Edição 396 | Ano II

Brasília / DF
Peso da carga tributária brasileira é maior que dos EUA
A carga tributária do Brasil é maior do que a de países como o Japão, os EUA, a Suíça e o Canadá. A comparação faz parte de estudo da Receita Federal divulgado ontem, dia hoje 2/9, e leva em conta os dados mais recentes, apurados em 2008, entre os países-membros da OCDE - Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico.
Enquanto o peso dos impostos no bolso do cidadão chegou, em 2008, a 34,41% no Brasil -nível recorde -, no Japão ficou em 17,6%. A carga também foi menor, por exemplo, no México (20,4%), na Turquia (23,5%), nos Estados Unidos (26,9%), na Irlanda (28,3%), Suíça (29,4%), no Canadá (32,2%) e na Espanha (33%). Acima do Brasil, ainda na comparação com os países da OCDE, ficam o Reino Unido (35,7%), a Alemanha (36,4%), Portugal (36,5%), Luxemburgo (38,3%), a Hungria (40,1%), Noruega (42,1%), França (43,1%), Itália (43,2%), Bélgica (44,3%), Suécia (47,1%) e Dinamarca (48,3%), que tem o nível mais alto entre os países do grupo.
Fora da OCDE, o estudo da Receita destaca a Argentina (29,3%). "A comparação com outros países é importante e serve como referência, só que a carga tributária de um país reflete muito o Estado que se tem. A Constituição brasileira traz obrigações que impõem certos gastos dos quais não há como fugir", explicou o subsecretário de Tributos e Contenciosos da Receita Federal, Sandro de Vargas Serpa. Segundo ele, em tese, países mais liberais, que não oferecem certos serviços públicos para a sociedade e não têm a Previdência administrada pelo setor público, por exemplo, têm carga tributária menor. "Países que têm o perfil mais ligado ao atendimento de forte demanda social à população notadamente têm uma carga tributária bruta maior. O Brasil se encontra no meio desse caminho", afirmou.
Queda - Depois do recorde de 2008, a crise econômica global levou a carga tributária brasileira a cair em 2009. Os impostos, contribuições e taxas cobrados no País passaram a tomar 33,58% da renda nacional. A queda é a primeira desde 2006 e a maior desde o início do Plano Real, em 1994. O recuo refletiu uma redução de 2,61% na arrecadação tributária em todos os níveis de governo e uma retração de 0,20% do PIB - Produto Interno Bruto.
Em nota, a Receita lembrou que no ano passado o governo adotou medidas de desoneração para estimular a economia em meio à crise global. 'O impacto da crise internacional sobre a arrecadação total só não foi maior devido ao bom desempenho do setor de serviços e à estabilidade da arrecadação dos tributos previdenciários', destacou. Os impostos recolhidos pela União somaram 23,45% do PIB em 2009, enquanto os Estados responderam por 8,59% do PIB e os municípios, por 1,54%. O Brasil possui a maior carga tributária entre os países emergentes. Mesmo com a queda, os brasileiros ainda precisam trabalhar quatro meses - ou, mais exatamente, 123 dias - para manter os gastos dos governos federal, estaduais e municipais. (Agências Brasil e Reuters)

Londres / Inglaterra
Etanol vive 'crise de meia-idade' no Brasil afirma a revista Economist
A edição desta semana da revista britânica The Economist traz uma reportagem sobre os desafios da produção de etanol no Brasil, em meio às eleições, ao foco na exploração de petróleo no pré-sal e ao que o setor da cana-de-açúcar considera serem falhas regulatórias do governo. Intitulada "a crise de meia-idade do etanol", a reportagem diz que a cana abriu caminho para formar "o núcleo de um novo complexo agroindustrial e de energia renovável", além de tornar o país o maior exportador da commodity. Mas a Economist avalia que a indústria ainda está lutando para "transformar todos esses benefícios econômicos e ambientais em lucros confiáveis" e cita trocas de acusações entre o setor e o governo quanto a marcos regulatórios. Desde que o Brasil aliviou os controles sobre o preço e a produção da cana, há duas décadas, sua colheita aumentou duas vezes e meia, segundo os cálculos da Economist, e o uso do etanol mais que dobrou desde 2002.
Preocupação meio ambiente - Por conta das vantagens ecológicas - sua produção libera muito menos emissões que a de petróleo ou de etanol de milho -, o "etanol da cana-de-açúcar tem o potencial para se tornar uma indústria global", opina a Economist. No entanto, enquanto o Brasil exporta 70% de sua produção de açúcar, 75% do etanol produzido no país destina-se ao mercado interno, principalmente em decorrência das práticas protecionistas de EUA e União Europeia. Aumentar as exportações também requer grandes investimentos em infraestrutura, aponta a revista. "Até que o mercado global do etanol decole, os produtores brasileiros permanecerão incomodamente dependentes das vendas internas e da Petrobras, que é tanto sua maior compradora [ao misturar etanol na gasolina] quanto sua principal concorrente" no fornecimento de combustível ao público. O setor da cana-de-açúcar se queixou à Economist que, enquanto o preço do etanol sobe e desce dependendo da demanda mundial pelo açúcar, o preço da gasolina no Brasil não se ajusta rapidamente a mudanças no preço do petróleo. Já membros do governo defendem que, para garantir um fornecimento estável, o etanol deveria ser regulado pela Agência Nacional do Petróleo. O debate é ofuscado, segundo a revista, pelas novas descobertas de petróleo no Brasil e pela possível eleição de Dilma Rousseff à Presidência, "que acredita mais fortemente que [Luiz Inácio Lula da Silva] no planejamento estatal da indústria energética", diz a Economist. (Agência BBC Brasil)

