Edição 417 | Ano II

Prezado leitor,
Por motivo de falta de energia em toda a nossa região – decorrente a forte temporal – ficamos impossibilitados de publicar nossa edição diária no horário certo. Pedimos desculpas.
Equipe i-press.biz
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Rio de Janeiro / RJ
Emprego na indústria tem oitava alta consecutiva em agosto
O nível de emprego na indústria aumentou 0,1% em agosto, na comparação com julho, informou nesta sexta-feira o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Trata-se da oitava alta consecutiva nesta base de comparação. Em relação a igual período em 2009, houve alta de 5,2%. No acumulado dos últimos 12 meses, registrou-se elevação de 0,5%. O valor da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria diminuiu 2,9% em relação a julho. Na comparação com agosto de 2009, verificou-se aumento de 9%. No acumulado em 12 meses, houve avanço de 2,5%. Na comparação com igual mês em 2009, o emprego industrial subiu em todas os 14 locais pesquisados, principalmente em no Rio Grande do Sul (8,1%), região Nordeste (6,7%) e São Paulo (3,8%).
SETORES - Entre os setores, houve avanço em 13 dos 18 ramos industriais. As maiores contribuições vieram das produções de máquinas e equipamentos (12,7%), meios de transporte (9,5%) e produtos de metal (9%). Por outro lado, houve retração de 2,5% na produção do setor de vestuário. O número de horas pagas aumentou 0,8% na comparação com julho. Em relação a agosto de 2009, houve alta de 6,4%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, foi constatada elevação de 1,2%. Em relação a junho de 2009, o número de horas pagas registrou avanço em todas as 14 regiões avaliadas, e em 13 dos 18 ramos. Em termos setoriais, as principais contribuições vieram das indústrias de máquinas e equipamentos (14,5%), meios de transporte (12,6%) e alimentos e bebidas (4,7%)

Washington / EUA
Brasil deve aproveitar momento e fazer ajuste fiscal
O vice-diretor-gerente do FMI, John Lipsky, disse nesta quinta-feira que a economia brasileira apresenta um desempenho muito bom, e que o novo governo, que assumirá o poder no próximo ano, deve aproveitar o momento para realizar um ajuste fiscal. "Este é um momento muito favorável para a economia brasileira, e o novo governo brasileiro deve aproveitar para estabelecer as bases de um crescimento forte e sustentado", afirmou.
"(Isso deve ser feito) instituindo reformas estruturais na economia brasileira que melhorem sua eficiência e aproveitem as perspectivas de longo prazo extremamente favoráveis que foram criadas para o Brasil", disse, citando, entre outros fatores, as recentes descobertas de fontes de energia, como o petróleo na camada do pré-sal. O gasto público excessivo é uma das críticas feitas por alguns setores no Brasil. Economistas afirmam que uma política fiscal mais severa, com menor expansão do gasto público, permitiria uma política de juros mais branda.
Com juros mais baixos, o mercado financeiro brasileiro seria menos atraente para investidores estrangeiros em busca de ganho fácil. Expectativa em Wall Street Na quarta-feira, o economista-chefe do Banco Mundial para a América Latina, Augusto de La Torre, já havia dito que os investidores em Wall Street estão ansiosos sobre os anúncios da política fiscal do novo governo. "Esperam que a política fiscal venha em apoio à política monetária", disse. O economista do Banco Mundial disse que, ao conter a valorização de suas moedas, países como o Brasil estão impedindo a queda do dólar, o quer acaba levando a um impasse global. "O que interessa a cada nação não é necessariamente de interesse da economia global", disse De La Torre. (Agência BBC Brasil)


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INDICADORES ECONÔMICOS


Risco Brasil recua 0,50%
Considerado um dos principais termômetros da confiança dos investidores, o índice EMBI+, calculado pelo Banco JP Morgan Chase, fechou aos 201 pontos, uma queda de 0,50% em relação ao fechamento de quarta-feira, de 202 pontos.

