Edição 414 | Ano II

São Paulo / SP
Fusões e aquisições no Brasil disparam 81,9% no ano até setembro
A combinação de farto acesso a capital internacional por grandes empresas domésticas, crescente interesse de estrangeiros pelo Brasil e consolidação em vários setores da economia fez o mercado de fusões e aquisições no país apresentar forte crescimento no acumulado deste ano até setembro.
Segundo levantamento da Thomson Reuters, o giro financeiro de operações envolvendo companhias brasileiras anunciadas nos nove primeiros meses de 2010 totalizou US$ 88,8 bilhões, um salto de 81,9% em relação ao registrado em igual período de 2009.
Entre os mercados emergentes, o Brasil ficou em posição de destaque ao lado de China e México. As fusões e aquisições anunciadas em países em desenvolvimento totalizaram US$ 480,7 bilhões de janeiro a setembro, aumento de 63% contra um ano antes. A cifra representa mais de um quarto das operações globais do período.
Para especialistas, o movimento reflete um cenário positivo, incluindo a perspectiva de crescimento da economia brasileira acima da média internacional por vários anos e o movimento de consolidação em vários setores, como varejo, petróleo e gás e açúcar e álcool. "Está todo mundo voltando os canhões para o Brasil", disse Marco Gonçalves, chefe da área de Mergers & Aquisitions (M&A) do BTG Pactual, líder no ranking de instituições financeiras coordenadoras de fusões envolvendo empresas brasileiras no ano. De um lado, o país é uma das poucas alternativas para grandes empresas globais para continuar expandindo suas atividades, já que a perspectiva para economias desenvolvidas é de baixo crescimento por um período prolongado.
É o que explicaria, por exemplo, a compra da fatia na operadora móvel Vivo, que pertencia à Portugal Telecom, pela espanhola Telefónica; a anunciada Oferta Pública de Aquisição (OPA) das ações preferenciais da empresa de TV por assinatura Net pela Embratel (do grupo mexicano América Móvil); ou ainda as seguidas compras feitas por fundos de private equity.
Na semana passada, o Blackstone, um dos maiores gestores de fundos de private equity do mundo, anunciou a compra de 40% do brasileira Pátria Investimentos. "Todos querem ficar posicionados no Brasil", disse o vice-presidente e chefe da área de banco de investimentos do Itaú BBA, Jean-Marc Etlin.
Segundo os executivos, o interesse dos estrangeiros se mantém, mesmo com o real valorizado frente ao dólar, o que encarece os ativos brasileiros no exterior. "O que eles estão comprando é crescimento da economia", disse Gonçalves, do BTG Pactual. Em todo o mundo, a atividade de fusões e aquisições totalizou US$ 1,75 trilhão nos nove meses iniciais de 2010, alta de 21% contra um ano antes. A quantidade de operações cresceu 3,8%, para 29 mil transações. Considerando apenas o intervalo de julho a setembro, as fusões e aquisições no mundo avançaram 21% contra um ano antes, para US$ 676,9 bilhões, trimestre mais forte desde os mesmos três meses em 2008, quando a quebra do Lehman Brothers desencadeou uma crise global. (Agência Reuters)


Washington / EUA
Banco Mundial busca abrandar tensões econômicas
O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, pediu na tarde de ontem, dia 4/10, ações para abrandar as crescentes tensões sobre o câmbio e restaurar a confiança na recuperação econômica global. Segundo ele, o crescimento lento das economias avançadas e a ameaça de bolhas de ativos em emergentes representam riscos que as autoridades financeiras globais precisam enfrentar. A irregularidade do crescimento mundial tem levantado preocupações sobre o tipo de resposta das nações, interessadas em proteger sua competitividade comercial à medida que o dólar recua por expectativas de mais alívio monetário nos EUA. No mês passado, o Japão interveio no mercado de câmbio pela primeira vez em seis anos, algo feito por alguns emergentes. O Brasil alertou sobre uma "guerra cambial". "Eu não prevejo que estejamos entrando em uma era de guerras cambiais, mas claramente haverá tensões", afirmou Zoellick a jornalistas antes da reunião do Banco Mundial e do FMI - Fundo Monetário Internacional - nesta semana. "O dinheiro está caçando rendimento e não pode encontrar esses rendimentos nas economias desenvolvidas. Isso não está apenas elevando o câmbio em países em desenvolvimento... [mas] também está impulsionando os preços de ativos com risco de bolhas." Zoellick acrescentou que o ritmo da recuperação global desacelerou desde maio e pode não ser rápido o suficiente para reduzir as taxas de desemprego. Por enquanto, o Banco Mundial não vê um retorno da recessão global. "Precisamos de políticas pró-crescimento", disse. "Esse ambiente desafiador pede mais respostas concretas de política." (Agência Reuters)