Nova Iorque / EUA
Burger King confirma oferta de compra da 3G por US$ 4 bilhões
Burger King Holdings confirmou que a 3G Capital Management, uma empresa com sede em Nova York, assinou um acordo para comprar a rede de fast food por US$ 24 por ação. O negócio total, incluindo ações e dívida, é de cerca de US$ 4 bilhões e deverá ser concluído antes do fim deste ano. O Burger King afirmou que poderá solicitar ofertas melhores em meados de outubro. Se o negócio der certo, o Burger King será a primeira aquisição da 3G, uma empresa apoiada por importantes empresários brasileiros, incluindo o bilionário Jorge Paulo Lemann, um dos altos executivos da cervejaria Anheuser-Busch InBev. Alexandre Behring, também brasileiro, é o diretor administrativo da 3G e está envolvido na oferta pelo Burger King.
Os bancos deverão financiar em torno de US$ 2,8 bilhões do valor total do acordo. Às 11h26 (de Brasília), as ações do Burger King subiam 24,13%, para US$ 23,41, na Bolsa de Nova York. No dia 31 de agosto, um dia antes de o Wall Street Journal afirmar que a empresa estava à venda, os papéis fecharam cotados a US$ 16,45.A 3G e seus financiadores são operadores de negócios que veem o Burger King como um investimento de longo prazo, segundo uma pessoa próxima ao assunto. Um dos principais focos desses operadores será avaliar como a rede de fast food poderá mudar sua estratégia para melhorar o desempenho fraco, de acordo com a mesma fonte.
O Burger King vem enfrentando dificuldades nos últimos anos, tanto por causa da recessão como pela concorrência com o McDonald's, seu maior rival. Em 2002, um grupo liderado por TPG Capital, Bain Capital e Goldman Sachs Capital Partners comprou a rede do Diageo. Em 2006 a empresa voltou a ter capital aberto, embora o consórcio ainda mantenha um controle de 31%. O Burger King havia afirmado que essas empresas concordaram em apresentar suas ações na oferta. JPMorgan Chase & Co. e Barclays Capital estão fornecendo financiamento para a 3G e o JPMorgan também está atuando como consultor da empresa. Morgan Stanley é o consultor financeiro do Burger King. (Agência Dow Jones)
Da redação – São Paulo / SP
TerraForum criou aplicativo que dá acesso aos dados das PMEs via WEB
A TerraForum, empresa de consultoria com foco em Gestão do Conhecimento e Inovação, desenvolveu o MPE Data, um projeto inédito para o sistema SEBRAE disponibilizar suas informações sobre as pequenas e médias empresas nacionais ao mercado. A partir do início de setembro/2010, os dados nacionais sobre as empresas em todo o país serão acessíveis pela Internet às regionais do SEBRAE e a toda a população.
Entendendo a relevância das informações coletadas por todo o país sobre as MPEs e a necessidade de estender ao público de forma rápida e dinâmica, o SEBRAE contratou a TerraForum para fazer a arquitetura da informação, layout e desenvolvimento. A TerraForum tem larga experiência em projetos envolvendo portais corporativos WEB e conhecimento de ferramentas de desenvolvimento, e optou por usar Silverlight e Sharepoint, ambos da Microsoft, como base de sua plataforma. Esse é um dos primeiros grandes projetos no mercado a usar Silverlight, ainda novo no mercado.
A empresa envolveu no projeto 7 profissionais durante 4 meses. “Estamos entregando uma plataforma bastante útil à sociedade. Procuramos desenvolver uma interface amigável para facilitar a navegação e a busca das informações”, declara José Cláudio Terra, presidente da TerraForum. “Nosso portfólio de projetos dessa natureza inclui diversas empresas listadas entre as 500 maiores do país, mas o desafio de podermos estruturar uma plataforma que lê os dados coletados pelo SEBRAE por todo o país, organizar e disponibilizá-los à sociedade nos deu muita satisfação”. O resultado do trabalho pode ser verificado no website www.mpedata.com.br
Sobre a TerraForum - A TerraForum é uma consultoria proeminente no Brasil na área de Gestão do Conhecimento, Gestão de Inovação e Inteligência Competitiva, tendo realizado projetos para as maiores organizações nacionais e internacionais. É sócia do Battle of Concepts no Brasil. Oferece expertise de consultores com ampla capacidade executiva e gerencial no Brasil e no exterior, que proporcionam a entrega de soluções focadas em excelência e resultados concretos. A TerraForum foi fundada em agosto de 2002 e conta atualmente com cerca de 100 colaboradores. A empresa tem escritórios em São Paulo, Curitiba, Rio de Janeiro e Toronto, no Canadá. O crescimento da companhia tem se pautado por contínuo investimento no desenvolvimento de sua equipe, metodologias e infraestrutura. A empresa possui três unidades de negócio, que trabalham de maneira integrada: consultoria, tecnologia e design. (Fonte: 24x7 Comunicação)

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MANCHETES dos principais Jornais do Brasil e do Mundo


JORNAIS NACIONAIS
Folha de S.Paulo -
Serra diz ter feito alerta a Lula sobre ataques a sua filha
Agora S.Paulo - Aposentado por invalidez pode acumular o auxílio-acidente
O Estado de S.Paulo - Receita já suspeitava de violação política
Jornal do Brasil - Só Marina Silva admite discutir droga
O Globo - PF investiga se sigilo foi violado também no BB
Valor Econômico - Megaoferta da Petrobras atinge até R$ 128 bilhões
Correio Braziliense - Greve no INSS deixa 500 mil sem salário
Estado de Minas - Gás descoberto em Minas equivale a 'meia Bolívia'
Diário do Nordeste - Ibope mostra números para Governo e Estado
A Tarde - TSE nega a cassação de Dilma
Extra - Prefeitura fará concurso para 3.500 professores de creche
Zero Hora - Banrisul é vítima de quadrilha, diz a PF

JORNAIS INTERNACIONAIS
The New York Times (EUA) - BP diz que limites nas perfurações põem em perigo o pagamento de multas
The Washington Post (EUA) - Famoso nos salões da escola Janney
The Times (Reino Unido) - Hawking: Deus não criou o universo
Le Figaro (França) - Carta revive o caso Bettencourt
Le Monde (França) - Deficit: Fraçois Baroin relança a controvérsia sobre o aumento dos impostos
China Daily (China) - Paz no Oriente Médio é lançado
El País (Espanha) - Corbacho deixará o governo para reforçar as listas do PSC
Clarín (Argentina) - Voltam os cortes de gás para empresas e usinas elétricas

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ESPECIAL – EXPOINTER 2010
(Da redação - Esteio / Rio Grande do Sul)

Grandes campeões abrem a 33ª Expointer no Parque Assis Brasil
Hoje, dia 3/9, a partir das 17h30min, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, ocorre a abertura oficial da 33ª Expointer e o Desfile dos Grandes Campeões de 2010, com a presença de autoridades do Governo do Estado e representantes da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio, Prefeitura Municipal de Esteio, Farsul, Fetag, Ocergs, Simers e Febrac, promotores da Feira. A solenidade será aberta com a execução do Hino Nacional, interpretado pela cantora Lucimara Costa. Logo após, discursam o prefeito municipal de Esteio, Gilmar Antônio Rinaldi, seguido pela presidente da Febrac, Elizabeth Cirne Lima, o presidente da Fetag, Elton Weber, o presidente do Simers, Cláudio Bier, o presidente da Ocergs, Vergílio Frederico Périus, e o presidente da Farsul, Carlos Sperotto. Depois, será entregue a Medalha Assis Brasil, outorgada a pessoas que se distinguem por serviços de excepcional mérito no setor da Agricultura e Pecuária. Este ano, recebem a distinção Carlos Fernando Brenner Dornelles, João Carlos Machado, Glênio João Prudente e Elizabeth Obino Cirne Lima. A governadora Yeda Rorato Crusius manifesta-se logo a seguir, antes da tradicional esbarrada com cavalos da Associação Brasileira de Cavalos Crioulos (ABCCC), que vão portar as bandeiras dos estados. O momento mais esperado, o desfile dos grandes campeões, começará logo em seguida, com exemplares de todas as raças participantes da maior feira internacional de animais da América Latina. Em seguida, o público acompanhará o Hino Riograndense, interpretado pelo cantor Joca Martins, acompanhado pelos integrantes do Regimento Bento Gonçalves da Brigada Militar e da Real Polícia Montada do Canadá, escoltados por Dragões Farroupilhas. A Governadora do Estado Yeda Crusius, cumprimentará expositores e peões na pista central, enquanto um show de luzes encerrará a solenidade.

Máquinas agrícolas alcançam R$ 416,2 milhões comercializado
Apesar de enfrentar chuva de ontem, dia 2/9, a feira de máquinas e implementos agrícolas teve mais um dia de vendas aquecidas na Expointer. As propostas de financiamento encaminhadas aos bancos até o final da tarde resultaram em balanço parcial de R$ 416,2 milhões, montante que já pode ser considerado o segundo maior da história da Expointer, perdendo somente para 2009, quando foram negociados R$ 795 milhões. A quinta-feira foi o melhor dia em termos de pedidos de financiamento desde o começa desta edição da feira, totalizando R$ 171,1 milhões, segundo apuração do Simers junto aos cinco principais agentes financeiros presentes na exposição - Banco do Brasil, Banrisul, BRDE, Caixa RS e Sicredi. O resultado parcial acumulado já supera os R$ 370 milhões registrados em 2008 e anima o setor a perseguir o número recorde do ano passado. O presidente do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas no Rio Grande do Sul (Simers), Claudio Bier, mantém o otimismo para os últimos dias da Expointer. "Mesmo com um clima pouco favorável para os consumidores, tivemos um bom dia de negócios e acreditamos que poderemos, na sexta-feira e no sábado, chegar próximo a R$ 800 milhões", disse Bier.

