Edição 403 | Ano II

São Paulo / SP
Empresários brasileiros buscam ampliar relações com Colômbia
Um grupo de empresários brasileiros manifestou ontem dia 14/9, interesse em ampliar relações comerciais com a Colômbia, a propósito de uma reunião que terão no mês que vem na cidade colombiana de Cartagena com o presidente Juan Manuel Santos. "Em uma escala de um a dez, estamos em 6,5. Precisamos dinamizar mais as relações econômicas", assinalou à Agência Efe em São Paulo o empresário João Doria, presidente do Lide (Grupo de Líderes Empresariais) e promotor do encontro de Cartagena, que acontecerá de 8 a 12 de outubro.
O chamado "Meeting Internacional", que este ano terá sua 15ª edição anual, é considerado uma das principais reuniões do empresariado brasileiro fora do país. "Será a maior reunião empresarial estrangeira na Colômbia, com 320 empresários do Brasil e 60 empresários convidados da Colômbia", apontou Doria, quem lembrou que o ex-presidente colombiano Álvaro Uribe discursará na reunião em Cartagena. Paralelo ao encontro, um grupo de empresários brasileiros interessados em negócios bilaterais será recebido pelo presidente Santos em 11/10.
Segundo Doria, "existem perspectivas reais e concretas" de fechar acordos em áreas como a companhia petrolífera, siderúrgica, química, construção civil, indústria automotiva, alimentos e turismo. O diretor do escritório no Brasil da agência estatal de promoção às exportações colombianas Proexport, Carlos Rodríguez, indicou à Efe que a realização do encontro "é uma oportunidade muito importante para estreitar as relações".
O presidente da Nestlé Brasil, Ivan Zurita, quem participará do encontro, destacou que a Colômbia é "o único país" que manteve crescimento nos últimos 15 anos, "apesar do conflito interno e das crises internacionais". "É muito importante este tipo de encontro para nos consolidar na América Latina como uma potência de matérias-primas. Em alguns anos seremos a região com mais capacidade para produzir alimentos", acrescentou o empresário.
Entre janeiro e agosto deste ano, o comércio bilateral entre Brasil e Colômbia foi de US$ 1,993 bilhão, com US$ 1,344 bilhão correspondentes às exportações do Brasil e o resto às vendas da Colômbia, segundo dados oficiais brasileiros. Segundo os números da Proexport, o Brasil é o terceiro investidor latino-americano na Colômbia, atrás de México e Panamá. (Agência EFE)

Rio de Janeiro / RJ
Empresa de Eike dará garantias de US$ 30 bilhões para construir plataformas do grupo
A petroleira OGX será a "âncora" da OSX e vai assegurar contratos para a construção de plataformas de produção de óleo e gás no valor de US$ 30 bilhões (R$ 51,2 bilhões) até 2019. Ambas as empresas são do grupo do empresário Eike Batista. Estão previstas a encomenda de 48 unidades de produção de petróleo. Tal estimativa leva em conta a meta da OGX de extrair 1,4 milhão de barris/dia de óleo e gás em 2019. Para 2011, quando entra em operação o primeiro campo da OGX na bacia de Campos, a previsão é produzir 20 mil barris/dia. Até a construção do estaleiro da OSX, as quatro primeira unidades serão feitas por outros grupos especializados em construção e montagem, segundo Eduardo Musa, diretor de engenharia e arrendamento da OSX. Um FPSO (navio-plataforma para a produção e armazenamento de óleo) já foi comprado no exterior e está em obras em Cingapura para adaptá-lo à produção do óleo pesado brasileiro. Será entregue no próximo ano e vai produzir até 100 mil barris/dia no campo de Waimea, no sul da bacia de Campos. O segundo FPSO, diz, está sob licitação e o contrato será fechado em outubro com uma empreiteira que desenvolverá todo o projeto. Sua construção, afirma, ocorrerá num estaleiro no Brasil. A unidade será entregue em 2013. Também serão contratadas duas plataformas fixas de menor porte para campos de água rasa. (Agência Folha)

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MANCHETES - Principais Jornais do Brasil e do Mundo


JORNAIS NACIONAIS
Folha de S.Paulo - Caso Erenice põe o governo na ofensiva e partidos batem boca
Agora S.Paulo - STF vai decidir se aposentado poderá trocar benefício
O Estado de S.Paulo - Lula comanda reação do governo para blindar Erenice
O Globo - Dirceu: PT terá mais poder com Dilma do que com Lula
Valor Econômico - Fundo Soberano pode ser 2º maior acionista da Petrobras
Correio Braziliense - Diferentes nas ideias, iguais nos ataques
Estado de Minas - Minas tem 62 cursos de pós-graduação de nível internacional
Diário do Nordeste - Mais de 7 mil empregos no Ceará até dezembro
A Tarde - Governo reforça sigilo fiscal para abafar denúncias
Extra - Queda do dólar vai deixar Natal pelo menos 10% mais em conta
Zero Hora - Maior apreensão de cocaína em 17 anos atinge tráfico no RS

