Edição 402 | Ano II

Rio de Janeiro/RJ
Eike Batista afirma que sobre minério, todo o Brasil interessa para seus investimentos
"O Brasil inteiro me interessa". Com a frase, o empresário Eike Batista anunciou hoje o apetite para compras de reservas de minério de ferro da sua empresa de mineração, a MMX - agora turbinada com capital coreano e com planos de um aumento de capital bilionário. Segundo Eike, todas as regiões do País estão no alvo da empresa, embora no comunicado ao mercado a MMX anuncie foco em Minas Gerais. Em agosto, o empresário já havia alardeado que queria fazer com que a MMX se aproximasse em tamanho da Vale, a maior exportadora de minério de ferro do mundo. Agora, diz que está chegando aonde queria: erguer "uma quase Vale", e com dinheiro em caixa. "Nossa quase Vale fica em pé e muito bem calibrada", disse Eike em teleconferência hoje.
O presidente da MMX, Roger Downey, disse que a expectativa é que, até 2015, todos os projetos da companhia estejam operando. No anúncio do negócio para a imprensa, Eike ainda aproveitou para provocar concorrentes. Questionado se a MMX irá superar a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) em minério de ferro, Eike respondeu: "Benjamin (Steinbruch, presidente da siderúrgica), é bom você acelerar seu processo". Segundo Eike, o caixa da MMX pode chegar a US$ 2 bilhões com as operações anunciadas de venda de participação da mineradora para a coreana SK Networks e a cisão da LLX, com a compra, pela MMX, da LLX Sudeste. Os recursos serão utilizados para consolidação da unidade de Serra Azul e para executar a produção das minas existentes.
Perguntado se já contratou consultores para a compra de ativos de mineração, Eike também aproveitou para valorizar sua equipe, dizendo que a empresa não precisa desses profissionais "para comprar nada". "A turma aqui é muito boa." O empresário anunciou ainda que a EBX poderá ter participação em uma siderúrgica que venha a ser construída por alguma empresa coreana do setor na região do Porto do Açu, no litoral fluminense. De acordo com o executivo, a usina interessaria a empresas como a SK, que terá participação de 11% na MMX, conforme negócio anunciado hoje, ou à japonesa Hyundai, que participa de divisão de estaleiros da EBX. (Agência Estado)

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MANCHETES - Principais Jornais do Brasil e do Mundo

JORNAIS NACIONAIS
Folha de S.Paulo - Presidente 40 Eleições 2010: Lula mantém Erenice no cargo e exonera assessor
Agora S.Paulo - INSS vai convocar aposentado para receber revisão pelo teto
O Estado de S.Paulo - Governo demite assessor de Erenice para conter escândalo
Jornal do Brasil - Policial nega versão da Globo no caso Tim Lopes
O Globo - Mesmo no governo, Erenice foi dona de duas empresas
Valor Econômico - Mesmo no governo, Erenice foi dona de duas empresas
Correio Braziliense - Brasília já é 3ª em consumo no país
Estado de Minas - BH importa do Japão técnica para garantir segurança na Copa
Diário do Nordeste - Camelôs ocupam o centro: cadê a fiscalização?
A Tarde - Ex-secretário é acionado por aterramento em lagoa
Extra - Lojas vão começar a contratar 10.500 temporários para o Natal
Zero Hora - Yeda reduz o poder da Casa Militar após caso de espionagem

JORNAIS INTERNACIONAIS
The New York Times (EUA) - McConnell porpõe projeto de lei para manter taxas da Era Bush
The Washington Post (EUA) - No corredor da morte, assassina pede por sua vida
The Times (Reino Unido) - Vá às ruas para lutar contra os cortes, dizem sindicatos
The Guardian (Reino Unido) - Chamados de greves e protestos contra os cortes
Le Monde (França) - Caso Woerth: governo violou lei da imprensa
China Daily (China) - Wen assegura empresas estrangeiras
El País (Espanha) - Brecha entre economia espanhola e da zona do Euro aumenta
Clarín (Argentina) - Ele citou a Justiça na campanha para levantar fundos para os Kirchner

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INDICADORES ECONÔMICOS

Da redação – São Paulo / SP
Risco Brasil sobe 0,47%, aos 213 pontos
Considerado um dos principais termômetros da confiança dos investidores, o índice EMBI+, calculado pelo Banco JP Morgan Chase, fechou aos 213 pontos, uma alta de 0,47% em relação ao fechamento de sexta-feira, de 212 pontos.

