Edição 401 | Ano II

São Paulo /SP
Brasil cai duas posições em ranking de competitividade global
O Brasil caiu duas posições no ranking de competitividade elaborado pelo Fórum Econômico Mundial, ficando acima do Chile e do México e abaixo da China e da Índia. Do 56.º, o País caiu para o 58.º, com 4,28 pontos. Para o Fórum, no entanto, o país permaneceu estável por causa da queda de 0,02 ponto na nota, que foi considerada leve. A divulgação do ranking é feita quatro dias antes da Reunião Anual de Novos Campeões 2010, em Tianjin (China). A reunião, que é chamada de "Davos de verão", terá início em 13 de setembro.
Os Primeiros - O primeiro lugar do ranking de competitividade é da Suíça, com 5,63 pontos. Em seguida vêm Suécia (5,56), Cingapura (5,48), Estados Unidos (5,43), Alemanha (5,39) e Japão (5,37). O último do ranking dos 139 países avaliados foi o Chade, com 2,73 pontos. Entre os Brics, a China foi a única a melhorar sua posição no ranking, subindo duas posições para o 27.º lugar (4,84 pontos). A Índia caiu duas posições, de 49.º para 51.º, mas com uma pequena melhoria na pontuação (4,33). A Rússia, por sua vez, ficou em 63.º lugar, com 4,24 pontos. Já na comparação com os países da América Latina, o País aparece atrás do Chile, que ficou em 30.º lugar, com 4,69 pontos, mas à frente do México, em 66.º (4,19). A Argentina ficou em 87.º lugar (3,95) e a Venezuela, em 122.º (3,48).
Itens valorizados - O ranking valoriza o que o Fórum chama de “12 pilares da competitividade”: instituições, infraestrutura, macroeconomia, saúde e educação primária, educação superior e treinamento, eficiência de mercado, eficiência do trabalhador, desenvolvimento do mercado financeiro, prontidão tecnológica, tamanho do mercado, sofisticação de negócios e inovação. De forma geral, o relatório do Fórum Mundial ressalta como os cinco fatores mais problemáticos para a atuação das empresas a legislação tributária, o custo dos impostos, a infraestrutura inadequada, leis trabalhistas restritivas e burocracia governamental ineficiente.
Na comparação com os 139 países do estudo, o Brasil permaneceu no fim da lista em itens como Crime Organizado (125.º), Impacto da legislação governamental (139.º), confiança pública nos políticos (127.º), taxas de juros (136.º) e extensão e efeitos dos impostos (139.º). Sob outros aspectos, o Brasil saiu-se acima da média dos 139 países. Os itens Adoção Tecnológica e Tamanho do Mercado receberam nota 5,28 e 5,60, respectivamente. No entanto, as nota de infraestrutura (3,76) colaborou para a redução da nota final.
Transferência de tecnologia - O Brasil ficou em 23.º lugar no ranking da transferência de tecnologia proporcionada por investimentos estrangeiros diretos, com nota 5,2 (a média dos 139 países foi 4,6) – atrás do Chile (20.º) e à frente da Índia (28.º).
Absorção de tecnologia - No ranking que mede o quanto as empresas do País absorvem nova tecnologia, o Brasil ficou em 46.º, com nota 5,2 – acima da média de 4,9. Nesse quesito, Chile e Índia tiveram melhor pontuação, ocupando os 37.º e 39.º lugares, respectivamente.
Disponibilidade das últimas tecnologias - O País ocupou o 50.º lugar no ranking de disponibilidade local das tecnologias mais recentes, com nota de 5,5 (a média foi de 5,1). O Chile ocupou a 26.ª posição, com nota 6, enquanto a Índia ficou em 41.º lugar, com nota 5,6.
Investimentos em P&D - No ranking dos investimentos corporativos em pesquisa e desenvolvimento, o Brasil ficou entre os 30 primeiros, ocupando a 29.ª colocação, com nota de 3,8 – a média foi de 3,2. Ficamos atrás da China, mas à frente da Índia (37.º).
Capacidade para inovação - O quesito avaliou a forma com que as empresas do país obtém tecnologia, se por licenciamento ou cópia (menor nota) ou por pesquisa pioneira formal (maior nota). O Brasil destacou-se entre os 30 primeiros (29.ª posição, com nota 3,8). Tal como nos investimentos em P&D, a média foi de 3,2.
Colaboração entre empresas e universidades - Outro item em que o Brasil ficou acima da média, o ranking que mede o grau de colaboração em pesquisas por parcerias entre empresas e universidades trouxe o País na 34.ª posição, com nota de 4,3 (a média foi de 3,7). A Costa Rica ficou em 28.º lugar e o Chile, em 39.º.
Usuários de Internet - No ranking do número estimado de usuários de Internet para cada cem habitantes, o Brasil ficou em 57.º lugar, com 38,7 (equivalente a 38,7% da população, o que resultaria em aproximadamente 75 milhões de internautas). O país com mais usuários, relativamente à população, é a Islândia (93,5). Os Estados Unidos aparecem em 17.º (76,2).
Assinaturas de banda larga - O Brasil apareceu em 58.º lugar na classificação de países em número de assinaturas de banda larga fixa para cem habitantes, com 7,5. Está logo atrás da China (57.º) e a dez posições do Chile (48.º). Nesse quesito, o país do BRIC melhor posicionado é a Rússia, em 50.º lugar; a Índia apareceu na 100.º posição. Para a coleta e o tratamento dos dados referentes ao Brasil, o Fórum Econômico Mundial teve a colaboração da Fundação Dom Cabral e do Movimento Brasil Competitivo.