JORNAIS INTERNACIONAIS
The New York Times (EUA) -
Membros do Tea Party vencem em Delaware e Nova York
The Washington Post (EUA) - Gray é decisiva na derrota de Fenty em Washington D.C
The Guardian (Reino Unido) - Membro do IRA diz que banqueiros do Reino Unido eram os próximos alvos
Le Figaro (França) - Chritine Lagarde revela o seu orçamento para 2011
Le Monde (França) - Caso Woerth: defesa do governo é questionada
China Daily (China) - "Procedimentos legais" devem acabar
El País (Espanha) - Bruxelas ameaça punir a França por expulsão dos ciganos
Clarín (Argentina) - Governador de Santa Cruz desafia a Corte Suprema

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação – São Paulo / SP
Risco Brasil fecha com alta de 0,94%, aos 215 pontos
Considerado um dos principais termômetros da confiança dos investidores, o índice EMBI+, calculado pelo Banco JP Morgan Chase, fechou aos 215 pontos, uma alta de 0,94% em relação ao fechamento de segunda-feira, de 213 pontos.

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquio /Japão
Ásia fecha em alta com intervenção no câmbio do Japão
A maioria dos mercados asiáticos apresentou alta nesta quarta-feira, dia 15/9, alavancados pelo forte desempenho de Tóquio após a intervenção do governo japonês no câmbio, a fim de estancar a valorização do iene. A exceção foi a China, que reagiu negativamente a fatores locais.
- A Bolsa de Hong Kong teve a quinta sessão seguida de ganhos, liderada pelo peso pesado HSBC. O índice Hang Seng subiu 29,60 pontos, ou 0,1%, e terminou aos 21.725,64 pontos.
- Já as Bolsas da China tiveram o pior fechamento em duas semanas, influenciadas pelas ações dos bancos. Os investidores ficaram preocupados com a possibilidade de aumento na taxa de juros. O índice Xangai Composto perdeu 1,3% e terminou aos 2.652,50 pontos, a menor pontuação desde 1º de setembro. O índice Shenzhen Composto caiu 2,1% e encerrou aos 1.182,23 pontos. O yuan teve ligeira alta ante o dólar na tarde, interrompendo uma alta intraday, uma vez que o dólar recuperou-se na Ásia ajudado pelo fraco impacto da decisão do banco central chinês de fixar a taxa de paridade central dólar-yuan em um recorde de baixa. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,7422 yuans, de 6,7463 yuans de ontem. A taxa de paridade foi fixada em 6,7250 yuans, de 6,7378 yuans de ontem
- Em Taiwan, a Bolsa de Taipé fechou o dia em alta, com as ações do setor de tecnologia liderando os ganhos. Mas a realização de lucros causada pelos números positivos das últimas sessões pressionou o resultado final. O índice Taiwan Weighted subiu 0,4% e fechou aos 8.163,82 pontos.
- A Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, encerrou o dia valorizada, impulsionada por fortes entradas de capital estrangeiro e pela redução das preocupações sobre as condições da economia global. O índice Kospi subiu 0,5%, fechando em 1.823,88 pontos - melhor pontuação registrada em 2010.
- Na Austrália, o índice S&P/ASX 200 da Bolsa de Sydney teve alta de 0,8% e fechou aos 4.661,5 pontos.
- Na Bolsa de Manila, nas Filipinas, o índice PSE avançou 0,1% e fechou aos 3.973,48 pontos.
- A Bolsa de Cingapura fechou em alta, no maior nível em mais de dois anos e acompanhando os ganhos na maioria dos mercados regionais, uma vez que o sentimento do investidor permaneceu em alta quanto ao futuro da economia global. Traders disseram que o apetite pelo risco aparentemente está sustentável, já que o mercado permanece otimista frente aos recentes pacotes de dados positivos da China e dos EUA. O índice Straits Times subiu 0,7% e fechou aos 3.071,03 pontos.
- O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, teve alta recorde de 3,9% e fechou aos 3.357,03 pontos. Analistas disseram que investidores internacionais foram atraídos para o mercado indonésio na expectativa de que o país terá elevado seu rating de investimentos em breve devido ao incremento dos fundamentos econômicos e à prudente política fiscal do governo.
- O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, ficou estável e fechou aos 921,10 pontos, depois de o banco central do país dizer que não há planos imediatos de impor medidas para deter a alta da moeda.
- O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, teve baixa de 0,1% e fechou aos 1.472,95 pontos, por causa de realizações de lucros depois de recente rali.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - A Bolsa de Valores de Londres abriu em alta o pregão desta quarta-feira, dia 15/9, e seu índice geral, o FTSE-100, ganhou 7,56 pontos (0,14%), até 5.574,97. O barril de petróleo Brent para entrega em outubro abriu em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres nesta quarta-feira, cotado a US$ 79,07, US$ 0,09 a menos que no fechamento de terça
- Frankfurt / Alemanha - A Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em alta hoje, dia 15/9, e seu principal índice, o DAX-30, subiu 0,11%, até 6.282 pontos. ).- O euro abriu em alta no mercado de divisas de Frankfurt nesta quarta-feira, cotado a US$ 1,2992, contra US$ 1,2976 do fechamento de terça. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na terça-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,2850.
- Paris / França - A Bolsa de Valores de Paris abriu praticamente estável o pregão de hoje, com alta de 0,05% em seu principal indicador, o CAC-40, que chegou a 3.776,19 pontos.
- Madri, / Espanha - A Bolsa de Valores de Madri abriu com leve tendência de baixa o pregão desta quarta-feira, e seu principal índice, o Ibex-35, perdeu 8,40 pontos (0,07%), até 10,798.
- Roma / Itália - A Bolsa de Valores de Milão abriu em alta o pregão desta quarta-feira, dia 15/9, e seu índice seletivo, o FTSE-MIB, subiu 0,22%, até 21.049,88 pontos.

ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa fecha em baixa de 0,50%
A desvalorização das ações da Vale e da Petrobras derrubaram a Bovespa a rodada de negócios de ontem, dia 14/9. Os dois papéis concentraram quase 40% dos negócios de hoje, num dia em que analistas já esperavam um movimento de realização de lucros (venda de papéis que ficaram caros, para embolsar os ganhos) por parte dos investidores. A forte queda das ações da petrolífera, no entanto, surpreendeu alguns profissionais de mercado.
- O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, cedeu 0,50% no fechamento, aos 67.691 pontos.
- O giro financeiro foi bastante alto, de R$ 8,2% bilhões, ante uma média de R$ 5,3 bilhões/dia deste mês.
- Em seu décimo dia consecutivo de perdas, o dólar comercial foi vendido por R$ 1,708, a cotação mais baixa desde novembro do ano passado. O Banco Central entrou por duas vezes no mercado de moeda, repetindo uma prática vista nas últimas quatro rodadas.
Analise 1 - "A grande dúvida do mercado é se isso [a desvalorização do dólar] é pontual, por conta da capitalização da Petrobras. Será que, depois que todos os recursos [externos] entrarem no país, para participar dessa operação, essa taxa de câmbio não volta?", questiona Glauber Romano, analista da Intercam Corretora. Somente a ação preferencial da Vale movimentou R$ 1,78 bilhão em negócios, ficando 0,94% mais barata no pregão de hoje. Segundo profissionais do mercado, muitos estrangeiros venderam o papel em função de dúvidas sobre o preço do minério. Já a ação preferencial da Petrobras desvalorizou 4,80% no dia, movimentando mais de R$ 1 bilhão em negócios. Analistas tiveram mais dificuldades em explicar a queda violenta das ações da petrolífera. O pregão de hoje antecede a segunda "data de corte" da operação: a sexta-feira. Em outros termos, quem quiser comprar com desconto as novas ações deveria ter papéis da estatal em sua carteira no dia 17/9. Como a liquidação financeira acontece em três dias, hoje seria o prazo máximo para se tornar um acionista da Petrobras em tempo hábil.
Análise 2 - Na hipótese mais simples, alguns profissionais acreditam que uma parcela dos investidores preferiu embolsar a valorização do papel, que foi alvo de um período curto de "euforia" logo após a definição das linhas gerais da capitalização. Outros lembraram que há um vencimento de opções marcado para a próxima segunda-feira. Derrubando os preços neste momento, uma parcela dos investidores pode ganhar na data para o exercício dos contratos. As opções são instrumentos pelos quais, mediante o pagamento de um prêmio, um investidor adquire um direito de compra ou de venda sobre um ativo (no caso, ações). Mas a explicação mais citada foi de que alguns investidores optaram por derrubar o valor da ação agora para garantir um preço ainda menor na oferta pública. Quanto menor o valor, menos os compradores interessados nesses novos papéis terão que desembolsar. "É possível que alguns tenham vendido neste momento, fazendo caixa no mercado à vista, para depois comprar mais [ações] na oferta global", avalia Waldney Trindade, analista da corretora Uniletra. No front doméstico, o IBGE apontou um aumento de 0,4% nas vendas no comércio em julho, mantendo a sequência de três meses positivos. Em relação a julho de 2009, o nível de atividade do setor comercial cresceu 10,9%. A Fiesp - Federação das Indústrias de SP) informou que o nível de emprego no setor industrial paulista teve um aumento de 0,26% em agosto, a quarta elevação mensal consecutiva e recorde para o mês.