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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

Nova Iorque / EUA
Amyris planeja IPO para levantar US$ 100 milhões
A norte-americana Amyris Biotechnologies Inc. informou ontem, a tarde, dia 13/9, que planeja lançar uma oferta pública inicial de ações (IPO) para levantar cerca de US$ 100 milhões. A companhia pretende vender 5,3 milhões de ações por preços entre US$ 18 e US$ 20 cada. A data da oferta não foi informada. A Amyris, que entrou com pedido para listar suas ações na Nasdaq Global Market sob o símbolo AMRS, desenvolve combustíveis e produtos químicos alternativos ao petróleo. Os recursos provenientes da oferta serão usados em investimentos na construção de instalações de engenharia de serviços e na pesquisa em química. A Amyris informou recentemente que sua receita cresceu 15% no primeiro semestre do ano, ante o mesmo período do exercício anterior, para US$ 26,4 milhões. O prejuízo líquido aumentou para US$ 36,1 milhões, de US$ 24,6 milhões. No Brasil, a companhia produz diesel a partir de cana-de-açúcar, em parceria com o Grupo São Martinho. O produto já está sendo testado em ônibus na cidade de São Paulo. O diesel de cana é um dos produtos químicos que a Amyris está produzindo a partir da cana. Outros produtos, de maior valor agregado, já possuem acordos de venda fechados com empresas como a Procter & Gamble. Em 2011, uma planta da empresa construída ao lado da Usina São Martinho, em Pradópolis/SP, começará a produzir os produtos químicos a partir da cana em escala comercial. (Agência Dow Jones)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Honk Kong / China
Bolsas da Ásia fecham sem rumo comum
As principais Bolsas asiáticas fecharam sem rumo comum nesta terça-feira, dia 14/9, com o setor de matérias-primas oferecendo os maiores ganhos, enquanto papeis mais defensivos ficaram abaixo da média do dia.
- O índice MSCI que acompanha as Bolsas da região da Ásia-Pacífico, exceto Japão, operava praticamente estável, a 430 pontos.
- O índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, fechou em queda da 0,24%, para 9.299 pontos, em dia no qual o iene valorizado pesou no desempenho das ações.
- Em Hong Kong, o índice Hang Seng ganhou 0,17%, para 21.696 pontos.
- Xangai fechou perto da estabilidade, a 2.688 pontos.
- Enquanto Taiwan se valorizou em 0,51%, a 8.132 pontos.
- A Bolsa de Seul perdeu 0,2%, para 1.815 pontos.
- Em Sydney, houve alta de 0,25%, para 4.626 pontos.
- O mercado em Cingapura terminou em baixa de 0,59%, para 3.048 pontos.
Análise - Investidores tiveram sinais divergentes em setembro sobre o momento correto para sair de ativos mais seguros e partir para aplicações de maior risco. O crescimento econômico fora da China e alívio de que as novas regulamentações bancárias não vão desencadear uma corrida para levantar capital desviou a atenção dos investidores das incertezas sobre a recuperação dos EUA. "Embora os dados melhores nos EUA, China e o acordo de Basileia 3 tenham impulsionado o apetite ao risco, os movimentos já parecem se esgotar", disse Mitul Kotecha, diretor global de estratégia de câmbio do Credit Agricole CIB, em relatório. "Seria fácil seguir o curso, mas após os ganhos registrados nos últimos dias, sugerimos adotar uma postura cautelosa ao entrar em operações de risco nos níveis atuais." O partido da situação do Japão fará uma eleição para a liderança na terça-feira, o que vai determinar quem é primeiro-ministro do Japão e pode ter um grande impacto na forma como o governo lida com a força do iene.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - A Bolsa de Valores de Londres abriu com leve alta no pregão desta terça-feira, dia 14/9, e seu índice geral, o FTSE-100, ganhou 1,41 pontos (0,03%), até 5.567,31. O barril de petróleo Brent para entrega em outubro abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres nesta terça-feira, cotado a US$ 79,06, US$ 0,03 a mais que no fechamento de segunda.
- Frankfurt / Alemanha - A Bolsa de Valores de Frankfurt abriu praticamente estável hoje, e seu principal índice, o DAX-30, subiu 0,01%, até 6.262 pontos. O euro abriu praticamente estável em relação ao dólar no mercado de divisas de Frankfurt nesta terça-feira, cotado a US$ 1,2870, contra US$ 1,2871 de segunda. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na segunda-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,2801.
- Paris / França - A Bolsa de Valores de Paris abriu com leve alta o pregão de hoje, dia14/9 e seu índice geral, o CAC-40, subiu 0,03%, até 3.768,29 pontos, contra 3.767,15 do fechamento de segunda.
- Madri / Espanha - A Bolsa de Valores de Madri abriu em alta hoje, nesta terça-feira, e seu principal índice, o Ibex-35, ganhou 15,70 pontos (0,14%), até 10.780.
- Roma / Itália - A Bolsa de Valores de Milão abriu com leve tendência de alta o pregão desta terça-feira, dia 14/9, e seu principal índice, o FTSE-MIB, subiu 0,04%, até 21.004 pontos.

ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Em terceiro dia de ganhos, Bovespa avança 1,8%
Na terceira sessão consecutiva em que houve valorização das ações, a Bovespa retomou um nível geral de preços não visto há quase um mês pelos investidores. Hoje, os números robustos da economia chinesa deram o tom dos negócios. Trata-se de um dos maiores importadores mundiais de commodities, e portanto, a notícia ajudou a puxar as ações das empresas baseadas em matérias-primas, como mineradoras. O setor financeiro também teve destaque, após o anúncio das novas regras para o sistema financeiro mundial ("Basileia 3"), bem recebidas pelos analistas.
- O Ibovespa, termômetro dos negócios da Bolsa paulista, teve ganho de 1,83% no fechamento, aos 68.030 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 6,32 bilhões, bem acima da média do mês (R$ 5,3 bilhões/dia).
- O dólar comercial foi cotado por R$ 1,716, em baixa de 0,23%, a menor cotação já registrada neste ano. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,720 e R$ 1,715. Já é o nono dia consecutivo em que a taxa cambial retrocede ao final das operações. O Banco Central, mais uma vez, comprou moeda por duas vezes.
Análise 1 - A ação preferencial da Petrobras valorizou 2,83%, enquanto a ação ordinária avançou 2,06%. Outro papel bastante influente da Bolsa, a ação preferencial da Vale, ficou 2,62% mais cara. Os papéis do setor bancário foram os destaques do dia, confirmando a reação positiva dos investidores ao anúncio das novas regras. A ação do grupo Itaú-Unibanco subiu 3,52%, enquanto o ativo do Banco do Brasil teve um acréscimo de 3,57%. Já a ação do Bradesco ganhou 4%. Entre as principais notícias do dia, o governo chinês informou que a produção industrial do país cresceu 13,9% (o mercado estimava 13%), enquanto a inflação do mesmo período teve variação de 3,5% (economistas do setor financeiro esperavam 3,4%).
Análise 2 - No final de semana, reguladores globais e chefes de bancos centrais definiram regras mais rígidas para as instituições financeiras, que serão forçadas a aumentar o capital posto em reserva como forma de proteção contra crises financeiras. A legislação mais dura, no entanto, somente começa a valer a partir de 2013, com prazo até 2015. No Brasil, analistas avaliam que as novas diretrizes terão pouco impacto nas companhias locais. "A extensão do prazo (...) foi bem recebida pelo mercado, que aguardava a decisão com a expectativa de que as regras mais rígidas prejudicassem os bancos num período em que os impactos da crise financeira ainda se fazem presentes", notou Flávio Combat, do departamento econômico da Concórdia corretora, em relatório. O economista ressalvou que o prazo estabelecido para adaptação das instituições aumenta a possibilidade de novos períodos de turbulências, num contexto em regras novas e velhas tendem a se sobrepor. Outro risco, na visão do analista, é o caráter restritivo ao crédito das nova legislação numa fase em que as economias dos países mostram recuperação lenta, o que "pode apontar para uma fase de ajustes mais prolongada do que a maioria dos analistas previa".
Análise 3 - No front doméstico, o boletim Focus, elaborado pelo Banco Central brasileiro, revelou que a maioria dos economistas do setor financeiro voltou a elevar suas projeções para o crescimento do país neste: a alta estimada para o PIB passou de 7,34% para 7,42%, de acordo com a mediana das estimativas. Já o IPCA projetado caiu de 5,07% para 4,97%, ainda acima da meta (4,5%) do governo para este ano. E a balança comercial teve superavit de US$ 159 milhões na segunda semana de setembro, acumulando um saldo positivo de US$ 297 milhões no mês. Houve uma queda de 31,9% no saldo ante setembro do ano passado e redução de 61,7% ante agosto.

