Edição 411 | Ano II

São Paulo / SP
Ministro Mantega afirma que a reforma tributária deve começar por ICMS após eleições
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou ontem, dia 27/9, que o governo tem condições de dar início à reforma tributária ainda neste ano, após as eleições. "É possível fazer a reforma tributária no que diz respeito ao ICMS e acabar com a guerra fiscal entre os Estados. Passadas as eleições, poderemos retomar e até já fazer mudanças na questão do ICMS [Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviço], que traga benefícios para a produção", afirmou durante seminário na Fiesp - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. Segundo o ministro, o governo deverá reduzir as alíquotas interestaduais e dará compensação aos Estados. "Todos sairão ganhando, inclusive a balança comercial". O restante da reforma deverá ficar para o próximo governo. Segundo Mantega, a proposta completa já está pronta e só não foi "levada a diante por causa da questão eleitoral". "Resolvemos postergar essa decisão de fazer a reforma completa agora para o início do próximo governo. O próximo governo já tem pronta uma proposta de reforma tributária para ser realizada", afirmou. Segundo ele, também haverá uma desoneração da folha de pagamentos. "Está prevista a redução de seis pontos percentuais de redução previdenciária patronal, que hoje é de 20%. Isso seria uma redução importante", disse. O governo pretende ainda devolver mais rapidamente créditos tributários. Controle do Real - Mantega falou ainda sobre a valorização do real e afirmou que o governo vai tomar medidas para controlar a moeda. "Não permitiremos uma sobrevalorização do câmbio. Temos os instrumentos para impedir que isso ocorra". O ministro afirmou que o governo está comprando mais dólares e que o país deve somar reservas de US$ 270 bilhões, além das reservas do Tesouro. Segundo ele, não haverá taxação de investimentos estrangeiros, que são "positivos para o país". Mantega adiantou, no entanto, que as medidas podem envolver as aplicações de renda fixa ou outras de curta prazo, mas o ministro não informou como ou quando. "Estamos esperando que haja uma acomodação do mercado após a capitalização da Petrobras. Passada a situação, deve haver calmaria. Se não houver, veremos os instrumentos que temos para utilizar", afirmou. (Agência Folha)
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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação – São Paulo / SP
Mercado eleva previsão para crescimento do PIB e inflação em 2010
A projeção para o crescimento da economia brasileira neste ano subiu de 7,47% para 7,53%, segundo os economistas do mercado financeiro ouvidos pelo Banco Central. Já para 2011, a estimativa ficou estável em 4,50%. O boletim Focus divulgado nesta segunda-feira mostra ainda que o mercado elevou a expectativa para a inflação deste ano medida pelo IPCA - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - de 5,01% para 5,05%. Para 2011, a previsão ficou praticamente estável, indo de 4,95% para 4,94%. A projeção da taxa de câmbio continua apontando para o dólar cotado a R$ 1,75 no final deste ano e R$ 1,80 em 2011. Já a previsão para a taxa básica de juros, a Selic, permaneceu em 10,75% - patamar atual - no final deste ano e em 11,75% em 2011.

ANÁLISE - Pressão sobre o BC
O último relatório FOCUS, divulgado na manhã de hoje, colocou em cheque a decisão unânime da última reunião do COPOM pela manutenção. Não há grande novidade: de um lado os preços ao consumidor estão acelerando na esteira do grupo alimentação, e, por outro, o próprio BC disse que faria algo caso a inflação a acelerasse além do razoável. É isto que está literalmente expresso no item 23 da ata da 153ª reunião do colegiado: “... Por outro lado, o Comitê assegura que, caso esse cenário não se concretize tempestivamente, a postura de política monetária deve ser ajustada de modo a garantir a convergência entre o ritmo de expansão da demanda e o da oferta. Dito de outra forma, caso a inflação não convirja tempestivamente para o valor central da meta estabelecida pelo CMN, a política monetária deve atuar a fim de redirecionar a dinâmica dos preços e, portanto, assegurar que a meta seja atingida.”
A questão, a saber, são duas. Em primeiro lugar é preciso observar se a inflação está efetivamente saindo do razoável, se esta vai escapar da meta sob a atração gravitacional forte da Demanda Doméstica em franca aceleração e da Oferta agrícola sob cerco do clima. A outra questão é mais sutil. Será que a atual diretoria do BC vai agir ainda este ano ou esta questão será tema apenas para a próxima diretoria a assumir dia 1º de janeiro com o novo presidente? Justamente por conta desta transição entre o atual e o próximo governo, e levando em conta a alta dos preços neste segundo semestre, é que acreditávamos que o BC iria dar 50 pontos base de alta na última reunião. Isto poderia suavizar estas questões. Seja como for, a próxima reunião do COPOM, que seria apenas mais uma largada no ano, está ganhando contornos mais dramáticos. Dia 20 de setembro está logo aí. As expectativas em alta foram generalizadas no relatório FOCUS de ontem, dia 27/9. Não vivemos um surto inflacionário, imaginar isso é um exagero patente, mas sob a cartilha da política de metas de inflação as expectativas jogam um papel preponderante. Deixá-las soltas pode ser um risco desnecessário e, no limite, muito caro. (Fonte: André Perfeito – Gradual Investimentos)


