Edição 387 | Ano II

São Paulo / SP
Custo logístico do agronegócio sobe 147%
A falta de alternativas para escoar a safra brasileira de grãos, que neste ano deve atingir novo recorde, provocou a explosão dos custos logísticos do agronegócio. Entre 2003 e 2009, os gastos de transporte saltaram, em média, 147%, enquanto a inflação subiu 48%. Nos Estados Unidos e Argentina, principais concorrentes do País, o avanço foi de 16% e 35%, respectivamente, segundo dados da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec). O aumento nos custos é decorrente de uma série de fatores, como estradas sem condições de tráfego e malhas insuficientes de ferrovias e hidrovias. Junta-se a isso, o fato de o agronegócio avançar fortemente para áreas mais afastadas do litoral e com infraestrutura ainda mais precária que o resto do País. Hoje, a Região Centro-Oeste é responsável por 35% da produção nacional de grãos. Mas a maioria da safra é exportada pelos portos do Sul e Sudeste, quando a lógica seria escoar pelos terminais da Região Norte.
Um exemplo é o Mato Grosso, maior produtor de soja do Brasil, que exporta 80% da produção pelos portos de Vitória, Santos, Paranaguá e São Francisco do Sul. De Sorriso, principal polo produtor de soja do Estado, até Santos, no litoral paulista, são 2.100 quilômetros (km) de distância; até Paranaguá, 2.200 km; e até Vitória, 2.500 km. Como a capacidade da ferrovia e hidrovia é limitada na região, cerca de 70% da safra é movimentada por caminhões a um custo de R$ 230 a tonelada de soja. Os produtores de Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná e Santa Catarina, que estão do lado dos portos, têm os menores custos: entre R$ 55 e R$ 70. Na média do País, o produtor paga R$ 135,6 por tonelada, segundo a Anec. Nos Estados Unidos, R$ 31,18; e na Argentina, R$ 34,64.
Mediocridade - Outro reflexo da dependência da rodovia é a perda de grãos no meio do caminho. Segundo o especialista em transporte e logística, Antonio Wrobleski Filho, sócio da AWRO Participações e Logística, cada caminhão perde, em média, 60 quilos da carga entre a fazenda e o porto. Na avaliação dele, o País precisa, urgentemente, mudar sua matriz de transporte, ampliando os investimentos em ferrovia, que hoje tem apenas 28 mil km de extensão – até 2015, serão 35 mil km. Wrobleski destaca que, nos dois últimos anos, o volume de investimento em infraestrutura subiu de 0,5% para 0,9% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto a necessidade do País está entre 3% e 5% do PIB. Com esse volume de recursos, que parece estar distante de se tornar realidade, o Brasil demoraria entre cinco e dez anos para ter infraestrutura adequada. Na opinião do especialista, o País se aproxima da excelência quando se trata de plantar e colher, mas convive com a mediocridade quando se trata de transportar e embarcar os alimentos. (Agência Estado)


Brasília/DF e São Paulo/SP
Brasil acompanha mais de perto o PIB global
Depois de anos "descolado" do mundo, o Brasil parece ter entrado numa fase em que acompanhará mais de perto o desempenho da economia global. De 2008 para cá, a chamada correlação entre o crescimento do PIB brasileiro e do planeta aumentou significativamente. Ainda que o movimento tenha diferentes intensidades, a direção é a mesma - no ano passado, por exemplo, o PIB global caiu 0,6% e o brasileiro, 0,2%. Em síntese, significa dizer que, quando o mundo avança, o Brasil também avança. Quando se retrai, o País também se retrai.
Essa é uma das razões que podem ter levado o Banco Central (BC) a reduzir o ritmo de alta da taxa básica de juros (Selic). Na reunião do mês passado do Comitê de Política Monetária (Copom), a taxa subiu de 10,25% para 10,75% ao ano. A decisão surpreendeu a maior parte dos analistas, que esperavam uma elevação da Selic para 11% ao ano. A diferença aparentemente irrisória de 0,25 ponto porcentual provocou inúmeras especulações no mercado financeiro. Segundo uma delas, o BC teria decidido pisar mais levemente no acelerador depois de autoridades brasileiras terem participado de encontros internacionais da área econômica. Nessas reuniões, o quadro pintado sobre a atividade global teria sido bem pior do que se imaginava.
Especulações à parte, o fato é que, desde 2008, o desempenho da economia brasileira está mesmo muito interligado ao do mundo, segundo levantamento realizado pelo economista Fausto Vieira, da Rio Bravo Investimentos. Nos anos imediatamente anteriores a 2008, o mundo quase sempre crescia acima do Brasil. Pouco antes do estouro da crise global, o desempenho começa a ficar mais similar. Quando a atividade no mundo praticamente para, após a quebra do banco americano Lehman Brothers, em setembro daquele ano, as linhas praticamente grudam. Ou seja, o PIB brasileiro despenca junto com o internacional.
Incerteza - A grande dúvida dos economistas, inclusive do próprio Vieira, é se essa correlação tão forte vai manter-se nos próximos anos. Por ora, não há trabalhos suficientemente profundos que permitam afirmar com segurança se a resposta é sim ou não. O que existe são hipóteses. Vieira trabalha com algumas. A primeira delas está relacionada à presença cada vez maior de multinacionais estrangeiras aqui e de multinacionais brasileiras lá fora. A segunda diz respeito à formação de expectativas. Com a informação no mundo viajando na velocidade da luz, pessoas e empresas se ajustam mais rapidamente às mudanças do cenário econômico.
O economista Fernando Rocha, da gestora de recursos JGP, avalia que a correlação continuará relevante. Ele argumenta que a economia brasileira passou a ser mais "normal" após os ajustes sofridos nos últimos anos. Com isso, abriu-se espaço para que a taxa de juros acompanhasse a tendência global. Rocha lembra que, pela primeira vez em décadas, o Brasil conseguiu reduzir os juros em meio a uma grave crise. Em janeiro de 2009, o BC iniciou um processo de queda da Selic que levou a taxa para o menor nível da história. "Até então, sempre que havia crise, o Brasil elevava o juro." Se o juro caminha como no resto do mundo, afirma, é natural que o crescimento do PIB também siga na mesma direção.
Outros especialistas preferem manter-se cautelosos. Um deles é o economista-chefe do Banco Santander e ex-diretor do BC, Alexandre Schwartsman. "Não há o que contestar em relação ao que ocorreu recentemente: estamos falando de um dado concreto", diz. "Mas o período recente é excepcional por causa da crise. Houve uma sincronização dos movimentos no mundo." O economista-chefe do HSBC, André Loes, também acha cedo para cravar que se trata de uma nova realidade. "Estruturalmente, o Brasil tende a ter uma correlação relativamente baixa com o resto do mundo porque é fechado tanto do ponto de vista de comércio quanto do ponto de vista de entrada de capitais." A relação entre exportação e PIB, aqui, é de 11% aproximadamente. No México, beira os 40%. (Agências Brasil e Estado)

