Edição 392 | Ano II

São Paulo / SP
Brasileiros pagam até agosto R$ 800 bilhões em tributos
Os tributos pagos pelos brasileiros neste ano chegam hoje, dia 30/8 à marca de R$ 800 bilhões, de acordo com a contagem do Impostômetro da ACSP - Associação Comercial de São Paulo. No ano passado, a mesma quantia foi atingida apenas em 8 de outubro, o que indica que a arrecadação de tributos federais, estaduais e municipais está crescendo neste ano. Em 2008, tinha chegado nesta marca em 7/10. "Essa arrecadação tem duas fases: o lado positivo mostra que a economia está acelerada, mas em vez de tantas despesas deveria ter mais investimentos", diz Alencar Burti, presidente da ACSP. A previsão para este ano é que ocorra um novo recorde de arrecadação nominal em comparação com o ano passado, que foi de R$ 1,09 trilhão. O número representou um aumento de R$ 36,01 bilhões ante 2008. A carga tributária brasileira correspondeu em 2009 a 35,02% do PIB - Produto Interno Bruto.
Histórico da medição - O Impostômetro foi inaugurado em 20 de abril de 2005. Pela "[internet]:http://www.impostometro.com.br/, é possível acompanhar o total de impostos pagos pelos brasileiros de acordo com os Estados e municípios. Além disso, esse sistema revela o valor total de impostos pagos desde janeiro de 2000 e faz estimativas de quanto será pago até dezembro de 2010. (Agência Estado)


São Paulo / SP
Campanhas eleitorais contratam 3 milhões
Durante o período das campanhas eleitorais, cerca de 3 milhões de empregos temporários são gerados no Brasil, dizem especialistas. O número pode parecer exagerado, mas deve-se pensar que são 21.764 candidatos (sem contar suplentes e vices) tentando ser eleitos em 5.565 municípios. A maior parte dessas vagas é ocupada por mão de obra não qualificada, mas, ainda assim, sobra espaço para profissionais com nível superior completo em direito, comunicação e contabilidade. A campanha de Aloizio Mercadante, que tenta se eleger governador de São Paulo pelo PT, já contratou 500 profissionais e ainda pretende recrutar mais 200. No PV, cada um dos 245 candidatos que concorrem a algum cargo no Estado de São Paulo empregou, em média, 25 funcionários temporários. A campanha do candidato a governador pelo partido contratou 40 pessoas. O vice-presidente da Abcop - Associação Brasileira dos Consultores Políticos -, Gaudêncio Torquato, explica que o número elevado de empregos gerados durante as eleições se deve ao conjunto de atividades produtivas que são demandadas no período. "Se você for listar a relação de segmentos envolvidos indiretamente em uma campanha, vai chegar a cerca de 30 setores da economia", diz Torquato. Além dos profissionais diretamente envolvidos com os candidatos, ele cita o aquecimento de mercados com a fabricação de camisetas, panfletos, cartazes e painéis de madeira, aluguel de equipamentos de som e de carros e contratações por institutos de pesquisa. Carlos Augusto Manhaneli, presidente da Abcop, diz que falta expertise aos profissionais para aproveitarem melhor as campanhas eleitorais. "A maioria dos políticos não sabe nem o que é marketing, muito menos marketing político", conta. (Agência Folha)


São Paulo / SP
Estrangeiros possuem cerca de 1/3 dos projetos minerais do Brasil
O Brasil cresce aos olhos do mundo no setor mineral. Dos US$ 62 bilhões que serão destinados ao setor até 2014, 33% - ou US$ 21 bilhões - terão como origem capital estrangeiro, segundo levantamento do Ibram - Instituto Brasileiro de Mineração. Em um horizonte mais longo, até 2019, o DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral) prevê investimentos estrangeiros da ordem de US$ 33 bilhões. A escassez de matérias-primas e o elevado patamar de preço das commodities estimulam os investimentos. E a escolha do Brasil para receber os aportes é apoiada no elevado potencial de exploração mineral e na segurança institucional do país, quando comparado a outras nações com jazidas disponíveis, como as africanas. "O Brasil tem uma localização estratégica, perto dos EUA e da Europa, e é um mercado conhecido da China, grande importadora", diz Clóvis Torres, vice-presidente da Bahia Mineração. A empresa, dona de um projeto de 20 milhões de toneladas de minério de ferro na Bahia, tem como sócias a ENRC, com origem no Cazaquistão, e a Zamin Ferrous, da Índia. Para atuar em mineração, uma empresa deve ser constituída no Brasil, mas pode ter capital 100% estrangeiro.
Iinteresse Chinês no Brasil - Segundo o Ibram, Canadá, China, Reino Unido e Austrália são os países que mais investem em mineração no Brasil. O interesse chinês, no entanto, é o que mais cresce. "Os chineses estão vindo com apetite, não só para firmar parcerias, mas também para comprar direitos minerários no país", afirma Antonio Lannes, do Ibram. Um exemplo é a compra pela Wisco -terceira maior siderúrgica chinesa- de 21% da MMX, mineradora de Eike Batista, no final de 2009. O episódio também revela o esforço das siderúrgicas para verticalizar a sua produção. "As empresas já enxergam a importância de terem ativos na forma de reservas de minério", afirma Mathias Heider, especialista em recursos minerais do DNPM. Para as brasileiras, diz Heider, ter um parceiro internacional é uma forma de capitalização e de diluição de risco.
Desde 2006, as empresas estrangeiras investiram cerca de R$ 13 bilhões em fusões e aquisições no setor de minério de ferro, segundo cálculos do DNPM. Em junho, a japonesa Sumitomo comprou 30% da Usiminas Mineração, o que possibilitará à empresa ampliar a sua produção. Em maio, a Vale vendeu à Norsk Hydro suas operações de alumínio no Brasil, mas se tornou sócia da terceira maior fornecedora mundial do insumo, ao receber 22% do capital da norueguesa.
Começando do zero - O investimento em mineração não é uma iniciativa apenas de grandes grupos. Empresas estrangeiras com origem no setor financeiro também estão presentes. A empresa canadense de participações Forbes & Manhattan pretende captar cerca de US$ 180 milhões para dar prosseguimento a projetos de potássio, fosfato e ouro em diferentes regiões do país, segundo o seu vice-presidente, Helio Diniz. Já a brasileira Top Ventures Investimentos, especializada no setor, vai abrir um escritório na China e espera atrair mais investimentos, segundo o presidente Tim Chen. A empresa, que explora ouro em Paracatu (MG), tem como parceiros chineses, canadenses e brasileiros. (Agência Folha)