Nova Iorque / EUA
Bolsas norte-americanas têm pico em cinco semanas
Os mercados de ações dos EUA avançaram nesta segunda-feira aos maiores níveis em cinco semanas, levando o índice Standard and Poor's 500 para perto do pico do verão (no Hemisfério Norte). As Bolsas de Valores refletiram fortes números da indústria chinesa e novas regras de capital bancário.
- O Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, avançou 0,78%, para 10.544 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 1,93%, para 2.285 pontos.
- O índice S&P 500 ganhou 1,11%, a 1.121 pontos. O rali elevou o S&P 500 acima da média móvel de 200 dias pela primeira vez desde o início de agosto, algo visto como um sinal positivo.
Análise 1 - Investidores observam agora o nível de 1.130 pontos, que não é superado desde maio. Caso esse patamar seja rompido, o movimento pode sinalizar mais ganhos no horizonte. "São só números, mas ao mesmo tempo eles representam importantes testes psicológicos para muitos profissionais de Wall Street", disse Hugh Johnson, vice-presidente de investimentos da Hugh Johnson Advisors LLC, em Albany. O setor bancário figurou entre os de melhor desempenho em Nova Iorque.
Análise 2 - Reguladores globais concordaram em exigir que os bancos mais do que tripliquem suas reservas de capital de qualidade, numa esperança de evitar outra crise de crédito. Mas as novas regras, conhecidas como "Basileia 3", permitem que o período de implementação possa ser estendido até janeiro de 2019 ou mais - tempo superior ao que muitos executivos de bancos esperavam. As ações do JPMorgan Chase subiram 3,5%, um dos maiores impulsos no Dow Jones. O índice de bancos KBW ganhou 3,1%. Do lado macroeconômico, as fábricas chinesas aceleraram a produção em agosto, mostraram dados mais cedo, enquanto os preços ao consumidor subiram 3,5% no mês passado, levemente acima das expectativas. Os números se somaram à recente melhora na confiança nos mercados dos EUA, em meio ao alívio nas preocupações com uma nova recessão econômica. Os índices cravaram a quarta alta seguida.
Análise 3 - O Dow Jones e S&P 500 avançaram em oito das últimas nove sessões. Com os ganhos deste pregão, todos os três índices retornaram ao terreno positivo em 2010. O setor de tecnologia foi impulsionado por outra notícia de aquisição. A HP comprará a companhia de segurança digital ArcSight, na mais recente de uma série de transações do tipo no segmento de tecnologia . Os papéis da ArcSight dispararam 25,1%, ao passo que os da HP tiveram leve alta de 0,2%.

Londres / Inglaterra
Bolsas da Europa têm pico em quatro meses por bancos e mineradoras
As ações europeias atingiram o maior nível desde abril nos pregões de ontem, dia 13/9, com destaque para o setor bancário, em meio ao alívio do mercado com novas regras não tão pesadas para o setor, e com mineração se destacando com otimismo renovado por China.
- O FTSEurofirst 300, índice com as ações mais importantes da região, subiu 0,66%, para 1.088 pontos, o maior fechamento em mais de quatro meses.
- Em Londres, o índice Financial Times fechou em alta de 1,16%, a 5.565 pontos.
- Em Frankfurt, o índice DAX ganhou 0,75%, para 6.261 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 ganhou 1,11%, a 3.767 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,81%, aos 21.001 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 avançou 0,71%, para 10.765 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 teve variação positiva de 1,28%, a 7.534 pontos.
Análise - As novas regras conhecidas como Basileia 3 vão exigir que os bancos aumentem, de 2% para 7%, a alocação de capital relativa aos ativos ponderados por risco, mas eles terão prazo longo para se adaptarem, o que fez os mercados se confortarem com a ideia de que há tempo cofortável para isso. Entre os destaques no setor, Crédit Agricole, Société Générale e UniCredit subiram entre 2,9 e 5,9%. Além dos bancos, "bons números da China e de fusões e aquisições", estavam levando o mercado para cima, disse Andy Lynch, gestor de fundos da Schroders. "Tem um monte de boas notícias por aí."