Banrisul anuncia R$ 766 milhões para a safra de verão 2010/2011
O Banrisul disponibilizou recursos no valor total de R$ 766 milhões para a safra agrícola de verão 2010/2011, incremento de 82% em relação ao aplicado na safra de verão passada, que foi de R$ 420 milhões. O anúncio foi feito pela diretoria do Banco nesta quinta-feira (02), durante almoço com os jornalistas na Expointer. Os produtores rurais podem financiar o plantio de soja, milho, arroz, feijão, entre outras culturas, hortifrutigranjeiros, custeio pecuário (bovinos de corte e leite, suínos, ovinos, avicultura e piscicultura), pastagens de verão, aquisição de animais nas feiras de primavera e comercialização de grãos e derivados da uva. Os recursos destinados para a agricultura familiar contam com um limite de financiamento de até R$ 50 mil por produtor e taxa de juros a partir de 1,5% ao ano. O prazo para pagamento é de até um ano. Para o custeio agrícola empresarial o limite máximo é de R$ 250 mil por produtor para milho, arroz, feijão, soja e frutas, e de até R$ 100 mil para as demais culturas. Já o custeio pecuário empresarial tem limite de até R$ 150 mil para pecuária de corte, aves, suínos e leite, e até R$ 100 mil para as demais atividades pecuárias. A taxa de juros é de 6,75 % ao ano e prazo de até um ano. Os custeios agropecuários pelo Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor (Pronamp), dispõem de limite de até R$ 275 mil para as culturas de arroz, feijão, frutas, mandioca e soja; até R$ 250 mil para pecuária de corte, leite, aves e suínos, e até R$ 200 mil para o custeio de insumos agrícolas e pecuários. O prazo é de até 12 meses e taxa de juros de 6,25% ao ano. Os produtores rurais interessados podem encaminhar suas propostas de financiamento diretamente nas agências do Banrisul.

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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo / SP
Risco Brasil fecha aos 220 pontos
Considerado um dos principais termômetros da confiança dos investidores, o índice EMBI+, calculado pelo Banco JP Morgan Chase, fechou a quinta-feira em 220 pontos, com queda de 0,9% em relação ao fechamento de ontem, de 222 pontos.

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Bolsas da Ásia sobem com dados da economia americana
Os dados da economia americana divulgados ontem, conferiram um certo alívio aos mercados acionários da Ásia, minimizando as preocupações dos investidores quanto à recuperação global.
- As bolsas da região encerraram a semana em alta, com o índice Nikkei 225, em Tóquio, subindo 0,57%, para 9.114,13 pontos.
- Em Hong Kong, o índice Hang Seng teve valorização de 0,49%, chegando aos 20.971,50 pontos.
- Em Xangai, o Shanghai Composite ficou praticamente estável, com leve recuo de 0,01%, aos 2.655,39 pontos.
- Já a bolsa de Taipé apresentou alta acentuada, de 1,42%, batendo os 7.830,21 pontos.
- Em Seul, o índice Kospi avançou 0,24%, para 1.780,02 ponto.
- Em Sydney, o S & P/ASX 200 subiu 0,19%, chegando aos 4.541,20 pontos.
Análise - Ontem, a Associação Nacional dos Corretores de Imóveis (NAR, na sigla em inglês) dos Estados Unidos informou que, após dois meses consecutivos de queda, as vendas pendentes de imóveis residenciais no país subiram 5,2% em julho. As vendas são consideradas pendentes quando o contrato for assinado, mas o negócio ainda não foi finalizado. Também foram divulgadas as vendas do setor varejista, que tiveram alta de 3,3% em agosto frente ao mesmo mês de 2009. O mercado agora aguarda a divulgação dos dados de emprego nos EUA.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - A Bolsa de Valores de Londres abriu o pregão em alta nesta sexta-feira, dia 3/9, e seu índice geral, o FTSE-100, ganhou 5,94 pontos (0,11%), até 5.376,98 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em outubro abriu em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres nesta sexta-feira, cotado a US$ 76,53, US$ 0,40 a menos que no fechamento de quinta.
- Frankfurt / Alemanha - A Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em alta o pregão de hoje, dia 3/9, e seu principal índice, o DAX 30, subiu 0,14 %, até 6.092 pontos. O euro abriu ligeiramente em baixa no mercado de divisas de Frankfurt nesta sexta-feira, cotado a US$ 1,2820, contra US$ 1,2829 de quinta. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na quinta-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,2818
- Paris / França - A Bolsa de Valores de Paris abriu em alta nesta sexta-feira, e seu principal índice, o CAC-40, subiu 0,34%, até 3.643,95 pontos.
- Madri / Espanha - A Bolsa de Valores de Madri abriu praticamente estável o pregão de hoje, e seu principal indicador, o Ibex-35, ganhou 1,70 pontos (alta de 0,02%), até 10.539.
- Roma / Itália - A Bolsa de Valores de Milão abriu em alta o pregão desta sexta-feira, dia 3/9, e seu índice seletivo, o FTSE-MIB, subiu 0,21%, até 20.454,39 pontos.

ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa cede 0,39% no fechamento; ações da Petrobras valorizam 2,1%
A Bovespa permaneceu no campo negativo durante a toda a jornada de ontem, dia 2/9. Investidores não deram continuidade à "euforia" de ontem, fazendo a opção preferencial pela cautela, já que amanhã devem ser divulgados indicadores fundamentais da economia americana. As Bolsas americanas registraram recuperação perto do final do expediente, que não foi seguida pelo mercado brasileiro.
- O Ibovespa retrocedeu 0,39% no fechamento, batendo os 66.808 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 5,10 bilhões.
- A taxa de câmbio recuou para R$ 1,732 (uma queda de 0,85% no dia), o menor preço desde o início de maio. Segundo operadores, o mercado de moeda também reagiu à definição do preço médio do barril na capitalização da Petrobras.
Análise 1 - As ações preferenciais da Petrobras, de longe os ativos mais negociados da Bolsa (R$ 736 milhões), valorizaram 2,10%. O mercado reagiu positivamente à definição das linhas gerais do processo de capitalização. Ontem, o governo anunciou o preço médio do barril a ser utilizado na cessão onerosa (bem como as reservas utilizadas), além de confirmar a data da operação (30 deste mês). Para analistas, investidores ficaram mais tranquilos sobre as perspectivas da operação, ainda que sejam necessários mais informações. "O sucesso da operação ainda depende do esclarecimento de algumas dúvidas com relação à oferta além da percepção dos investidores quanto ao preço do barril na cessão onerosa e adesão à oferta", comenta o analista-chefe da Link Investimentos, Andrés Kikuchi, em relatório preliminar sobre o anúncio de ontem. À semelhança de outros analistas, o profissional coloca um "viés negativo" para a operação, devido à expectativa de que a participação dos minoritários no capital da petrolífera seja diluída.
Análise 2 - Entre os principais indicadores do dia, o Departamento do Trabalho apontou um recuo na demanda pelos benefícios do auxílio-desemprego na semana passada; a associação de corretores revelou um aumento nas vendas preliminares de imóveis em julho; e o Departamento de Comércio indicou um modesto crescimento nas encomendas às fábricas, em julho. No front doméstico, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontou um aumento da produção industrial em sete das 14 regiões pesquisadas no mês de julho. Já a inflação medida pelo IPC em agosto manteve a variação de 0,17%, no município de São Paulo, segundo a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).

