Edição 393 - Ano II

São Paulo / SP
Ministro da Fazenda afirma que Brasil vai crescer em média 5,5% até 2014
A economia brasileira deve manter um ritmo acentuado de crescimento nos próximos anos. É o que garante o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que projeta expansão do PIB - Produto Interno Bruto - na ordem média de 5,5% ao ano entre 2011 e 2014. “O Brasil alcançou um novo patamar de crescimento”, disse, em evento realizado pela FGV - Fundação Getúlio Vargas -, ontem, dia 30/8, em SP. Na avaliação do ministro, as projeções de mercado, que apontam para crescimento de 4,5% em 2011, estão pessimistas. “Minha previsão é de 5,5% para 2011 e nos próximos anos”, afirmou. A expectativa do ministro é de que o PIB do segundo trimestre - cujo resultado será divulgado nesta sexta-feira - aponte para expansão entre 0,5% e 1%. O ministro da Fazenda defendeu que o crescimento econômico do País é sustentável, “porque se faz sem pressões inflacionárias”. “Vamos crescer 6,5%, 7% neste ano, com inflação próxima do centro da meta.” Mantega apontando que o Índice de IPCA - Preços ao Consumidor Amplo - deve encerrar o ano entre 5% e 5,2% (o centro da meta é de 4,5%).
Segundo Guido Mantega, a economia brasileira vive “uma nova era”. A prova disto, diz ele, é que a economia está em sua “plena normalidade” a pouco mais de um mês das eleições presidenciais. “Esse é um período, em geral, de insegurança, incertezas e temores. Mas, hoje, temos um clima de absoluta tranqüilidade.” “O Brasil está hoje entre os países mais dinâmicos do mundo. Deixamos a retaguarda e estamos na vanguarda”, continuou Mantega, mostrando que os países da Europa e os Estados Unidos ainda enfrentarão taxas de crescimento baixas pelos próximos anos, como resultado da crise mundial iniciada em 2008. Mantega atribuiu ao modelo chamado por ele de neodesenvolvimentismo o fato de o Brasil estar bem posicionado no cenário mundial. O ministro destacou que uma das grandes virtudes do modelo é a geração de empregos. Mantega espera que, em 2010, sejam criados 2 milhões de novos postos de trabalho.
Complexo de vira-lata - O ministro apontou o fortalecimento da classe média no Brasil como um dos sinais de que a economia vem se fortalecendo. Entre 2003 e 2010, a classe C subiu de 37% para 54% da população brasileira, com mais de 100 milhões de consumidores. “Podemos dizer que temos um mercado de massa no Brasil”, disse.Para Mantega, um estado de bem estar social no Brasil está se iniciando, com as classes mais abastadas tendo acesso a bens de consumo, como automóveis, e até acesso à casa própria. Citando o escritor Nelson Rodrigues, Mantega disse que “o brasileiro está superando o complexo de vira-lata”.
Desafios - O ministro da Fazenda listou uma série de desafios que o próximo governo terá de enfrentar para manter o ciclo de crescimento sustentável, na ordem dos 5,5% ao ano. Entre as medidas está a manutenção do investimento em patamares elevados. “Este governo fez uma proposta de PAC, que pode ser implantada ou não, com investimentos entre 2011 e 2014 de R$ 955 bilhões e mais R$ 600 bilhões, após 2014. Estamos deixando um programa de investimento forte”. Além disso, o ministro defendeu a maior participação do setor privado no financiamento de longo prazo, com a modernização do mercado financeiro. Mantega também defendeu a necessidade de redução dos spreads e das taxas de juros. Entre outras coisas, Mantega afirmou que manter o equilíbrio das contas externas é um desafio para o próximo governo. “Precisamos continuar estimulando o comércio exterior e combater a guerra fiscal importadora.” (Agência IG)

São Paulo / SP
Capital de giro caro prejudica indústria
O custo dos financiamentos para capital de giro, isto é, o dinheiro gasto com as despesas do dia a dia das empresas, como água, energia, salários e matérias-primas, entre outras, representa 6,7% do preço dos produtos industrializados fabricados no Brasil, revela um estudo inédito do Departamento de Competitividade e Tecnologia (Decomtec) da Fiesp - Federação das Indústrias do Estado de SP. O peso da despesa com financiamentos nos preços dos produtos fabricados aqui é mais que o triplo do registrado em um grupo de cinco países, que inclui Chile, Itália, Japão, Malásia e Noruega, cuja metodologia de cálculo de juros é compatível com a do Brasil. Na média desse conjunto de países, a fatia do gasto com capital de giro no preço final dos produtos industrializados é de 1,97%. Os números se referem aos custos financeiros para o ano passado. "O custo de capital de giro elevado tira a competitividade da indústria e quem paga a conta é o consumidor. O brasileiro cada vez mais vai ter de pagar por um produto mais caro", afirma o diretor do Decomtec, José Ricardo Roriz Coelho. O outro impacto do elevado gasto financeiro é a redução na capacidade de investimento das empresas, que passam a usar recursos próprios para financiar as despesas do dia a dia. Com isso, sobram menos recursos para ampliar a capacidade de produção ou aperfeiçoá-la. O dinheiro fica mais escasso para a compra de equipamentos ou para a ampliação de fábricas, por exemplo.
Obstáculo - Coelho explica que o custo do capital de giro foi apontado pelos empresários como o segundo maior obstáculo ao crescimento da indústria. De acordo com pesquisa feita pela Fiesp no segundo trimestre deste ano, que ouviu mil indústrias, 11% delas informaram que juros e crédito são barreiras ao crescimento. Esse quesito só perde para a tributação, apontada por 65% das indústrias como o principal obstáculo para a expansão dos negócios. Outro estudo setorial da indústria ratifica o grande peso da despesa financeira nos preços. De acordo com a Abimaq - Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos -, o custo financeiro do capital de giro representa 9,41% da receita líquida dos fabricantes de máquinas. Só perde para os desembolsos com a compra de aço e a tributação. Isso significa que, de cada R$ 100 faturados pelo setor, R$ 9,41 são usados para pagar despesas financeiras corriqueiras. "Uma fabricante de máquinas, sem títulos protestados e que é boa pagadora, paga entre 15% e 17% ao ano para descontar uma duplicata. A maioria das empresas gasta bem mais: entre 30% a 40% ao ano", afirma o presidente da Abimaq, Luiz Aubert Neto. Segundo ele, no Japão, uma operação equivalente ao desconto de uma duplicata custa entre 3% e 4% ao ano. (Agência Estado)

Redação - Rio de Janeiro / RJ
Eike anuncia criação de empresas nos setores automotivo e de alta tecnologia
O empresário Eike Batista anunciou ontem, dia 30/8, que vai criar mais duas empresas dentro de seu grupo, a holding EBX. Ele firmou que investirá nos ramos automotivo e de alta tecnologia, citando a fabricação de microcomputadores. O processo de criação das novas empresas deverá estar concluído entre dez meses e um ano, estimou Batista. O conceito delas vai seguir a mesma linha das outras companhias da EBX, com previsão de abertura de capital. "Sempre usamos nosso modelo. É um investimento muito grande. Um bom conceito é levado para os investidores, mesmo que demore", afirmou antes ao chegar ao Teatro Municipal do Rio, onde participa de evento beneficente com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Eike Batista não descartou fazer parcerias para adquirir "know-how" (conhecimento técnico) nos novos negócios, mas ressaltou que a essência das companhias será brasileira. Sobre os planos do grupo para o setor automobilístico, Batista observou a possibilidade de investir na fabricação de carros elétricos.