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MANCHETES - Principais Jornais do Brasil e do Mundo


JORNAIS NACIONAIS
Folha de S.Paulo - Dilma se distancia de Erenice e chama Serra de caluniador
Agora S.Paulo - Justiça garante correção total do FGTS para quem não fez acordo
O Estado de S.Paulo - Irmã de ministra deu aval a contrato sem licitação com governo
Jornal do Brasil - Tiroteio de 'balas de prata' na reta final
O Globo - Filho de ex-braço direito de Dilma trabalhou no governo
Valor Econômico - Atraso em linhões afeta geradoras e consumidor
Correio Braziliense - Onde estão os altos salários do setor privado
Estado de Minas - PF teme aliança entre tráfico mineiro e morros cariocas
Diário do Nordeste - Bandidos perigosos à solta
A Tarde - Barco naufraga com 11 a bordo
Extra - Fogão vence e cola no timão e no Flu
Zero Hora - Nova denúncia acirra o confronto entre Dilma e Serra

JORNAIS INTERNACIONAIS
The New York Times (EUA) - Líder dos republicanos afirma estar aberto para a taxa de cortes do Obama
The Washington Post (EUA) - Win é um deus como o ouro
The Guardian (Reino Unido) - Chamado por greves e protestos contra os cortes
Le Figaro (França) - Guachi estava por trás dos desentendimentos nos sindicatos
Le Monde (França) - Medo da inspeção-geral causa tensão na educação nacional
China Daily (China) - Japão deve tomar uma sábia decisão
El País (Espanha) - Bancos terão de reservar mais capital para evitar novos contratempos
Clarín (Argentina) - River, um grito e outra vez na ponta

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INDICADORES ECONÔMICOS


RESUMO da Semana – 6 a 10 de setembro de 2010

IGP-DI sofre aceleração em agosto - O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou 1,10%, em agosto, taxa superior à registrada em julho, de 0,22%. Na passagem de julho para agosto, verificaram-se avanços nas taxas do IPA, de 0,34% para 1,70%, e do IPC, de -0,21% para -0,08%. O INCC passou de 0,44% para 0,14%.

IPC-S Capitais - Sete capitais registram acréscimo em taxas do IPC-S - Todas as cidades pesquisadas apresentaram resultado superior ao divulgado na quarta semana de agosto. O IPC-S de 07 de setembro de 2010 registrou variação de 0,17%.

ICS - Aumenta a confiança de serviços em agosto - O Índice de Confiança de Serviços (ICS) da Fundação Getulio Vargas elevou-se em 4,1% entre julho e agosto de 2010, ao passar de 129,5 para 134,8 pontos.


Agropecuária
LSPA indica safra de grãos de agosto 10,5% superior ao mesmo período de 2009 - A oitava estimativa da safra de cereais, leguminosas e oleaginosas indica produção de 148 milhões de toneladas - 10,5% acima das 134 milhões obtidas em 2009 -, 1,1% maior que a estimativa de julho e também 1,4% superior à atual safra recorde (146 milhões de toneladas em 2008). É o que indica o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA). A área a ser colhida, de 46,7 milhões de hectares, está 1,2% aquém da registrada no ano passado. A produção das três principais culturas (soja, milho e arroz), que juntas representam 91,0% do total nacional, está estimada em 20,7%, 7,0% e -10,2%, respectivamente, frente à obtida em 2009.

Índices de Preços ao Consumidor
Preços de Cesta Básica ainda recuam em agosto - No último mês, a tendência de queda no preço dos produtos alimentícios essenciais foi mantida, de acordo com dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em 17 capitais. Houve alta apenas em Porto Alegre - onde o valor do conjunto de gêneros essenciais subiu 1,36%. Nas demais localidades do Centro-Sul do país o recuo foi menor que em julho. Já no Norte-Nordeste a queda foi mais significativa. As menores retrações de agosto ocorreram em Florianópolis (-0,08%), Goiânia (-0,49%), Rio de Janeiro (-0,57%) e Curitiba (-0,71%). As variações negativas mais expressivas foram apuradas em Natal (-6,39%) e Recife (-6,28%).

IPCA fica em 0,04% e INPC varia -0,07% em agosto - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o mês de agosto em 0,04%, muito próximo à taxa de julho (0,01%). Com esse resultado, o acumulado do ano está em 3,14%, 0,17% acima do referente a igual período de 2009. Considerando os últimos 12 meses, o IPCA passou para 4,49%, abaixo do acumulado nos 12 meses imediatamente anteriores (4,60%). O índice de agosto de 2009 foi de 0,15%. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) apresentou, em agosto, o mesmo resultado de julho: -0,07%. O acumulado em 2010 ficou em 3,24%; 0,17% acima da taxa relativa a igual período de 2009. Considerando os últimos 12 meses, o índice está em 4,29%; 0,15% abaixo do referente aos 12 meses imediatamente anteriores. Em agosto de 2009, o INPC ficou em 0,08%.

