Edição 406 | Ano II

Washington / EUA
BID concede empréstimo ao Brasil para impulsionar turismo em 2014 e 2016
O BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento - aprovou ontem, dia 20/9, empréstimo de US$ 187 milhões para impulsionar o turismo nos estados do Rio de Janeiro e Pernambuco por conta da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016. O organismo multilateral indicou em comunicado que apoiará o Programa Nacional de Desenvolvimento Turístico brasileiro com um empréstimo de US$ 112 milhões para o Rio de Janeiro e US$ 75 milhões para Pernambuco. O BID lembrou que o turismo é 'crucial' para ambos os estados, famosos por suas belas praias, ao gerar 38% da renda bruta do Rio de Janeiro e cerca de 7% da receita de Pernambuco. Espera-se que a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 atraiam milhares de turistas aos dois estados. No caso do Rio de Janeiro, o empréstimo impulsionará a convergência entre os investimentos do setor público e de organizadores de atividades de turismo cultural. O crédito do organismo ajudará a melhorar e diversificar os serviços não só das áreas litorâneas, mas também das atividades na região serrana. Além disso, potencializará a criação de novos circuitos turísticos temáticos e ajudará na restauração de centros de interesse histórico. Em Pernambuco, serão impulsionados os investimentos destinados a aumentar o gasto médio dos visitantes do popular centro turístico do Recife. Também será promovido o turismo em destinos do interior do Estado, como o Agreste e o Vale do São Francisco. O BID indicou que apoiará, entre outras iniciativas, a construção de um centro afro-brasileiro no Recife. Os empréstimos aos dois estados preveem 25 anos para o pagamento, com período de carência de quatro anos para o Rio de Janeiro e cinco para Pernambuco. As taxas de juros são variáveis, baseadas no Libor - London Interbank Offered Rate -, utilizado como base de remuneração para empréstimos em dólares a empresas e instituições governamentais. (Agência EFE)

Nova Iorque / EUA
Governa brasileira afirma querer ajudar Cuba a desenvolver negócios
O Brasil está pronto para ajudar Cuba a desenvolver pequenos e médios negócios a fim de contribuir com o desenvolvimento econômico da ilha comunista, afirmou o chanceler Celso Amorim nesta segunda-feira. A cooperação na área de negócios foi um dos temas discutidos por Amorim com o presidente cubano, Raúl Castro, em Havana, no sábado, disse o ministro a repórteres em Nova Iorque, onde participará da Assembleia Geral da ONU - Organização das Nações Unidas - nesta semana. Amorim disse que o Brasil tem uma vasta experiência na promoção do empreendedorismo para desenvolver a economia formal. Cuba, acrescentou, precisará desse conhecimento para ajudar seu setor privado a absorver 500 mil funcionários públicos que o governo estuda demitir até março, como parte de uma estratégia para tornar sua economia mais eficiente. "Não compensa para Cuba tirar 500 mil funcionários do setor público se eles vão para a economia informal", disse Amorim. Ele afirmou que as demissões são uma medida "muito corajosa" de Havana. Mais de 5 milhões de pessoas, ou 85% da força de trabalho cubana, trabalham para o governo, muitas das quais em funções improdutivas. A transferência de meio milhão de trabalhadores para o setor privado é vista como a mais importante decisão política de Cuba desde que Raúl assumiu as tarefas diárias de seu irmão enfermo Fidel, em 2006, tornando-se oficialmente presidente em 2008. "Acredito que a evolução de Cuba, e eu uso essa palavra deliberadamente, é um processo que aumentará as oportunidades", afirmou Amorim, acrescentando que Cuba provavelmente precisará de ajuda de países como Brasil, que tem laços estreitos com Havana. "Estamos prontos para cooperar", disse. (Agência Reuters)

São Paulo / SP
Empresas brasileiras apresentam rentabilidade recorde
As empresas de capital aberto (exceto bancos) alcançaram no primeiro semestre de 2010 a maior rentabilidade dos últimos 15 anos. Na média, o retorno sobre o patrimônio líquido, que mede quanto os acionistas ganharam em relação ao capital investido, ficou em 13% - ante 2,7% de 1995. Os dados constam de um levantamento feito pela empresa de informações financeiras Economática, com todas as companhias listadas na BMF&Bovespa. O movimento de melhora nos indicadores teve início em 2002 e só foi interrompido em 2008, com a explosão da crise que afetou a economia mundial. A média foi influenciada especialmente pelas empresas que estavam expostas às operações cambiais no mercado de derivativos. Mas a queda na rentabilidade, de 12,6% para 8,7%, foi momentânea. No ano passado, o indicador já havia subido para 12,3% e agora, para 13%, destaca o presidente da Economática, Fernando Exel.
Especialistas avaliam que a melhora nos indicadores está diretamente associada ao desempenho da economia brasileira nos últimos anos, influenciada por fatores internos e externos. "O que vemos agora é resultado das reformas feitas em 25 anos, como a autonomia do Banco Central, adoção de câmbio flutuante, equilíbrio fiscal e reformas microeconômicas", afirma o economista da Opus Investimentos, José Márcio Camargo. Ele destaca também que as privatizações foram determinantes no aumento da produtividade das empresas brasileiras e da rentabilidade. Junta-se a isso o avanço das exportações, em especial de commodities, e a internacionalização de grupos importantes, como Petrobrás e Vale. "Todos esses fatores explicam a tendência crescente de melhora dos indicadores das companhias", diz Camargo.
Mercado interno - Recentemente, um evento que turbinou o desempenho das empresas foi a explosão do mercado interno. Com a taxa básica de juros (Selic) no menor patamar da história, hoje em 10,75% ao ano, o credito cresceu de forma acelerada. Até julho, o volume de empréstimos e financiamentos concedidos pelos bancos atingiu o recorde de R$ 1,54 trilhão. Resultado desse avanço foi a inclusão de mais consumidores no mercado interno, observa o professor de finanças do Instituto Insper, Rafael Paschoarelli. Ele avalia que as empresas que hoje estão focadas no mercado interno não têm do que reclamar. Um exemplo é a AmBev, cuja rentabilidade calculada pela Economática atingiu 27,2% do patrimônio líquido. A empresa lucrou no primeiro semestre deste ano R$ 3,242 bilhões, um crescimento de 17,4% em relação aos seis meses do ano anterior. O mesmo pode ser verificado entre as empresas de energia elétrica, que ficaram em terceiro lugar no ranking das mais rentáveis de 2010, com média de 17,4%.