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INDICADORES ECONÔMICOS

RESUMO da Semana – 16 a 12 de agosto de 2010
IGP-M tem alta na segunda prévia de agosto
- O IGP-M registrou, no segundo decêndio de agosto, variação de 0,55%. Em julho, no mesmo período de apuração, a taxa foi de 0,03%. Os três componentes do IGP-M apresentaram as seguintes trajetórias: IPA, de -0,01% para 0,89%; IPC, de -0,18% para -0,28% e INCC, de 0,72% para 0,27%.

ICE sobe na América Latina - O Índice de Clima Econômico (ICE) da América Latina - elaborado em parceria entre o Instituto alemão IFO e a FGV – elevou-se de 5,6 para 6,0 pontos entre abril e julho de 2010. A evolução decorre de uma avaliação mais favorável em relação à situação presente e de expectativas menos otimistas para os seis meses seguintes, na comparação com a edição anterior da pesquisa.

IGP-10 tem aceleração em agosto - O IGP-10 registrou, em agosto, variação de 0,46%. Em julho, a taxa foi de 0,05%. Os três componentes do IGP-10 apresentaram as seguintes trajetórias, na passagem de julho para agosto: IPA, de 0,02% para 0,75%, IPC, de -0,17% para -0,31% e INCC, de 0,72% para 0,35%.

Cai confiança de serviços de Pernambuco - O Índice de Confiança de Serviços de Pernambuco (ICS-PE) reduziu-se em 0,2% entre junho e julho de 2010, ao passar de 141,3 para 141,1 pontos.

IPC-S mantém queda na segunda semana de agosto - O IPC-S de 15 de agosto de 2010 apresentou taxa de variação de -0,19%, taxa 0,01 ponto percentual (p.p.) abaixo da registrada na última divulgação. Nesta edição, o índice registra a sua oitava semana consecutiva com taxa de variação negativa.

Índices de Preços ao Consumidor
IPC da Fipe fica em 0,20% na segunda quadrissemana de agosto - A segunda quadrissemana de agosto do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apontou inflação de 0,20% na cidade de São Paulo, informou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O resultado é o mesmo da primeira quadrissemana do mês de agosto (0,20%). Dos sete itens que compõem o IPC da Fipe, os resultados apurados foram: Habitação (0,35%), Alimentação (-0,53%), Transportes (0,58%), Despesas Pessoais (0,57%), Saúde (0,55%), Vestuário (0,11%) e Educação (0,03%).

IPCA-15 de agosto fica em –0,05% - De acordo com o IBGE, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) variou –0,05% em agosto, queda menos intensa do que a verificada em julho (–0,09%). Com esse resultado, a variação no ano situou-se em 3,21%, acima de igual período do ano anterior (2,95%). Considerando os últimos doze meses, o índice ficou em 4,44%, abaixo dos doze meses imediatamente anteriores (4,74%). Em agosto de 2009 a taxa havia sido de 0,23%.


Setor Externo
Balança comercial registra superávit de US$ 427 milhões na segunda semana de agosto -
A balança comercial brasileira registrou exportações de US$ 4,099 bilhões nos cinco dias úteis da segunda semana de agosto de 2010 (9 a 15), com média diária de US$ 819,8 milhões. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a média é 7,2% inferior à primeira semana do mês (US$ 883,6 milhões). Na comparação pela média diária, entre esses dois períodos, houve retração de 15,6% nas vendas de produtos básicos, por conta, principalmente, de minério de ferro, farelo de soja, carne bovina, suína e de frango. Os manufaturados registraram queda de 4,9%, com destaque para autopeças, óleos combustíveis, óxidos e hidróxidos de alumínio, aviões e bombas e compressores. Já as vendas ao exterior de semimanufaturados cresceram 17,7%, por conta das vendas de açúcar em bruto, ouro em forma semimanufaturada, óleo de soja em bruto, ferro-ligas e ferro fundido.

Economia Internacional
Produção industrial americana sobe 1% em julho - A produção industrial americana subiu 1% no mês de julho, de acordo com nota divulgada na última terça-feira (17/08) pelo Federal Reserve, o Banco Central dos EUA. A produção de veículos automotivos e autopeças aumentou 9,9% em julho e está entre os itens que mais contribuíram com o aumento da produção industrial no mês. Em junho o setor registrou queda de 2,5%. A produção de outros setores da economia norte-americana cresceu 0,6%, na sequência de um desempenho estável no mês anterior.