Álcool pressiona ICV-Dieese e taxa de agosto sobe 0,25% - A apuração do Índice do Custo de Vida (ICV) calculado pelo Dieese apontou que, em agosto, o aumento de 7,74% no preço do álcool combustível pressionou o grupo Transporte. Este sofreu alta de 0,82% e foi o que mais contribuiu para a taxa de 0,25% do ICV. A inflação do último mês foi 0,11 ponto percentual (p.p.) maior que a de julho (0,14%). As taxas por estrato de renda mantêm uma correlação positiva com o poder aquisitivo das famílias, ficando em 0,17%, para as de menor renda (primeiro estrato); em 0,24% para aquelas com nível intermediário de rendimento (segundo estrato) e chegou a 0,28% para as de maior poder aquisitivo (terceiro estrato).

IPC da Fipe fica em 0,15% na primeira quadrissemana de setembro - A primeira quadrissemana de setembro do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apontou inflação de 0,15% na cidade de São Paulo, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O resultado apresentou desaceleração ante 0,20% da prévia anterior. Dos sete itens que compõem o IPC da Fipe, os resultados apurados foram: Habitação (0,27%), Alimentação (0,05%), Transportes (0,18%), Despesas Pessoais (- 0,07%), Saúde (0,25%), Vestuário (0,24%) e Educação (0,03%).

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Hong Kong / China
Dados da China e resoluções de BC mundiais impulsionam Bolsas da Ásia
As Bolsas de valores da Ásia encerraram o pregão desta segunda-feira, dia 13/9, em alta, impulsionadas por dados de produção industrial da China e acordo global de regras bancárias que deu algum respiro para as instituições financeiras antes de terem de levantar centenas de bilhões de dólares em capital novo.
- A Bolsa de Tóquio subiu 0,89 %, enquanto o índice MSCI que reúne mercados da região Ásia-Pacífico, exceto Japão tinha, valorização de 1,89%, às 7h26 (horário de Brasília). Os indicadores foram impulsionados por dados encorajadores da China e dos Estados Unidos que retomaram o apetite dos investidores por ações.
- A Bolsa de Xangai encerrou em alta de 0,94%.
- Seul se valorizou em 0,9%; e Hong Kong mostrou ganho de 1,89%.
- Taiwan teve ganho de 2,55%.
- O mercado em Sydney registrou alta de 1,2%.
- E o de Cingapura subiu 1,47%.
Análise - "Estamos vendo dados positivos, especialmente da China, e os números dos Estados Unidos também ajudaram", disse Lorraine Tan, diretora de análise de ações da S&P em Cingapura. "Acreditamos que os mercados estão deixando o fundo... A menos que ocorra um grande choque, a tendência dos mercados é de alta." As fábricas chinesas aumentaram produção em agosto superando expectativas de analistas, segundo dados divulgados no sábado e que mostraram que a economia continua aquecida apesar dos esforços do governo para reduzir o crédito dos bancos e especulação imobiliária. Na sexta-feira, números de estoques no atacado dos Estados Unidos alcançaram o maior patamar em dois anos em julho, sinalizando que o crescimento econômico no terceiro trimestre deste ano pode se mostrar um pouco mais forte que muitos haviam previsto. O deficit comercial dos EUA também caiu drasticamente em julho. Grandes bancos estiveram entre os líderes de ganhos na Ásia depois que autoridades bancárias globais concordaram no domingo, na Basileia, Suíça, forçar instituições financeiras a mais que triplicar a quantidade de capital de qualidade que precisam manter em reserva para evitar qualquer repetição da crise de crédito internacional. Mas para aliviar o peso, as autoridades também deram aos bancos períodos de transição para cumprirem com as regras. Estes períodos, ampliados em alguns casos para janeiro de 2019 ou depois disso, são mais longos do que muitos analistas esperavam. O HSBC subiu 1,83% em Hong Kong, e bancos do Japão também mostraram fortes ganhos.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - O índice geral da Bolsa de Valores de Londres, o FTSE-100, abriu o pregão de hoje, dia 13/9, em alta de 44,17 pontos (0,80%), aos 5.545,81. O barril de petróleo Brent para entrega em outubro abriu hoje em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, cotado a US$ 78,73, US$ 0,57 mais que no fechamento da sexta-feira.
- Frankfurt / Alemanha - O índice DAX-30 da Bolsa de Valores de Frankfurt abriu hoje em alta de 0,76%, aos 6.261 pontos. O euro abriu em alta no mercado de divisas de Frankfurt cotado a US$ 1,2790, frente ao US$ 1,2726 da jornada anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na sexta-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,2725.
- Madri / Espanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, abriu em alta de 108,40 pontos (1,02%), aos 10.798.
- Roma / Itália - O índice seletivo da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE-MIB, abriu o pregão de hoje, dia 13/9, em alta de 1%, aos 21.042,09 pontos. O índice geral FTSE Italia All Share avançava também na abertura 0,91%, para 21.572,77 pontos.
- Paris / França - O índice geral da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu em alta de 1,04%, aos 3.764,44 pontos, frente aos 3.725,82 pontos do fechamento da sexta-feira passada.