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia recuam, iene derruba Japão
As Bolsas de Valores da Ásia fecharam em baixa nesta sexta-feira, dia 8/10, com desvalorizações registradas na maioria dos setores e ações de empresas de tecnologia perdendo 1%.
- O índice MSCI que acompanha as Bolsas da região da Ásia-Pacífico, exceto Japão, tinha queda de 0,76%, para 457 pontos.
- O índice Nikkei da Bolsa de Tóquio fechou em queda de 0,99%, a 9.588 pontos, depois de fechar no maior patamar em dois meses na véspera. A persistente força do iene, mesmo após o corte inesperado no juros básico pelo Banco do Japão, frustrou alguns investidores.
- Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,26%, aos 22.944 pontos, com o setor imobiliário subindo na expectativa de que o governo não tomará medidas para conter a alta no preços das moradias. Há especulação de que se o G7 quiser coordenar algo para pressionar a China a valorizar o yuan, será difícil o Japão intervir.
- Em Xangai, a Bolsa subiu 3,13%, realizando ajustes após longo período sem operações.
- Taiwan caiu 0,48%, para 8.244 pontos.
- Em Seul, o mercado perdeu 0,2%, para 1.897 pontos.
- Em Sydney, a Bolsa fechou em baixa de 0,21%, para 4.681 pontos.
- Cingapura terminou com desvalorização de 0,42%, para 3.153 pontos.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - O índice FTSE-100 da Bolsa de Valores de Londres abriu hoje em baixa de 0,05%, aos 5.659,23 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em novembro abriu hoje em alta na Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, cotado a US$ 83,53 às 3h18 (horário de Brasília), valor US$ 0,10 a mais que no fechamento do pregão anterior.
- Frankfurt / Alemanha - O índice DAX 30 da Bolsa de Frankfurt abriu hoje em baixa de 0,09%, aos 6.270 pontos. O euro abriu hoje em leve alta no mercado de divisas de Frankfurt, negociado a US$ 1,3944, frente à cotação de US$ 1,3940 do pregão anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou ontem o câmbio oficial do euro em US$ 1,3970.
- Roma / Itália - O índice FTSE MIB da Bolsa de Milão abriu hoje em baixa de 0,12%, aos 20.665 pontos. Já o índice geral FTSE Itália All Share abriu em queda de 0,13%, aos 21.272 pontos.
- Madri / Espanha - O índice Ibex 35 da bolsa de valores de Madri abriu hoje em baixa de 0,34%, aos 10.703 pontos.
- Paris / França - O índice CAC-40 da Bolsa de Paris abriu hoje em baixa de 0,18%, aos 3.763,35 pontos.

ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa fecha em queda de 0,88%
O mercado ainda 'castiga' as ações da Petrobras, o que tem intensificado a desvalorização da Bovespa, devido ao peso desses papéis na composição do índice Ibovespa (o "termômetro" dos negócios na praça financeira). As Bolsas americanas também tiveram desempenho negativo ontem, dia 7/10, sob expectativa do relatório "payroll", que monitora a geração de empregos nos EUA, e está previsto para amanhã.
- O índice Ibovespa, que reflete os preços das ações mais negociadas, retrocedeu 0,88% no fechamento, para os 68.918 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 11 bilhões, bem acima da média do mês de setembro (R$ 6,7 bilhões/dia). Hoje, no entanto, o volume foi inflado pela oferta pública de ações da Net (TV por assinatura), que movimentou R$ 3,3 bilhões.
- A taxa de câmbio, por sua vez, subiu pelo segundo dia, atingindo R$ 1,686, em um avanço de 0,23%. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,691 e R$ 1,669.
Análise 1 - Após perda de 4% ontem, a ação preferencial da Petrobras desvalorizou 2,16%, com volume financeiro de 1,49 bilhão. Já a ação ordinária perdeu 2,98%, tendo um giro de R$ 405 milhões. Analistas avaliam que os ativos da estatal petrolífera repercutem, de um lado, a aversão de alguns investidores ao "risco político" embutido na companhia; de outro, alguma decepção pelo fato da ação não ter "deslanchado" com o fim da capitalização. E recentemente, grandes bancos lançaram relatórios com avaliações desfavoráveis sobre a companhia.
Análise 2 - Anteontem, o Barclays Capital rebaixou sua recomendação para os ADRs (recibo de ações negociadas nos EUA) preferenciais da Petrobras. Segundo o banco, o rebaixamento se deve à "diluição" do ganho dos acionistas, à expectativa de retorno baixo por conta dos investimentos, aos custos ambientais crescentes e à necessidade de nova capitalização até 2014. Na véspera, o Itaú BBA também havia rebaixado a estatal. O banco afirma que os US$ 8,51 atribuídos ao petróleo no pré-sal ficaram US$ 2 acima do preço justo. O mercado de moeda operou sob a apreensão de quais as próximas medidas do governo para conter a valorização do real frente ao dólar. "Na visão do mercado, se nós tivéssemos um presidente eleito, todo mundo já conheceria essas medidas. Agora, fica a agonia de saber o que deve acontecer após o dia 31 [data do segundo turno das eleições]", comenta Luiz Carlos Baldan, diretor da corretora Fourtrade. E no front doméstico, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontou uma inflação de 0,45% em setembro ante 0,04% em agosto. Trata-se da maior variação desde abril deste ano.