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MANCHETES dos principais Jornais do Brasil e do Mundo

JORNAIS NACIONAIS
Folha de S.Paulo - A cada 4 dias, Lula divide algum palco com Dilma
Agora S.Paulo - Justiça amplia direito a tempo especial para aposentadoria
O Estado de S.Paulo - Após freada, mercado espera reação do PIB no 3º trimestre
Jornal do Brasil - PF ataca fraude na reforma agrária
O Globo - Previdência: Planalto teme prejuízo eleitoral com debate
Valor Econômico - Fundos imobiliários deslancham
Correio Braziliense - TSE decide hoje se Roriz é ficha suja
Estado de Minas - Terror sem fim
Diário do Nordeste - Variação de preços de 81% nas farmácias da capital
A Tarde - Maioria dos eleitores ainda não escolheu os deputados
Extra - Quadrilha traficava fuzis de presídios do complexo de Bangu
Zero Hora - Bolsa-infrator reduz a volta de jovens ao crime no Estado

JORNAIS INTERNACIONAIS
The New York Times (EUA) - Surge o esboço do futuro da Cisjordânia
The Washington Post (EUA) - A aposta de Ehrlich em Montgomery
The Guardian (Reino Unido) - Céticos do clima pedem 10 milhões de libras para lutar contra o aquecimento
Le Figaro (França) - Eric Woerth passa à ofensiva
Le Monde (França) - Por trás da exibição de unidade, os desafios presidenciais permanecem
China Daily (China) - Conversas sobre questões nucleares recomeçam conforme foi solicitado
El País (Espanha) - UE e Japão anunciam novas medidas para sair da crise
Clarín (Argentina) - Assassino em série é preso por seis crimes

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INDICADORES ECONÔMICOS


Da redação - São Paulo / SP
Risco Brasil salta 6,02% e fecha aos 229 pontos
Considerado um dos principais termômetros da confiança dos investidores, o índice EMBI+, calculado pelo Banco JP Morgan Chase, fechou a ontem, dia 30/8, segunda-feira em 229 pontos, com forte alta de 6,02% em relação ao fechamento de sexta-feira, de 216 pontos.

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia
Tóquio / Japão
Bolsas asiáticas fecharam os pregões no vermelho
Os temores em relação ao futuro da economia mundial voltaram a pesar sobre nos negócios na Ásia. As bolsas da região encerraram o pregão desta terça-feira com quedas expressivas, puxadas pelo Japão.
- O índice Nikkei 225, da bolsa de Tóquio, caiu 3,55%, para 8.824,06 pontos, reagindo às medidas anunciadas pelo governo japonês para conter o avanço do iene frente ao dólar.
- Na China, o índice Shanghai Composite, da bolsa de Xangai, caiu 0,52%, fechando aos 2.638,80 pontos.
- Em Hong Kong, o índice Hang Seng teve queda de 0,97%, aos 20.536,49 pontos.
- Em Taipé, o Taiwan Taiex registrou 1,61% de desvalorização, voltando aos 7.616,28 pontos.
- Na bolsa de Seul, o índice Kospi recuou 0,99%, para 1.742,75 pontos.
- Em Sydney, o S & P/ASX 200 perdeu 1,09%, encerrando o dia aos 4.404,20 pontos.
Análise - O mercado teme que as ações do banco central do Japão não sejam suficientes para evitar a contínua valorização da moeda japonesa, que atingiu nas últimas semanas o maior patamar em 15 anos. Os dados da economia americana, divulgados ontem pelo governo dos Estados Unidos, também influenciaram a avaliação dos investidores nesta terça-feira. O Departamento de Comércio do país informou que os gastos dos consumidores aumentaram 0,4% em julho, enquanto a renda pessoal subiu 0,2%.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - A Bolsa de Valores de Londres abriu em baixa o pregão de hoje, dia 31/8, e seu índice geral, o FTSE-100, perdeu 17,44 pontos (0,34%), até 5.183,85. O barril de petróleo Brent para entrega em outubro abriu em baixa no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres nesta terça-feira, cotado a US$ 75,63, US$ 0,97 a menos que no fechamento de segunda.
- Frankfurt / Alemanha - A Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em baixa nesta terça-feira, e seu principal índice, o DAX 30, desceu 1,20%, até 5.841 pontos. O euro abriu em baixa em relação ao dólar no mercado de divisas de Frankfurt nesta terça-feira, cotado a US$ 1,2645, contra US$ 1,2686 de segunda. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na segunda-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,2700.
- Roma / Itália - A Bolsa de Valores de Milão abriu em baixa nesta terça-feira, e seu índice seletivo, o FTSE MIB, desceu 1,45%, até 19.410 pontos.
- Madri / Espanha - A Bolsa de Valores de Madri abriu em baixa nesta terça-feira, e seu principal índice, o Ibex-35, perdeu 147 pontos (1,45%), até 9.989.
- Paris / França - A Bolsa de Valores de Paris abriu em baixa nesta terça-feira, e seu índice geral, o CAC-40, desceu 1,49% até 3.435,05 pontos.