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MERCADO DE CAPITAIS

(Informações: Dow Jones, Bovespa, Reuters, EFE, AFP e Associated Press)

HOJE – Fechamento das Bolsas da Ásia

Tóquio / Japão
Principais mercados da Ásia fecham no negativo
As principais bolsas asiáticas iniciaram a semana em queda. A baixa em Wall Street e o recuo em ações de setores estratégicos, como petrolífero, imobiliário e bancário, determinaram a direção dos pregões.
- O declínio nas companhias energéticas levou a Bolsa de Hong Kong ao seu menor patamar em quatro semanas, renovando as preocupações sobre a recuperação da economia global. O índice Hang Seng caiu 92,81 pontos, ou 0,4%, e terminou aos 20.889,01 pontos, o pior fechamento desde 26 de julho.
- A Bolsa de Xangai, na China, teve ligeira baixa, liderada pelos papéis do setor imobiliário, após Pequim reiterar a necessidade de conter a especulação dos preços dos imóveis. Os bancos também mostraram fraqueza. O índice Xangai Composto caiu 0,1% e encerrou aos 2.639,37 pontos. Por outro lado, o índice Shenzhen Composto subiu 0,4% e terminou aos 1.121,65 pontos. O yuan se desvalorizou em relação ao dólar, após a taxa de paridade central dólar-yuan ser fixada num valor maior do que as expectativas. No mercado de balcão, o dólar fechou cotado em 6,8003 yuans, acima do fechamento de sexta-feira, que foi de 6,7902 yuans. A taxa de paridade central dólar-yuan foi fixada em 6,7989 yuans, de 6,7884 yuans de sexta-feira.
- A Bolsa de Taipé, em Taiwan, encerrou o dia em alta moderada, influenciada pelas ações dos setores financeiro, imobiliário e de turismo. O índice Taiwan Weighted subiu 0,6% e fechou aos 7.975,93 pontos.
- Já a Bolsa de Seul, na Coreia do Sul fechou em baixa, incapaz de superar os resultados fracos dos mercados dos EUA na sexta-feira e com os investidores preocupados com a desaceleração do crescimento da economia global. O índice Kospi recuou 0,4% encerrou aos 1.767,71 pontos.
Em meio à incerteza sobre o resultado das eleições de sábado para o parlamento australiano, o índice S&P/ASX 200 fechou praticamente estável, com recuo de apenas 0,04%, terminando aos 4.428,99 pontos.
- Nas Filipinas, o índice PSE da Bolsa de Manila teve alta de 0,6% e fechou aos 3.613,37 pontos.
- A Bolsa de Cingapura teve baixa em meio aos resultados diversos das bolsas regionais e com o mercado aguardando novas pistas dos EUA. No entanto, a abertura favorável dos mercados europeus amorteceu a queda na última hora de negociação. O índice Straits Times perdeu 0,4% e fechou aos 2.925,99 pontos.
- O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, avançou 0,4% e fechou aos 3.128,73 pontos, uma vez que os fundos estrangeiros continuam a comprar ações relacionadas a petróleo e automotivas na expectativa de fortes ganhos no terceiro trimestre.
- O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, subiu 0,1% e fechou aos 894,78 pontos depois da surpresa com o resultado do PIB do segundo trimestre, mas com realizações de lucros na tarde segurando os ganhos.
- O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, subiu 0,6% e fechou aos 1.403,15 pontos, sétima alta consecutiva, somando 10,2% de ganhos no ano até esta data; concorreram para a alta ganhos das empresas no segundo trimestre melhor que os esperados e a forte demanda pela moeda.

HOJE – Abertura das Bolsas da Europa
- Londres / Inglaterra - A Bolsa de Valores de Londres abriu hoje, dia 23/8, em alta e seu índice geral, o FTSE-100, subiu 16,51 pontos (0,32%), para 5.211,79 pontos. O barril de petróleo Brent para entrega em outubro abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, cotado a US$ 74,51, US$ 0,25 acima do fechamento da sessão anterior.
- Frankfurt / Alemanha - O índice DAX-30 da Bolsa de Valores de Frankfurt abriu em alta de 0,22% o pregão de hoje, aos 6.018 pontos. O euro abriu em alta no mercado de divisas de Frankfurt, cotado a US$ 1,2713, frente a US$ 1,2686 da jornada anterior. O Banco Central Europeu (BCE) fixou na sexta-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,2711.
- Roma / Itália - O índice seletivo FTSE-MIB da Bolsa de Valore de Milão abriu nesta segunda-feira, da 23/8, com ligeira tendência de alta de 0,15%, aos 19.896. O índice geral FTSE Italia All Share subia 0,14%, para 20.424 pontos.
- Paris / França - O índice de referência da Bolsa de Valores de Paris, o CAC-40, abriu em alta de 0,31%, aos 3.536,95 pontos, frente aos 3.526,12 do fechamento da sexta-feira.
- Madri / Espanha - O principal indicador da Bolsa de Valores de Madri, o Ibex-35, abriu em alta o pregão de hoje, dia 23/8, de 26,70 pontos (0,21%), aos 10.121.