Nova Iorque / EUA
Bolsas dos EUA cedem por commodities à espera de dado de emprego
A valorização do dólar e fraqueza nos preços das matérias-primas pressionaram as ações norte-americanas nesta quinta-feira. Investidores preferiram evitar grandes apostas antes do relatório de emprego nos EUA, que pode determinar o próximo passo do Federal Reserve.
- O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, recuou 0,17%, para 10.948 pontos.
- O Standard & Poor's 500 perdeu 0,16%, para 1.158 pontos.
- Mas o termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,13%, para 2.383 pontos.
Análise 1 - O dólar reverteu um longo viés de baixa, derrubando os preços do petróleo e do ouro. Num efeito cascata, ações ligadas ao setores de energia e mineração recuaram, com Newmont Mining Corp e Freeport-McMoRan Copper & Gold cedendo mais de 2%. O recente rali do euro ante o dólar sofreu uma pausa devido a embolso de lucros. A moeda norte-americana e as ações oscilam de maneira inversa, à medida que investidores tiram dinheiro do mercado acionário e migram para a divisa em busca de segurança. Profissionais do mercado disseram que a queda nos pedidos iniciais de auxílio-desemprego amorteceu o recuo nos papéis , mas os holofores continuaram sobre o relatório geral de emprego nos EUA, excluindo o setor agrícola, com divulgação prevista para sexta-feira. O documento deve mostrar estabilidade nos "pay rolls" em setembro, mas o resultado terá implicações mais amplas, pois o mercado espera que dados fracos estimulem o Federal Reserve a tomar mais medidas para impulsionar a economia. "Acho que o mercado se agradaria caso (esse) número fosse um pouco melhor, mas isso ainda permite que o Fed entre em cena", disse Quincy Krosby, estrategista de mercado da Prudential Financial, em Newark, Nova Jersey.
Análise 2 - Notícias envolvendo balanços corporativos também pesaram no mercado. A PepsiCo cortou estimativas mais fortes para seu resultado, enquanto o balanço de Marriott International não corresponderam às expectativas mais elevadas. PepsiCo recuou 3%, e Marriott cedeu 5,8%. Após o fechamento da Bolsa, a Alcoa, maior produtora de alumínio dos Estados Unidos, informou uma queda no lucro no terceiro trimestre. A companhia disse, contudo, que os mercados globais estão ganhando força, o que levava suas ações a subirem 3% no pregão after-market de ontem.

Londres / Inglaterra
Bolsas europeias têm leve baixa; mineradoras pesam
O principal índice das ações europeias fechou em leve queda ao pregões de ontem, dia 7/10, com a maior cautela dos investidores antes do relatório de emprego dos EUA, na sexta-feira. As ações de mineradoras estiveram entre os destaques negativos após a baixa dos preços de metais, que reagiram a uma recuperação da cotação do dólar.
- O índice FTSEurofirst 300 caiu 0,01%, para 1.070 pontos.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em queda de 0,34%, a 5.662 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,09%, para 6.276 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 avançou 0,15%, para 3.770 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib encerrou em alta de 0,6%, a 20.691 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 registrou valorização de 0,37%, para 10.740 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 teve alta de 0,76%, para 7.7769 pontos.
Análise - "Estamos abaixo de patamares de resistência, tentando superá-los... vamos esperar um novo sinal, que seja bom", disse Achim Matzke, analista do Commerzbank, em Frankfurt. Além do relatório de emprego, o mercado aguarda o início da temporada de divulgação de resultados nos Estados Unidos, com o balanço da Alcoa. Entre as mineradoras, BHP Billiton, Anglo American, Antofagasta, Rio Tinto, Xstrata e ENRC caíram entre 0,7% e 4,9%.


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INDÚSTRIA

Brasília DF e São Paulo/SP
Indústria amplia para 7,5% previsão de alta do PIB em 2010
A CNI (Confederação Nacional da Indústria) revisou para cima a sua projeção para o PIB (Produto Interno Bruto) ao final do ano. A entidade passou a prever expansão da economia do Brasil de 7,5%. Na projeção anterior, de junho, o crescimento estava estimado em 7,2%. Para o PIB Industrial, foi mantida a previsão de expansão de 12,3%, igual à realizada em junho. Já o consumo das famílias foi revisado de 7,3% na projeção realizada em junho para 7,6% na projeção divulgada nesta quinta-feira. Foram mantidas ainda as previsões para os investimentos (24,5%) e para a taxa de desemprego (7,0%).
O documento Informe Conjuntural também apresentou revisões para índices de inflação, de câmbio e de juros. A CNI reduziu de 5,4% em junho para 5,0% a previsão para a inflação medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) ao final do ano, ainda um pouco acima do centro da meta do governo para o indicador, que é de 4,5%. Para a taxa de câmbio ao final do ano, a CNI reduziu a previsão de R$ 1,79 para R$ 1,70. Já para a taxa básica de juros da economia (Selic) ao final do ano, a CNI apresentou recuo de 11,50% ao ano na estimativa de junho para previsão de 10,75% ao ano no Informe Conjuntural desta quinta-feira.
CONTAS PÚBLICAS - A CNI aumentou a previsão para o deficit público nominal ao final do ano. Em junho, a estimativa estava em 2,95% do PIB. Agora, a previsão passou a 3,10% do PIB. Já a projeção para o superavit público primário caiu de 2,60% do PIB para 2,35% do PIB. Já a previsão para a dívida pública líquida subiu de 40,9% do PIB em junho para 41% agora. A CNI reforça que as previsões para as contas públicas não incluem o resultado da Petrobras. Em relação ao setor externo, a CNI elevou de US$ 190 bilhões para US$ 192 bilhões projeção para o volume de exportações do ano. Como a previsão para as importações foi mantida num volume de US$ 180 bilhões, a estimativa para o superavit da balança comercial cresceu de US$ 10 bilhões em junho para US$ 12 bilhões agora. Já a previsão para o deficit em conta corrente ao final do ano foi mantida em US$ 54 bilhões.