Genebra / Suiça
Mais ricos do mundo compraram ouro por tonelada na crise
As pessoas mais ricas do mundo responderam às preocupações econômicas com a compra de barras de ouro, algumas vezes por tonelada, transferindo ativos para fora do sistema financeiro, informaram bancos nesta segunda-feira. Josef Stadler, executivo do UBS afirmou durante o Reuters Global Private Banking Summit que os temores sobre uma nova crise impulsionaram o apetite pelo ativo físico bem como ações de companhias de mineração. "Eles não compram apenas ETFs ["exchange traded funds", uma espécie de fundo] ou [contratos] futuros, eles compram ouro', disse Stadler, que dirige serviços do banco suíço para clientes que tenham pelo menos US$ 50 milhões para investir.
O UBS está recomendando a seus maiores clientes manterem 7% a 10% de seus ativos em metais preciosos como ouro, o que está caminhando para o décimo ano consecutivo de ganhos e negociado a cerca de US$ 1.317 a onça nesta segunda-feira. Em um sinal das incertezas dos tempos, alguns clientes fazem até mais que isso. "Tivemos um claro exemplo de um casal que comprou uma tonelada de ouro ... e a levou para outro lugar", disse Stadler.
Aos preços de hoje, essa encomenda seria avaliada em cerca de US$ 42 milhões. "Vejo o ouro como um seguro", disse Van Anantha-Nageswaran, chefe de investimentos da Julius Baer para a Ásia. "Eu recomendo um mínimo de 10% em portfólio e qualquer coisa mais que isso para ser usado com propósitos de investimento, para responder a sinais de compras ou vendas excessivas de curto prazo", afirmou.
O bilionário George Soros, ecoando comentários do guru de investimentos Warren Buffet, no mês passado descreveu o ouro como a "última bolha" porque ele custa caro para ser tirado da terra e não tem valor real, com exceção do preço de mercado. Mas os preços em ascensão do metal precioso têm em si mesmos gerado cada vez mais demanda de investidores que buscam uma maneira de se protegerem contra uma nova recessão. O ouro não tem rendimento e não é competitivo em um ambiente de aumento de taxas de juros.
Mas o cenário difícil para inflação, taxas de câmbio e crescimento global tem causado uma alta de cinco vezes em um fundo físico de ouro lançado um ano atrás pelo Pictet, informou o banco suíço. Porém, nem todos os analistas estão recomendando exposição ao ouro. Andreas Wolfer, diretor de private banking do UniCredit Group, atribui a alta nos preços do metal a investidores nervosos depois da crise financeira de 2008 bem como a preocupações sobre a dívida soberana da zona do euro. "Acreditamos fortemente em uma alocação de ativos com um portfólio claro e diversificado, o que soa um pouco chato, mas no final traz os melhores resultados", disse Wolfer. (Agência Reuters)

São Paulo / SP
Brasil mais que dobrará produção de cobre até 2014
O Brasil mais do que dobrará a sua produção de cobre até 2014, com cinco novos projetos entrando em operação, e o país deve se transformar em um exportador líquido do metal, afirmou o diretor-presidente do Ibram - Instituto Brasileiro de Mineração. A produção de cobre concentrado tem crescido rapidamente no país. Em 2009, ela foi de 210 mil toneladas, contra apenas 26,2 mil toneladas em 2003, de acordo com dados do governo, já tornando o país autossuficiente. 'Até 2014, nós mais que dobraremos a produção de cobre. Nós passaremos de 210 mil toneladas (em 2009) para 475 mil toneladas em 2014', declarou à Reuters o executivo do Ibram Paulo Camillo Penna. 'Uma alta nos preços das commodities aumentará o volume de produção no Brasil', declarou.
Os cinco projetos vão exigir investimentos de US$ 2,7 bilhões. A Vale vai responder pela maior parte dos investimentos, com dois projetos no Pará que deverão produzir 254 mil toneladas por ano. A mina Boa Esperança da Paranapanema, de 30 mil toneladas, e o projeto Vale Verde, de 40 mil toneladas, detido pela Aura Gold, em Alagoas, também devem entrar em operação, contribuindo com o aumento da produção, segundo o DNPM, departamento do governo responsável pelo setor.
O Brasil de uma maneira geral importa a maior parte do cobre que consome devido à peculiaridade do seu mercado. Os produtores locais geralmente lucram mais vendendo a commodity para o exterior. O país importa e exporta volumes semelhantes, mas Penna acredita que as importações vão começar a cair. A demanda nacional por cobre tem sido forte, com o aquecimento da economia e grandes investimentos em construção e no setor elétrico.
O executivo disse ainda que, após a crise, os investimentos do setor de mineração em prospecção e novas minas estão crescentes. A indústria prevê um recorde de investimentos de US$ 62 bilhões entre 2010-2014. 'Isso pode ser revisado para cima novamente este ano', disse. '(2010) tem sido excepcional. Os aumentos em volume e preço estão nos levando para um valor recorde de mineração no Brasil', disse Penna, estimando o valor da produção em US$ 35 bilhões.
Em 2009, o valor da produção de mineração no país somou US$ 24 bilhões. As exportações brasileiras de minério de ferro devem saltar para US$ 20 bilhões em 2010, contra US$ 13,5 bilhões em 2009, quando as mineradoras sofreram com um preço mais baixo. A produção nacional de minério de ferro deverá crescer para 370 milhões de toneladas em 2010, ante 310 milhões de toneladas no ano passado. As exportações devem somar 300 milhões de toneladas neste ano, alta de 13% ante 2009. (Agência Reuters)