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MANCHETES - Principais Jornais do Brasil e do Mundo


JORNAIS NACIONAIS
Folha de S.Paulo - USP vai reavaliar currículos e pode eliminar cursos
Agora S.Paulo - INSS pagará revisão pelo teto para 154 mil aposentados
O Estado de S.Paulo - Lula chama Paulo Bernardo para conter crise nos Correios
Jornal do Brasil - Tráfico volta a favela com milícia enfraquecida
O Globo - Em defesa de Erenice - Dilma: 'Ninguém sabe tudo o que acontece na família'
Valor Econômico - Governo quer usar ITR para regular mercado de terras
Correio Braziliense - Crime da 113 Sul
Estado de Minas - Dólar barato turbina a venda de pacotes de fim de ano em Minas
Diário do Nordeste - Novo cangaço instala medo no interior do Ceará
A Tarde - Disputa judicial põe em risco atendimento em 32 hospitais
Extra - PM mantém versão de que trabalhador era um traficante
Zero Hora - Quatro meses depois: Planalto começa a liberar verbas contra o crack

JORNAIS INTERNACIONAIS
The New York Times (EUA) - Republicanos querem revogar ou reverter nova lei de saúde de Obama
The Washington Post (EUA) - Recessão terminou oficialmente, mas a ansiedade persiste
The Times (Reino Unido) - Casais inteligentes causam mais dor durante o divórcio, diz juiz
The Guardian (Reino Unido) - Fique comigo e nós vamos mudar o Reino Unido para sempre, Clegg diz ao partido
Le Figaro (França) - UMP: começam as grandes manobras
Le Monde (França) - A França é alvo prioritário do terrorismo islâmico na África e nos países do Magrebe
China Daily (China) - Enviado recebe relatório hijack
El País (Espanha) - Trabalhadores dos serviços básicos convocados para greve enfrentam resistência do governo e sindicatos
Clarín (Argentina) - Jogo de horror, os Píparo vão viver fora do

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INDICADORES ECONÔMICOS


ANÁLISE - Contra fluxo não há argumentos
Vimos intenso debate em torno do câmbio brasileiro nos últimos dias. O mercado desconfia que o Dólar no atual patamar de R$ 1,70 tenha acendido a luz vermelha na sala do ministro da Fazenda e que este possa efetivamente sair das conjecturas pra a prática em pouco tempo. O que faz o Real ganhar força frente ao Dólar não é o que se entende vulgarmente por especulação, é antes de tudo um movimento no fundamento, e que ainda persiste sob qualquer hipótese. Enfrentar isto de frente é possível, mas é de fato uma luta difícil que no mais das vezes é fortuita e cara.

Os últimos dados do Banco central sobre o total da dívida externa brasileira consolidada são apenas do 1º trimestre de 2010, mas servem ao raciocínio. Ignoremos a evolução mais antiga do indicador – que ilustra bem nossa história externa – e nos foquemos na ponta final. Observamos que após a retração no endividamento privado em 2008, devido ao período mais severo da crise financeira certamente, o empresariado brasileiro voltou a tomar recursos lá fora numa velocidade relevante. Os motivos são vários para esse movimento, enumeremos alguns neste relatório.
1 - A taxa de juros fora do país encontra-se em patamar historicamente baixo e, apesar da liquidez permanecer em alguma empoçada devido aos riscos do cenário macroeconômico, mesmo assim a taxa é atraente, e;
2 - O Brasil está passando por um momento de crescimento calcado na Demanda Doméstica, o que levas os empresário a fazerem um nova rodada de investimentos – o que já foi observado nos dados recentes do PIB e da Produção Industrial.
Fatalmente os dados do segundo trimestre sejam um pouco decepcionantes e a dívida privada se estabilize uma Vez que foi nesse período que a crise européia esteve com força total, mas os dados do terceiro trimestre serão sem dúvidas robustos. Os empresários ficaram “comprados” em Brasil, e quando este tipo de sentimento se instala ele é dificilmente removido. Muitos dólares deverão entrar no país por conta destes empréstimos nos próximos meses e dificilmente a Fazenda ou o BC terão poder de fogo para “esterilizar” tamanho fluxo. Neste sentido mantemos nossa projeção para R$ 1,60 no final de 2010. (André Perfeito – Gradual Investimentos)

Risco Brasil sobe 1,52%, para 201 pontos
Considerado um dos principais termômetros da confiança dos investidores, o índice EMBI+, calculado pelo Banco JP Morgan Chase, fechou aos 201 pontos, uma alta de 1,52% em relação ao fechamento de sexta-feira, de 198 pontos.