Nova Iorque / EUA
Alcoa anuncia lucro líquido de US$ 61 mi no 3º trimestre
O lucro da Alcoa encolheu 21% no terceiro trimestre ante igual período do ano passado, pressionado por um aumento nos gastos e por uma despesa extraordinária com uma refinaria de alumina. A receita da companhia, no entanto, cresceu 15% nos mesmos termos de comparação, para US$ 5,29 bilhões. No terceiro trimestre, a empresa teve um lucro líquido de US$ 61 milhões, ou de US$ 0,06 por ação, de US$ 77 milhões, ou US$ 0,08 por ação, em igual período de 2009. Os resultados atuais incluem uma despesa de US$ 0,03 por ação, enquanto os do ano anterior incluem um ganho de US$ 0,03. Analistas consultados pela Thomson Reuters previam um lucro de US$ 0,05 por ação e uma receita de US$ 4,96 bilhões. A Alcoa - que inaugura simbolicamente a temporada de balanços nos Estados Unidos - também elevou sua estimativa de crescimento no consumo de alumínio em 2010 para 13%, de 12% no segundo trimestre. "Em países como a China, Brasil, Índia e a Rússia, mais e mais pessoas estão entrando na classe média, puxando a demanda nos setores de construção, transporte e embalagens", disse o presidente do conselho e executivo-chefe da companhia, Klaus Kleinfeld. Essa tendência, segundo ele, favorece o alumínio. As ações da Alcoa fecharam em queda de 1,37% em Nova York e operavam em alta de 3,85% no after-hours. (Agência Dow Jones)

Porto Alegre / RS
Lupatech retoma produção de unidades em Caxias do Sul
A Lupatech retomou hoje as operações das duas unidades do segmento de metalurgia em Caxias do Sul (RS), a Microinox e a Steelinject. A parada, ocorrida na terça-feira, foi motivada por reivindicações sobre o acordo de participação nos resultados de 2010, firmado em 22 de junho. "As divergências em relação ao Acordo de Participação nos Resultados de 2010, firmado em 22 de junho de 2010 foram solucionadas a contento e os dias de paralisação serão repostos em data oportuna", diz a empresa em fato relevante divulgado hoje. Na terça-feira, a empresa havia dito que "não há valores devidos a título de antecipação aos colaboradores, uma vez que não houve o cumprimento das metas mínimas estabelecidas no acordo para o período que compreende o primeiro semestre de 2010". A empresa destacou que o acordo foi firmado por representantes eleitos dos empregados, outros indicados pela empresa e pelo representante do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Caxias do Sul, órgão que representa os funcionários da Microinox e da Steelinject.De acordo com a Lupatech, as duas unidades representaram cerca de 9% do faturamento e contribuíram negativamente em cerca de 3% na composição do lucro operacional antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) da companhia no primeiro semestre. (Agência Valor)

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AGROBUSINESS


Florianópolis / SC
Estudo sobre suinocultura irá avaliar práticas ambientais
A ideia do projeto de pesquisa entre as três instituições é avaliar a campo, diretamente nas unidades de produção de suínos. Com o objetivo de determinar o consumo de água, o volume de dejetos e a emissão dos gases de efeito estufa em todas as fases da cadeia de produção de suínos, a Embrapa Suínos e Aves (Concórdia/SC), a Sadia S/A e a Associação das Indústrias de Carnes e Derivados de Santa Catarina (Aincadesc) assinaram um contrato de parceria técnica.
De acordo com o pesquisador Paulo Armando de Oliveira, supervisor da Área de Negócios Tecnológicos da Embrapa e responsável pelo projeto, o trabalho que será desenvolvido contribuirá de maneira significativa na cadeia produtiva. “Os dados coletados servirão de apoio à Fundação de Meio Ambiente (Fatma) para alterar a norma de licenciamento ambiental da suinocultura no que diz respeito a produção de dejetos suínos”, comenta o pesquisador. Atualmente, o licenciamento ambiental das atividades na suinocultura utiliza basicamente fatores de consumo de água por tipo de criação para determinar os volumes de geração de dejetos e a área mínima para aplicação dos biofertilizantes em solo. Porém, de acordo com o pesquisador, essas tabelas usadas pela Fatma, por meio da normativa IN-11, podem apresentar desvios da realidade. “A atividade suinícola passou por alto nível de tecnificação e adoção de recomendações de boas práticas de produção, com isso provavelmente houve modificações nos consumos de água e geração de dejetos”, explica o supervisor.
A ideia do projeto de pesquisa entre as três instituições é avaliar a campo, diretamente nas unidades de produção de suínos. “Poderemos gerar novas informações técnicas que servirão de subsídio para as entidades atualizarem as tabelas”. Inicialmente o trabalho será desenvolvido somente nas fases de crescimento e terminação de suínos, envolvendo 15 unidades de produção situadas no Oeste catarinense. Outro destaque do projeto, de acordo com Paulo Armando, é que ele contribuirá para o levantamento da emissão de gases de efeito estufa (GEE) produzidos pela suinocultura no Brasil, sendo um dos primeiros estudos conduzidos no país para esta finalidade. (Fonte: Farmasul)