Nova Iorque / EUA
Bolsas dos EUA fecham estáveis depois de quatro sessões em alta
As Bolsas de Nova Iorque fecharam quase estáveis os pregões de ontem dia 14/9, depois de quatro sessões de alta, recuperando o alento apesar de um crescimento maior que o esperado das vendas varejistas nos Estados Unidos. O Dow Jones perdeu 0,17%, mas o Nasdaq ganhou 0,18%.
- O Dow Jones Industrial Average caiu 17,64 pontos, a 10.526,49 pontos.
- Enquanto a Bolsa eletrônica Nasdaq subiu 4,06 pontos, a 2.289,77 pontos.
- O índice ampliado Standard & Poor's 500 perdeu, por sua vez, 0,07% (0,80 ponto), a 1.121,10 pontos.
Análise 1 - "O mercado assimila os ganhos das últimas sessões, não está muito ruim", comentou Mace Blicksilver, da Marblehead Asset Management. O principal índice da praça nova-iorquina registrou uma sessão hesitante, instalando-se no vermelho nos últimos minutos de operações. "Os dados das vendas varejistas eram realmente bons, mas o mercado pareceu não prestar atenção, é surpreendente", disse Lindsey Piegza, da FTN Financial. "No lugar de ser otimista sobre um indicador econômico em si mesmo, o mercado prefere operar em margens estreitas, porque nos aproximamos das eleições legislativas de novembro nos EUA".
Análise 2 - As vendas varejistas nos Estados Unidos subiram pelo segundo mês consecutivo em agosto (0,4%), superando levemente as previsões. O outro indicador do dia mostrou uma alta de 0,7% dos estoques das empresas, de acordo com as projeções. Temos mais notícias boas que ruins, com indicadores econômicos que vão em boa direção", disse Art Hogan, da corretora Jefferies. "Passamos julho e agosto recebendo estatísticas ruins, o que alimentava os debates sobre um eventual retorno da recessão', lembrou. 'A tendência inverteu-se e agora tentamos apagar as perdas registradas em agosto". O mercado obrigatório subiu. O rendimento dos títulos do Tesouro de 10 anos caiu para 2,666% contra 2,741% na noite de segunda-feira e os títulos de 30 anos para 3,786% contra 3,842%. O rendimento das obrigações evolui no sentido oposto a seus preços.

Londres / Inglaterra
Bolsas europeias fecham perto da estabilidade
As ações europeias fecharam praticamente estáveis os pregões de ontem, dia 14/9, com dados econômicos acima das expectativas nos Estados Unidos sendo insuficientes para convencer investidores a assumir mais risco, enquanto o ouro atingia nova máxima histórica.
- O FTSEurofirst 300, índice com as principais ações europeias, teve oscilação positiva de 0,04%, marcando 1.088 pontos, após ter fechado na véspera no maior nível desde o final de abril.
- A Bolsa de Londres fechou em alta de 0,03% no índice FTSE 100, aos 5.567 pontos.
- Bolsa de Frankfurt subiu 0,22% no índice DAX, para 6.275 pontos.
- Bolsa de Paris ganhou 0,19% no índice CAC-40, indo a 3.774 pontos.
- Bolsa de Milão teve valorização de 0,01% no índice Ftse/Mib, fechando aos 21.003 pontos.
- Bolsa de Madri subiu 0,38% no índice Ibex-35, para 10.806 pontos.
- Bolsa de Lisboa encerrou em alta de 0,25% no índice PSI20, a 7.553 pontos.
Análise - A empresa de terceirização Capita subiu com investidores confiantes de que a companhia conseguirá manter contratos com governos, enquanto a Philips caiu após a empresa de eletrônicos apresentar perspectivas cautelosas. "Parece que nós ainda estamos numa faixa estreita de variação e os investidores estão focados no noticiário do dia", disse David Hussey, chefe de ações europeias da MFC Global Investment Management. "Os investidores ainda estão cautelosos, já que há não pouco tempo o mercado cogitava a possibilidade de um nova recessão. Se houver novas notícias ruins, o mercado pode reagir negativamente de novo. Nós estamos circulando em torno da avaliação de qual recuperação vamos ter." A ação da empresa de prestação de serviços Capita ganhou 2,9%, depois que a Capgemini anunciou que assinou um contrato com o governo britânico que reforçou ao mercado a ideia de manutenção dos contratos. Já a ação da Philips caiu 3,9% após a empresa revelar metas que analistas consideraram pouco ambiciosas.