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

São Paulo / SP
Marcopolo vai recomprar até 1,59% das ações PN em circulação
O conselho de administração da Marcopolo aprovou hoje a recompra de até 4 milhões de ações preferenciais da companhia, volume que equivale a 1,59% do total desses papéis em circulação no mercado. O programa de recompra será conduzido pela direção da fabricante de carrocerias de ônibus até o dia 20 de janeiro. Os papéis integrarão uma reserva para o plano de opções de compra de ações por funcionários da empresa. Atualmente, a companhia detém 385.466 ações preferenciais em tesouraria, o que representa 0,14% do total dos papéis dessa classe da Marcopolo. Hoje, os papéis preferenciais da companhia fecharam o pregão da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) cotados a R$ 5,79, uma alta de 3,57%

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Bolsas asiáticas fecham em alta hoje
Os mercados da Ásia fecharam no campo positivo nos pregões de hoje, dia 21/9, embora os investidores tenham mantido cautela à espera do resultado do encontro de hoje do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). A Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, não funcionou devido a um feriado local.
- A Bolsa de Hong Kong ultrapassou o importante nível dos 22 mil pontos após mais de cinco meses, liderada pelo setor imobiliário, com expectativas de que o Fed irá manter inalterada a taxa de juros. Contudo, a realização de lucros em outras blue chips limitou os ganhos. O índice Hang Seng subiu 25,25 pontos, ou 0,1%, e terminou aos 22.002,59 pontos.
- Já as Bolsas da China tiveram ligeira alta, estimuladas pelos setores petrolífero e financeiro, por conta das renovadas esperanças de recuperação da economia global. O volume de negociações, contudo, foi pequeno, à véspera do feriado nacional de três dias. O índice Xangai Composto subiu 0,1% e terminou aos 2.591,55 pontos. O índice Shenzhen Composto encerrou estável, fechando aos 1.144,55 pontos. O yuan teve a nona sessão seguida de valorização histórica em relação ao dólar, após o Banco Central chinês fixar a taxa de paridade central dólar-yuan abaixo de 6,7000 yuans pela primeira vez (de 6,7110 yuans para 6,6997 yuans). No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,7079 yuans, de 6,7143 yuans do fechamento de segunda-feira. Com isso, desde 19 de junho, a unidade chinesa já apresenta valorização de 1,9% sobre a moeda americana.
- Em Taiwan, a Bolsa de Taipé encerrou o dia em leve alta, com os investidores resguardados pelo feriado local que ocorre amanhã e na expectativa das decisões que serão tomadas pelo Fomc hoje, durante sua reunião de política monetária. O índice Taiwan Weighted subiu apenas 0,1%, fechando em 8.196,40 pontos.
- Na Austrália, a cautela marcou o pregão da Bolsa de Sydney, onde o índice S&P/ASX 200 teve declínio de 0,3%, e fechou aos 4.617,5 pontos.
- O índice PSE da Bolsa de Manila, nas Filipinas, fechou com alta de 0,9% e o nível recorde de 4.087,96 pontos.
- A Bolsa de Cingapura teve alta, acompanhando os ganhos de Wall Street, mas muitos investidores estiveram de lado à espera da reunião do Fed esta noite. O índice Straits Times avançou 0,5% e fechou aos 3.095,39 pontos.
- O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, recuou 0,2% e fechou aos 3.365,03 pontos, uma vez que os investidores locais realizaram lucros depois de o índice ficar em alta a maior parte do dia.
- O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, ganhou 1,5% e fechou aos 937,21 pontos, seguindo a alta em Wall Street, e com os investidores confiantes uma vez que é esperado que o banco central permita que o fluxo de capital continue; o governador do banco central disse que a instituição não tem planos imediatos de impor mais medida para segurar o câmbio, uma vez que as ferramentas existentes para gerenciar o fluxo de capitais são suficientes.
- O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, subiu 0,4% e fechou aos 1.475,99 pontos, seguindo os ganhos nos demais mercados regionais.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa

- Londres / Inglaterra - A Bolsa de Valores de Londres abriu em baixa o pregão de hoje, dia 21/9, e seu índice geral, o FTSE-100, perdeu 6,21 pontos (0,11%), até 5.596,33. O barril de petróleo Brent para entrega em novembro abriu em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres nesta terça-feira, cotado a US$ 79,12, US$ 0,20 a menos que no fechamento de segunda.
- Frankfurt / Alemanha - A Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em baixa nesta terça-feira, dia 21/9, e seu principal índice, o DAX-30, perdeu 0,19%, até 6.282 pontos. O euro abriu em alta no mercado de divisas de Frankfurt nesta terça-feira, cotado a US$ 1,3094, contra US$ 1,3085 de segunda. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na segunda o câmbio oficial do euro em US$ 1,3074.
- Madri / Espanha - A Bolsa de Valores de Madri abriu em baixa hoje, dia 21/9, e seu índice seletivo, o Ibex-35, perdeu 13,50 pontos (0,13%), até 10.729,30.

ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo
Bovespa registra a segunda maior alta do mês no fechamento
A Bovespa teve a segunda maior valorização do mês, retomando o seu maior nível de preços desde 5/8. Devido ao vencimento de opções, o dia teve um volume atípico de negócios. As Bolsas americanas e europeias contribuíram para o tom positivo do pregão, marcado por notícias um pouco mais tranquilizadoras sobre a economia mundial.
- O índice Ibovespa, que reflete os preços das ações mais negociadas, valorizou 1,64% no fechamento, atingindo os 68.190 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 9 bilhões.
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,728, em alta de 0,52%.
- A taxa de risco-país marca 199 pontos, número 1,99% acima da pontuação anterior.
Análise 1 - Somente o vencimento de opções movimentou R$ 3,44 bilhões, sendo a maior parte (R$ 2,4 bilhões) em opções de compra. As opções sobre os papéis da Vale foram as negociadas: a opção de compra das ações preferenciais da mineradora por R$ 36 tiveram giro de R$ 519,7 milhões; a opção de compra do mesmo papel, a R$ 34, movimentou mais R$ 317,1 milhões. Opções são contratos que negociam direitos de compra ou de venda sobre um ativo (no caso, ações). O dia do vencimento é justamente a data em que o titular desse papel deve exercer (ou não) o direito negociado na opção. O economista-chefe do banco Schahin, Silvio Campos Neto, destacou em seu relatório as notícias um pouco mais tranquilizadoras da Irlanda, que voltou a desmentir a necessidade de um pacote de ajuda financeira. Na ótica de analistas e investiedores, o país está no "grupo de risco" das economias europeias, junto com a Grécia, Espanha e Portugal, cujos rombos fiscais geraram uma onda de nervosismo no primeiro semestre. Ainda sobre o assunto, o profissional lembra que os mercados devem ficar atentos aos leilões de dívidas promovidos nos próximos dias pela própria Irlanda, Portugal e Hungria. De acordo com a demanda por esses papéis, emitidos pelos respectivos governos, os analistas podem avaliar o grau de pessimismo dos mercados sobre a situação fiscal desses países.
Análise 2 - Entre as principais notícias do dia, o boletim Focus (elaborado pelo Banco Central) mostrou que a maioria dos economistas do setor financeiro aumentou suas projeções para o crescimento do país --a mediana das estimativas subiu de 7,42% para 7,47%. Já para 2011, manteve-se a expectativa de 4,50%. A balança comercial do país teve superavit de US$ 525 milhões na terceira semana de setembro. No acumulado deste ano, o saldo positivo atingiu US$ 12,506 bilhões, cifra 41% inferior ao desempenho no mesmo período de 2009.

Nova Iorque / EUA
Bolsas de NY sobem com vigor, e S&P bate máxima em 4 meses
O índice S&P 500 fechou a sessão o pregão de ontem, dia 20/9, em seu nível mais alto em quatro meses, finalmente superando a marca técnica dos 1.130 pontos, enquanto uma leva de notícias positivas de empresas gerou otimismo entre investidores.
- O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 1,37%, para 10.753 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 1,74%, para 2.355 pontos.
- O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 1,52%, para 1.142 pontos.
Análise - A alta nos mercados de ações ocorre um dia antes da reunião do Federal Reserve em que o banco central norte-americano deve renovar sua promessa de manter seu portfolio, mas não há expectativa de que o Fed tome novas medidas para aliviar a política monetária. O índice S&P 500 teve dificuldade para finalmente se manter acima dos 1.130 pontos, movimento que ensaia desde junho. Os ganhos desta segunda-feira podem dar impulso ao mercado caso convença investidores institucionais de que o rali de 8,9% do índice em setembro deve continuar. "Vinhamos esperando passar desse nível, e com a quebra da marca, fica difícil ser muito pessimista agora", disse o analista de mercado e técnico da Shields & Co, Frank Gretz. As ações da IBM foram umas das que mais impulsionaram o índice Dow Jones, por sua vez, após a companhia de tecnologia ter fechado a compra da Netezza por US$ 1,7 bilhão, o mais recente de uma leva de negócios que vêm sendo anunciados no setor. O volume de operações da sessão, no entanto, foi baixo. Cerca de 7,16 bilhões de papéis foram negociados nas bolsas de Nova York, American Stock Exchange e Nasdaq, ante a média diária estimada do ano passado de 9,65 bilhões. O mercado de ações dos EUA tem tido um volume moderado nos últimos dias, e operadores esperam por um catalisador para impulsionar as negociações e confirmar que o mercado se recuperou de fato.

Londres / Inglaterra
Bolsas da Europa fecham em alta com ajuda de petrolíferas
As principais Bolsas europeias encerraram em alta nesta segunda-feira, em meio ao otimismo de que a economia não voltará a enfrentar uma recessão. As ações de petrolíferas avançaram junto com os preços do petróleo.
- O FTSEurofirst 300, índice que reúne as principais ações europeias, subiu 1,32% e terminou a sessão em 1.087 pontos, após ter recuado na última sexta-feira por dados que mostraram queda da confiança do consumidor nos Estados Unidos para o menor nível em mais de um ano.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em alta de 1,71%, a 5.602 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX ganhou 1,37%, para 6.294 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 ganhou 1,77%, a 3.788 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib teve valorização de 1,15%, aos 20.753 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 avançou 1,46%, para 10.743 pontos.
- Na contramão, em Lisboa, o índice PSI20 teve oscilação negativa de 0,23%, a 7.389 pontos.
Análise - As ações das petrolíferas Total, ENI, BP e Royal Dutch Shell se valorizaram entre 2% e 2,9%, com os preços do petróleo subindo quase 2%, para US$ 75,12 o barril em Nova York, com expectativas de que os estoques possam ter caído.