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INDÚSTRIA


Rio de Janeiro / RJ
Sinopec e CNOOC podem fazer oferta de US$7 bilhões pela OGX
A chinesas Sinopec Group e CNOOC estão fazendo ofertas por participações em ativos detidos pela OGX, empresa petrolífera iniciante do empresário Eike Batista, em uma operação potencial de US$ 7 bilhões, afirmaram fontes com conhecimento direto do assunto nesta sexta-feira. A OGX, parte do grupo EBX de Batista, está considerando vendas de participações em alguns de seus blocos petrolíferos depois de fazer uma série de descobertas de hidrocarbonetos nos últimos meses.
A companhia conduz atividade exploratória em 29 blocos no Brasil, a maioria em águas rasas. O Morgan Stanley está assessorando a Sinopec, disseram duas fontes, sem dar detalhes sobre a estrutura da oferta. O Bank of America-Merrill Lynch está trabalhando com a CNOOC, disse outra fonte com conhecimento direto do assunto. A Sinopec e a CNOOC provavelmente lançarão uma oferta conjunta, acrescentou uma das fontes, mas o valor final para um acordo ainda está sendo discutido. "Se você olhar para os números do vendedor, você pagaria US$ 7 bilhões (...) está em um estágio muito inicial", disse uma das fontes. "Não creio que a transação vá acontecer a um valor muito abaixo de US$ 5 bilhões."
A notícia sobre os mandatos concedidos aos bancos e sobre o potencial tamanho para uma operação surgem depois de rumores sobre interesse informal chinês na OGX nos últimos meses, com informações da mídia afirmando que a Sinopec e a CNOOC mantiveram discussões com a OGX sobre uma participação de 20%em um campo marítimo de petróleo na bacia de Campos. Um acordo pode também incluir um equivalente em ações da OGX, disseram as fontes, mas ainda não está claro se a OGX venderá ações da companhia. "A estrutura do acordo que está sendo colocado na mesa tem alguns componentes diferentes entre si, não é apenas no nível dos ativos, pode haver participação que a OGX queira vender", disse uma das fontes. Morgan Stanley e Bank of America-Merrill Lynch não comentaram o assunto quando procurados pela Reuters. Representantes da Sinopec, CNOOC e OGX não puderam ser contatados imediatamente. (Agência Estado)

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AGROBUSINESS


Da redação – São Paulo / SP
Grupo JBS planeja captar US$ 300 milhões
A JBS pretende levantar mais US$ 300 milhões em notas seniores com vencimento em janeiro de 2018, com vista a alongar o prazo médio de seu endividamento. A operação representa um acréscimo à emissão de US$ 700 milhões em notas feita em julho, cujo propósito também foi o de melhorar o perfil da dívida. A informação partiu da agência de classificação de risco Moody’s, que atribuiu o rating B1 aos papéis da planejada emissão, que será conduzida pela JBS Finance II, das Ilhas Cayman. Segundo a agência, a perspectiva dos ratings da JBS permanece positiva, o que indica a possibilidade de elevação das notas de risco de crédito no curto prazo. Os recursos da futura emissão serão utilizados na antecipação do pagamento das dívidas de curto prazo. Em sua análise, a Moody’s considerou a posição de liderança da JBS como produtora de proteína global e no processamento de couro. A agência destaca uma melhora no tamanho, escala e diversificação dos produtos do grupo, além das “oportunidades significativas” de sinergia com as aquisições mais recentes: a americana Pilgrim's Pride e a Bertin. A Moody's ainda aponta como um fator positivo para a obtenção de crédito o fato de o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ser um acionista estratégico da JBS, por meio do braço de participações, o BNDESpar.
Frigorífico de bovinos em Cáceres é fechado - A JBS encerrou na sexta-feira, dia 9/9, a produção da unidade de Cáceres (MT), que tinha capacidade de abate de 500 cabeças por dia, “tendo em vista seu constante foco na busca por eficiência produtiva e operacional”, disse a empresa em nota. A produção será redistribuída entre as unidades de São José de Quatro Marcos (MT), que tem capacidade de abate 1.100 cabeças por dia, e Araputanga (MT), que abate 1.000 cabeças por dia. Esses frigoríficos estão a cerca 150 km de Cáceres. “Dessa forma, a companhia espera manter o faturamento nos patamares atuais, ao mesmo tempo em que espera manter a normalidade no atendimento aos pecuaristas e aos clientes usuais da unidade de Cáceres”, acrescenta a JBS na nota.