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MANCHETES - Principais Jornais do Brasil e do Mundo


JORNAIS NACIONAIS

Folha de S.Paulo - PT já discute retirar aborto do programa de governo
Agora S.Paulo - Tiririca vence em bairros ricos e pobres
O Estado de S.Paulo - Marina vai definir apoio no segundo turno em até 10 dias
Jornal do Brasil - O flerte da vitória
O Globo - Dilma fará ofensiva religiosa para atrair voto conservador
Valor Econômico - Dilma e Serra tentam atrair Marina e reveem estratégia
Correio Braziliense - A batalha pelo voto de Marina
Estado de Minas - Dilma e Serra tentam surfar na onda verde
Diário do Nordeste - Julgamentos podem mudar a lista de deputados eleitos
A Tarde - Marina diz que decide em 10 dias seu apoio
Extra - Carne, óleo e farinha sobem e deixam as compras mais caras
Zero Hora - Tarso inicia articulação para compor o governo

JORNAIS INTERNACIONAIS
The New York Times (EUA) - Militares dos EUA estão menos dependentes dos combustíveis fósseis
The Guardian (Reino Unido) - Conservadores aumentam o alarme enquanto Osborne com o benefício das crianças
Le Figaro (França) - Pensões: esquerda executa as obstruções no Senado
Le Monde (França) - Pensões: executivo está pronto para fazer concessões ao Senado em favor das mulheres
China Daily (China) - Países desenvolvidos instados a agir
El País (Espanha) - PSOE sai em apoio a Zapatero após queda nas primárias
Clarín (Argentina) - Houve uma reclamação formal do Chile e cresce o conflito

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INDICADORES ECONÔMICOS

Brasília / DF
Cesta básica fica mais cara em 14 capitais, mostra pesquisa do Dieese
O valor médio da cesta básica subiu em setembro, na comparação com agosto, em 14 das 17 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica. Houve queda em Natal (-1,28%), João Pessoa (-1,13%) e Aracaju (-0,80%). Nessas capitais, o valor da cesta chegou a R$ 193,08, R$ 181,23 e R$ 173,56, respectivamente. A capital sergipana apresentou o menor valor entre as pesquisadas.
A cesta mais cara do país continua sendo a de Porto Alegre, onde o valor subiu 1,17% e chegou a R$ 243,73. Em São Paulo, a correção foi de 2,30%. Para comprar os produtos que compõem a cesta, os consumidores da capital paulista tiveram de pagar em média R$ 241,08.
Na sequência da lista de capitais com as maiores elevações estão: Curitiba, com alta de 2,11% e custo de R$ 219,28; Recife, com aumento de 2,11% e valor de R$ 192,20; e Belo Horizonte, com elevação de 1,80% e valor de R$ 217,66. Em Manaus, a cesta subiu 1,10%, e o valor está entre os mais altos – R$ 228,76. Em Salvador, o preço da cesta passou para R$ 199,77; no Rio de Janeiro, para R$ 219,54; em Vitória, para R$ 225,25; e em Fortaleza, para R$ 185,12. As demais capitais apresentaram os seguintes valores: Florianópolis, R$ 223,73 (alta de 1,13%; Goiânia, R$ 217,66 (aumento de 1,72%); Brasília, R$ 215,99 (elevação de 0,94%) e Belém, R$ 211,31 (alta de 1,61%).
No acumulado do ano, apenas Brasília indicou queda (-2,80%). O trabalhador com renda equivalente de um salário mínimo teve de comprometer 45% do valor para arcar com o custo da cesta, ante 44,29%, em agosto. Para adquirir os itens da cesta, ele teve de ampliar em quase duas horas a jornada de trabalho, em comparação com o mês anterior, passando de 89 horas e 38 minutos para 91 horas e quatro minutos.
Entre os produtos que ficaram mais caros estão o óleo de soja, com preço corrigido em 16 das 17 capitais. De acordo com a análise técnica do Dieese, o que elevou o preço desse item foi a demanda em alta no mercado internacional e a baixa oferta interna de matéria-prima. A carne e o pão francês também ficaram mais caros, em 15 capitais. No caso da carne, a razão foi a longa estiagem que afetou os pastos, fazendo com que os produtores reduzissem a oferta de animais para abate. Já a alta do pão foi motivada pela redução na oferta interna de trigo, com a necessidade de importação. (Agência Brasil)


Risco Brasil sobe 1,48%, aos 206 pontos
Considerado um dos principais termômetros da confiança dos investidores, o índice EMBI+, calculado pelo Banco JP Morgan Chase, fechou aos 206 pontos, uma alta de 1,48% em relação ao fechamento de sexta-feira, de 203 pontos.