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MANCHETES dos principais Jornais do Brasil e do Mundo


JORNAIS NACIONAIS
Folha de S.Paulo - Ação afirmativa privilegia ensino público e não raça
Agora S.Paulo - Saiba como recuperar o IR das férias vendidas em 2005
O Estado de S.Paulo - Dilma 'senta na cadeira de presidente' antes da hora, acusa Serra
Jornal do Brasil - Energia farta para um PIB de até 7%
O Globo - Paes quer mudar lei para construir hotéis até 2015
Valor Econômico - 'Pacote' para alongar crédito sai após eleição
Correio Braziliense - Pequenas vítimas, grandes acidentes
Estado de Minas - O drama dos mineiros a caminho da morte
Diário do Nordeste - Como investir em imóveis
A Tarde - Fim de jogo
Extra - "Jamais agredi a Viviane ou a Luana para machucar"
Zero Hora - Fim de semana trágico: 56% das vítimas do massacre no trânsito têm de 16 a 24 anos

JORNAIS INTERNACIONAIS
The New York Times (EUA) - China fortalece os negócios estatais para incentivar crescimento
The Washington Post (EUA) - Volta aos altos riscos por Obama
The Guardian (Reino Unido) - Cricket está relacionado a escândalos de apostas no Paquistão
Le Figaro (França) - Aumento da aposentadoria sob sérios riscos para Obama
Le Monde (França) - A economia americana em crise, Fed pretende agir
China Daily (China) - "Momentos difíceis" previsíveis
El País (Espanha) - Tesouro investiga o desenvolvimento urbano de 150 municípios
Clarín (Argentina) - Boca dá o coração e alcança a primeira alegria


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INDICADORES ECONÔMICOS


São Paulo / SP
FGV aponta que Índice que reajusta aluguel sobe 6,99% em 12 meses
A inflação mensurada pelo IGP-M - Índice Geral de Preços – Mercado -, usado como referência na maioria dos contratos de aluguel, subiu 0,77 em agosto, ante alta de 0,15% em julho, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira pela FGV - Fundação Getúlio Vargas. No ano, a variação foi de 6,66%, enquanto nos últimos 12 meses foi de 6,99%.
O IPA - Índice de Preços ao Produtor Amplo - apresentou alta de 1,24%. No mês anterior, a taxa foi de 0,20%. O índice relativo aos bens finais recuou 0,15%, em agosto. Em julho, este grupo de produtos mostrou variação negativa de 0,34%. Contribuiu para a aceleração o subgrupo alimentos processados, cuja taxa de variação passou de -0,30% para 1,32%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de bens finais (ex) registrou variação de 0,40%. Em julho, a taxa foi de -0,01%.
O índice referente ao grupo bens intermediários variou 0,33%. Em julho, a taxa foi de 0,01%. O subgrupo materiais e componentes para a manufatura registrou acréscimo em sua taxa de variação, que passou de -0,15% para 0,48%, sendo o principal responsável pela aceleração do grupo. O índice de bens intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,41%, ante 0,01%, em julho.
No estágio inicial da produção, o índice de matérias-primas brutas variou 4,44%, em agosto. No mês anterior, o índice registrou variação de 1,22%. Os principais responsáveis para a aceleração do grupo foram os itens minério de ferro (2,48% para 15,08%), soja (em grão) (3,94% para 10,55%) e milho (em grão) (-3,49% para 2,18%). No grupo registraram desacelerações em itens: aves (4,05% para 0,17%), café (em grão) (6,36% para 1,23%) e algodão (em caroço) (5,91% para 0,44%).
O IPC - Índice de Preços ao Consumidor - teve queda de -0,27%, em agosto. No mês anterior, a variação foi de -0,17%. Quatro dos sete grupos componentes do índice apresentaram decréscimos em suas taxas de variação: vestuário (-0,28% para -0,90%), saúde e cuidados pessoais (0,54% para 0,21%), despesas diversas (0,85% para 0,52%) e alimentação (-1,05% para -1,28%). Nestas classes de despesa, os destaques foram os itens: roupas (-0,29% para -1,43%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,78% para -0,04%), cigarro (2,68% para 0,90%) e frutas (1,33% para -3,31%).
Apresentaram alta nos preços os grupos transportes (-0,06% para 0,22%) e educação, leitura e recreação (-0,13% para 0,02%) apresentaram elevação em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens: álcool combustível (-1,39% para 5,35%) e passagem aérea (-6,28% para -3,09%).
O grupo habitação repetiu, em agosto, a taxa de 0,23% apurada no mês de julho. Os destaques das variações em alta foram registrados na taxa de água e esgoto residencial (0,00% para 0,67%); em queda, o item material para limpeza (0,33% para -0,32%).
O INCC - Índice Nacional de Custo da Construção - registrou, em agosto, variação de 0,22%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,62%. Dois dos três grupos componentes apresentaram decréscimos em suas taxas de variação: materiais e equipamentos (0,53% para 0,32%) e mão de obra (0,77% para 0,06%). O grupo serviços apresentou variação de 0,60%. No mês anterior, a taxa foi de 0,27%.
O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.