Da redação – Brasília / DF
Colheita do Café Arábica se aproxima do final
A colheita do arábica está adiantada na maioria das regiões brasileiras. Apesar disso, a oferta do grão não aumentou no mercado interno. Isso porque produtores têm vendido de maneira lenta, no aguardo de preços ainda mais altos. Além disso, muitos produtores já fecharam contratos para entrega de lotes nos próximos meses, reduzindo a disponibilidade no mercado. Alguns agentes, no entanto, têm receio de que as vendas antecipadas signifiquem um sinal de possível queda após as entregas, tendo em vista que muitos exportadores estarão supridos, reduzindo a pressão de compra.
Segundo colaboradores do Cepea, parte dos produtores está preferindo colocar à venda primeiro os lotes de menor qualidade, já que até mesmo estes estão conseguindo preços elevados. Os cafés com maior qualidade foram reservados para o cumprimento de vendas futuras e para situações de preços ainda maiores. Quanto à colheita, de modo geral, todas as regiões acompanhadas pelo Cepea já ultrapassaram os 70% da produção, com a maioria restando menos de 10% da safra para colher. Assim, os trabalhos de campo devem se encerrar até outubro, o que é favorável à qualidade dos a serem grãos colhidos – já que, segundo a Somar, chuvas significativas só devem atingir as áreas cafeeiras na segunda quinzena de outubro.
Com a colheita brasileira de arábica se aproximando do final, produtores começam os tratos culturais para a próxima temporada. Para os cafezais de arábica, a boa remuneração da safra 2010/11 incentivou produtores a investirem na lavoura da temporada 2011/12. Segundo colaboradores do Cepea, alguns produtores estão intensificando os tratos culturais e instalando sistema de irrigação, no intuito de minimizar os efeitos do clima seco, que pode prejudicar o bom andamento dos cafezais e reduzir a produção nacional na temporada 2011/12. Os temores quanto à próxima safra brasileira, bem como à temporada atual (2010/11) de outros países produtores, estão sustentando os preços nacionais e internacionais do arábica. A Colômbia, por exemplo, pode novamente não atingir seu potencial produtivo devido à incidência de fungos nos cafezais. Segundo o diretor da Associação Nacional dos Exportadores de Café da Colômbia, Jorge Lozano, em declaração à mídia internacional, a ocorrência de fortes chuvas pode dificultar a recuperação da safra colombiana, pois reduziria a incidência solar, dificultando o crescimento dos grãos.

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SETOR AUTOMOTIVO


Frankfurt / Alemanha
Daimler vai produzir caminhão Actros em Juiz de Fora a partir de 2011
A montadora alemã Daimler vai começar a produzir seu principal caminhão, o Mercedes-Benz Actros, no Brasil no próximo ano, em uma rápida resposta para a crescente demanda por caminhões na América Latina. O veículo - que atualmente é produzido na principal fábrica de caminhões da companhia em Woerth, na Alemanha, e em Aksaray, na Turquia - será produzido na fábrica de Juiz de Fora. "A economia (brasileira) tem destacadamente melhorado em várias áreas desde o começo do ano", afirmou o presidente da Mercedes-Benz do Brasil, Juergen Ziegler, em comunicado. Nos primeiros seis meses deste ano a Mercedes-Benz vendeu 56.300 caminhões em todo o mundo e o mercado brasileiro foi responsável por 21.700 veículos, à frente de Alemanha, Turquia e França. A utilização considerada ruim da fábrica da Daimler em Juiz de Fora tem sido uma preocupação para os investidores da montadora nos últimos anos. A unidade está produzindo apenas o carro de passageiro Mercedez-Benz CLC, principalmente para o mercado europeu. A fábrica, que emprega 900 funcionários, foi fundada em 1999 e começou a operar produzindo o compacto Classe A. A Daimler observou que a unidade de São Bernardo do Campo "continuará servindo como o centro da rede de produção". Em março, a companhia anunciou um plano para aumentar a capacidade de produção em São Bernardo. A unidade é a maior fábrica de veículos comerciais da Daimler fora da Europa. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) forneceu um empréstimo de cerca de 460 milhões de euros (US$ 584,4 milhões) para a expansão. (Agência Dow Jones)

São Paulo / SP
Vendas de picapes foram as que mais cresceram em 2010
Os veículos utilitários alavancam a venda de automóveis no país. De janeiro a agosto, 431 mil unidades foram emplacadas - 29% a mais que no mesmo período do ano passado. Eles passam a representar quase um quarto do total de licenciamentos. O segmento de picapes foi o que mais prosperou: 31,3%. No entanto, tradicionalista, mostra-se resistente à chegada de novos produtos. Em três meses de vida, a compacta Peugeot Hoggar e a média VW Amarok amargam vendas tímidas. A picape da Peugeot até se destaca pela maior caçamba da categoria, mas só emplaca 500 unidades por mês, um terço do previsto - menos até que a velha Ford Courier. Em agosto, a líder Fiat Strada vendeu 10.943 unidades, e a VW Saveiro, 5.450. A Peugeot diz que precisa criar um departamento exclusivo em suas concessionárias para atender a frotistas.
ANTI-HILUX - Já a Volkswagen, que investiu R$ 750 milhões no desenvolvimento da sua primeira picape média, diz estar "satisfeita" com a venda de 380 Amarok por mês. A Toyota, por exemplo, emplaca 2.600 Hilux com um quarto dos pontos de venda. A principal limitação da Amarok (R$ 119 mil) é o restrito leque de configurações. O modelo foi lançado apenas na versão luxo, com cabine dupla, motor turbodiesel, tração 4x4 e câmbio manual.
Nesta semana, no entanto, chega a versão mais barata Trendline, que abre mão dos cromados da carroceria, dos bancos de couro e do ar-condicionado de duas zonas. "Por R$ 103 mil, ela parece mais adequada ao mercado e deve, ao menos, duplicar as vendas da Amarok", prevê Fernando Reis, gerente de importados da Brasilwagen. Até lá, as concessionárias VW serão orientadas a expor a Amarok em display promocional no showroom. Já a GM ressuscita a versão Rodeio (R$ 66 mil) da S10, a única picape média "flex" e líder há 14 anos. De carona, a Nissan amplia a gama da Frontier turbodiesel com a versão intermediária SE 4x2 (R$ 98 mil).