ONTEM – Fechamento das Bolsas: Bovespa, NY e Europa

São Paulo / SP
Bovespa fecha em queda de 2%
A Bovespa refletiu o aumento da aversão ao risco por parte dos investidores, em meio à expectativa por indicadores fundamentais, tanto no Brasil quanto nos EUA. Os números de economia americana divulgados hoje, ainda que em linha com as projeções, pouco ajudaram a evitar a forte desvalorização das ações. No mercado doméstico, destaque para os papéis da Petrobras - a "novela" da capitalização, que se aproxima de seus "capítulos finais", ainda desestimula novas apostas nos ativos da petrolífera, apontam analistas.
- O Ibovespa recuou 2,02% no fechamento, aos 64.260 pontos.
- O giro financeiro foi de R$ 4,04 bilhões, bem abaixo da média do mês (R$ 5,6 bilhões/dia).
- O dólar comercial foi vendido por R$ 1,760, em alta de 0,4%. Os preços da moeda americana oscilaram entre R$ 1,763 e R$ 1,753
Análise 1 - Para o economista da Futura Investimentos Daniel Lopes, o nervosismo em relação à economia mundial, combinado com uma agenda econômica "extremamente carregada" nesta semana, deve dar o tom dos negócios nos próximos dias e, inclusive, barrar a recuperação de preços habitualmente vista na virada de mês. "O mercado trabalhava com um cenário de estagnação da economia mundial neste ano, mas esperando uma recuperação no ano que vem. Mas cresceram as dúvidas sobre esse quadro e já teme-se que o ano que vem será outro período de estagnação. E nesta semana juntou um monte de eventos importantes: o PIB brasileiro, o Copom, a ata do FED, o relatório ADP [de geração de empregos]", comenta, lembrando a prática regular do mercado em momentos de incerteza: "na dúvida, todo mundo vende". Os papéis da Petrobras puxaram as perdas do dia. A ação preferencial, que movimentou R$ 570 milhões em negócios, desvalorizou 4,17%, enquanto a ação ordinária ficou 2,67% mais barata. Desde o início deste ano, os ativos da petrolífera na Bolsa já perderam mais de 25% de seu valor.
Análise 2 - No front doméstico, o boletim Focus, elaborado pelo Banco Central, apontou que a maioria dos economistas de bancos e corretoras reduziu suas projeções para a inflação deste ano - a mediana das estimativas caiu de 5,10% para 5,07% (expectativa para o IPCA). A previsão para a taxa básica de juros, a Selic, para o fim deste ano continuou em 10,75% (patamar atual). A inflação medida pelo IGP-M atingiu 0,77% em agosto, ante 0,15% no mês anterior, e bem acima da variação de 0,67% projetada por analistas do mercado. Os investidores operaram sob expectativa pela reunião do Copom, que vai decidir a nova taxa básica de juros do país (hoje em 10,75% ao ano). Muitos economistas esperam a manutenção dessa taxa, mas uma parcela ainda não descarta um possível ajuste de 0,50 ponto percentual.

Nova Iorque / EUA
Bolsas nos EUA caem por preocupação com economia
O mercado de ações norte-americano fechou em baixa no pregão de ontem, dia 30/8, quando temores sobre o ritmo da recuperação econômica ofuscaram dados positivos de gastos e renda do consumidor nos EUA. A sessão teve o menor volume de operações do ano.
- O índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, recuou 1,39%, para 10.009 pontos.
- O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 1,56%, para 2.119 pontos.
- O índice Standard & Poor's 500 desvalorização de 1,47%, para 1.048 pontos.
Análise - O sentimento de incerteza do mercado pesou mais sobre setores associado ao crescimento econômico, como bancos e ações relacionadas ao consumidor. O Bank of America registrou queda de 2,5%, para US$ 12,32, enquanto a varejista Nordstrom despencou 5,2%, a US$ 28,72. Os gastos do consumidor nos EUA tiveram a maior aceleração em quatro meses em julho, enquanto a leva alta nos dados de renda ficou abaixo do esperado por analistas. A expectativa de que dados adicionais esta semana confirmarão queda nos empregos em agosto também alimentou a cautela dos investidores. "O consumidor não tem capacidade de crescimento acelerado", disse o vice-presidente de investimentos da Stewart Capital Advisors, Malcolm Polley. "Não há incentivo para as pessoas gastarem. Elas continuam pagando dívidas, e isso indica uma recuperação menos acelerada que o ideal".

Londres / Inglaterra
Índice europeu de ações fecha quase estável
O índice das principais ações europeias fechou praticamente estável nos pregões de ontem, dia 30/8, conforme preocupações com a recuperação econômica global pesaram sobre a confiança do investidor. Notícias sobre fusões e aquisições, contudo, deram algum suporte ao mercado.
- O índice FTSEurofirst 300 teve oscilação negativa de 0,08%, aos 1.025 pontos. O volume de operações foi fraco, já que o mercado britânico esteve fechado devido a um feriado.
- Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,65%, para 5.912 pontos.
- Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 0,58%, a 3.487 pontos.
- Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,59%, a 19.699 pontos.
- Em Madri, o índice Ibex-35 recuou 0,12%, a 10.136 pontos.
- Em Lisboa, o índice PSI20 encerrou em alta de 0,31%, aos 7.388 pontos.
Análise - "O volume foi muito fraco por conta do feriado no Reino Unido. O interesse tem sido limitado, com o foco nas notícias de fusões e aquisições", disse Matthew Brown, operador da ETX Capital. As ações da Zodiac dispararam 11%, após o jornal La Tribune informar que o conglomerado francês Safran estava pronto para lançar uma oferta pela fabricante de peças para aeronaves. A Safran e a Zodiac não comentaram a notícia. Papéis do setor farmacêutico figuraram entre os de melhor desempenho, com a francesa Sanofi-Aventis em alta de 0,9%. A Genzyme rejeitou uma oferta de aquisição no valor de US$ 18,5 bilhões da fabricante de remédios, dizendo que a quantia estava aquém do valor da companhia.

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MERCADO FINANCEIRO


Da redação – São Paulo / SP
Demanda da baixa renda por cartões cresce 36%
Números divulgados pela Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e Serviços (Abecs) mostra que o mercado de cartões de crédito deve crescer 20% em 2010 e repetir a dose no ano que vem. O crescimento será impulsionado pela baixa renda, com expansão de 36%.

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INDÚSTRIA


Brasília / DF
CNI afirma que a construção civil segue aquecida em julho
O setor de construção civil permaneceu bastante aquecido em julho no Brasil, de acordo com sondagem da CNI - Confederação Nacional da Indústria. O indicador de atividade deste segmento subiu de 53,8 pontos em junho para 54,9 pontos no mês passado, em seu sexto mês consecutivo de expansão. Pela metodologia da sondagem feita pela CNI, uma leitura acima de 50 pontos indica expansão do nível de atividade, enquanto uma cifra abaixo desse valor aponta para um segmento econômico em contração. Ainda segundo os economistas da Confederação, o crescimento foi disseminado entre empresas de todos os portes. A CNI informou ainda que a expectativa dos empresários da construção civil para os próximos meses sinaliza um nível elevado de otimismo elevado. O indicador de expectativas atingiu 63,7 pontos em agosto, pouco abaixo do registrado em julho (65,2 pontos) - a sondagem das expectativas, diferente da sondagem de atividade, sempre se refere ao mês corrente. Também mostraram-se elevadas, embora um pouco abaixo do mês anterior, as expectativas para novos empreendimentos e serviços (64,4 pontos em agosto, ante 66 pontos em julho) e compras de insumos e matérias-primas (63,1 pontos ante 63,9 pontos no mês anterior). A Sondagem da Construção Civil foi feita entre 2 e 18 de agosto com 438 empresas, entre as quais 210 pequenas, 174 médias e 54 de grande porte. (Agência Brasil)