Nova Iorque / EUA
Bolsa dos EUA sobe à espera de relatório geral de emprego
Os mercados de ações norte-americanos subiram nesta quinta-feira, mas com fraco volume de negócios, após dados mostrarem melhora nos mercados imobiliário e de trabalho, um dia antes do relatório geral de emprego no país.
- O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 0,49%, para 10.320 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 1,06%, para 2.200 pontos.
- O índice Standard & Poor's 500 ganhou 0,91%, a 1.090 pontos.
Análise 1 - Os investidores deram sequência à valorização verificada na véspera após indicadores macroeconômicos levantarem otimismo de que a economia pode evitar uma nova recessão. Mas o bom humor pode se dissipar se o dado geral de emprego do país, a ser divulgado na sexta-feira, desapontar o mercado. "O dinheiro parece estar saindo dos títulos e indo para o mercado de ações", disse Ryan Detrick, estrategista técnico sênior da Schaeffer's Investment Research, em Cincinnati. "Obviamente, amanhã vem a grande notícia com o dado de emprego. Mas no curto prazo, isso mostra quão explosivo o rali pode ser quando temos números econômicos decentes, uma vez que o mercado está precificando uma recaída na recessão." As ações de fabricantes de chips subiram pelo segundo dia seguido, com o índice de semicondutores PHLX em alta de 2,1%. Os papéis de Broadcom acumularam valorização de 9,2% nos últimos dois pregões, maior ganho nesse período desde maio de 2009.
Análise 2 - A pauta desta quinta-feira agradou. O índice da Associação Nacional de Corretores, que mede o desempenho das vendas pendentes de moradias usadas, subiu 5,2% em julho sobre junho, para 79,4. Os mercados financeiros esperavam que a medida caísse 1%. Um documento do Departamento de Trabalho mostrou que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram pela segunda semana consecutiva, registrando decréscimo de 6.000 para o total de 472 mil pedidos. Analistas consultados pela Reuters previam uma alta para 475 mil. A confiança do mercado também recebeu impulso das vendas melhores que o esperado das varejistas dos EUA em agosto, com os consumidores buscando barganhas durante a temporada de comércio da volta às aulas. O índice de varejo do Morgan Stanley subiu 2,4%. As ações da Nordstrom saltaram 8,1%. "O dado de hoje é positivo, mas por conta do elevado nível de desemprego, é difícil ficar muito otimista com o consumidor", afirmou Michael Sheldon, estrategista-chefe de mercado da RDM Financial, em Westport, Connecticut.

Paris / França
Índice europeu de ações fecha estável; ações de construção sobem
As Bolsas de Valores europeias fecharam perto da estabilidade os pregões de ontem, dia 2/9, num respiro dos investidores após a alta da sessão anterior. As ações do setor de construção se recuperaram com a ajuda de dados positivos dos EUA. Ainda que dados tenham mostrado uma alta inesperada nas vendas pendentes de moradias usadas nos EUA, a retomada das encomendas à indústria e o declínio dos pedidos de auxílio-desemprego, investidores permaneceram cautelosos antes do relatório mensal do emprego norte-americano, que deve mostrar corte de vagas.
- O FTSEurofirst 300, índice que segue as principais ações da Europa, fechou com oscilação negativa de 0,08%, aos 1.054 pontos.
- A Bolsa de Londres fechou em alta de 0,09% no índice FTSE 100, aos 5.371 pontos
- Bolsa de Frankfurt fechou estável no índice DAX, para 6.083 pontos.
- Bolsa de Paris ganhou 0,21% no índice CAC-40, indo a 3.631 pontos.
- Bolsa de Milão teve valorização de 0,21% no índice Ftse/Mib, fechando aos 20.412 pontos.
- Bolsa de Madri caiu 0,07% no índice Ibex-35, para 10.537 pontos.
- Bolsa de Lisboa encerrou em queda de 0,48% no índice PSI20, a 7.425 pontos.
O índice referencial, que avançou 2,9% na quarta-feira após fortes dados da indústria manufatureira da China e dos EUA, ainda acumula queda de 2,1% desde o pico do início de agosto. Uma série de números econômicos negativos geraram temores de que a economia norte-americana volte à recessão.
Analise - "A retomada de quarta-feira, dia 1/9, confirma que a recente queda, motivada por temores de uma recaída na recessão, foi exagerada. Afinal, os dados não são tão ruins", disse o chefe de pesquisa econômica da Global Equities, Marc Touati, em Paris. "Os números de amanhã [sexta-feira] sobre o emprego nos EUA serão mistos, mas, olhando para o futuro, o fluxo de notícias deve melhorar e os níveis dos mercados de ações indicam boa oportunidade de compra, apenas olhe para toda a atividade de fusões e aquisições", acrescentou. As ações do setor de construção ficaram entre as que mais ganharam no pregão de ontem, dia 2/9.

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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP
Bradesco destaca potencial de crescimento de seguros e reforça aposta no setor
O mercado de seguros privados no Brasil está em "descompasso" com o tamanho da economia do país, de acordo com o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi. "O Brasil é a oitava economia do mundo, mas na indústria de seguros nós somos o 18º, 19º. Então existe um descompasso", afirmou. Dados citados por ele mostram que o consumo médio per capita de seguros no país não passa de US$ 300 por ano, enquanto nas economias mais desenvolvidas esses gastos chegam a US$ 2.000. "A possibilidade que temos de crescimento da indústria de seguro privado no Brasil é muito forte", disse, em evento promovido pelo Ibef-SP (Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças).
Trabuco citou que o setor é um dos dois principais eixos de negócios do Bradesco atualmente. "Há [no banco] uma crença conjunta no mercado de seguros." O outro pilar seria a indústria financeira. Em sua apresentação, o presidente do banco falou sobre o crescimento da bancarização no país. De acordo com ele, o Bradesco abre diariamente seis mil contas para consumidores das classes C, D e E. Além disso, disse, são feitos cerca de 280 mil empréstimos pessoais nos caixas eletrônicos do banco todas as quintas e sextas-feiras. "Estamos transformando pobres em consumidores", afirmou.
Ele previu que nos próximos dez anos, devem ser abertas cerca de 100 milhões de novas contas bancárias no país. "Se isso não acontecer, é porque algo não deu certo", citando o potencial do Brasil, cuja população, segundo Trabuco, deve chegar a 247 milhões de pessoas em uma década. O presidente do Bradesco citou ainda o potencial de crescimento do crédito imobiliário no país, lembrando que esses financiamentos representam apenas 4% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, contra 12% na China e 14% na Índia. "Em alguns países, onde a alavancagem é exagerada, esse patamar chega a 47% do PIB", disse.
Crédito de longo prazo - Questionado sobre a concessão de crédito de longo prazo pelos bancos brasileiros, Trabuco afirmou que as instituições financeiras estão realizando esse tipo de empréstimo, "quando o funding é possível". "Estamos fazendo isso, mas dentro das possibilidades. Os bancos tem que ser bastante cautelosos com o casamento entre ativos e passivos", disse. O executivo afirmou que o custo de captação para as empresas brasileiras no exterior está em nível bastante adequado. "Se a gente comparar o custo de emissão de empresas brasileiras com o de determinadas empresas na América, estamos pagando um custo até inferior." De acordo com ele, a crise contribuiu para diferenciar as empresas brasileiras, como companhias de menor risco. "É só perceber pelo valor de mercado dos bancos brasileiros, comparado com os bancos europeus e americanos."