RESUMO da Semana - 23 a 27 de agosto de 2010

INCC-M desacelera em agosto - O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou, em agosto, taxa de variação de 0,22%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,62%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,38%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,48%. No índice referente à mão de obra, registrou-se variação de 0,06%. No mês de julho, a taxa foi de 0,77%.


ICC mostra aumento da confiança do consumidor em agosto - O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas - composto por cinco quesitos contidos na Sondagem de Expectativas do Consumidor – elevou-se em 0,7% entre julho e agosto de 2010, ao passar de 120,0 para 120,8 pontos, considerando-se dados com ajuste sazonal.


IPC-S - Três das sete capitais pesquisadas registram acréscimos em suas taxas de variação - O IPC-S de 22 de agosto de 2010 registrou variação de -0,17%, 0,02 ponto percentual (p.p.) acima da taxa divulgada na última apuração.




Índices de Preços ao Consumidor


IPC da Fipe fica em 0,21% na terceira quadrissemana de agosto - A terceira quadrissemana de agosto do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apontou inflação de 0,21% na cidade de São Paulo, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O resultado apresentou ligeira aceleração, ante 0,20% da prévia anterior. Dos sete itens que compõem o IPC da Fipe, os resultados apurados foram: Habitação (0,31%), Alimentação (-0,39%), Transportes (0,50%), Despesas Pessoais (0,35%), Saúde (0,58%), Vestuário (0,50%) e Educação (0,06%).


Mercado de Trabalho


PME de julho fica em 6,9% - De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação de julho (6,9%) foi a menor para este mês, cuja pesquisa foi iniciada em março de 2002. A taxa ficou estatisticamente estável frente a de junho (7,0%) e caiu 1,1 ponto percentual em relação a de julho de 2009 (8,0%). A população desocupada (1,6 milhão) permaneceu estável no mês e recuou 11,3% na comparação anual. A população ocupada (22,0 milhões) manteve-se estável no mês e cresceu 3,2%, em relação a julho de 2009.


PED fica em 12,4% no mês de julho - Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) de julho mostra que o contingente de desempregados no conjunto das sete regiões onde ela é realizada (Salvador, Fortaleza, Distrito Federal, Belo Horizonte, Recife, Porto Alegre e São Paulo) foi estimado em 2.729 mil pessoas, 66 mil a menos do que no mês anterior. A taxa de desemprego total diminuiu ligeiramente, ao passar de 12,7%, em junho, para os atuais 12,4%. Segundo suas componentes, a taxa de desemprego aberto passou de 9,1% para 8,9% e a de desemprego oculto, de 3,6% para 3,5%. A taxa de participação permaneceu relativamente estável no período em análise (de 60,6% para 60,5%).


Setor Público


Superávit primário do setor público não financeiro alcança R$ 2,5 bilhões em julho - Em julho, o setor público não financeiro registrou superávit primário de R$2,5 bilhões. O resultado do Governo Central foi superavitário em R$613 milhões; o dos governos regionais, em R$748 milhões; e o das empresas estatais, em R$1,1 bilhão. No ano, o superávit primário acumulado alcançou R$42,6 bilhões (2,14% do PIB), comparativamente a R$38,4 bilhões (2,18% do PIB) nos primeiros sete meses do ano anterior. No acumulado em doze meses, o superávit alcançou R$68,6 bilhões (2,03% do PIB), reduzindo-se 0,04 p.p. do PIB em relação ao acumulado até junho.


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MERCADO DE CAPITAIS
(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)




HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia


Hong Kong / China
Bolsas da Ásia fecham em alta e BC japonês desaponta
As principais bolsas asiáticas fecharam em alta nesta segunda-feira, dia 30/8, com o mercado japonês subindo depois do banco central do país ter anunciado apenas pequenos ajustes monetários, o que decepcionou investidores à espera de medidas mais agressivas.
- O índice MSCI que acompanha as bolsas da região da Ásia Pacífico exceto Japão tinha alta de 1,2% aos 405 pontos.
- Em TÓQUIO o índice Nikkei fechou com valorização de 1,76% em 9.149 pontos, tocando a máxima de 3 por cento pouco antes do anúncio do BC japonês.
- Em HONG KONG o índice Hang Seng fechou em alta de 0,68% a 20.737 pontos.
- XANGAI terminou com valorização de 1,61% em 2.652 pontos.
- TAIWAN ganhou 0,24% aos 7.741 pontos.
- Em SEUL a bolsa subiu 1,77% para 1.760 pontos.
- Em SYDNEY o mercado australiano ganhou 1,89% a 4.452 pontos.
- CINGAPURA fechou em alta de 0,62% para 2.957 pontos.
Análise - Em uma reunião emergencial, o banco central do Japão votou pela ampliação do programa de empréstimos a uma taxa fixa barata para bancos, mas não anunciou mais medidas para conter a alta no iene que tem ameaçado a já frágil recuperação econômica do país. "Se o BC japonês realmente quisesse fazer algo a respeito da força do iene, teria feito algo sobre as pressões inflacionárias. A atual política de fazer nada simplesmente não funciona", disse Robert Rennie, estrategista cambial na Wesrpac em Sydney.


HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - O barril de petróleo Brent para entrega em outubro abriu em baixa o pregão de hoje, 30/8, no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, cotado a US$ 76,42, US$ 0,23 menos que no fechamento da jornada anterior
- Frankfurt / Alemanha - O índice DAX-30 da Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em alta de 0,43%, aos 5.976 pontos. O euro abriu hoje em alta no mercado de divisas de Frankfurt, negociado a US$ 1,2730, frente a US$ 1,2720 da jornada anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na sexta-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,2713.
- Madri / Espanha - O índice Ibex-35 da Bolsa de Valores de Madri abriu o pregão de hoje em alta de 40,30 pontos (0,40%), aos 10.188, enquanto o Índice Geral da Bolsa de Madri, com todos seus setores em positivo exceto bens de consumo, subia mais do 1%.
- Paris / França - O índice geral da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu em alta hoje, dia 30/8, de 0,17%, aos 3.517,33 pontos, frente aos 3.507,44 do fechamento da sexta-feira.
- Roma / Itália - O índice seletivo da Bolsa de Valores de Milão, o FTSE MIB abriu em alta de 0,45%, aos 19.907,29 pontos. O índice geral FTSE Italia All Share subia 0,42%, para 20.460,17 pontos.





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MERCADO FINANCEIRO


São Paulo / SP
Migração de crédito entre bancos emperra no País
A portabilidade do crédito – regulamentada no fim de 2006 – ainda não deslanchou. Burocracia, pouca informação aos clientes e falta de interesse dos bancos em desenvolver a modalidade são os principais fatores que explicam a estagnação, segundo órgãos de defesa do consumidor. A possibilidade de migrar o crédito de uma instituição para outra em busca de melhores taxas e sem custos é "uma iniciativa louvável", reconhece Maria Inês Dolci, do ProTeste. "Mas ainda há muito a ser aperfeiçoado", completa. Mesma opinião têm o Procon-SP e o Idec - Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor.As entidades afirmam que, em muitos casos, os bancos procuram incentivar a portabilidade em públicos que oferecem menor risco, como os aposentados ou pensionistas do INSS - Instituto Nacional do Seguro Social. "O que vem acontecendo é que os bancos procuram as operações de consignado, cujos juros já são baixos e a portabilidade normalmente nem diminui tanto a taxa", explica Renata Reis, técnica do Procon/SP.
O Banco Central argumenta que muitas vezes a portabilidade não é exercida porque, quando o devedor manifesta o interesse de migrar a dívida, o próprio banco a renegocia, para não perder o cliente. "Esses clientes que não mudam de banco não são captados nas estatísticas", diz o chefe de normas do BC, Sergio Odilon dos Anjos. "Quanto ao tipo de público atendido, cabe a cada instituição avaliar o cliente que mais lhe convém." Maria Inês, da ProTeste, confirma que, em muitos casos, quando o cliente procura o banco avisando que tem interesse em portar um crédito para outra instituição, há uma negociação dos valores e taxas. "Por isso, muitas vezes, no início do processo da portabilidade, o cliente já é convencido a manter o crédito no mesmo lugar."
A burocracia - A portabilidade não deveria ser demorada, segundo os especialistas consultados pela reportagem. "Teoricamente, o processo é simples", diz Maria Inês, da ProTeste. Na portabilidade, o novo banco deve pagar à instituição originária da dívida o crédito devido e o cliente passa a ter um empréstimo ou financiamento com o outro banco. Mas o processo moroso de aprovação de crédito, que deve ser todo refeito no novo banco, também emperra o aumento das transações. "Essa parte eu questiono. Se o cliente já conseguiu a aprovação do crédito em um banco e está com o pagamento em dia, por que ele precisa novamente apresentar os documentos e as garantias?", indaga a diretora da ProTeste.
Na hora de efetuar a portabilidade, George Ohanian, professor do Insper, recomenda que o cliente fique de olho no Custo Efetivo Total. "O devedor deve estar atento à comparação entre os dois empréstimos para avaliar se a portabilidade realmente vale a pena." Segundo Anjos, do BC, a ideia de criar a portabilidade foi promover a concorrência entre os bancos. "O aumento da concorrência resulta na diminuição da taxa de juros e do spread bancário", explica. Nesse processo, o principal beneficiado é o cliente.
Ohanian, do Insper, critica, no entanto, a falta de divulgação da portabilidade do crédito. "Ao contrário da portabilidade criada em outros setores como o de telefonia celular, não há muita propaganda desse direito", argumenta. A reportagem procurou os três maiores bancos do País – Banco do Brasil (BB), Itaú Unibanco e Bradesco –, mas nenhum quis se pronunciar. (Agência Estado)


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INDÚSTRIA


Paris / França
Francesa Sanofi-Aventis oferece US$ 18,5 bilhões por Genzyme
A empresa francesa Sanofi-Aventis, da indústria farmacêutica, anunciou ontem, dia 29/8, domingo, que apresentou uma oferta hostil de US$ 18,5 bilhões pela compra da companhia norte-americana de biotecnologia Genzyme. Os acionistas da Genzyme receberiam US$ 69, o que equivale a um prêmio de 38% sobre o preço dos papéis da companhia norte-americana de US$ 49,86 em 1/7, afirmou a Sanofi em um comunicado. De acordo com estimativas de analistas, a oferta representa 36 vezes os lucros da Genzyme em 2010 por ação e 20 vezes os resultados de 2011, acrescentou a empresa francesa. "Consequentemente, o preço da oferta leva em conta a potencial alta na esperada recuperação do rendimento da Genzyme em 2011", completou o comunicado, acrescentando que já há um financiamento garantido para a realização da oferta. A Sanofi apresentou a oferta em uma carta enviada à Genzyme, logo depois de várias tentativas sem sucesso de incluir a administração da companhia de biotecnologia nas discussões, disse o grupo francês. "Continuamos centrados em discussões construtivas com a Genzyme para completar a transação", disse o presidente-executivo da Sanofi, Chris Viehbacher, no comunicado. (Agência Reuters)