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

São Paulo / SP
Ações de dez empresas estrangeiras iniciam negócios a partir de amanhã no país
As ações de dez grandes companhias estrangeiras, entre elas Apple, Google, Avon e Walmart, começam a ser negociadas a partir de hoje, dia 5/10, no mercado de capitais brasileiro. Esses ativos serão oferecidos por meio de BDRs - Brazilian Depositary Receipt -, certificados que equivalem às ações dessas empresas em seus mercados de origem. Dessa forma, uma ação ordinária da Apple, negociada na Bolsa americana Nasdaq, vai ser representar dez BDRs negociados na praça brasileira.
Mas esses papéis terão negociação restrita a alguns investidores. Trata-se de BDRs de "nível 1", que somente podem ser oferecidos no chamado "mercado de balcão organizado", menos regulamentado que o tradicional pregão da Bolsa de Valores. Isto também significa que somente instituições financeiras, fundos de investimentos e administradores de carteira estão habilitados a negociar com esses ativos. Segundo a administração da BM&F-Bovespa, são dez empresas estrangeiras que vão ter BDRs oferecidos no mercado brasileiro. A instituição depositária desses papéis no país será o grupo alemão Deutsche Bank. Veja abaixo a lista:
1 - Apple (tecnologia da informação)
2 - Google (tecnologia da informação)
3 - Bank of America (setor financeiro)
4 - Arcelor Mittal (siderurgia)
5 - Goldman Sachs (setor financeiro)
6 - Avon (bens de consumo)
7- Walmart (varejo)
8 - Exxon Mobil (petróleo e gás)
9 - McDonald's (alimentação)
10 - Pfizer (setor farmacêutico)


HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Índice asiático cede, Japão sobe com medida surpresa sobre juro
As principais bolsas asiáticas fecharam em rumos opostos nesta terça-feira, dia 5/10, com o Japão subindo após uma medida inesperada do banco central.
- O índice MSCI que acompanha as bolsas da região da Ásia Pacífico exceto Japão recuava 0,52%, aos 451 pontos, sendo que o índice de materiais tinha o pior desempenho, com queda de 1,6%.
- O índice Nikkei da bolsa de TÓQUIO fechou em alta de 1,47% aos 9.518 pontos.
- Em HONG KONG o índice Hang Seng fechou com leve alta de 0,09% aos 22.639 pontos.
- XANGAI não operou por causa de feriado nacional.
- TAIWAN recuou 0,55% para 8.200 pontos.
- Em SEUL o índice fechou estável, aos 1.878 pontos.
- SYDNEY encerrou com leve queda de 0,4% para 4.606 pontos.
- CINGAPURA ganhou 0,16% para 3.162 pontos.
Análise - O iene caiu e futuros de títulos do governo avançaram depois que o Banco do Japão cortou sua taxa básica de juro e prometeu mantê-la em zero até que os preços fiquem estáveis. O movimento inesperado fez o Nikkei subir, contrariando a tendência em outros mercados asiáticos, onde a queda em Wall Street na véspera e preços menores do petróleo e de metais puxaram as bolsas para baixo. Os bancos centrais do Japão, Estados Unidos e Grã-Bretanha têm enfrentado pressão por maior interferência para apoiar suas economias, que mostram recuperação morna após a pior recessão em décadas. A decisão do Banco do Japão de reduzir o juro foi unânime. O BC vinha mantendo a taxa em 0,1% desde o fim de 2008. "Foi uma jogada absolutamente surpreendente e corajosa. O BC japonês enviou uma mensagem favorável aos mercados, que esperavam apenas pequenos passos graduais", disse Seiji Shiraishi, economista-chefe do HSBC Securities Japan. "O Federal Reserve também deve facilitar o crédito a curto prazo, portanto, o Banco do Japão tinha que agir agora para ter um grande impacto no mercado", disse Junko Nishioka, economista-chefe da RBS Securities no Japão.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - O índice FTSE-100 da Bolsa de Valores de Londres abriu hoje, dia 5/10, em alta de 0,04%, aos 5.558,10 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em novembro abriu hoje em baixa na Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, negociado a US$ 83,22, valor US$ 0,06 mais barato que no fechamento do pregão de ontem.
- Frankfurt / Alemanha - O índice DAX 30 da Bolsa de Frankfurt abriu o pregão de hoje em alta de 0,06%, aos 6.138 pontos. O euro abriu hoje em leve alta no mercado de divisas de Frankfurt e, às 3h (de Brasília) era negociado a US$ 1,3699, em relação à cotação de US$ 1,3681 do fechamento anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na segunda-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,3705.
- Madri / Espanha - O índice Ibex 35 da bolsa de valores de Madri abriu hoje o pregão em baixa de 0,25%, aos 10.361 pontos.
- Roma / Itália - O índice FTSE MIB da Bolsa de Milão abriu hoje em baixa de 0,41%, aos 20.009,43 pontos. Já o índice geral FTSE Itália All Share operava em queda de 0,33%, aos 20.648,03 pontos.
- Paris / França - O índice CAC-40 da Bolsa de Paris abriu o pregão de hoje em alta de 0,02%, aos 3.648,96 pontos

ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa fecha em alta de 0,22%, na contramão de mercados externos
A Bovespa contrastou com os demais mercados, encerrando as operações do dia em tom positivo. No exterior, as Bolsas americanas e europeias desvalorizaram, em reação a números ruins do setor manufatureiro dos EUA. Há expectativas também pelo relatório oficial de emprego desse país, previsto para sexta-feira.
- O índice Ibovespa subiu 0,22% no fechamento, aos 70.384 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 5,86 bilhões.
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,692, em alta de 0,65%. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,695 e R$ 1,682. O Banco Central conservou a rotina de um leilão de compra por volta das 12h (hora de Brasília) e pouco antes das 16h.
Análise - As ações da Vale e da OGX contribuíram para o índice brasileiro seguir acima dos 70 mil pontos. Os papéis da mineradora tiveram ganhos bastante modestos, menos de 0,10%, mas como sempre, foram alguns dos mais negociados neste pregão. Já as ações da petrolífera privada avançaram 2,3%, movimentando quase R$ 500 milhões. Os papéis da OGX tiveram recomendações por algumas corretoras brasileiras para o mês de outubro, praticamente ganhando parte do espaço "tradicionalmente" reservado para as ações da Petrobras mas recomendações dos gestores de de investimentos. A corretora Wintrade, no entanto, ainda mantém os ativos da estatal do petróleo em seu rol de sugestões, projetando um preço-alvo de R$ 42 (projeção para 12 meses) no caso da ação preferencial. Hoje, esse papel sofreu perda de 0,43%, sendo cotado por R$ 27,38. A Wintrade também manteve as ações preferenciais da Vale na sua carteira sugerida para este mês, apontando um preço-alvo de R$ 52,50. No pregão de hoje, esse ativo foi negociado por R$ 46,76. No front doméstico, o boletim Focus, elaborado pelo Banco Central, apontou alta na projeção para o crescimento da economia brasileira neste ano, 7,53% para 7,55%. Já para 2011, a estimativa ficou estável em 4,50%. O relatório mostra ainda que o mercado elevou a expectativa para a inflação deste ano medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de 5,05% para 5,07%. Para 2011, a previsão foi levemente reduzida, de 4,94% para 4,92%.

Nova Iorque / EUA
Bolsas dos EUA fecham em queda após dados sobre manufaturados
O pregão nova-iorquino fechou em terreno negativo esta primeira sessão da semana marcada pela publicação do Departamento de Comércio dos EUA do número de pedidos de bens manufaturados às fábricas do país, que diminuiu 0,5%, o que supõe uma redução de US$ 2,200 bilhões e que se situou em US$ 408,9 bilhões. Além disso, a Associação Nacional de Agentes de Bens Imobiliários (NAR, na sigla em inglês) informou que o número de vendas pendentes de casas nos EUA aumentou 4,3% em agosto, acima dos 3% previstos pelos analistas.
- O índice Dow Jones Industrial da Bolsa de Nova York ontem, dia 4/10, em baixa de 0,72%, aos 10.751,42 pontos.
- Já o seletivo S&P 500 caiu 0,80%.
- O mercado Nasdaq retrocedeu 1,11%.
- No Dow Jones Industrial, as baixas foram lideradas por Alcoa (-2,53%), Intel (-2,33%) e Microsoft (-1,93%).
Acabaram em alta as ações de JPMorgan Chase (0,49%), Verizon (0,43%) e AT&T (0,17%).

Londres / Inglaterra
Bolsas europeias desvalorizam pelo 6º dia, com reação negativa a indicadores dos EUA
O principal índice de ações europeias caiu pelo sexto dia seguido no pregão de ontem, dia 4/10, após dados sobre vendas pendentes de moradias nos Estados Unidos serem insuficientes para dissipar a preocupação de investidores com a retomada econômica.
- O índice FTSEurofirst 300 caiu 0,58%, para 1.051 pontos - menor nível de fechamento desde 31/8. O indicador acumula queda de 2,5% nas últimas seis sessões, na série negativa mais longa desde janeiro de 2009.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 0,66%, a 5.555 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX caiu 1,24%, para 6.134 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 recuou 1,15%, para 3.649 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib encerrou em baixa de 1,47%, a 20.090 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 registrou desvalorização de 0,64%, a 10.383 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 teve baixa de 0,67%, aos 7.535 pontos.
Análise - As vendas pendentes de moradias usadas cresceram ao maior nível em quatro meses em agosto nos Estados Unidos, indicando que o mercado imobiliário está recuperando alguma estabilidade após o fim do crédito tributário a compradores de casas. Outro relatório, porém, revelou que as encomendas à indústria nos EUA caíram 0,5% em agosto. "O dado de moradias ajudou. Mas você precisa de números realmente fortes para fazer as pessoas mudarem de ideia [sobre o ritmo da recuperação]", disse Philip Isherwood, estrategista de ações para a Europa da Evolution Securities. "O que vai dominar o mercado nesta semana é o relatório de emprego dos Estados Unidos na sexta-feira." Grandes petrolíferam devolveram parte da alta recente, apesar do avanço do petróleo acima de 80 dólares em Nova York. BP, ENI e Total caíram entre 1,3 e 2,1%.