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INDÚSTRIA


São Paulo /SP
AmBev lança campanha global de consumo responsável
A AmBev realiza amanhã uma campanha global de consumo responsável de bebidas alcoólicas. Batizada de Dia de Responsa - Be(er) Responsible Day, em inglês -, a campanha terá a participação dos 116 mil funcionários da companhia no mundo, sendo 30 mil no Brasil, na Venezuela, no Equador, no Peru, na Guatemala e na República Dominicana. O valor do investimento na ação não foi revelado, mas os aportes no Brasil fazem parte dos R$ 40 milhões previstos na área de sustentabilidade para 2010. "Não nos interessa a margem ou o lucro obtidos no consumo excessivo de bebidas alcoólicas, não queremos volume no curto prazo. Queremos vendas e consumo consciente do nosso produto e o objetivo da ação é educar o consumidor", afirmou o diretor de Relações Socioambientais da AmBev, Sandro Bassili, em encontro com jornalistas hoje. Há dez anos, a AmBev organiza iniciativas desse tipo e em 2003 criou o Programa AmBev de Consumo Responsável, a partir das discussões da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre os efeitos do uso inadequado de bebidas alcoólicas.
"O desafio do consumo responsável é global e não há uma regra padrão para combater o consumo nocivo de bebidas alcoólicas no mundo. Mas as responsabilidades institucionais são as mesmas: não vender bebidas com álcool a menores de idade, não beber e dirigir. Nesse ano houve a ''exportação'' das ideias brasileiras e estamos todos no começo de uma longa caminhada", disse o vice-presidente de Relações Corporativas da companhia, Milton Seligman. No mundo, a marca líder de cerveja de cada região da companhia deverá ser a "embaixadora" da campanha. No Brasil, a marca escolhida foi a da cerveja Brahma. Entre as ações previstas no País estão a colagem de cartazes em cerca de 20 mil pontos de venda estampados com o ex-jogador de futebol Cafu com a frase: "A regra é clara. Menor de idade não pode beber". Serão colocadas ainda placas em dez estádios de futebol que serão utilizados amanhã em jogos do Campeonato Brasileiro.
Haverá exibição de vídeos com mensagens do presidente mundial da AB InBev, Carlos Brito, e do presidente da AmBev, João Castro Neves, e a distribuição de pulseiras aos funcionários com frases alusivas ao consumo responsável. Também serão doados nove mil bafômetros nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília e será lançado um novo site da companhia com foco na campanha. Além disso, a AmBev anunciou o trabalho em parceria com quatro organizações não-governamentais (ONGs) para o desenvolvimento de projetos de consumo responsável em comunidades de baixa renda: Casa do Zezinho/SP, Unas Heliópolis/SP, Cufa/RJ e Instituto Bola pra Frente/RJ.
As iniciativas da AmBev não devem parar amanhã. A empresa tem conversado com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para a formulação de pesquisas sobre o setor de bebidas. A primeira, já finalizada, é sobre o álcool informal, que mostrou que 60% dos destilados consumidos no Brasil é informal. A próxima, que não tem data para ser divulgada, será sobre o impacto econômico da cadeia de cerveja no Brasil. Além disso, a AmBev prepara para o dia 29 de novembro um seminário com representantes do governo brasileiro e de outras ONGs para mostrar o que já foi feito na área de consumo responsável com as quatro instituições parceiras. (Agência Estado)

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AGROBUSINESS

Da redação – São Paulo / SP
Mercado do milho em alta
Os preços do milho seguem em alta, mesmo com dados mais recentes apontando para estoque de passagem recorde no Brasil ao final da safra 2009/10 e para produção também recorde nos Estados Unidos. Entre 6 e 13 de setembro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas-SP) subiu 3,4%, fechando a R$ 23,80/saca de 60 kg nas negociações do dia 13/9. No Brasil, o bom ritmo das exportações, a demanda interna aquecida e preocupações com o plantio da nova safra dão o tom altista ao mercado, de acordo com pesquisadores do Cepea.

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SERVIÇOS & VAREJO


Da redação – Porto Alegre / RS
Rainha das Noivas pretende abrir 14 lojas até o fim de 2011
Com 35 unidades em funcionamento no Rio Grande do Sul, a rede Rainha das Noivas pretende abrir outras nove lojas no Estado até o final de 2011, em cidades como Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Erechim e Uruguaina. O foco das inaugurações está em franquias nos shopping centers. No segundo semestre do ano que vem, a rede pretende inaugurar cinco novas unidades no Paraná. A Rainha das Noivas é a quarta franqueadora com o maior faturamento do país no segmento de Casa, Decoração e Presentes, segundo o Guia de Franquias da revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, com um faturamento de R$ 65 milhões em 2009.

Da redação – São Paulo /SP
Autoshopping cresce e gira R$ 3,8 bilhões
Aquecidos com o bom desempenho do setor automobilístico, os autoshoppings devem crescer em todo território nacional. O país deverá fechar o ano com 41 novos empreendimentos, e atingir 100 unidades em 2010. Atualmente o setor movimenta R$ 3,8 bilhões por ano, segundo a Associação dos Shopping Centers de Veículos Automotores do Estado de São Paulo (Anauto/SP). Em São Paulo, a expectativa é fechar o ano com 45 autoshoppings. Hoje, o Estado possui 33 estabelecimentos, contando 11 que ainda estão em fase de construção. A expectativa é que 12 outros comecem a ser construídos até dezembro. Entre os 22 que estão em funcionamento, segundo a Anauto/SP, o fluxo de clientes gira em torno de 400 mil pessoas por mês. Hoje, São Paulo corresponde a 23% de toda a movimentação brasileira no segmento, algo perto de R$ 874 milhões por ano.