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AGRONEGÓCIOS


Buenos / Argentina
JBS pode vender três frigoríficos na Argentina
O grupo pecuário brasileiro JBS, maior processador global de carne bovina, pode vender três frigoríficos que possui na Argentina, disse neste sábado uma fonte, em um momento no qual o setor passa por dificuldades pela escassez de animais. A fonte, que preferiu não se identificar, afirmou que o anúncio foi realizado pelo secretário de Comércio Interior argentino, Guillermo Moreno, durante uma reunião que teve na sexta-feira com diretores dos principais frigoríficos do país. Um porta-voz do grupo JBS, que controla a Swift, entre outras empresas, preferiu não comentar o assunto mediante consulta da Reuters. Atualmente, as instalações que poderiam ser vendidas, situadas em Pontevedra, Berazategui e San José, estão trabalhando de forma parcial, diante da redução dos rebanhos bovinos, que provocou uma alta no preço do produto e fez o governo limitar as exportações. Diversos frigoríficos atravessam dificuldades pela queda nas atividades, e o governo se viu obrigado a conceder subsídios a muitos trabalhadores suspensos. Os produtores rurais acusam as intervenções oficiais no mercado da carne pela queda do rebanho. As prolongadas secas que o país viveu nos últimos anos também foram muito prejudiciais ao setor. (Agência Estado)


Curitiba / PR
Maior preço de insumos reduz poder de compra do avicultor
Além de a cadeia avícola se deparar com preços relativamente estáveis do frango ao longo deste ano, agora, empresas enfrentam o aumento dos custos de produção. Segundo pesquisas do Cepea, no acumulado de agosto, o poder de compra do produtor de Cascavel/PR frente ao milho já reduziu 13,5%. Em relação ao farelo de soja, a diminuição é de 7%. Na quarta-feira, 26, com a venda de um quilo de frango o produtor de Cascavel adquiria 5,13 quilos de milho ou 2,37 quilos de farelo de soja. De modo geral, os preços do milho têm subido no mercado brasileiro desde a segunda quinzena de julho. Pesquisadores do Cepea comentam que o impulso vem das altas expressivas nas paridades de exportação e de importação nas últimas semanas, que foram favorecidas pelos maiores valores internacionais. O aumento na cotação externa, por sua vez, foi influenciado pela valorização do trigo. Quanto ao farelo de soja, a procura pelo derivado está reagindo e deve se manter firme em curto e médio prazos, pelo menos. (Fonte: Assessoria de imprensa do Cepea)


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SETOR AUTOMOTIVO


São Paulo / S
Carro 1.0 nunca foi tão caro, mas bate recorde de vendas
No lançamento, em agosto de 1990, o preço do Fiat Uno Mille era de Cr$ 625 mil. Em 1994, já com redução de IPI, chegou a US$ 7,2 mil. Hoje, um carro da categoria não sai por menos do que o dobro, US$ 14,4 mil (R$ 25 mil). O dólar, apesar das variações e de não ser o único indicador, mostra que modelos como o Mille já não são tão "populares", avalia Keyler Rocha, professor de finanças da FEA/USP - Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo. Mesmo assim, em 2009 o Brasil se tornou o quinto maior mercado de automóveis do mundo, com 3 milhões de carros vendidos. Fábio Gallo, professor de finanças da FGV - Fundação Getulio Vargas -, atribui a alta nas vendas à ascensão das classes C e D e ao aumento na oferta de crédito. "Há uma nova classe média comprando carros. As taxas de juros continuam altas, mas ampliaram os valores e os prazos de financiamentos." Ele também destaca o crescimento do poder de compra. Em agosto de 1990, o Mille custava o equivalente a 170 salários mínimos. Hoje, bastam 50 para ter o Uno, de acordo com dados do Dieese - Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos - e do IBGE. Segundo fabricantes, apesar do aumento nas vendas e da modernização das fábricas, o custo dos projetos para atender às exigências legais mantém o carro caro. "Os automóveis reduziram as emissões e têm mais itens de série. Em breve, freios ABS e airbags serão obrigatórios", afirma José Carlos Pinheiro Neto, vice-presidente da GM.


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SERVIÇOS & VAREJO


Da redação – Paulo / SP
Montana Grill abre nova unidade da rede Thathagurt
O Grupo Montana Grill inaugurou mais uma unidade da rede de frozen yogurt Thathagurt, agora no bairro do Tatuapé, em São Paulo. A nova loja mantém os sabores da sua matriz, que fica em Campinas (SP), mas com um conceito mais jovem, com lounge, rede wirelless e música ambiente. Em 2010 o Grupo Montana Grill pretende abrir 25 lojas Thathagurt em diversas regiões do Brasil, principalmente naquelas onde já existem lojas da rede de grelhados fast food Montana Grill Express.


Haia / Holanda
Ahold tem crescimento de dois dígitos no trimestre
O grupo varejista holandês Ahold disse que no segundo trimestre do ano suas vendas líquidas cresceram 10,8% na comparação anual, para 7,13 bilhões de euros, com alta de 4,4% excluindo variações cambiais. O resultado foi positivamente impactado por aquisições realizadas no primeiro trimestre, especialmente a bandeira Ukrop, nos Estados Unidos. O resultado operacional da empresa foi de 347 milhões de euros, com crescimento de 17,6% na comparação anual. A receita de operações continuadas subiu 3,6%, para 203 milhões de euros.