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MERCADO FINANCEIRO

Genebra / Suiça
UBS quer crescer segmento de ultrarricos
O UBS planeja aumentar sua base de ativos de US$ 300 bilhões no segmento de clientes ultrarricos em mais de 7% a 8% ao ano, duas vezes o crescimento esperado para o mercado, afirmou o diretor global para a área nesta segunda-feira. O UBS, maior gestor mundial de fortunas para indivíduos considerados ultrarricos, foi fortemente atingido pela crise de crédito e pela fraude fiscal nos EUa que fez com que seus clientes retirassem bilhões de dólares em recursos da instituição. Sob o comando do presidente-executivo, Oswald Gruebel, o UBS começou a reduzir o fluxo de saída de clientes e espera interromper a sangria de recursos até o fim do ano. "Somos o líder de mercado e temos a ambição de crescer duas vezes o mercado, que é acima de 7 a 8% anualmente em termos de ativos investidos", disse Josef Stadler, diretor global da área no UBS. Stadler disse durante o Reuters Global Private Banking Summit que seu segmento, que inclui clientes com US$ 50 milhões ou mais de ativos para investimento, já mudou a tendência ao registrar entrada líquida de recursos no primeiro e segundo trimestres do ano. O UBS gere US$ 800 bilhões em fortunas fora dos Estados Unidos, dos quais US$ 300 bilhões estão na categoria de clientes com mais de US$ 50 milhões. (Agência Reuters)


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INDÚSTRIA


Da redação – Porto Alegre / RS
APS desenvolve projeto que reduz R$ 40 mil em consumo de energia da unidade do Grupo AGCO em Canoas
A APS Soluções em Energia acaba de concluir um importante projeto para a AGCO - fabricante de equipamentos agrícolas, que propiciou o aumento de luminosidade simultâneo à redução do consumo de energia, proporcionando uma economia de R$ 40 mil / ano para a empresa. Com o objetivo de cumprir normas vigentes, além de oferecer melhores condições de trabalho a seus colaboradores, a AGCO pretendia atingir 500 lux de luminância em seu prédio de tratamento térmico, localizado em Canoas/RS. Através de estudos técnicos realizados pela equipe de engenheiros da APS, foi desenvolvido um sistema que superou o valor de luminosidade desejado, atingindo 533 lux, além de gerar 70% de economia no consumo de energia. Além desses resultados, o sistema ainda proporciona redução dos gastos em manutenção, já que os materiais utilizados no projeto são de alta qualidade, além da melhoria do ambiente de trabalho, que indiretamente resulta em maior produtividade. (Fonte: Amorim Comunicação)


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AGROBUSINESS


Nova Iorque / EUA
Marfrig conclui aquisição da Keystone
A Marfrig Alimentos, que anunciou a conclusão da aquisição da empresa americana Keystone Foods, vai manter o executivo Jerry Dean como diretor-geral da agora unidade de negócios nos EUA. A estratégia de manter o principal executivo à frente das empresas que adquire é uma marca da Marfrig, que já fez o mesmo em outras aquisições. Na semana passada, Dean esteve no Brasil visitando unidades de produção de frango da Marfrig. Antes, passou por Buenos Aires, onde a Marfrig era uma das patrocinadoras do Congresso Mundial da Carne. Em rápida conversa com o Valor, em jantar promovido pela Marfrig na capital argentina, Dean disse que as complementaridades entre Marfrig e Keystone foram o principal atrativo para a realização do negócio. Segundo ele, a aquisição pela empresa brasileira, que tem a matéria-prima para os produtos que a Keystone fabrica, permitirá que a companhia americana avance, o que seria mais difícil sozinha.
A Keystone, que faturou US$ 6,4 bilhões em 2009, desenvolve, produz e distribui alimentos à base de carnes de aves, peixes, suínas e bovinas, para o "food service". É a maior fornecedora da rede McDonald's no mundo e tem forte presença na Ásia, um mercado em crescimento. Fornece também para Campbell's, Subway, ConAgra e Yum Brands. O executivo admitiu que outras grandes empresas de carne mostraram interesse na Keystone. Mas a Marfrig levou vantagem pela complementaridade que tem com a companhia, afirmou. Segundo ele, a primeira conversa com Marcos Molina, controlador da Marfrig, ocorreu em abril deste ano, pouco depois de o fundo de participações Lindsay Goldberg, antigo dono da Keystone, informar que queria se desfazer do negócio.
A Marfrig anunciou a aquisição da Keystone em junho, por US$ 1,26 billhão. Para financiar a compra da empresa americana, a brasileira emitiu R$ 2,5 bilhões em debêntures conversíveis em ações. De acordo com a Marfrig, os resultados da Keystone serão incorporados aos seus a partir do quarto trimestre deste ano. A receita estimada da Marfrig em 2010, incluindo a Keystone, é de US$ 15,4 bilhões. Com a Keystone, a Marfrig passa a ter 151 unidades produtivas, comerciais e de distribuição em 22 países e nos cinco continentes. Terá um total de 85 mil funcionários. Nos últimos quatro anos, a Marfrig, que tem participação de 13,89% do BNDES em seu capital, fez 40 aquisições, no Brasil e no exterior.