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INDÚSTRIA


Da redação – São Paulo / SP
Nestlé começa a produzir refrigerados em Garanhuns
A Nestlé/DPA - Dairy Partners Americas, joint venture formada pela Nestlé e pela cooperativa neozelandesa Fonterra, inicia neste mês a fabricação de produtos refrigerados, como iogurtes e bebidas lácteas fermentadas com as marcas Nestlé, Ninho Soleil e Neston, na unidade industrial de Garanhuns, no interior de Pernambuco. O objetivo é atender os consumidores das regiões Norte e Nordeste do País, em linha com a estratégia de regionalização da Nestlé. Para atender a essa produção, a empresa está captando 100 mil litros de leite por dia com produtores locais. A fábrica, que é sede da unidade de regionalização da companhia para as regiões Nordeste e Norte, tem capacidade de fabricar 50 mil toneladas por ano e possui 150 funcionários diretos e mais de 750 indiretos

Buenos / Aires
Argentina Fate e Vipal anunciam fábrica de pneus no RS
Empresários argentinos e brasileiros anunciam investimentos conjuntos de US$ 400 milhões na construção de fábricas de pneus. A Fate, da família argentina Madanes, vai instalar em sociedade com a brasileira Vipal uma fábrica de pneus em Porto Alegre. A unidade, que deve consumir investimentos de US$ 200 milhões, terá foco na produção de radiais para o setor agrícola. As empresas planejam aplicar mais US$ 200 milhões em outras fábricas, em localidades ainda não definidas. O empresário argentino Javier Madanes Quintanilla explicou à imprensa local que a construção da fábrica de Porto Alegre será iniciada no próximo ano e a previsão é de que a entrada em operação desta unidade ocorra em 2013, com uma produção anual estimada em 2,2 milhões de unidades.
Há mais de um ano, a Fate Argentina tornou-se sócia da Vipal, especializada no recondicionamento de pneus. A empresa brasileira pagou US$ 100 milhões por 49% das ações da empresa argentina, enquanto a família Madanes manterá o controle acionário de 51%. A sociedade criou a Fate Brasil, na qual a proporção acionária será inversa: 49% para os Madanes e 51% para a Vipal. A conclusão dessas operações deverá ocorrer em quatro meses, disse Quintanilla.
O executivo argentino disse que a sociedade visa à criação de uma empresa binacional com capacidade para crescer na região, a partir do Brasil. Ele afirmou que o formato da sociedade foi decidido para evitar que a empresa de sua família se tornasse mais uma nas estatísticas das companhias argentinas compradas por brasileiras. O processo, chamado pelos argentinos de "brasileirização", exibe uma cifra preocupante para os empresários locais: 85% das 500 maiores empresas da Argentina são controladas por capital brasileiro. "A associação escolhida nos permite manter a liderança no nosso país e expandir nossa empresa na região", disse Quintanilla. "As empresas possuem perfis similares, já que ambas são familiares e com forte presença no setor como produtor e comerciante de produtos de borracha", comparou. A sociedade pretende duplicar o faturamento das duas empresas, no Brasil e na Argentina. A Fate Argentina fatura anualmente US$ 300 milhões com sua fábrica na província de Buenos Aires, onde produz 4,5 milhões de unidades anuais para automóveis, caminhonetes, caminhões e máquinas agrícolas. Metade de sua produção é exportada para o Brasil e a Europa. "Queremos chegar a 8 milhões de unidades na Argentina", disse. Dados sobre a Vipal não foram divulgados. (Agência Estado)

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AGROBUSINESS


Da redação – Porto Alegre / RS
Doux volta a atrasar pagamento a produtor
A Doux Frangosul voltou a atrasar os pagamentos aos produtores integrados de aves e suínos no RS. Segundo a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado (Fetag/RS), o problema recomeçou em julho e já há casos de criadores que não recebem há dois meses além do prazo contratual de 30 dias após a entrega dos lotes de animais. Procurada pelo Valor, a empresa confirmou que vai receber a Fetag/RS nesta semana e apresentar uma proposta para o pagamento das dívidas. O presidente da federação, Elton Weber, quer uma reunião até quinta-feira. Caso contrário, a entidade admite fazer manifestações em frente à sede da empresa, em Montenegro/RS, e recorrer à Justiça para cobrar os créditos dos integrados. Os atrasos começaram em fevereiro do ano passado e já chegaram a quatro meses além dos 30 dias contratuais. Desde então, a Doux apresentou três cronogramas para a regularização do caso. A última proposta, de fevereiro, previa que os pagamentos estariam em dia até o fim de julho, mas o acordo foi cumprido só até junho, conforme a Fetag-RS. "Em praticamente todos os municípios há integrados recebendo com atraso", disse Weber. O diretor geral da Doux Frangosul, Aristides Vogt, esteve na semana passada na França, onde fica a sede do grupo Doux, para buscar uma solução para o caso. Na reunião de fevereiro, ele disse que os pagamentos aos 2,7 mil integrados da empresa no Rio Grande do Sul e no Mato Grosso do Sul devido aos efeitos da crise financeira mundial que estourou no fim de 2008 e reduziu a demanda dos países importadores. Em 2009 a receita bruta da empresa caiu 12,2% em relação ao ano anterior, para R$ 1,7 bilhão, influenciada pela retração de R$ 1,6 bilhão para R$ 1,3 bilhão nas exportações. Mesmo assim, a companhia teve lucro líquido de R$ 83,2 milhões.