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COMÉRCIO EXTERIOR


Brasília / DF
Reino Unido quer aumentar parceria com Brasil
Negligenciado no passado, o Brasil agora é considerado um parceiro-chave pelo novo governo do Reino Unido. Para aumentar as transações entre os dois países, o ministro de Negócios britânico, Vince Cable, chega ao País esta semana para uma visita de quatro dias. "Há forte ênfase do governo em desenvolver uma relação próxima com os países emergentes, e o Brasil é um parceiro importante", disse. O ministro reconhece que o Reino Unido deu pouca atenção ao País nos últimos anos, tanto que o comércio entre as duas nações é restrito. "O Brasil é um dos poucos países do mundo que conseguiram crescimento com estabilidade e melhora da justiça social", avalia. Para ele, os dois principais candidatos à Presidência devem manter esse modelo se eleitos. Por isso, não se espera mudança no ambiente de negócios. O Reino Unido saiu há pouco de uma recessão profunda e busca formas de estimular o crescimento econômico. O aumento dos negócios com países emergentes é um dos focos, tanto que o primeiro-ministro David Cameron já visitou a Índia e a Turquia. Os setores de tecnologia, defesa e energia são os que despertam mais interesse no Brasil. Diversas companhias britânicas já estão presentes na área de petróleo e gás, como BG, BP e Shell. (Agência Estado)


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TECNOLOGIA & WEB


São Paulo / SP
Venda de PCs no Brasil no 2º trimestre cresce 29%, para 3,4 milhões
As vendas de computadores pessoais no Brasil cresceram 29% no segundo trimestre de 2010 contra um ano antes, chegando a 3,4 milhões de unidades, segundo dados de uma consultoria que acompanha o mercado. De acordo com os números do IDC divulgados nesta sexta-feira, do total vendido, 54% foram computadores de mesa, sendo o restante de notebooks. Na primeira metade do ano, as vendas totais somaram 6,4 milhões de unidades, 325 acima do visto entre janeiro e junho de 2009. "O número do primeiro semestre deste ano já é maior do que o do segundo semestre de 2009, período que normalmente apresenta números expressivos. Podemos esperar um mercado bastante aquecido nos próximos meses", previu em nota o coordenador de pesquisas do IDC, Luciano Crippa. Para 2010, o IDC elevou sua perspectiva de crescimento das vendas de PCs no Brasil contra 2009 para acima de 20%, com vendas de cerca de 13,7 milhões de computadores, ante estimativa anterior de 13,2 milhões de unidades. A projeção do IDC está em linha com a estimativa da Abinee - Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica -, que prevê vendas de 14 milhões de computadores este ano no país, pouco mais da metade em desktops. De acordo com o IDC, para "2011 as expectativas também são boas... O governo poderá se destacar, pois existe a possibilidade de termos até 1,2 milhão de computadores vendidos por conta do programa 'Um Computador por Aluno'". (Agência Reuters)


São Francisco / EUA
Google cancela presença no JavaOne após briga com a Oracle
Graças à disputa na justiça com a Oracle, o Google divulgou que não estará presente à conferência JavaOne deste ano, mesmo após ter assinado um acordo para ser patrocinadora do evento. “Bem que gostaríamos, mas o recente processo contra o Google e o código aberto tornou impossível para nós compartilhar livremente nossos pensamentos sobre o futuro do Java e do open source de forma geral”, escreveu Joshua Bloch, do grupo de programas open source do Google, em um blog na sexta-feira, dia 27/8. “Essa é uma constatação dolorosa para nós, que participamos de todos os JavaOne desde 2004, e eu pessoalmente havia feito palestras em todos, com exceção do primeiro, de 1996.”
Duas semanas atrás, a Oracle entrou com um processo contra o Google, alegando que a empresa violou sua propriedade intelectual no desenvolvimento do sistema operacional Android. O pivô do problema seria a Dalvik, máquina virtual que a companhia construiu para rodar Java, em vez de usar a solução padrão Java Micro Edition. Desde os primeiros dias do Android, alguns especialistas se perguntavam se o Google iria ter problemas legais com a Dalvik. A Oracle afirma que o Google infringe suas patentes e o copyright do Java, que adquiriu recentemente junto com a Sun Microsystems. O Google optou por lutar na Justiça, afirmando que o processo não tem fundamento e classificando-o como um ataque ao código open source. Bloch disse que a Google estará pronta para participar de outros eventos e que a empresa está “orgulhosa de participar da comunidade Java de código aberto”. (Agência IDG News Service)


São Francisco / EUA
Intel reduz previsão da receita do 3º trimestre para US$ 11 bilhões
A Intel anunciou que a receita da companhia no terceiro trimestre será menor do que havia previsto. Agora, a estimativa está entre US$ 10,8 bilhões e US$ 11,2 bilhões, em comparação à expectativa anterior de receita entre US$ 11,2 bilhões e US$ 12 bilhões. Segundo a companhia, a receita está sendo afetada pela demanda por PCs abaixo do esperado em mercados maduros. Os estoques ao longo da cadeia de suprimentos parecem estar em linha com as expectativas revisadas da Intel. A previsão da Intel para a margem bruta do terceiro trimestre é agora de 66%, com variação para mais ou menos um ponto porcentual, abaixo da anterior de 67%, com variação de mais ou menos dois pontos. O impacto dos volumes menores está sendo parcialmente compensado pela alta dos preços médios de venda em razão da sólida demanda corporativa. Segundo a companhia, a perspectiva não inclui o efeito de qualquer aquisição ou venda de ativos que podem ser completados a partir de agora. Na semana passada, a Intel anunciou a compra da McAfee, por US$ 7,8 bilhões. As ações da Intel subiam 0,06%, para US$ 18,19. (Agência Dow Jones)