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INDÚSTRIA


São Paulo / SP
Suzano Papel e Celulose eleva eficiência em sua unidade mais antiga
A unidade do município de Suzano, no interior de São Paulo, da Suzano Papel e Celulose não tem possibilidades de crescer fisicamente. Assim, a mais antiga unidade da companhia aposta em programas de eficiência para elevar a produção e manter o local como o maior produtor de papel da empresa. Antiga Indústria de Papel Euclides Damiani, a unidade de Suzano foi adquirida pelo fundador Leon Feffer em 1955 com o objetivo de ser uma fábrica-piloto para a produção de celulose de eucalipto. Atualmente, a unidade tem capacidade de produção anual de 600 mil toneladas de papel e 550 mil toneladas de celulose. Segundo o diretor de operações Ernesto Pousada, o local concentra 60% da produção de papel da companhia, entre quatro máquinas de couché, não revestidos, papel-cartão e cut size. De todo o faturamento da Suzano, de 50% a 55% são no segmento de papel.
"Não planejamos grandes investimentos em aumento de capacidade na cidade de Suzano. Mas temos interesse em continuar atuando com papel e essa unidade é a grande representante disso", afirmou Pousada à Reuters, no final da quarta-feira. "Fisicamente é impossível expandir a unidade, mas temos alguns programas de eficiência, como um programa para produzir mais com o mesmo ativo", afirmou o diretor. "Foram R$ 50 milhões de ganhos nos últimos três anos." Entre as modernizações na unidade, é possível a construção de um novo duto de transporte de celulose da Suzano para a Melhoramentos Papéis, que possui uma fábrica ao lado. É possível ver um duto que já liga as duas unidades, mas ele está desativado atualmente, disse Pousada. Isso porque, de acordo com o executivo, "a ideia não deu certo tecnicamente". "Mas continuamos fornecendo celulose para a Melhoramentos... Estamos voltando a estudar [o uso de um duto para transporte]."
Sem investimento - Apesar do interesse da companhia em se manter no mercado de papéis, Pousada afirmou que não está nos planos da Suzano ampliar a produção do material. A Suzano produz 1,145 milhão de toneladas de papel por ano. Além da unidade no município de Suzano, a empresa possui outras quatro produtoras, além de metade do Consórcio Paulista e Papel e Celulose (Conpacel), em Americana/SP: Rio Verde (também localizada em Suzano, mas que produz apenas o papel reciclado Reciclato), Embu e Limeira/SP e Mucuri /BA. De acordo com o diretor de operações, a Suzano deve elevar sua capacidade de produção de papel em 5% em 2010 ante 2009. "Atualmente, a Suzano exporta 40% da produção de papel. Podemos reduzir exportações para atender o mercado local se for necessário, mas o que produzimos dá e sobra para o mercado local", disse. Além de afirmar que a empresa não deve investir em novas fábricas de papel ou no aumento de produção nas unidades já existentes, o diretor afirmou que não existem muitas opções de aquisição de unidades produtoras de papel. Uma possibilidade seria o próprio Conpacel, empresa em que a Suzano é sócia da Fibria após a compra em conjunto da antiga Ripasa. A companhia sempre confirma o interesse na parcela da parceira, embora diga que não existe nenhuma proposta ou negociação em andamento. Em caso de outra empresa lançar uma proposta pela parte da Fibria no Conpacel, a Suzano terá o direito de preferência. Pousada disse ainda que em 2009, durante a crise financeira, a Suzano chegou a avaliar a compra de produtoras de papel fora do Brasil. "Mas concluímos que não fazia sentido: para esse segmento é importante estar perto do cliente." (Agência Reuters)

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AGROBUSINESS


Da redação - Brasília / DF
Ministério da Agricultura prevê aumento de 7,8% na produção de cana em 2010
A colheita de cana-de-açúcar deste ano será 7,8% maior no Brasil - maior produtor e exportador mundial de açúcar e etanol. A safra será de 651,51 milhões de toneladas de cana, segundo uma previsão ontem, dia 2/9, pelo Ministério da Agricultura. A Conab - Companhia Nacional de Abastecimento -, órgão encarregado de supervisionar as colheitas de cana-de-açúcar do país, afirmou que o aumento na produção se deve ao bom regime de chuvas no ano passado, que deixou o terreno preparado. A Conab destacou também a entrada em operação durante esta temporada de novos engenhos, que proporcionaram uma maior produção. De acordo com dados oficiais, a maioria dos canaviais do país já havia colhido 60% de sua superfície no mês passado, quando a colheita ainda estava em fase intermediária. Mais da metade da cana-de-açúcar colhida este ano (54,9%) será destinada à produção de álcool combustível, de que se obterão 28,4 bilhões litros, enquanto o resto da produção (45,1%) servirá para produzir 38,1 milhões de toneladas de açúcar. A companhia prevê que, dessas 38,1 milhões de toneladas, 11,11 milhões serão consumidas pelo mercado interno. A superfície destinada ao cultivo da cana-de-açúcar também aumentou este ano em 10,2%, até um total de 8,2 milhões de hectares cultivados, o que equivale a 0,95% da superfície total do território nacional.

Da redação - Brasília / DF
Estudo da CNA mostra que preços do leite voltaram a cair em plena entressafra
Os preços do leite voltaram a recuar no mês de julho, seguindo tendência de queda registrada em junho, o que contraria as perspectivas dos produtores de recuperação das cotações durante o período de entressafra, quando os preços pagos pelo produto historicamente sobem. A avaliação consta do boletim Custos e Preços, elaborado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). “A redução é reflexo do aumento da produção na média dos Estados do Sul e da manutenção do saldo negativo da balança comercial de lácteos, situação que preocupa os produtores.”, afirmou a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu. Em Goiás, Minas Gerais e Paraná, o preço pago ao produtor pelo leite caiu, em média, 7% em julho na comparação com o mês anterior. No Rio Grande do Sul, a queda foi ainda maior: 8% em julho. Levantamento divulgado pela CNA no começo de agosto mostrou que a pressão do leite UHT (“leite de caixinha”) importado é mais forte no RS, Estado que tem a segunda maior produção leiteira do País.
Os dados do boletim mostram que os custos de produção de leite no mês de julho apresentaram pouca alteração em relação ao mês anterior. “Em julho, o custo foi influenciado principalmente pelo aumento do preço do farelo de soja, variação registrada nos três últimos meses.”, avaliou a presidente da CNA. Dados mais recentes, referentes ao mês de agosto, indicam continuidade da valorização dos preços da soja. Na terceira semana de agosto, os preços subiram, em média, 0,74% nas regiões pesquisadas em relação à semana anterior. A maior alta foi registrada em Unaí/MG: variação positiva de 0,95% em relação à semana passada. Em Sorriso/MT, os preços apresentaram um pequeno recuo de 0,08% em relação à segunda semana desse mês.
Ainda em relação à soja, a Superintendência Técnica da CNA avalia que a provável confirmação de safra recorde nos Estados Unidos em virtude da boa produtividade das lavouras - acima do estimado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) - e o clima favorável na maioria dos Estados pressionam para baixo as cotações na bolsa de Chicago. Outro fator que deve pressionar para baixo os preços na bolsa de Chicago é a valorização do dólar frente ao euro.
Incidência do clima – O clima também é motivo de preocupação para os produtores de leite do Brasil. A perspectiva de um período de estiagem na época da safra, resultado do fenômeno climático La Niña, preocupa os pecuaristas de leite. “Um período de estiagem na época da safra prejudicaria a produção das pastagens, influenciando negativamente a produção leiteira.”, explicou a senadora Kátia Abreu. O custo de produção aumentaria, pois o produtor irá suplementar o gado para evitar que este perca peso na safra. “Além disso, esse efeito climático pode vir a reduzir a produção de soja e milho, elevando o preço dos grãos que compõem a ração.”, afirmou.
Produção de milho – Os preços do milho subiram em algumas regiões que serviram de base para o boletim Custos e Preços da CNA. Em Rio Verde/GO, os preços subiram 2,65% em relação à semana anterior, maior alta do período. Na região de Passo Fundo/RS, a alta foi de 1% e em Unaí/MG, 0,76%, oscilações referentes à semana anterior. A avaliação é que os leilões de Prêmio de Escoamento do Produto (PEP) e de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro), mecanismos de apoio à comercialização da safra utilizados pelo governo, ajudaram a reduzir o excedente de oferta em praticamente todas as regiões. “A maior parte do milho negociado nesses leilões é destinada à exportação. A escassez de trigo no mercado internacional aumentou a demanda por milho, que é substituto do trigo.”, afirmou a senadora. Os embarques de milho devem somar nove milhões de toneladas em 2010, estima a CNA. A maioria parte desse volume irá para os países da Europa.
Criação de boi – A escassez de animais para abate tem elevado os preços da arroba do boi gordo. Na maioria das regiões pesquisadas, os preços subiram, em média, 1,5% em relação à semana anterior. A seca na região Centro-Oeste é outro fator que tem intensificado a escassez do produto. A seca afeta negativamente a condição das pastagens dificultando e atrasando o ponto de acabamento do gado. Segundo análise do boletim Custos e Preços, da CNA, até o momento não há nenhuma sinalização de mudança no quadro de oferta, situação que deve manter as cotações em alta. (Fonte: Assessoria de Comunicação CNA)