São Paulo / SP
Francesa Ceva busca ganhar peso no mercado veterinário
De olho nas oportunidades que começam a ser criadas no mercado veterinário global a partir dos movimentos de gigantes multinacionais como Pfizer, Merial e Intervet, a francesa Ceva Santè Animale começa a traçar planos mais ambiciosos.A empresa está atenta a produtos e linhas globais que poderão ficar disponíveis a partir da fusão entre Intervet e Merial e da aquisição da Fort Dodge pela Pfizer, e já se comporta como candidata a ir às compras e ampliar o portfólio. Em 2010, a expectativa dos franceses é faturar, no total, 440 milhões de euros, 11,4% mais que em 2009.
Com os planos de expansão, a companhia visa se consolidar no segundo bloco de companhias que se forma no cenário global. Estão nessa lista múltis como Elanco, Bayer e Boehringer, todas com vendas entre US$ 1 bilhão e US$ 1,5 bilhão. Após incorporar a Fort Dodge, a Pfizer passou a ter um faturamento anual próximo a US$ 4 bilhões. Ainda assim perderá para o resultado da fusão entre Merial e Intervet, cuja receita chegará a US$ 5 bilhões. "Hoje, no mundo, estamos em um terceiro grupo, mas temos a meta de estar entre as cinco maiores até 2015, com faturamento de € 800 milhões", afirma Alexis Goux, diretor-geral da subsidiária brasileira da Ceva.
Nessa estratégia de crescimento, Goux considera que o Brasil terá uma posição de destaque, por causa do incremento de seu mercado interno e em razão da maior participação da subsidiária nas exportações. A partir de 2012, o País será a plataforma de exportação do grupo para todos os mercados foram do eixo Europa-América do Norte.
Depois de comprar quatro empresas brasileiras no últimos nove anos e criar a infraestrutura necessária para alavancar as vendas externas, a unidade brasileira prepara, agora, o processo de registro dos produtos nos países importadores. Mais de 40 serão atendidos pelo Brasil, incluindo aqueles no Oriente Médio, na Ásia e na África. Enquanto aguarda os registros, a filial da empresa no Brasil se voltará, no curto prazo, para o mercado doméstico. A Ceva é a sétima maior empresa do segmento no país, com participação de 5%, com faturamento de R$ 123 milhões no ano passado. Em 2010, a receita deverá somar R$ 127 milhões. "O Brasil já é o principal mercado para a Ceva no mundo. Nosso plano é elevar as vendas para R$ 200 milhões até 2015 e ocupar a quinta colocação também no mercado interno", afirma Goux.
Para o executivo, há dois caminhos para isso. O primeiro passa por reforçar as relações com os revendedores do País. Além disso, a Ceva Brasil está desenvolvendo uma estratégia de apoio técnico aos produtores, especialmente para pecuaristas, frente onde a companhia acredita existir mais oportunidades para crescer. A atuação no Brasil sempre teve maior ênfase no segmento de aves e suínos, além dos animais de companhia. No mercado de bovinos, a múlti francesa tem uma participação de 2,5%, bem abaixo dos 25% que possui em aves. "Vamos reforçar a linha de produtos biológicos para bovinos, com três possibilidades. A primeira é manter e ampliar as importações desses produtos de outras subsidiárias. A segunda é continuar o processo de aquisições, e a terceira, um pouco mais distante, é investir na construção de um centro de produtos biológicos no Brasil", afirma Goux. (Agência Valor)

Cuiabá / MT
A apicultura é uma alternativa viável para geração de renda em assentamentos rurais
A apicultura (criação de abelhas) é uma atividade produtiva que pode ser praticada, com sucesso, por agricultores em pequenas áreas rurais, incluindo assentamentos. As melhores áreas para a implantação de apiários são aquelas em que a ação do homem não se fez presente com tanta intensidade e que apresentam flora nativa variada para a produção de mel e de outros produtos apícolas em quantidades que possibilitem comércio para geração de renda adicional aos agricultores.
Nos assentamentos rurais, a atividade apícola pode ser implementada simultaneamente com outras atividades, o que representa, além da geração de renda e emprego, melhoria na dieta alimentar de inúmeras famílias. Algumas das características próprias à atividade apícola favorecem sua adoção por parte das famílias de agricultores: a necessidade de pequenas áreas para a implantação de colméias; o ciclo curto da produção de mel e também a necessidade de pouco capital inicial, além da baixa manutenção.
A Embrapa Pantanal desenvolve uma pesquisa participativa em assentamentos na cidade de Corumbá – MS, desde 2008, articulada por meio de ações multidisciplinares e multi-institucionais. O pesquisador Vanderlei dos Reis, convidado do Prosa Rural, assinala que o mel possui a grande vantagem de ser um produto estável e de durabilidade muito maior, diferentemente do leite que deve ser extraído e comercializado em um curto espaço de tempo. O Prosa Rural é o programa de rádio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O programa conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.