São Paulo / SP
Indústria gasta R$ 5,5 bilhões para corrigir falhas em peças para veículos
A indústria de autopeças no Brasil gastou o equivalente a 7,3% do faturamento no ano passado para corrigir falhas nos produtos. O chamado custo da "não qualidade", que chegou a R$ 5,5 bilhões em 2009, engloba problemas no projeto e na fabricação dos itens, de acordo com estudo do Sindipeças - Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores. "É sempre uma somatória de pequenos problemas que dá um grande problema no fim", afirmou o presidente da entidade, Paulo Butori, após participar do simpósio da SAE Brasil realizado ontem, dia 30/8. O percentual, no entanto, é inferior ao registrado em 2008 (7,6%) e em 2007 (8,2%).
O levantamento mostra ainda que, no primeiro trimestre deste ano, a capacidade ociosa efetiva de produção - medida pela utilização das máquinas por 24 horas nos sete dias da semana - está preocupante nos segmentos de forjaria (10,8%), plástico (10,2%) e borracha (5,6%). Apenas três dos onze segmentos analisados apresentaram ociosidade superior a 20%. Com esse cenário, a maioria das empresas pesquisadas (87%) pretende investir na ampliação da capacidade, totalizando R$ 3,6 bilhões. "Os defeitos que não podemos antever são aqueles relacionados ao processo, não ao design", disse a presidente da GM - General Motors - no Brasil, Denise Johnson, que também participou do evento, quando questionada sobre a repercussão do recall do Agile, anunciado na semana passada.
A executiva disse concordar com a opinião do presidente da Volkswagen no Brasil, Thomas Schmall, que também proferiu palestra no simpósio. Para ele, um dos motivos do crescente número de recall de veículos é a complexidade dos carros atuais, mais difíceis de serem testados, e a capacidade da indústria automotiva de encontrar os defeitos. "Somos muito mais avançados hoje para detectar as coisas mais cedo", ressaltou. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior está estudando ampliar o nível de regionalização das peças usadas nos carros produzidos no Brasil e na Argentina, atualmente em 60% do total. Devido a um acordo bilateral, os veículos fabricados na Argentina e vendidos no Brasil têm alíquota de importação zero ao atingir esse patamar, em vez dos 35% vigentes. "A ideia dos dois governos é aumentar o percentual de peças regionais [de um dos dois países] nos seus produtos", disse Paulo Bedran, diretor do ministério, durante painel no simpósio, mas sem revelar qual o novo nível proposto. (Agência Estado)

São Paulo / SP
Produção de aço no Brasil fica estável em julho ante junho
A produção de aço bruto no Brasil em julho ficou praticamente estável sobre o mês anterior, com ligeiro avanço de 0,1%, para 2,9 milhões de toneladas. Já em relação a julho de 2009 houve expansão de 14,3%, segundo o IABr - Instituto Aço Brasil. A produção de laminados em julho avançou 4,7% ante junho e disparou 28,6% quando comparada com julho do ano passado, para 2,4 milhões de toneladas. "Com esses resultados, a produção acumulada em 2010 totalizou 19,2 milhões de toneladas de aço bruto e 15,5 milhões de toneladas de laminados, o que significou aumento de 47,3% e 53,7%, respectivamente, sobre o mesmo período de 2009", informou o IABr nesta segunda-feira. Já as vendas de aço no mercado interno recuaram 6,3% em julho frente a junho, para 1,9 milhão de toneladas de produtos. Na comparação com julho de 2009, porém, houve incremento de 31,3%. De janeiro a julho, as vendas totalizaram 12,7 milhões de toneladas no país, alta de 52,3% frente ao mesmo intervalo do ano passado. As exportações de produtos siderúrgicos em julho atingiram, em volume, 566,5 mil toneladas, representando receita de US$ 414,6 milhões. No ano até julho, as vendas externas atingiram 4,8 milhões de toneladas, com receita de US$ 2,9 bilhões, alta de 15,5% em volume e de 22,5% em valor. As importações em julho ficaram em 532,8 mil toneladas, ou US$ 494,8 milhões. De janeiro a julho, as importações foram de 3,3 milhões de toneladas de produtos siderúrgicos, expressivo aumento de 152,2%, conforme o IABr. (Agência Reuters)

Nova Iorque / EUA
Grupo 3M comprará empresa de sistema de identificação por US$ 943 milhões
A companhia 3M, que fabrica produtos como fita adesiva e Post-It, anunciou ontem, dia 30/8, que chegou a um acordo para comprar a Cogent, empresa especializada em sistemas de identificação automática, por US$ 943 milhões. Com esta aquisição, a 3M reforçará e ampliará seus negócios no ramo da segurança, onde já fabrica produtos como leitores de passaportes e vistos. Por meio de um comunicado, a 3M detalhou que o acordo feito com a Cogent estabelece o pagamento de US$ 10,5 por ação da empresa, que se dedica ao desenvolvimento de sistemas de identificação biométricos, um mercado que deve crescer a uma taxa anual superior a 20%. A Cogent, que tem sede na Califórnia e cerca de 500 trabalhadores, oferece a empresas e agências governamentais sistemas de leitura de impressões digitais, íris, rosto e palma das mãos. O Conselho de Administração da Cogent recomendou aos seus acionistas que aceitem a oferta e o fundador da empresa, Ming Hsieh, pôs suas ações à disposição. Se a maioria dos acionistas aceitarem a oferta, a venda pode ser concretizada no quarto trimestre deste ano. (Agência EFE)

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AGRONEGÓCIOS

São Paulo / SP
BASF inaugura laboratório de tecnologia de ponta no Brasil
O laboratório inaugurado pela Companhia no Brasil será o único da BASF no hemisfério sul. Santo Antônio de Posse/SP, 25/8 - A Unidade de Proteção de Cultivos da BASF inaugura, hoje, o Laboratório de Monitoramento de Resistência e Testes com Pragas Urbanas em sua Estação Experimental Agrícola, em Santo Antônio de Posse, Região Metropolitana de Campinas. O novo laboratório vai possibilitar a realização de análises com o objetivo de monitorar possíveis resistências de fungos, insetos e plantas daninhas a diferentes famílias de produtos químicos. “O local de estudos é subdividido em dois outros laboratórios, sendo um de resistência e o outro para pesquisas e controle de Pragas Urbanas”, explica o gerente de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação para América Latina, Leandro Martins. “Apenas na Alemanha a BASF possui outro laboratório similar a este que estamos inaugurando aqui no Brasil”, comemora Martins. O novo laboratório da BASF está equipado com os equipamentos mais modernos existentes no segmento. Nele, inclusive, poderão ser realizadas análises remotas por câmera, em que será possível simular e monitorar o desenvolvimento de culturas e alvos biológicos, artificialmente e à distância, em diferentes condições de temperatura, umidade e luminosidade. A equipe do laboratório já está preparada para monitorar o fungo da ferrugem asiática da soja e a planta daninha do arroz vermelho, prejudicial às lavouras de arroz. Martins garante que a própria BASF, a comunidade científica, os produtores rurais e a sociedade em geral serão beneficiados com os estudos que poderão ser realizados no novo laboratório. Uma equipe formada por pesquisadores, estagiários e cooperados vai monitorar e acompanhar, no decorrer do ciclo de vida dos defensivos agrícolas da BASF, a evolução da eficácia dos produtos nos mais diferentes alvos biológicos. Ou seja, vão atuar no controle de plantas daninhas, insetos, pragas e fitopatógenos que afetam as diversas culturas agrícolas do país e região, permitindo, assim, o desenvolvimento de estratégias eficientes de controle. (Fonte: XPress Comunicação)