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MERCADO FINANCEIRO


Londres / Inglaterra
HSBC negocia compra de 70% do Nedbank
O banco britânico HSBC anunciou nesta segunda-feira, dia 23/8, que mantém negociações exclusivas com a seguradora Old Mutual sobre a compra de uma participação majoritária no Nedbank, o quarto maior banco sul-africano em ativos. A Old Mutual confirmou a informação e destacou que as negociações envolvem uma participação que pode chegar a 70% do Nedbank. Os dois grupos ressaltaram, no entanto, que não podem garantir que as negociações terminarão em uma transação. (Agence France Presse / AFP)


Rio de Janeiro / RJ
Lucro do BNDES no primeiro semestre tem alta de 408,6%
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) registrou lucro de R$ 3,6 bilhões no primeiro semestre. O resultado representa alta de 408,6% em relação a igual período do ano passado e foi impulsionado pela recuperação de créditos no valor de R$ 2 bilhões. Segundo Vânia Borgerth, chefe do departamento de Contabilidade e Relações com Investidores, parte do crescimento do lucro pode ser atribuída à base fraca de comparação.
No primeiro semestre do ano passado, logo após a explosão da crise econômica mundial, o banco separou recursos para se proteger de um eventual aumento da inadimplência de parte dos clientes. Como essa perspectiva não se confirmou e houve uma melhora do cenário, não foi necessário repetir a operação neste ano. A inadimplência ficou estável em 0,20% da carteira de crédito. A carteira de crédito do banco chegou a R$ 317 bilhões. O BNDES se tornou responsável por 20,5% da oferta nacional de crédito em junho, com crescimento de 11,7% no total de ativos em relação ao fim de 2009.
Borgerth destaca que com a queda nas taxas cobradas nos empréstimos, a tendência é de redução nos ganhos, a menos que o banco compense esse efeito com maior volume de operações. O resultado do banco com participações em empresas por meio da BNDESPar foi de R$ 2 bilhões no primeiro semestre. Em igual período do ano passado, o desempenho havia sido de R$ 1,3 bilhão. O aumento foi resultado na melhora das condições de mercado, o que possibilitou operações de giro da carteira, com a venda de ações.


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INDÚSTRIA


Nova Iorque / EUA
Vale e Sinochem sondam a Potash
A Potash foi abordada pelo grupo chinês Sinochem e pela brasileira Vale em meio à tentativa da empresa canadense de impedir a oferta hostil de 39 bilhões de dólares feita pela BHP Billiton, informou a Bloomberg nesta segunda-feira, dia 23/8. Citando uma pessoa próxima ao assunto, a agência afirmou que Sinochem e Vale consultaram o conselho da Potash, maior fornecedora mundial de fertilizantes, no final da semana passada sobre a possibilidade de conversações. Outras empresas também entraram em contato com o conselho, mas as abordagens podem não chegar a negociações, acrescentou a fonte. A BHP Billiton, maior mineradora do mundo, lançou uma oferta hostil pela companhia na semana passada, com o prazo até 19 de outubro para que os acionistas da Potash aceitem o que poderia ser a maior aquisição deste ano. A Potash está aberta a ofertas que superem a feita pela BHP, de 130 dólares por ação, segundo uma fonte disse à Reuters na sexta-feira passada, dia 20/8.

Da redação – Rio de Janeiro / RJ
Tyson investe no mercado carioaca
Após expandir sua atuação na região Sul do País e iniciar as exportações a partir das unidades de Itaiópolis/SC e Campo Mourão/PR, a Tyson do Brasil inaugura, em julho, um centro de distribuição em São João do Meriti/RJ focando especialmente o atendimento ao varejo do Rio de Janeiro. A estratégia comercial é o primeiro passo para o início da expansão de vendas da marca Macedo no Sudeste. “O Rio de Janeiro é um ponto estratégico. Após avançarmos nos mercados da região Sul, o centro de distribuição no Rio de Janeiro nos permitirá explorar novas regiões e segmentos de mercado”, analisa Raphael Martins, diretor comercial da Tyson. Segundo o executivo, além da otimização e busca de maior eficiência nas três unidades da empresa – São José/SC, Itaiópolis/SC e Campo MourãoPR –, o foco da Tyson passa a ser a ampliação nos mercado regional e nacional. O centro de distribuição no Rio de Janeiro é o quinto da empresa no Brasil e trabalhará com todos os itens comercializados pela Tyson – cerca de 60. A gestão será feita pela própria Tyson.

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AGRONEGÓCIOS


Brasília / DF
Ministério da Fazenda autoriza equalização de juros do Plano Agrícola e Pecuário
O pagamento da equalização de encargos financeiros (juros) ao BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social -, para os créditos concedidos para investimentos rurais, foi autorizado pelo Ministério da Fazenda. Os recursos são para os programas do Plano Agrícola e Pecuário 2010/2011, anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi, em junho. Captação - No sistema de equalização de taxa de juros, a instituição financeira credenciada capta recursos no mercado para financiamento dos produtores e cooperativas, a taxas de juros mais baixas. O governo federal banca a diferença entre os custos de captação, administrativos e tributários e os encargos, inclusive financeiros, cobrados dos tomadores de crédito. O mecanismo torna o crédito rural mais barato para o setor agropecuário. Portaria - O Ministério da Fazenda ainda vai divulgar a portaria que autoriza a equalização dos juros do programa de Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que destina R$ 2 bilhões a projetos agropecuários que compatibilizam a produção no campo com preservação ambiental, inclusive com redução de gases de efeito estufa. O programa foi aprovado pelo Conselho Monetário Nacional, na terça-feira passada, dia 17/8, conforme a Resolução nº 3.896/2010, baixada pelo Banco Central. (Fonte: Assessoria de Imprensa do Mapa)