Da redação – Brasília / DF
Investimentos avícolas
De acordo com os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/MDIC), os primeiros seis meses do ano registraram receita superior a US$ 1,9 bilhão na venda de frango. Esse resultado é 14% maior que o registrado no mesmo período de 2009. Apesar dos recentes atritos gerados pelas medidas impostas pela União Europeia, com a restrição da utilização da carne de frango brasileira, o país atingiu índices recordes nos últimos meses. Apenas em julho, foi registrado o segundo maior volume de exportações de carne de frango da história do país. Por isso, para alguns analistas o momento favorece investimentos em qualidade de produção e redução de custos no segmento.
Na opinião de Paulo Figueiredo, promotor de Produtos da multinacional Husqvarna, fabricante de produtos para o manejo agrícola e de áreas verdes, o momento é propício para a mecanização da produção e melhoria na infraestrutura de aviários. “As expectativas são positivas e há muitas oportunidades para investimentos. Isso vale para diversos fatores que influenciem a produtividade em granjas como limpeza, prevenção de doenças, controle da temperatura ambiente e manutenção do baixo custo operacional”, diz. “Para isso, é essencial o uso de equipamentos adequados que atuem em todas essas questões”, explica Figueiredo.
Contudo, adotar as melhores práticas no segmento aviário para garantir ainda mais rentabilidade aos criadores, principalmente no mercado externo, ainda é um grande desafio para os produtores. Foi justamente por estar atenta a essas necessidades que a Husqvarna desenvolveu o Kit Aviário, composto pelo Motocultivador TR 430, um novo modelo que chega ao mercado com motor mais potente e eficiente; e por duas opções de Sopradores, o 125BVx e 356BTx – responsáveis pela limpeza interna e externa do aviário. “O TR 430 é ideal para revolver a cama aviária e deixar a superfície mais fofa, evitando assim a formação de calosidades no frango, problema que prejudica produtividade do aviário. Com a ação do equipamento, a qualidade da carne do frango é aprimorada, valorizando a produção do criador”, explica o Promotor de Produtos da Husqvarna. Já os Sopradores são ideais para limpeza de penas, impurezas e até mesmo da refrigeração interna. A escolha do modelo vai de acordo com as dimensões do local, pois lugares de maior extensão necessitam da versão mais potente do equipamento que, no caso, trata-se do modelo 356BTX. De acordo com o especialista, grande parte das granjas no país tem adotado o novo método de tratamento dos frangos, estimulados pela facilidade na operação e pelo retorno financeiro. “Só o motocultivador aumenta em 70% a vida útil das maravalhas, de seis para dez lotes de frango, reduzindo o custo em 40%”, destaca. “Ele revolve a terra, deixando-a livre de doenças e permitindo com que seja utilizada por mais tempo, além de fazer com todo o material vire adubo, não sendo necessário jogá-lo fora, como é feito normalmente”, finaliza Figueiredo.

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SETOR AUTOMOTIVO


Hanover / Alemanha
Mercado mundial de caminhões pode crescer mais de 50% em 2015
O mercado global de caminhões vai crescer mais de 50% em 2015, afirmou um executivo sênior da Daimler, maior fabricante de caminhões do mundo ontem a tarde, dia 20/9. O diretor da área de caminhões da Daimler, Andreas Renschler, disse que espera que os volumes de caminhões médios e pesados aumente para quase 3 milhões de unidades nos próximos cinco anos. O executivo não especificou imediatamente onde o crescimento será mais forte, mas a maioria dos especialistas aposta que a demanda de mercados emergentes como China, Índia, Rússia e Brasil vai superar a de economias desenvolvidas como Estados Unidos e Europa. A exposição de caminhões IAA começa esta semana em Hanover, onde a indústria deve comemorar o fim de uma grande crise que começou no final do quarto trimestre de 2008 e se prolongou até o segundo trimestre deste ano. Renscheler afirmou à Reuters na semana passada que espera que a atual tendência de crescimento continue em todos os principais mercados no próximo ano. A Daimler vende o caminhão pesado Actros e o pequeno Atego, voltado principalmente para uso urbano. A companhia compete mais de perto com Volvo em nível global e também com a MAN e Scania na Europa e Brasil. Em entrevista à Reuters na semana passada, o presidente da Scania no Brasil, Christopher Podgorski, afirmou que as vendas de caminhões no mercado brasileiro em 2011 poderão ficar estáveis ou um pouco acima das 140 mil unidades previstas em 2010. (Agência Reuters)

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SERVIÇOS & VAREJO


São Paulo / SP
Pesquisa aponta que Iguatemi de SP é a 11ª área de compras mais cara do mundo
O aluguel de um metro quadrado no Shopping Iguatemi de São Paulo já é o 11º mais caro entre todas as principais áreas de comércio do mundo, segundo um ranking divulgado nesta terça-feira pela agência imobiliária internacional Cushman & Wakefield. Ao custo de mais de US$ 360 - cerca de R$ 630 - por mês, o espaço de compras no centro comercial paulista é mais caro que qualquer outra locação comercial entre os países emergentes. Com apenas R$ 30 a mais por mês, é possível pagar por um metro quadrado na Kaufingerstrasse, em Munique, que ocupa a 10ª posição na lista. O topo se manteve neste ano com a 5ª Avenida, em Nova Iorque, onde o metro quadrado custa quase US$ 1,7 mil por mês.
A segunda posição é ocupada novamente pela Causeway Bay, em Hong Kong (onde o metro quadrado vale US$ 1,5 mil por mês), seguida pela avenida Ginza, de Tóquio (US$ 790 por mês o metro quadrado). Neste ano, os dois pontos de compra mais caros da Europa - a New Bond Street, em Londres, e a Avenida Champs Elysées, em Paris - inverteram posições. Um metro quadrado na avenida londrina custa US$ 750 por mês, enquanto o mesmo espaço na locação parisiense atinge em média US$ 710 mensais.
O relatório acompanha o valor dos aluguéis em 269 pontos comerciais em 59 países e se define como um barômetro do setor varejista. "Os efeitos da recessão econômica global ainda estão sendo sentidos, mas nos principais locais de compra do mundo a demanda tem continuado a superar a oferta, e o apetite pelas marcas internacionais tem resultado em aumentos da renda", disse o diretor de Varejo da Cushman & Wakefield, John Strachan. O relatório destacou que as economias emergentes, sobretudo na Ásia, devem continuar puxando o setor para cima.
Na América Latina o destaque é para o Brasil - em especial a área dos Jardins, em São Paulo --, onde a rua Haddock Lobo registrou a maior elevação global no valor do aluguel: 92%. "A maior parte do mercado de luxo do Brasil - 70% - está concentrada em São Paulo. A demanda por lojas tem aumentado nas ruas Oscar Freire, Haddock Lobo e Lorena, assim como no Shopping Iguatemi", disse a gerente de Pesquisa da agência na América do Sul, Mariana Mokayad Hanania. "A disponibilidade nessas áreas está extremamente reduzida e o valor dos aluguéis estão aumentando de forma contínua”. (Agência BBC Brasil)