Buenos Aires / Argentina
JBS pode reduzir produção ou vender frigoríficos na Argentina
O grupo JBS, maior processador global de carne bovina, informou na noite de domingo que estuda reduzir a produção de carne na Argentina ou vender algumas unidades de produção naquele país, em decorrência do cenário de escassez da disponibilidade de gado e restrição das exportações. No sábado, uma fonte havia afirmado à Reuters que o JBS poderia vender três frigoríficos que possui na Argentina. Segundo a fonte, que preferiu não se identificar, o anúncio teria sido feito pelo secretário de Comércio Interior argentino, Guillermo Moreno, durante uma reunião que teve na sexta-feira com diretores dos principais frigoríficos do país. Na ocasião, um porta-voz da companhia preferiu não comentar o assunto mediante consulta da Reuters. Em documento ao mercado no domingo, o JBS acrescenta que "irá manter o mercado informado sobre qualquer fato relevante". (Agência Reuters)

Da redação - Brasília / DF
Nova iniciativa sustentável em estruturação na GR2
A criação de uma Política Nacional de Resíduos Sólidos, através de sanção de Lei assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no início desse mês, promete mudar a forma como a população lida com o lixo. A mudança deverá provir de ferramentas como coleta seletiva, educação ambiental, monitoramento e fiscalização ambiental, sanitária e agropecuária ou logística reversa do descarte, dentre outros instrumentos que visam estimular o tratamento e destino correto de resíduos (lixos que podem ser reaproveitados ou reciclados) e rejeitos (não passíveis de reaproveitamento). Para a GR2, a consolidação de tal Política só vem a confirmar a atitude vanguardista da empresa no trato com os resíduos da construção civil. No entanto, a demanda de um destino correto para os resíduos tecnológicos na região de Santa Maria foi diagnosticada pela empresa há algum tempo. A partir disso, iniciativas foram tomadas nesse sentido e a ação se inicia com a criação de um novo “braço” da empresa GR2.
O novo negócio objetiva, segundo colocações do engenheiro Ricardo Pippi Reis, um dos diretores da empresa, “prestar um serviço de recolhimento, reciclagem e destinação final dos resíduos tecnológicos, vindo a atender uma demanda cada vez maior do consumidor carente neste assunto, enquadrando-se nas legislações ambientais e, principalmente, impedindo que este resíduo seja depositado em locais inadequados que venham a agredir o meio ambiente”. O engenheiro também salienta que, com a Política Nacional dos Resíduos Sólidos em voga, para além dos consumidores que necessitarão de orientação sobre destino correto desse material, os grandes fabricantes também carecerão de empresas parceiras e preparadas para essa correta destinação.
Nesse sentido, esses poderão contar com a GR2 Gestão de Resíduos Tecnológicos, conforme Reis, como uma área de recebimento, reciclagem e destinação final dos resíduos tecnológicos, onde os equipamentos serão cadastrados, desmontados e enviados à reciclagem e/ou destinação final no caso daqueles que necessitarem. O destino irregular desses resíduos é comentado por Reis: “É um problema ambiental tão preocupante quanto os problemas relacionados aos demais resíduos, porém ainda não é tão discutido. A gestão dos resíduos em geral se assemelha em vários quesitos, principalmente no que tange à responsabilidade do gerador em dar o destino correto a estes. Porém a consciência ambiental no Brasil para tal ainda é muito insipiente e requer muita discussão e regramentos”.
A iniciativa da GR2 é novamente pautada pela sustentabilidade, uma causa pela qual a empresa se orgulha de trabalhar em prol: “A bandeira da sustentabilidade ambiental que estamos levantando é uma das tantas que devem ser colocadas em prática. O setor privado sozinho não consegue isso. Tem de haver uma mobilização da imprensa, dos órgãos públicos, das entidades de classe, dos conselhos técnicos, teoricamente, entendidos no assunto, e principalmente dos cidadãos preocupados com o destino do seu resíduo”, finaliza Reis. (Fonte: Assessoria de Imprensa do GRUPO BUILD)