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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Cingapura / China
Mercados asiáticas recuam após queda em Wall Street
As principais bolsas asiáticas tiveram uma terça-feira negativa após os mercados nos Estados Unidos fecharem em baixa na véspera, ao passo que os mercados de câmbio seguiam na expectativa por novas intervenções do governo japonês.
- Às 8h00 (horário de Brasília), o índice MSCI que acompanha as bolsas da região da Ásia Pacífico exceto Japão cedia 0,435, para 444 pontos.
- O índice Nikkei da bolsa de TÓQUIO perdeu 1,12%, a 9.495 pontos, acompanhando o fim do prazo para os investidores receberem dividendos de ações japonesas referente ao primeiro semestre fiscal. O iene subiu para perto do maior nível desde a interferência do governo japonês há duas semanas para desvalorizar a moeda.
- Em HONG KONG o índice Hang Seng fechou em queda de 1,03%, para 22.109 pontos.
- XANGAI recuou 0,63%, para 2.611 pontos.
- TAIWAN encerrou estável em 8.189 pontos.
- Em SEUL a bolsa caiu 0,26%, para 1.855 pontos.
- Em SYDNEY o mercado terminou com ligeira queda de 0,12%, para 4.669 pontos.
- CINGAPURA recuou 0,52%, para 3.097 pontos.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra -
A Bolsa de Valores de Londres abriu em baixa no pregão desta terça-feira, dia 28/9, e seu índice geral, o FTSE-100, perdeu 23,82 pontos (0,43%), até 5.549,73. O barril de petróleo Brent para entrega em novembro abriu em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres nesta terça-feira, cotado a US$ 78,04, US$ 0,53 a menos que no fechamento de segunda.
- Frankfurt / Alemanha - A Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em baixa nesta terça-feira, e seu principal índice, o DAX 30, desceu 1,1%, até 6.209 pontos. O euro abriu em baixa nesta terça-feira no mercado de divisas de Frankfurt, cotado a US$ 1,3458, contra US$ 1,3470 de segunda. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na segunda-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,3477.
- Roma / Itália - A Bolsa de Valores de Milão abriu em baixa o pregão de hoje, dia 28/9, e seu índice seletivo, o FTSE MIB, desceu 0,47%, até 20.497 pontos.
- Paris / França - A Bolsa de Valores de Paris abriu em baixa o pregão desta terça-feira, dia 28/9, e seu principal indicador, o CAC-40, desceu 0,27%, até 3.755,85 pontos.

ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa sobe 0,9% no fechamento e bate maior nível desde abril
A Bovespa encerrou os negócios de ontem, dia 27/9, na contramão dos mercados europeus e americanos. A agenda econômica foi pobre, e ganhou mais destaque a estreia das ações da Petrobras na Bolsa brasileira. Os papéis não sofreram oscilações bruscas, mas continuam a concentrar boa parte dos negócios, e hoje responderam por mais de 30% do giro total.
- O índice Ibovespa teve alta de 0,91% no fechamento, batendo os 68.815 pontos, o nível de preços mais alto desde 23 de abril.
- O giro financeiro foi de R$ 6,85 bilhões, inflado pelo volume acima do normal das ações da petrolífera.
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,710, em leve baixa de 0,05%. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,714 e R$ 1,708. O Banco Central limitou suas intervenções nesse mercado a somente um leilão de compra, realizado perto da conclusão dos negócios.
Análise - A ação preferencial da petrolífera teve alta de 0,76%, sendo negociada por R$ 26,50; a ação ordinária teve forte ganho de 2,20%, trocada por R$ 30,25. "O fechamento da ação PN na sexta a R$ 26,30 coincidiu com o preço definido no bookbuilding. E de agora em diante o papel poderá buscar gradativamente o patamar mais alinhado às perspectivas futuras da companhia, tendo sido eliminado um grande fator de incerteza - -embora outros permaneçam, como os custos e riscos envolvidos na exploração do petróleo do pré-sal", comenta Silvio Campos Neto, economista-chefe do banco Schahin, em relatório. As ações da Vale tiveram boa parte da responsabilidade pela valorização de hoje da Bolsa. Com negócios de R$ 955 milhões, a ação preferencial teve forte alta de 2,10%. Analistas chamam a atenção para o programa de recompra de ações, anunciado na semana passada pela mineradora, bem como o anúncio de novos pagamentos para os acionistas. O investidor teve uma agenda econômica ainda pobre de eventos de ontem. Entre as principais, o boletim Focus, elaborado pelo Banco Central, que mostrou as expectativas mais elevadas, por parte do setor financeiro, para o crescimento do PIB (7,5%) e da inflação (5,05%). A projeção para a taxa de câmbio foi mantida em R$ 1,75. A CNI (Confederação Nacional da Indústria) apontou que o nível de atividade do setor de construção civil teve o sétimo mês consecutivo de expansão.