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SERVIÇOS & VAREJO

São Paulo / SP
Zacharias fecha as portas e pede recuperação
Com uma dívida que pode chegar a R$ 12 milhões, o Grupo Zacharias, dono da Rede Zacharias de Pneus, entrou na sexta-feira com um pedido de recuperação judicial na 1ª Vara de Falências do Tribunal de Justiça de São Paulo. A empresa vem há pelo menos uma década passando por dificuldades que, segundo o advogado Cláudio Daólio, do escritório Moraes Pitombo e Pedroso Advogados, envolvem tragédias familiares, má gestão e negócios enganosos. A história toda começa quando Adhmar Zacharias, filho do imigrante libanês, Assad Zacharias, que fundou a empresa em 1934, morreu em 2000. Um ano antes, dois filhos do empresário haviam falecido em um acidente. Nessa situação, Anna Maria Zacharias, esposa de Assad, não viu outra saída a não ser assumir os negócios. “Na época, ela era uma dona de casa, não tinha conhecimento sobre gestão de empresas“, diz Daólio. Mesmo assim, segundo o advogado, Anna Maria se esforçou para levar a empresa em frente, apesar de mudanças no mercado de pneus, como a chegada dos produtos chineses e a entrada dos supermercados na revenda desses produtos. Em 2007, a rede, que chegou a ter 92 lojas no final dos anos 80, já vinha acumulando dívidas, mas as lojas continuavam rentáveis. Naquele ano, Anna Maria, já à beira dos 70 anos, foi procurada por uma empresa que se apresentou "como especialista em recuperação de empresas em dificuldades." A proposta feita, então, à empresária foi a de "comprar todas as ações do grupo", diz o advogado. Anna Maria aceitou a oferta.
Pela proposta, oito prédios que pertenciam à Zapa Participações, a empresa que geria os imóveis das lojas Zacharias, seriam vendidos para o pagamento das dívidas da varejista. Mas apenas três imóveis foram vendidos. As dívidas, entretanto, não foram pagas, conforme Daólio, e todas as 18 lojas da rede que restavam abertas foram fechadas. Os funcionários, segundo ele, não receberam suas indenizações. Anna Maria procurou reaver as ações para tentar retomar a atividade das lojas. "A empresa concordou em devolver as ações, mas o dinheiro dos imóveis sumiu, assim como a própria empresa, que não foi mais encontrada", diz Daólio.
A ideia, agora, caso a recuperação judicial seja aprovada, é vender os cinco imóveis da empresa, reabrir algumas lojas e licenciar a marca Zacharias. "A marca é um dos ativos mais valiosos da rede. Ela poderia ser licenciada para outras revendas de pneus, já que é muito reconhecida no mercado", diz Daólio. Hoje, a dívida da Rede Zacharias está estimada entre R$ 10 milhões e R$ 12 milhões, sendo que 70% desse valor é devido aos bancos Bradesco e Itaú. O restante é dívida trabalhista e com proprietários de imóveis alugados pela Zacharias. A decisão da 1ª Vara de Falências do Tribunal de Justiça de São Paulo deve sair em algumas semanas. (Agência Valor)

Da redação – São Paulo / SP
BFFC tem forte crescimento no segundo trimestre
A Brazil Fast Food Corporation (BFFC), dona da marca Bob's e operadora das marcas KFC e Doggis no Brasil e Pizza Hut na Grande São Paulo, fechou o segundo trimestre do ano com um aumento de 15,1% nas vendas totais do sistema, para R$ 173,4 milhões. Os lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) foram de R$ 2,8 milhões, 40,2% mais que um ano antes. Com isso, no semestre o faturamento chegou a R$ 365 milhões, 15,9% mais que um ano antes, com um lucro líquido de R$ 2,1 milhões, 44,9% maior que o do primeiro semestre de 2009; e com Ebitda de R$ 6,9 milhões (+19,2%). Para a empresa, o crescimento das vendas é fruto de uma estrutura sólida e de um trabalho de reestruturação desenvolvido desde o ano passado, com a divisão das diretorias por marcas; a terceirização das áreas não-operacionais; e a ampliação das sinergias entre os departamentos.

Nova Iorque / EUA
McDonald’s acelera crescimento na Índia
A rede americana de fast food McDonald’s pretende acelerar seu ritmo de expansão no mercado indiano nos próximos dois anos, depois de verificar um aumento na demanda da nova classe média local por seus produtos. Depois de abrir 35 lojas em 2010, chegando a 210 unidades, a rede, que atua no país por meio de franquias, pretende inaugurar pelo menos 45 pontos de venda no ano que vem. Na Índia, o McDonald’s não vende produtos à base de carne bovina e suína, em respeito às religiões locais, mas mesmo assim a expectativa é de um crescimento de mais de 30% nas vendas. (Agência EFE)

Da redação – São Paulo / SP
MonaVie cresce 70% no primeiro semestre
A MonaVie, empresa de vendas diretas de bebidas premium, no Brasil desde outubro de 2008, fechou o primeiro semestre com uma expansão de 70% em relação ao mesmo período de 2009. A MonaVie está presente nos Estados Unidos, Porto Rico, Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Israel, México, Reino Unido, Brasil e Japão e neste ano chegará a mercados como Coréia, Malásia, Hong Kong, Cingapura, Polônia e Alemanha.

Da redação – São Paulo / SP
Salad Creations amplia presença no mercado nordestino
No final do mês, a Salad Creations, franquia de saladas, wraps e sopas, inaugura a sua segunda unidade no Nordeste, em Recife/PE. A terceira loja na regiao está programada para o início de 2011, em São Luis/MA. A Salad Creations está em operação no Brasil desde dezembro de 2007.

Da redação – Belo Horizonte / MG
Fnac prepara nova loja em Belo Horizonte
A rede de eletrônicos e cultura Fnac abre nesta segunda-feira 84 vagas para sua nova loja, em Belo Horizonte. Esse será o décimo ponto de venda da rede no Brasil.

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COMÉRCIO EXTERIOR


Brasília / DF
Exportação brasileira é a 4ª que mais cresce no mundo entre abril e junho
A exportação brasileira foi a quarta que mais cresceu no mundo no segundo trimestre deste ano, apoiada pela recuperação dos preços das commodities, mostra levantamento da OMC - Organização Mundial do Comércio -, com 94 países. As vendas brasileiras para o exterior avançaram 27,3% de abril a junho em relação ao primeiro trimestre deste ano. A expansão das exportações só perde para as de Uruguai (50%), Argentina (44,7%) e Austrália (27,5%) _todos países tradicionais exportadores de commodities. A recuperação das exportações brasileiras é resultado da retomada da economia global, que aumentou a demanda por matérias-primas (especialmente da China) e fez com que os preços das commodities (produtos básicos como minério de ferro e soja) também subissem. As exportações mundiais cresceram, em média, 6,7% no segundo trimestre na comparação com os três primeiros meses do ano. Na comparação com o segundo trimestre de 2009, porém, as vendas brasileiras não tiveram uma expansão tão significativa no quadro global. Com um avanço de 28,8% (não muito distantes dos 25,8% da média mundial), ficaram em 36º lugar entre as que mais cresceram. No total, o Brasil vendeu para o exterior US$ 50 bilhões entre abril e junho e foi o 25º maior exportador global, ganhando três posições em relação ao primeiro trimestre do ano. Já as importações brasileiras, com um avanço de 12% (o dobro da média mundial), ficaram em 27º lugar entre as que mais cresceram na comparação do resultado de abril a junho com o dos três meses anteriores. Quando o cálculo é feito em relação ao segundo trimestre de 2009, porém, a expansão das compras brasileiras, de 56%, só perde para a do Paraguai, que importou 61% mais. As importações mundiais tiveram, em média, avanço de 25,2% no segundo trimestre em relação aos mesmos meses de 2009.