Da redação – Porto Alegre / RS
Caso Doux Frangosul
A Fetag enviou no dia 6/10, aos Sindicatos dos Trabalhadores Rurais um parecer de sua assessoria jurídica sobre a Cédula de Crédito Bancário (CCB) que a empresa Doux-Frangosul quer utilizar como transação financeira para solucionar o débito que tem junto aos criadores integrados de frango e suínos.
O documento, com 11 itens, deixa claro que o produtor receberá o montante devido pela Doux, através de um depósito em sua conta, e esta vai pagar a dívida junto à instituição financeira.
Conforme a assessora jurídica da Fetag, Jane Berwanger, a vantagem para os integrados é que ele receberá o dinheiro de forma imediata. Por outro lado, continua Jane, a desvantagem é o risco da Doux não pagar a dívida, o que colocaria a empresa em situação complicada no mercado, pois estaria inscrita no Serasa, SPC, Cadin e com isso terá problemas comerciais. "Pelas circunstâncias do momento, pelo parecer jurídico, talvez seja a forma mais viável dos integrados receberem os pagamentos atrasados", observa Jane.
O presidente da Fetag, Elton Weber, disse que independente do integrado optar ou não em receber os valores por esta proposta, a Fetag, os seus Sindicatos dos Trabalhadores Rurais e a Comissão de Integrados continuarão acompanhando e pressionando para que a Doux solucione os débitos junto aos produtores. Weber explica que esse tipo de transação ou contrato, a Doux, entre outras empresas, já fazem com seus integrados quando se trata de investimentos. O agricultor é o tomador dos recursos, mas o garantidor da operação e o pagamento é feito pela empresa nessa mesma modalidade.
A Comissão de Integrados se reuniu na última terça-feira, na sede da Fetag, e os seus integrantes já estão discutindo a proposta nos sindicatos. Weber adianta que a Federação está tomando todas as precauções legais para que os agricultores, já em difícil situação, não sejam ainda mais penalizados.
"A decisão final, de fazer ou não o uso da CCB, sempre será de cada integrado", completa o dirigente. (Assessoria de imprensa da Fetag)

São Paulo / SP
Provimi avança na América Latina
O grupo holandês de nutrição animal Provimi anunciou ontem mais uma aquisição na América Latina. A empresa acertou a compra da mexicana Nassa, por um valor não divulgado pelas empresas. A expectativa era que o negócio fosse acertado em agosto deste ano, mas atrasos nas negociações acabaram por alongar a conclusão da compra. A empresa mexicana tem uma atuação local, mas é líder no segmento de suínos, com três fábricas e cinco centros de distribuição espalhados pelo país. "A Nassa já tem uma presença forte em suínos. Vamos agora aportar nela produtos e serviços para os segmentos de aves e ruminantes", afirma o brasileiro Adriano Cesar Marcon, presidente para América Latina da Provimi. Com o negócio, a companhia holandesa amplia sua presença na região da América Latina, onde o faturamento deverá superar R$ 700 milhões em 2010, sem considerar a nova aquisição. Segundo Marcon, a Provimi fecha um ciclo entre os países latino-americanos.
"A partir da Argentina, conseguimos atender à demanda do Cone Sul do continente. Com a Nutron, cobrimos todo o mercado brasileiro, enquanto a partir da Colômbia atendemos aos clientes do mercado andino. Agora com a Nassa, entramos no México, onde até agora a Provimi não tinha presença, além de atender também à demanda de toda a América Central", afirma. Mais do que crescer e marcar presença na América Latina, a aquisição da Nassa está dentro da estratégia da Provimi de ampliar sua fatia no mercado internacional de nutrição animal. A meta do grupo é elevar de 7% para 10% sua participação nos próximos três anos. No mundo, o faturamento global da Provimi em 2009 foi de 2,2 bilhões de euros. No Brasil, o grupo controla a Nutron, uma das mais tradicionais empresas do mercado de nutrição animal do País, que representa 20% dos negócios mundiais da companhia.
Com a compra da Nassa, a Provimi se consolida como uma das líderes no mercado de nutrição animal da América Latina e acirra a disputa no mercado global com outras três gigantes multinacionais: a também holandesa Nutreco, a americana Cargill e a francesa Evialis. O posicionamento de todas as grandes empresas de nutrição animal no bloco latino-americano não é por acaso. A região representa 17% de toda a produção mundial de ração e suplementos, com uma oferta anual de 120 milhões de toneladas. Dentro desse cenário, o Brasil é responsável pela produção de metade desse volume. É seguido por México e Argentina, que produzem 27 milhões e 8 milhões de toneladas, respectivamente. Além disso, é a partir da região que sairá boa parte da proteína animal consumida no mundo nos próximos anos. (Agência Valor)