Nova Iorque / EUA
Investidor faz pausa e Bolsas dos EUA recuam após alta de 4 semanas
As Bolsas de Valores dos EUA terminaram em baixa nos pregões de ontem, dia 27/9, com investidores fazendo uma pausa no rali que durava quatro semanas, apesar de apostas de que a alta das ações pode ser retomada.
- O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, recuou 0,44%, para 10.812 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,48%, a 2.369 pontos.
- O índice Standard & Poor's 500 perdeu 0,57%, para 1.142 pontos.
Análise 1 - Contrariando a ideia de que setembro geralmente é um mês ruim para o mercado acionário, Wall Street está no caminho de fechar um dos melhores meses em uma década. A alta do mercado coincide com a recente queda da volatilidade. "A pausa de ontem foi muito necessário após um rali tão forte. Caso tenhamos notícias boas aqui, podemos ir além das máximas de abril", disse Stephen Massocca, diretor-gerente da Wedbush Morgan, em San Francisco. Várias acordos corporativos impulsionaram o humor do investidor. O grupo de bens de consumo Unilever planeja comprar a companhia de tratamento capilar Alberto Culver por US$ 3,7 bilhões. As ações da Alberto Culver dispararam 19,6%, enquanto os papéis da Unilever listados nos EUA ganharam 1,1%. O Wal-Mart, maior varejista do mundo, ofereceu mais de US$ 4 bilhões para comprar a Massmart, terceira maior varejista da África do Sul em valor de mercado. A companhia norte-americana pretende expandir suas operações no continente africano. Os papéis do Wal-Mart recuaram 1,1%.
Análise 2 - As ações da AirTran Holdings saltaram 61,3%, após a Southwest Airlines fazer uma oferta de compra da transportadora regional por US$ 7,69 por ação. Os papéis da Southwest subiram 8,7%. O S&P 500 está em alta de 8,9% frente ao mês anterior, uma vez que investidores receberam bem dados sugerindo que a economia evitará uma nova recessão. O índice só registrou ganhos mensais superiores a 9% duas vezes desde o início de 1992. Mas os investidores do mercado de opções pareceram mais preocupados com as atuais condições. O índice VIX de volatilidade subiu 3,8%.

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MERCADO FINANCEIRO


Washington / EUA
FMI inclui o Brasil no exame do sistema financeiro a cada 5 anos
O Brasil foi incluído em uma lista de 25 países cuja saúde financeira passará por um exame profundo do Fundo Monetário internacional (FMI). Os exames serão obrigatórios e realizados a cada cinco anos, com vista à estabilidade financeira mundial. O órgão diz que escolheu os sistemas financeiros mais interligados e que receberam forte impacto durante a crise mais recente. Fazem parte da lista os Estados Unidos, epicentro da crise financeira, e 14 países europeus: Áustria, Bélgica, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Holanda, Rússia, Espanha, Suíça, Suécia, Turquia e Reino Unido. Também estão dentro Austrália, Canadá, Hong Kong, Índia, Japão, México, Cingapura, Coreia do Sul e China. De acordo com o FMI, a decisão fortalece a fiscalização integrada dos países que compõe o fundo. Antes, esses exames eram feitos de forma voluntária. A ideia, diz o FMI, é apertar a fiscalização de setores financeiros com potencial de afetar a estabilidade global. "A crise econômica global deixou à vista as conseqüências econômicas devastadoras que uma crise financeira em um país pode ter sobre a economia global", argumenta o fundo. (Agência Valor)

São Paulo / SP
Financeiras deixam as ruas e ampliam parceria com varejo
A abordagem a um transeunte no centro da cidade por um vendedor de crédito, trajado de colete corporativo colorido, para oferecer empréstimos com taxas acima de 10% ao mês ficou para trás. A mudança de posicionamento das financeiras, iniciada há pouco mais de dois anos, mostra resultados: as marcas saíram das ruas e ganharam as redes de comércio e serviços, e muitas bandeiras estão próximas da extinção. É o caso da Taií e da Fininvest, entre as mais tradicionais e que pertenciam, respectivamente, ao Itaú e ao Unibanco, e foram unidas com a fusão dos bancos. A Taií chegou a ter 250 lojas e a Fininvest ultrapassava 300 unidades. Hoje, nenhuma das marcas tem sequer um ponto de venda na rua e vão desaparecendo no contato direto com o cliente. “Com a fusão, a decisão estratégica institucional é restringir o posicionamento de cartão de crédito, principal canal de financiamento hoje, às marcas Itaucard e Hipercard”, afirma Marcos Magalhães, diretor do Itaú Unibanco. No grupo HSBC, o posicionamento também mudou, mas não de forma tão radical. A Losango reduziu a representatividade do negócio de rua, mas continua sendo a marca forte do banco na abordagem do público de menor renda. A decisão foi tomada em 2008 e o resultado foi a redução da fatia de empréstimo pessoal (o produto mais típico da loja de rua) de 12% para 6% do volume de originação anual. No ano passado, a Losango ainda tinha 130 lojas, das quais 70 foram mantidas, mas sem abordagem de rua aos clientes. “Nossa missão mudou e hoje é ser a melhor promotora de vendas de serviços financeiros para o varejista”, define Hilgo Gonçalves, diretor da Losango. Essa mudança, segundo os executivos, está estreitamente relacionada à evolução do cenário macroeconômico. A oferta de crédito caro para quem estava com dívida atrasada ou para compra de bens de consumo era a alternativa para um público sem comprovação de renda e sem acesso a taxas menores. Além da concorrência dos bancos, as financeiras também ganharam a competição do próprio varejo: 25% das financeiras registradas no Banco Central são de redes de comércio. (Agência Brasil Econômico)