Da redação – São Paulo / SP
Barbara Strauss expande rede de franquias
A grife de joias contemporâneas Barbara Strauss fechou vários novos contratos para a abertura de franquias, em São Paulo (no Shopping Paulista), Goiânia/GO (Shopping Flamboyant), Brasília/DF (Brasília Shopping), Curitiba/PR (Shopping Barigui), Campinas/SP (Shopping D. Pedro), Barueri/SP (Shopping Tamboré), São Bernardo do Campo/SP (Golden Shopping), Imperatriz/MA (Shopping Tocantins). As próximas inaugurações serão as do Shopping Flamboyant, Brasília Shopping e Shopping Dom Pedro.

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COMÉRCIO EXTERIOR


São Paulo / SP
Exportação de frango do Brasil cresce 3,6% de janeiro a agosto
O Brasil exportou 2,51 milhões de toneladas de carne de frango no acumulado de janeiro a agosto, alta de 3,63% em relação ao mesmo período de 2009, quando o país embarcou 2,425 milhões de toneladas, informou ontem, dia 14/9, a Ubabef - União Brasileira de Avicultura. Em receita, as exportações de frango do Brasil, o maior exportador do mundo, totalizaram US$ 4,37 bilhões nos oito primeiros meses do ano, o que representou crescimento de 16,75% na comparação com o mesmo período de 2009. "O resultado positivo é consequência da recuperação de preços nas vendas internacionais após a crise enfrentada no ano passado, além da retomada dos níveis normais de consumo", disse o presidente-executivo da Ubabef, Francisco Turra, em comunicado. Dados da entidade apontaram ainda um incremento de 15,57% nas exportações brasileiras de frango em agosto, no comparativo com o mesmo mês do ano passado, para 348,1 mil toneladas. A receita dos embarques no mês passado apresentou alta ainda maior na comparação anual, de 17,97%, para US$ 616,2 milhões.

Brasília / DF
Brasil zera taxa de importação de algodão para compensar seca
O governo brasileiro decidiu reduzir de 10% para zero a tarifa sobre as importações de algodão em pluma, após o clima mais seco que o normal ter provocado perdas na produção nacional, informou a Camex - Câmara de Comércio Exterior – ontem a tarde, dia 14/9. A redução na taxa valerá para o período de outubro deste ano a maio de 2011, até o limite de 250 mil toneladas. "A decisão foi tomada tendo em vista as estimativas de quebra de safra...", afirmou a Camex para justificar a decisão. Segundo o presidente da Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), Haroldo Cunha, o setor não se vê afetado pela decisão, pois o consumo interno está aquecido. "A indústria está consumindo bastante, e os estoques de passagem estão baixos", declarou ele. "Não prejudica o setor produtivo porque faltaria algodão este ano." Cunha disse que, inicialmente, havia a expectativa de o Brasil colher 1,28 milhão de toneladas da pluma em 2009/10. Mas, devido a problemas climáticos, como a seca em Mato Grosso (principal produtor nacional), o país deverá colher 1,07 milhão de toneladas, contra 1,19 milhão de toneladas na temporada passada, quando já houve uma quebra de safra, de acordo com números da Abrapa. O Ministério da Agricultura estimou a safra 2009/10 em 1,18 milhão de toneladas. A colheita de algodão 2009/10 já foi encerrada. O consumo interno gira em torno de 1 milhão de toneladas, mas o Brasil também exporta parte de sua produção. De janeiro a julho, o Brasil exportou 154 mil toneladas de algodão, segundo a Anea (Associação Nacional dos Exportadores de Algodão). As importações no mesmo período somaram 22 mil toneladas, de acordo com a Anea. (Agência Reuters)

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TECNOLOGIA & WEB


São Francisco / EUA
Amazon investe em programa de assinantes para competir melhor
A Amazon.com vem investindo discretamente em seu programa de assinatura gratuito de grandes entregas de comida e produtos de limpeza, em medida preventiva sobre a concorrência das redes de hipermercados Costco e Sam's Club, na busca de assegurar que novos clientes voltem à loja. Por enquanto, o programa Subscribe & Save pode afetar as margens de lucro da companhia, que nunca foram muito fortes, devido ao alto custo das entregas de itens pesados. Mas analistas afirmam que a empresa, maior varejista online do mundo, está preparada para o prejuízo inicial, apostando que hábito e conveniência levem consumidores a gastarem cada vez mais no futuro.
Fraldas, comida de cachorro e detergente podem não parecer muito excitantes, mas cada vez mais varejistas nos Estados Unidos estão de olho nos produtos mais comuns. Essa estratégia de negócios é há tempos o foco do Wal-Mart, e além das tradicionais operadoras de "clubes de compras" como o Sam's Club, do Wal-Mart, Costco e BJ's Wholesale, toda uma leva de varejistas online estão buscando atrair consumidores cansados das viagens ao shopping e de carregar compras pesadas.
Quando a Amazon lançou o programa Subscribe & Save em 2007, 2 mil itens estavam disponíveis para compra no serviço, que oferece um desconto de 15 por cento, além de taxa de entrega gratuita e um desconto extra na primeira compra. Três anos depois, a oferta de produtos é de mais de 25 mil itens --cerca de 30 por cento dos produtos disponíveis no site. Enviar detergente de uma ponta do país à outra sem cobrar taxa de entrega parece pouco interessante financeiramente, especialmente para uma companhia que fechou 2009 com uma margem de lucro de apenas 4,61 por cento. O vice-presidente de produtos de consumo da Amazon, Doug Herrington, admite que a logística das entregas grandes pode ser "um desafio". "Quando começamos, havia casos em que vendíamos apenas um tubo de pasta de dente de 2 dólares e percebemos que não fazia sentido colocar isso numa caixa e enviar até a casa de alguém", disse Herrington. "Mas descobrimos que enviar uma pacote de três tubos faz". Por enquanto, a empresa não parece estar fazendo muita propaganda do serviço, o que leva alguns a pensar que a Amazon esteja apenas coletando dados, por enquanto. "(O programa) ainda está na sua infância. Ainda estão testando o mercado", disse o analista da Wall Street Strategies, Brian Sozzi. (Agência Reuters)