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SERVIÇOS & VAREJO

Da redação – São Paulo / SP
Brasileiro é o novo CEO do Burger King
O executivo brasileiro Bernardo Hees foi confirmado como o novo comandante da rede de fast food Burger King, adquirida recentemente pelo 3G Capital, fundo de investimentos que tem entre os sócios Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira. Hees era, desde 2005, presidente da América Latina Logística (ALL), maior companhia ferroviária da América Latina, e assume o posto em substituição a John Chidsey, que será copresidente do Conselho de Administração da rede.

Da redação – São Paulo / SP
Bombril avança no mercado internacional
A Bombril, líder na categoria de lã de aço e uma das maiores empresas de produtos de limpeza do país, teve um aumento de 20% no volume exportado de seus produtos no primeiro semestre do ano. A conquista de novos mercados como Panamá e Curaçao e o aquecimento da economia mundial foram fatores decisivos para o resultado. Atualmente, a empresa exporta para 20 países da América Latina, América Central, África e Japão por meio de distribuidores locais. Além dos produtos de limpeza doméstica, a Bombril exporta também fibras de aço para o segmento da construção civil para a Europa, América do Norte e América Latina.

Da redação – São Paulo / SP
Habib's irá abrir 15 lojas até o final do ano
O grupo Habib's irá abrir 15 lojas até o final deste ano, entre as redes Ragazzo, de comida italiana, e Habib's, de culinária árabe. A empresa fechará o ano com 40 novas unidades, sendo dez de comida italiana, em um investimento de R$ 48 milhões, dos quais 60% são próprios e o restante vem da abertura de franquias. A rede Ragazzo, lançada há cerca de três anos, terá a sua primeira unidade fora do estado de SP, com a inauguração de uma loja em Curitiba/PR. O cronograma de expansão da rede italiana irá continuar por Salvador/BA e RJ. A expectativa é abrir 100 lojas da marca nos próximos cinco anos. Com a expansão, a Ragazzo totalizará 25 lojas, ante 350 da rede Habib's. O grupo projeta crescimento de 15% para este ano.

Da redação – São Paulo / SP
Shopping abre 2 mil vagas para o Natal
O Centro Comercial Aricanduva, maior shopping center da América Latina, prevê contratar 2 mil funcionários para atuar como temporários neste fim de ano em suas mais de 500 lojas. Algumas delas, como a Central Surf, vão dobrar o número de funcionários. Com duas unidades instaladas no Aricanduva, a rede vai contratar 80 extras. As 2 mil oportunidades são para diversos cargos e há chances de efetivação. Para se candidatar, é preciso acessar o site www.aricanduva.com.br, ir à seção “Painel de Empregos” e clicar em “Vagas Disponíveis” para conferir as vagas anunciadas pelos lojistas, que geralmente já indicam o nome da pessoa que o interessado deve procurar e o telefone de contato.

Da redação – São Paulo / SP
Espetinho Mimi abre dupla estrutura em Guarulhos
A Espetinhos Mimi, maior marca de churrasco do Brasil, abriu em Guarulhos/SP dois espaços: Mimi Grill e Empório Grill. Juntos, somam mais de 600 metros quadrados de área. O local oferece mais de 800 itens, incluindo serviços, congelados e acessórios para churrasco. Além disso, oferece no salão a opção de happy hour, com espetinhos assados, shows e futebol projetados no telão, música ambiente, área kids e área teen.

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COMÉRCIO EXTERIOR


Brasília/DF e São Paulo/SP
Brasil é terceiro País mais atrativo para investimento em renda fixa
A dobradinha taxa de câmbio/taxa de juros faz do Brasil o terceiro país mais atrativo do mundo para quem aplica em renda fixa em 2010. Um levantamento feito com base em dados da agência Bloomberg mostra que, de janeiro até sexta-feira, 10, um estrangeiro que aplicou em um título público brasileiro ganhou 7,57%. O líder do ranking é o Japão, com 10,69%, seguido pela África do Sul, com 8,05%.
No caso japonês, o desempenho é explicado unicamente pela forte valorização do iene, que, por sua vez, decorre do pesado investimento do governo chinês em títulos públicos do país. Na África do Sul, a performance é um mix da valorização da moeda local, o rand, com a taxa de juros, hoje em 6,5% ao ano. No Brasil, ao contrário do Japão, o ganho é função, basicamente, da taxa básica de juros (Selic), hoje em 10,75% ao ano. Apesar da pressão dos últimos dias, o real acumula uma valorização no ano de apenas 1,32%.
"Muitos investidores estrangeiros cansaram de 'brincar'", disse o vice-presidente de Tesouraria do Banco WestLB, Ures Folchini, referindo-se à baixa remuneração oferecida pelos ativos de renda fixa no mundo desenvolvido. Estados Unidos, Europa e Japão mantêm suas taxas básicas próximas de zero. "Esse investidor resolveu olhar as opções disponíveis no mundo e descobriu que há um país super solvente, com inflação controlada, que paga uma taxa de juros absurda", afirmou, explicando o interesse crescente no Brasil.
Os dados do Banco Central (BC) mostram que o investimento estrangeiro em renda fixa (inclui títulos privados e do governo) estava em pouco mais de US$ 16 bilhões no acumulado entre janeiro e julho. É um valor quase duas vezes maior que o do mesmo período de 2009, quando estava em US$ 9,1 bilhões.
O economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves, observa que esse fluxo especulativo para o Brasil é um dos fatores que ajudam a explicar a valorização do real ante o dólar - potencializada nos últimos dias pela expectativa em relação à capitalização da Petrobrás e pelas captações de empresas brasileiras no exterior. Rentabilidade. Uma das razões que, segundo analistas, explicam o interesse do investidor estrangeiro pelos bônus de empresas brasileiras é a remuneração.
Um dado compilado pelo banco JP Morgan mostra que o prêmio de risco médio pago por empresas brasileiras está em 3,41 pontos porcentuais acima do custo de uma corporação dos Estados Unidos (referência desse mercado). Uma empresa do Chile paga, na média, 2,47 ponto e uma da Índia, 3,17 pontos. Do início do ano até sexta-feira passada, o Banco Central comprou quase US$ 20 bilhões para as reservas cambiais - ainda que não declarado oficialmente, um dos objetivos é conter o fortalecimento da moeda brasileira. (Agência Estado)