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INDÚSTRIA

Tóquio / Japão
Toshiba caminha para atingir meta de lucro para unidade de chips
A Toshiba, maior fabricante japonesa de chips, disse ontem, dia 27/9, que caminha para atingir a meta de US$ 1,2 bilhão em lucro operacional para seu negócio de processadores no atual ano fiscal, apesar da força do iene, com novos equipamentos eletrônicos puxando a demanda. Kiyoshi Kobayashi, diretor da divisão de chips da Toshiba, disse que a queda recente do preço de chips NAND foi motivada por um excesso de oferta de produtos de menor qualidade e que a Toshiba não foi exposta em grande proporção a esse recuo. A demanda por chips de memória flash NAND tem sido forte graças às robustas vendas de smartphones e outros dispositivos móveis, como o iPad da Apple. "A demanda global tem crescido tão forte como se esperava para o ano fiscal de 2010 e prevemos um aumento significativo com o feriado chinês, a Black Friday, o Natal e o Ano Novo chinês", disse Kobayashi. "O dano que estamos sofrendo pelo iene forte é muito grave e, ao mesmo tempo, o won (coreano) está ficando mais fraco (em relação ao iene). Então, nosso ambiente competitivo é bastante difícil", disse Kobayashi à Reuters em uma entrevista. "Mas não nos fará mudar nossa meta de lucro atual". Em maio, o executivo previu um lucro operacional de 100 bilhões de ienes (US$ 1,2 bilhão) para o negócio de chips em 2010/11, com vendas de 1,21 trilhão de ienes, ou quase um quinto da previsão de receita global da empresa. "A maior preocupação, se for o caso, seriam as condições do mercado entre janeiro e março", afirmou Kobayashi.A Toshiba transformou suas operações de chips em uma área prioritária no seu plano de negócios de médio prazo. Outros focos da empresa incluem energia nuclear, equipamento médico e baterias de lítio. (Agência Reuters)

São Paulo / SP
Ambev vai investir R$ 70 milhões para ampliar fábrica na Paraíba
A fabricante de bebidas Ambev anunciou ontem a tarde, dia 27/9, investimento de R$ 70 milhões para ampliar sua fábrica em João Pessoa, na Paraíba. O objetivo é ampliar a capacidade de produção da unidade em 74%, além de adequar a linha para a fabricação de cerveja na embalagem de 1 litro de pacotes econômicos de 18 e 24 latas. Com a conclusão das obras, considerando empregos diretos, indiretos e aqueles decorrentes das obras de ampliação, serão criadas 100 novas vagas de trabalho. De acordo com a companhia, "o aumento das vendas na Paraíba é fruto da expansão da economia da região e também do sucesso da marca Brahma Fresh", produto destinado especificamente às regiões Norte e Nordeste. Os recursos fazem parte do plano de investimentos de R$ 2 bilhões da Ambev para este ano, que tem como objetivo ampliar em 15% a capacidade produtiva da empresa no país. O destino de parte desses valores já foi anunciado, incluindo investimentos de R$ 375 milhões no Estado de São Paulo, para ampliação das fábricas de Agudo, Guarulhos, Jacareí e Jaguariúna, e de R$ 260 milhões para a construção de uma nova unidade em Itapissuma, em Pernambuco

São Paulo / SP
Paradas programadas reduzem produção de celulose em agosto
Paradas programadas em fábricas de celulose no Brasil fizeram com que a produção do insumo mostrasse queda em agosto na comparação com o mesmo período de 2009 e em relação ao mês imediatamente anterior. Já as exportações de celulose, que caíram mais de 20% em julho na comparação anual, voltaram a subir em agosto, mesmo que de forma tímida, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pela Bracelpa - Associação Brasileira de Celulose e Papel. No oitavo mês do ano, foram produzidas 1,123 milhão de toneladas de celulose, queda de 6,4% ante agosto do ano passado e de 8,7% sobre julho. No acumulado do ano, a produção de celulose mantém a alta, crescendo 7,7% em relação ao período entre janeiro e agosto de 2009, chegando a 9,249 milhões de toneladas. A produção de celulose de fibra curta, no Brasil produzida a partir do eucalipto, foi de 947 mil toneladas em agosto, queda de 8% ante 2009 e de 10% em comparação a julho de 2010. No ano, contudo, a produção acumula alta de 7,8%. As exportações de celulose, por sua vez, subiram em agosto 2% ante agosto do ano passado e 6,9% em relação a julho, para 678 mil toneladas. Todo o volume exportado correspondeu a celulose de fibra curta. De acordo com a Bracelpa, o avanço nas vendas externas é resultado "da melhora da demanda da Europa e América do Norte". No ano até agosto, as exportações subiram 2,7%, para 5,520 milhões de toneladas. Em valores, o Brasil exportou US$ 3,093 bilhões em celulose entre janeiro e agosto deste ano, e a Europa continua sendo o principal destino, com US$ 1,367 bilhão.
PRODUÇÃO EM ALTA - A Bracelpa informou ainda que a produção de papel em agosto subiu 3,3% em relação ao mesmo mês do ano passado e 0,6% ante julho, chegando a 844 mil toneladas. No ano, o crescimento é de 5,8%, para 6,528 milhões de toneladas. "O aumento do consumo no mercado doméstico tem colaborado para os bons resultados das vendas internas do produto", conforme a associação. No caso do papelcartão, o crescimento do consumo interno no acumulado do ano ficou perto de 27% ante o mesmo período de 2009. Em papéis para embalagem, as vendas foram 11,4% superiores às realizadas entre janeiro e agosto do ano passado. Do total de papel produzido no mês passado, 418 mil toneladas corresponderam a produtos para embalagens, com alta de 4% ante agosto de 2009, mas queda de 0,5% em comparação a julho deste ano. Nos oito primeiros meses deste ano, a alta é de 4,7%. As exportações de papel em agosto, informou a Bracelpa, caíram 4,2% ante o oitavo mês de 2009 e 1,9% na comparação com julho, totalizando 158 mil toneladas. No acumulado do ano, a alta é de 9,2%. As exportações brasileiras de papel tiveram receita de US$ 1,332 bilhão nos primeiros oito meses do ano, e a América Latina se manteve como o principal destino, com US$ 744 milhões no período. (Agência Reuters)