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TECNOLOGIA & WEB


Nova Iorque / EUA
HP adquire a 3PAR por US$ 2,4 bilhões
A HP venceu a guerra de ofertas para comprar a empresa de armazenamento de dados 3PAR por US$ 2,4 bilhões, depois que a concorrente Dell se retirou da disputa ontem, dia 2/9. A HP elevou a proposta de US$ 30 para US$ 33 por ação, superando a última oferta de US$ 32 feita pela Dell e encerrando o que quase chegou a ser um leilão de ofertas, atingindo níveis considerados muito altos por analistas. As ações da 3PAR subiam 2,3%, para US$ 32,83. Durante a maior parte do ano os papéis foram negociados ao redor de US$ 10, até a Dell anunciar em agosto sua proposta de US$ 18 por ação. O acordo avalia a 3PAR em mais de oito vezes sua receita, o que, segundo muitos analistas, é elevado demais para uma empresa que mal registrava lucro desde que foi fundada em 1999. Múltiplos acima de cinco são considerados dispendiosos nos negócios de tecnologia. Entretanto, outros avaliam que a 3PAR vale o preço pago. A empresa é especialista em produtos de armazenagem de dados, um elemento fundamental para a chamada 'computação em nuvem' - tecnologia cada vez mais popular que permite aos usuários armazenar dados e software na Internet. Tal tecnologia é vista como cada vez mais importante, considerando que e-mails, vídeos online e transações eletrônicas congestionam os centros de dados das companhias. (Agência Reuters)

Da Redação – São Paulo / SP
Pagamentos feitos pelo MercadoPago dobram no semestre
O MercadoPago, maior plataforma de pagamentos online de origem latinoamericana, teve no primeiro semestre do ano um crescimento de 105%, movimentando US$ 272 milhões em transações. No período, a empresa alcançou 70% do volume de pagamentos de todo o ano de 2009. Foram fechados 2,4 milhões de negócios no primeiro semestre, o dobro dos 1,2 milhão do mesmo período de 2009. O MercadoPago oferece dez meios de pagamento: os principais cartões de crédito, boleto bancário e transferências online, além da possibilidade de parcelamento dos valores em até 18 vezes.

Da redação – São Paulo / SP
Sites de compras coletivas ClickOn e Brandsclub fazem parceria
Os sites de compras coletivas ClickOn e BrandsClub fecharam um acordo para vender créditos para compras de produtos das marcas comercializadas por elas. O ClickOn ofereceu inicialmente um crédito de R$ 50, pelo preço de R$ 20, para ser usado em compras realizadas no BrandsClub, que tem presença nacional e já oferece produtos de marcas como Guess, Nike, Puma, Polo Ralph Lauren e Cartier, a preços agressivos. O ClickOn está presente em 12 cidades do país, com mais de 600 mil usuários.

São Paulo / SP
Rhodia promove mudanças na diretoria de TI
A partir deste mês, Fernando Birman reassume a direção de TI da Rhodia na América Latina, posição que ocupou até 2007, quando foi promovido a diretor mundial de arquitetura e estratégia de tecnologia da informação da companhia. O executivo informa que passa a acumular as duas funções, assim como a diretoria de TI de duas unidades de negócios globais: fibras e fenol/solventes. Também como parte das mudanças, Márcio Silva, que coordenava a área de TI da Rhodia na América Latina mudou-se para a França, onde responde pela infraestrutura mundial do grupo desde maio deste ano. Já Birman, que atua na Rhodia há mais de 24 anos, volta a morar no Brasil, depois de ficar por três anos na sede da companhia, em Lyon, na França. (Agência CIO Brasil)

Da redação – São Paulo / SP
I4PRO conquista prêmio com case de implantação
A I4PRO – Insurance For Professionals, líder em Tecnologia da Informação para seguradoras, conquistou o prêmio Melhores do Seguro, oferecido pela revista Apólice. O case Fairfax, considerado um dos maiores e mais bem sucedidos projetos de implantação de sistemas no mercado segurador brasileiro, rendeu o título à companhia, na categoria “Sistemas para Seguradoras”.
A premiação conferida pela revista Apólice tem como objetivo estimular, promover e reconhecer o trabalho das empresas do setor que mais contribuíram para o desenvolvimento técnico e mercadológico do setor de seguros do Brasil. Realizada no espaço Rosa Rosarum, em São Paulo, a festa também marcou os 15 anos da publicação.
Segundo Mauricio Ghetler, diretor Comercial e Marketing da I4PRO, a premiação é fruto do trabalho desenvolvido pela companhia nos últimos anos. “Ficamos muito felizes por esse reconhecimento, principalmente porque demonstra que o mercado está atento a qualidade do nosso trabalho. Esse case realmente mereceu, porque desenvolvemos e implementamos toda a plataforma operacional da seguradora, que vai atuar em oito carteiras e em praticamente todos os ramos“.
Além de Ghetler, outros executivos da empresa estiveram presentes na cerimônia. Marina Ghetler, diretora Administrativa e Financeira, e Dimitri Prado, diretor de Pré-Venda e de Logística de Implantação, também marcaram presença. O prêmio Melhores do Seguro entregou 27 troféus em três modalidades distintas: cases de sucesso, votação online e pesquisa entre corretores. Um dos destaques do evento ficou foi a atriz Marisa Orth, mestre de cerimônia da festa. (Fonte: Studio DPI Comunicação Integrada)

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INFRAESTRUTURA & LOGÍSTICA


Brasília/DF e São Paulo/SP
TAM defende projeto que possibilita estrangeiro ter 100% da empresa aérea
O diretor-presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, disse ser favorável ao projeto que tramita no Congresso que permite que estrangeiros detenham 100% de uma empresa aérea nacional, desde que exista reciprocidade. Hoje, estrangeiros só podem deter 20% de uma empresa aérea brasileira. De autoria do deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), o projeto aumenta essa participação para 49%. Porém, um parágrafo do mesmo projeto prevê que o Brasil faça acordos bilaterais que permitam, mediante reciprocidade, que a participação estrangeira chegue a 100%.
Depois de sair de reunião com a ministra Erenice Guerra (Casa Civil), Bologna afirmou a TAM é a favor e que a companhia foi chamada em audiência pública para tratar do tema. "Alguns países tratam a reciprocidade como uma maneira 'você pode abrir aqui e eu posso abrir ali'. Somos a favor da reciprocidade. É como o mercado financeiro, você pode instalar um banco estrangeiro no Brasil desde que haja um objetivo, um fundamento econômico e um decreto presidencial", disse. No dia 13 de agosto, a TAM anunciou fusão com a chilena LAN e criou a gigante do setor Latam. A aérea brasileira espera que o processo esteja concluído num prazo de seis a nove meses. A holding deverá se tornar a 11ª no ranking mundial em passageiros, com receita de US$ 8,5 bilhões, cerca de 40 mil funcionários e 243 aeronaves.
No mês passado, Bologna afirmou que, caso o projeto de lei for aprovado, será aumentada a fatia estrangeira na empresa - sendo que 80% do capital votante da empresa será brasileiro, piso determinado pela legislação. O restante será controlado pela holding Latam. "Caso, no curso de implementação dessa fusão, esse capital seja aumentado, a gente adaptará para a situação vigente na época. Caso isso não aconteça, iremos estruturar a operação mantendo a regra atual", afirmou na época.
Sobre preços das tarifas - Bologna disse que a tendência é que haja redução do preço das passagens pelas duas companhias, que permanecerão com seus nomes originais. Uma holding, a Lantam, coordenará o grupo de companhias aéreas. "A Latam não é uma companhia aérea. Mantêm-se as identidades [TAM e LAN]", disse. Quanto ao programa de milhagem ainda não há definição, já que a TAM integra a Star Alliance, e a LAN da OneWorld. "Não temos uma resposta de como será o desenho porque os programas de fidelização são de cada companhia. Há o TAM Fidelidade e o LANPASS. Ao longo de dois, três anos de integração, vamos ter claramente o que significará, se ficam programas independentes, e como ficam", afirmou Bologna. Questionado sobre o fato de o nome da holding, Latam, dar margem a brincadeiras chamando-a de "latão", Bologna disse que em espanhol a pronúncia não se assemelha a latão e que a definição do Lantam ocorreu porque prioriza o termo Latino-américa, onde a fusão da TAM e LAN será mais sentida pelos consumidores. (Agências Brasil e Reuters)