Da redação – São Paulo / SP
Campeões do Concurso de Produtividade desembarcam nos EUA para conhecer as novas tecnologias da Dekalb
Adilson Rubilar de Valle, Ademar Tacca, Fidêncio Fábio Fabris e Renato Zaika Jr., ganhadores da edição 2010 do Concurso de Produtividade Dekalb com o híbrido DKB 240 YG, que traz a tecnologia Yieldgard, desembarcaram no domingo, dia 29/8, em St.Louis, no Missouri/EUA, para conhecer as novas tecnologias que a principal marca do país está desenvolvendo para os agricultores americanos, mas que, em breve, também deverão estar à disposição dos produtores brasileiros. De St. Louis, grande centro acadêmico e empresarial, eles seguem para Chesterfield, Peoria, Monmouth (Illinois), Ankeny (Iowa), Des Moines, Boone, Bettendorf, Davenport, Dekalb e Chicago (Illinois). O roteiro inclui visitas a centros de pesquisas e de desenvolvimento de sementes, fazendas e cooperativas. “O objetivo do programa de visitas é compartilhar informações sobre as mais avançadas tecnologias, no que diz respeito aos aspectos técnicos da biotecnologia, mostrar o que vem sendo feito para se melhorar os resultados e métodos de cultivo e colheita e conhecer a experiência dos agricultores americanos”, explica André Buran, gerente de Marketing Dekalb.
Colheitas vencedoras - O gaúcho Adilson Rubilar de Valle, da Fazenda Granja de Valle, em Quatro Irmãos/RS, colheu 273,04 scs/ha do híbrido DKB240YG nesta safra, com 72.300 plantas por hectare. No último ano, o mesmo híbrido havia alcançado 110 sc/ha com quantidade de chuva inferior à registrada nesta safra.
Ademar Tacca, da Fazenda Capão Razo, em Abelardo Luz/SC, também alcançou uma produtividade de 246,41 scs/ha, diante das 190 sc/ha alcançadas nos últimos anos. Ele plantou o DKB 240 YG com 78,1 mil plantas por hectare. Fidêncio Fabio Fabris, da Fazenda Sementes Fabris, de Seberi/RS, que plantou mil hectares de milho nesta safra, alcançou 340,89 scs/ha com a área destinada ao DKB 240 YG, com 80.200 plantas por hectare, e média de sua propriedade fechou em 200 sc/ha.
O também premiado Renato Zaika Jr., da Fazenda Mejupa, em Ponta Grossa/PR, colheu 306,7 scs/ha com o DKB 240 YG. “Estamos muito contentes com o resultado. Tecnologias como esta e outras são muito bem-vindas, principalmente quando trazem retorno econômico”. A população de plantas com o híbrido foi de 75 mil e a produtividade média dos últimos anos, de 190 sc/ha. “Essas médias são históricas, nunca alcançadas em todas as regiões. Em razão das condições climáticas e, consequentemente, do investimento no plantio – adubação, maior população de plantas por hectare -, o DKB 240 YG expressou todo seu potencial”, opina Luis Coutinho, engenheiro agrônomo representante da Dekalb.
Sobre o concurso - O Concurso de Produtividade da Dekalb foi criado em 2006, inicialmente com o plantio de qualquer híbrido da marca e, desde então, já premiou mais de 60 produtores. Voltado aos agricultores do RS, Santa Catarina e Paraná, o concurso reconheceu, nesta edição, que contou com a participação de mais de 500 produtores, os que alcançaram os melhores resultados de produtividade com o DKB 240 YG. Os colocados em segundo e terceiro lugares receberam troféus e sacos de sementes do DKB 240 YG e os primeiros colocados ganharam uma viagem aos Estados Unidos.
Pioneirismo e inovação - Fundada em 1912 na cidade de Dekalb, nos Estados Unidos, a Dekalb é uma marca global, encontrada, além do Brasil, em países como Índia, Indonésia, Japão, China, Coreia, França, Alemanha, Itália, África do Sul, Argentina, México e Canadá, entre outros. Primeira marca a lançar, no mundo, um híbrido geneticamente modificado, o milho Roundup Ready, em 1998, a Dekalb investe mais de US$ 1 bilhão por ano em pesquisa e desenvolvimento. No Brasil, também foi a primeira marca de sementes de milho a comercializar um híbrido geneticamente modificado, o milho YieldGard, em 2008, estando sempre à frente de seus concorrentes. Marca da inovação, oferece resultados desafiadores para os agricultores que desejam ser líderes, trazendo o melhor em termos de produtividade, alta performance e liderança tecnológica. Nos próximos dias, vamos relatar quais tecnologias da Dekalb estão fazendo a diferença nos campos americanos. (Fonte: CDI Comunicação Corporativa)

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SETOR AUTOMOTIVO

São Paulo / SP
Volks vai ampliar capacidade de produção em São Bernardo para 1,6 mil carros por dia
A Volkswagen vai ampliar a capacidade de produção de veículos na unidade de São Bernardo, na região metropolitana de SP, de 1,3 mil para 1,6 mil carros por dia até março do próximo ano. A informação foi dada pelo presidente da montadora no Brasil, Thomas Schmall, após palestra no simpósio da SAE Brasil realizado ontem, dia 30/8. A planta recebeu neste mês o reforço de 312 funcionários, elevando o quadro de pessoal nas quatro unidades no país para 22,4 mil empregados. O investimento para ampliação da capacidade instalada faz parte dos R$ 6,2 bilhões anunciados pela Volkswagen para o período de 2010 a 2014. Os aportes nesses cinco anos vão se concentrar nas fábricas em SP (São Carlos, São Bernardo do Campo e Taubaté), sendo 60% em linhas de produto e 40% em ampliação da capacidade instalada. No acumulado de janeiro a julho, a Volkswagen respondeu por 21,0% dos 1,78 milhão de automóveis e comerciais leves vendidos no país, participação bem próxima da fatia da Fiat (23,1%) e da GM (20,0%) de acordo com os últimos dados da Fenabrave -Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores. Questionado sobre a crescente quantidade de recalls, Schmall respondeu que um dos motivos é a complexidade dos carros atuais, mais difíceis de serem testados, e a capacidade da indústria automotiva de encontrar os defeitos. "Somos muito mais avançados hoje para detectar as coisas mais cedo", ressaltou, destacando a qualidade dos veículos produzidos. "Nenhuma montadora vai entregar um produto que saiba ter um problema de qualidade", completou o executivo alemão. A opinião foi compartilhada pela presidente da GM, Denise Johnson, que participou do mesmo simpósio. A montadora acaba de anunciar o recall do Agile, cujo agendamento para troca de peças começa hoje.

Nova Iorque / EUA
Chrysler planeja vender 50 mil Fiat 500 nos EUA em 2011
A montadora de automóveis americana Chrysler planeja vender 50 mil Fiat 500 nos EUA em 2011, disse uma fonte ontem, dia 30/8, como parte de um projeto da fabricante italiana para esse mercado. A Fiat, que é a maior fabricante de automóveis da Itália e detém 20% da Chrysler, planeja apresentar o carro na feira de Los Angeles em novembro, segundo a fonte. Em uma reunião realizada nesta segunda-feira com 400 de seus distribuidores, a Chrysler anunciou que planeja vender o automóvel em 165 concessionárias nos Estados Unidos, país que conta com um grande mercado de carros pequenos. O Fiat 500 será montado em Toluca, México, com um motor fabricado nos EUA, segundo a Chrysler. (Agence France Presse / AFP)

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SERVIÇOS & VAREJO

Da redação – São Paulo / SP
General Prime Burger amplia rede
A General Prime Burger abre mais duas unidades até o fim deste ano. A primeira delas será inaugurada na próxima semana, na rua Oscar Freire, nos Jardins. Depois de dois meses de funcionamento, essa mesma casa ganhará um lounge no segundo andar do imóvel, que tem 400m². Como será a única casa da rede com esse tipo de "aconchego", recebe o nome de loja-conceito. A outra unidade será aberta em Campinas/SP, no shopping Galleria, em outubro. Será a primeira vez que a hamburgueria sai da capital paulista. O plano para 2011 é crescer ainda mais com lojas em Alphaville/SP, Brasília/DF e RJ. A expansão continua em 2012, quando a General Prime avança para Belo Horizonte/MG, Salvador/BA e chega até aos EUA. Todas as lojas são próprias. Hoje, cada unidade da hamburgueria vende cerca de 300 sanduíches por dia durante a semana e esse número dobra aos sábados e domingos. Além de hambúrguer, General Prime também oferece massas e saladas.

Da redação – Curitiba / PR
Minds inaugura Centro de Treinamento para novos franqueados
A rede de escolas Minds abriu em Maringá/PR seu Centro de Treinamento, que demandou um investimento de R$ 150 mil. O local será a unidade modelo da empresa e servirá como laboratório para novos franqueados. A nova escola tem uma estrutura de 550m² que servirá também para orientações pedagógicas, comerciais e administrativas, além das aulas. A área foi planejada para oferecer aos futuros empresários uma experiência real de como é ter uma franquia. Outra novidade da rede, é uma sede campestre, a cerca de 10 km da cidade de Maringá, que deve ser inaugurada nos próximos meses com piscinas, salões de festas e churrasqueiras, onde só será falado inglês. O objetivo desse espaço é propiciar aos estudantes situações do dia a dia, em um ambiente agradável. A idéia da rede é fazer da sede campestre uma extensão para receber os alunos de todas as unidades. Há apenas três anos no mercado, a Minds conta com 25 unidades no País, atendendo cerca de 15 mil alunos. A expectativa é fechar 2010 com 35 escolas em operação.

Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Pão de Açúcar expande rede de atacarejo Assaí
O Grupo Pão de Açúcar, maior varejista nacional, inaugura até o final desta semana sete pontos de venda com a bandeira de atacarejo Assaí. São três novas lojas e quatro unidades reformadas. As inaugurações são as lojas Águia de Haia (Zona Leste de SP), Jabaquara (Zona Sul) e São Caetano do Sul/SP. As quatro reinauguradas estão em Rio Claro/SP, Limeira/SP, Caraguatatuba/SP e RJ. As sete unidades somam um investimento de R$ 30 milhões. Desde a aquisição do Assai, há três anos, a rede triplicou seu tamanho, chegando a 46 lojas, sendo seis novas neste ano. A expansão do Assaí é uma das prioridades do Pão de Açúcar.

Paris / França
Carrefour mantém liderança no varejo francês
Uma pesquisa realizada pela Kantar Worldpanel mostra que no mês de agosto o grupo Carrefour manteve-se na liderança do mercado supermercadista francês. A empresa disse que, em relação a julho, a participação dos hipermercados ficou estável em 12,5%, enquanto a bandeira de supermercados Carrefour Market ganhou 0,1 ponto percentual, indo a 8,4%. A participação consolidada da empresa foi de 21%. A seguir, vem a central de negócios Leclerc, que ganhou 0,7% ponto percentual e foi a 17,1%. As marcas de hard discount, como Aldi e Lidl, continuaram a perder share, ficando com 14,3% (0,5 ponto percentual menos que em julho).

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TECNOLOGIA & WEB


Sydney / Austrália
Pesquisadores australianos desenvolvem fibra invisível
Um grupo de pesquisadores da Universidade de Sydney desenvolveu um novo tipo de fibra, feita de metamateriais e que poderia ser utilizada para a fabricação de tecidos invisíveis. Agora o imperador já pode andar nu sem ser enganado. Alessando Tuniz, do Institute of Phototonics and Optical Science da universidade, é mais um dos interessados na capa da invisibilidade . Para isso, o pesquisador e sues colaboradores trabalham no desenvolvimento de fibras muito finas feitas de metamateriais, que podem interagir com a luz diferentemente do normal, e tornarem-se invisíveis. Os metamateriais possuem estruturas internas menores que os comprimentos de onda da luz e podem causar efeitos diferentes de compostos normais. O grande passo do grupo foi não tentar fazer este tipo complexo de material diretamente pequeno, mas sim, encolher estruturas maiores. Para isso, a equipe insere hastes de vidro e tubos de metal em um cilindro, que as aquece até que fiquem maleáveis. A partir daí, as hastes são esticadas para atingirem espessuras bastante pequenas. Até agora, eles conseguiram fazer fibras de 10 micrômetros de espessura, mas um modelo matemático mostrou que elas precisam ser da ordem de 1 micrômetro para serem invisíveis, conta o site New Scientist , que possui mais informações do projeto. Tuniz explica que as fibras serão invisíveis se vistas de lado, mas, como dependem do comprimento de onda da luz e o tamanho de suas estruturas internas, diferentes luzes podem causar efeitos variados. Segundo o pesquisador, as fibras serão invisíveis sob luz vermelha, mas totalmente visíveis na luz verde. Então, para quem quiser ficar invisível com uma roupa feita com esse material, é melhor evitar luzes nesse cor. (Agence France Presse / AFP)

Nova Iorque / EUA
Intel anuncia compra da divisão wireless da Infineon
A Intel anunciou nesta segunda-feira a aquisição da divisão wireless da Infineon Technologies. O valor da transação foi de US$ 1,4 bilhão e é um passo importante para que a fabricante de chips finque seus pés no mercado de smarphones e tablets, onde tem pouca presença. A compra desta divisão da Infineon fará com que alguns dos maiores fabricantes mundiais de smartphones se tornem clientes da Intel. Isso porque a Infineon Wireless produz chips e processadores 3G baseband que são usados em smartphones como o iPhone, o Samsung Galaxy S, além do tablet iPad. A Infineon foi criada quando a Siemens separou sua divisão de semicondutores em 1999. A maioria dos chips para telefones móveis é produzida pela rival ARM. A Intel olha esse setor com interesse, uma vez que acredita que o volume de processadores para dispositivos móveis irá ultrapassar os CPUs tradicionais que funcionam em PCs. No início desse ano, a Intel lançou chips de baixo consumo da linha Atom para smarphones high end e, até 2001, espera-se a chegada de novos processadores Atom com maior eficiência energética para dispositivos móveis. A maioria dos componentes dessa série está presente em netbooks e a Intel tem se esforçado para implantá-los também em smartphones.
Até o final da semana passada, a Infineon declarou que estava em discussões com a Intel para sobre uma operação "relativa a sua divisão de soluções wireless". Esta unidade representa 30% de suas receitas totais anuais, algo em torno de US$ 1,17 bilhão. Para o terceiro trimestre fiscal de 2010, que terminou no dia 30/6, a receita desta divisão cresceu 38%, representando 29% da receita total deste mesmo período na Infineon. Outras empresas, como a Samsung e a Broadcom espalharam boatos de que estavam em coversações com a Infineon para adquirir esta mesma divisão. Esta é a segunda companhia que a Intel compra em menos de duas semanas. Isso porque a fabricante de chips anunciou a aquisição da empresa de segurança McAfee, no último dia 19/8, por US$ 7,68 bilhões. (Agência IDG News Service)

Curitiba / PR
Tivit amplia fábrica de software no Sul do País
A prestadora de serviços de TI Tivit divulgou a expansão do polo de desenvolvimento de software, localizado em Curitiba/PR. Para suportar o aumento da demanda regional, a companhia vai migrar a unidade para um espaço maior, criar novos serviços e ampliar o atual número de profissionais. A estratégia será suportada por um plano de investimentos de R$ 10 milhões, até 2011. Inaugurada no início deste ano, a fábrica de software da Tivit em Curitiba faz parte de uma estratégia da companhia para ficar mais próxima dos clientes localizados no Sul do País. A prestadora de serviços de TI conta com outros dois polos em São Paulo, sendo um instalado na capital e outro na cidade de São José dos Campos. No caso específico da expansão da fábrica de Curitiba, a iniciativa prevê a mudança de local da unidade, que atende clientes dos setores de indústria, serviços e finanças. Além disso, serão criadas duas novas unidades de negócio: suporte de ferramentas de gerenciamento; e processos e auditoria. Para suportar esse crescimento, a Tivit também pretende ampliar a equipe atual de 200 colaboradores que atuam no polo de Curitiba. O objetivo é triplicar o número de profissionais até 2011. O vice-presidente de sistemas aplicativos da Tivit, José Gadanha, informa que dos 400 novos empregos que serão gerados, 100 vagas serão preenchidas ainda este ano. A empresa vai precisar de arquitetos de desenvolvimento, especialistas em mainframe e plataforma baixa, gerentes de projetos e outros especialistas. "Estamos contratando um médida de 40 profissionais a cada dois meses. Para recrutar talentos, temos um acordo com a prefeitura de Curitiba, que tem um programa para formação de profissionais", afirma Gadanha. A empresa também tem uma parceria com o grupo educacional Opet.