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AGROBUSINESS


Da redação - São Paulo / SP
Tyson pode aumentar preços
Segundo porta-voz da Tyson Foods, nos EUA, o aumento de preço registrado pelo milho no mercado internacional pode levar a empresa a considerar um aumento nos preços do frango. "Como sempre, estamos acompanhando de perto os preços dos grãos e estamos evitando ao máximo o aumento de preços", disse Gary Mickelson. "Entretanto, acreditamos que a consequência dos preços mais altos do milho será os consumidores pagando mais pelo frango Seremos obrigados a aumentar os nossos preços para compensar o aumento nos custos dos insumos". O preço do milho subiu para 5,2375 dólares por bushel neste mês na Chicago Mercantile Exchange,o maior preço registrado desde Setembro de 2008, informa a agência Bloomberg. No entanto, segundo Mickelson, este aumento não deve afetar, por enquanto, outros setores da Tyson, como o de bovinos e suínos. "Embora seja difícil prever qualquer impacto a longo prazo, atualmente o volume global da disponibilidade de proteína animal é mais ajustado do que a última vez que os preços do milho dispararam em 2008", disse ele. As informações são do site internacional Meating Place.

Da redação – São Paulo / SP
Especulação sobre milho é injustificável, defende UBABEF
A elevação no preço do milho, insumo mais importante para a avicultura, tem preocupado o setor avícola quanto a impactos nos custos de produção. Dados divulgados pelo CEPEA/USP indicam incremento de 5,6% no valor da saca de 60 kg do grão entre 13 e 20 de setembro, cotada a R$ 25,13. Pelo mesmo levantamento, no acumulado do mês, o índice aumentou 13,52%. Segundo o Presidente Executivo da União Brasileira de Avicultura (UBABEF), Francisco Turra, há uma grande especulação sobre a cotação do produto. ”Pelos números que recebemos na Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura (MAPA), não há motivos para os preços exorbitantes que estão sendo cobrados pela saca de milho”, explica Turra. De acordo com informações repassadas à UBABEF pelo Ministério, o estoque do mês de setembro atingiu patamar de 33 milhões de toneladas. Ainda segundo o MAPA, o estoque de passagem previsto para este ano é de 12,6 milhões de toneladas, mais de um milhão de toneladas acima do estoque de passagem de 2009, com 11,4 milhões de toneladas. “O Ministério da Agricultura nos garantiu que intervirá incisivamente no caso de aumentos excessivos de preços. No mesmo sentido, temos recomendado aos membros da cadeia produtiva para que fiquem atentos a eventuais especulações”, explica o Presidente da UBABEF. (Fonte: Assessoria de Imprensa UBABEF)

Da redação – São Paulo / SP
Evolução da inseminação artificial no Brasil
A movimentação no mercado de sêmen é boa com a chegada da estação de monta. As vendas seguem aquecidas, mas boa parte dos pecuaristas espera a melhoria das condições das pastagens para realizar os trabalhos reprodutivos, seja IATF (inseminação artificial em tempo fixo) ou inseminação convencional. O boi gordo valorizado, mesmo já com a saída de animais de confinamento anima quem pensa em investir na pecuária. O bezerro, acompanhando o boi gordo, segue em bom patamar, apesar da maior valorização do boi nos últimos meses, que acabou melhorando a relação de troca entre eles. Mais um fator positivo para a cria. A utilização de inseminação e IATF têm ganhado adeptos, o que influencia diretamente nas vendas de sêmen. Entre 1983 e 2009 as vendas aumentaram 680%, saindo de 1,17 para 9,16 milhões de doses.
Em relação ao câmbio, o real em patamar valorizado influencia positivamente as vendas de sêmen importado e deixa mais competitivos os produtos importados relacionados à reprodução, como é o caso de alguns hormônios. Desde 2006 a participação de fêmeas nos abates tem diminuído, aumentando o número de vacas e novilhas para a reprodução, demandando mais sêmen. Este conjunto de fatores faz com que as expectativas de boas vendas no setor reprodutivo comecem a se consolidar. (Fonte: Scot Consultoria)