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SETOR AUTOMOTIVO


São Paulo / SP
Produção de veículos cai 9,1% em setembro
O setor automobilístico produziu 308,1 mil veículos em setembro, o que representa uma queda de 9,1% em relação a agosto, mas um crescimento de 12,7% na comparação com setembro do ano passado. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 7, pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). No mês passado, as vendas de veículos no mercado brasileiro somaram 307,1 mil unidades, registrando quedas de 1,8% ante agosto e de -0,5% no confronto com setembro de 2009. No acumulado de janeiro a setembro de 2010, as vendas de 2,5 milhões unidades indicaram alta de 8,7% sobre os veículos comercializados em igual período de 2009. A produção, de 2,72 milhões unidades no intervalo, exibiu alta de 17,3% na mesma base de comparação.
Exportações - As exportações do setor automobilístico, em valores, somaram US$ 1,17 bilhão em setembro deste ano, indicando alta de 2,4% em relação a agosto e um crescimento de 54,6% comparativamente há um ano antes. Em quantidade de veículos exportados, setembro encerrou com exportação totais (montados e CKD) de 71.361 unidades, equivalente a um recuo de 3% ante agosto e crescimento de 76,1% sobre setembro de 2009. Nos nove primeiros meses de 2010, as vendas externas de veículos, em valores, subiram 62,5% sobre igual período de 2009, para US$ 9,2 bilhões. Neste intervalo, foram exportadas 569.524 unidades, o que significa uma alta de 76,3% ante o período de janeiro a setembro do ano passado.
Perspectiva - O presidente da Anfavea, Cledorvino Belini, disse que o mês de setembro foi considerado excelente para a indústria automobilística, apesar das quedas em produção e vendas em relação a agosto. De acordo com ele, a baixa foi um fator isolado e não pode ser avaliada como tendência até o fim do ano. "Foi um mês extremamente positivo", afirmou Belini. Ele destacou o crescimento de 12,7% na produção ante setembro de 2009 e disse que mesmo a ligeira queda de 0,5% nas vendas, na mesma base de comparação, foi um resultado positivo, uma vez que naquela época previa-se o fim do período de redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que acabou sendo prorrogado até o fim de ano.
"Houve uma antecipação de demanda em setembro de 2009 e, ainda assim, mantivemos um patamar excelente em setembro deste ano", afirmou. Para 2010, a Anfavea prevê um crescimento de 8,2% nas vendas de veículos no mercado interno, para 3,4 milhões de unidades. "A projeção do ano é de um crescimento expressivo e é isso que vale. Uma queda em um mês isolado não conta muito", afirmou.
Para 2011, Belini disse que a Anfavea ainda está calculando as projeções do setor. De acordo com ele, a previsão deve ser de aumento na produção e nas vendas. Ainda há espaço, segundo ele, para crescer, considerando as projeções de crescimento de crédito e renda, de juros mais baixos e de inflação sob controle. "Todos os dados indicam que as projeções devem crescer em 2011, mas ainda não temos um número fechado", afirmou. (Agência Estado)


São Paulo / SP
Scania tem melhor ano de vendas no Brasil
Há 53 anos no país, a fabricante sueca Scania nunca vendeu tanto no Brasil. Nos nove primeiros meses deste ano, suas vendas de caminhões - entre pesados e semipesados - alcançaram 11,229 mil unidades, volume que já supera em quase 3 mil unidades o total vendido em 2009 (8,327 mil), que era o melhor ano da empresa no mercado brasileiro. O volume segue a maior atividade em setores do agronegócio e a retomada da indústria após a crise finanaceira, junto com investimentos em infraestrutura, que estimulam a demanda por caminhões usados em grandes obras. Só no mês passado, a Scania vendeu no Brasil 1,403 mil caminhões, marcando um crescimento de 84,6% em um ano. Os dados são da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). No geral, as vendas de caminhões pesados no mercado brasileiro - incluindo todas as montadoras - estão evoluindo mais rápido do que a Scania esperava. As 40,08 mil unidades vendidas no país entre janeiro e setembro já superam o total previsto pela companhia para o ano. A participação de mercado da fabricante europeia nesse total é de 28%. Segundo a empresa, as vendas estão sendo puxadas pelos setores de grãos e carga industrial.

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SERVIÇOS & VAREJO


Da redação – São Paulo / SP
Ancar investe R$ 640 milhões em expansão
O grupo Ancar investirá R$ 640 milhões, em recursos próprios e de sócios, para expandir sua rede de shopping centers até o final de 2012. O grupo vai ampliar três shoppings e construir um novo empreendimento em Campinas/SP. A empresa teve neste ano um aumento de 18% nas vendas, o que significa um faturamento acumulado até agosto de R$ 3,5 bilhões. A expectativa é chegar ao fim de 2010 no mesmo ritmo, com vendas de R$ 7 bilhões. Em 2009, o grupo chegou a R$ 6 bilhões, com aumento de 13%. O principal investimento da Ancar será no Shopping Nova América, que fica na Zona Norte do Rio: R$ 250 milhões. O shopping, que hoje já abriga uma unidade da Universidade Estácio de Sá e uma área comercial da White Martins, ganhará mais três torres comerciais, com 914 salas e 12 lajes corporativas, para empresas maiores.

Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Hortifruti reinaugura loja em Vitória
Dando continuidade ao plano de modernização das lojas programado para 2010, a rede Hortifruti reinaugurou ontem uma loja em Vitória/ES, na Praia do Suá. A reforma incluiu mudanças na fachada e na sinalização, seguindo o padrão visual moderno da rede, com cores agradáveis, iluminação especial e ambiente climatizado; e exigiu investimento de R$ 500 mil. Com a reforma, a expectativa é de um aumento de 20% nas vendas da loja.