Nova Iorque / EUA
CEO da IBM questiona decisões da rival HP
Os 2,4 bilhões de dólares pagos pela HP para adquirir a 3Par – após uma batalha com a Dell pelo controle da companhia – foram um dos alvos das críticas que o CEO da IBM, Samuel J. Palmisano, fez à rival Hewlett-Packard, durante entrevista ao jornal norte-americano The Wall Street Journal, divulgada ontem a tarde, dia 14/9. Na entrevista, Palmisano assinalou que a IBM nunca teria pago um valor tão alto por uma fabricante de soluções para armazenamento na nuvem. Ele ressalta, no entanto, que essa era a única opção para a HP buscar novas soluções, depois que o ex-CEO da companhia, Mark Hurd, fez cortes na área de pesquisa e desenvolvimento. O The Wall Street Journal informou que, procurada pelo jornal, os executivos da HP não quiseram fazer comentários sobre as críticas de Palmisano. O CEO da IBM também analisou de forma negativa como a diretoria-executiva da HP lidou com a saída de Mark Hurd – por conta de um escândalo sexual. Segundo ele, os acionistas da companhia não devem ter ficado felizes em pagar uma indenização de US$ 35 milhões ao ex-CEO que, algumas semanas depois, foi contratado pela rival Oracle. (Agência EFE)

São Francisco / EUA
Rede social é cartão de visita para emprego em TI, diz estudo
Você trocaria seu perfil nas redes sociais se estivesse procurando trabalho e soubesse que os empregadores costumam verificar a movimentação online dos pretendentes antes de tomar a decisão? Os profissionais de TI estão divididos quanto a essa questão. Metade dos funcionários da área afirmou que, pelo menos, pensaria em alterar ou apagar o conteúdo publicado na Internet caso essas informações pudessem influenciar no processo de admissão. Desses, 22% responderam com um “talvez” e 28% garantiram que mudanças seriam providenciadas. Os outros 50% disseram que, mesmo sob essas circunstâncias, não maquiariam suas personalidades virtuais.
A autoria do estudo é da Technisource, que oferece serviços de TI para empresas. Foram entrevistados 508 funcionários do setor, com mais de 20 anos, sendo que as perguntas sempre tiveram mídia social como tema principal. A maioria (82%) dos profissionais de TI usa ao menos uma rede social e o serviço mais citado foi o Facebook (87%). Em seguida, aparecem LinkedIn (72%), Twitter (31%) e YouTube (31%), MySpace (24%) e Classmates.com (20%). Sobre o grupo que não utiliza esse tipo de ferramenta (18%), 56% disseram não precisar, 31% alegaram falta de tempo e outros 31% responderam que é muito trabalhoso manter um perfil.
Apesar dessa resistência, não é surpresa que o número de funcionários que usa redes sociais para procurar emprego tem aumentado. Quase um terço (32%) admitiu já ter sido abordado para uma nova oportunidade a partir dessas ferramentas. O maior destaque vai para o LinkedIn (82%), que, de fato, é destinado ao uso profissional. Bem atrás vem o Facebook, responsável por 22% dos casos, seguido pelo Twitter, com 10%.
Em outro fator primordial, o networking, a Internet 2.0 também se faz presente. Dos entrevistados, 35% usam, majoritariamente, a mídia social para fazer contatos profissionais e 33% preferem relações face a face. Em decadência estão tanto o telefone quanto as associações, mais utilizadas por apenas 12% e 11% dos profissionais, respectivamente. Sobre a política de uso das redes sociais, não há um padrão nas companhias que os empregam. Perguntados sobre as normas que regem tal funcionamento, 40% afirmaram a existência de regras, 38% negaram e 22% não souberam responder. Só 3% disseram que já se envolveram em problemas devido ao conteúdo compartilhado em tais plataformas.
As respostas em relação ao possível contato com seus chefes foram equilibradas. A maioria (37%) disse que não se sente à vontade para se relacionar com os superiores via redes sociais, mas, um índice significativo (32%) não teria problemas com isso. Os outros 32% ficaram em dúvida quanto ao que seria mais razoável. O presidente da Technisorce, Michael Winwood, foi enfático ao comentar os resultados obtidos pela pesquisa: “A mídia social está, claramente, aumentando sua importância de forma significativa tanto para os empregados, quanto para os empregadores”, concluiu. (Agência Network World/US)