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SETOR AUTOMOTIVO


São Paulo / SP
Banco Mercedes-Benz cresce 15% e libera R$ 2,3 bilhões em crédito este ano
O Banco Mercedes-Benz liberou R$ 2,3 bilhões em recursos para financiamento de veículos nos primeiros oito meses do ano, segundo balanço divulgado pelo banco ontem a tarde, dia 27/9. A expansão foi de 15% na comparação com igual período do ano passado. Quando se considera o número de operações de crédito, o crescimento foi de 17%, para 12.838 veículos financiados de janeiro a agosto. Angel Martínez, diretor Comercial do Banco Mercedes-Benz, atribui o resultado ao aquecimento da indústria automobilística e às promoções que o banco vem fazendo, oferecendo taxas de juros "imbatíveis", chegando a zero para alguns modelos da marca alemã. Entre as linhas operadas pelo banco, o Finame manteve-se como o produto mais procurado, com 87% de participação. Foram liberados R$ 2 bilhões, um acréscimo de 33%. Nessa linha de crédito, o banco repassa recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), principalmente para financiar caminhões. O CDC (Crédito Direto ao Consumidor) foi o produto com maior crescimento no período, com expansão de 104%. Foram financiados R$ 212,3 milhões. Já o Leasing registrou queda de 78%, passando para R$ 80,1 milhões. Com esse resultado, foi responsável por apenas 4% dos novos negócios do período. Esse produto vem perdendo espaço para o CDC nos últimos anos, por conta das taxas mais atrativas do crédito direto. A carteira total de crédito do Banco Mercedes-Benz fechou agosto em R$ 6,6 bilhões, um crescimento de 22%. (Agência Estado)

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SERVIÇOS & VAREJO


Porto Alegre / RS
Florense reduz lojas e vende mais
Diferentemente do que ocorre com a maioria das empresas do seu setor, a abertura de novas lojas não está nos planos de expansão da fabricante de móveis Florense. Ao contrário, desde 2004 a empresa apresentou um desafio para os seus franqueados: reduzir o número de pontos de venda e aumentar o espaço físico das lojas. O projeto será concluído no final do ano. Das 100 franquias em atividade em 2000, com tamanho médio de 300 metros quadrados, restam 60 lojas, que ocupam uma área de cerca de 800 metros quadrados cada uma. "Precisávamos de um espaço maior nas lojas para expor toda a nossa linha de produtos", diz Mateus Corradi, gerente de marketing da Florense. O mix de produtos da empresa, voltada para os consumidores das classes A e B, inclui mobiliário para todos os ambientes da casa, escritórios e hotelaria. "O resultado da aposta em lojas maiores foi o aumento das vendas, que dobraram em algumas operações após as reformas", diz Corradi. Ele cita o exemplo de um franqueado da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, que possuía três lojas na região e, com a unificação delas, dobrou o faturamento. Os planos para as vendas externas também contemplam um novo modelo de expansão. A empresa está substituindo os distribuidores de seus produtos na África, Estados Unidos, México, Panamá, República Dominicana e países do Mercosul por franqueados. Atualmente, são 11 franquias. Outras três, em Santiago do Chile, Buenos Aires e na Guatemala, devem ser inauguradas até o ano que vem. Atualmente, as exportações representam 10% do faturamento da Florense, que chegou a R$ 135 milhões em 2009. Com as novas lojas e uma presença maior no exterior, a expectativa para este ano é de um faturamento de R$ 160 milhões, um crescimento de 20% sobre o ano passado. (Agência Estado)

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TI, WEB & e-COMMERCE


São Paulo / SP
Estudo afirma que empresas brasileiras lideram uso de redes sociais para negócios
O Brasil está entre os países que mais adotaram aplicativos de rede social da Internet - como Facebook e Twitter - como ferramentas de negócios, segundo uma pesquisa divulgada ontem, dia 27/9. Segundo um estudo feito pela fabricante de softwares McAfee em 17 países, empresas do Brasil, Índia e Espanha estão entre as que mais adotaram as tecnologias conhecidas genericamente como Web 2.0, que incluem redes sociais como Facebook e Twitter. Nos 17 países, mais de 75% das empresas pesquisadas utilizam algum tipo de rede como Facebook ou Twitter nos seus negócios. No Brasil, Espanha e Índia, o índice superou 90%. Três entre quatro empresas que utilizam ferramentas Web 2.0 afirmam que estão conseguindo ganhar dinheiro com os aplicativos. No Brasil, nove em cada dez empresas afirmam que estão lucrando com as ferramentas. O mesmo índice foi registrado na Índia, Emirados Árabes Unidos e México. Segundo o estudo da McAfee, o Brasil e a Índia foram os únicos países do estudo onde as empresas disseram receber pressão do mercado para adotar ferramentas como Facebook e Twitter nos seus negócios. No Brasil, 58% das empresas pesquisadas afirmam que seus consumidores ou clientes exigem aplicativos Web 2.0. De acordo com a consultora brasileira em informática Vanda Scartezini, citada no relatório da McAfee, o fato de os brasileiros "amarem novidades e se adaptarem rapidamente a novas tecnologias" explica o sucesso da Web 2.0 no país. A analista de tecnologia Charlene Li, também citada no relatório, destaca que o uso empresarial das ferramentas Web 2.0 reflete a penetração das redes sociais nos países. Uma grande parcela de internautas no Brasil e na Coreia do Sul, por exemplo, participam de redes sociais.
Facebook no expediente - Apesar de funcionarem como plataformas importantes de negócios, o estudo sugere que os empresários não veem com bons olhos o uso de redes como Facebook pelos seus empregados durante o horário de trabalho. O Facebook é bloqueado por quase metade das empresas pesquisadas. Na Itália e na Espanha, mais de 60% das empresas restringem o uso do Facebook. Já no Brasil, Japão e Alemanha, menos de um terço das empresas impõe restrições ao site. A pesquisa afirma que as empresas de Índia e Brasil também estão entre as mais preocupadas com os riscos de segurança e golpes na internet através de aplicativos. Segundo o estudo da McAfee, cada empresa brasileira perde, em média, US$ 2,5 milhões devido a problemas de segurança relativo à Internet. O valor é superado apenas pelo Japão, onde cada empresa perde em média US$ 3 milhões. O estudo foi encomendado pela McAfee à universidade americana de Purdue. Os pesquisadores ouviram 1.055 empresários em 17 países diferentes, dos setores público e privado. (Agência BBC Brasil)