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AGROBUSINESS

Da redação – São Paulo / SP
Mercado de soja segue firme
As cotações de soja no Brasil seguem firmes, sustentados pelos baixos estoques brasileiros e mundiais e também pela boa demanda, de acordo com pesquisadores do Cepea. Na semana passada, as negociações estiveram relativamente calmas devido aos feriados no Brasil e nos EUA. O Indicador Cepea/Esalq (média de cinco regiões do Paraná) da soja em grão subiu 0,24% entre 3/9 e 10/9, fechando a R$ 41,89/saca de 60 kg na sexta-feira, 10. O Indicador Esalq/BM&FBovespa (produto posto porto de Paranaguá) teve alta de 0,57% no mesmo período, fechando a R$ 44,32/sc.

Da redação – São Paulo / SP
Desempenho do frango vivo na segunda semana de setembro
Mesmo a semana sendo mais curta (com o “feriadão” do dia 7/9 houve menos abates e menos vendas, aumentando, portanto, o “estoque” de aves vivas), o mercado continuou com a firmeza da semana anterior. Tanto que o produto comercializado no interior paulista obteve dois reajustes de cinco centavos cada na quarta e na quinta-feira e, com isso, fechou a semana negociado por R$1,90/kg. Minas Gerais (onde, desde o começo do mês, prevalecia diferença, a mais, de 10 centavos) teve comportamento similar ao de São Paulo: encerrou a semana com o frango vivo cotado a R$2,00/kg.
Entre paulistas e mineiros esses valores não eram alcançados desde julho de 2009, mês em que, sob o influxo de uma elevada produção, a ave viva passou a registrar forte perda de preço. A ponto de, dois meses depois (em setembro, exatamente um ano atrás) registrarem-se recuos de preço da ordem de 34% e 40% em São Paulo e em Minas Gerais, respectivamente. Não é à toa, pois, que em São Paulo o preço do frango vivo apresente, no momento, uma valorização de 33,62% sobre o valor médio de setembro de 2009. Quer dizer, não se trata, na realidade, de um ganho e, sim, de reposição das perdas enfrentadas há um ano. Tanto é que a atual média mensal (R$1,83/kg nos primeiros 11 dias de setembro) ainda permanece aquém da média registrada em setembro de 2008 – R$1,85/kg.
Não se considere, também, que a cotação represente um grande ganho para o setor produtivo. Os preços das principais matérias-primas, especialmente os do milho e do farelo de soja também se encontram em forte e rápida evolução. Além disso, mesmo mantendo até o final de 2010 (pouco mais de 90 dias úteis nos separam de 2011) a atual cotação, o frango vivo vai obter, no preço médio do corrente exercício, um ganho de apenas dois centavos (+1,2%) sobre 2009 (média anual de R$1,65/kg contra R$1,63/kg no ano passado). Ou seja: continua sendo um ganho negativo, pois insuficiente até para cobrir a inflação registrada neste ano. As informações de mercado davam conta de que os abatedouros avícolas fecharam a segunda semana do mês sem estoques de frango abatido. Ou seja: o mercado tende a permanecer firme, não se descartando a possibilidade de ser alcançado e até superado o recorde histórico de preço - R$1,95/kg, valor alcançado pela primeira vez em outubro de 2003 e registrado, posteriormente, em agosto e setembro de 2008.

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SETOR AUTOMOTIVO

Tóquio / Japão
Toyota promete 6 novos híbridos até 2012
A Toyota, maior fabricante mundial de automóveis, anunciou hoje, dia 14/9, que vai apresentar, antes do fim de 2012, seis novos modelos de veículos híbridos, à espera de um aumento da demanda deste tipo de carros ecológicos em todo o mundo. Segundo indicou um porta-voz da empresa à agência Efe, os novos lançamentos serão tanto de modelos novos e exclusivamente híbridos quanto de versões com motores elétricos e de gasolina de veículos já existentes. Um dos modelos desta leva de novos híbridos será o Lexus CT200h, um compacto da marca de luxo da Toyota, que começará a ser vendido em 2011. Os lançamentos da Toyota serão em nível mundial, mas estarão orientados a mercados como o japonês e o americano, onde este tipo de propulsão conseguiu grandes resultados em vendas, especialmente com a apresentação do último Prius, em meados de 2009. Ainda no ano passado, o Prius se tornou o primeiro híbrido a assumir o primeiro lugar no ranking anual japonês de vendas, uma liderança que manteve até o momento em 2010, graças às ajudas do Governo à compra de carros ecológicos, incentivos que terminaram este mês. A companhia japonesa espera um aumento da demanda mundial de carros híbridos, assim como uma maior concorrência de fabricantes como Nissan e General Motors (GM), que apostaram pelo desenvolvimento de motores exclusivamente elétricos. (Agência EFE)