São Paulo / SP
Empresas começam a usar o Twitter para anunciar empregos para jovens
O Twitter entrou na rota dos selecionadores. Para achar profissionais jovens e dinâmicos, já anunciam vagas no site. "O sênior geralmente não usa as redes. Alguns têm preconceito com o Twitter, devido à exposição", avalia Claudia Monari, consultora da Career Center. Especialistas acreditam que a ferramenta será cada vez mais usada. "A maioria das vagas é voltada para o público de comunicação. Nos próximos anos também serão para profissionais como engenheiros e advogados", afirma Ana Cristina Limongi França, coordenadora do curso de qualidade de vida da FIA - Fundação Instituto de Administração. Os jovens também estão de olho nas oportunidades da rede. Atualmente, 75% dos candidatos a trainee buscam vagas em sites de relacionamento, segundo o departamento pessoal da ALL - América Latina Logística. "Criamos perfis nas redes sociais e publicamos informações sobre a empresa, além de direcionar o usuário para o site com as vagas", explica a responsável pelo programa de trainee da ALL, Marcela Marques Aidar. A estudante de relações públicas Amanda Allegrini, soube de uma vaga de analista de redes sociais por um anúncio no Twitter. No dia seguinte, recebeu ligação do recrutador e foi efetivada.
Dicas para o melhor uso - O publicitário Pedro Thompson Henriques de Andrade, também conseguiu emprego na rede. "Uma amiga repassou a vaga. Comecei a seguir o perfil da empresa e enviei meu portfólio. No dia seguinte fizemos contato e me contrataram." Para tirar bom proveito da rede social, os primeiros mandamentos são apostar em informações úteis e nunca publicar mensagens de cunho negativo. "Não contrataria alguém que escreve "que saco, hoje é domingo!"ou "hoje é sexta-feira, não aguento mais trabalhar". Isso demonstra acomodação", afirma Marynes Pereira, "coaching" de carreiras da Provider Solutions. "Deve-se tomar muito cuidado com as fotos. Não combina um executivo de regata ou uma profissional de biquíni", diz Matilde Berna, diretora de transição de carreira da Right Management.


Da redação – São Paulo / SP
Software AG assume 75% das ações da IDS Scheer
A Software AG, empresa de software com foco em negócios, finalizou a primeira etapa de aquisição da IDS Scheer, companhia de soluções BPM - Business Process Management - Gerenciamento de Processos de Negócios. A partir de agora, 75% das ações da IDS pertencem à Software AG. Além da aquisição, a empresa pretende investir 487 milhões de euros (R$ 1,26 bilhão) na área de software de middleware - que faz conexão dos aplicativos com as plataformas -, o equivalente a 15 euros (R$ 39) por ação. Segundo o chefe executivo da Software AG, Karl-heinz Streibich, a aquisição permite a expansão imediata da base de clientes e o crescimento para todas as áreas de negócio da companhia.


Galiza / Espanha
Zara abre primeira loja online
A Zara, marca de vestuário do grupo espanhol Inditex, abrirá na próxima semana sua primeira loja online. A empresa tem um aplicativo para iPhone bastante popular, pelo qual vende itens de decoração para a casa em alguns países desde 2007, mas até agora não comercializava produtos pela internet. Simultaneamente, serão abertas operações no Reino Unido, França, Espanha, Portugal, Alemanha e Itália. Em uma segunda fase, em 2011, as operações online serão expandidas para os EUA, Japão e Coreia do Sul.


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INFRAESTRUTURA & LOGÍSTICA


São Paulo / SP
Estrangeiro poderá ter 100% de empresa aérea brasileira
A engenharia financeira que as companhias aéreas LAN e TAM estão fazendo para demonstrar que a segunda continuará sob controle de brasileiros será dispensável caso seja aprovado o projeto de lei que amplia a participação de estrangeiros no setor. O projeto, que já passou por comissões e aguarda votação na Câmara dos Deputados, permite que estrangeiros detenham 100% de uma empresa aérea nacional, desde que exista reciprocidade. Hoje estrangeiros só podem deter 20% de uma empresa aérea brasileira. De autoria do deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), o projeto aumenta essa participação para 49%. Porém, um parágrafo menos conhecido do mesmo projeto prevê que o Brasil faça acordos bilaterais que permitam, mediante reciprocidade, que a participação estrangeira chegue a 100%.
O parágrafo foi incluído por pressão do Ministério da Defesa. O Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias) defende os 49%, mas é contra permitir que estrangeiros detenham o controle. "Se você permite isso, amanhã a Solange [Vieira, presidente da Anac] faz acordos bilaterais com todos os países", diz José Márcio Mol- lo, presidente do sindicato.
Um dos argumentos usados para justificar a proteção é a soberania nacional. Sobretudo entre militares, acredita-se que o Brasil não deve depender de estrangeiros para se conectar com o mundo.
No caso do Chile, há sinais, no entanto, de que um eventual acordo bilateral poderá contar com a simpatia militar. Sinais surgiram com a visita do ministro Nelson Jobim (Defesa) a Santiago na terça da semana passada. Na ocasião, Brasil e Chile celebraram um acordo para viabilizar a construção do cargueiro KC-390, um projeto da Embraer em parceria com a Força Aérea. Jobim foi recebido pelo presidente chileno, Sebastián Piñera, que, até vencer as eleições, neste ano, era acionista da LAN.
Para Respício do Espírito Santo, professor de transporte aéreo da UFRJ, o argumento da soberania nacional não mais se justifica. "Quer algo mais estratégico do que telefonia e energia, setores em que não há restrição ao capital estrangeiro?" A economista Lúcia Helena Salgado, do Ipea, também defende a liberação. "Precisamos de investimento, oferta e concorrência, e não há razão técnica para discriminar o capital estrangeiro, salvo a situação em que o capital brasileiro seja discriminado", ressalta. Para Jorge Medeiros, professor da Escola Politécnica da USP, o Brasil já permite, na prática, que estrangeiros controlem o setor. "A lei, do jeito que está, não garante a soberania nacional", diz. "A cargueira ABSA tem 80% de capital nacional, mas todos sabem que é da LAN. A Varig foi comprada por um fundo americano. E agora temos a LAN comprando a TAM."