Da redação - São Paulo / SP
Safra de laranja vai ser menor, avalia cooperativa
Com 40% dos pomares de citros da região da Cocamar já colhidos, a safra de laranja do ciclo 2010/11, iniciada em junho, avança em ritmo acelerado e deve estar concluída até o final do ano. A previsão da cooperativa é de que serão recebidos 3,1 milhões de caixas de 40,8 quilos. A produção diminuiu em relação à expectativa inicial - era de 3,8 milhões de caixas - o que se atribui ao veranico ocorrido nos últimos meses, que afetou variedades precoces no período de enchimento de frutos. Segundo Antonio Ailton Basso, o Tuna, gerente industrial da indústria de sucos concentrados, devem ser produzidas 11 mil toneladas de suco concentrado de laranja e 310 toneladas dos subprodutos óleo essencial e d'limonene.
Safra 2009 - A safra é menor que a do ano passado, quando foram processados 4,5 milhões de caixas. A produção da indústria foi de 17,9 mil toneladas de suco concentrado, 535 toneladas de óleo essencial e d'limonene, sem falar das 150 mil caixas de laranja in natura. "Com as chuvas abundantes em alguns períodos de 2009, não houve o estresse necessário à planta para garantir uma boa florada, concentrando a safra também", explica Leandro Cezar Teixeira, coordenador técnico de Culturas Perenes.
Clima atípico - Outros problemas causados pela chuva foram a incidência de cancro cítrico, apesar de toda a orientação técnica e, assim como ocorreu em São Paulo, um ataque severo de estrelinha, doença que ataca os botões florais provocando a sua queda e consequente redução de produtividade. "O clima da safra 2009/2010 foi totalmente atípico para a laranja, contribuindo negativamente para a cultura", explica Teixeira. "Ainda é cedo para avaliar o potencial produtivo da nova safra [ciclo 2010/11]. Muita coisa pode acontecer, mas a florada que vem acontecendo nos pomares tem sido bastante intensa", afirma Teixeira.
Atenção - O coordenador orienta que o momento é de o produtor estar atento a estrelinha. É preciso fazer o controle preventivo. Mesmo sem chuva, só o orvalho tem sido suficiente para a proliferação do fungo que causa a doença. Com a floração, se intensifica também o ataque do psilídeo, inseto responsável pela transmissão do greening, doença que tem preocupado os citricultores por não ter controle e demandar a erradicação da planta afetada. "Ao fazer o manejo da estrelinha, o produtor pode também aplicar inseticida para controle do psilídeo. O citricultor, que já fez duas vistorias do pomar para prevenção do greening no primeiro semestre, deve programar as duas últimas até o final do ano", orienta. (Fonte: Assessoria de imprensa Cocamar)

Da redação – São Paulo / SP
Seguro agrícola será liberado semana que vem
Em audiência com o deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC) e o prefeito de Urupema (região produtora de maçã em SC), Amarildo Luiz Gaio, o Ministro da Agricultura, Wagner Rossi, confirmou que, até a próxima semana, R$ 35 milhões serão liberados para Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Agrícola. Para 2010 estavam previstos para liberação R$ 451 milhões, para toda a agricultura brasileira, porém, até o momento, só foram disponibilizados R$ 156 milhões. Ao ver o apelo do setor produtivo, o Governo Federal anunciou um valor complementar de R$ 90 milhões para 2010. Cerca de 5% deste montante deve beneficiar o segmento da maçã, que no ano de 2009 utilizou R$ 26 milhões do Programa de Subvenção.
Sobre o pleito - O valor de R$ 35 milhões anunciado pelo ministro é uma solicitação do setor desde o início do ano. "Na semana que vem esse montante será liberado. Os produtores vão poder contratar e fazer logo o seguro. Menos uma preocupação para esses produtores", ressaltou Colatto.
Medidas urgentes - Ainda na reunião, o deputado reiterou mais uma vez o pedido de medidas urgentes para o endividamento dos produtores de maçã. Em resposta o Ministro garantiu que os bancos suspenderiam a cobrança da dívida até a próxima safra, para que o endividamento do setor seja normalizado. Hoje, a principal causa do endividamento é alto custo de produção e a pouca remuneração dos produtores, que hoje está abaixo do custo de produção.
Também participaram da audiência desta quarta-feira (17/08), os deputados Zonta, Edinho Bez, Aberlardo Lupion, o presidente da Associação de Produtores de Maçã e Pêra de Santa Catarina (AMAP), Antônio Carlos Anselmo e o secretário executivo do Ministério da Agricultura, Gerardo Fontelles. Desde o início do ano, em audiências com o Ministro da Agricultura, Wagner Rossi, o deputado Colatto tem relatado e enfatizado a difícil situação dos produtores de maçã em Santa Catarina.

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SERVIÇOS & VAREJO

Florianópolis / SC
Chapecó atrai shopping de R$ 60 milhões
Os shoppings deixaram de ser privilégio das capitais brasileiras para virar um negócio cada vez mais atrativo em polos regionais. Nessa tendência, o Shopping Pátio Chapecó, no Oeste catarinense, entra em fase de comercialização nesta semana. O investimento de R$ 60 milhões é uma iniciativa de seis empresários catarinenses, por meio da King Participações, com gestão da AD Shopping, empresa paulista que administra cerca de 30 centros de compras no país. A AD Shopping tem 5% do negócio. Quando a obra for inaugurada, o que está previsto para setembro de 2011, Chapecó (SC) vai ganhar a segunda escada rolante da cidade. A cidade de cerca de 170 mil habitantes e com capacidade para aglutinar uma população de 80 municípios no entorno ainda não tinha recebido nenhum investimento do tipo. De acordo com a AD Shopping, o empreendimento tem potencial para faturar R$ 90 milhões por ano. O potencial da cidade também atraiu outra rede local de shoppings, a Almeida Júnior. A empresa tem foco de atuação em Santa Catarina e programou, para 2011, um investimento de R$ 100 milhões na cidade.