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TELECOM


Brasília/DF e São Paulo/SP
Plano mantém reversibilidade das redes de banda larga das teles
Pelo novo Plano Geral de Metas para a Universalização (PGMU-III), que as concessionárias de telefonia fixa terão de cumprir nos próximos cinco anos, as redes de banda larga construídas pelas teles privadas poderão ser públicas, a partir de 2016, na revisão dos contratos de concessão, caso a operadora, por qualquer razão, deixe de prestar o serviço. A proposta faz parte do novo regulamento que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) colocará em consulta pública e que precisa ser aprovado até 31 de dezembro deste ano, quando os contratos de concessão das operadoras serão renovados.
O texto com os novos ajustes do PGMU-III será publicado amanhã, 3/9, no Diário Oficial da União e ficará em consulta pública por 20 dias.
Uma das propostas mais ousadas do plano é a meta de quadruplicar a capacidade de transporte do backhaul para atendimento ao mincípios até 2015. “Hoje, as velocidades vão de 8 Mbps (em cidades de 20 mil habitantes) até 64 Mbps (em cidades de até 40 mil habitantes)”, afirma a superintendente da Anatel, Enilce Vesiane. Ela explica que, pela nova proposta do órgão regulador, essa taxa deve aumentar para 32 Mbps em municípios com 20 mil habitantes e 256 Mbps para cidades com população acima de 60 mil.
Além de aumentar a capacidade, Enilce ressalta que para a Anatel já está definido que o backhaul construído pelas concessionárias é público. “Essa questão já foi superada e entendemos que se trata de um bem reversível”, diz a técnica da Anatel. Assim, as redes de banda larga construídas pelas operadoras poderão passar para as mãos da União, após o cumprimento das metas do PGMU-III. A regra vale para infraestrutura construída antes e depois do plano.
Sobre a possível polêmica que esse tema da reversibilidade da rede pode ter, a advogada especializada em telecomunicações Flávia Lefèvre Guimarães, do escritório Lescher e Lefèvre Advogados Associados, que participou de todas as discussões do PGMU-III, lembra que a infraestrutura de dados já existia antes da privatização. “As teles construíram a redes de banda larga com a licença do Sistema de Telefonia Fixa. Elas não podem dizer que é um bem privado. Entendemos que o backhaul é público”, diz a advogada, que representa a Proteste.
Segundo Flavia, essa discussão ganhou força com o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), pois agora o executivo federal será obrigado a regular os serviços de comunicação multimídia no Brasil. Ela entende que esse problema não cabe à Anatel resolver, mas ela acredita que as teles tendem a contestar a proposta da agência na justiça. Com as redes sendo um bem público, Flávia acredita que as teles terão de compartilhar essa infraestrutura com a Telebrás, cobrando o preço da tarifa que for definido. “Não acho que é competência da Anatel estabelecer essa tarifa. O executivo precisa resolver essa questão urgente”, diz a advogada.


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TURISMO & GASTRONOMIA


Da redação – Porto Alegre / RS
Caldas de Prata reabre com programação especial para o feriado
O feriado prolongado da Semana da Pátria, 6 e 7 de setembro, reserva surpresas para os visitantes do Parque de Águas Termais Caldas de Prata, de Nova Prata. Além do acesso pavimentado, o que facilita a chegada dos turistas, diminui o tempo da viagem e aumenta a segurança, o parque abre na segunda e terça-feira das 8h30min às 18h. Emoldurado por uma das mais belas paisagens da Serra Gaúcha, o Caldas de Prata é uma opção diferenciada de lazer e de saúde durante todo o ano. A estrutura completa, ampla e confortável, com piscinas abertas e cobertas com água até 41°, aulas de hidroginástica, SPA com banhos especiais, massagens relaxantes e terapêuticas, restaurante e lancheria, é apenas um dos atrativos. Afinal, o complexo destaca-se por oportunizar passeios pela natureza, como a Trilha das Bromélias, que leva os visitantes a atravessarem uma pinguela para conhecer o outro lado do Rio da Prata, e também pelo caminho de 200 metros que circunda o rio e permite acesso à cachoeira com uma queda de cerca de 40 metros.
A área que circunda o Rio da Prata integra a primeira floresta municipal do Brasil e tem o parque como responsável por sua preservação. O lugar é aberto à visitação e brinda a todos com plantas nativas ameaçadas de extinção, caso do buriti, xaxim e da corticeira, bem como de espécies exóticas utilizadas na região, como uva japonesa, ameixeira e diversos arbustos ornamentais. Para valorizar ainda mais a natureza, o Caldas de Prata promoveu um projeto que identificou e catalogou 175 espécies. A fauna é outra atração e muitas pessoas já foram surpreendidas com a presença de diferentes animais durante o passeio. Situado numa área rica da fauna regional, em função da presença de grandes fragmentos de floresta original, as espécies começam a aparecer, como resultado da preservação ambiental implementada pelo parque desde sua criação. Curicacas, lagartos, veado, graxains, ouriços-cacheiros e gambás-de-orelha-branca já foram avistados no local. Voltado não somente à exploração comercial da riqueza incomparável que vem do profundo Aqüífero Guarani, o Caldas de Prata mantém ações sociais voltadas, principalmente, à educação ambiental, abrindo espaço às escolas que recebem acesso gratuito.

Ingressos
Entrada no parque (cobrado apenas no primeiro dia).
Até três anos isento
De quatro a sete anos: R$ 2,00
A partir de oito anos: R$ 4,00
Acesso às piscinas (incluindo avaliação de saúde).
Até três anos isento
De três a sete anos: R$ 7,00
A partir de oito anos: R$ 15,00
Mais informações: Fone (54) 3242.4010, termais@caldasdeprata.com, www.caldasdeprata.com
(Fonte: Enter Conteúdo Inteligente)

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MÍDIA


São Paulo / SP
ABTA afirma que preço da TV paga fica próximo da média mundial
O preço da TV por assinatura no Brasil está próximo da média de outros países da América do Sul e da Europa, de acordo com estudo divulgado hoje pela Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA). Segundo o levantamento, o preço médio por canal no Brasil é de R$ 1,46, ante a média de R$ 1,39 de outros países. (LEIA MAIS)

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TERCEIRO SETOR

Da redação – São Paulo / SP
Instituto Vivo mobiliza interessados em discutir o futuro da educação no País
Entre os dias 14 a 16 de setembro, o 2º Seminário A Sociedade em Rede e a Educação acontecerá simultaneamente em São Paulo e em 13 localidades distribuídas em todo o Brasil, com o propósito de buscar formas alternativas de viabilizar a aprendizagem em rede no País, usando a tecnologia como ferramenta principal. Participarão do seminário - presencialmente ou virtualmente – professores, alunos, pedagogos, pais e pessoas com interesse comum de propagar uma educação mais eficaz para a atual sociedade. (LEIA MAIS)

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