Da redação – São Paulo / SP
Marisa abrirá 53 lojas em 2010
A Marisa, uma das maiores redes de vestuário do Brasil, ampliou sua projeção de abertura de pontos de venda neste ano de 39 para 53 unidades. Dessas lojas, 24 serão no formato Marisa Ampliada, 19 no modelo Marisa Feminina e dez no padrão Marisa Lingerie. Com isso, o investimento da empresa em expansão sobe de R$ 100 milhões para R$ 128 milhões

Da redação – São Paulo / SP
Postos lançam sistema para pagar combustível com chip
Foi lançado em Campinas/SP um sistema automático de abastecimento de combustíveis denominado Pitstop. Pelo novo sistema, cada veículo recebe um adesivo com chip no para-brisa. Quando o motorista solicita o abastecimento no posto, o frentista faz a leitura do chip. Os dados do abastecimento são registrados e enviados para o banco do conveniado, que fará o débito em conta-corrente ou no cartão de crédito. Há também a opção de pagamento por boleto. O sistema entrou em funcionamento em 74 postos da BR Distribuidora na região de Campinas e foi desenvolvido em parceria com a CTF Technologies do Brasil. A expectativa é que o sistema chegue em dezembro a todas as regiões de São Paulo e, a partir de 2011, aos demais Estados. O projeto envolveu cerca de R$ 7,5 milhões em investimentos.

Da redação – São Paulo / SP
Shopping D ganha loja especializada em audiolivros
A editora AudioLivro abriu no Shopping D, em São Paulo, uma loja focada em audiolivros. O quiosque, localizado no piso 1 do centro de compras, possui seis metros quadrados e apresenta mais de 300 títulos de todos os segmentos. Segundo a editora, em menos de dez dias de operação, a loja já se pagou. Em 2011, a editora pretende abrir outros quiosques em shoppings da capital paulista, além de comercializar franquias em outras cidades.

Da redação – Rio de Janeiro / RJ
MonaVie reforça expansão no Brasil
A empresa de vendas diretas MonaVie, depois de apresentar um crescimento de 70% no primeiro semestre do ano, desenvolveu uma nova estratégia para facilitar a vida de seus distribuidores e potencializar a comercialização dos produtos no país. Diversas filiais serão distribuídas nas regiões com maior potencial de venda no Brasil, mas, antes da inauguração, o mercado deve ter um Distribuidor Atacadista (DA), um parceiro que compra da empresa em grandes quantidades, com frete diferenciado, e revende para os distribuidores locais. Com isso, os distribuidores da região ganham em agilidade. A expectativa é abrir mais 70 DAs ainda esse ano, chegando a 100 no início de 2011. Até 2012, a empresa quer contar com oito filiais no país, em um investimento de R$ 2 milhões.

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COMÉRCIO EXTERIOR


Da redação - Brasília / DF
Balança comercial tem superavit de US$ 525 milhões na terceira semana de setembro
A balança comercial brasileira registrou saldo positivo de US$ 525 milhões na terceira semana de setembro, informou nesta segunda-feira o MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Esse foi o melhor resultado semanal no mês. Foram registradas exportações de US$ 4,944 bilhões (média diária de US$ 988,8 milhões) e importações de US$ 4,419 bilhões (média diária de US$ 883,8 milhões). Com a terceira semana, o superavit acumulado no mês de setembro subiu para US$ 822 milhões, com exportações de US$ 10,648 bilhões e importações de US$ 9,826 bilhões. No ano até a terceira semana de setembro, o superavit da balança comercial atingiu US$ 12,506 bilhões, resultado de um volume de exportações de US$ 136,744 bilhões menos importações de US$ 124,238 bilhões. No ano, a corrente de comércio (soma das exportações e importações) atingiu US$ 260,982 bilhões. O resultado de setembro é 9,9% maior do que o obtido em mesmo mês do ano passado em termos de média diária, porém 38,2% menor do que o verificado em agosto deste ano. Em 2010, a balança tem resultado 41,1% inferior ao apurado em período igual de 2009.