Frankfurt / Alemanha
Volkswagen nomeia novo presidente nos EUA
A montadora alemã Volkswagen nomeou ontem, dia 13/9, um novo presidente e executivo-chefe para sua unidade nos EUA e disse que pretende triplicar suas vendas no país até 2018. Jonathan Browning, de 51 anos, se juntou à Volkswagen em junho, após trabalhar por nove anos nas operações da General Motors na Europa, onde dirigia as áreas de vendas, serviços e marketing. Ele estará encarregado de concretizar a estratégia da montadora de vender mais de 1 milhão de veículos por ano nos EUA até 2018. Ao mesmo tempo, a Volkswagen quer dobrar as vendas da sua divisão de carros de luxo, a Audi, chegando a 200 mil veículos por ano.
O crescimento das vendas no mercado norte-americano, que é altamente competitivo, é crucial para os planos de expansão da Volkswagen a longo prazo. A alemã pretende superar a japonesa Toyota Motor como a maior produtora mundial de automóveis. Atualmente a Volkswagen tem uma participação de menos de 3% no mercado automotivo dos EUA. A Volkswagen atravessou a crise no setor automotivo melhor do que seus rivais, devido basicamente a uma forte presença na China e no Brasil. Além disso, as vendas na Alemanha foram impulsionadas no ano passado graças a incentivos do governo para o setor.
Mas os esforços da montadora para se recuperar no mercado norte-americano se mostraram uma tarefa difícil, levando a companhia a aumentar seus investimentos no país. Em outubro a Volkswagen deve lançar uma nova versão do sedã Jetta nos EUA, com um preço inicial de US$ 15.995, o que deve aumentar o volume de vendas. O Jetta é o modelo da VW mais vendido no país. Separadamente, a Volkswagen está construindo uma fábrica em Chattanooga (Tennessee) para produzir um sedã de tamanho médio a partir de 2011. A empresa está investindo US$ 1 bilhão na unidade, que criará 2 mil empregos. A nova fábrica deve permitir à montadora produzir na América do Norte 85% dos veículos que vende nos EUA. A montadora também tem uma fábrica no México. (Agência Dow Jones)

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COMÉRCIO EXTERIOR

Brasília / DF
Exportações do agronegócio batem recorde em agosto
As exportações do agronegócio brasileiro registraram em agosto o melhor resultado da história para o mês. Com US$ 7,305 bilhões em vendas, superou em 8% o antigo recorde alcançado em 2008. Em relação ao mesmo mês de 2009 (sob o impacto da crise financeira internacional), o crescimento foi de 23,3%. As importações tiveram aumento de 40% e totalizaram US$ 1,095 bilhão, deixando a balança comercial de agosto com um superávit de US$ 6,210 bilhões. Os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, compilados pelo Ministério da Agricultura, apontam os setores que elevaram as exportações: sucroalcooleiro (73,8%); de carnes (23,7%); de produtos florestais (37,7%); de café (41,9%); e de cereais, farinhas e preparações (136,3%). Segundo o Mapa, o destaque foi a quantidade de açúcar embarcada para o exterior, que saltou de 2,1 milhões de toneladas em agosto de 2009 para 3,2 milhões no mês passado. No acumulado dos primeiros oito meses do ano, as exportações do agronegócio aumentaram 13,6% em relação ao período de janeiro a agosto de 2009, atingindo US$ 49,628 bilhões. As importações cresceram 37,5%, totalizando US$ 8,375 bilhões. O saldo da balança até o final de agosto foi de US$ 41,252 bilhões. (Agência Brasil)

