetições necessárias. Marcelo agrega que "o uso de bibliotecas javascripts também é facilitado permitindo ao desenvolvedor escolher entre as mais utilizadas no mercado."
Entre diversas vantagens, o profissional afirma: "com um programador pode-se gerar funcionalidades que normalmente precisaria de uma equipe bem mais robusta para fazer o mesmo na mesma faixa de tempo". Na avaliação de Marcelo Nogueira, o desenvolvimento da versão 2.0 da Ruby está decorrendo. "Existe uma tendência de que haja ainda mais avanços na área de webdesign e programação de sistemas corporativos, justamente por possuir uma codificação diferenciada das outras linguagens disponíveis no mercado". (Fonte: WH Comunicação)

________________________________
INFRAESTRUTURA & LOGÍSTICA

Da redação – São Paulo / SP
Arrecadação no Porto de Santos bate recorde
A Receita Federal arrecadou R$ 4,06 bilhões no porto de Santos no terceiro trimestre de 2010, resultado recorde para o período. A cifra é 29% superior ao último melhor desempenho, que tinha sido obtido entre julho e setembro de 2008 (R$ 3,1 bilhões), e 57% maior do que o do terceiro trimestre de 2009. Em todo o ano de 2010, a alfândega de Santos arrecadou R$ 10,8 bilhões. Segundo a Receita, as apreensões entre julho e setembro somaram R$ 108,8 milhões em mercadorias e superaram em mais de 100% o resultado obtido no mesmo período de 2009. No terceiro trimestre de 2009, tinham totalizado R$ 53,9 milhões. Entre as apreensões, a Receita destaca R$ 1,5 milhão em agasalhos imitando marcas como Adidas, Nike e Oakley, R$ 6 milhões em óculos de sol falsificados da Ray Ban, Gucci e Dior e R$ 1,7 milhão em artigos de informática. No ano, as apreensões da alfândega de Santos totalizaram R$ 248 milhões, valor próximo do obtido em todo ano passado, de R$ 298 milhões. Neste terceiro trimestre foram ainda registradas 108 mil declarações de importação - 34% a mais que no mesmo período de 2009 - e 80,4 mil declarações de exportação - superando o terceiro trimestre do ano passado em 12%.

______
MÍDIA

São Paulo / SP
GVT inicia com Universal ofensiva de conteúdo para banda larga no Brasil
A companhia de telecomunicações GVT, comprada pela Vivendi no ano passado, iniciou sua ofensiva no mundo do entretenimento com uma parceria com a maior gravadora do mundo, a Universal Music, em um esforço para expandir seus serviços no Brasil num momento de crescente competição no mercado de acesso rápido à web. A operadora vai disponibilizar aos clientes de banda larga, a partir de quarta-feira, dia 20/10, acesso gratuito ao catálogo completo da gravadora, que inclui artistas como Rolling Stones e Ivete Sangalo, via streaming, ou transmissão pela Internet. (LEIA MAIS)

Da redação – São Paulo / SP
Agência eou desenvolve plataforma 2.0 para comunicação interna da Monsanto
A agência eou Marketing de Relacionamento acaba de lançar a campanha Embaixadores Monsanto, que tem como objetivo estimular os funcionários da Monsanto a conhecer mais sobre a empresa, seus produtos, projetos e práticas. A idéia central é que o time da Monsanto torne-se multiplicador de conceitos, mensagens e valores, disseminando informações e integrando as diferentes áreas do negócio. (LEIA MAIS)