São Paulo / SP
Amorim afirma que Brasil ganhou sem a Alca
O chanceler brasileiro Celso Amorim discursou ontem em um seminário sobre segurança internacional para militares e estrategistas americanos e europeus em Genebra e disse que a rejeição do acordo para a formação da Área de Livre Comércio das Américas, a Alca, deu lugar a um novo arranjo regional. Amorim destacou a relevância do Mercosul e o fato de ter fechado acordos comerciais com os demais países da região.
Para ele, o projeto da Alca foi substituído por uma área efetiva de comércio na América do Sul. Citando um recente artigo da revista The Economist, Amorim insistiu que a região "não é quintal de ninguém". A avaliação do chanceler é de que as opções comerciais tiveram um papel central na nova realidade. Uma das provas da mudança, disse, é o fato de que a Argentina poderá fechar 2010 superando os Estados Unidos e transformando-se no segundo destino das exportações brasileiras. O primeiro lugar é da China.
A estimativa do governo é de que, em 2010, o comércio bilateral com a Argentina bata um recorde histórico, com mais de US$ 33 bilhões de fluxo de bens. Há oito anos, os Estados Unidos eram o destino de 26% de exportações do País. Hoje, representam menos de 10%. A eventual aceitação pelo Brasil da Alca, segundo Amorim, teria "consolidado" a posição da América Latina como "quintal dos EUA".
Amorim usou o evento para mandar um recado duro aos países ricos: quanto menos intervenções externas houver nos assuntos políticos da América do Sul, mais a região será pacífica. "O projeto da Alca que os americanos promoviam teria consolidado a região como quintal americano", alertou Amorim, que aproveitou o encontro para fazer um exame da política externa do governo, a poucos meses de seu fim. No início do governo Lula, os EUA tentaram pressionar para uma aceleração do acordo de livre comércio hemisférico. Mas o projeto foi bombardeado pelo Itamaraty ao ponto de o ex-representante comercial da Casa Branca, Robert Zoellick, insinuar que, sem a região, o Brasil teria de exportar para a Antártica. Zoellick hoje é presidente do Banco Mundial. (Agência Estado)

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TECNOLOGIA & WEB


Nova Iorque / EUA
Mercado especula as próximas aquisições da Oracle
Uma enquete realizada pela consultoria Software Advice perguntou para profissionais do setor de TI qual seria a próxima aquisição da Oracle. E a maior parte das respostas indica a Informatica, fornecedora de soluções para integração de dados, como o alvo mais provável da companhia. Das 1.250 pessoas que responderam à enquente, 178 delas indicaram que a Informatica seria o alvo mais provável da Oracle. Na sequência, com 175 respostas, apareceu a Teradata, seguida pela VMware, com 143 indicações.
Na mesma linha, uma enquete realizada por Dennis Moore, que mantém um blog sobre o mercado de software corporativo, aponta que a maioria esmagadora dos leitores acredita que a Informatica seria a empresa mais indicada para a Oracle comprar. A aquisição da Informatica representaria um movimento importante para a Oracle, uma vez que a fornecedora representa hoje um dos maiores fabricantes independentes na área de integração de dados que restaram no mercado. Em 2009, o grupo registrou um faturamento de 500,7 milhões de dólares.
Entre os especialistas, nem todos concordam que a aquisição seria um caminho natural. Para o analista da Forrester Research Bob Karel, “comprar a Informatica seria admitir uma grande falha por parte da Oracle, que praticamente abandonaria o modelo de integração de dados que tem sido adotado desde que adquiriu a Sunopsis, em 2006, e jogando fora os investimentos feitos nas soluções de integração dentro do portfólio de middleware”, analisou Karel. Ele, no entanto, não descarta a possibilidade de compra. “A Oracle é uma das poucas companhias que poderiam atualmente pagar o preço pela multibilionária Informatica”, afirma o especialista. Ao mesmo tempo, ele lembra que esse acordo exigiria “um malabarismono” para resolver questões em relação à sobreposição de produtos.
Na mesma linha, outro especialista do setor, Merv Adrian, analista da consultoria IT Market Strategy, acredita que a Informatica seria um bom alvo de compra para muitas empresas, “mas a quantidade de sobreposições com o negócio da Oracle sugere que a aquisição seria muito mais uma forma de tirar um competidor do mercado do que uma iniciativa estratégica.” Adrian acrescenta também que seria mais interessante a empresa olhar uma incorporação na área de hardware do que no segmento de software.
Além disso, faria mais sentido para a Oracle comprar fornecedores de soluções de rede, como a Juniper Networks ou um integrador de sistemas. O que ajudaria a complementar a aquisição da Sun Microsystems. (Agência IDG News Service )