Da redação - São Paulo / SP
Perdas ficam em 1,77% das vendas do varejo
Pesquisa realizada pelo Programa de Administração de Varejo (Provar) da Fundação Instituto de Administração, em parceria com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e a Nielsen, mostra que as perdas no varejo brasileiro representaram 1,77% da receita operacional das empresas em 2009, com uma queda de 0,28 percentual em relação ao ano anterior. O levantamento foi feito com 79 empresas brasileiras dos setores de Atacado, Eletrônico, Farmácia, Material de Construção, Vestuário e Supermercado, mostrou que as principais causas de perdas no varejo são Quebra operacional (30,9%), Furto externo (20,4%) e Furto interno (20,1%).

Da redação - São Paulo / SP
Marcas regionais ganham espaço entre as líderes de vendas
Aumentou o peso das marcas regionais entre os produtos líderes vendidos nos supermercados brasileiros. Neste ano, 95 empresas regionais ocupam a segunda ou a primeira posição em vendas de alimentos, bebidas, artigos de higiene, limpeza e bazar, segundo a 38.ª Pesquisa Nacional de Reconhecimento de Marcas, feita pela revista "Supermercado Moderno". Em 2009, 84 companhias regionais estavam entre as líderes. Mais de mil empresários do setor de supermercados, consultados em janeiro, indicaram uma média de 128 marcas diferentes entre as três mais vendidas em sua empresa para cada uma das 191 categorias de produtos. O peso das marcas regionais nas vendas é maior no Sul do País e na região que engloba Minas Gerais, Espírito Santo e o interior do Rio de Janeiro. Para a Supermercado Moderno, a estabilidade econômica fez com que as empresas menores tivessem condições de oferecer produtos com qualidade equivalente à das líderes e preços menores.

Da redação - Porto Alegre / RS
Shopping do Porto movimenta mercado popular e abre espaço para as empresas
Projetado para ser o maior centro popular de compras da América Latina, o Shopping do Porto está localizado no centro da capital gaúcha como espaço de investimento para as empresas que desejam se instalar no borbulho da região até a copa de 2014. A estrutura, inaugurada em fevereiro de 2009, já recebe um público de 30 a 40 mil pessoas por dia.
São 15 lojas ainda disponíveis para locação voltadas para o comércio. De acordo com Alexandre Arruda, Gerente de Locações da Auxiliadora Predial - imobiliária que administra os contratos - o objetivo é agregar serviços aos visitantes e ao comércio fixo que trabalha dentro do shopping e que reúne duas mil pessoas, a exemplo de restaurantes, bancos e casas lotéricas. "Assumimos os contratos de locações das lojas. Vamos trazer grandes bandeiras para cá", comenta Arruda.
Os espaços comerciais estão sendo oferecidos pela Auxiliadora Predial, ao investidor em áreas de 12m² a 75m², em valores de aluguéis que variam de R$ 1.200 a R$ 8 mil. "A região do Centro tem poucos imóveis para locação comercial e um volume incomensurável de negócios. Essa é uma opção para as empresas, com espaços generosos e excelente localização", completa Alexandre Arruda.
As 800 lojas do shopping têm segurança 24 horas e recebem o público das 8h às20h de segunda-feira a sábado. A infraestrutura comporta mais de 210 veículos no estacionamento localizado acima dos terminais de ônibus, próximo ao Mercado Público.
Está em andamento uma obra que agregará valor aos negócios do Shopping do Porto. É a união do centro de compras com o Cais do Porto por meio de uma passarela que integra o Plano Diretor da cidade e as obras de revitalização desse cartão postal de Porto Alegre. Com o término previsto ainda para antes da Copa do Mundo de 2014, a construção, na avaliação de Alexandre Arruda, ganhará estimado destaque no mercado de consumo da indústria popular em nível nacional.
Além disso, projetos culturais e de qualificação ao atendimento vêm sendo desenvolvidos junto com os comerciantes. São ações, como exposições de arte, que atraem cada dia mais o público. (Fonte: WH Comunicação)


Da redação - São Paulo / SP
Target aumenta vendas e lucros no trimestre
A rede americana de lojas de departamentos de descontos Target disse que suas vendas cresceram 3,8% no segundo trimestre de seu ano fiscal (três meses fechados em 31 de julho), para US$ 15,1 bilhões, com expansão de 1,7% em mesmas lojas. Os lucros líquidos da companhia foram 14,31% maiores, ficando em US$ 679 milhões. A empresa ressaltou a forte alta dos resultados, que foi obtida apesar de um crescimento bastante moderado das vendas. O setor de vestuário teve um bom desempenho, mas o controle das despesas teve um papel importante na melhoria dos números finais da companhia no trimestre. A divisão de cartões de crédito da Target também apresentou bons resultados, com redução da concessão de financiamentos a maus pagadores.

Da redação - São Paulo / SP
BioGourmet projeta expansão de 50% neste ano
A BioGourmet, aproveitando o crescimento do mercado de alimentos orgânicos, abriu no Shopping Market Place, em São Paulo, seu segundo quiosque, um investimento da ordem de R$ 250 mil. A iniciativa faz parte da estratégia de expansão da empresa, que pretende crescer 50% até o final do ano. Criada em novembro de 2009, a BioGourmet comercializa produtos orgânicos e prepara e comercializa refeições prontas. Até o final do ano, a Bio Gourmet deverá contar, também, com uma loja virtual para atender aos clientes mais atarefados.