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INFRAESTRUTURA & LOGÍSTICA




Da redação - São Paulo / SP
Safra superlota o Porto de Paranaguá
O movimento de caminhões carregados com grãos no Pátio Público de Triagem do Porto de Paranaguá foi recorde em agosto. Passaram 36,4 mil veículos para a verificação documental e física da carga. Os caminhões transportaram 1,2 milhões de toneladas de soja, milho e farelo, para serem exportados via Paranaguá. A média diária de veículos recebidos ultrapassou 1,1 mil e representou 40% mais que o alcançado no mesmo mês do ano passado, quando foram cerca de 470 caminhões por dia. Segundo o gerente da Empresa Paranaense de Classificação de Produtos (Claspar), César Elias Simão, o recorde se deve, principalmente, ao aumento na exportação de milho. “Em julho, foram classificados 5.522 caminhões com o produto. Em agosto, este número subiu para 11.906. A classificação do milho transportado via trem cresceu de 590 vagões para mais de 4 mil, nos dois últimos meses”. Desde o início do ano, passaram pelo pátio 230.427 caminhões, com 7,7 milhões de toneladas de grãos - números que já superam o registrado em todo o ano passado (202 mil veículos e 7,1 milhões de toneladas de carga).

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TELECOM


São Paulo / SP
Teles faturam R$ 2,8 bilhões com serviços de dados no 2º trimestre
No segundo trimestre de 2010, as operadoras de telefonia móvel no Brasil (Claro, Oi, TIM e Vivo) 2,8 bilhões de reais com serviços de dados, que incluem mensagens (SMS, MMS, e-mail e instant messager), entretenimento (música, ringtones, imagens, jogos e vídeos), acesso à internet e publicidade móvel. Os dados foram fornecidos a partir do Monitor Acision de VAS Móvel (MAVAM), que analisa e monitora os principais indicadores do uso de serviços de dados móveis no Brasil, e cujos números foram acompanhados nos últimos 12 meses. “Esse total representa 16,3% da receita de serviços das operadoras de celular no Brasil. Embora possa parecer pouco, o avanço é positivo, já que há um ano, os serviços de dados representavam 11,5% da receita”, declarou Rafael Steinhauser, presidente da Acision para América Latina. De acordo com o levantamento, a Vivo foi a operadora que apresentou melhor desempenho com os serviços de dados no período, com 22% do seu faturamento vindo desse setor. Em segundo lugar vem a TIM, com 13%, seguida pela Oi, com 11%. A Claro não divulgou essas informações. “Apesar do aumento, a receita com serviço de dados ainda tem muito a evoluir para as operadoras brasileiras”, afirmou Jorge Leonel, vice-presidente de desenvolvimento de mercado da Acision para América Latina. “Em operadoras de outros países, o faturamento é muito maior. A NTTDoCoMO, do Japão, por exemplo, tem quase metade do seu faturamento (46,1%) proveniente do serviço de dados”, citou o executivo. Ele aponta ainda o caso da H3G, que atua na China, na qual o índice chega a 40%, e o da norte-americana Verizon, com 34,5%. Dentro da receita gerada pelo serviço de dados, o MAVAM indicou ainda que 45% desse total é proveniente do uso de mensagens (SMS, MMS, e-mail e instant message). A internet (EDGE, 3G e serviços de localização) vem em segundo lugar, com 44%. Outros serviços aparecem com 11%. (Agência IDG Now!)


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TERCEIRO SETOR


Da redação – São Paulo / SP
Yogolove investe em projetos sustentáveis
A rede de yogurterias Yogolove investe em ações sustentáveis, buscando produtos e procedimentos para a economia de energia, água e o tratamento dos descartes; realizando treinamentos e palestras sobre o tema; e utilizando produtos recicláveis, como potes, guardanapos e colheres. As cinco lojas da rede utilizam sacolas para viagem feitas de material biodegradável, que começam a se decompor e se transformam em biomassa 12 meses após sua fabricação. A empresa tem um projeto de uso racional da água, para otimizar os processos de lavagem de máquinas e higienização das frutas e das lojas. Outra preocupação é quanto ao descarte de embalagens de leite Tetra Pak: há conversas para reaproveitar as caixas na fabricação de placas para a construção civil. O papelão é utilizado nas placas. Já a parte metálica é separada e revendida para reciclagem.







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