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TECNOLOGIA & WEB

Nova Iorque / EUA
HP compra a empresa de segurança ArcSight por US$ 1,5 bilhão
A HP - Hewlett-Packard - anunciou a compra da empresa de segurança ArcSight pelo valor de US$ 1,5 bilhão. A aquisição deve ser concluída até o final deste ano. A ArcSight comercializa plataformas tecnológicas voltadas para a análise da infraestrutura corporativa. Seus recursos oferecem aos administradores de sistemas, a possibilidade de identificar sinais de invasão ou possíveis atividades não-autorizadas, com base no monitoramento de redes e registros de atividade. Especula-se que outras empresas, como a Oracle e a IBM, também estariam concorrendo com a HP pela aquisição. Nenhuma das companhias envolvidas se pronunciou sobre o acordo. Essa é a segunda grande aquisição da HP em poucas semanas. Recentemente, a empresa adquiriu a 3PAR, empresa de armazenamento virtual na nuvem, por US$ 2,35 bilhões. A conclusão do negócio foi feita após uma verdadeira "guerra" de ofertas envolvendo a rival Dell. (Agência IDG News Service)

Nova Iorque / EUA
Ovum defende que empresas precisam controlar redes sociais
De acordo com a consultoria Ovum, as organizações que usam as redes sociais para se comunicar com seus diversos públicos precisam criar regras bastante rígidas de conduta, para evitar que informações confidenciais sejam divulgadas de forma indevida e, ainda, evitar problemas na justiça. Para a analista da Ovum Aphrodite Brinsmead, a indústria financeira mundial tem se mostrado bastante avançada no quesito, ao criar requisitos para o registro de todo tipo de comunicação realizada por meio das redes sociais. “Todas as organizações precisam desse tipo de controle no relacionamento com o cliente”, opina. Segundo a consultoria, a importância dessa atitude cresce na medida em aumenta o número de organizações dos setores públicos e privados que respondem a reclamações e solicitações de clientes em canais como Twitter e Facebook. Embora a regulamentação em canais mais espontâneos possa parecer um contrasenso, a consultoria ressalta que a organização não pode correr o risco de ter informações sensíveis disponíveis na internet ou ver seus clientes disseminando informações incorretas sobre a companhia. Além da necessidade de criar regras, Aphrodite acredita que o tempo de realizar experimentos com redes sociais acabou. O momento é o de criar estratégias formais, buscando satisfação dos clientes. “Os consumidores apreciam respostas rápidas e os bons serviços que esses ambientes permitem, razão pela qual o uso desses canais só devem crescer”, completa. (Agência MIS/Asia)

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MÍDIA

Nova Iorque / EUA
Thomson Reuters lança hoje um novo terminal financeiro Eikon
Thomson Reuters lança hoje, dia 14/9, seu novo terminal de informações Eikon, voltado a profissionais do mercado financeiro. O produto incorpora recursos de mídias sociais e faz parte dos esforços da empresa para conquistar clientes da Bloomberg e outras rivais. (LEIA MAIS)

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TERCEIRO SETOR

Da redação – Porto Alegre / RS
Instituto Vivo mobiliza pessoas interessadas em discutir o futuro da educação do País
Inicia hoje, dia 14/9, e segue até quinta-feira, dia 16/9, o 2º Seminário A Sociedade em Rede e a Educação. O evento ocorre simultaneamente em São Paulo e em 13 localidades distribuídas em todo o Brasil, com o propósito de buscar formas alternativas de viabilizar a aprendizagem em rede no País, usando a tecnologia como ferramenta principal. (LEIA MAIS)

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AGENDA – Eventos / Cursos / Feiras

Da redação – Porto Alegre / RS
Testing Day III reúne profissionais e estudantes de TI na PUC
Hoje, dia 14/9, se realiza a 3ª edição do Testing Day, iniciativa da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS), e das empresas Dell Computadores do Brasil, HP Brasil, Stefanini IT Solutions e Zero-Defect Test House. (LEIA MAIS)

Da redação – Porto Alegre / RS
Cervejas Artesanais na BioNat Expo
Que tal um chopinho com a certeza de bom sabor e qualidade e ainda acompanhado de produtos naturais e saudáveis? Quatro cervejarias gaúchas - Berfatto Bier, Coruja, Ralf Beer e Schmitt - vão mostrar ao público seus produtos, trocar ideias e apresentar um painel geral do setor. (LEIA MAIS)