Brasília / DF
Governo aumenta controle sobre portos estratégicos
O governo tomou uma série de medidas para aumentar o controle federal sobre alguns portos estratégicos do Brasil. A principal decisão foi uma portaria, publicada em 5 de agosto pelo Ministério dos Transportes, que autoriza a União a retomar os portos de Manaus, Tabatinga, Coari, Itacoatiara e Parintins, todos do Estado do Amazonas. A portaria determina a constituição de uma comissão especial para definir as condições, os parâmetros técnicos e a metodologia a ser adotada para o retorno à União desses portos amazonenses. A comissão está encarregada de fazer um levantamento de eventuais passivos dos contratos firmados e do estado de conservação das instalações e dos bens portuários, entre outras tarefas. Além de tomar a gestão desses cinco portos, o governo irá intensificar o controle de dois portos no Sul: o de Paranaguá/PR e o de Rio Grande/RS. De acordo com a assessoria de imprensa da SEP -Secretaria Especial de Portos -, não se trata de federalizar esses portos, mas sim de estreitar o relacionamento e a fiscalização com os estabelecimentos, que recebem forte investimento do governo federal. O porto de Rio Grande tem um total estimado de investimento do PAC - Programa de Aceleração do Crescimento - de R$ 193,1 milhões, quantia recorde entre os portos contemplados pelo programa. Paranaguá terá investimento de R$ 53 milhões. A medida para estreitar relações faz parte, segundo a SEP, de um plano diretor para o setor portuário brasileiro, que prevê estímulo ao investimento em portos estratégicos.


Rio de Janeiro / RJ
Petrobras Biocombustível compra 50% de usina na Bahia
A Petrobras Biocombustível anunciou a aquisição de 50% do capital social da empresa Bioóleo Industrial e Comercial por R$ 15,5 milhões. A empresa de extração de óleos vegetais, localizada em Feira de Santana, na Bahia, tem capacidade de processar 130 mil toneladas por ano de grãos de várias espécies de oleaginosas. A unidade tem capacidade instalada para armazenar 30 mil toneladas de grãos e de tancagem para 10 milhões de litros de óleo. O controle da empresa passará a ser compartilhado entre a Petrobras Biocombustível e os demais sócios, que permanecem com 50% de participação acionária. O acordo prevê ainda investimentos de R$ 6 milhões para melhorias operacionais e de segurança, meio ambiente e saúde.


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TELECOM


São Paulo / SP
Especialistas questionam plano de banda larga
A decisão do governo de levar banda larga para cidades onde as operadoras de telefonia já oferecem o serviço inibirá investimentos do setor privado, alertam especialistas. "Isso afasta investimentos futuros e frustra investimentos já feitos", diz Pedro Dutra, advogado especializado em concorrência e telecomunicações, que atende empresas do setor. Para Dutra, o anúncio das 100 primeiras cidades onde será implantado o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), das quais as empresas de telefonia estão presentes em 97, causa distorção no mercado. "Da forma como está sendo falado, o Estado não é mais indutor da concorrência. Ele concorre e está distorcendo a disputa, por ter subsídio. E o subsídio distorce a concorrência, pois torna desigual a disputa e, consequentemente, afeta investimentos privados", reforça.
Para Luis Minoru, diretor da consultoria Promon Logicallis, especializada em telecomunicações, o impacto do PNBL nos investimentos das empresas vai depender de como ele será conduzido daqui para a frente. "O problema do PNBL é que as coisas são anunciadas conforme vão sendo executadas e uma das coisas que a competição pede é um esclarecimento maior de como o jogo vai ser jogado." Para o consumidor, diz Minoru, não há dúvidas que o PNBL trará benefícios no curto prazo. A composição da lista das 100 cidades do PNBL surpreendeu João Moura, presidente executivo da Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas (Telcomp). "A inclusão de algumas cidades, como Juiz de Fora, Uberaba, Campinas, Guarulhos, Angra dos Reis e Nova Iguaçu não era necessária, pois são municípios de alta densidade.",
No mesmo dia do anúncio das 100 cidades, o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) divulgou nota criticando a duplicação da infraestrutura já existente, já que as operadoras de telefonia já oferecem serviços de banda larga em 97 das 100 cidades contempladas pelo PNBL. Rogério Santanna, presidente da Telebrás, rebateu as críticas. "A presença das operadoras (nas cidades anunciadas) é virtual, pois em mais de 50% o acesso é inferior a 0,19%, ou seja, em cada mil pessoas, só uma tem acesso à banda larga", provocou. Em relação a uma possível inibição de investimentos, Santanna disse que é o contrário. "Só se é o investimento deles que vai diminuir. A demanda dos fabricantes de fibra ótica aumentou bastante segundo a Abinee - Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica". (Agência Estado)





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MERCADO DE LUXO


Marussia, o supercarro russo
O Marussia é um supercarro criado na Rússia. Os criadores do projeto, Nikolay Fomenko e Yefim Ostrovsky, acreditam que a inovação e a confiabilidade são os fatores-chave para a produção do veículo. O conceito possui um design diferenciado e cores vibrantes no corpo do veículo. Junto com a aparência externa, o design interior pode ser alterado para combinar cores e formas de acordo com o proprietário, o torna bastante exclusivo para cada um. Ele é repleto de alta tecnologia e opções de mídia. A motorização é feita por um 3,5 litros V6 que produz 300 cavalos de potência. Uma versão de corrida para este modelo está em desenvolvimento e irá contar com a mais alta tecnologia contemporânea atual. Preço não divulgado. (Fonte: Black Card Lifestyle)




Seabreacher X: Um novo brinquedo para os mares
Um novo brinquedo chegou para trazer mais aventura para os amantes do mar. Com dois lugares, o Seabreacher X alcança 50 milhas por hora na superfície e 25 milhas por hora quando submerso. O motor tem 260 cavalos de potência, e faz o modelo simular os movimentos de um tubarão em alto mar. O brinquedo chega a alcançar 12 pés de altura quando salta antes de mergulhar. O “barco” é equipado com equipamentos de alta tecnologia, que inclui uma filmadora apta a transmitir – em tempo real – as imagens para as telas de LCD localizadas na frente do piloto e do passageiro. O Seabreacher também tem GPS e som estéreo com lugar para iPod. O modelo leva três meses para ser construído e custa em torno de $93.000.









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