São Paulo / SP
Cerca de 78% dos CIOs brasileiros esperam orçamentos maiores em 2011
O estudo realizado para a elaboração do ranking dos 100 IT Leaders brasileiros - que neste ano contou com a participação de 336 gestores de TI - detectou que, para 2011, há um otimismo em relação aos orçamentos da área de tecnologia. Entre os CIOs que responderam à pesquisa, 78% deles esperam um incremento no budget de 2011. Mesmo com as expectativas de incremento no orçamento de TI para o próximo ano, o crescimento não será agressivo o suficiente para compensar os cortes realizados em 2008 e 2009. Como reflexo, apenas 34% dos CIOs consultados pelo estudo terão um orçamento dedicado exclusivamente à inovação.
Para maioria, a melhor forma de se adaptar ao novo cenário de negócios é garantir eficiência operacional e dividir a responsabilidade sobre as prioridades de investimento em tecnologia com as demais áreas da organização. Não por acaso, tecnologias que permitam conhecer e atender melhor o cliente final, que já apareciam em 2010, estão também entre as prioridades de investimento para o próximo ano, ao lado de tecnologias que melhorem o monitoramento operacional da empresa e auxiliem na redução de custos. A adoção de novos sistemas de CRM (gestão de relacionamento com clientes), integrados a BI (Business Intelligence) e a ferramentas colaborativas devem aumentar nos próximos 12 meses, com ênfase para soluções contratadas no modelo de software como serviço (SaaS).
Curiosamente, a disseminação do conceito de cloud computing, tido como o grande impulso para a oferta de SaaS, ainda está distante da agenda de muitas empresas brasileiras. Dos 336 líderes de TI, 40% não têm planos de investir nesse modelo nos próximos dois anos. E 15% sequer param para pensar no assunto. Dos 27% que já implementaram cloud ou pretendem fazê-lo ao longo de 2011, apenas 6% partirão para a nuvem pública. Assim, embora a utilização atual de cloud computing não seja muito diferente da média mundial, as intenções de investimentos estão bem abaixo, segundo as análises da IDC. Indício de que os CIOs brasileiros são, na média, mais conservadores em relação aos seus pares de países mais desenvolvidos? Não necessariamente.
De acordo com a IDC, a infraestrutura de conectividade no Brasil é muito pior do que a dos países do primeiro mundo, o que poderia ser um inibidor à adoção de cloud computing. Outra barreira seriam as questões de segurança. A infraestrutura de conectividade, aliás, começa a despontar como um dos maiores desafios no que diz respeito ao gerenciamento dos custos operacionais. Especialmente no quesito mobilidade, recurso usado para aumento de produtividade por 86% das empresas consultados no estudo. A tendência de aumento do uso de linhas móveis, com planos de dados, já começa a exigir das companhias controles mais refinados, tanto no que diz respeito a custo, quanto na questão das políticas de uso. Calcanhar de Aquiles também da Web 2.0, especialmente para 40% das companhias que já fazem uso corporativo de ferramentas como Twitter, Facebook, Orkut e LinkedIn.


São Francisco / EUA
HP completa aquisição da 3Par por US$ 2,35 bilhões
Ontem, dia 27/9, a HP divulgou a concretização do processo de compra da fornecedora de soluções para virtualização de storage 3Par. A negociação envolveu o pagamento de 2,35 bilhões de dólares. A compra da 3Par foi cercada por uma verdadeira batalha. Isso porque, durante muitas semanas, HP e Dell apresentaram uma série de ofertas para compra da companhia. O resultado foi que o valor final da compra representou mais do que o dobro proposto inicialmente pela Dell, em meados de agosto, de US$ 1,15 bilhão. A briga entre Dell e HP repetiu uma batalha que a EMC e a NetApp protagonizaram no último ano, com o intuito de adquirir a Data Domain – comprada pela EMC por mais de US$ 2 bilhões. Nos dois casos venceu o fornecedor que tinha mais recursos financeiros. Existe uma expectativa de que a compra da 3Par complemente o processo de aquisição da EDS, comprada pela HP há dois anos por US$ 13,9 bilhões. Isso porque, a área de serviços da Hewlett-Packard tende a atuar de forma agressiva com as vendas das soluções de virtualização incorporadas com a 3Par. (Agência Network World)