Da redação - Rio de Janeiro / RJ
Nokia abre primeira loja própria no mercado carioca
A Nokia abriu no BarraShopping sua primeira loja própria no Rio de Janeiro, procurando reforçar sua presença em um mercado que está entre os dez maiores do mundo para a empresa. A fabricante de equipamentos pretende abrir mais uma unidade própria no país neste ano, dentro da iniciativa global de varejo da Nokia

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COMÉRCIO EXTERIOR

Curitiba / PR
Exportações de frango no Paraná crescem 13,6% até julho
As exportações de frango tiveram um crescimento recorde este ano no Paraná. De janeiro a julho, as vendas cresceram 13,61% em relação a igual período do ano passado. O faturamento do setor nos sete primeiros meses do ano é de US$ 946,075 milhões, contra os US$ 832,716 milhões do mesmo período de 2009. Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) e da Câmara de Mercado Interno da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Domingos Martins, o bom desempenho da avicultura pode ser atribuído à recuperação nos preços do produto no exterior. “É também resultado das negociações com produtos industrializados, que têm maior valor agregado”.
Martins também aponta a renegociação do preço da tonelada do frango, em ascensão no mercado internacional, como fator positivo para o crescimento. “Até o final deste ano, os preços devem alcançar 16% de aumento em relação ao ano passado, com a tonelada atingindo o valor de US$ 1,65 mil contra US$ 1,47 mil em 2009”.Em total de quilos comercializados o crescimento este ano foi de apenas 1,08%. Até julho, foram vendidos 572,15 milhões de quilos para o mercado externo, contra 566,013 milhões nos sete primeiros meses de 2009.
O Paraná é o maior produtor de frango de corte do País, com exportações para 120 países. O estado sediou na sexta-feira passada, dia 20/8, o workshop Avicultura de Corte: do Paraná para o Mundo. Representantes da indústria paranaense vão avaliaram, em Foz do Iguaçu, as estratégias de mercado e outros assuntos de interesse do setor, a fim de garantir a continuidade do desenvolvimento da cadeia de frango no estado. Técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento vão orientar os participantes do encontro sobre sanidade avícola e mudanças na legislação do setor. (Agência Brasil)

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TECNOLOGIA & WEB

Da redação - São Paulo / SP
SAP Labs recebe 2 milhões de euros em investimentos em 2010
Como parte da estratégia de crescimento no mercado Brasileiro, a SAP encerrará 2010 com dois milhões de euros em investimentos na principal unidade da companhia alemã no País, que mudou o nome de SAP Labs Brazil para SAP Labs Latin America. A mudança foi realizada para refletir melhor a vocação da unidade de prestar serviços para os outros países do continente. O investimento está relacionado à expansão da equipe de desenvolvedores e à capacidade de entregar serviços. “Até o fim de 2010, o número de trabalhadores crescerá dos atuais 316 para 400, focados em soluções regionais, adaptadas às particularidades dos países”, revelou Erwin Rezelman.
Uma das novidades do laboratório é o início dos testes com o Business ByDesign, ERP voltado para pequenas e médias empresas, ofertado no modelo de software como serviço (SaaS). O produto, já disponível nos Estados Unidos e na Europa, deve chegar no mercado da América Latina até o final de 2011. A estratégia de mobilidade da SAP, reforçada com a compra da Sybase, também fará parte do escopo do laboratório, que nesse caso terá o mesmo papel de adaptar as soluções para as características dos mercados locais.
Rezelman não fala sobre perspectivas de investimento da SAP no Brasil em 2011, mas garante que eles serão altos. “A unidade no País é uma das que tem uma vocação mais clara no sentido de alavancar negócios regionais e a América Latina é muito importante na estratégia de crescimento da SAP”, avalia.

São Francisco / EUA
Memória de 64GB do tamanho de um selo substitui disco rígido
A Sandisk divulgou em nota um SSD com capacidade de até 64GB em um chip que mede 16 × 20 milímetros, o que é aproximadamente o tamanho da tecla Alt nos teclados comuns. SSD é sigla para solid state drive, que são substitutos aos “discos rígidos” que guardam arquivos e programas no computador, mas justamente por não ter discos que se movimentam eles são menos frágeis e consomem menos energia. Do tamanho de um selo postal, chip substitui discos rígidos. ( Sandisk / Divulgação, via Engadget). Este SSD em especial não foi projetado para ser usado em computadores comuns, mas para ser usado pelos fabricantes na construção de tablets, MP3 players e outros dispositivos portáteis. Por isso, a empresa o chama de iSSD – i para “integrated”, explicitando o seu objetivo de ser permanentemente soldado à placa do aparelho (e, talvez, de ser usado nos produtos Apple, se especularmos um pouco). Ainda assim, ele é eletrônicamente compatível com a interface SATA dos discos comuns. Outras empresas, como a Toshiba, têm SSDs semelhantes em capacidade e velocidade , mas com cerca do dobro do tamanho do anunciado pela SanDisk. A empresa informa que amostras já estão disponíveis e que está aceitando encomendas para produção imediata. (Agência EFE)