Da redação – Porto Alegre /RS
Fibraplac inicia migração para Oracle Rac coordenada pela Advanced IT
A Fibraplac é a única fábrica de MDF no RS e uma das mais modernas do país, integrante do Grupo Isdra. Localizada no município de Glorinha, conta com uma produção de 600 mil m³ de MDF e 800 mil m³ de MDP ao ano, e atualmente já é referência internacional na fabricação de painéis de MDF. A Advanced IT, especialista em sistemas de gestão corporativa e administração de bancos de dados, implantou na Fibraplac a solução Oracle RAC 11g R2. A solução de alta-disponibilidade para os bancos de dados, contingenciamento e DataCenter backup atende a uma demanda da empresa por continuidade dos negócios com segurança e sustentabilidade independente dos cenários futuros.
Com Oracle RAC, caso ocorra uma falha em um dos servidores, as transações dos sistemas de informação são automaticamente desviadas do servidor que falhou para outros servidores do cluster sem que as mesmas sejam interrompidas. Outra vantagem é que o balanceamento de carga garante o uso otimizado dos equipamentos. A solução oferece escalabilidade para comportar a implementação dos módulos do sistema ERP/CRM que está sendo utilizado na empresa atualmente. Além disso, a empresa ganhou agilidade nas transações realizadas pelos usuários. A escolha segue a diretriz do Grupo Isdra, que adotou Oracle RAC para acompanhar o crescimento e suportar um potencial aumento de operações nos próximos anos. O Grupo Isdra está em fase de implementação do ERP/CRM, Solução Totvs/Protheus10, cujo cronograma prevê a modularização da solução segundo prioridades das diversas unidades de negócios, criticidade das integrações, impactos com os sistemas legados em COBOL e recursos disponíveis na TI.
Para Fábio Averbuch, Administrador de Banco de Dados do Grupo Isdra e responsável pelo projeto, o trabalho foi um sucesso. “Dando seqüência a implementação de soluções de alta disponibilidades em sites de maior criticidade do grupo Isdra, contratamos a Advanced IT para instalar Oracle RAC na Fibraplac, por tratar-se de uma unidade de negócios que opera 24 x 7 nos processos de produção, faturamento, expedição e logística. Desta forma garantimos continuidade, com menor risco de parada por problemas de hardware, nas operações da fábrica ao mesmo tempo que aumentamos a performance e tempo de resposta por termos dois servidores realizando balanceamento da carga do volume total de transações do ERP e PCP/PCM. Foi realizado um trabalho de consultoria , por parte da Advanced IT, altamente especializado que superou todas as espectativas e resultados pelo simples fato de ser uma dais maiores Oracle Partners e Oracle Solution Providers do Sul do país. Hoje a Advanced IT é sinônimo de confiablidade, resposabilidade e comprometimento junto aos projetos Oracle dentro do grupo Isdra tornando-se um dos principais parceiros em soluções de TI”, afirma o gestor.

Da redação – Porto Alegre / RS
Scunna e Andrade Soto Consultoria oferecem soluções conjuntas na área de segurança de TI
Organizações públicas e privadas estão expostas a ataques cibernéticos e muitas vezes nem sabem a dimensão do risco que correm. Muitas delas, inclusive, sofrem ataques e nem sabem. A afirmação é do Diretor da Scunna Network Technologies, Raul Gonçalves. Essa crescente vulnerabilidade das organizações levou a Scunna a firmar, recentemente, um acordo operacional com a Andrade Soto Consultoria em TI. O objetivo, segundo Raul Gonçalves, é oferecer aos clientes da Scunna um serviço de análise e auditoria, incluindo medição e diagnóstico no que se refere à vulnerabilidade da empresa. Desse modo, o cliente tem subsídios para priorizar investimentos com a solução mais adequada para a sua demanda, evitando aplicação de recursos desnecessários.
Segundo o Diretor da Andrade Soto Consultoria em TI, Fábio Soto, 60% dos clientes atendidos até hoje apresentaram graves problemas de segurança. “Trata-se de um número expressivo e que mostra o quão desprotegidas estão essas empresas. Houve um caso em que o sistema da empresa estava sendo invadido há dois anos”, destaca. Ainda de acordo com Soto, muitas empresas nem sabiam que possuíam fragilidade em seu ambiente. Entre os riscos da falta de proteção está o furto de informações de clientes, de informações estratégicas financeiras da empresa, como dados contábeis ou mesmo precificação de produtos.
Uma das explicações para a falta de atenção das empresas com sua segurança cibernética, explica Soto, reside no fato de as organizações, em sua maioria, não possuírem processos formalizados de segurança da informação, não conhecerem suas fragilidades, e priorizarem seus investimento em infraestrutura de TI, mesmo sem um plano de investimento formalizado baseado em análise de risco, com o qual seria possível definir a prioridade dos investimentos. (Fonte: Spindler Comunicação Corporativa)

Da redação – São Paulo / SP
Copa do Mundo impulsiona vídeos online
Um levantamento realizado pela comScore mostra que o consumo de vídeos online pelos internautas brasileiros em junho e julho chegou a 6,7 bilhões de vídeos, sendo que 35 milhões de internautas (85% da população online brasileira) acessaram esse tipo de conteúdo no período. Em julho, 35,6 milhões de pessoas assistiram algum vídeo online.

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MERCADO DE LUXO


Houston / EUA
Boeing 787 Dreamliner, a revolução da aviação comercial
A Continental Airlines liberou algumas informações sobre o seu novo Boeing 787 Dreamliner na 2010 National Business Travel Association (NBTA), agora em Agosto. O avião tem cabine inovadora e aerodinâmica avançada, permitindo voar mais rápido que outros modelos do mesmo porte. (LEIA MAIS)

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MÍDIA


Rio de Janeiro / RJ
Última edição impressa do Jornal do Brasil circula hoje
A última edição impressa do JB - Jornal do Brasil -, um dos mais antigos diários do país, circula hoje, dia 31/8. A partir de amanhã, o jornal terá apenas uma versão on-line. (LEIA MAIS)


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