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TECNOLOGIA & e-COMMERCE


Nova Iorque / EUA
HP chega a acordo com ex-presidente
A empresa HP - Hewlett-Packard - anunciou hoje, dia 21/9, que chegou a um acordo com seu ex-executivo-chefe Mark Hurd sobre o processo que a empresa abriu contra ele quando, pouco após deixar a empresa, foi contratado por seu concorrente Oracle. Como parte desse acordo, Hurd aceitou renunciar aos direitos sobre mais de 340 mil ações da HP quando seu contrato com a companhia de informática acabou. Em 7 de setembro a HP entrou com um processo contra seu ex-presidente algumas horas depois de ele ser nomeado co-presidente e membro do conselho de administração da Oracle. A HP entrou com o processo no Tribunal Superior do estado da Califórnia, em Santa Clara, por causa do compromisso de guardar segredos comerciais que Hurd tinha com a empresa, concorrente da Oracle em âmbitos como o de servidores, armazenamento de dados e software empresarial. Hurd renunciou de seu cargo à frente da HP depois de se ver envolvido em um escândalo com uma ex-funcionária que o acusou de assédio sexual. A investigação interna determinou que Hurd não violou as políticas da empresa sobre assédio sexual, mas outras de conduta empresarial, ao submeter relatórios de despesas imprecisos para ocultar "uma estreita relação pessoal" com a mulher, que trabalhou para na companhia entre 2007 e 2009. Sob o mandato de Hurd desde abril de 2005, a companhia se transformou na empresa tecnológica de maior faturamento no mundo. (Agência EFE)


Nova Iorque / EUA
IBM oferece US$ 1,7 bilhão por empresa de software
A IBM anunciou ontem, dia 20/9, que comprará a empresa de software e análise empresarial Netezza Corp por US$ 1,7 bilhão, para expandir-se além do negócio de hardware. As ações da Netezza subiam 12,6% em Nova York após o anúncio da proposta, que avalia o papel a US$ 27. A IBM disse esperar que a aquisição, ainda pendente de aprovação pelos acionistas da Netezza, seja concluída no quarto trimestre. A Netezza é concorrente da Oracle e Teradata. A IBM disse que a compra impulsionará seu negócio de análise, que ajuda empresas a reduzir o tempo gasto e o custo da análise de informação de negócios. A IBM disse que investiu mais de US$ 12 bilhões em sua unidade de análise nos últimos quatro anos e emprega cerca de 6 mil consultores. A Netezza tem 500 funcionários pelo mundo e sua carteira de clientes inclui eHarmony, Time Warner e NYSE Euronext. As ações da Netezza fecharam a sexta-feira valendo US$ 24,60 na Bolsa de Valores de Nova York. Às 10h56 (horário de Brasília), os papeis da empresa eram negociados a US$ 27,69, acima do valor apresentado pela IBM. (Agência Reuters)

Da redação - São Paulo / SP
Parceria com Silver Lake fortalece a Locaweb
A compra de uma participação na Locaweb pelo grupo de private equity Silver Lake, empresa de participações com investimentos em empresas como Skype, Nasdaq OMX e Avaya, é encarada pela companhia brasileira como uma oportunidade de se fortalecer no mercado com apoio financeiro, técnico e de negócios. De acordo com o CEO da Locaweb, Gilberto Mautner, o acordo vinha sendo costurado há três meses e representa um aporte importante em relação ao desenvolvimento da empresa, dada a visão estratégica e a visão de modelos de negócios do grupo Silver Lake. “Além da capitalização, esses fatores foram preponderantes para a parceria”, disse Mautner. Os detalhes financeiros não foram revelados, mas boa parte do recurso deve financiar a ocupação do segundo data center da LocaWeb, em São Paulo, que ainda opera com uma pequena parte de sua capacidade. A expansão para o mercado internacional também seria viabilizada com a parceria. “Olhamos mercados como Argentina e México, muito parecidos com o brasileiro no que diz respeito a baixa penetração da internet e pouca maturidade tecnológica de diversas empresas, oferecendo um enorme campo a ser explorado”, diz Mautner. O executivo destaca que, mesmo com os investimentos, os horizontes de longo prazo da companhia permanecem inalterados e a ideia continua sendo realizar uma abertura de capital no momento adequado. No final de 2007, a companhia chegou a abrir um pedido de análise para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que avaliaria a companhia para um eventual IPO (Oferta Inicial de Ações).

São Paulo / SP
Microsoft Brasil tem novo diretor para clientes e parceiros
O executivo Roberto Prado passa a ocupar a diretoria de satisfação de clientes e parceiros da Microsoft Brasil, reportando-se diretamente ao presidente da subsidiária, Michel Levy. Ele já integrava o time da companhia e assume o novo cargo com a missão melhorar o relacionamento da empresa com esses dois públicos. Com 9 anos de Microsoft, onde começou sua trajetória na divisão de consultoria e relacionamento com clientes corporativos, Prado atuou nos últimos cinco anos na consolidação da área de interoperabilidade, iniciativa que segundo a companhia é atualmente reconhecida nacional e internacionalmente. Prado é formado em processamento de dados e administração de empresas e tem cursos de MBA corporativo, além de pós-graduação em marketing. A Microsoft anunciou também que o executivo Djalma Andrade assume, no lugar de Prado, as iniciativas no campo de Open Source, com responsabilidade sobre os canais oficiais de interoperabilidade da companhia no Brasil.

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TELECOM


Da redação - Brasília / DF
Mercado brasileira atinge 189,4 milhões de celulares em agosto
O Brasil registrou em agosto 2,4 milhões de novos celulares, atingindo 189,4 milhões de habilitações, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). De acordo com as estatísticas da Agência, de cada 100 brasileiros, 97,96 têm celular. Nos oito primeiros meses do ano, houve 15,5 milhões de novos assinantes, pouco abaixo da adição verificada no mesmo período em 2009, quando foram contabilizados 17,4 milhões de novos celulares Do total dos celulares, 82,2% são pré-pagos. A Vivo continua líder de mercado, com fatia de 30,2% do setor. A Claro vem em seguida, com 25,4% do mercado. A Tim representa 24,3% do setor, e a Oi, 19,7%. A tecnologia predominante na telefonia móvel brasileira é a GSM, presente em 88,3% dos celulares.





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