Da redação – Porto Alegre / RS
Goldengate é a nova aposta da Advanced IT
A Advanced IT, especialista em sistemas de gestão corporativa e de bancos de dados, quer se tornar a principal parceira da Oracle para solução GoldenGate na região Sul do Brasil. A empresa já havia identificado a necessidade de seus clientes por uma solução que fizesse a integração e replicação de dados envolvendo bancos de dados heterogêneos. Após a recente aquisição da empresa GoldenGate pela Oracle, a Advanced IT investe nesta solução como um diferencial na sua oferta de serviços.
O Oracle GoldenGate é uma ferramenta que realiza a captura, roteamento, transformação e entrega de dados entre ambientes heterogêneos, com um baixo impacto e em tempo real. Investir nesta ferramenta é o foco da Advanced IT por entender que ela tem potencial em todos os segmentos.
Para alcançar posicionamento de principal parceira na região Sul, a empresa tem participado de capacitações da Oracle para oferecer serviços de implementação da ferramenta e a venda de licenças. Em julho a empresa participou de treinamento à distância ministrado por um consultor dos Estados Unidos especialista em GoldenGate. Os três colaboradores da Advanced IT foram os únicos brasileiros que participaram da capacitação.
Atualmente outros dois profissionais da empresa estão realizando os cursos e a certificação online de GoldenGate através do Competency Center, que os habilita a participar de um hands-on (treinamento prático) com um instrutor da Oracle Corp. O treinamento ocorrerá em agosto de 2010, em São Paulo. O objetivo é capacitar desenvolvedores, implementadores e profissionais de vendas. Este treinamento foi disponibilizado apenas para alguns parceiros da Oracle, escolhidos pelo nível de parceira, perfil de atuação e certificações alcançadas.
Segundo Eduardo Hahn, diretor de tecnologia da Advanced IT, a estratégia da companhia é sempre identificar novas ofertas para atender às necessidades de seus clientes. O GoldenGate traz um diferencial competitivo a oferta de produtos e serviços, bem como atende com grandes vantagens os projetos de integrações de dados. "Além da comercialização, a Advanced IT oferecerá serviços de implantação, consultoria e suporte ao produto com profissionais treinados e certificados", completa o executivo. (Fonte: Dep.de Marketing da Advanced IT)

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INFRAESTRUTURA & LOGÍSTICA


São Paulo / SP
TAM manda voos regionais para Cumbica a partir desta segunda
Começa a valer nesta segunda-feira a mudança de voos que a TAM fará de Congonhas para Guarulhos. A alteração envolve ao menos 17 voos que partem ou chegam do interior de São Paulo, Minas Gerais e Paraná operados pela Pantanal. A mudança pode afetar 24 mil pessoas por ano, total de lugares nos voos alterados. A medida tem causado protestos de empresários, que terão de descer em Guarulhos e se deslocar de carro ou ônibus para chegar ao centro de São Paulo ou fazer conexões em Congonhas. Em alguns casos, o viajante pode levar mais tempo de carro para chegar ao centro de São Paulo do que de voo. A empresa vai utilizar esses horários que liberou em Congonhas para rotas mais lucrativas, como a ponte aérea Rio-São Paulo, Brasília, Salvador, Porto Alegre, Curitiba, entre outros. Insatisfeitos, empresários e políticos do interior pressionaram a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) a vetar as mudanças. "Compensa ir para São Paulo de carro. Levo pouco mais de quatro horas", diz o empresário Sérgio Lopes Sobrinho, presidente da associação comercial de Marília, a cerca de 450 km da capital.

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TELECOM


São Paulo / SP
Mercado brasileiro de telecom faturou R$ 92 bilhões no 1º semestre
O setor de telecomunicações no Brasil movimentou 92,2 bilhões de reais no primeiro semestre de 2010, com crescimento de 5,2% em comparação com o faturamento bruto de 87,6 bilhões de reais obtido no mesmo período no ano passado. Os dados fazem parte de um estudo elaborado pela Telebrasil (Associação Brasileira de Telecomunicações) em parceria com a consultoria Teleco, a partir das receitas obtidas pelas empresas de telefonia (fixa e móvel), banda larga e TV por assinatura. Os investimentos do setor entre janeiro e junho chegaram a 5,1 bilhões de reais e foram aplicados em expansão, modernização e melhoria da qualidade dos serviços. Com esse aporte, os investimentos do segmento, desde a privatização das telecomunicações no Brasil, em 1998, somaram 182,1 bilhões de reais Segundo a Telebrasil, nesse valor não estão incluídos os 37,7 bilhões de reais gastos entre 1997 e 2008 com aquisições de outorgas para a prestação de serviços.
Crescimento da base - A base de assinantes dos serviços de telecomunicações também aumentou no primeiro semestre. As empresas fecharam junho com 247,4 milhões de clientes - somando os clientes de celular, telefonia fixa, banda larga e TV paga. Esse número é 13,1% maior que o registrado em junho de 2009. Nos seis primeiros meses do ano foram conquistados 13 milhões de novos usuários. Do total de clientes contabilizados até junho, 185,1 milhões eram usuários de celulares, 37,1 milhões de telefonia fixa, 26,1 milhões de banda larga e 8,4 milhões de TV por assinatura.

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MERCADO DE LUXO

Rio de Janeiro / RJ
Empresária do luxo carioca é alvo da Justiça
No início da década, a loja de Regina Lundgren, herdeira dos fundadores das Casas Pernambucanas, no shopping Fashion Mall, em São Conrado, era o símbolo máximo do luxo na cidade. Quem buscava grifes como Fendi ou Dior sabia que encontraria no Espaço Lundgren uma versão em menor escala da Daslu paulistana. (LEIA MAIS)


Nova Iorque / EUA
Hotel Gansevoort Park Avenue tem requinte natural
O Gansevoort Park Avenue apresenta um ar requintado. Sua imensa piscina permite aos hóspedes nadar, beber, ouvir música e comer. (LEIA MAIS)




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