São Paulo / Sp
Avanade oficializa seu retorno ao mercado brasileiro
Com a presença dos presidentes da Microsoft do Brasil, Michel Levy e da Accenture, Roger Ingold, a Avanade oficializou hoje o retorno de suas operações no Brasil. Presidida por Juan Endo, com 100 funcionários transfreridos da Accenture, a integradora funcionará como braço da Accenture para tecnologia Microsoft, especialmente nos segmentos de computação na nuvem. E já com a herança de clientes da Accenture. Os investimentos para o retorno das operações no país no foram revelados. A meta da empresa é a de, em 12 meses, ampliar a força de trabalho da organização para cerca de 250 pessoas. "É uma meta conservadora, uma vez que acreditamos na alta demanda do mercado pelo desenvolvimento de soluções em áreas chave, como computação na nuvem e produtividade local de trabalho, especialmente nos mercados financeiro e de recursos naturais", afirmou Jun Endo. Mas isso não quer dizer que todos os outros segmentos não sejam contemplados. Todos de grande porte.
No início, a empresa funcionará na sede da Accenture, em São Paulo. Mas, aos poucos, terá que se mudar para acomodar toda a força de trabalho. Ao longo do tempo, a Avanade começará também a desenvolver novas relações com atuais e futuros clientes. A Avanade buscará no mercado profissionais com experiência em infraestrutura Microsofty (Windows Server), desenvolvimento na plataforma .NET, gestão de informações e colaboração, comunicação unificada, Dynamics CRM, entre outras, para oferta de soluções baseadas no Microsoft BPOS e na plataforma Azure.
Segunda vez - Com dez anos de atuação no mercado mundial, mais de 5,1 mil projetos em mais de 1,7 mil clientes, 110 soluções específicas e para indústrias de diversos segmentos, essa é a segunda vez que a Avanade anuncia o início de operações no Brasil. A empresa já teve um ingresso mais agressivo em 2001, e acabou tendo suas operações absorvidas pela Accenture em meados de 2002, alegando a necessidade de redução de custos. "Agora o mercado está mais maduro, as condições econômicas são mais favoráveis e o momento tecnológico está em transformação, com a adoção do modelo de computação na nuvem. isso nos deixa otimistas com relação à reativação da Avanade. Com ela poderemos ajudar os clientes a acelerar a adoção de tecnologia Microsoft", avalia Roger Ingold, que no trabalho conjunto pretende focar a atuação da Accenture nos segmentos de gestão e desenvolvimento a partir de outras tecnologias, que não Microsoft.
Michel Levy, presidente da Microsoft Brasil, também vê a atuação própria através da Avanade com complementar ao modelo de atuação no país, 100% focado em parceiros. "Hoje temos 18 mil parceiros, de diversos portes, que movimentam praticamente metade da força de trabalho de TI no Brasil, estimada em 1,2 milhão de pessoas", explica o executivo. "As soluções desenvolvidas pela Avanade poderão auxiliar muito atuação desse outros parceiros", diz.

Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Pão de Açúcar aposta em mobile commerce
O Grupo Pão de Açúcar lançou o serviço Pão de Açúcar Delivery nas plataformas mobile Android, iPhone, iPod touch e iPad. O aplicativo, desenvolvido pela Pontomobi, produtora de mobile marketing, procura criar um vinculo ainda mais próximo com o consumidor, além de tornar as compras mais fáceis e práticas no dia a dia. Os usuários terão acesso a funcionalidades e serviços já disponíveis no site da empresa, como busca de produtos, listas prontas, listas personalizadas, receitas e últimas compras realizadas, além de localizador de lojas. Para acessar o Pão de Açúcar Delivery Mobile é preciso baixar o aplicativo por meio da loja virtual disponível para cada um dos sistemas operacionais e se cadastrar. Para usuários de iPhone, iPod touch e iPad, o aplicativo poderá ser obtido gratuitamente na App Store, pelo próprio aparelho conectado à internet, ou pelo software iTunes, no Mac ou PC.

Da redação – São Paulo / SP
Softtek contrata gestor comercial para Norte e Nordeste
A Softtek, empresa de serviços de tecnologia e processos de negócios, contratou Gilberto Tamanini para ser gestor comercial responsável pelas regiões Norte e Nordeste. O executivo chega com o desafio de disseminar as ofertas de projetos SAP, Business Intelligence (BI) e de suporte e manutenção na base instalada nas duas regiões. Com 30 anos de mercado, a última passagem de Tamarini foi pela Totvs de Santa Catarina.



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