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TI, WEB & e-COMMERCE


Da redação – São Paulo / SP
Loja Android é lançada oficialmente no Brasil
Agora é oficial! A loja de aplicativos do sistema Android começou a funcionar nas últimas horas da noite de ontem no Brasil, disponibilizando os programas pagos, já com preços aproximados em real. O funcionamento da loja continua igual, porém com a visualização e possibilidade dos usuários brasileiros adquirirem os apps pagos e não apenas os gratuitos com os preços em dólares, libras e euros sendo convertidos automaticamente para o real, com o câmbio das moedas internacionais do dia. Para efetuar o pagamento, é utilizado o Google Checkout (checkout.google.com ), uma espécie de PayPal ou PagSeguro da Google. Podem ser usados cartões de crédito internacionais com as bandeiras Visa, MasterCard ou American Express. A compra é autorizada na hora. Há rumores – não confirmados pela Google nem pelo eBay – de que a loja do Android possa aceitar pagamentos também via PayPal em um futuro próximo. A equipe da Geek testou a lojinha e já começou a gastar mais do que devia e descobriu também que é possível baixar um mesmo aplicativo em vários celulares diferentes, pois o sistema identifica pela web que ele foi já fora comprado (mas é preciso que se use sempre o mesmo login do Google em todos os aparelhos). Diferentemente da App Store da Apple, que não vende games no Brasil devido à exigência do governo nacional de uma classificação etária para eles (coisa que a Apple não quer perder tempo fazendo e, portanto, não liberou o acesso), a loja do Android oferece títulos bem interessantes, como o divertido Abduction. A loja, ansiosamente aguardada já há alguns dias, também passa a vender seus aplicativos em outros 17 países, como Argentina, Portugal, México e Canadá.

São Francisco / EUA
CEO da Oracle critica contratação de executivo da SAP pela HP
O presidente-executivo da Oracle, Larry Ellison repreendeu o conselho da HP por contratar Leo Apotheker, que era presidente da SAP quando a fabricante de softwares alemã "confessou" ter roubado propriedade intelectual da Oracle. Apotheker foi escolhido para substituir Mark Hurd como presidente-executivo da HP após a saída do primeiro devido a uma escândalo envolvendo uma funcionária da companhia. A Oracle e a SAP também estão envolvidas em um processo judicial que já dura vários anos. "A SAP já confessou publicamente e aceitou a responsabilidade financeira por ter sistematicamente roubado propriedade intelectual da Oracle durante um longo período de tempo", disse Ellison à Reuters por e-mail neste fim de semana. "Muita desta espionagem industrial e furto de propriedade intelectual ocorreu durante o mandato de Apotheker como presidente da SAP", acrescentou Ellison. "O conselho da HP deveria estar ciente desses fatos, mas mesmo assim nomearam Apotheker como presidente da HP. O que aconteceu com 'a maneira HP'?" A HP não quis comentar as declarações de Ellison. (Agência Reuters)

Londres / Inglaterra
Executivo da Dell vê boa demanda por PCs entre empresas
A Dell vê uma boa demanda por novos PCs entre clientes corporativos, por conta da popularidade da nova versão do sistema operacional da Microsoft, Windows 7, disse o chefe do setor de serviços corporativos da companhia nesta segunda-feira. Steve Schuckenbrock afirmou que a demanda por tecnologia no mercado em geral é razoavelmente forte na Europa, apesar do desafio que a Dell enfrentará devido à forte base de clientes que sua concorrente maior, a HP, já tem na região. "A disputa será nas regiões da Europa, Oriente Médio e África", disse Schuckenbrock em entrevista em Londres, após participar da principal reunião anual na Europa, em Berlim. Ele afirmou que a Dell conta com apenas 22 ou 23 por cento do importante mercado de servidores x86 nas regiões, comparado com uma fatia de mais de 40 por cento do mercado norte-americano, e disse que a companhia está promovendo contratações no setor de vendas, visando ampliar sua participação. Schuckenbrock disse ainda que a demanda por PCs - principal produto da companhia - é forte, embora muitos analistas tenham cortado suas previsões para o setor recentemente, temendo que os computadores tradicionais percam espaço para novos aparelhos, como o iPad da Apple. "A atualização está a caminho", disse o executivo, em referência à troca periódica de equipamentos antigos por companhias, geralmente impulsionada pelo lançamento de softwares novos, mas foi adiada desta vez devido à recessão. "O ambiente de demanda na verdade é bem positivo", disse Schuckenbrock, acrescentando que estima que cerca de 15 por cento de sua base corporativa já migrou para o Windows 7. (Agência Reuters)


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MÍDIA

Da redação – São Pulo / SP
Google sela parcerias de conteúdo para novo sistema de TV com internet
O Google revelou novas parcerias com companhias de mídia e internet para prover conteúdo para o Google TV, que vai misturar conteúdos de internet com os televisivos. As informações são do diário econômico norte-americano The Wall Street Journal de ontem, dia 4/10. Dentre os parceiros, estão a rede varejista da internet Amazon e o canal de televisão NBC. Dentre os parceiros, estão a rede varejista da internet Amazon e o canal de televisão NBC. (LEIA MAIS)






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