Nova Iorque / EUA
Entidade financiará pesquisas para melhorar a internet
A NSF - National Science Foundation ou Fundação Nacional de Ciência -, dos EUA, anunciou que investirá até US$ 32 milhões em quatro projetos de pesquisa focados no desenvolvimento de uma internet mais robusta e segura. Cada um dos projetos receberá US$ 8 milhões em três anos e, segundo a NSF, envolverá 60 pesquisadores de mais de 30 instituições que avaliarão cinco tópicos:
- Tempo para repaginação da web
- Mobilidade em primeiro lugar: a internet original foi baseada em parâmetros fixos, mas, esta nova arquitetura estaria “centrada na mobilidade como norma, e não como exceção”, disse a NSF. O projeto focaria em serviços de localização e utilização de auto-certificação de endereços de chave-pública para a segurança.
- Nomeação da rede de dados: em vez do roteamento do tráfego baseado em endereços IPs, esta nova arquitetura incidirá sobre o conteúdo real que está sendo transportado e, em seguida, protegerá os dados em si e não o caminho da comunicação. "É uma mudança radical, mas que achamos que isso possibilita um caminho qualitativamente melhor para eliminar o tráfego de redes redundantes, além de proteger as comunicações e permitir que um grande número de dispositivos wireless tenha acesso a esta arquitetura", disse Patrick Crowley, um cientista da computação da Universidade de Washington. - Nuvem: a arquitetura transformaria a Internet em um sistema mundial de banco de dados baseados na nuvem, com todos ligados por uma conexão de alta velocidade, além de uma rede backbone extremamente confiável e segura.
- Uma arquitetura de Internet expressiva: isso incluirá funcionalidades de segurança integradas para que os usuários possam ter certeza de que os sites visitados e os documentos baixados sejam legítimos. Além disso, os usuários poderiam obter o conteúdo da fonte mais próxima, e não necessariamente a do host original do conteúdo. "Muita sabedoria está incorporada na Internet atual, e nós vamos manter isso", disse Peter Steenkiste, pesquisador da Universidade Carnegie Mellon. "Mas as peças dela são claramente discriminadas e não podem ser alteradas apenas com paliativos." (Agência EFE)

Da redação – Porto Alegre / RS
Assespro/RS tem novo portal mais funcional
A Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação - Regional do Rio Grande do Sul (Assespro/RS), como parte das comemorações de seus trinta anos de atividades, está com novo portal, criado pela empresa de design especialista em Tecnologia da Informação (TI), Hypervisual. Mais contemporâneo, o layout, foi criado com o objetivo de tornar o site da entidade representativa das empresas de TI mais interativo e informativo. Para Letícia Polydoro, diretora da Hypervisual, a criação do Portal da Assespro foi um trabalho muito gratificante. “Ainda que o setor da Tecnologia transmita o conceito de ser inovador, os sites do segmento são, na maioria das vezes, conservadores. O da Assespro agora está com a cara da atualidade: ágil e fácil de navegar, aproxima os usuários a um ambiente de inovação” enfatiza. As novidades ficam por conta da navegação facilitada, com a hierarquia visual mais bem zoneadas, o que permite chegar rapidamente à agenda de atividades relacionadas ao setor, bem como acessar a atualização constante de notícias de TI. “Está bem mais fácil a integração da Assespro com seus associados, graças aos links, que permitem às empresas acessarem toda as informações de interesse, como o Centro de Integração e Capacitação em TI (CIC-TI), cursos, promoções, convênios, serviços prestados e que de incentivam novas associações, além da inserção de depoimentos a respeito da entidade. É só conferir”, afirma Miorelli. “Queríamos que nosso site refletisse a característica de representatividade da Associação, mostrando a influência e constante atualização da Assespro/RS, apresentando-a de acordo com sua estatura”, conclui o presidente.

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INFRAESTRUTURA & LOGÍSTICA


Da redação - Brasília / DF
Governo federal afirma que vai criar agência para cobrir riscos em obras de infraestrutura
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou ontem, dia 27/9, que o governo vai anunciar nos próximos dias a criação da Agência Brasileira de Garantias, uma empresa que será feita para cobrir os riscos de grandes obras de infraestrutura, como o trem-bala, estádios da Copa e a Olimpíada. "Para que o Brasil tenha mais crédito de longo prazo, é preciso também de um sistema de garantias", disse em evento na Fiesp. Segundo ele, o objetivo da medida é reduzir custos. "Se você dá garantias, reduz o custo financeiro". Mantega afirmou que o modelo já está "formatado" e que agora "falta fazer uma Medida Provisória para aprovarmos a agência". Neste mês, o Ministério da Fazenda confirmou que desistiu de criar uma estatal de seguros. Pressionado por empresas do setor, o governo anunciou a criação da agência. A ideia é que a empresa assuma, parcial ou integralmente, os riscos que o setor privado dispensar. (Fonte: Agência Brasil)


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MÍDIA


Paris / França
Vivendi vende participação na NBC para GE por US$2 bilhões
A Vivendi anunciou ontem a tarde, dia 27/9, a venda de participação de 7,66% no grupo de mídia norte-americano NBC Universal para a General Electric por US$ 2 bilhões, marcando uma mudança na estratégia de aquisições do conglomerado francês. (LEIA MAIS)

Da redação – Brasília / DF
Mercado de TV paga cresce 18,4% em 2010
O mercado de TV por assinatura acumula nos primeiros oito meses de 2010 um crescimento de 18,4% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). (LEIA MAIS)


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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras


Da redação – São Paulo / SP
Palestrante internacional no Fórum Food Service Brasil 2010
O Fórum Food Service Brasil 2010, que será realizado pela GS&MD - Gouvêa de Souza no dia 9/11, no Centro Britânico, em São Paulo, confirmou seu primeiro palestrante internacional: o britânico Michael Poynor, consultor com mais de 30 anos de experiência em atacado e varejo; e ex-executivo de empresas como C&A e Asda/Walmart. (LEIA MAIS)




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