Da redação – São Paulo / SP
Celular é o eletrônico mais importante na vida dos brasileiros
Uma pesquisa realizada pela GfK indica que o telefone celular é o aparelho eletrônico mais importante na vida dos brasileiros. A pesquisa ouviu mil pessoas em 12 capitais brasileiras. Em relação à importância dos produtos para a vida cotidiana, o celular recebeu uma nota média de 8,67, numa escala de zero a 10. Em segundo lugar aparece o DVD, com 80%; e em terceiro a câmera digital, com 49% das citações.


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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação – São Paulo / SP
Exportações brasileiras de carne de frango acumulam alta de 5% em 2010
Dados da União Brasileira de Avicultura (Ubabef) revelam que, em setembro, houve um aumento de 16,5% nos embarques de carne de frango em volumes, que chegaram a 337,8 mil toneladas no mês, contra 289,9 mil toneladas em setembro de 2009. Com este resultado no acumulado do ano os embarques registram crescimento de 5%, contabilizando 2,851 milhões de toneladas entre janeiro e setembro. Em 2009, foram 2,715 milhões de toneladas no mesmo período.
No comparativo com agosto de 2010, o volume de setembro apresentou uma queda de 2,9% - com as 348,1 mil toneladas embarcadas no oitavo mês do ano – e decréscimo de 3,83% em receita – com US$ 616,2 no mesmo período - dados resultantes de ajustes pontuais de mercado que não prejudicam o acumulado positivo do ano. No caso da receita, a recuperação dos preços na pós-crise internacional continua a influenciar os resultados das exportações. No total, foram US$ 591,7 milhões em setembro, alta de 20,4% em relação aos US$ 491,4 milhões registrados no mesmo período do ano anterior. Considerando os nove primeiros meses deste ano, a receita cambial com as vendas de carne de frango totalizou US$ 4,963 bilhões, com incremento de 17,16% diante dos US$ 4,236 bilhões obtidos em 2009.
A expectativa é que as exportações de frango totalizem 3,8 milhões de toneladas em 2010, com receita total de US$ 6,8 bilhões. “Com a recuperação dos níveis de consumo internacional e considerando o bom resultado obtido até aqui, esperamos que o volume total das exportações de frango em 2010 seja entre 5% e 7% maior que os números do ano passado. Nossa expectativa era de um crescimento de 3% a 5%”, explica o Presidente Executivo da Ubabef, Francisco Turra. “Como destaque, também, pode-se verificar no acumulado do ano desempenho positivo e retomada de volumes dos maiores mercados compradores, com exceção de Hong Kong, pela substituição de vendas diretas para a China - e Europa, resultado do sistema de cotas, indicando retorno aos seus níveis de consumo pré-crise”, completa Turra.
Sial Paris - Visando a incrementar os resultados do setor para o próximo ano, a Ubabef participa entre os dias 17 e 21 deste mês, em Paris/França da Salon International de l'Agroalimentaire 2010 (Sial), uma das mais importantes feiras de alimentos do mundo. Nesta edição, 14 empresas avícolas associadas estarão presentes ao evento – a mais expressiva participação da avicultura brasileira numa feira internacional – onde são esperados cerca de 140 mil visitantes, em busca de informações e negócios junto aos cinco mil expositores presentes no espaço. “Esta é uma oportunidade de aproximação com o comprador e com o consumidor europeu, valorizando o produto brasileiro e destacando para os visitantes as qualidades e a capacidade de nosso setor produtivo”, ressalta Turra.

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TI, WEB & e-COMMERCE

São Paulo / SP
Sonda planeja abrir capital no Brasil em 2011
O grupo chileno Sonda está se preparando para lançar no próximo ano no Brasil oferta pública inicial (IPO). A abertura de capital na Bolsa de Valores de São Paulo (BMF&Bovespa) faz parte do plano estratégico de crescimento da companhia que tem a meta de tornar uma das maiores prestadoras de serviços de TI do mercado nacional com faturamento anual de US$ 1 bilhão.Com sede em Santiago, o objetivo da Sonda é fazer com que a operação brasileira responda por 40% de seus negócios na América Latina. Para atingir essa meta, a empresa traçou um plano agressivo para o país, envolvendo aquisições para complementar sua oferta de serviços. A companhia já havia comprado em 2007 a Procwork e este ano levou mais três empresas nacionais que foram Telsinc, Soft Team e Kaizen.
Segundo o presidente do Conselho de Administração da Sonda IT, Luiz Carlos Felippe, a companhia continua com apetite para compras e tem em caixa US$ 500 milhões para aquisições no Brasil. “Estamos abertos a todo tipo de empresa que possa somar a nossa oferta”, diz o executivo. Uma das aquisições será na área de data center, que é um ramo novo que a Sonda pretende explorar no Brasil para replicar aqui o mesmo modelo de operação da matriz. A companhia poderá comprar infraestrutura de terceiros ou investir na construção de um site para hospedagem de equipamentos ao mercado.
Hoje a Sonda aluga espaço de terceiros para atender seus clientes e o plano da companhia é ter o seu próprio data center. A prestadora de serviços está inaugurando um data center em sua sede, na cidade de Baureri, região da Grande São Paulo. Porém, o local destinado para essa atividade é de aproximadamente mil metros, o que Fellippe considera pequeno para a estratégia traçada pela empresa. “Queremos ter um data center de uns 10 mil metros quadrados. E estamos dispostos a investir nesse projeto. Vamos concorrer com as grandes prestadoras de serviços como IBM e HP”, conta o executivo da Sonda IT, que fechou 2009 com negócios da ordem de US$ 650 milhões. Para 2010, a expectativa é de que a receita apresenete crescimento entre 10% e 15%.

Da redação - São Paulo / SP
Gestão de infraestrutura em TI no Brasil tem maturidade baixa
A edição 2010 do estudo da Accenture e do IDC para avaliar o nível de maturidade da gestão de infraestrutura no Brasil revelou que o país continua com algum atraso nesse quesito. O estudo estabelece uma escala de 1 a 5, na qual o País pontuou 2,5, apenas um décimo a mais do que o registrado na edição de 2009 do estudo. A empresa estabelece cinco critérios de excelência (inicial, replicável, definido, gerenciável e otimizável), que norteiam entrevistas realizadas em mais de 100 organizações de grande porte, das principais verticais econômicas. Colaboraram na melhoria da avaliação os investimentos em inovação, que saltaram de 35% para 40% do orçamento total de tecnologia. Por outro lado, Delivery, Segurança e Suporte tiveram médias baixas e pioraram o desempenho geral.

Londres / Inglaterra
Estudo afirma que 81% das redes corporativas têm softwares inúteis
Corporações de todo o mundo estão desperdiçando elevadas quantias em softwares que não são utilizados por seus funcionários. É o que indica uma recente pesquisa feita pela consultoria Dynamic Market. De acordo com o estudo, realizado com funcionários de TI da Europa, 81% deles acreditam que suas redes corporativas armazenam programas e dados que não são úteis para o cotidiano da empresa, mas que causam um significativo impacto de tempo e de gerenciamento. Entre os entrevistados, 75% disseram que suas instituições possem aplicações que não foram utilizadas nos últimos três anos. Em média, elas representaram um quarto do número total de recursos instalados nos sistemas. Segundo o estudo, o problema é nítido em corporações com mais de mil funcionários, no qual estima-se que o gasto seja superior a 2 milhões de euros (2,78 milhões de dólares) por ano. Além disso, 86% dos profissionais de TI acreditam que os sistemas corporativos funcionariam com mais eficiência se tais aplicações fossem totalmente removidas. Uma outra descoberta é a de que os profissionais voltados para departamentos de vendas e marketing estão menos dispostos a mudar quando se trata de software e aplicações para sistemas existentes. Nessas áreas, 46% dos especialistas em TI disseram que os aplicativos não utilizados não seriam removidos de seus sistemas corporativos, porque os dados poderiam ser necessários em uma data posterior. O estudo abordou mais de 600 pessoas de vendas, marketing e TI, em países como França, Alemanha e Reino Unido, de nível médio ou superior. As organizações tinham no mínimo 250 funcionários. (Agência IDG News Service)

São Paulo / SP
Lojas Renner lança vendas pela Internet em 13 de outubro
A Lojas Renner lançará no dia 13/10 o seu portal de vendas pela Internet. Com investimento de US$ 5 milhões, a plataforma de comércio eletrônico terá todos os itens vendidos nas lojas físicas da rede. A expectativa da varejista é que as vendas online tenham faturamento similar a uma loja física, disse o diretor de Tecnologia da Informação e Gestão da empresa, Leandro Balbinot. "Em janeiro lançamos, sem publicidade, a venda de alguns produtos para conhecer o comportamento do canal", disse Balbinot à Reuters. Os primeiros itens incluíram perfumaria, relógios e roupas íntimas, e o início da negociação de todos os itens em outubro visa elevar as vendas para o Natal. As vendas das três primeiras categorias foram suspensas temporariamente em 29/9. Segundo Balbinot, é grande o desafio da Lojas Renner em vender roupas e calçados sem a possibilidade de que o cliente prove os produtos. "Vemos uma grande oportunidade de sinergia com as lojas físicas... O cliente pode fazer trocas em qualquer loja do Brasil ou pode devolver pelos correios." Para atender a demanda, a empresa contratou um centro de distribuição terceirizado na cidade de Embu/SP, com capacidade de armazenagem de até 250 mil itens. Outras varejistas de roupas no Brasil, como Marisa e Hering também possuem canais de vendas na Internet.

Da redação – São Paulo / SP
Mercado de computadores cresce 16% no ano no Brasil
No período de janeiro a agosto, as vendas de computadores tiveram um crescimento de 16% no mercado brasileiro em relação aos oito primeiros meses de 2009, segundo um levantamento realizado pela empresa de pesquisas GfK. Em valor, as vendas cresceram 7%. Foram comercializadas 669 mil unidades em agosto, 13% mais que no mesmo período do ano passado. Os computadores portáteis (notebooks e netbooks) representaram 58% do volume vendido em agosto, mas os preços desses produtos vêm caindo: 21% no acumulado do ano em relação ao mesmo período de 2009 no caso dos notebooks e 14% nos netbooks.



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